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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

em PRECEPTORIA EM SAÚDE

PLANO DE
PRECEPTORIA I
UNIDADE 1 Um pouco mais sobre as
metodologias ativas

Elaine Cristina Alves


RESUMO
Este Módulo Plano de Preceptoria I irá auxiliá-lo na construção do
Trabalho de Conclusão do Curso (TCC), o qual terá como produto
desta especialização a elaboração, avaliação e aplicação do Plano
de Preceptoria (PP). Sendo esse indispensável para a conclusão do
seu curso Especialização de Preceptoria em Saúde e será avaliado
de forma presencial por uma banca examinadora, conforme a
Resolução n° 01, de 08 de junho de 2007 <http://portal.mec.gov.br/cne/
arquivos/pdf/rces001_07.pdf > do Ministério da Educação (MEC), para as
pós-graduações lato sensu, na modalidade de ensino à distância.

O seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou seja, o seu Plano de


Preceptoria (PP) será elaborado de acordo com o cenário e o proces-
so de trabalho/ensino em que está inserido. Ele poderá ser construído,
aplicado e avaliado de forma multiprofissional e/ou interprofissional.
Mas a apresentação do PP à banca examinadora será individual, trazen-
do, assim, a sua perspectiva como profissional de saúde-preceptor sobre
o Plano de Preceptoria vivenciado.

A Banca Examinadora acontecerá na Unidade de Saúde/Hospital em que


você está vinculado. Além de um processo avaliativo, esse também será
um momento para compartilhar junto à Rede EBSERH os conhecimentos
adquiridos durante o curso, discutir e ouvir o parecer de especialistas
sobre os aspectos trabalhados no seu plano de preceptoria.

EMENTA
Contextualização histórica das estratégias governamentais de inte-
gração ensino-serviço. Instrumentalização para a ampliação da
capacidade de leitura da realidade, como profissional de saúde-
-preceptor. Problematização da preceptoria. Identificação dos nós críticos
(situações-problemas). Elaboração de estratégias (roteiro para
construção do Plano de Preceptoria) para a melhoria e qualificação das
suas atividades como preceptor no ambiente de ensino em serviço no
qual está inserido.

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OBJETIVOS

GERAL
Instrumentalizar a sistematização das atividades de precep-
toria desenvolvidas por você por intermédio do Plano de
Preceptoria (PP).

ESPECÍFICOS
• •Otimizar o processo de trabalho e de
ensino/aprendizagem nos cenários práticos.

• Buscar o autoconhecimento do profissional de saúde-


-preceptor, o reconhecimento e a valorização de suas
atividades.

• Procurar conscientizar institucionalmente e agregar valor


a essa atividade de ensino em serviço, tão relevante para
a missão dos nossos hospitais escola/universitários.

• Promover oportunidades de aprendizagem, como a constru-


ção de um plano de educação permanente para os alunos.

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SITUAÇÃO PROBLEMA

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UNIDADE 1 – O PRECEPTOR
E SEU PLANO DE PRECEPTORIA
AULA 1: Estratégias governamentais de ensino na saúde e preceptoria

AULA 2: Diagnóstico situacional e planejamento estratégico na preceptoria

AULA 3: Situação-problema para seu plano de preceptoria

AULA 4: Atores sociais do seu plano de preceptoria

AULA 5: Triângulo de governabilidade

AULA 6: Problematização e o plano de preceptoria

AULA 7: Construção do plano de preceptoria


unidade 1 − O PRECEPTOR
E SEU PLANO DE PRECEPTORIA
Iniciamos este módulo ressaltando a importância dos demais conteúdos deste curso
para a construção do seu Plano de Preceptoria (PP). Nesta fase, iremos revisitar o
contexto histórico de incentivos governamentais para a integração ensino-serviço e
faremos uma reflexão sobre essas estratégias para o seu papel como profissional da
saúde-preceptor.

Iremos instrumentá-lo para uma leitura crítica-reflexiva da realidade, em que irá iden-
tificar as situações-problemas (nós críticos), que serão tratados como pontos-chave
para o seu Plano de Preceptoria (PP). Tudo isso, visando à melhoria da sua atividade no
processo de ensino-aprendizagem em serviço, seu autoconhecimento como educador
e a sistematização dessas atividades de ensino em suas atribuições institucionais.
AULA 1 - ESTRATÉGIAS
GOVERNAMENTAIS DE
ENSINO NA SAÚDE
E A PRECEPTORIA
CONTEXTUALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS
GOVERNAMENTAIS PARA O ENSINO
NA SAÚDE E A PRECEPTORIA
Em módulos anteriores deste curso, ou mesmo em momentos vivencia-
dos por você, alguns dos aspectos que iremos trazer neste módulo sobre
o ensino na saúde e a atividade de preceptoria já são de seu conhe-
cimento. Mas precisaremos revisitá-los, pois iremos provocar algumas
reflexões e será necessário que você se veja na rede, no processo de for-
mação e de consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse resgate
o ajudará a problematizar o contexto no qual está inserido e a pensar
como poderá melhorá-lo por meio de um Plano de Preceptoria.

Assim como Maria Luiza, você é um preceptor, mas talvez não saiba por-
que é um preceptor, ou como se faz a preceptoria. Essas dúvidas não
são estranhas, e sim muito corriqueiras, pois no processo seletivo que
fez para o Hospital Universitário só havia questões sobre o seu exercício
profissional, como técnico de nível superior, não tinha nada sobre práti-
cas pedagógicas. Como saberia que seria um preceptor?

Diante desta reflexão, sobre a necessidade de sabermos “o porquê” nos


tornamos preceptores, iremos trazer um breve compilado de algumas
estratégias de ensino na saúde, do governo federal e de articulações entre
Ministério da Saúde (MS) e Ministério da Educação (MEC), no intuito de
provocar em você uma análise crítica-reflexiva sobre onde tudo começou
para nós profissionais da saúde. E por que a integração ensino-serviço
se tornou tão evidente e necessária aos modelos de formação dos profis-
sionais de saúde e, consequentemente, por que somos preceptores.

A semente foi plantada pela nossa Constituição Federal de 1988 (BRASIL,


1998) e a Lei Orgânica da Saúde nº 8.080 de 1990 (BRASIL, 1990), que colo-
caram a Saúde como direito do cidadão e dever do Estado, além de esta-
belecerem o Sistema único de Saúde (SUS) como ordenador da formação
dos profissionais da saúde. Dessa forma, a educação na saúde passar a
ter um papel primordial para efetivar e consolidar o sistema de saúde.

E para a viabilização desta atribuição foi necessária a articulação entre o


MEC e o MS, sendo instituída pela Portaria Interministerial n° 2.118, de

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2005 (BRASIL, 2005). Este documento estabelece a cooperação técnica e
científica para a formação e o desenvolvimento dos profissionais para
o SUS, com a integração entre as instituições de ensino e os serviços de
saúde (MS, 2006), para promover a integração ensino-serviço.

ACESSO NA PLATAFORMA
ESTRATÉGIAS GOVERNAMENTAIS DE INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO

Essas legislações e estratégias do governo federal têm provocado mudan-


ças no cenário da saúde pública e vêm contribuindo para a melhoria
na formação dos profissionais de saúde, procurando estimular cada
vez mais a aproximação entre as instituições de ensino e os serviços de
saúde (PIZZINATO et al., 2012; VENDRUSCOLO; PRADO; KLEBA, 2016).

É possível perceber que o profissional de saúde-preceptor se tornou um


dos agentes protagonistas no processo formativo dos discentes, seja na
graduação, seja na pós-graduação, atuando como mediador do proces-
so de ensino-aprendizagem, articulando a teoria (mundo da academia)
e a prática (mundo do trabalho), na qual deve procurar instigar o racio-
cínio crítico-reflexivo e a postura ética. Além disso, avaliar o processo
de aprendizagem nos cenários práticos, de forma a torná-lo significativo
para os discentes. (ROSSIT; BATISTA; BATISTA, 2013)

Missaka e Ribeiro (2011) colocam que, apesar da preceptoria em saúde


ser instituída como uma atividade pedagógica, que ocorre nos serviços
de saúde, sendo realizada pelos profissionais da assistência, no entanto,
boa parte desses preceptores não teve formação adequada para atuar
nesta função. Por isso, não se reconhecem como educadores ou não se
sentem preparados para assumir essa atribuição.

Assim, embora nossa Constituição estabeleça que o SUS é responsável


pelo processo de formação dos profissionais de saúde, nós, quando
começamos a trabalhar no SUS, não temos clareza desse compromisso e
isso gera alguns conflitos, inquietações e inseguranças. Enfim, sentimen-
tos com os quais nós, preceptores, muitas vezes nos deparamos nessa
atividade tão essencial para o ensino em serviço.

E neste breve resgate histórico compartilhado com você podemos per-


ceber o quanto é importante a nossa participação, como trabalhadores
do SUS, para a integração ensino-serviço e consequentemente qualificar
o processo formativo dos discentes. É nítida, então, a nossa responsabi-
lidade como profissional de saúde-preceptor na colaboração, concreti-
zação e consolidação dessas políticas, pois estamos na “ponta”, estamos
na linha de frente dos serviços de saúde e em articulação direta com a
academia, em muitos casos.

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Atenção

Portanto, o nosso compromisso com o SUS não se restringe à


assistência à saúde da população, vai muito além disso. Temos
uma missão muito maior, que é contribuir na formação dos
futuros profissionais de saúde para a rede.

Diante desses fatos, vemos que todo trabalhador do SUS é um potencial


preceptor. Dessa forma, dependendo do contexto em que esteja inserido
e da função que esteja exercendo, poderá ser acionado e terá o desafio
de inserir no seu processo de trabalho atividades de supervisão, ensino e
orientação a alunos. O que, certamente, demanda conhecimentos distin-
tos daqueles técnicos obtidos na graduação, fato que, segundo Moura et
al. (2015), desafia até mesmo os estudiosos e especialistas da área, sobre
qual seria a melhor forma de ensinar os discentes nos serviços de saúde.

Então, agora que a nossa missão no SUS está mais clara, você, como um
dos protagonistas dessa história, inserido em um ambiente de trabalho
híbrido – assistência à saúde e de ensino para diversos níveis de forma-
ção e categorias profissionais – precisa se preparar e qualificar para essa
multitarefa. Assim como Maria Luísa, a nossa enfermeira da situação-
-problema deste módulo, você terá que buscar se capacitar para desen-
volver o seu papel de educador (preceptor).

Aproveite a oportunidade dada por este curso de especialização. Espe-


ramos que, assim, possa colher bons frutos e ter muita satisfação em se
reconhecer como peça fundamental para a consolidação do nosso SUS,
capacitando-se como profissional da saúde-preceptor e sendo um dos
atores responsáveis pela formação dos novos profissionais de saúde.

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AULA 2 - DIAGNÓSTICO,
ANÁLISE SITUACIONAL
E O PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO NA
PRECEPTORIA
DO DIAGNÓSTICO SITUACIONAL
DA MINHA REALIDADE COMO PRECEPTOR
O diagnóstico situacional é uma ferramenta importante para auxiliar no
reconhecimento dos problemas e das necessidades sociais como, por
exemplo, a necessidade de saúde, educação, segurança, transporte,
habitação. Ademais, permite conhecer como é a organização dos servi-
ços de saúde (SANTOS; RIGOTTO, 2011; CHAGAS et al., 2011).

Silva e Almeida (2014) mostram que essa ferramenta é de fundamental


importância para o levantamento de problemas. Este, por sua vez,
fundamenta o Planejamento Estratégico Situacional (PES), que permite
desenvolver ações mais focais e efetivas em relação aos problemas
encontrados. Desenvolvido pelo economista chileno Carlos Matus, a
partir da década de 70, o PES surgiu da reflexão sobre a necessidade de
aumentar a capacidade de governabilidade.

Nesse método, a realidade pode ser acompanhada e adequada, quan-


do houver uma mudança da situação real, e o plano pode ser ajustado
imediatamente, de acordo com a necessidade do contexto. Assim, a fle-
xibilidade dessa estratégia de planejamento favorece a sua aplicação
nos níveis setoriais, sem deixar de situar os problemas em um contexto
amplo, mantendo a riqueza da análise de viabilidades e de possibilidades
de intervenção na realidade, sendo utilizado e adaptado para a área da
saúde e da educação (CARAZATTO, 2000).

Nessa perspectiva, Carazatto (2000) traz que Matus define o PES como
uma ferramenta de liberdade, “pois permite explorar possibilidades e
escolher, o que propicia à razão humana ter domínio sobre as circuns-
tâncias” (OLIVEIRA, 2007).

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Saiba mais

Saiba mais sobre planejamento Estratégico nos links a seguir:


<http://books.scielo.org/id/4ghgb/pdf/rivera-97885
75412480-05.pdf>
<http://books.scielo.org/id/d63fk/pdf/rozenfeld-9788575
413258-12.pdf>

O processo de PES consiste em utilizar de forma eficiente os recursos


disponíveis para a consecução de objetivos previamente fixados, segun-
do uma estratégia predeterminada (CHIAVENATO; SAPIRO, 2003). Assim,
para iniciar o seu diagnóstico situacional, você precisará compreender a
sua atividade de preceptoria, quais são suas potencialidades e fragilida-
des e quais os fatores internos e externos que podem afetá-la.

Para isso, usará a ferramenta administrativa denominada Análise


SWOT ou Análise FOFA. O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma
inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses),
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), que em português
formam a sigla FOFA: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças.
Essa é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise
de ambiente), sendo usada como base para planejamento estratégico,
mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer
tipo de análise de cenário, como destacam Chiavento e Sapiro (2003).

Segundo Souza e Souza et al. (2013), é bastante efetiva porque promove,


sintetiza os principais fatores internos e externos que permeiam o contex-
to organizacional de um serviço, uma vez que o objetivo é identificar o grau
em que as forças e fraquezas atuais são relevantes e capazes de lidar com
as ameaças ou capitalizar as oportunidades no ambiente institucional.

Dessa forma, a ferramenta SWOT/FOFA irá lhe ajudar a obter infor-


mações para construir sua análise situacional, verificando os fatores
internos e externos, forças e fraquezas que afetam esta sua atividade de
ensino em serviço, a preceptoria.

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COMO FAZER UMA ANÁLISE SWOT?
Levantamento de Forças, Fraquezas,
Oportunidades e Ameaças
O exercício de criar a sua análise SWOT começa no levantamento do
maior número possível de itens para cada fator da matriz. Para isso,
responda as perguntas sobre a sua atividade de preceptoria e as liste na
matriz SWOT a seguir:

1) Quais são os pontos fortes?


2) Quais são os pontos fracos?
3) Que oportunidades posso ter para melhorar?
4) Que ameaças podem dificultar?

Veja a seguir como é estruturada a matriz SWOT.

MATRIZ SWOT - ATIVIDADE DE PRECEPTORIA

OPORTUNIDADES AMEAÇAS
listar: listar:
EXTERNOS
FATORES

FORTES FRACOS
listar: listar:
INTERNOS
FATORES

POSITIVO NEGATIVO
Figura 1 - Exemplo de Matriz SWOT.

Fonte: Elaboração própria.

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RANQUEANDO OS FATORES INTERNOS E EXTERNOS
Após montar as listas de fatores, você agora deve considerar a deci-
são que pretende tomar, pois há forças que ajudam a sua atividade de
preceptoria no dia a dia, mas não exercerão qualquer interferência na
melhoria da sua atividade de preceptor, como ser profissional de saúde
da instituição, por exemplo. O segredo, então, é dar pesos aos fatores de
acordo com a decisão estratégica que está sendo estudada, ou seja, em
função de um plano de preceptoria.

Exemplificando, vamos pensar num plano de preceptoria onde a FORÇA


“processo de ensino em serviço estruturado” pode ser uma escolha que
mereça uma nota maior em relação à FORÇA “presença de alunos”, que pro-
vavelmente terá menor impacto na estratégia de construção do deste PP.

MONTANDO A SUA MATRIZ SWOT


Após esse exercício, você montará a sua matriz SWOT, com os fatores
mais relevantes para a melhoria da sua atividade de preceptoria.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA SUA MATRIZ SWOT.

CRUZANDO OS FATORES
A penúltima etapa da atividade é cruzar os fatores internos e externos.
Para isso, complete o quadro de acordo com a sua matriz SWOT.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA O CRUZAMENTO DE FATORES DE SUA MATRIZ SWOT.

ELABORANDO PLANOS DE AÇÃO


A última etapa é traçar planos de ação para melhorar os resultados da
sua análise SWOT.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA OS PLANOS DE AÇÃO DE SUA MATRIZ SWOT.

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ANÁLISE SITUACIONAL E A “VISÃO DE
FUTURO” PARA O PLANO DE PRECEPTORIA
No tópico anterior, a Matriz SWOT o ajudou a montar uma análise situ-
acional, retratando a sua atividade de preceptoria, com suas forças e
fatores. Agora, iremos fazer uma leitura da realidade direcionada aos
“nós críticos” que você poderá trabalhar no seu Plano de Preceptoria, no
qual irá elencar os problemas (pontos-chave) que lhe afligem na precep-
toria e identificar quais melhorias e, em alguns casos, as soluções.

Iremos trazer a construção da “Visão de Futuro”, que corresponde à


descrição de uma Situação-Objetivo (SO), possível de ser alcançada, que
expressa uma conquista estratégica de grande valor para a melhoria da
sua atividade de preceptoria.

O maior propósito de se definir a “Visão de Futuro” para um plano é o


de criar uma imagem que mobilize todas as pessoas envolvidas (atores
sociais) na construção dessa conquista. Como afirma Santos, em 1997,
“A visão de futuro é a busca de excelência no cumprimento da missão,
em determinado período de tempo” (BRASIL, 1988).

Algumas dicas/orientações para escolher e avaliar um pro-


blema/inquietude a ser solucionado/melhorado na atividade
de preceptoria:
• Escolha problemas que chamem a sua atenção (sejam relevantes
para você) e que precisem de resposta/solução/melhoria.
• Formule os problemas com uma pergunta para você.
• Os problemas devem ser claros e precisos (objetividade).
• Os problemas devem ser suscetíveis de solução (viabilidade).
• Os problemas devem ser delimitados a uma dimensão viável
(governabilidade).

Os problemas colocados por você serão inicialmente de ordem prática;


ou seja, o que acontece com você e não favorece a sua atividade como
preceptor no processo de ensino e aprendizagem. E, consequentemente,
quais soluções você deve procurar para chegar a alcançar os seus
objetivos de ensino/aprendizagem e realizar uma possível transformação/
melhoria na sua prática da preceptoria.

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Exemplo:

• Situação inicial (SI) - Problema: Preparo para exercer a atividade


de preceptoria

Formulação da pergunta para o Problema:


Como se constituiu a minha preparação pedagógico-acadêmica para
a atividade de preceptoria?

• Situação Objetivo (SO) – Melhoria/solução: Listar as iniciativas,


cursos e oportunidades que você teve em seu ambiente de traba-
lho, que favoreceram o exercício da preceptoria.

Seguindo o exemplo anterior, monte a sua Matriz de Análise Situacional.

ACESSO NA PLATAFORMA
MONTE SUA MATRIZ DE ANÁLISE SITUACIONAL.

Após a construção da sua análise situacional, você identificará o que


poderá ser trabalhado no seu PP. E depois de estabelecer seus proble-
mas e as possíveis soluções, terá que eleger o principal, o que mais lhe
causa inquietude, ou seja, o que lhe trará mais satisfação em resolver e,
consequentemente, trabalhar no seu plano PP.

E a dúvida? Qual problema resolver/escolher para propor melhorias na ati-


vidade de preceptoria? Acalme-se, você não tomará essa decisão sem ajuda!

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AULA 3 - Situação-
problema para seu
Plano de Preceptoria
PRIORIZANDO PROBLEMAS
PARA SEU PLANO DE PRECEPTORIA
Você, nas aulas anteriores deste módulo, montou um diagnóstico situ-
acional da sua atividade de preceptoria, identificou quais eram as suas
situações-problemas nessa atividade e as possíveis soluções e melhorias
para cada uma, fazendo uma análise situacional.

Agora, iremos lhe assessorar na escolha do principal problema, o que


mais lhe causa inquietude para trabalhar no seu Plano de Preceptoria
(PP) e o que possa lhe trazer mais satisfação em propor essa melhoria.
Essa escolha deve permitir a realização de algum grau de intervenção
naquela parcela da realidade vivenciada por você como preceptor, a fim
de contribuir para a sua melhoria. Tem que ser um problema em que
você possa provocar mudanças/melhorias/soluções.

Para isso, iremos trabalhar na Priorização de Problemas, considerare-


mos o conjunto de inquietudes e desconfortos identificados a partir da
sua leitura de realidade (SI) e da solução (SO) proposta por você para
minimizá-los/resolvê-los. O uso da Priorização de Problemas vai lhe aju-
dar no diálogo/análise entre diferentes perspectivas, valores e interes-
ses presentes, ao atribuir graus de importância aos problemas.

Para isso, você utilizará a ferramenta de priorização de problemas, por


meio da Matriz Decisória – Valor e Interesse.

ACESSO NA PLATAFORMA
MONTE SUA MATRIZ DECISÓRIA – VALOR E INTERESSE.

A partir de agora, você terá condições de definir o seu objeto de estudo,


ou seja, qual será a Pergunta do seu Plano de Preceptoria, seu OBJETO
DO PP.

Ele será o seu foco e a partir dele você estabelecerá o seu objetivo no PP.

Para consolidarmos esta aula, complete o quadro com o problema prio-


rizado e formule a Pergunta do seu PP.

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ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA O QUADRO SOBRE O OBJETO DO SEU PLANO DE PRECEPTORIA.

Diante da escolha da sua situação-problema na preceptoria, iremos


começar a trabalhar a sua viabilidade. Para isso, precisamos identifi-
car quais serão os atores sociais envolvidos na execução do seu Plano
de Preceptoria.

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AULA 4 - ATORES SOCIAIS
DO SEU PLANO DE
PRECEPTORIA
ATORES SOCIAIS:
QUAL MINHA REDE DE APOIO?
Primeiramente, vamos definir o que seriam os atores sociais?

Lima (2010) traz que os atores sociais podem ser uma organização, uma
pessoa, uma personalidade ou um grupo social que atua no contexto, rela-
cionando-se com os problemas de maneira ativa. Isto é, participantes de
algum jogo social que podem ajudar ou dificultar a execução do seu plano.

Saiba mais

Jogo Social
É a característica básica da interação humana. Por isso, Matus
atribui a essa característica especial atenção. A teoria das
situações construída por Matus é de grande relevância na
compreensão da prática social e na construção das ciências e
métodos de governo.
Teoria do jogo social: <www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S1413-81232010000500039>.

E O QUE SERIA UM JOGO SOCIAL?


É possível caracterizar o agir social como um jogo, que pode ser de natu-
reza cooperativa ou conflitiva. Nesse jogo, diferentes jogadores (atores
sociais) têm perspectivas que podem ser comuns ou divergentes as do
seu plano de preceptoria, por exemplo.

Nessa perspectiva, temos que os atores sociais são todos que estarão
envolvidos na construção, execução/aplicação e avaliação do seu PP, ou
seja, no seu jogo social. São as pessoas relevantes, que você terá que
mobilizar para atingir seus objetivos, geral e específicos, do PP para pro-
mover a melhoria no processo de ensino-aprendizagem proposta no seu
Plano de Preceptoria.

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O ator social e seus requisitos:

• Possui um projeto (no caso, você possui o PP).

• Controla um recurso relevante para o jogo, ou variáveis importan-


tes para a situação.

• Possui capacidade de produzir fatos no jogo social; tem força e,


por conseguinte, tem capacidade de produzir fatos no jogo social.

• Capaz de fazer pressão para alcançar seus objetivos, podendo


acumular força, gerando e mudando estratégias para converter-se
num centro criativo de acumulação de poder.

Os atores sociais podem:

1) Ter diferentes interesses e intenções, segundo seus valores,


ideologias e interesse.
2) Contribuir para a geração ou manutenção do problema e, mesmo
que não tenha participado, qual poderia ser o seu interesse
(negativo ou positivo)?
3) A análise da posição desses atores diante das ações elaboradas é
relevante para a viabilidade do plano.

Portanto, para lhe ajudar nesta tarefa de formar a sua rede de apoio,
você terá que identificar todos os atores sociais e categorizar quem você
pode contar ou quem você terá que “ganhar” para executar o seu PP.
Para isso, você montará uma Matriz de Mapeamento de Atores Sociais.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA A SUA MATRIZ DE MAPEAMENTO DE ATORES SOCIAIS.

Agora, diante do resultado dessa Matriz de Mapeamento dos Atores


Sociais, você deverá preencher o quadro a seguir fazendo uma categori-
zação de cada ator. Além disso, precisará identificar a sua rede de traba-
lho/apoio (network) inicial.

Você poderá constatar quais parcerias serão colaborativas e quais pode-


rão ser potencialmente conflituosas. E, neste caso, você terá que mobili-
zar estratégicas para anular ou minimizar a carga negativa desses atores
sociais, para não prejudicar a execução e implantação do seu PP.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA O QUADRO DE CATEGORIZAÇÃO
DOS GRUPOS DE INTERESSE DOS ATORES SOCIAIS.

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Até o momento, você identificou e refletiu, por meio do planejamento
estratégico situacional, seus problemas/inquietudes na atividade de
preceptoria, e quem é sua rede de apoio, por meio de instrumentos de
decisão. Além disso, fez um recorte da realidade, na qual está inseri-
do, traçando dessa forma sua análise situacional. Por fim, a partir dos
pontos-chaves, priorizou problemas e estabeleceu seu objeto de estudo.
Mas será que ele é viável?

Iremos lhe ajudar a encontrar essa resposta na próxima aula.

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AULA 5 - TRIÂNGULO
DE GOVERNABILIDADE
A GOVERNABILIDADE DO SEU
PLANO DE PRECEPTORIA
Iremos trabalhar com você a análise de Governabilidade, também
conhecida como Triângulo de Governo. Esta é uma ferramenta muito útil
para a análise de viabilidade política de projetos e ações. Esse modelo é
formado por três variáveis interdependentes:

• Projeto de Governo (P): refere-se ao seu projeto de ação, seu


Plano de Preceptoria, que você como um ator visa implementar
para alcançar seus objetivos (o que fazer).

• Capacidade de Governo (C): é uma capacidade de condução ou


direção (capacidade de fazer). Refere-se ao acervo de técnicas,
métodos, habilidades e experiências de um ator, e de sua
equipe, para conduzir o PP a objetivos determinados, dados a
governabilidade do sistema e o conteúdo propositivo do PP.

• Governabilidade do Sistema (G): é uma relação entre as


variáveis que o ator (preceptor) controla, e não controla, no
processo de ensino-aprendizagem, ponderadas pelo valor, ou
peso, dessas variáveis para a ação do ator. Quanto mais variáveis
decisivas o ator controla, maior é a sua liberdade de ação e maior
sua governabilidade sobre o sistema. A interdependência dessas
variáveis se representa, graficamente, como um triângulo, como
na Figura a seguir.

Eu

Tu
G C
Figura 2 -Triângulo de governo.

Fonte: <http://books.scielo.org/id/d63fk/pdf/
rozenfeld-9788575413258-12.pdf>.
Acesso em: 20/05/2018.

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Alimente o seu Triângulo de Governo com as informações que você já
construiu para o seu PP nas aulas anteriores. Acrescente as que você
identificará neste momento, por meio de uma análise das potencialida-
des e fragilidades que você já possui para executar o PP, em relação a
sua governabilidade sobre as variáveis que você não controla.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA O SEU TRIÂNGULO DE GOVERNO.

Parabéns, você cumpriu mais uma etapa deste módulo! Agora, vamos à
próxima aula, que tratará da problematização e a sua atividade de pre-
ceptoria: como transformá-la em um Plano de Preceptoria.

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AULA 6 - PROBLEMATIZAÇÃO
E O PLANO DE PRECEPTORIA
PROBLEMATIZANDO A MINHA
ATIVIDADE DE PRECEPTOR
No Módulo de Introdução à Preceptoria e nas aulas deste módulo,
procuramos fazer uma contextualização sobre o porquê de você ser
um preceptor, ou pelo menos por que está inserido nesse contexto. E
mostramos como pode melhorar o seu processo de ensino-aprendizagem.

Agora, iremos fazer uma problematização, metodologia estudada no


Módulo de Metodologias Ativas, para trabalhar com você a construção
de seu Plano de Preceptoria, o qual será o seu Trabalho de Conclusão do
Curso – TCC. Fique tranquilo, muito do seu TCC já foi elaborado. Agora,
será um momento de compilar as informações já construídas por você
durante sua trajetória neste módulo.

Ao falarmos em metodologia da problematização (MP), lembramos de


Paulo Freire, educador que defendeu esse formato pedagógico para o
aprendizado, especialmente o aprendizado de adultos, trazendo para a
andragogia a problematização. Esta serviria para libertar os homens dos
seus opressores e serviria como emancipadora do homem, como recor-
dam por Miranda e Barroso (MIRANDA; BARROSO, 2004).

Nesse contexto, Prado et al. (2012) também nos lembra da contribuição


de Charles Maguerez, o método do Arco, o qual foi adaptado por Juan
Diaz Bordenave e Adair Martins Pereira, no livro Estratégias de ensino-
-aprendizagem. O Arco traz um esquema metodológico para orientar a
prática pedagógica de um educador, promovendo o desenvolvimento de
uma formação crítica-reflexiva dos discentes, como foi visto por você em
módulos anteriores (BERBEL, 1998).

Saiba mais

Saiba mais lendo o livro A metodologia da problematização no


ensino em saúde. Você o encontra na nossa biblioteca virtual.

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Este método é utilizando nos cenários reais e vivenciados no serviço de
saúde para o aprendizado do discente, tendo como gatilho de aprendi-
zagem a Situação-Problema (SP), conforme nos relata Berbel (1998) e
Mitre et al. (2008).

Para utilizar a metodologia, precisa-se de um contexto problematizador,


que, segundo Guedes-Granzotti et al. (2015), será construído a partir das
Situações-Problemas (SP). Estas permitem a busca de respostas, de for-
ma ativa e autônoma, pela vivência e discussão do trabalho em equipe,
possibilitando a formação de profissionais competentes, de forma a per-
feiçoar seu conhecimento constantemente e de atuar em consonância
com as práticas de Saúde Pública.

A metodologia da problematização utilizando a Teoria do ARCO está


estruturada em cinco etapas que se desenvolvem a partir realidade vivi-
da, conforme elencadas por Villardi et al.33. Assim, procura-se trabalhar
a vida real, a realidade como ponto de partida, na qual o arco prossegue
seu estudo e volta para essa mesma realidade.

REALIDADE

APLICAÇÃO
OBSERVAÇÃO
À REALIDADE
DA REALIDADE

HIPÓTESES
DE SOLUÇÃO PONTOS
CHAVES

TEORIZAÇÃO

Figura 3 - Teoria do Arco.

Fonte: Etapas Arco de Maguerez –


Adaptado por Bordenave e Pereira (2015).

Etapas do Arco:
1) Observação da realidade
• Observe o contexto real, local onde está inserido.

2) Pontos-chave
• Faça a pergunta: Por que esse problema existe?
• Faça uma análise criteriosa da situação em busca de solução.

25
• Elabore os pontos essenciais que deverão ser estudados para
responder à questão maior.
• Liste os pontos-chave a serem pesquisados.

3) Teorização
• A teorização compreende a busca de contribuições científicas para
o esclarecimento do estudo, ou seja, pontos-chave (problemas
identificados por você).

4) Hipóteses de solução
Três perguntas precisam ser feitas:

• O que precisa acontecer para solucionar o problema?

• O que precisa ser providenciado?

• O que pode realmente ser feito?

• Pense sob todos os ângulos possíveis sobre o problema e elabore


alternativas para sua resolução.

5) Aplicação à realidade
• As decisões que foram determinadas precisam ser executadas.

Retome todos os passos, veja as soluções encontradas. Esse é o momen-


to do compromisso, o sentido especial de exercitar a cadeia dialética de
“ação-reflexão-ação”. Ou seja, a relação prática - teoria - prática, tendo
a realidade como ponto de partida e de chegada do processo de ensino
e aprendizagem.

Ao final, elabora-se um texto com todos os registros das 5 etapas e,


principalmente, com a ação final do projeto, completando, assim, o
Arco de Maguerez.

Agora, para lhe ajudar na construção do seu arco, vamos fazer algumas
reflexões e problematizar sobre as questões a seguir:

26
• Eu me vejo como um educador (preceptor)?
• Qual(is) situação(ões) na preceptoria não lhe agrada(am)?
• O que eu posso fazer para melhorar minha atividade de
preceptor?
• Como eu posso melhorar o processo de ensino-aprendi-
zagem dos discentes?
• De que forma eu posso verificar/avaliar se o que eu ensinei
foi aprendido?

E por aí vai...

Assim, utilizando uma situação vivida ou construída por você como con-
texto estimulador para a aprendizagem, formará hipóteses, analisará
contextos, irá comparar, interpretar situações e avaliá-las, além de bus-
car bases teóricas. Também irá ampliar/ressignificar o seu olhar acerca
das práticas pedagógicas aplicadas no contexto do ensino-serviço e isso
lhe ajudará na construção do seu Plano de Preceptoria.

Iniciaremos, neste momento, uma caminhada pelas 5 etapas do Arco, a


partir do problema priorizado por você durante a sua análise situacional,
por meio da matriz de priorização de problemas.

ACESSO NA PLATAFORMA
PREENCHA O QUADRO DE PROBLEMATIZAÇÃO DO SEU PLANO DE PRECEPTORIA.

27
Saiba mais

Você sabe o que significa práxis? Veja no link a seguir:


<https://conceito.de/praxis>.

A partir dessa problematização vivenciada e descrita no Arco, você acaba


de compilar as informações construídas anteriormente. Assim, agora se
encontra apto para elaborar o seu TCC.

E vamos ao roteiro!

28
AULA 7 - CONSTRUÇÃO DO
PLANO DE PRECEPTORIA
ELEMENTOS ESTRUTURANTES
DO PLANO DE PRECEPTORIA – PP
Neste momento, você irá montar a estrutura do seu PP, com os elemen-
tos que construiu durante este módulo. Se cumpriu todas as tarefas em
cada aula, você verá que seu TCC está bem adiantado.

Desse modo, você irá organizar as ideias do seu PP e formatá-lo de


acordo com as orientações para TCC deste curso e desta aula.

Lembrando que o seu PP deve responder às seguintes perguntas:


• Por que fazer? (Uma justificativa)
• Qual a contribuição e o significado deste PP para você?
(Relevância pessoal)
• Que Interesse, relevância e contribuição ele traz para o
processo de ensino em serviço? (Impacto para a Academia)
• Qual a sua aplicabilidade? (Relevância Profissional)
• Qual a relevância social? (Impacto na assistência – Sociedade)

29
30
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto nº 80.281, de 5 de setembro de 1977. Regulamenta a
Residência Médica, cria a Comissão Nacional de Residência Médica e dá
outras providências. Diário Oficial da União. Brasília (DF). 1977 06 jun.

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Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

_______. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições


para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. 1990 set. 19. seção 1.

_______. Portaria Interministerial nº 2.118, de 3 de novembro de 2005.


Institui parceria entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde
para cooperação técnica na formação e desenvolvimento de recursos
humanos na área da saúde. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil. 2005 nov. 04. seção 2.

_______. Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005. Institui o Programa


Nacional de Inclusão de Jovens – Pro Jovem; cria o Conselho Nacional da
Juventude – CNJ e a Secretaria Nacional de Juventude; altera as Leis
nº 10.683, de 28 de maio de 2003,10.429, de 24 de abril de 2002 e dá
outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.
2005 jun. 30. seção 1.

______. Ministério da Educação. Resolução n°1, de 8 de junho de 2007.


Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação
lato sensu, em nível de especialização. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. 2007 jun. 08; N° 109. seção 1.

_______. Lei n°12.550 de 2011. Autoriza o Poder Executivo a criar


a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei no 2.848,
de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências.
Diário Oficial da União. Brasília (DF). 2011 16 dez.

______. Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013. Institui o Programa


Mais Médicos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.
2013 out. 10. seção 1.

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Institui as diretrizes para a celebração dos Contratos Organizativos de
Ação Pública Ensino-Saúde (COAPES). Diário Oficial [da] República
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34

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