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DOI: 10.22278/2318-2660.2019.v43.n1.a2764

Revista Baiana RELATO DE EXPERIÊNCIA


de Saúde Pública

O TELESSAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE


EM SAÚDE DOS TRABALHADORES DO SUS

Márcio Lemos Coutinhoa


Celina Sayuri Shiraishib
Eneida Gomes Ferreirac
Valdelíria Coelhod

Resumo
O estudo tem como objetivo apresentar a experiência da Secretaria Estadual de
Saúde de Sergipe e da Fundação Estadual de Saúde quanto ao processo de implantação de
dispositivos de Educação Permanente em Saúde (EPS) para os trabalhadores da Atenção Primá-
ria à Saúde (APS) por meio da estratégia denominada “Telessaúde”. A experiência configurou-se
na implantação de pontos descentralizados do Telessaúde, contemplando equipes da Estratégia
Saúde da Família nas sete regiões de saúde do estado, com cobertura de 98,7% dos municípios.
O desenvolvimento do programa se deu a partir de três diretrizes principais: (A) Teleconsultoria;
(B) Segunda Opinião Formativa; e (C) Estratégias de Educação a Distância. Paralelamente a essas
diretrizes foram desenvolvidas ações de integração entre as instituições de ensino e as Secreta-
rias Municipais e Estadual de Saúde no intuito de fortalecer as diretrizes do Sistema Único de
Saúde (SUS). Destaca-se o Telessaúde como uma ferramenta eficiente para ampliar o acesso dos
trabalhadores às ações de educação permanente com vistas à melhoria da assistência em saúde
em Sergipe e ao cumprimento dos princípios de universalidade, integralidade, equidade e
resolutividade. As diretrizes de formação dos trabalhadores em saúde exigem, portanto, o apri-
moramento de suas estratégias tanto na dimensão pedagógica quanto na político-institucional.
Palavras-chave: Educação permanente. Educação. Saúde pública. Educação a distância.
Estratégia Saúde da Família.
a
Doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal da Bahia. Docente do Departamento de Medicina da
Universidade Federal de Sergipe, campus Lagarto. Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: marcio.eesp@gmail.com
b
Enfermeira. Aracaju, Sergipe, Brasil. E-mail: celinasayuri@hotmail.com
c
Coordenadora do Telessaúde da Fundação Estadual de Saúde de Sergipe. Aracaju, Sergipe, Brasil. E-mail: eneida.
telessaude@gmail.com
d
Membro da equipe do Telessaúde da Fundação Estadual de Saúde de Sergipe. Aracaju, Sergipe, Brasil. E-mail:
val.telessaude@gmail.com
Endereço para correspondência: Universidade Federal de Sergipe. Av. Governador Marcelo Déda Chagas, n. 13,
São José. Aracaju, Sergipe, Brasil. CEP: 49400-000. E-mail: marcio.eesp@gmail.com

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“TELESSAUDE” AS A STRATEGY FOR PERMANENT HEALTH EDUCATION
OF SUS HEALTHCARE WORKERS

Abstract
This is an experience report on the Sergipe Health Secretary Office regarding the
implementation process of permanent health education (PHE) devices for primary care workers
following the “Telesaude” strategy. The experience consisted in the installation of decentralized
“Telesaude” hubs covering Family Health Strategy teams in all 7 regions belonging to the state
of Sergipe and reaching 98.7% coverage at the town/district level. The implementation of the
program followed three primary strategies: (A) Teleconsultation; (B) Formal Second Opinion,
and (C) Long Distance Healthcare Education. In parallel, actions to integrate educational institutions
and Health Secretary Offices at the local and state levels were sought to solidify the implementation of
SUS principles. “Telesaude” is considered an efficient tool to enhance access of healthcare workers
to permanent health education opportunities with the goal of improving healthcare assistance in
Sergipe and following the principles of universality, integrality, equity, and resolutivity. Healthcare
worker training directives demand enhancement of its strategies in both the educational and
political/institutional dimensions.
Keywords: Permanent education. Education. Public health. Remote learning. Family Health Strategy.

EL TELESALUD COMO UNA ESTRATEGIA DE EDUCACIÓN PERMANENTE


EN SALUD DE LOS TRABAJADORES DEL SUS

Resumen
El estudio objetiva presentar la experiencia de la Secretaría de Salud del Estado de
Sergipe y la Fundación Estadual de Salud en cuanto al proceso de implantación de dispositivos de
Educación Permanente en Salud (EPS) para los trabajadores de Atención Primaria de Salud (APS)
mediante la estrategia titulada “Telesalud”. La experiencia se caracteriza por la implantación de
puntos descentralizados de Telesalud, abarcando equipos de la Estrategia de Salud de la Familia en
las siete regiones de salud del estado, en el 98,7% de los municipios. El programa se desarrolló con
base en tres ejes principales: (A) Teleconsulta; (B) Segunda Opinión Formativa; y (C) Estrategias de
Educación a Distancia. Junto a estos, se desarrollaron acciones de integración entre las instituciones
educativas y las Secretarías de Salud Municipal y del Estado con el fin de fortalecer las directrices
del Sistema Único de Salud (SUS). El telesalud se destaca como una herramienta eficaz para

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Revista Baiana ampliar el acceso de los trabajadores a acciones de educación permanente con miras a mejorar la
de Saúde Pública asistencia sanitaria en Sergipe y cumplir con los principios de universalidad, integralidad, equidad y
resolubilidad. Las directrices para la formación de los trabajadores de la salud requieren, por tanto,
la optimización de sus estrategias tanto en la dimensión pedagógica como en la político-institucional.
Palabras clave: Educación permanente. Educación. Salud pública. Educación a distancia.
Estrategia Salud de la Familia.

INTRODUÇÃO
A área de formação dos trabalhadores ocupa temática estratégica da discussão e
na implementação da política de saúde no Brasil há pelo menos três décadas. No contexto da
Reforma Sanitária, a Gestão da Educação na Saúde sempre foi pauta importante na organização
dos serviços, sendo, inclusive, objeto da 1ª Conferência Nacional de Recursos Humanos,
realizada em 1986, ano da histórica 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) e marco na
construção do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesse período, além de questões organizativas e de atribuições do sistema de
saúde foram tratados assuntos relativos aos trabalhadores em saúde, apontando para a urgência
na adequação das estratégias de formação profissional voltadas para as necessidades postas
pela realidade social. De acordo com o relatório produzido à época, o sistema de saúde em
implementação exigia a reorientação das políticas de gestão do trabalho e da educação na
saúde, demandando também a definição explícita de políticas para o setor. Na sequência,
coube à Constituição de 1988 estabelecer que ao SUS, compete ordenar a formação de recursos
humanos na área da saúde1.
Entretanto, apenas em 2000, quando foi realizada a 11ª CNS, a Gestão do
Trabalho e da Educação na Saúde ganhou estatuto de política pública para o desenvolvimento
da formação no âmbito do SUS, mediante a aplicação dos princípios e das diretrizes para
a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB-RH/SUS) como política nacional.
Em 2004, a Política de Educação Permanente em Saúde (PEPS) é instituída no intuito de
promover mudanças nos processos de formação e desenvolvimento dos trabalhadores do setor
da saúde, com base na problematização da realidade e na construção coletiva de soluções,
tendo como foco as necessidades da população e o fortalecimento do SUS2.
Em 2007, tendo em vista as mudanças no sistema de gestão na área da saúde
com ênfase na descentralização, no fortalecimento das instâncias gestoras e do controle social,

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a PEPS é revista no sentido de induzir que os entes federados estaduais e municipais assumissem
progressivamente a responsabilidade de criar estruturas de coordenação e execução de ações
formativas em âmbito regional e local3.
No contexto de ampliação e democratização do acesso a ações formativas, em
2010 o Ministério da Saúde instituiu o Programa Telessaúde Brasil com o objetivo de ampliar
a resolubilidade e fortalecer as Equipes de Saúde da Família (ESF), com base na oferta da
denominada “segunda opinião formativa” e de outras ações educacionais dirigidas aos diversos
profissionais das equipes4.
Nesse sentido, estudos têm apontado que a utilização das Tecnologias de
Informação e Comunicação (TIC) tem produzido modificações nas práticas profissionais e
educacionais, proporcionando mudanças organizacionais e acadêmicas por intermédio da
“linguagem digital”, que permite informar, comunicar, interagir e aprender numa perspectiva
multiprofissional, envolvendo gestão com planejamento sustentável, pesquisa e desenvolvimento
de soluções aplicáveis à educação e à saúde5,6.
A busca ou a construção de estratégias que direta ou indiretamente interfiram
no processo de formação pode motivar outras estratégias que contribuam para a criação de
oportunidades de mudanças na prática profissional – porque pensar o tema “recursos humanos
em saúde” coloca o desafio de se construir ferramentas conceituais, teóricas e metodológicas
que permitam a sua apreensão, mas, centralmente, a capacidade de identificar, além dos
problemas, oportunidades e estratégias para superá-los7.
Portanto, este relato tem como objetivo apresentar a experiência de uma
secretaria estadual de saúde diante do processo de implantação de dispositivos de EPS para os
trabalhadores da atenção primária por meio da estratégia do Telessaúde.
Entende-se, ainda, que o Telessaúde faz parte de uma proposta educacional
diferente das capacitações convencionais, uma vez que tem como ponto de partida o processo
de trabalho e, como características principais, o protagonismo do trabalhador, a problematização
das práticas vigentes e a aprendizagem significativa, orientando-se pela busca constante de
melhoria dos serviços de saúde.

MATERIAL E MÉTODOS
A experiência configurou-se na implantação de pontos descentralizados do Telessaúde,
contemplando equipes da Estratégia Saúde da Família nas sete regiões de saúde do estado
de Sergipe. O desenvolvimento do programa se dá a partir de três diretrizes principais, a saber:

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Revista Baiana A) Teleconsultoria: consulta registrada e realizada entre trabalhadores,
de Saúde Pública profissionais e gestores da área de saúde, por meio de instrumentos de
telecomunicação bidirecional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre
procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao processo
de trabalho […].

B) Segunda Opinião Formativa: resposta sistematizada, construída com


base em revisão bibliográfica, nas melhores evidências científicas e clínicas
e no papel ordenador da atenção básica à saúde, a perguntas originadas
das teleconsultorias, e selecionadas a partir de critérios de relevância e
pertinência em relação às diretrizes do SUS, com vistas à ampliação da
capacidade resolutiva em casos ou situações semelhantes.8:sp

C) Estratégias de Educação à Distância (EAD) ou tele-educação: é uma


forma de ensino que possibilita a aprendizagem, com a mediação humana
de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em
diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados,
e veiculados pelos diversos meios de comunicação.9:sp

Paralelamente a essas diretrizes são desenvolvidas ações de integração entre as


instituições de ensino e as secretarias municipais e estaduais no intuito de fortalecer as diretrizes
do SUS por meio da produção e da disseminação de conhecimentos na área.

RESULTADOS
Esta seção apresenta os principais resultados alcançados pelo programa,
contemplando os aspectos detalhados na metodologia (Teleconsultoria, Segunda Opinião
Formativa e Estratégias de Educação a Distância) expressando em alguma medida seu grau
de desenvolvimento. Considera, portanto, aspectos relativos ao planejamento, à implantação,
à execução, ao monitoramento e à avaliação de suas ações no sentido de fornecer subsídios
para qualificação dos serviços de APS. Nesse sentido, destacam-se como produtos do Núcleo
Telessaúde Sergipe:
1) a implantação de 157 pontos descentralizados nas sete regiões de saúde do
estado, com alcance de cobertura de 98,7% dos municípios;
2) a realização de 816 teleconsultorias;
3) a oferta de 24 ações de tele-educação com participação de 8.731 profissionais
da Estratégia Saúde da Família;
4) a publicação de 104 Segundas Opiniões Formativas;

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5) a realização de 241 oficinas de sensibilização, treinamento e apresentação
do programa;
6) a ampliação da capacidade de oferta de ações de EPS por parte do estado e
dos municípios; e
7) Fortalecimento dos atributos e diretrizes da APS10.

Os resultados alcançados expressam em alguma medida o desenvolvimento de


dois objetivos centrais do Telessaúde, que seriam o de resolver, em curto prazo, a demanda do
solicitante, por meio de uma resposta direta e, de forma indireta e em médio-longo prazo, ajudar
a resolver o problema do sistema de saúde por meio de ações formativas e complementares, de
maneira a aumentar a resolubilidade dos profissionais.

DISCUSSÃO
Embora os instrumentos qualitativos apontem para uma avaliação satisfatória do
programa Telessaúde em Sergipe, espera-se um uso mais expressivo da ferramenta, uma vez
que a Educação Permanente está prevista e normatizada como parte do processo de trabalho
das equipes da APS, inclusive com carga horária definida de até 8 horas semanais11.
Os problemas na infraestrutura, de conectividade e falta de conhecimento
de alguns profissionais e gestores são alguns nós críticos do programa que precisam ser
problematizados num contexto mais amplo, já que estudos anteriores sobre o tema,
ao analisarem a incorporação da EAD como parte da política de formação de trabalhadores do
SUS, alertaram para a importância de investigar como essas estratégia nas organizações públicas
de saúde se configuram enquanto elementos de inovação ou de mudança organizacional12.
Nesse ínterim, cabe questionar em que medida o Telessaúde em Sergipe
conseguiu disseminar a compreensão da EAD como uma inovação tecnológica que incide sobre
os processos de gestão e de organização do trabalho no âmbito das secretarias municipais
como uma estratégia de educação permanente à saúde, complementar à política de gestão do
trabalho. Vale destacar, também, a possibilidade das ações de educação permanente provocadas
pelo Telessaúde em nível municipal estarem sendo desenvolvidas eventualmente por parte das
gestões e equipes, de forma restrita às oficinas de monitoramento.
Nesse sentido, a descontinuidade e a eventualidade das ações educativas
não seriam, efetivamente, suficientes para gerar as transformações diante das necessidades
sentidas e evidenciadas pelos trabalhadores e pelos usuários dos serviços. A não existência ou
a falta de clareza quanto à oferta de propostas educativas poderiam indicar, de algum modo,

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Revista Baiana o não investimento ou a não valorização da educação enquanto precursora de mudanças no
de Saúde Pública espaço de trabalho.
Por outro lado, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Atenção
Básica, o redirecionamento do modelo de atenção à saúde impõe claramente a necessidade
de transformação permanente do funcionamento dos serviços e do processo de trabalho
das equipes, exigindo de seus atores (trabalhadores, gestores e usuários) maior capacidade
de análise, intervenção e autonomia para o estabelecimento de práticas transformadoras e o
estreitamento dos elos entre concepção e execução do trabalho11.
Nesse sentido, a educação permanente, além da sua evidente dimensão
pedagógica, deve ser encarada também como uma importante estratégia de gestão, com grande
potencial provocador de mudanças no cotidiano dos serviços, em sua micropolítica e como um
processo que se dá no trabalho, pelo trabalho e para o trabalho11.
Por fim, reconhecendo o caráter e a iniciativa ascendente da educação
permanente, é central que cada equipe, cada unidade de saúde e cada município demandem,
proponham e desenvolvam ações de educação permanente, tentando combinar necessidades
e possibilidades singulares com ofertas e processos mais gerais de uma política proposta para
todas as equipes e para todo o município.
Portanto, é fundamental sintonizar e mediar as ofertas de educação permanente
pré-formatadas em nível estadual com o momento e as particularidades das equipes, para que
façam mais sentido e tenham, assim, maior valor de uso e pertinência.
De modo semelhante, é importante a articulação dos governos estaduais e federal
junto dos municípios, buscando responder às suas necessidades e fortalecer suas iniciativas
por meio de estratégias de apoio institucional e/ou matriciamento. Nesse sentido, caberia ao
Telessaúde, enquanto estratégia de EPS, desenvolver ações de apoio, cooperação, qualificação
e oferta de iniciativas diversificadas para diferentes contextos.
O ponto central da EPS é, portanto, sua abertura à realidade mutável e mutante
das ações e dos serviços de saúde, ou seja, sua ligação política com a formação de perfis
profissionais, a introdução de mecanismos, espaços e temas que geram autoanálise, autogestão,
implicação e mudança institucional13.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Destaca-se o Telessaúde como uma ferramenta eficiente para ampliar o acesso
dos trabalhadores às ações de educação permanente com vistas à melhoria da assistência

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em saúde em Sergipe no cumprimento dos princípios de universalidade, integralidade,
equidade e resolutividade.
As diretrizes de formação dos trabalhadores em saúde exigem, portanto, o
aprimoramento de suas estratégias tanto na dimensão pedagógica quanto na político-institucional,
além da conformação de redes de produção, disseminação e troca de conhecimentos.
Entendemos, portanto, o Telessaúde como uma estratégia capaz de constituir
redes, ao configurar-se como um conjunto amplo, aberto e inclusivo de agentes, no intuito de
capilarizar informação e comunicação, aproximando os profissionais de saúde.
A construção de uma rede, nessa perspectiva, propicia o trabalho cooperativo
e a interação entre as experiências individuais e coletivas, fomentando a autonomia e a
responsabilização dos profissionais envolvidos, ampliando, assim, seu compromisso e sua
participação nos processos14.
Essa aproximação, entretanto, não necessita ser presencial, desde que seja efetiva
e dirigida a resolver os problemas de integração que impedem que as pessoas – os usuários
do SUS – obtenham o cuidado certo, no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com
a qualidade certa, de forma humanizada e com equidade15.

COLABORADORES
1. Concepção do projeto, análise e interpretação dos dados: Márcio Lemos Coutinho.
2. Redação do artigo e revisão crítica relevante do conteúdo intelectual: Márcio
Lemos Coutinho, Celina Sayuri Shiraishi, Eneida Gomes Ferreira e Valdelíria Coelho.
3. Revisão e/ou aprovação final da versão a ser publicada: Márcio Lemos Coutinho.
4. Ser responsável por todos os aspectos do trabalho na garantia da exatidão e
integridade de qualquer parte da obra: Márcio Lemos Coutinho.

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Recebido: 7.3.2018. Aprovado: 15.6.2020.

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