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Instituída pela SGTES/MS por meio

da Portaria nº198/GM, de 13 de DEGES


fevereiro de 2004.

Planejamento e Coordenação

Desenvolvimento Curricular

Avaliação e Qualidade

Formação de Educadores

Relação entre a PNEPS e a Gestão Promoção da Cultura de Educação


da Educação na Saúde Permanente

Educação Continuada

Educação Permanente em Saúde


Educação na Saúde
Educação Interprofissional em Saúde

Formação Profissional em Saúde

Pactos pela Saúde; pela Vida e de


Gestão;

Descentralizada e Regionalizada

Transformar as práticas
institucionais;

Melhorar a qualidade da atenção


e da assistência em saúde;

OBJETIVOS
Comprometer a equipe com seu
processo de trabalho e com a
comumidade;

Melhorar as relações nas e entre


equipes de trabalho.

Ordenar o processo de formação e


qualificação de pessoal de nível
Educação Permanente em Saúde superior em saúde.

Integração com o Trabalho Escolas Técnicas do SUS (ETSUS)

Escolas de Saúde Pública (ESP) ESPBA


Trabalho em Equipe

Diretoria de Gestão do Trabalho e


da Educação na Saúde (DGTES)
Desenvolvimento de
Habilidades e Competências
Implementar mecanismos
descentralizados e regionalizados
Aprendizado Contextualizado de gestão do trabalho e da
educação permanente.

Estrutura Política Nacional de Implementar alternativas gerenciais


Superintendência de Recursos
Educação Secretarias de Estado da Saúde SESAB
Humanos da Saúde (SUPERH) Política Estadual de Gestão do
que permitam a garantia do
Processos Avaliação e Monitoramento Permanente em Saúde Trabalho e Educação na Saúde Objetivos
cumprimento dos direitos
trabalhistas dos servidores da
(PNEPS) (PGTES).
saúde e a melhoria das suas
Resultados condições de trabalho e
remuneração.

Gestão da Política de EPS


Ordenar o processo de formação e
qualificação de pessoal de nível
Subfinanciamento médio em saúde.

Modelo de formação/educação Instituir processo de planejamento As prioridades, responsabilidades


permanente implementado DESAFIOS Colegiado de Gestão Regional Deve regional para a Educação Definindo de cada ente e o apoio para o
Permanente em Saúde processo de planejamento local.
Infraestrutura
Gestores de saúde municipais,
estaduais e do Distrito Federal;
Monitoramento e avaliação das
atividades de EPS
Gestores estaduais e municipais de
educação e/ou de seus
representantes;

Trabalhadores do SUS e/ou de suas


Comissão Permanente de
Composta por entidades representativas;
Integração Ensino-Serviço (CIES)

Instituições de ensino com cursos


Atores nos Estados: na área da saúde, por meio de
seus distintos segmentos;

Movimentos sociais ligados à


gestão das políticas públicas de
saúde e do controle social no SUS.
Assessorar

Elaborar e pactuar o PEEPS;

Definir o número e a abrangência


das CIES

Pactuar os critérios para a


distribuição, alocação e o
fluxo dos recursos financeiros no
âmbito estadual;

CIB Atribuições Homologar o PAREPS;

Acompanhar e avaliar o TCG


estadual e municipal, no que se
refere às responsabilidades de
educação na saúde;

Avaliar periodicamente a
composição, a dimensão e o
trabalho das CIES propor
alterações, caso necessário.

Conselho Estadual de Saúde

Conselhos de Secretarias
Municipais de Saúde (COSEMS)

Instituições de Ensino Superior


(IES)

Representações dos
trabalhadores dos serviços de
saúde e do Controle Social
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS)

Parte do pressuposto da aprendizagem significativa (que promove e produz sentidos).


Propõe que a transformação das práticas profissionais estejam baseadas na reflexão crítica sobre
o processo de trabalho.
Os processos de qualificação dos trabalhadores da saúde devem ter
como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e
do controle social em saúde.

1. Instituída pela SGTES/MS por meio da Portaria nº198/GM, de 13 de fevereiro de


2004.
1.1. DEGES

Coordena a implantação da PNEPS, além de planejar, acompanhar e avaliar as ações de


gestão da educação que envolvem as três esferas do governo.

2. Relação entre a PNEPS e a Gestão da Educação na Saúde


2.1. Planejamento e Coordenação

A gestão da educação na saúde envolve o planejamento estratégico das ações de formação


e capacitação, alinhadas às diretrizes da PNEPS.

2.2. Desenvolvimento Curricular

A gestão da educação em saúde deve criar currículos que incorporam os princípios da


PNEPS, promovendo a integração entre teoria e prática, e considerando as demandas do
sistema de saúde.

2.3. Avaliação e Qualidade

A gestão da educação deve incluir


mecanismos de avaliação que
verifiquem a eficácia das ações de
educação permanente em saúde e
a melhoria dos serviços prestados.

2.4. Formação de Educadores

A gestão envolve a preparação de


educadores capazes de aplicar
metodologias eficazes que
estimulem o aprendizado ativo e
contínuo dos profissionais de
saúde.
2.5. Promoção da Cultura de Educação Permanente

A gestão também desempenha um papel fundamental na promoção da cultura de


aprendizado contínuo, incentivando a participação ativa dos profissionais e a busca
constante por atualização.

2.6. Educação na Saúde

Consiste na produção e sistematização de conhecimentos relativos à formação e ao


desenvolvimento para a
atuação em saúde, envolvendo práticas de ensino, diretrizes didáticas e orientação
curricular” (Brasil,
2012, p. 20)

2.6.1. Educação Continuada

Atividades educacionais voltadas para a atualização, para adiquirir experiência em sua


área de atuação, por exemplo a pós-graduação. (Brasil, 2018)

2.6.2. Educação Permanente em Saúde

A EPS se baseia na aprendizagem significativa e na possibilidade de transformar as


práticas profissionais e acontece no cotidiano do trabalho (Brasil, 2007).

2.6.3. Educação Interprofissional em Saúde

“ocasiões onde membros ou estudantes de duas ou mais profissões aprendem com


os outros, entre si e sobre os outros para aprimorar a colaboração e qualidade dos
cuidados e serviços”.
(Caipe, 2017)

2.6.4. Formação Profissional em Saúde

Voltado aos profissionais e estudantes da área da saúde, com objetivo de formá-los com
habilidades técnicas, éticas e humanizadas, para prestar assistências aos
usários/população e atender as necessidades do sistema de saúde. (Nogueira et. al,
2022)

3. Pactos pela Saúde; pela Vida e de Gestão;

[...] é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuadas


entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com
o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de
gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas
do Sistema. (BRASIL, 2006)

4. Descentralizada e Regionalizada
[...] feita pelas secretarias estaduais de saúde, pela Comissão Intergestores Bipartite (CIB) no
nível central e pelas Comissões Intergestores Regionais (CIRs), nas regiões, com a
participação das Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES) tanto no nível central como
no regional. (BRASIL, 2007)

5. OBJETIVOS
5.1. Transformar as práticas institucionais;

5.2. Melhorar a qualidade da atenção e da assistência em saúde;


5.3. Comprometer a equipe com seu processo de trabalho e com a comumidade;

5.4. Melhorar as relações nas e entre equipes de trabalho.

6. Atores nos Estados:


6.1. Escolas Técnicas do SUS (ETSUS)

6.2. Escolas de Saúde Pública (ESP)

6.2.1. ESPBA

Visa a qualificação dos trabalhadores em consonância com os Princípios e Diretrizes do


SUS, a partir de 2012, com a Política Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na
Saúde (PEGTES).

6.3. Secretarias de Estado da Saúde

Assim como as Secretarias Municipais e o Ministério da Saúde serão responsáveis por:


PLANEJAR a formação e a educação permanente de trabalhadores da saúde necessários
ao SUS; ESTIMULAR, ACOMPANHAR e REGULAR os serviços de saúde nas ações
voltadas para a educação permanente e se ARTICULAR com as IES.

6.3.1. SESAB

6.3.1.1. Superintendência de Recursos Humanos da Saúde (SUPERH)

6.3.1.1.1. Diretoria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (DGTES)

Promove a implementação da Política Estadual de Educação Permanente em


Saúde e coordenar os processos de gestão do trabalho e da educação, buscando
qualificar a atenção e a gestão em saúde do SUS/BA.

6.3.1.1.2. Política Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (PGTES).

6.3.1.1.2.1. Objetivos

6.3.1.1.2.1.1. Implementar mecanismos descentralizados e regionalizados de gestão


do trabalho e da educação permanente.

6.3.1.1.2.1.2. Implementar alternativas gerenciais que permitam a garantia do


cumprimento dos direitos trabalhistas dos servidores da saúde e a melhoria das suas
condições de trabalho e remuneração.
6.3.1.1.2.1.3. Ordenar o processo de formação e qualificação de pessoal de nível
médio em saúde.

6.4. Colegiado de Gestão Regional

Os Colegiados de Gestão Regional, conforme a Portaria n. 399/GM, de 22 de fevereiro de


2006, são as instâncias de pactuação permanente e cogestão solidária e cooperativa,
formadas pelos gestores municipais de saúde do conjunto de municípios de uma
determinada região de saúde e por representantes do(s) gestor(es) estadual(ais).

6.4.1. Deve

6.4.1.1. Instituir processo de planejamento regional para a Educação Permanente em Saúde

6.4.1.1.1. Definindo

6.4.1.1.1.1. As prioridades, responsabilidades de cada ente e o apoio para o processo de


planejamento local.

6.5. Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES)

A CIESs são instâncias intersetoriais e interinstitucionais permanentes que participam da


formulação, da condução e do desenvolvimento da Política de Educação Permanente em
Saúde (Brasil, 2007).

6.5.1. Composta por

6.5.1.1. Gestores de saúde municipais, estaduais e do Distrito Federal;

6.5.1.2. Gestores estaduais e municipais de educação e/ou de seus representantes;

6.5.1.3. Trabalhadores do SUS e/ou de suas entidades representativas;

6.5.1.4. Instituições de ensino com cursos na área da saúde, por meio de seus distintos
segmentos;

6.5.1.5. Movimentos sociais ligados à gestão das políticas públicas de saúde e do controle
social no SUS.

6.6. CIB

6.6.1. Atribuições

6.6.1.1. Elaborar e pactuar o PEEPS;

Plano Estadual de Educação Permanente em Saúde (PEEPS)

6.6.1.2. Definir o número e a abrangência das CIES

Comissão Permanente de Integração Ensino-Seviço (CIES)

6.6.1.3. Pactuar os critérios para a distribuição, alocação e o fluxo dos recursos financeiros no
âmbito estadual;

6.6.1.4. Homologar o PAREPS;


Plano Regional de Educação Permanente em Saúde (PAREPS)

6.6.1.5. Acompanhar e avaliar o TCG estadual e municipal, no que se refere às


responsabilidades de educação na saúde;

Termo de Compromisso
de Gestão (TCG)

6.6.1.6. Avaliar periodicamente a composição, a dimensão e o trabalho das CIES propor


alterações, caso necessário.

6.7. Conselho Estadual de Saúde

Define as diretrizes da PEPS; Aprovam a Política e o Plano de Educação Permanente em


Saúde Estadual que fará parte do Plano Estadual de Saúde e Avalia e acompanha a
execução da PEPS.

6.8. Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS)


6.9. Instituições de Ensino Superior (IES)

6.10. Representações dos trabalhadores dos serviços de saúde e do Controle Social


7. Ordenar o processo de formação e qualificação de pessoal de nível superior em
saúde.
8. DESAFIOS
8.1. Gestão da Política de EPS

Constatou-se a complexidade do processo de gestão da implementação da PNEPS, devido


à uma série de fatores, entre os quais se destaca a falta de compreensão, por parte da
maioria dos gestores, da importância das ações de EPS para a qualificação da gestão e da
melhoria da atenção à saúde no SUS.

8.2. Subfinanciamento

Todos os estados apontam a descontinuidade dos repasses financeiros do Ministério da


Saúde, (desde 2011) e apontam também problemas na gestão dos recursos, assim como da
utilização dos recursos em função das restrições existentes na legislação pública nesta
área. Apesar do recuo do MS com relação ao financiamento das ações de EPS, vários
estados apontam que as SES têm buscado alternativas para garantir o financiamento destas
ações.

8.3. Modelo de formação/educação permanente implementado

De um modo geral os relatórios das oficinas apontaram a permanência de um modelo de


capacitação tradicional, caracterizado pela reprodução de cursos e atividades voltadas à
categorias profissionais isoladas, em detrimento da implantação de um modelo inovador,
que leve em conta o trabalho em equipe, a integralidade da atenção – qualifi-
cação para ações de promoção da saúde, vigilâncias epidemiológicas e sanitárias, melhoria
e humanização da assistência, dentre outros.
8.4. Infraestrutura

Neste item foi apontado, por alguns estados, as deficiências de espaço físico, apoio logístico
para garantir o funcionamento das CIES, além da falta de estrutura física e de recursos
(transporte, diárias etc.) para a realização das ações de EPS. Outra queixa
frequente é a falta de servidores.Também foi referido a inexistência de escolas estaduais de
saúde pública em alguns estados.

8.5. Monitoramento e avaliação das atividades de EPS

Praticamente todos os estados apontaram dificuldades em monitorar e avaliar as ações de


EP, comentando da ausência de indicadores que superem a
mera quantificação dos cursos e outras atividades realizadas. Outra questão colocada foi a
inexistência de um Sistema Nacional de Gestão da PNEPS que alimentasse um banco de
informações sobre as ações desenvolvidas nos estados e municípios.

9. Avaliação e Monitoramento

A PNEPS enfatiza a importância de avaliar continuamente os resultados da educação


permanente para ajustar as abordagens de ensino e melhorar os resultados.

9.1. Estrutura

Recursos (financeiros, humanos, físicos e materiais), alocados (em volume e formas de


distribuição e utilização), para a
implementação da PNEPS;

9.2. Processos

Especialmente a avaliação do processo de gestão da política e o processo de


implementação da política, e a avaliação do“processo educativo”, aqui entendido como a
avaliação do(s) modelo(s) de formação adotada na PNEPS;

9.3. Resultados

Alcançados durante o processo de implementação da Política, que contempla três


“momentos”, quais sejam a elaboração do Plano Estadual/Municipal de EPS, a programação
e execução das
ações de EPS propostas no Peeps.

10. Integração com o Trabalho

A PNEPS busca integrar a educação com a prática profissional, promovendo a aplicação


imediata dos conhecimentos adquiridos no cotidiano de trabalho.

11. Educação Permanente em Saúde

Refere-se a um processo contínuo de aprendizado e desenvolvimento dos profissionais de


saúde ao longo de suas carreiras.
Reconhece que o aprendizado não se encerra após a formação inicial, mas é um processo em
evolução.
12. Desenvolvimento de Habilidades e Competências

Foca no desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes necessários para o


desempenho eficaz das funções na área da saúde.

13. Aprendizado Contextualizado

A educação permanente deve estar alinhada com a realidade e as necessidades locais do


sistema de saúde e das comunidades atendidas.

14. Trabalho em Equipe

Valoriza a colaboração entre diferentes profissionais de saúde, promovendo a


interdisciplinaridade e o compartilhamento de conhecimentos para melhorar a assistência ao
paciente.

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