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PSICOFISIOLOGIA

Professor Drº José Marcos Melo


Psicofisiologia
Amamos com o cérebro ou com o coração?

Fulano paralisou e quase se @#&*! de medo.

Quando eu como um chocolatinho, eu fico tão bem humorado.

Criança que não dorme, não cresce!


Psicofisiologia – O sistema endócrino
Conceitos básicos

• O sistema endócrino, juntamente ao sistema nervoso central S.N.C., regula/controla todas


as funções de nosso organismo

• O sistema endócrino, por exemplo, atua em diversas funções:


- Crescimento de tecidos
- Equilíbrio hídrico do corpo
- Reprodução
- Metabolismo de carboidratos
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas Endócrinas - Hormônios

• Glândulas Endócrinas produzem secreções de substâncias (hormônios) que atuam


sobre célula alvo

Hormônios:
• Substâncias químicas produzidas por glândulas que atuam no
sentido de controlar/auxiliar o controle de alguma função do
corpo
CIÊNCIAS, 8º Ano do Ensino Fundamental
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e suas funções

Conceitos básicos

-O sistema endócrino é responsável pelo controle das atividades metabólicas do organismo

-Atua a longo prazo, através de sinais químicos, executados por substâncias denominadas
hormônios

- Hormônios são substâncias produzidas e liberadas por determinadas células de glândulas


endócrinas e atuam controlando o funcionamento de alguns órgãos.
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Conceitos básicos

- A ação do hormônio se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas


glândulas endócrinas e, assim, chegando à célula-alvo, liga-se a receptores específicos
localizado na superfície das células.

Célula alvo
Célula Segregadora

VASO SANGUÍNEO
Célula alvo
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Principais Glândulas
TIREÓIDE: (3 hormônios): Situada na
parte anterior do pescoço, abaixo da
HIPOTÁLAMO laringe

HIPÓFISE: (6 hormônios): PARATIREÓIDE: (1 hormônio): Situada atrás


Situada cavidade óssea, da tireóide (muito pequena)
abaixo do hipotálamo T I M O

SUPRARENAIS: (4 hormônios):
Situada acima de cada rim

PÂNCREAS: (2 hormônios): Localizado atrás e por


baixo do estômago
OVÁRIOS: (2 hormônios): Cavidade pélvica, ao lado do
útero

TESTÍCULOS: (1 hormônio):
Situados na bolsa escrotal
Psicofisiologia – O sistema endócrino

Hipófise (Pituitária)

Adenohipófise Neurohipófise

Hormônio crescimento (GH) Hormônio ocitocina


Hormônio tireotrófico (TSH) Hormônio antidiurético
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
Hormônio prolactina
Hormônio foliculo-estimulante (FSH)
Hormônio luteinizante (LH)
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Tireoide
Hormônios:
• Tiroxina (T4), tri-iodotiranina (T3), estimula a oferta e o consumo de oxigênio,
frequência cardíaca, os movimentos respiratório e o desenvolvimento dos animais

• Calcitonina, diminui a liberação de cálcio no sangue


2. GLÂNDULAS
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Tireoide

Hipotireoidismo
- Ação glandular é deficiente
- Metabolismo apresenta lentidão dos movimentos, sonolência, ganho de peso, batimentos
cardíacos reduzidos, etc

Hipertireoidismo
- A glândula passa a funcionar acima do nível normal
- Aumento da atividade celular até cerca do dobro do normal
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Paratireóide

- Secreção do hormônio paratireoidiano (Paratormônio):


- Ativa os osteoclastos nas cavidades dos ossos
- Aumento da secreção do hormônio quando a concentração de cálcio cai abaixo do normal
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Pâncreas – Ilhotas de Langerhans

Secreção 2 hormônios importantes:


• Insulina e Glucagon
• Aumento do transporte de glicose através da membrana celular
• Aumento da intensidade do metabolismo da glicose
• Ausência de insulina (diabetes) – células utilizam gorduras e proteínas para energia
(aumento da concentração de glicose no sangue e ácidos graxos)
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Testículos

• Secreção do Hormônio masculino (Testosterona)


• Secreção pelas células intersticiais de Leydig
• Controle pela hipófise anterior (FSH = espermatogênese) e (LH = testosterona)

• Função:
• Desenvolvimento dos caracteres secundários masculinos
• Diferenciação dos órgãos sexuais masculinos na gravidez
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Supra-renais

• Localizada sobre o pólo de cada rim


• Formada por 2 partes distintas:
• Córtex: produz os corticosteróides – que controlam o metabolismo do sódio e do
potássio e o aproveitamento dos carboidratos e outras substancias

• Medula: produz adrenalina e noradrenalina – agem diretamente nos batimentos


cardíacos e pressão arterial.
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Ovários

• Secreção do Hormônio feminino (estrogênio)


• Folículo ovariano após ovulação (secreta progesterona)
• Regulação pelos hormônios hipofisários (FSH e LH)

Função:
• Desenvolvimento dos caracteres secundários femininos
• Preparação do útero para a gravidez
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CIÊNCIAS, 8º8ºAno
Ano dodo Ensino
Ensino Fundamental
Fundamental
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Hipotálamo

Possui neurônios que produzem os hormônios (oxitocina e antidiurético “ADH”) que


são armazenados e liberados pela hipófise posterior (neurohipófise).

Hipotálamo

Adenohipófise Neurohipófise

Liberação de
hormônios
ADH e Oxitocina
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções
Adenohipófise
a) Adenoipófise (Hormônios)
I) Hormônio do crescimento ou somatotrófico (GH/SH)
 Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos;
 influencia o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios.
o Deficiência na infância provoca o nanismo. (A)
o Excesso na infância provoca o gigantismo. (B)
o Excesso no adulto provoca a acromegalia. (C)

A B C
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Adenohipófise
a) Adenoipófise (Hormônios) tireoides

II)Tireotrofina (TSH)

Estimula a glândula tireoide a produzir o hormônio tiroxina: Paratireoides

Tireóide

o deficiência pode causar o hipotireoidismo,


o excesso pode causar o hipertireoidismo.

III)Adrenocorticotrófico (ACTH)

Estimula o córtex da glândula suprarrenal a produzir os


hormônios glicocorticoides (cortisol)
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Adenohipófise Glândulas mamárias

a) Adenoipófise (Hormônios)

IV) Prolactina (LTH)

Desenvolvimento das mamas


Produção de leite
Homens (função desconhecida)

V) Folículo estimulante (FSH)

Homem:
oinduz a produção de espermatozoide.

Mulher:
opromove o desenvolvimento do folículo ovariano,
oestimula o ovário a produzir estrógeno. Testiculos
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Adenohipófise

Adenoipófise (Hormônios)

VI) Luteinizante (LH)

 Homem:
o induz o testículo a produzir testosterona.

 Mulher:
o estimula a ovulação,
o desenvolvimento do corpo lúteo (amarelo).
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GlândulasPsicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e esuas
suasfunções
funções

Neurohipófise

b) Neurohipófise

Armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo

I) Antidiurético (ADH) ou Vasopressina

 É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de certo nível.


 Estimula a reabsorção de água nos rins:
o diminui o volume de urina excretado (antidiurético),
o retém água no organismo.

 Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e muita sede, síndrome
denominada diabetes insípidos.
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Neurohipófise

II) Oxitocina
neurohipófise
Promove:
 contrações no útero durante o parto;
sucção
 contração da musculatura lisa das glândulas Oxitocina

mamárias, causando a ejeção do leite.


Glândulas
mamárias
o O Estímulo para a liberação da oxitocina é
a sucção da mama pelo bebê.
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Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Tireóide

Localização: no pescoço, logo abaixo das cartilagens da glote, produz três hormônios:
a) Triiodotironina (T3)

b) Tiroxina (T4)

c) Calcitonina

a) Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4):


 estimulam o metabolismo energético,
 aumentam a taxa de respiração celular.
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Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Tireóide - Hipertireoidismo
O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo:
o hiperatividade (calor, sudorese),
o perda de peso,
o nervosismo,
o exoftalmia (olhos arregalados para fora das órbitas),
o bócio (inchaço do pescoço formando um papo).

exoftalmia bócio
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Tireóide - Hipotireoidismo

Deficiência na produção dos hormônios T3 e Tiroxina (T4) pela tireoide:


 pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação, pois o iodo é
parte constituinte dos hormônios da tireoide;
 destruição autoimune da tireoide (tireoidite).

Hipotireoidismo na infância: Cretinismo  quadro que se caracteriza


pelo comprometimento do crescimento dos ossos e dos dentes e
retardamento mental.
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Glândulas suasfunções
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Tireóide - Hipotireoidismo

• Consequências:
o diminuição do metabolismo celular,
o ganho de peso,
o bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos),
o mixedema (inchaço da pele),
o bócio.
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Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e suas funções

Tireóide

b) Calcitonina

 Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio (Ca²+) do sangue e aumentando


a concentração deste íon nos ossos.

 Ação: Hipocalcemiante.
tireoides

Paratireoides

Localização: Duas de cada lado, atrás da glândula tireoide.


Produz um hormônio: Paratormônio.
Paratireoides
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Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e suas funções

Adrenais -Suprarrenais

Localização: sobre os rins


Dividida em duas regiões:

a) Córtex: Região mais externa


 Produz os hormônios: Glicocorticoides (aldosterona) e Mineralocorticoides
(cortisol);

b) Medula: Região interna


 Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e Norepinefrina ou
(Noradrenalina).
Cortisol
Córtex
Aldosterona

Epinefrina
Medula
Norepinefrina
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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Suprarrenais

a) Glicocorticoides (derivados do colesterol):


 hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona;
 liberado em situações de estresse:
o atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras ( ↑ glicemia),
o reduz inflamações e alergias.
Obs.: é controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
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Glândulas e esuas
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funções

Suprarrenais

b)Mineralocorticóides (derivados do colesterol)


 Hormônio mais importante: Aldosterona:
o realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de potássio (K+) nos rins,

o aumenta a pressão arterial e a volemia (volume de sangue circulante).

•Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise


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Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções

Suprarrenais – Hormônios da Medula


a) Epinefrina (adrenalina)
 Prepara organismo para enfrentar situações de estresse:
o contrai os vasos sanguíneos (vasoconstrição),
o aumenta a taxa de açúcares no sangue,
o redistribui sangue para os órgãos e músculos.

b) Norepinefrina (noradrenalina)
 Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas a situações de estresse:
o acelera os batimentos cardíacos (taquicardia),
o mantém a pressão sanguínea em níveis normais.
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Glândulas e esuas
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funções

Pâncreas

Localização: no lado esquerdo da cavidade abdominal.


Glândula mista ou anfícrina (possui porção exócrina e endócrina).
Produz dois hormônios: insulina e glucagon (porção endócrina).
Produz o suco pancreático (porção exócrina).
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Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e esuas
Glândulas suasfunções
funções
Pâncreas
Atua após as refeições
a) Insulina
 aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose,
 no fígado, a insulina promove a formação do glicogênio,
 ação hipoglicemiante (diminui a quantidade de glicose no sangue),
 produzida pelas células β (beta) das ilhotas de Langerhans.

Atua nos períodos entre as refeições


b) Glucagon
 efeito inverso ao da insulina;
 no fígado, o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias moléculas de glicose, que
serão enviadas para o sangue;
 ação hiperglicemiante (aumenta a quantidade de glicose no sangue);
 produzido pelas células α (alfa) das ilhotas de Langerhans.
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Glândulas e suas funções

Gônadas - Testículos

a) Testículos: localizados no interior da bolsa escrotal.

o Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenohipófise.

Testículos
FSH  induz à produção de Espermatozoides
LH  Induz à produção de Testosterona
Testosterona (hormônio sexual masculino), produzido no interior dos testículos
pelas células de Leydig.
Ação:
 aparecimento das características sexuais secundárias masculinas (barba, pelos
pubianos, engrossamento da voz, desenvolvimento da musculatura, etc.);
 amadurecimento dos órgãos genitais;
 libido sexual.
CIÊNCIAS, 8º Ano do Ensino Fundamental
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e suas funções

Gônadas - Ovários

b) Ovários (mulher) localizados no interior da cavidade pélvica.


Hormônios produzidos: Estrógeno e Progesterona.
Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenoipófise.
1
Com o aumento do estrógeno, ocorre o
aumento da liberação do hormônio LH, o qual promove a
FSH induz à formação dos folículos
ovulação e a formação do corpo lúteo que irá produzir ovarianos (Graaf) e estes produzem estrógeno.
progesterona.
CIÊNCIAS, 8º Ano do Ensino Fundamental
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Glândulas e suas funções

Gônadas - Ovários
Estrógeno:
o produzido pelos folículos ovarianos (folículos de Graaf);
o determina o aparecimento das características sexuais secundárias femininas (mamas, pelos pubianos,
acúmulo de gordura em algumas regiões, etc.);
o estimula o desenvolvimento do endométrio para receber o embrião;
o induz o amadurecimento dos órgãos genitais;
o libido sexual.
Progesterona:
o produzida pelo corpo lúteo que se origina do folículo ovariano rompido durante a ovulação;
o juntamente com o estrógeno, a progesterona atua preparando a parede do endométrio uterino para
receber o embrião;
o estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias.
Psicofisiologia – O sistema endócrino

Hormônio Tireotrófico
Função:
• Controle secreção glândula tireóide(aumento células tireoidianas)
• Controla de forma quase total a tireóide

Hormônio Prolactina
• Função:
Crescimento das mamas
Aumento da função secretora

Hormônio Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)


Função:
Controle secreção hormônios supra-renais (aumento células supra-renais)
Controla atividade das supra-renais
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Hormônio do Crescimento
Função:
• Adolescência
- Promover desenvolvimento e aumento de todos os tecidos corporais

• Após Adolescência
- Síntese de proteínas e elementos celulares
- Crescimento para, exceto na mandíbula e nariz
- Aumenta síntese de proteínas
- Diminui a utilização de carboidratos pelas células
- Aumenta mobilização de gordura para energia
- Diminuição causa nanismo
- Aumento gigantismo
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Hormônio Folículo-estimulante

Função:
• Sexo feminino
- Desencadeia crescimento dos folículos nos ovários (desenvolvimento gametas)
- Secreção de estrogênio pelos ovários

• Sexo Masculino
- Desencadeia crescimento dos testículos (desenvolvimento gametas)
Psicofisiologia – O sistema endócrino
Hormônio Luteinizante

Função:
• Sexo feminino
- Desencadeia rompimento folículo (ovulação)
Clique para adicionar texto
- Secreção de estrogênio e progesterona

• Sexo Masculino
- Desencadeia secreção de testosterona pelos testículos
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
E COMO ESSES HORMÔNIOS E ESSAS
CELULAS SE COMUNICAM?

COMO ELAS SABEM ONDE SE LIGAR?


COMO AGIR?

EXISTE UM SISTEMA CHAVE E


FECHADURA?
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
CARACTERÍSTICAS GERAIS

TRANSMISSÃO DE IMPULSOS NERVOSOS

RELAÇÃO DIRETA COM O SISTEMA ENDÓCRINO


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Organização do Sistema Nervoso Humano

Divisão Partes Funções Gerais

Sistema Encéfalo e Processamento e


Nervoso Medula Integração de
Central Espinhal informações
(SNC)

Sistema Condução de
Nervos e informações entre
Nervoso
gânglios órgão receptores de
Periférico
(SNP) estímulos, o SNC e
órgãos efetores
(músculos, por ex.)
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Células do Tecido Nervoso
======= NEURÔNIO ======
Estrutura => Corpo celular, prolongamentos (maior e menores)

Imagem: Mariana Ruiz, traduzida por Lijealso / Public Domain


Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
ESTRUTURA BÁSICA DO NEURÔNIO

Imagem: EugeneZelenko / Public Domain


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Árvore Dendrítica

Neurônio Piramidal
Córtex Cerebral

Célula de Purkinje
Córtex Cerebelar

Imagem: Gray's Anatomy / Public Domain


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
======= NEURÔNIO ======

===== direção do impulso nervoso ======

Imagem: Otago Polytechnic / Creative Commons Attribution 3.0 Unported


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
======= NEURÔNIO ======

===== MIELINA=====

Imagem: LadyofHats / Public Domain


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
======= NEURÔNIO ======

======NÓDULOS DE RANVIER======

Imagem: NickGorton / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported


54
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Classificação e Características do Tecido Nervoso

TIPOS DE NEURÔNIOS
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
MULTIPOLARES:
APRESENTAM UM ÚNICO AXÔNIO E VÁRIOS
DENDRITOS
BIPOLARES:
APRESENTAM UM ÚNICO AXÔNIO E UM ÚNICO
DENDRITO
PSEUDOUNIPOLARES:
APRESENTAM UM ÚNICO AXÔNIO COM UMA SÓ
NEUROFIBRA
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores UNIPOLAR
BIPOLAR
Dendritos

Direção do
impulso Direção do
impulso

Terminal
axônico

PSEUDO-UNIPOLAR
MULTIPOLAR

Direção do
impulso Terminal
axônico Direção do
impulso

Terminal
axônico

Imagem: Juoj8 / 1: Unipolar neuron 2: Bipolar neuron 3: Multipolar neuron 4: Pseudounipolar neuron / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso

=== NEURÔNIOS===
neurotransmissores
Quanto à posição
NEURÔNIO AFERENTE
Conduz o impulso nervoso do
receptor para o SNC.
Responsável por levar
informações da superfície do
corpo para o interior.
Relaciona o meio interno com
o meio externo.

NEURÔNIO EFERENTE
Conduz o impulso nervoso do
SNC ao efetuador (músculo
ou glândula).

NEURÔNIO
INTERNUNCIAL OU DE
ASSOCIAÇÃO
Faz a união entre os dois
tipos anteriores. O corpo
celular deste está sempre
dentro do SNC (1).
58
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
NEUROFIBRAS MIELINIZADAS
APRESENTAM BAINHA DE MIELINA

AUMENTAM A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS

APRESENTAM O NÓDULOS DE RANVIER

ESCLEROSE MÚLTIPLA
DEGENERAÇÃO GRADUAL DO ESTRATO MIELÍNICO
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores

NEUROFIBRAS NÃO MIELINIZADAS


NÃO APRESENTAM BAINHA DE MIELINA

DIMINUEM A VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
SINAPSES
São pontos de união entre as células nervosas e entre estas e as células efetoras (Músculo ou
Glândula).

Imagem: Nrets / GNU Free Documentation License

Imagem: Looie496 created file, US National Institutes of Health, National


Institute on Aging created original / Public Domain
62
Psicofisiologia- Sinapses,
Fibra Nervosaneurônios e
neurotransmissores
Todos os sinais nervosos são transmitidos por
fibras nervosas, no cérebro, na medula espinhal
ou em nervos periféricos.

63
Psicofisiologia- Sinapses,
Fibra Nervosaneurônios e
neurotransmissores
Constituição da fibra nervosa – Células Excitáveis
- Dendritos
- Corpo celular
- Axônio
- Bainha de mielina
- Terminações axônicas

64
Psicofisiologia- Sinapses,
Fibra Nervosaneurônios e
neurotransmissores
Constituição da fibra nervosa:
- Axônio: longa estrutura tubular, limitada por membrana que
possui as mesmas características de outras membranas
celulares, exceto que é adaptada para a transmissão de
impulsos nervosos;
- Bainha de mielina: envoltório isolante, que envolve o
axônio, sendo descontínua alguns pontos  nodos de
Ranvier;

65
Psicofisiologia-
UnidadeSinapses, neurônios e
Neuromuscular
neurotransmissores
Todo músculo esquelético são
controlados por fibra nervosas,
originadas na medula espinhal;
Cada fibra muscular apresenta
apenas uma fibra nervosa;

Existem ~3 a 10 milhões de
motoneurônios anteriores, na
região do troco cerebral;

66
Psicofisiologia-
UnidadeSinapses, neurônios e
Neuromuscular
neurotransmissores
A porção terminal de cada fibra
nervosa apresenta de 3 a 1000
ramificações que se unem a uma
mesma fibra muscular;

Placa motora: junção entre a


fibra nervosa e a fibra muscular;

Visão global de uma junção


neuromuscular:
1 - Axônio 2 - Junção 3 - Fibra
muscular 4 - Miofibrila

67
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
► Capacidade que as células vivas possuem de GERAR
SINAIS ELÉTRICOS.
► Todas as células do organismo apresentam uma diferença
de potencial elétrico através da membrana plasmática.
► O lado da membrana voltado pra o meio intracelular
acumula cargas negativas.
►A face extracelular acumula cargas positivas.

 Potencial de membrana

► Todas as células do corpo apresentam um potencial


elétrico através de sua membrana.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e

neurotransmissores
Potencial de membrana
 Potencial de repouso – CÉLULA POLARIZADA

 As quantidades de cargas elétricas nas células


são iguais, porém a carga negativa é mais
concentrada no meio intracelular, pois ocorre a
presença de organelas negativas no meio
intracelular e o meio extracelular ocorre uma
maior concentração de cargas positivas.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e

neurotransmissores
Potencial de membrana
 Potencial de repouso – CÉLULA POLARIZADA

Na+ K+
Na+ Na+
Na+ K+ K+ Na+

K+ K+ K+ K+ K+ K+

Na+ Na+ Na+


Na+
K+
Na+ K+
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e

neurotransmissores
Potencial de membrana
 Potencial de repouso – CÉLULA POLARIZADA
 O K+ apresenta uma facilidade de saída da célula
por difusão facilitada;
 O K+ sai do axônio e com isso ocorre a passagem
de íons positivos para o meio extracelular da
membrana.
 Dentro da fibra nervosa existem diversas proteínas
e organelas portadoras de cargas negativas e essas
moléculas não saem da célula.
 Assim, o interior da célula nervosa torna-se
negativo, devido a falta de íons positivos e o excesso
de íons negativos nas proteínas.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
 Potencial de membrana
 POTENCIAL DE AÇÃO - Impulso Nervoso

 Ocorre quando o potencial de membrana passa


por uma série de variações.

Sinal elétrico muito rápido e de natureza digital,


conferindo ao neurônio a capacidade de transmitir a
informação, já que o número de sinais emitidos em
cada momento pode ser variado.

Apresenta as fases de DESPOLARIZAÇÃO e


REPOLARIZAÇÃO.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
 Potencial de membrana
 POTENCIAL DE AÇÃO - Impulso Nervoso
 DESPOLARIZAÇÃO:
 Durante esta fase ocorre um
significativo aumento na
permeabilidade aos íons sódio
na membrana celular.
 Isso propicia um grande
fluxo de íons sódio de fora
para dentro da célula através
de sua membrana, por um
processo de difusão simples.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
 Potencial de membrana
 POTENCIAL DE AÇÃO - Impulso Nervoso
 DESPOLARIZAÇÃO:
 Como resultado do
fenômeno:
Mais cargas positivas no
interior da célula e mais
cargas negativas no seu
exterior.
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
 Potencial de membrana
 POTENCIAL DE AÇÃO - Impulso Nervoso

 REPOLARIZAÇÃO:
 Abertura tardia dos
canais de K, permitindo o
movimento para fora do
neurônio, restaurando a
polaridade para os níveis
de repouso.

Segmento inicial ou zona de disparo


– local de início do PA
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
Potencial de ação: produzidos por fatores que causem
mudanças bruscas no potencial de repouso;

Abertura de canais ao sódio (aumento da permeabilidade ao


íon sódio)

Despolarização: inversão das cargas elétrica durante o


potencial de ação;

Repolarização: retorno do potencial ao seu valor negativo


de repouso;

76
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores

77
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
Período Refratário: quando o impulso está trafegando ao
longo de uma fibra nervosa, essa fibra não pode conduzir
um segundo impulso até que sua membrana fique
repolarizada;

A fibra é dita em estado refratário;

Período refratário: intervalo de tempo em que a fibra


permanece em nesse estado;

78
Psicofisiologia- Sinapses,
Potencias neurônios e
de Ação
neurotransmissores
Tipos de estímulos: estímulos
físicos e químicos;
Pressão aplicada sobre
terminações nervosas da pele,
distende mecanicamente essas
terminações, o que abre os poros
da membrana ao sódio 
produção de impulsos nervosos;

O frio e o calor atuam do mesmo


modo sobre outras terminações
também produzindo impulsos
nervosos;

79
Psicofisiologia- Sinapses,
Potencias neurônios e
de Ação
neurotransmissores
Lei do Tudo ou Nada:

Quando um estímulo é suficientemente intenso para


produzir um impulso, esse será propagado em ambas as
direções da fibra nervosa, até que toda a fibra entre em
atividade;
“ Um estímulo fraco não é capaz de excitar apenas uma parte
da fibra nervosa; ou o estímulo é bastante forte para
despolarizar toda a fibra, ou simplesmente, não a
despolariza.’

81
Psicofisiologia- Sinapses,
Transmissão deneurônios
Sinais e
neurotransmissores
Bainha de mielina:
Nos axônios de maior diâmetro, há inúmeras dobras
múltiplas e em espiral em torno do axônio;

Ao conjunto dessas dobras múltiplas denomina-se bainha


de mielina e as fibras são chamadas de fibras nervosas
mielínicas;

Sua função é acelerar a velocidade da condução do impulso


nervoso.;

A bainha de mielinha não é contínua, pois ela apresenta


intervalos reguladores, formando os nódos de Ranvier;

82
Psicofisiologia- Sinapses,
Transmissão deneurônios
Sinais e
neurotransmissores

Zona de disparo: início do PA


Bainha de mielina: isola a membrana plasmática impedindo a ativação
dos canais iônicos
Nodo de Ranvier: acúmulo destes canais
Velocidade de condução varia com o diâmetro do axônio e presença de
mielina 83
Psicofisiologia- Sinapses,
Transmissão deneurônios
Sinais e
neurotransmissores
Bainha de mielina:

Os neurônio que não apresentam a bainha de mielina são


chamados neurônios amielínicos;

Os neurônio amielínicos apresentam condução mais lenta,


o impulso nervoso precisa percorrer todo o axônio da fibra
nervosa;

84
Psicofisiologia- Sinapses,
Transmissão deneurônios
Sinais e
neurotransmissores

85
Psicofisiologia- Sinapses,
Transmissão deneurônios
Sinais e
neurotransmissores
Bainha de mielina:
As células de Schwann formam a bainha de mielina. A
bainha que se forma em torno da fibra nervosa é formada
quase que exclusivamente por por muitas camadas de
células de Schwann.;

Essas membranas contém grandes quantidades de


substância gordurosa  mielina;

A membrana funciona como um isolante que circunda o


axônio;

86
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA

POTENCIAL DE REPOUSO
ÞÉ o potencial de membrana antes que ocorra a excitação da célula nervosa.

ÞÉ o potencial gerado pela bomba de Na+ e K+ que joga 3 Na+ para fora e 2 K+ para dentro contra os seus
gradientes de concentração
=> -75 mV

Na+
K+
ATP
ADP
Pi

87
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA

POTENCIAL DE AÇÃO

DESPOLARIZAÇÃO

REPOLARIZAÇÃO

HIPERPOLARIZAÇÃO

Imagem: Medicina82 / GNU Free Documentation License


88
POTENCIAL DE REPOUSO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
• Em repouso: membrana polarizada.
 canais de sódio fechados  membrana praticamente impermeável ao sódio
 impede sua difusão a favor do gradiente de concentração.
 bomba de sódio e potássio ativa  sódio é bombeado ativamente para fora
da célula  diferença de cargas elétricas entre os meios intra e extracelular 
déficit de cargas positivas dentro da célula  faces da membrana eletricamente
carregadas.
Psicofisiologia-
POTENCIAL Sinapses, neurônios e
DE AÇÃO
neurotransmissores
• Ao ser estimulada, uma pequena região da membrana torna-se permeável ao
sódio (abertura dos canais de sódio)  sódio atravessa a membrana no sentido
do interior da célula  acompanhado pela pequena saída de potássio.
• Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axônio  onda de
despolarização.
• Impulso nervoso ou potencial de ação: causado pela despolarização da
membrana além de um limiar  nível crítico de despolarização que deve ser
alcançado para disparar o potencial de ação.
IMPULSO NERVOSO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
 Membrana em repouso:
canais de sódio fechados  sódio
bombeado ativamente para fora
(bomba de sódio e potássio) 
polarização  potencial de
repouso.

 Estímulo:
abertura dos
canais de sódio,
possibilitando
sua entrada 
despolarização
 potencial de
ação.
REPOLARIZAÇÃO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
• Imediatamente após a onda de despolarização ter-se propagado ao longo da fibra
nervosa, o interior da fibra torna-se carregado positivamente  difusão de íons
sódio para o interior.
• Essa positividade determina a parada do fluxo de íons sódio para o interior da fibra
 membrana torna-se novamente impermeável aos íons sódio e ainda mais
permeável ao potássio.
• Devido à alta concentração de K+ no interior muitos íons se difundem para o lado de
fora  cria novamente eletronegatividade no interior da membrana e positividade
no exterior  repolarização  reestabelece a polaridade normal da membrana.
Psicofisiologia-
POTENCIAL Sinapses,
DE AÇÃO - CARACTER neurônios
ÍSTICAS e
neurotransmissores
• São de tamanho e duração fixos.
• A aplicação de uma despolarização crescente a um
neurônio não tem qualquer efeito até que se cruze o limiar
e, então, surja o potencial de ação  "lei do tudo ou nada".
• Um potencial de ação iniciado em uma extremidade de um
axônio apenas se propaga em uma direção, não retornando
pelo caminho já percorrido  unidirecional  condução
ortodrômica.
• O potencial de ação se propaga sem decaimento.
• A velocidade depende do tamanho e do diâmetro axonais:
 axônios menores necessitam de uma maior
despolarização para alcançar o limiar do potencial de ação
 mais susceptíveis aos efeitos da anestesia.
 a velocidade de condução aumenta com o diâmetro
axonal.
• A bainha de mielina acelera a velocidade da condução do
impulso nervoso  condução saltatória.
IMPULSO NERVOSO
Psicofisiologia- Sinapses,- PERCURSO
neurônios e
neurotransmissores
Sempre no sentido: dendrito  corpo celular  axônio.
O TERMINAL AXONAL E AS SINAPSES
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
neurotransmissores
• Os axônios têm muitas ramificações em suas regiões terminais e cada
ramificação forma uma sinapse com outros dendritos ou corpos celulares
 arborização terminal.
Citoplasma difere do restante do
axônio:
 Microtúbulos não se estendem ao
terminal sináptico.
 Terminal sináptico contém
numerosos glóbulos membranosos 
vesículas sinápticas.
 A superfície interna da membrana
da sinapse apresenta um
revestimento denso de proteínas.
 Apresenta numerosas mitocôndrias
 alta demanda de energia no local.
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
EVENTOS ELÉTRICOS NA CÉLULA NERVOSA

PROPAGAÇÃO DO IMPULSO

Imagem: Vulpes / Public Domain

96
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Sinapse: local de
comunicação entre neurônios
ou entre neurônios e outras
células
(músculos, por exemplo.)

SINAPSE QUÍMICA 
Neurotransmissores:
Acetilcolina, adrenalina
dopamina, serotonina.

Imagem: Nrets / GNU Free Documentation License


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Transferindo informações dos neurônios para outras células

Sinapse excitatória:
“Facilitam” o potencial de
ação.

Sinapse inibitória:
Dificultam o potencial de
ação.

Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.


BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
Vesícula Sináptica Transportador Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.

Receptor
Droga
1.NEUROTRANSMISSORES 2.AS MOLÉCULAS DA 3.O NÚMERO DE 4.A SINAPSE É MENOS
SÃO REABSORVIDOS NAS DROGA IMPEDEM A RECEPTORES SENSÍVEL APÓS A
SINAPSES NORMAIS. REABSORÇÃO E DIMINUI. RETIRADA DA DROGA.
PROVOCAM A
SUPERESTIMULAÇÃO DA
MEMBRANA PÓS-
SINÁPTICA.

DEPENDÊNCIA DE DROGAS E
A SINAPSE
BIOLOGIA, Série 1º ANO
Psicofisiologia- Sinapses, neurônios e
Classificação e Características do Tecido Nervoso
neurotransmissores
TIPOS DE NEUROTRANSMISSORES
• Acetilcolina
• Aminoácidos: glicina, glutamato,
aspartato,ácido gama-amino-butírico.
• Monoaminas: dopamina, noradrenalina,
adrenalina, histamina.
Psicofisiologia- Homeostase

“A saúde é a vida no silêncio dos órgãos”.

René Leriche
Psicofisiologia- Homeostase
Psicofisiologia- Homeostase

• A fisiologia tenta explicar as características e os mecanismos específicos do corpo


humano que fazem dele um ser vivo.

• Estar vivo é o resultado de complexos sistemas de controle.

• Percepção de medo, fome, frio, etc.


Psicofisiologia- Homeostase

HOMEOSTASIA
Tendência permanente do organismo manter a
constância do meio interno. Estado de
independência relativa do organismo em relação
às oscilações do ambiente externo.
Claude Bernard

“O corpo vivo, embora necessite do ambiente que o circunda, é, apesar disso, relativamente
independente do mesmo. Esta independência do organismo com relação ao seu ambiente
externo deriva do fato de que, nos seres vivos, os tecidos são, de fato, removidos das influências
externas diretas, e são protegidos por um verdadeiro ambiente interno, que é constituído,
particularmente, pelos fluidos que circulam no corpo“.
Psicofisiologia- Homeostase
Célula

• Unidade viva básica do organismo.

• Órgão é agregado de muitas células diferentes, que são mantidas unidas por
estruturas de suporte.

• Cada célula tem funções determinadas. (ex Hemácias)

• Existem cerca de 100 trilhões de células diferentes no corpo inteiro.


Psicofisiologia- Homeostase
Células
Podem ter funções diferentes, mas há características em comum como
por exemplo alguns mecanismos químicos ( oxigênio reagindo com
carboidrato = energia).
Psicofisiologia- Homeostase
Líquido extracelular- O “meio interno”
• 60% do corpo humano é formado por líquidos.
(solução aquosa de íons e outras substâncias).
Líquido intracelular
Líquido extracelular (1/3): movimento constante por todo o corpo. Aqui
encontra-se os íons e nutrientes necessários para manter a vida da
célula. Meio interno do corpo.

Se houver concentrações adequadas de Oxigênio, glicose, íons,


aminoácidos, lipídios = a vida celular.
Psicofisiologia- Homeostase
Diferenças dos líquidos
• Líquido Extracelular: grande quantidade de Na, Cloreto e íons
bicarbonatos e nutrientes ( Oxigênio, glicose, ác. graxos e aa), CO2 e
excreção celulares.
• Líquido Intracelular: grande quantidade de K, Magnésio e fosfato.
• Obs: Há mecanismos de especiais de transporte de íons, através das
membranas que mantém as diferenças de concentração de íons entre os
líquidos.
Psicofisiologia- Homeostase

Mecanismo Homeostáticos dos Principais sistemas Funcionais

• Homeostasia: manutenção de condições quase constantes no meio


interno.

• Órgãos e tecidos executam funções que contribuem para manter essas


condições constantes.
CONTROLE DO CORPO
SISTEMA NERVOSO SISTEMA ENDÓCRINO

Ação rápida e fugaz Ação lenta porém duradoura


A curtíssimo prazo A médio e longo prazo
Efeito localizado Efeito amplo

Os dois sistemas agem de maneira integrada. Garantem a homeostasia do organismo


tornando-o operacional para se relacionar com o meio ambiente.
Psicofisiologia- Homeostase

Sistema de transporte e de mistura do líquido extracelular

Sistema Circulatório do Sangue – sistema de transporte e de mistura do


líquido extracelular.
O líquido extracelular é transportado para todas as partes do corpo em
dois estágios, a saber:

1º movimento do sangue pelo corpo (vasos sanguíneos)


2º movimento de líquidos entre os capilares sanguíneos e os espaços
intercelulares.
Psicofisiologia- Homeostase
Origem dos Nutrientes do Fluido Extracelular

Sistema Respiratório: Oxigênio

Sistema Gastrointestinal: Carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos


(aa). Papel do Fígado de fazer alteração de substâncias para forma mais
utilizáveis e eliminar alguns resíduos.

Sistema musculoesquelético: garante o movimento.


Psicofisiologia- Homeostase
Remoção dos Produtos finais do Metabolismo

Sistema respiratório: remoção do CO2 pelos pulmões.

Rins: remove a maior parte de substâncias do plasma como uréia e o


ácido úrico, excesso de íons e água.

Trato Gastrointestinal: elimina material não digerido e parte de resíduos


não aproveitado no metabolismo.

Fígado: desintoxicação ou remoção de drogas.


Psicofisiologia- Homeostase
Regulação das Funções corporais
Sistema Nervoso: 3 partes (aferência sensorial, sistema nervoso central,
eferência motora).

Há o sistema nervoso autônomo que controle funções de outros órgãos,


movimento do trato gastrointestinal e secreção de glândulas.

Sistema Hormonal: glândulas endócrinas – hormônios.

Regula funções metabólicas.


Psicofisiologia- Homeostase
Proteção do Corpo

Sistema imune

Sistema tegumentar: pele e anexos

Reprodução: Substituição de novos seres


Psicofisiologia- Homeostase
Sistemas de Controle do Corpo
O corpo tem milhares de sistemas de controle como: sist. Controle
genético, sistemas de controle dentro dos órgãos, sistema de controle
entre as inter-relações entre os órgãos (sist. Respiratório, sistema
nervoso).

O fígado e o pâncreas regulam a concentração de glicose no líq.


Extracelular.
Psicofisiologia- Homeostase
Sistemas de Controle do Corpo

• Os rins regulam as concentrações de Na, K, fostato e outros íons no


líq. Extracelular.

• Exemplos de mecanismos de controle:


Regulação das concentrações de O2 e CO2 no líq. Extracelular por meio
da Hemoglobina.
Regulação da Pressão Arterial – sistema barorreceptor (receptores
nervosos)
Psicofisiologia- Homeostase

Meios de regulação

FEEDBACK NEGATIVO
•Se algum fator se torna excessivo ou deficiente, um sistema de controle
inicia um feedback negativo que consiste em uma série de alterações que
restabelecem o valor médio do fator, mantendo assim a homeostasia.

Quando os níveis de açúcar em nosso corpo sobem, como quando nos alimentamos, observa-se o aumento
da liberação de insulina. Essa insulina inibirá a liberação de glicose no fígado e estimulará o acúmulo de
glicogênio.
Psicofisiologia- Homeostase

Meios de regulação

• FEEDBACK POSITIVO : O feedback positivo atua de forma contrária


ao feedback negativo. Como no feedback negativo ocorre uma redução no estímulo,
no feedback positivo, o que se vê é um mecanismo amplificador, com o aumento
daquele estímulo. Nessa situação, não há uma relação direta com o processo de
homeostase e, muitas vezes, causa até danos, como é o caso da perda súbita de sangue.

Ex: Diminuição da Pressão arterial por perda de volume sanguíneo.


Psicofisiologia- Homeostase
FEEDBACK NEGATIVO

CONCENTRAÇÃO DE CO2 VENTILAÇÃO PULMONAR CONCENTRAÇÃO DE CO2


Psicofisiologia- Homeostase
FEEDBACK NEGATIVO

PRESSÃO ARTERIAL ESTIMULOS DOS RECEPTORES IMPULSOS PRESSÃO


NEURAIS DAS ARTÉRIAS TRANSMITIDOS: ARTERIAL
BOMBEAMENTO DO
CORAÇÃO
Psicofisiologia- Homeostase
FEEDBACK POSITIVO

ESTIRAMENTO UTERINO LIBERAÇÃO DE OCITOCINA ESTIRAMENTO UTERINO


Psicofisiologia- Homeostase
FEEDBACK POSITIVO

BAIXO VOLUME DE SANGUE/ DIMINUIÇÃO DOS BATIMENTOS MENOR VOLUME


HEMORRAGIA MENOR PRESSÃO
MENOR BATIMENTO
Psicofisiologia- Homeostase
Saúde é sinônimo de homeostasia fisiológica?
Dicionário Aurélio “estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham
em situação normal; estado do que é sadio ou são”.
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação,
a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o
lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a
organização social e econômica do País.

O conceito de SAUDE transcende o de homeostase fisiológica, significando que a integridade


funcional dos mecanismos fisiológicos não depende apenas da sua condição biológica mas da
integridade social-cultural do individuo.
CIF/OMS
A homeostasia fisiológica é
um dos pré-requisitos do estado de saúde de um organismo
Psicofisiologia- Homeostase

Como garantir as condições de estabilidade operacional do meio ambiente


interno?

O corpo possui órgãos efetuadores que através de ações contráteis (músculos) e secretoras
(glândulas) manifestam as reações necessárias para os ajustes.

Essas reações correspondem às respostas reflexas locais (no coração, nos vasos, nos rins, nos
pulmões, no trato gastrintestinal, etc) e às reações globais que envolvem todo o organismo. A
integração dessas ações homeostáticas depende do Sistema Nervoso Central, do Sistema Endócrino e
do Sistema Imune.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Taxas de prevalência de obesidade históricas, atuais e projetadas

Peter G. Kopelman
Nature, 2010
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
O principal proposito da alimentação é suprir o corpo com a energia de que ele precisa
para sobreviver e funcionar.

A digestão e o processo gastrintestinal de decompor o alimento e de absorver seus


constituintes para dentro do corpo.

Para compreender os fundamentos da digestão, deve-se considerar o corpo sem suas


protuberâncias, como um simples tubo vivo, com um orifício em cada ponta. Para suprir-
se com energia e outros nutrientes, o tubo coloca alimento por um de seus orifícios que é
normalmente o que possui dentes - e o transporta ao longo de seu canal interno, para que
possa ser decomposto e parcialmente absorvido do canal para o corpo. Os restos são
expelidos pela outra extremidade.

EU SEI QUE NÃO É UMA VISÃO MUITO ROMANTICA DA DIGESTÃO!


Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Como consequência da digestão, a energia e transportada para o corpo de
três formas: (1) lipídeos (gorduras), (2) aminoácidos (produtos da
decomposição de proteínas) e (3) glicose (açúcar simples produto da
quebra de carboidratos complexos, isto é, amidos e açúcares complexos).

O corpo utiliza energia de forma continua, mas o seu consumo e


intermitente. Portanto, ele deve armazenar energia para usar nos
intervalos entre as refeições. A energia é armazenada de três maneiras:
gorduras, glicogênio e proteínas. A maioria das reservas de energia do
corpo e armazenada como gorduras e relativamente pouco como
glicogênio e proteínas.

Existem duas razoes pelas quais a gordura, em vez do glicogênio, e o


principal modo de armazenamento de energia. Uma delas e que um grama
de gordura armazena o dobro da energia que um grama de glicogênio. A
outra e que o glicogênio ao contrario da gordura, atrai e retem
quantidades substanciais de agua. Como consequência, se as suas calorias
de gordura fossem todas armazenadas como glicogênio, e provável que
você pesasse mais de 275 quilos.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar

A fase cefálica é preparatória. Frequentemente, começa com a visão, com o cheiro ou ate
com o pensamento de comida. Termina quando esta começa a ser absorvida pela
corrente sanguínea.

A fase de absorção: o período durante o qual a energia absorvida do alimento pela


corrente sanguínea esta preenchendo as necessidades imediatas de energia do corpo.

A fase de jejum: o período durante o qual toda a energia não-armazenada da refeição


anterior foi usada, e o corpo esta retirando energia de suas reservas para cumprir com os
seus requerimentos energéticos imediatos.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar

Insulina: (1) Promove o uso da glicose como principal fonte de energia do corpo, (2)
promove a conversão de combustíveis transportados pelo sangue em forma que possam
ser armazenadas : glicose em glicogênio e aminoácidos em proteínas e (2) o
armazenamento de glicogênio no fígado e nos músculos, gordura no tecido adiposo e
proteínas nos músculos. Atua principalmente na fase cefálica e de absorção.

Glucagon: Atua na fase do Jejum. Com a baixa da insulina, a glicose tem dificuldade de
entrar nas células do corpo e assim ela passa a não ser o principal combustível. Altos
níveis de Glucagon promovem a queima de tecido adiposo. Transformação de ácidos
graxos em cetonas.

Pessoas em dietas com pouco carboidrato e ricas em proteínas, podem desenvolver


halitose.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Teorias da Fome : Setpoint X Incentivos Positivos
SETPOINT: Apos uma refeição (episodio de comer), acredita-se que os recursos energéticos do
individuo aproximem-se de seu set point e diminuam a partir dai, a medida que o corpo usa a energia
para alimentar os seus processos fisiológicos. Quando o nível dos recursos energéticos do corpo caem
suficientemente abaixo do set point, a fome motiva a pessoa a iniciar outra refeição. A refeição
continua, segundo o pressuposto do set point, ate que o nível de energia retome ao seu set point e a
pessoa esteja saciada (sem fome).

INCENTIVOS POSITIVOS: A teoria do incentivo positivo, e que os seres humanos e outros animais
não são motivados a ingerir alimentos por déficits em energia interna, mas pelo prazer antecipado de
ingerir – valor do incentivo positivo. O principal fundamento da teoria do incentivo positivo da
ingestão relaciona-se ao fato de que o comportamento alimentar e controlado da mesma forma que o
comportamento sexual: temos comportamentos sexuais não por causa de um déficit interno, mas
porque evoluímos para deseja-los.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Fatores que determinam o quê, quando e quanto comemos
O que comemos:
• Referências e aversões aprendidas a sabores.
• Aprendendo a comer vitaminas e sais minerais.

Quando comemos:
• A fome antes das refeições
• O condicionamento pavloviano da fome.

Quanto comemos:

• Sinais de saciedade.
• Efeito do aperitivo e da saciedade.
• Influencias sociais e saciedade.
• Saciedade sensório-específica.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
COMPONENTES DA INGESTÃO ALIMENTAR

•Fome homeostática: fome que resulta na ingestão alimentar,


desencadeada por uma sinalização em resposta ao estado
nutricional/energético/déficit metabólico (Sinalização enviada para o SNC, a partir do
tecido adiposo, sangue, estômago, intestino delgado e grosso, pâncreas e fígado)

•Componente hedonístico: Ingestão alimentar induzida pela


variedade dos alimentos, sabor, textura, odor.

•Componente emocional: Social, estresse, ansiedade, motivação.


Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
COMPORTAMENTO ALIMENTAR

•Comportamento motivado: desencadeado por um déficit de um dos


componentes do meio interno.

•Comportamento instintivo: resposta locomotora ou comportamento


exploratório pela procura por alimento

•Resposta consumatória: ato de comer

•Saciedade: sensação de plenitude e contribui para o término da refeição.


Sinais humorais de saciedade gerados durante uma refeição.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Hormônios ligados a regulação alimentar
Hormônios Oréxigenos ( indutores de apetite)

Grelina: Os níveis circulantes de grelina aumentam quase duas vezes antes de uma refeição e
rapidamente diminuem após essa, sendo tal diminuição proporcional ao aporte calórico da refeição.

Neuropeptídeo Y: O neuropeptídeo Y (NPY) é o mais poderoso potenciador do apetite. Sua expressão


é predominante no núcleo arqueado do hipotálamo, de onde os neurônios NPY projetam para neurônios
de segunda ordem, desencadeando vias anabólicas.

Proteína relacionada à agouti (AgRP): A AgRP influencia a ingestão alimentar principalmente por via
do antagonismo competitivo dos receptores centrais de melanocortina. Aparentemente, qualquer
prejuizo no balanço energético provoca a secreção de AgRP

Serotonina ( Neurotransmissor)
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Hormônios ligados a regulação alimentar
Hormônios Anoréxigenos ( inibidores de apetite)

Amilina: A ação anorexígena da amilina parece estar associada com os sistemas serotonina-histamina e
dopaminérgico no cérebro, bem como com a inibição da liberação de NPY. Além disso, a amilina inibe
o esvaziamento gástrico e a secreção de glucagon.

Polipeptídeo pancreático (PP): Os níveis circulantes de PP aumentam após uma refeição de modo
dependente do aporte calórico e continuam elevados por bastante tempo após o término da refeição,
sugerindo que esse peptídeo pode exercer seu principal efeito na alimentação pela indução de
saciedade.

Colecistoquinina(CCK): Os efeitos da CCK no trato gastrointestinal inclui a estimulação da contração


da vesícula biliar, secreção de enzimas pancreáticas e inibição do esvaziamento gástrico.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Controle alimentar
Níveis plasmáticos de Glicose

Efeitos Hormonais

Controle Externo

Neuroquímica

A obtenção do alimento no ambiente

A antecipação de necessidades futuras

O custo do acesso à comida

Sede
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Obesidade

Por que uma epidemia de obesidade? Nossos ancestrais foram submetidos a períodos
onde os suprimentos alimentares eram inconsistentes de modo que era necessário
fazer grandes aportes de calorias, já que não se sabia quando a próxima refeição seria
realizada.

Contudo, o nosso ambiente atual difere de nosso ambiente “natural” de maneiras


fundamentais relacionadas com a alimentação. Vivemos em um ambiente onde uma
variedade interminável de alimentos do mais alto valor de incentivo positivo estão
facilmente e continuamente disponíveis. A consequência é um nível
surpreendentemente alto de consumo.
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Obesidade

Por que algumas pessoas ficam obesas e outras não?

Diferenças entre o influxo de energia e o gasto energético ( Resposta superficial ).

Taxa metabólica basal

Atividade física

Genética
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Obesidade
Por que programas de perda de peso não funcionam?
Psicofisiologia- Comportamento Alimentar
Anorexia

Anorexia X Bulimia Nervosa

Anorexia e dieta

Anorexia e incentivos positivos


Transtornos Alimentares no DSM
5
Transtornos alimentares – DSM 5
🠶 Critérios para pica e ruminação foram alterados e
agora podem se referir a qualquer idade.
🠶 Transtorno de compulsão alimentar tornou-se
um diagnóstico independente.
🠶 Critérios para bulimia nervosa e transtorno da
compulsão alimentar foram alterados de "pelo
menos duas vezes por semana durante 6 meses”,
para “pelo menos, uma vez por semana durante os
últimos 3 meses".
🠶 Os critérios para a anorexia nervosa foram
alterados:
não há mais a exigência de amenorreia.
🠶 “Transtornos Alimentares da infância", um
diagnóstico raramente usado no DSM- IV, foi
renomeado para transtorno alimentar
restritivo/evitativo, e os critérios foram ampliados.
Estrutura cerebral
🠶 As tecnologias utilizadas para escanear a
estrutura do cérebro são: A tomografia
computadorizada (TC ) e ressonância
magnétic a (MRI).
🠶 Tais estudos têm sido realizados em crianças,
adolescentes e adultos com AN, e mostram
consistentemente atrofia cortical e
consequente
🠶 alargamento ventricular, sendo que
ambos revertem com retorno da
alimentação
🠶 As descobertas sugerem que as alterações podem
ser devidas ao dano neuronal secundário à
https://www.sciencenews
.or g/article/anorexic-brain
Epidemiologia da Anorexia
Nervosa e Bulimia Nervosa
🠶 A prevalência de AN varia entre 0,5 e 3,7% e de
BN de 1,1% e 4,2%, dependendo de definições
do transtorno mais restritas ou mais
abrangentes (Guideline, 2000).
🠶 A incidência de AN é de aproximadamente 8 por
100 mil mulheres e, em homens, seria de menos de
0,5 por 100 mil indivíduos por ano. A incidência de
BN é de 13 por 100 mil indivíduos numa população
pareada por ano, segundo Nielsen (2001).
🠶 A idéia de um aumento na incidência de
transtornos alimentares em países de cultura
ocidental, nos últimos anos, permanece
questionável, com a demonstração de resultados
ainda contraditórios.
Conduta alimentar
🠶O ser humano tem sua conduta
influenciada por fatores externos e
internos:
🠶externos: exigências sociais
🠶a refeição - momento de encontro
social, comemoração, relacionamento,
empatia.

🠶Normas culturais, religiosas ou éticas


podem acentuar o conflito entre
estas exigências.
Conduta alimentar

🠶O conflito entre as diferentes


demandas pode se manifestar
através de sofrimento psíquico
aparente através de alterações
da conduta alimentar e ou
alterações da percepção e do
exercício da sexualidade.
Transtornos da conduta alimentar
🠶 Interface entre a psicologia individual, as
interações familiares, o corpo como
entidade biológica e a sociedade em
geral.
🠶 Aumento da freqüência relacionado a
hábitos de vida ocidentais e à “sociedade
de consumo”.
🠶 Sociedade industrial
🠶maior oferta de alimentos
🠶beleza feminina relacionada a um
corpo
delgado e esbelto.
Transtornos da conduta alimentar

🠶O Alimento:
🠶valor simbólico (relacional);
🠶satisfação pulsional (prazer de
comer);
🠶agressividade (fome devoradora).
Transtornos da conduta alimentar

🠶Queixas apresentadas:
🠶paciente - compulsão alimentar, medidas
extremas de controle de peso como
auto- indução de vômito, uso excessivo
de medicações para emagrecer e
abuso de laxantes e ou diuréticos;
🠶família - perda de peso do paciente,
recusa deste em alimentar-se, vômitos ou
amenorréia.
🠶ANOREXIA
NERVOSA

🠶BULIMIA
NERVOSA
ANOREXIA
NERVOSA
🠶 Perturbação da
imagem corporal
🠶 Negação da sensação
de fome
🠶 Terror de perder o controle e
ser invadido pela hiperfagia
🠶 Hiperatividade
🠶 Vazio afetivo
ANOREXIA
NERVOSA
🠶 Critérios Diagnósticos - C ID-10

🠶 Peso corporal mantido pelo menos 15% abaixo


do esperado ou IMC17,5.
🠶 Perda de peso auto-induzida por abstenção de
“alimentos que engordam” e um ou mais: vômitos
auto-induzidos; purgação auto-induzida;
exercício excessivo; uso de anorexígenos e/ou
diuréticos.
🠶 Distorção da imagem corporal- pavor de engordar
como uma idéia intrusiva e sobrevalorizada e o
paciente impõe um baixo limiar de peso a si
próprio.
ANOREXIA NERVOSA

🠶 Critérios Diagnósticos - CID-10

🠶Transtorno endócrino generalizado


envolvendo eixo hipotalâmico-
hipofisário- gonadal (amenorréia, perda
do interesse e potência sexuais).
🠶Se o início é pré-puberal, a seqüência
de eventos da puberdade é
demorada ou mesmo detida
(crescimento, c a racteres sexuais
secundários).
ANOREXIA NERVOSA

🠶 Epidemiologia:

🠶oito vezes mais freqüente em mulheres;


🠶maior incidência entre os 15-19 anos;
🠶terceira causa mais freqüente de
doença crônic a nesta idade, nos
países desenvolvidos;
🠶aumento da incidência nas
últimas décadas com início mais
precoce.
ANOREXIA
NERVOSA
🠶 Curso:

🠶em geral se inic ia com a perda de


peso provocada por dieta em função
de excesso de peso real ou
imaginário ou doença física;
🠶a dieta progride até atingir aporte
c alórico mínimo e passa a desenvolver
atividades ritualística s envolvendo
comida (preparar, acondicionar,
esconder);
ANOREXIA NERVOSA

🠶 Curso:

🠶desenvolvem grande interesse em


conhecer os alimentos e várias formas
de preparo, grande interesse em
receitas e nutrição;
🠶freqüentes “consultas” ao espelho
seguidas de exercícios físicos vigorosos e
comportamento purgativo (vômitos,
diuréticos, laxantes).
ANOREXIA NERVOSA
🠶 Evolução:
🠶variável, desde a recuperação completa
até a morte;
🠶uma evolução de forma c rônic a ou
intermitente por mais de 12 anos está
relacionada a taxas de óbito de até
20%;
🠶as alterações psicológicas relacionadas
tendem a persistir ao longo da vida, c om
dificuldades na adaptação conjugal e
profissional, problemas no exercício do
papel de mãe, hábitos alimentares
irregulares.
ANOREXIA
NERVOSA
•🠶 Comorbidade e complicações:
• 🠶alcoolismo, depressão, bulimia nervosa, transtornos de personalidade e
transtornos ansiosos como TOC;
• 🠶suicídio (24% dos óbitos);
• 🠶anemia, desidratação, hiponatremia, hipocalemia, arritmias
cardíacas, hipotensão, osteoporose.
ANOREXIA NERVOSA
🠶 Etiologia - interação complexa entre fatores
biológicos, socioculturais e psicológicos:
🠶alterações de vias dopaminégicas,
serotonérgicas e de peptídeos
opióides;
🠶genética (50-60% de concordância
entre gêmeos homozigóticos);
🠶problemas de relacionamento familiar,
intolerância a mudanças, pais
ausentes, competição entre mães e
filhas;
🠶pressão profissional com exigência de
corpo
ANOREXIA NERVOSA
🠶 Diagnóstico diferencial:

🠶doença inflamatória intestinal crônica;


🠶hipertireoidismo;
🠶neoplasias;
🠶AIDS.
🠶 Em geral nestas doenças não existe distorção da imagem corporal,
medo de se tornarem obesos ou desejo de continuar perdendo
peso.
🠶 Comorbidade com depressão maior ou esquizofrenia.
ANOREXIA NERVOSA

🠶 Tratamento multisciplinar:
🠶acompanhamento clínico;
🠶nutricional;
🠶psicoterapia individual;
🠶psicoterapia familiar;
🠶psicoterapia de grupo;
🠶farmacoterapia;
🠶ambulatorial ou
hospitalar.
BULIMIA
NERVOSA
🠶 Crises de frenesi alimentar,
ingestão compulsiva e rápida
de grandes quantidades de
comida, com pouco ou
nenhum prazer
🠶 Comportamento purgativo,
períodos de restrição alimentar
e medo mórbido de engordar
🠶 Segredo
BULIMIA
NERVOSA
🠶 C ritérios Diagnósticos - C ID-10

🠶 preocupação persistente com o comer e um


desejo irresistível de comida, episódios de
hiperfagia;
🠶 o paciente tenta neutralizar os efeitos de
“engordar” dos alimentos através de: vômitos auto-
induzidos, abuso de purgantes, períodos alternados
de inanição, uso de anorexígenos, preparados
tireoidianos ou diuréticos;
🠶 pavor mórbido de engordar e o paciente coloca
para si mesmo um limiar de peso nitidamente
definido, bem abaixo de seu peso pré-mórbido
que constitui o peso ótimo ou saudável.
BULIMIA
NERVOSA
🠶 Curso:
🠶 episódios bulímicos ocorrem às escondidas e
são acompanhados de uma posterior
sensação de culpa, vergonha e desejo de
punir-se;
🠶 a ingestão geralmente inclui alimentos ricos
em carbohidratos;
🠶 extrema preocupação com a forma e o
peso corporal se expressa no
comportamento e nos relacionamentos;
🠶 cerca de 30% apresentam história anterior de
anorexia nervosa.
BULIMIA
NERVOSA
🠶 Três achado freqüentes:

🠶hipertrofia das glândulas salivares,


principalmente parótidas, bilateralmente;
🠶lesão da pele do dorso da mão
provocada quando da indução do
vômito;
🠶desgaste dentário provocado pelo
suco gástrico dos vômitos.
BULIMIA
NERVOSA
🠶 Comorbidade e complica ções:

🠶transtornos do humor, transtornos


de personalidade, TOC e abuso
de substâncias;
🠶alterações metabólicas e
hidroeletrolíticas, alcalose metabólica ,
hipocalemia e arritmias cardíacas;
🠶hiperamilasemia parotídea,
perfurações esofagianas e gástrica s.
BULIMIA
NERVOSA
🠶 Tratamento multisciplinar:
🠶acompanhamento clínico;
🠶nutricional;
🠶psicoterapia individual;
🠶psicoterapia de grupo;
🠶farmacoterapia -
antidepressivos;
🠶psicoterapia familiar;
🠶ambulatorial ou hospitalar.
ESTUDO DIRIGIDO
1. QUAIS AS ESTRUTURAS QUE COMPÕEM O NEURONIO ?
2. O QUE É A SINAPSE?
3. QUAIS OS DOIS TIPOS DE SINAPSES? DIFERENCIE AS DUAS!
4. O QUE É O POTENCIAL DE AÇÃO?
5. DESCREVA DETALHADAMENTE TODOS OS EVENTOS QUE COMPÕEM CADA ETAPA DO POTENCIAL DE AÇÃO.
6. QUAL A IMPORTÂNCIA DA BAINHA DE MIELINA?
7. QUAL A DIFERENÇA ENTRE NEURONIO AFERENTE E EFERENTE?
8. ESCOLHA AO MENOS TRÊS FATORES DE LIBERAÇÃO E DESCREVA TODA A CASCATA HORMONAL QUE O ENVOLVE, DESDE O
HIPOTALAMO ATÉ O ORGÃO ALVO.
9. O QUE É A HOMEOSTASE?
10. DEFINA E EXEMPLIFIQUE O MECANISMO DE FEEDBACK NEGATIVO.
11. DESCREVA O PROCESSO DE DIGESTÃO.
12. QUAIS AS TRÊS FASES QUE COMPÕEM O COMPORTAMENTO ALIMENTAR?
13. EM SE TRATANDO DO CONTROLE ALIMENTAR, O ORGANISMO TEM UMA SERIE DE FERRAMENTAS PARA FAZÊ-LO. DESCREVA AO
MENOS TRÊS E DISCORRA SOBRE COMO O ORGANISMO O FAZ.
14. QUAIS OS FATORES QUE INFLUENCIAM NO QUÊ, NO QUANTO E NO COMO COMEMOS?
15. DIFERENCIE ANOREXIA E BULIMIA NERVOSA.
sociocultural genética

paciente
família

psicoterapia
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

O sexo é determinado na fecundação. Em mamíferos o macho representa o sexo


heterogamético XY enquanto a fêmea é homogamética XX.

Na espécie humana a diferenciação sexual começa em torno da sétima semana de


gestação.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

O SEXO CROMOSSÔMICO:

Definido na fertilização, determinará o rumo seguido pela gônada indiferenciada


bissexual ou neutra. Em geral, homens são XY e mulheres são XX.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

A FORMAÇÃO DAS GÔNADAS:

As gônadas primitivas começam a forma-se


na quinta semana de vida intrauterina. As
células germinativas migram para a zona
cortical (XX) ou para a zona medular (XY)
da gônada em formação.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
MASCULINA NORMAL:

A diferenciação da gônada embrionária


indiferenciada em testículo inicia-se na 6 e 7
semana de gestação e é dirigida pelo fator
determinante testicular, produto do gene
SRY, localizado no braço curto do
cromossomo Y, em consenso com outros
fatores codificados por genes localizados nos
autossomos ou no cromossomo X.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL
MASCULINA NORMAL:

Gene SRY (Gene da região determinante do


sexo do cromossomo Y) - OMIM O gene
SRY humano está localizado próximo à
região pseudoautossomal do braço curto do
cromossomo Y (Yp 11.3). É constituído por
um exon único e codifica uma proteína de
204 aminoácidos. A proteína SRY possui um
domínio central de ligação ao DNA. Atúa
junto com o produto de outros genes.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL MASCULINA
NORMAL:

O gene SRY determinará que as células


germinativas originem as células de Sertoli, os
túbulos seminíferos e a rede testicular. As
células de Leydig serão formadas a partir das
células mesenquimais.

As células de Sertoli serão responsáveis pela


produção do Fator Anti-Mülleriano e pela
conseqüente regressão dos dutos de Müller,
precursores das trompas e útero. As células de
Leydig produzirão a testosterona, hormônio
responsável pela manutenção dos Dutos de
Wolff, que darão origem ao epidídimo e vasos
deferentes.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
OS DUTOS E A DIFERENCIAÇÃO SEXUAL

Diferenciação sexual masculina:

persistência dos dutos de Wolff


 regressão dos dutos de Müller

Diferenciação sexual feminina:


persistência dos dutos de Müller
 regressão dos dutos de Wolff
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

GENITÁLIA INTERNA MASCULINA

A genitália interna é constituída pelos


testículos (túbulos seminíferos),
epidídimo, canais deferentes, ductos
ejaculatórios, vesículas seminais,
próstata, glândulas bulbouretrais e
canal da uretra por onde os
espermatozoides são liberados.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

GENITÁLIA INTERNA FEMININA

Na mulher, os dutos de Müller dão


origem ao útero, trompas e porção
superior da vagina. A formação destas
estruturas acontece de forma passiva
ou constitutiva.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual

A DIFERENCIAÇÃO DA GENITALIA
INTERNA

Assim como a genitália externa e as


gônadas, as genitálias internas
seguem indiferenciadas até 1/3 da
gestação.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
A DIFERENCIAÇÃO DA GENITALIA
INTERNA

A testosterona, transformada em
dihidrotestosterona, determinará o
destino das seguintes estruturas
comuns:
tubérculo genital
glande peniana/clitóris e pregas
urogenitais
corpo do pênis/pequenos lábios
saliências lábios escrotais
bolsas escrotais/grandes lábios.
Psicofisiologia- Diferenciação Sexual
Psicofisiologia- Desejo Sexual

192
193
Psicofisiologia- Desejo Sexual

A sexualidade humana, diferentemente da encontrada em outros mamíferos,


transcende o mero componente biológico, pois gera prazer
independentemente do ciclo reprodutivo. Pode-se então pensar a resposta
sexual humana (RSH) em três dimensões: a biológica, a psicológica e a
social, todas elas entrelaçadas entre si.
Psicofisiologia- Desejo Sexual

Como define a Organização Mundial de Saúde, saúde sexual é a integração


dos elementos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual, por
meios que sejam positivamente enriquecedores e que potencializem a
personalidade, a comunicação e o amor.

A vida sexual de pessoas sadias, ou seja, com “saúde sexual”, é


coordenada pela inter-relação de três sistemas: o neurológico, o vascular e
o endocrinológico. Qualquer alteração em algum destes sistemas pode,
potencialmente, gerar descompassos na resposta sexual

195
MASTER E JOHNSON (1966)

C C C

B B

A A
D D

MALE FEMALE
196

A: EXCITAÇÃO B: PLATÔ C: ORGASMO D: RESOLUÇÃO


MASTER E JOHNSON (1966)

B C C C
C C C
B
B B
D
A A D A D A
D D A
MALE FEMALE FEMALE FEMALE FEMALE
197

A: EXCITAÇÃO B: PLATÔ C: ORGASMO D: RESOLUÇÃO


Psicofisiologia- Desejo Sexual

198
199
Psicofisiologia- Desejo Sexual
RESPOSTA SEXUAL É COMPOSTA POR DOIS FENÔMENOS FISIOLÓGICOS :
VASOCONGESTÃO MIOTONIA

• Contrações e espasmos musculares


SUPERFICIAL • Início com movimentos voluntários
• Fluxo sexual • Movimentos rápidos e bruscos
• Tumescência aureolar • Rigidez no pescoço
• Expansão da rede vascular superficial • Musculatura abdominal e glúteos
• Esfincter se contrai no orgasmo
PROFUNDA • Braços tensos e movimento de apertar
20
o companheiro
• Expansão da rede vascular profunda • Mãos com 0 contração dos dedos
• Aumento mamário • Hiperextensão involuntária do arco
dos pés
Psicofisiologia- Desejo Sexual
OUTRAS REAÇÕES
EXTRAGENITAIS :

• RESPIRAÇÃO ACELERADA

• SUDORESE

• CALOR OU FRIO

• TAQUICARDIA
201

• AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL


Psicofisiologia- Desejo Sexual
RESPOSTA SEXUAL FEMININA :

PEQUENOS LÁBIOS
Contração dos músculos bulbovaginais
Aumento do diâmetro
Aumento do comprimento da vagina (1 cm) Aumento do tamanho do útero
Mudança de coloração
Aumento do canal da vagina
CLÍTORIS
Lubrificação intensa
Resposta lenta, maior com estimulação direta
Aumento vasocongestivo 20
Vasocongestão pélvica
2
Retração no auge da excitação
Psicofisiologia- Desejo Sexual
RESPOSTA SEXUAL FEMININA :

APÓS ORGASMO :

Formação da plataforma orgásmica

( Diminuição de 1/3 da vagina)

Retorno ao tamanho normal, de forma lenta e gradual


203
Útero retorna a posição normal

Vasocongestão diminui e lentamente desaparece

203
Psicofisiologia- Desejo Sexual
RESPOSTA SEXUAL
MASCULINA :

Ereção por vasocongestão


Vaso congestão e constrição da Orgasmo necessariamente não
bolsa escrotal coincide com a ejaculação
Diminui diâmetro interno do saco Estímulos psicogênicos ou físicos
escrotal para ereção
Aumento dos testículos por conta da Corpos cavernosos se enchem de
vasodilatação sangue
204
Testículo se eleva em direção ao Veias profundas e superficiais se
anel inguinal enchem de sangue
Primeiro aumenta o tamanho,
depois circunferência e por fim a
rigidez 204
Psicofisiologia- Desejo Sexual
RESPOSTA SEXUAL
MASCULINA :

Ejaculação : 3 a 4 ml
Diabetes,
arteriosclerose,hipertensão e
Sêmen proveniente :
hipercolesterolomia, lesam
estrutura endotelial, liberação de
óxido nítrico e levando ao
10 a 20% dos testículos
relaxamento
205 da musculatura lisa.
45 a 80% vesículas seminais
15 a 30% próstata
Psicofisiologia- Desejo Sexual

“E O CERÉBRO ? E OS
NEUROTRANSMISSORES? E
OS HORMÔNIOS ?”

206
HORMÔNIOS GONADAIS:

207
Psicofisiologia- Desejo Sexual

BAIXA DE HORMÔNIOS ENDOGÉNOS

BAIXA DO DESEJO SEXUAL


NEUROTRANSMISSORES :

209
DOPAMINA :

210
NORADRENALINA :

211

mPOA:área pré-óptica medial Nacc: núcleo accumbens Mpfc: córtex pré-frontal medial.
MELANOCORTINAS :

212

mPOA = medial área pré-óptica; NAcc = núcleo accumbens;


mPFC = medial córtex pré-frontal; ATV = área tegmentar ventral;
MeA = amígdala medial; PIR = córtex piriforme.
OCITOCINA :

213

CA = giro cingulado anterior; mPOA = área pré-óptica medial;


NAcc = núcleo accumbens; mPFC = córtex pré-frontal medial;
ATV = área tegmentar ventral; MeA = amígdala medial; PIR = córtex
NEUROTRANSMISSORES :

214
OPIÓIDES:

215

ATV = área tegmentar ventral; mPOA = área pré-óptica medial;


mPFC = córtex pré-frontal medial; NAcc = núcleo accumbens;
PIR = córtex piriforme; MeA = amígdala medial.
ENDOCANABIÓIDES:

216

NAcc = núcleo accumbens; mPOA = área pré-óptica medial.


SEROTONINA:

217

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