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PR2 - SAÚDE DA MULHER

COMPREENDER O ORGANISMO
FEMININO (ANATOMIA/FISIOLOGIA) E O
SEU DESENVOLVIMENTO NAS
DIFERENTES FASES DA VIDA
ANATOMIA
Os órgãos sexuais femininos consistem tanto
na genitália interna quanto na externa. Juntas
elas compõem o sistema reprodutor feminino,
desempenhando atividades sexuais e
reprodutivas. DIFERENCIAÇÃO EMBRIOLÓGICA

Ausência -> Gonadas se


transformam em ovários

Presença-> Gonadas se
transformam em testiculos
DIFERENCIAÇÃO ANATÔMICAS E
COMPORTAMENTAIS
Estrutura óssea: menor densidade óssea,
maior fragilidade, maior propensão a fraturas
e um peso ósseo 25% menos do que nos
homens.

Massa muscular: Na mulher, o peso


muscular varia de 25-35% da massa
corporal, enquanto que no homem varia de
35-45% da massa corporal.
Essa proporção impacta no desempenho
físico também, uma vez que a força muscular
absoluta da mulher é, em média, 63,5% do
homem.
Tecido adiposo: A mulher possui 10% a
mais de tecido adiposo do que em homens.
Esse fato decorre de fatores hormonais,
porém, está intimamente ligado as
adaptações evolutivas de armazenamento de
energia para a gestação e amamentação.
Diferenças comportamentais: A mulher
consegue desempenhar mais do que uma
tarefa com facilidade porque apresenta secretados em resposta à liberação de
maiores ligações entre o hemisfério esquerdo GnRH do hipotálamo.
e direito no cérebro, ao passo que o homem 3. Os hormônios ovarianos, estrogênio e
não. Deste modo, a mulher consegue progesterona, que são secretados
processar mais informação, ao mesmo pelos ovários, em resposta aos dois
tempo, do que o homem. hormônios sexuais femininos da
hipófise anterior.

O Efeito dos Estrogênios no Útero e os


Órgãos Sexuais Femininos Externos

Durante a infância, os estrogênios são


secretados apenas em quantidades mínimas,
mas, na puberdade, a quantidade secretada
na mulher sob a influência dos hormônios
gonadotrópicos hipofisários aumenta em 20
vezes ou mais. Nessa época, os órgãos
FASES REPRODUTIVAS
sexuais femininos se alteram dos de criança
para os de adulto.

 Os ovários, as trompas de Falópio, o


útero e a vagina aumentam de
tamanho várias vezes.

 Além do mais, a genitália externa


aumenta, com depósito de gordura no
monte pubiano e nos grandes lábios,
além de aumento dos pequenos
lábios.
MENARCA: se refere a primeira
menstruação que acontece, geralmente,  Além disso, os estrogênios alteram o
entre 10 e 15 anos (depende da referência. epitélio vaginal do tipo cuboide para o
Esse período da início a ao período tipo estratificado, considerado mais
reprodutivo da mulher, grandes resistente a traumas e infecções do
transformações hormonais. que o epitélio das células cuboides
pré-púberes.
Sistema hormonal feminino: assim como o
masculino, consiste em três hierarquias de  Os estrogênios inibem a atividade
hormônio, a saber: osteoclástica nos ossos e, portanto,
estimulam o crescimento ósseo. Pelo
1. O hormônio de liberação hipotalâmica, menos parte desse efeito é devido à
chamado hormônio liberador de estimulação de osteoprotegerina,
gonadotropina (GnRH). também chamada fator inibidor da
2. Os hormônios sexuais hipofisários osteoclastogênese, citocina que inibe
anteriores, o hormônio a reabsorção óssea.
foliculoestimulante (FSH) e o
hormônio luteinizante (LH), ambos
 Causam também depósito de menopausa, a menopausa e a pós-
quantidades maiores de gordura nos menopausa.
tecidos subcutâneos.

Ele é muito confundido com a própria


menopausa, um termo que se refere
especificamente à última menstruação.

Nessa fase da mulher, os ciclos menstruais


se tornam irregulares, existindo um aumento
de intervalo, o que caracteriza uma disfunção
menstrual progressiva. A ovulação é cada
vez menos frequente.
Fim dos ciclos menstruais
Com o fim dos ciclos menstruais, então
podemos dizer que a mulher chegou à
menopausa. A data da última menstruação
caracteriza o fim da idade fértil, ou seja, do
ciclo reprodutivo, decorrente da perda da
atividade folicular ovariana.
A idade para o climatério varia conforme
cada pessoa, mas a menopausa ocorre,
geralmente, por volta dos 50 anos.

SENILIDADE

Nessa fase da vida da mulher, entre 60 a 70


anos, podemos observar o hipoestrogenismo
(níveis de estrogênios abaixo do esperado).
É nesse período também que surgem os
IDADE FÉRTIL: Entre as fases da mulher, sintomas mais acentuados de:
essa é aquela em que consideramos uma  Atrofia da genitália;
plena maturidade do corpo, ou seja, de total  Bexiga instável;
aptidão para a reprodução – em condições  Perda óssea;
de normalidade. Nesse período, também  Diminuição da capacidade
conhecido como menacme, a mulher cognitiva;
costuma ter entre 12 e 13 ciclos menstruais  Perda da libido.
anuais

CLIMATÉRIO
COMPREENDER OS PRINCIPAIS
É uma das fases reprodutivas da mulher DISTURBIOS NA SAUDE DA MULHER NAS
caracterizado pelo começo do processo de DIFERENTES FASES DA VIDA
transição entre o período reprodutivo e o
Puberdade é um termo amplo que se refere
“não reprodutivo”. Em outras palavras, o
à transição da imaturidade sexual para a
climatério envolve o período de pré-
maturidade sexual, ou seja, é o nome dado
às mudanças físicas e psicológicas que
ocorrem no corpo durante a pré-adolescência diagnóstico é pela medição dos hormônios
e a adolescência. gonadais (testosterona e/ou estradiol),
hormônio luteinizante e hormônio
O processo de ativação das gônadas
estimulante de folículos; estudos de
(ovários ou testículos) e, por consequência, o
imagem; e exames genéticos. O tratamento,
início da produção dos hormônios sexuais é
quando necessário, geralmente envolve
chamado de gonadarca.
reposição hormonal específica.
A adrenarca se refere ao aumento de
produção de androgênios pelas glândulas A puberdade retardada pode ser causada por
adrenais (suprarrenais). uma variedade de fatores, incluindo
desequilíbrios hormonais, problemas
Nos homens, os androgênios são os genéticos ou problemas de saúde
hormônios responsáveis pelo subjacentes
desenvolvimento e manutenção dos órgãos
sexuais e das características sexuais
secundárias. Nas mulheres, os androgênios
transformam-se em estradiol, mas também MENSTRUAÇÃO EXCESSIVA NA
atuam diretamente aumentando a atividade PUBERDADE (CID 10 - N92.2): refere-se a
das glândulas sudoríparas e sebáceas e sangramento menstrual anormalmente
estimulando o crescimento de pelos axilares intenso que ocorre após a menarca, que é o
e pubianos. O resultado é o aparecimento início da menstruação na adolescência. É
de acne, odor corporal. normal que os períodos menstruais das
adolescentes sejam irregulares no início, mas
um sangramento excessivamente intenso
PUBERDADE PRECOCE quando a telarca
pode ser um sinal de um distúrbio menstrual.
(desenvolvimento das mamas) acontece
Isso pode ser causado por vários fatores,
antes dos oito anos de idade nas meninas e
incluindo desequilíbrios hormonais, miomas
o aumento testicular antes dos nove anos de
uterinos, pólipos, distúrbios de coagulação
idade nos meninos.
sanguínea ou condições como a síndrome
dos ovários policísticos (SOP).
 Na puberdade precoce dependente
de GnRH, o eixo hipotálamo-
hipofisário é ativado, resultando em SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
aumento e maturação das gônadas,
desenvolvimento das características Ocorre quando há um desequilíbrio hormonal
sexuais secundárias e que leva ao crescimento de pequenos cistos
espermatogênese ou oogênese. nos ovários. Esses cistos são folículos que
 A puberdade precoce independente se desenvolvem, mas não conseguem liberar
do GnRH é muito menos comum. As um óvulo, resultando em múltiplos cistos nos
características sexuais secundárias ovários.
são o resultado de níveis circulantes
elevados de andrógenos A SOP é associada a várias alterações
ou estrogênios, sem ativação do eixo hormonais, incluindo níveis elevados de
hipotálamo-hipofisário. androgênios (hormônios masculinos) no
corpo das mulheres.

Manifestações clínicas:
PUBERDADE TARDIA refere-se à ausência
de maturação sexual no tempo esperado. O  Irregularidades menstruais;
 Hirsutismo; infeccioso, muitos deles também provindos
 Acne (excesso de oleosidade); de IST’s (60% dos casos).
 Obesidade;
 Resistência a insulina (pode levar a Em vista disso, os agentes sabidamente mais
diabetes tipo 2) importantes são:
 Problemas com fertilidade;
 Neisseria gonorrhoeae
 Síndrome metabólica (hipertensão
 Chlamydia trachomatis.
arterial, resistência a insulina,
 Haemophilus influenzae;
obesidade abdominal e níveis altos de
 Streptococcus agalactiae;
triglicerídeos).
 Mycoplasma hominis;
 Escherichia coli;
Etiologia: Ainda não foi possível para a
ciência determinar a causa do problema, mas  Ureaplasma urealyticum
a hipótese principal é que ele tenha uma
A DIP é geralmente um quadro de ascensão
origem genética, uma relação com a ação da
dos micro-organismos pelo trato genital.
insulina no corpo e também com a obesidade
Pensando nessa dinâmica, os
microrganismos ascendem pela endocérvice
O diagnóstico da SOP é feito com base nos
(endocervicite), endométrio (endometrite),
sintomas, exames clínicos, ultrassonografia
tubas (salpingite).
transvaginal e análises de sangue para
avaliar os níveis hormonais.
Esse processo é facilitado no período
perimenstrual e pós menstrual imediato.
Embora a SOP não tenha cura, o tratamento
Isso é explicado pela:
visa aliviar os sintomas e reduzir o risco de
complicações, como diabetes tipo 2 e
doenças cardíacas. O tratamento pode incluir
 maior abertura do colo;
mudanças no estilo de vida (como dieta e
 fluidez do muco;
exercícios), controle de peso, medicamentos
 contratilidade uterina;
para regular os ciclos menstruais e melhorar
 mudança do pH da região.
a sensibilidade à insulina, e, em alguns
casos, tratamentos de fertilidade para Todos esses fatores favorecem a dinâmica
mulheres que desejam engravidar. ascendente dos microrganismos.

DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA Fatores de risco

É considerada uma inflamação de trato A maioria das pacientes são nulíparas, entre
genital superior, a DIP pode envolver não 15 e 25 anos e com vida sexual ativa. A DIP
apenas o útero em si, mas também as tubas tem baixa taxa de mortalidade e alta taxa de
uterinas e ovários. Em casos mais graves, morbidade (infertilidade, gravidez ectópica,
ainda, pode acometer a cavidade pélvica. dispareunia, dor pélvica crônica).

Etiologia: Segundo a Federação Brasileira Os fatores de risco mais importantes são:


das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia (FEBRASGO), a DIP é o  Idade < 25 anos;
resultado de um processo polimicrobiano.  Início precoce da atividade sexual;
Ou seja, muitos podem ser os  Situação socioeconômica de
microrganismos envolvidos no processo fragilidade;
 Tabagismo, alcoolismo e uso de cicatricial nos órgãos reprodutores ou
drogas ilícitas; entre os órgãos no abdômen.)
 Múltiplos parceiros;  Uma gravidez em uma das tubas
 Parceiro portador de uretrite; uterinas (gravidez ectópica)
 História prévia de IST ou DIP;
 Uso de DIU.
Diagnostico: exame físico, incluindo
um exame pélvico. A dor sentida na região
pélvica durante o exame pélvico aponta para
Manifestações Clínicas da Doença
o diagnóstico.
Inflamatória Pélvica

 A temperatura corpórea para avaliar A ultrassonografia da pelve é feita se a dor


presença de febre. impede um exame físico adequado ou se
 Abdômen: dor à pressão, dor na mais informações são necessárias. Ele pode
descompressão súbita, defesa detectar abscessos nas trompas de Falópio
muscular e localização das dores. e ovários ou uma gravidez tubária.
 Exame especular: secreção
Tratamento:
purulenta do colo do útero.
 Toque vaginal: dor à
palpação/mobilização do colo do  Antibióticos
útero, região anexial dolorosa ou
abaulada.  Drenagem do abscesso, se
necessário
Complicações

A doença inflamatória pélvica pode causar


outros problemas, incluindo:

 Bloqueio das trompas de Falópio


 Peritonite (uma infecção abdominal
séria)
 Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (uma
infecção séria dos tecidos ao redor do
fígado)
 Abscesso (um acúmulo de pus - às
vezes se rompe e ocorre vazamento
de pus na cavidade pélvica (causando
peritonite). A ruptura provoca dor
intensa na parte inferior do abdômen,
rapidamente seguida de náusea, HPV/ CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
vômito e pressão arterial muito baixa
choque) O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus
 Adesões (faixas de tecido cicatricial- Humano) é um vírus que infecta pele ou
produz um líquido purulento. Este mucosas (oral, genital ou anal), tanto de
líquido irrita os tecidos e causa a homens quanto de mulheres, provocando
formação de faixas de tecido verrugas anogenitais (região genital e no
ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus.
A infecção pelo HPV é uma Infecção Vaginite por Candidíase
Sexualmente Transmissível (IST).
o Geralmente causada pelo fungo
Sintomas: Candida albicans. É uma infecção
fúngica comum, especialmente em
A infecção pelo HPV não apresenta sintomas mulheres.
na maioria das pessoas. Em alguns casos, o
HPV pode ficar latente de meses a anos, o Coceira intensa, ardência, corrimento
sem manifestar sinais (visíveis a olho nu), ou vaginal espesso e branco, dor durante
apresentar manifestações subclínicas (não o sexo e ao urinar.
visíveis a olho nu).
o Antifúngicos são prescritos para tratar
A diminuição da resistência do organismo a infecção, geralmente na forma de
pode desencadear a multiplicação do HPV e, comprimidos orais ou cremes
consequentemente, provocar o aparecimento antifúngicos.
de lesões. A maioria das infecções em
mulheres (sobretudo em adolescentes) tem Vaginite Bacteriana
resolução espontânea, pelo próprio
organismo, em um período aproximado de o Resulta de um desequilíbrio na flora
até 24 meses. vaginal normal, com um crescimento
excessivo de bactérias prejudiciais.
 Lesões clínicas: se apresentam
como verrugas na região genital e no o Odor forte e desagradável, corrimento
ânus (denominadas tecnicamente de
fino e acinzentado, coceira, ardência e
condilomas acuminados e
irritação vaginal.
popularmente conhecidas como "crista
de galo", "figueira" ou "cavalo de
o Antibióticos orais ou cremes
crista")
antibacterianos são comumente
.
usados para tratar a vaginite
 Lesões subclínicas (não visíveis ao
bacteriana.
olho nu)

Tratamento das verrugas anogenitais (região Vaginite por Tricomoníase


genital e no ânus) consiste na destruição das
lesões. Independente de realizar o o Causada pelo protozoário
tratamento, as lesões podem desaparecer, Trichomonas vaginalis, geralmente
permanecer inalteradas ou aumentar em transmitido através de relações
número e/ou volume. sexuais desprotegidas.

o Corrimento vaginal amarelado ou


esverdeado, odor forte, coceira,
ardência e dor durante o sexo e ao
urinar.

o Antibióticos orais são prescritos para


VAGINITES tratar a infecção.

Vaginite Atrófica
períodos menstruais mais longos ao longo da
o Resulta da diminuição dos níveis de vida, pode aumentar o risco.
estrogênio, geralmente durante a Histórico Reprodutivo: Não ter filhos ou ter
menopausa, levando a uma vagina o primeiro filho após os 30 anos pode
mais fina, seca e menos elástica. aumentar o risco.

o Secura vaginal, dor durante o sexo, Terapia de Reposição Hormonal: Uso


coceira e irritação. prolongado de terapia de reposição hormonal
após a menopausa pode aumentar o risco.
o Terapia de reposição hormonal (TRH)
ou uso local de cremes ou lubrificantes Os sintomas do câncer de mama podem
vaginais podem ser recomendados incluir:
para aliviar os sintomas.
 Um nódulo ou espessamento na
mama ou na axila.
 Mudanças no tamanho, forma ou
aparência da mama.
 Secreção mamilar, especialmente se
for sanguinolenta.
 Alterações na pele da mama, como
inchaço, vermelhidão ou
irregularidades na textura.

O câncer de mama geralmente é


diagnosticado por meio de uma combinação
de exames, incluindo mamografia,
ultrassonografia mamária, ressonância
magnética e biópsia (retirada de uma
CÂNCER DE MAMA pequena amostra de tecido para análise).

Pode se desenvolver em diferentes partes da O tratamento do câncer de mama varia de


mama, incluindo os ductos que transportam o acordo com o estágio da doença e pode
leite (câncer de ducto) e os glândulos incluir cirurgia (como mastectomia ou
produtores de leite (câncer lobular). lumpectomia), radioterapia, quimioterapia,
terapia hormonal e terapia-alvo. O tratamento
A causa exata do câncer de mama ainda não pode envolver uma combinação dessas
é totalmente compreendida, mas existem abordagens e é geralmente personalizado
alguns fatores de risco conhecidos, incluindo: para atender às necessidades individuais de
cada paciente.
Genética;
Mutação Genética: Portadores de mutações Senescência
nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco
significativamente aumentado de desenvolver • Menopausa
câncer de mama. • Osteoporose
IdadeExposição a Estrogênio: Exposição • Incontinência Urinária
prolongada a estrogênio, seja devido à • Doença de Alzheimer
terapia hormonal pós-menopausa ou a • Hipertensão arterial

5: Para o bebê, para o trabalho, para a casa,
para o marido e, por fim, para si mesma.
Depressão pós-parto!!!
ANALISAR OS ASPECTOS,
SOCIOECONÔMICOS ENFRENTADOS
Velhice
NAS DIFERENTES FASES DA VIDA DA
MULHER Além das mudanças biológicas que afetam o
financeiro e o social, tem-se que levar em
consideração a fonte de renda da idosa, que
Adolescência muitas das vezes é apenas aposentadoria,
que acaba por não suprir os gastos básicos.
Em geral, os adolescentes ainda são Abandono familiar, viúva, isolamento e
dependentes financeiramente dos pais, transtornos psiquiátricos são relativamente
porém, nessa fase há anseio da “comuns” na vida das idosas, o qual irá
independência em diversos aspectos, impactar diretamente a saúde e qualidade de
inclusive o financeiro. vida em todos os aspectos.

Essa fase caracteriza-se pela


autodescoberta, o meio social que o EXPLICAR OS ASPECTOS
indivíduo se encaixa, busca pelo sentimento BIOPSSICOSSOCIAIS NAS DIFERENTES
de pertencimento a um grupo, emoções FASE DA VIDA
conturbadas, etc
As crianças e adolescentes estão passando
por mudanças hormonais significativas
Adulta durante a puberdade. A formação de
identidade, autoestima e desenvolvimento de
Diferentemente da adolescência, a vida
habilidades sociais são aspectos críticos. A
adulta caracteriza-se pela independência
educação, o ambiente familiar e as amizades
financeira, insersão no mercado de trabalho,
desempenham um papel importante.
busca por um parceiro, dentre outros fatores
Distúrbios como o Transtorno do Déficit de
psicossociais
Atenção e Hiperatividade (TDAH), depressão
O trabalho é um dos principais desafios,
e ansiedade são prevalentes nessa fase,
justamente pelo medo de não se encaixar,
onde se deve estar em observação a
ser insuficiente, não ser aceito, etc.
qualquer alteração.
A mulher vem ganhando cada dia mais
espaço e destaque no ambiente financeiro e
DEPRESSÃO:
quebrando o esteriotipo de profissões
femininas
A depressão é um transtorno psiquiátrico
caracterizado por tristeza profunda,
Maternidade
indisponibilidade, etc.
A maternidade é outra etapa na vida da
Epidemiologicamente, as mulheres possuem
mulher que ocorrem diversas mudanças,
uma prevalência duas vezes maior que os
desde a gestação, até a amamentação,
homens, proporcionalmente 2:1.
como mudanças na rotina, mudança de
hábitos, dentre outros.
Dividir a atenção é difícil para todos, porém,
para uma mãe, essa atenção é dividida em
Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde da Mulher (Portaria nº
2.732/2013): Esta política estabelece
diretrizes para a atenção integral à saúde da
mulher no âmbito do SUS, incluindo a
prevenção e o tratamento de doenças
específicas, como o câncer de mama e o
câncer de colo do útero

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE são


distúrbios psiquiátricos caracterizados pela
ansiedade intensa que prejudica a vida dos
indivíduos.
Dentre os transtornos de ansiedade nas
mulheres, destaca-se o Transtorno de
Ansiedade Generalizada (TAG) e Transtorno
de Estresse Pós-traumático
Em ambos, as mulheres apresentam uma
prevalência 2 vezes maior que em homens,
além de 3 vezes mais chances de recaídas
OBJETIVOS GERAIS:
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Promover a melhoria das condições de vida e
Os transtornos alimentares (TA), saúde das mulheres brasileiras, mediante a
particularmente a anorexia e a bulimia garantia de direitos legalmente constituídos e
nervosa, são causas importantes de ampliação do acesso aos meios e serviços
morbidade e mortalidade em adolescentes de promoção, prevenção, assistência e
do sexo feminino e mulheres jovens. recuperação da saúde em todo território
Sendo aproximadamente 10 vezes mais brasileiro.
comuns em mulheres que em homens. – Contribuir para a redução da morbidade e
mortalidade feminina no Brasil,
especialmente por causas evitáveis, em
ELUCIDAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS DA todos os ciclos de vida e nos diversos grupos
SAÚDE DA MULHER populacionais, sem discriminação de
qualquer espécie.
– Ampliar, qualificar e humanizar a atenção métodos contraceptivos e planejamento
integral à saúde da mulher no Sistema Único familiar, garantindo que as mulheres
de Saúde. tenham o direito de escolher o número de
filhos que desejam ter.

Lei n° 11.664, de29 de Abril de 2008


– Dispõe sobre a efetivação de ações de
saúde que assegurem a prevenção, a
detecção, o tratamento e o seguimento dos
cânceres do colo uterino e de mama, no
âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Rede Cegonha (2011): estratégia de


qualificação da atenção obstétrica e
infantil

Art. 1° A Rede Cegonha, instituída no


âmbito do SistemaÚnico de Saúde, consiste
numa rede de cuidados que visa assegurar
à mulher o direito ao planejamento
reprodutivo e à atenção humanizadaà
gravidez, ao parto e ao puerpério, bem
como à criança o direito ao nascimento
seguro e ao crescimento e ao
desenvolvimento saudáveis, denominada
Rede Cegonha

Outras leis

Lei do Planejamento Familiar (Lei nº


9.263/1996): Esta lei regula o acesso a

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