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PSICOFISIOLOGIA

Ms. Ana Paula Castro


Planejamento 2022.2

SEMANA 1 (08 a 12 de agosto) – Apresentação da disciplina; ementa; contrato didático; metodologia; métodos
avaliativos e Introdução à psicofisiologia.
SEMANA 2 (15 a 19 de agosto) – Bases Biológicas do comportamento: transmissão de impulsos/ fisiologia
neuroendócrina
SEMANA 3 (22 a 26 de agosto) – Bases do comportamento: sistema digestivo e homeostase no comportamento
alimentar
SEMANA 4 (29/08 a 02 de setembro) – Psicofisiopatologia do comportamento alimentar: anorexia e bulimia
SEMANA 5 (5 a 9 de setembro) – Aprendizagem e memória: princípios básicos neurofisiológicos/patologias
SEMANA 6 (12 a 16 de setembro) – neurofisiologia das emoções: sistema límbico, medo, ansiedade, raiva e agressão/
patologias
SEMANA 7 ( 19 a 23 de setembro) - Estudos de caso/revisão av1
IMPORTANTE

15/08 – FERIADO
07/09 – FERIADO AV1 = PROVA + PRÁTICA
06/10 – AV1
SISTEMA
NEUROENDÓCRIN
Ms. Ana Paula Castro

O
O SISTEMA HORMONAL - funções

A FUNÇÕES CORPORAIS CONTÍNUAS E DE LONGO PRAZO

reprodutora; Crescimento e manutenção Fluxo de energia; Comportamento;


Ciclo menstrual, ovulação, desenvolvimento do equilíbrio interno: Produção de calor, Ingestão de alimentos e água;
lactação, gravidez Energia, líquidos extracelulares, Consumo de energia Humor...
e espermatogênese equilíbrio eletrolítico etc
ONTROLE DAS FUNÇÕES CORPORAIS

Sistema Sistema
nervoso endócrino

Funções
corporais
EMA NERVOSO X SISTEMA ENDÓCRINO

Sistema Nervoso Sistema


Endócrino
Age rapidamente
Age lentamente
Tem efeitos
localizados e de Tem efeitos
curta duração gerais e de longa
duração
HORMÔNIOS

Do grego “ormóni” = significa excitar, estimular

Mensageiros químicos
produzidos por uma célula (ou
grupo de células) que são
liberados no sangue para
serem transportados até um
alvo distante, onde exercem
seus efeitos.
HORMÔNIOS
CARACTERÍSTICAS

São secretados por uma célula ou grupo de células


Podem ser secretados por glândulas, neurônios (neurotransmissores) e até células
do sistema imunitário (macrófagos, linfócitos, etc).

São secretados e transportados pelo sangue


Secreção = processo pelo qual a célula libera uma substância do meio intracelular
para o meio extracelular.

Se destinam a células-alvo distantes


Efeito do hormônio no tecido depende de sua concentração no plasma e números
de receptores na célula-alvo
HORMÔNIOS

CARACTERÍSTICAS

Exercem seus efeitos em concentrações baixas


Permite o efeito contínuo do hormônio

Agem se ligando a receptores de células-alvo


Como eles estão distribuídos no corpo inteiro, só terão efeito nos tecidos que
tiverem receptores adequados

Sua ação precisa ser finalizada


Fígado e rins possuem enzimas que degradam hormônios – transformam em
metabólitos inativos
TIPOS DE HORMÔNIOS

Não esteroides
Esteroides
São a maioria
Derivados de
lipídios Derivados de
aminoácidos (triptofano
(colesterol)
ou tirosina )ou de
proteínas
Estrogênio,
cortisol, Adrenalina (tirosina) e
androgênios... insulina
NTROLE DA LIBERAÇÃO HORMONAL

Retroalimentação negativa
NTROLE DA LIBERAÇÃO HORMONAL

Reflexo neuroendócrino
NTROLE DA LIBERAÇÃO HORMONAL

Reflexo endócrino simples


GLÂNDULAS

As glândulas são estruturas originadas de tecido


epitelial, mais especificamente o tecido epitelial
glandular.
O epitélio glandular está constituído por células
isoladas ou grupamentos de células formando
estruturas individualizadas, denominadas de glândulas,
cuja função é a secreção. Entende-se por secreção a
produção e a liberação pelas células de um fluido
contendo substâncias como muco, enzimas ou um
TIPOS DE GLÂNDULAS

As glândulas fazem parte do Sistema Endócrino e podem ser


classificadas em três tipos:

•Exócrinas: Lançam os seus produtos para fora do corpo, através de


ductos. São glândulas de secreção externa. Exemplos: glândulas
mamárias, sudoríparas e sebáceas.

•Endócrinas: Lançam os seus produtos na corrente sanguínea. São


glândulas de secreção interna.

•Mistas ou Anfícrinas: Atuam ao mesmo tempo como glândulas


RINCIPAIS GLÂNDULAS - HIPÓFISE

A hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha que


está localizada na base do cérebro. Controla a função da
maioria das outras glândulas endócrinas e, por isso, às
vezes, é chamada glândula mestra. Por sua vez, a hipófise
é controlada em grande parte pelo hipotálamo, uma região
do cérebro situada imediatamente acima da hipófise. O
hipotálamo ou a hipófise consegue determinar quanto
estímulo as glândulas-alvo precisam por meio da detecção
dos níveis dos hormônios produzidos pelas glândulas
RINCIPAIS GLÂNDULAS - HIPÓFISE

A hipófise apresenta duas


partes distintas:

•Lobo anterior, chamado


de adeno-hipófise, que
representa cerca de 80%
do peso da hipófise
•Lobo posterior, chamado
de neuro-hipófise
HIPÓFISE - hormônios
RMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – STH ou GH

O hormônio somatotrofina atua no crescimento,


promovendo o alongamento dos ossos e estimulando
a síntese de proteínas e o desenvolvimento da massa
muscular. Também aumenta a utilização de
gorduras e inibe a captação de glicose hepática,
aumentando a concentração de glicose no sangue
(inibe a produção de insulina, predispondo ao
diabetes).
RMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – STH ou GH
GH – alterações e patologias associadas

NANISMO GIGANTISMO ACROMEGALIA


H – utilização em praticantes de musculação

GH aumenta massa muscular e reduz gordura corporal


e é devido esses efeitos que muitos praticantes de atividade
física utilizam o hormônio. Porém, a administração de GH,
quando não há a deficiência do hormônio, provoca a
suspensão temporária da produção natural dele. Uma
vez que o organismo não reconhece se a substância foi
produzida por ele próprio ou se veio de fora e a hipófise
para de produzir o hormônio.
É durante o sono que ocorre a maior liberação do hormônio
GH.
ORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – ACTH

O ACTH, Hormônio Corticotrófico ou Corticotrofina, é


um dos hormônios que a adeno-hipófise produz. Atua sobre as
células da camada cortical da glândula adrenal
(suprarrenal), estimulando-as a sintetizar e liberar seus
hormônios, principalmente o cortisol.
ORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – ACTH

O ACTH atua, nas três zonas do córtex,


(glomerulosa, fasciculada e reticulada, porém
apenas duas delas são dependentes do ACTH: a
zona fasciculada e a zona reticulada.

Zona reticulada: o ACTH estimula que as células


ali presentes produzam hormônios andrógenos.

Zona fasciculada: o ACTH estimula a produção


de Cortisol.

Zona glomerulosa: há a produção de aldosterona.


HORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – TSH

O TSH (Hormônio Tireotrófico) estimula a tireoide a


secretar o hormônio tiroxina (T4), que é convertido em
triiodotironina (T3), o hormônio ativo que estimula o
metabolismo. O hipotálamo, na base do cérebro, produz o
hormônio tirotropina-estimulante (TRH), que estimula a
hipófise a produzir TSH. O hipotálamo também produz
somatostatina, que tem efeito oposto sobre a produção de TSH
pela hipófise, inibindo a liberação deste.
RMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – TSH

Mecanismo de ação
(retroalimentação negativa)
HORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – FSH

O hormônio folículo-estimulante ou FSH, é sintetizado e


segregado pelos gonadotrofos da adenoipófise. A FSH regula o
desenvolvimento, crescimento, a maturação na puberdade e os
processos reprodutivos do corpo humano. Tem como função
regular a produção de espermatozoides e a maturação dos
óvulos durante a idade fértil.
HORMÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – LH

O hormônio luteinizante, também chamado de LH, é um


hormônio produzido pela hipófise e que, nas mulheres, é
responsável pelo amadurecimento dos folículos, ovulação e
produção de progesterona, possuindo papel fundamental na
capacidade reprodutiva da mulher. Nos homens, o LH
também está diretamente relacionado à fertilidade, atuando
diretamente nos testículos e influenciando a produção de
espermatozoides.
NADOTRÓFICOS (FHS e LH) – mecanismo de ação

Mecanismo de ação
nos homens
NADOTRÓFICOS (FHS e LH) – mecanismo de ação

Mecanismo de ação
nas mulheres
ONADOTRÓFICOS (FHS e LH) – ciclo menstrual

Ciclo menstrual
NADOTRÓFICOS (FHS e LH) – anticoncepcional
MÔNIOS ADENO-HIPÓFISE – PROLACTINA

A prolactina é um hormônio
hipofisário, que possui como
principal função desencadear
a produção de leite pelas
glândulas mamárias durante
a lactação. É secretada em
quantidade variada devido a
estímulos como a
amamentação..
HORMÔNIOS NEURO-HIPÓFISE – ADH

O hormônio antidiurético, também chamado


de vasopressina, é um hormônio produzido
pelo hipotálamo no cérebro e armazenado
na glândula pituitária posterior na base do
cérebro. ADH ajuda a regular o equilíbrio
da água no corpo. Uma variedade de
distúrbios, condições e medicamentos podem
afetar a quantidade de ADH liberada ou a
resposta dos rins a ela.

ADH deficiência é muitas vezes visto em um


ADH E DIABETES INSIPIDUS

Diabetes insipidus ocorre


quando o corpo não consegue
regular a maneira como trata
os fluidos. O problema é
causado por uma anomalia
hormonal e não é relacionado
ao diabetes. Distúrbio no
metabolismo de sal e água
marcado por sede intensa e
vontade excessiva de urinar.
ADH E O EFEITO RESSACA
MÔNIOS NEURO-HIPÓFISE – OCITOCINA

Ocitocina ou oxitocinona é
um hormônio produzido
pelo hipotálamo e armazenado
na Neurohipófise, tendo como
função: promover as
contrações
musculares uterinas; reduzir
o sangramento durante
o parto; estimular a liberação
do leite materno; desenvolver
apego e empatia entre pessoas;
produzir parte do prazer do
orgasmo; e modular a
OCITOCINA, o hormônio do amor

A ocitocina está também ligada ao vínculo


entre mãe e filho e ao vínculo entre
casais. Podemos citar ainda que a ocitocina,
juntamente a outros
neurotransmissores, diminui as respostas de
ansiedade e estresse nas interações sociais,
possui efeitos benéficos nas interações
sociais em pessoas com esquizofrenia e
autismo e garante uma melhor satisfação
de homens e mulheres nas relações
sexuais. Também está relacionada com o
desenvolvimento de confiança,
HORMÔNIOS DA TIREOIDE – T3 e T4

A tireoide ou tiroide é uma glândula em forma de borboleta (com


dois lobos), que fica localizada na parte anterior pescoço Ela age
na função de órgãos importantes como o coração, cérebro,
fígado e rins. Interfere, também, no crescimento e
desenvolvimento das crianças e adolescentes; na regulação dos
ciclos menstruais; na fertilidade; no peso; na memória; na
concentração; no humor; e no controle emocional. É
fundamental estar em perfeito estado de funcionamento para
garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo.
É responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina)
HORMÔNIOS DA TIREOIDE – T3 e T4
RMÔNIOS DA TIREOIDE – CALCITONINA

A calcitonina é um hormônio
polipeptídico, secretado pelas
células parafoliculares encontradas
na tireoide, que apresenta como
principal efeito a diminuição dos
níveis de cálcio e fosfato no
sangue, devido a sua ação sobre
os ossos e rins. Pode-se dizer então
que esse hormônio age como um
antagonista
do paratormônio (PTH), pois
PATOLOGIAS DA TIREOIDE
ÔNIO DA PARAIREOIDE - PARATORMÔNIO

O paratormônio (PTH), também


conhecido como hormônio
da paratireoide, é definido como
um hormônio polipeptídico
secretado pelas paratireoides, que
liga-se a receptores de membrana
em células-alvo (nos ossos, rins e
intestino) e atua estimulando a
captação de cálcio para o meio
extracelular, aumentando a
concentração de cálcio no sangue
ÔNIO DA PARAIREOIDE - PARATORMÔNIO
ORMÔNIOS DO PÂNCREAS- INSULINA

A insulina é uma hormônio


responsável pela redução
da glicemia (taxa
de glicose no sangue), ao
promover a entrada de glicose
nas células. É produzida
nas ilhotas de Langerhans, em
células beta
do pâncreas endócrino. Atua
numa grande parte das células do
organismo, como nas células
ORMÔNIOS DO PÂNCREAS- GLUCAGON

O Glucagon é um hormônio produzido


pelo corpo (pelas células alfa do pâncreas)
que tem um efeito oposto ao da insulina
(produzido pelas células beta do
pâncreas), ou seja, aumenta o açúcar no
sangue.
Ele age no fígado, quebrando o
glicogênio (estoque de glicose do fígado)
em moléculas de glicose, e essa glicose é
levada para o sangue para normalizar a
taxa de açúcar no sangue; Quebra também
ÔNIOS DO PÂNCREAS – MECANISMO DE AÇÃO
MÔNIOS DAS SUPRARRENAIS- CORTISOL

O Cortisol é um hormônio corticosteróide da família dos


esteróides, produzido pela parte superior da glândula supra-
renal (no córtex suprarrenal, porção fasciculada ou média)
diretamente envolvido na resposta ao estresse. Sua forma
sintética, chamada de hidrocortisona, é um anti-inflamatório usado
principalmente no combate às alergias.
A função do cortisol é ajudar o organismo a controlar o estresse,
reduzir inflamações, contribuir para o funcionamento do
sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue
constantes, assim como a pressão arterial. Os níveis de cortisol
no sangue variam durante o dia porque estão relacionados com a
atividade diária e a serotonina, que é responsável pela sensação de
MÔNIOS DAS SUPRARRENAIS- CORTISOL
MÔNIOS DAS SUPRARRENAIS- ALDOSTERONA

Aldosterona é um hormônio
(da família dos
mineralocorticóides)
sintetizado na zona
glomerulosa do córtex das
glândulas suprarrenais. Tem
como alvo os rins. A sua
principal função consiste na
regulação do balanço
eletrolítico.
MÔNIOS DAS SUPRARRENAIS- ANDRÓGENOS

Andrógenos Adrenais
são hormônios que podem
ser convertidos para as
formas mais comuns
dos hormônios sexuais
estrogênio e testosterona
em outras partes do corpo.
A quantidade
desses hormônios produzid
os pela glândula suprarrenal
é normalmente pequena se
comparado com o que é
produzido em outras partes
ÔNIOS DAS SUPRARRENAIS- ADRENALINA

A adrenalina é um hormônio liberado pelas glândulas que ficam


sobre os rins (medula das glândulas suprarrenais). A presença no
organismo se dá através de um sinal liberado em resposta ao grande
estresse físico ou mental, situações de forte emoção como, por
exemplo: descida em montanha russa, salto de paraquedas, esportes
radicais em geral.
A adrenalina atua como um neurotransmissor que tem efeito sobre o
sistema nervoso simpático, preparando o organismo para um
grande esforço físico. Os sintomas característicos da liberação de
adrenalina são: suor, vasoconstrição, aumento dos batimentos
cardíacos, dilatação das pupilas e brônquios (aumenta a visão e deixa
ADRENALINA e a preparação para a fuga
MÔNIO DO TESTÍCULO - TESTOSTERONA

A testosterona é o
principal hormônio
sexual masculino e um esteroide
anabolizante. Em humanos e
animais do sexo masculino, a
testosterona desempenha um papel
fundamental no desenvolvimento
de tecidos reprodutores
masculinos,
como testículos e próstata, bem
como a promoção de
características sexuais
secundárias, como o aumento
MÔNIO DO TESTÍCULO - TESTOSTERONA
ORMÔNIOS DO OVÁRIO - ESTRÓGENO

O estrogênio, também conhecido como estrógeno, é


um hormônio sexual feminino produzido pelos ovários e
liberado na primeira fase do ciclo menstrual. É o estrogênio que
confere todas as características femininas das mulheres, como
tamanho dos seios, além de ser o responsável pelo controle da
ovulação e preparo do útero para a reprodução.
Existem quatro tipos de estrogênio: estradiol (envolvido na
menstruação), estrona, estriol e androstenediona (envolvido na
menopausa).
A partir da puberdade, o estrogênio desempenha importante
função no ciclo menstrual.
RMÔNIOS DO OVÁRIO - PROGESTERONA

A progesterona é um hormônio gerado a partir da cascata do colesterol.


O colesterol se transforma em pregnenolona, que por sua vez vai se
tornar a progesterona.
Desta forma, este é um hormônio importante para o bom desempenho do
corpo feminino em idade reprodutiva.
Resumidamente, a progesterona é produzida a partir da ovulação, perto
do 14º dia do ciclo menstrual, após a ação de um outro hormônio
produzido na hipófise, chamado LH ou hormônio luteinizante.
A presença ideal de progesterona no corpo feminino equilibra a
proliferação do endométrio, dando sustentação ao mesmo para receber
uma eventual gestação. Ou seja, ela garante um equilíbrio
extroprogestogenico que assegura a capacidade reprodutiva da
mulher em idade fértil.
HORMÔNIOS
MENSTRUAIS
HORMÔNIOS NA GRAVIDEZ
OBRIGAD
A!

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