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Ducto
excretor
(Parte Exócrina)
Ilhota
pancreática
(Parte Endócrina)
Martini (1989)
Glândulas Endócrinas
HIPÓFISE
Hipófise (Pituitária)
A hipófise é dividida em três partes, denominadas lobos
anterior, posterior e intermédio, esse último pouco
desenvolvido no homem. O lobo anterior (maior) é
designado adeno-hipófise e o lobo posterior, neuro-
hipófise.
GH (Hormônio do Crescimento)
Adeno- Hipófise TSH (Hormônio Tireotrófico)
ACTH (Hormônio Adrenocorticotrófico)
FSH (Hormônio Folículo Estimulante)
LH (Hormônio Luteinizante)
LTH (Prolactina)
Hormônios produzidos no lobo anterior da
hipófise:
Somatotrofina (GH ou "growth hormone" ) -
Hormônio do crescimento.
Hormônio tireotrófico (TSH) - Estimula a
glândula tireóide.
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) - Age
sobre o córtex das glândulas supra-renais.
Estimula a produção e liberação de esteróides
da supra-renal.
Hormônio folículo-estimulante (FSH)* - Age sobre a
maturação dos folículos ovarianos e dos espermatozóides.
Ele também estimula a produção de testosterona nos homens
e de estrogênio e progesterona nas mulheres.
Obs.: A produção pulsátil de FSH é sincronizada com a de LH. Na
ausência do LH, a produção de FSH cessa imediatamente, e quanto
mais LH é produzido, mais FSH é secretado.
Hormônio luteinizante (LH)* - Estimulante das células
intersticiais do ovário e do testículo; provoca a ovulação e
formação do corpo amarelo. Controla a produção de
testosterona.
Hormônio Lactogênico (LTH) ou Prolactina - Interfere no
desenvolvimento das mamas na mulher e na produção de
leite.
* = gonadotrofinas
Hormônios liberados pelo lobo posterior da
Hipófise
Oxitocina (ocitocina) - Age particularmente na
musculatura lisa da parede do útero, facilitando,
assim, a expulsão do feto e da placenta. Este
hormônio também está ligado à lactação. Ele
causa a expulsão do leite agindo no músculo liso
que cerca as células produtoras de leite.
Hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina -
Constitui-se em um mecanismo importante para a
regulação do equilíbrio hídrico do organismo.
O hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina) atua
sobre os rins, aumentando a retenção de água pelo corpo e
a concentração de íons, e conseqüentemente elevando a
pressão arterial.
O álcool é um inibidor da secreção de ADH.
Acromegalia: Excesso de
hormônio do crescimento
(somatotrofina) produzido na
adeno-hipófise na fase adulta.
Esse excesso não produzirá
gigantismo, pois os tecidos
adultos em geral não
respondem mais à
somatotrofina. Haverá o
crescimento exagerado de
certas extremidades do corpo,
como a mandíbula, mãos e pés.
CIRCUITO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
Uma das mais importantes glândulas do nosso corpo
é a hipófise, pois ela comanda as demais glândulas.
As funções da porção anterior desta glândula são
controladas por uma região do cérebro chamada de
hipotálamo, através da secreção de fatores
liberadores e inibidores. De acordo com a
necessidade, o hipotálamo irá estimular ou não a
hipófise, para que ela, por sua vez, estimule as
demais glândulas através de seus hormônios.
Portanto, neurônios especializados do hipotálamo,
controlados por “feedback” e outros métodos de
informação dos fatores de liberação, causam a
secreção de hormônios da hipófise anterior.
CIRCUITO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE
FEEDBACK
TIREÓIDE
TIREÓIDE
A tireóide é um grande órgão endócrino que serve
principalmente para controlar o metabolismo.
Está situada no pescoço entre a traquéia e a laringe,
tem dois lóbulos e um istmo fazendo a conexão.
Hormônios tiroideanos: tiroxina (T4) e
triiodotironina (T3). Ambos (T4 e T3) entram nas
células e se combinam a receptores intracelulares
por meio dos quais aumentam as capacidades
metabólicas da célula.
TIREÓIDE
Os hormônios tiroideanos são necessários
para o crescimento e o desenvolvimento
normais. Eles têm efeitos metabólicos na
síntese das proteínas, no metabolismo dos
lipídios e dos carboidratos.
Também produzido na tireóide é a
calcitonina. Ele funciona na preservação do
cálcio, diminuindo os níveis de cálcio no
sangue. Quando os níveis de cálcio no
sangue forem excessivos, a calcitonina é
liberada.
Ela se opõe à ação do hormônio da
paratiróide e tem sido clinicamente usada
para o tratamento de osteoporose.
ANORMALIDADES DA SECREÇÃO
TIREOIDEANA
Hipertireoidismo: A tireóide produz muita
tiroxina, o metabolismo do indivíduo é
acelerado. Geralmente as pessoas afligidas têm
maior propensão a adquirir doenças
cardiovasculares. Um sintoma típico do
hipertireoidismo é a exoftalmia.
Hipotireoidismo: Condição em que a tireóide produz
pouca tiroxina (pode ser devida à deficiência de iodo).
O metabolismo do indivíduo é desacelerado.
As freqüências cardíaca e respiratória diminuem, a
queima de glicose também (promovendo a obesidade),
de forma que, em geral, o indivíduo funciona de forma
mais lenta.
O hipotireoidismo na infância pode levar a uma
condição conhecida como cretinismo, cujos sintomas
são deficiência mental e nanismo.
Maria Aldenete
PARATIREÓIDES
PARATIRÓIDES
Porção Endócrina
Ilhotas de Langerhans
- glândula endócrina
- glucagon
- insulina
Secretina
Hormônios que
controlam a secreção da
glândula exócrina
Colecistoquinina
PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista: exócrina e
endócrina.
A porção exócrina produz muitas das enzimas
digestivas necessárias à função gastrointestinal.
A porção endócrina compreende ilhas distintas de
células, chamadas ilhotas de Langerhans. Estas
células, situadas dentro das ilhotas, produzem dois
hormônios que regulam a concentração de glicose
no sangue: insulina e glucagon.
PÂNCREAS
Insulina - Facilita a penetração da glicose, presente no
sangue circulante, nas células, em particular nas do
fígado, onde é convertida em glicogênio (reserva de
glicose).
Glucagon - Responsável pelo desdobramento do
glicogênio em glicose e pela elevação de taxa desse
açúcar no sangue circulante.
Disfunção Hormonal
Diabetes mellitus: Doença causada devido à
inaptidão que as células dos indivíduos afligidos têm
de absorver e armazenar a glicose.
Diabetes TIPO I - 10% dos casos. Ocorre devido à
incapacidade das células do pâncreas sintetizarem a
insulina. Inicia-se na infância ou juventude,
caracteriza-se por uma deficiência insulínica absoluta
e atualmente classificada como diabetes insulino-
dependente.
Disfunção Hormonal
Diabetes TIPO II - 90% dos casos. Iniciando na idade
adulta, caracteriza-se por uma diminuição da secreção
ou do número de receptores para a insulina, bem
como defeito nos mecanismos de ação pós-receptor. É
também chamada diabetes não insulino-dependente.
A Diabetes Mellitus é caracterizada por:
Aumento na concentração de glicose do sangue.