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Índice
Páginas
Título I
Disposições Preliminares
Capítulo I
Identificação ------------------ --------------------------------- 04
Título II
Finalidades e organização das modalidades de ensino
Capítulo I
Finalidades ------------------- ---------------------------------- 05
Título III
Organização Escolar
Capítulo I
Gestão Escolar -------------------------------------------------- 06, 07 e 08
Capítulo II
Orientação Pedagógica e Educacional ----------------------- 08, 09,10 e 11
Capítulo III
Supervisão Educacional --------------------------------------- 11, 12 e 13
Capítulo IV
Secretaria -------------------------------------------------------- 13, 14 e 15
Capítulo V
Escrituração Escolar ------------------------------------------- 15 e 16
Capítulo VI
Corpo Docente ------------------------------------------------- 17, 18 e 19
Capítulo VII
Cargos de Apoio Escolar -------------------------------------19, 20, 21, 22, 23
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PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO JOÃO DE MERITI
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
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Seção I
Apoio Administrativo ---------------------------------- 19, 20
Seção II
Atendente--------------------------------------------------20, 21
Seção III
Merendeiro-------------------------------------------------21
Seção IV
Ajudante de Serviço--------------------------------------21 e 22
Seção V
Auxiliar de turma ou Agente educativo de creche--22 e 23
Capítulo VIII
Dos pais de alunos ou de outros responsáveis ---------------23,24 e 25
Capítulo IX
Regulamento Disciplinar do Corpo Discente --------------- 25, 26, 27, 28, 29, 30 e 31
Capítulo X
Sala de Leitura e Multimídia ---------------------------------- 31 e 32
Capítulo XI
Do conselho escolar ---------------------------------------------33, 34, 35e 36
Título IV
Organização Didático Pedagógica ------------------------------37 a 50
Capítulo I
Organização das Modalidades de Ensino
Seção I – Educação Infantil ----------------------------------- 37, 38, 39 e 40
Seção II – Ensino Fundamental ------------------------------- 40 e 41
Seção III – Educação Especial -------------------------------- 42,43, 44,45 e 46
Seção IV – Ed. de Jovens e Adultos -------------------------- 47, 48, 49 e 50
Capítulo II
Estrutura Curricular --------------------------------------------- 50 e 51
Capítulo III
Calendário Escolar ---------------------------------------------- 51 e 52
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Capítulo IV
Matrículas -------------------------------------------------------- 52 e 53
Capítulo V
Transferências --------------------------------------------------- 54
Capítulo VI
Classificação e Reclassificação ------------------------------- 54 e 55
Capítulo VII
Aceleração de Estudos ----------------------------------------- 55
Capítulo VIII
Progresso Parcial ----------------------------------------------- 56
Capítulo IX
Da avaliação da aprendizagem e da promoção ------------- 57, 58, 59 e 60
Capítulo X
Recuperação ----------------------------------------------------- 60 e 61
Capítulo XI
Freqüência -------------------------------------------------------- 61 e 62
Capítulo XII
Conselho de Classe e Avaliação dos trabalhos -------------- 62 e 63
Capítulo XIII
Disposições Gerais, Transitórias e Finais ---------------------- 64
Bibliografia-----------------------------------------------------------65 e 66
Anexos---------------------------------------------------------------------68 a 74
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REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
IDENTIFICAÇÃO
Artigo 1º - Em observância às determinações legais, fica estabelecido que este regimento é comum a
todas as unidades escolares pertencentes à Prefeitura da Cidade de São João de Meriti, inclusive as
incorporadas através de convênios ou comodato, as quais funcionam integradas às políticas Públicas e
educacionais emanados da Lei Federal nº 9394/96 e demais legislações oriundas dos Conselhos
Federal, Estadual e Municipal de Educação.
§ 1º - Fazem parte integrante deste regimento a relação das unidades escolares pertencentes ao
sistema municipal de ensino, as matrizes curriculares e o calendário de atividades, que poderão ser
alterados sempre que se fizer necessário.
§ 2º - As escolas municipais de São João de Meriti serão identificadas neste documento com a
sigla EMSJM.
Artigo 2º - As EMSJM têm como entidade mantenedora a Prefeitura da Cidade de São João de Meriti,
através de sua Secretaria Municipal de Educação - SEME, situada à Av. Presidente Lincoln, nº 899,
bairro de Vilar dos Teles, São João de Meriti – RJ, CNPJ nº 29.138.336/0001/05.
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TÍTULO II
FINALIDADES E ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES DE
ENSINO
CAPÍTULO I
FINALIDADES
Artigo 3º - Inspiradas nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, as EMSJM
têm por objetivo precípuo o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da
cidadania, a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades para sua inserção social.
Artigo 4º - As unidades escolares municipais baseiam suas atividades educacionais nos seguintes
preceitos:
I– igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III – pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V– gratuidade do ensino;
VI – valorização do profissional da educação escolar;
VII – gestão democrática do ensino na forma da Lei Federal nº 9394/96 e de conformidade
com a legislação emanada do Sistema Municipal de Ensino;
VIII – garantia de padrão de qualidade;
IX – valorização da experiência extraclasse;
X – articulação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Artigo 5º - As EMSJM têm a finalidade de ministrar a educação básica em suas etapas de educação
infantil, ensino fundamental, educação especial e educação de jovens e adultos como modalidade de
ensino, projetos e cursos semelhantes ou afins, obedecendo à legislação de ensino, variando os últimos
em conteúdo e métodos segundo os interesses e necessidades da clientela, e, ainda:
I – despertar e coordenar o esforço das comunidades por elas atendidas para as atividades
educacionais, cooperando, sempre que possível, com iniciativas que visem a difusão e o
aperfeiçoamento do ensino;
II – colaborar com o aperfeiçoamento de seu professorado, especialistas e técnicos;
III – participar ativamente da organização e desenvolvimento das comunidades por elas
atendidas.
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TITULO III
ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
CAPÍTULO I
GESTÃO ESCOLAR
Artigo 6º - A função de diretor nas EMSJM deverá ser exercida por profissional, devidamente
habilitado, credenciado pelo órgão competente e designado pelo Prefeito Municipal
Artigo 7º - Compete ao diretor as atribuições emanadas da função exercida, de acordo com a
habilitação a que faz jus, o que o torna responsável pelo funcionamento do estabelecimento. São elas:
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CAPÍTULO II
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II – Participar e/ou desenvolver uma ação interdisciplinar efetiva na escola, que contribua para o
crescimento coletivo dos envolvidos respeitando a ação específica da cada profissional.
III – Participar do processo de planejamento do currículo, com todo o pessoal envolvido no
processo ensino-aprendizagem, buscando resgatar a função específica da escola: transmissão,
assimilação e construção de conhecimentos que contribuam na transformação da realidade.
IV – Participar e/ou desenvolver questionamento e rearticulação de trabalho quanto aos
componentes curriculares, objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação, partindo das condições reais
existentes, de forma a assegurar o papel social da escola no atendimento efetivo a comunidade escolar.
V – Planejar junto à equipe técnico-pedagógica formas de viabilizar a participação de toda a
comunidade escolar no Projeto Político Pedagógico.
VI – Coordenar o processo de desenvolvimento do mundo do trabalho, em cooperação com os
profissionais da escola, contribuindo para a construção coletiva de uma nova prática, vinculada à
prática social.
VII – Estimular e acompanhar, em conjunto com os demais profissionais da escola, a
participação do aluno na discussão da proposta pedagógica e demais assuntos referentes à escola.
VIII – Participar do processo de integração escola-família-comunidade, oportunizando a criação
de um espaço educativo comum de troca e crescimento recíprocos com vistas ao melhor
funcionamento pedagógico e administrativo da escola.
IX – Buscar parcerias constantes, junto ao CIME, Conselho Tutelar, Ronda Escolar e demais
setores, com vistas a uma prática pedagógica mais competente;
X – Participar das atividades de atualização, específica e outros eventos promovidos pela
Divisão de Orientação Educacional da SEME e outros eventos relacionados ao trabalho de Orientação
Educacional, (Seminários, reuniões e encontros etc.).
XI – Promover situações e condições que favoreçam o desenvolvimento do educando, a
construção de sua identidade pessoal/grupal, não se estabelecendo apenas como recurso de resolução
de problemas, mas de prevenção;
XII -Registrar sua prática, rotina, no exercício de suas funções para um processo contínuo de
ação reflexão-ação.
XIII – Coordenar, junto com os professores e demais membros da equipe Técnico-pedagógica, o
acompanhamento e análise dos casos de alunos que apresentam alguma dificuldade de comportamento
e/ou aprendizagem, visando o sucesso da ação pedagógica.
XIV – Acompanhar junto com os professores e demais profissionais da equipe técnico-
pedagógica, o processo de frequência escolar, planejando ações que estimulem a assiduidade e
conscientizem os alunos e pais/responsáveis sobre as consequências das faltas.
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CAPÍTULO III
DA SUPERVISÃO EDUCACIONAL
CAPÍTULO IV
SECRETARIA
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Artigo 27 - Compete ao secretário das EMSJM executar todo o serviço de expediente, escrituração,
arquivo, correspondência e controle da vida escolar do estabelecimento, atividades estas emanadas de
sua habilitação profissional, sendo suas atribuições:
I - planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da secretaria;
II – conhecer a legislação de ensino vigente, cumprindo e fazendo cumprir, no âmbito de sua
jurisdição, as determinações legais;
III - organizar e manter atualizados a escrituração escolar, o arquivo, a legislação e normas
educacionais, diretrizes e outros estatutos legais de interesse da
instituição escolar, de modo a concentrar a escrituração escolar da unidade;
IV - manter atualizadas as pastas e registros individuais dos alunos;
V - supervisionar a expedição e / ou expedir transferência e tramitação de qualquer
documento, declarações, históricos escolares, atas e outros documentos oficiais;
VI - efetuar o lançamento e o cancelamento de novos alunos no diário de classe com a devida
observação, no local correspondente ao número do aluno, desistente, transferido ou matricula
cancelada;
VII - impedir o manuseio por pessoas estranhas ao serviço, bem como a retirada do âmbito da
Unidade, de pastas, livros, diários de classe e registro de qualquer natureza, salvo quando
oficialmente requeridos por órgãos autorizados;
VIII - lavrar atas e fazer anotações de resultados finais, de exames especiais e de outros
processos de avaliação, cujo registro do resultado for necessário.
IX – conservar atualizado o arquivo de legislação federal, estadual e municipal;
X – atender ao público e à clientela escolar, fornecendo informações e orientações pertinentes;
XI – preparar, expedir e receber a correspondência oficial da unidade;
XII – receber, analisar e expedir históricos escolares, bem como todos os documentos
pertencentes à vida escolar do aluno;
XIII – participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
XVI – participar das reuniões de avaliação dos trabalhos;
XV – assinar, juntamente com a direção os documentos pertinentes à vida escolar do aluno,
expedidos pela unidade;
XVI – manter a direção informada de todas as ocorrências da secretaria;
XVII – manter atualizados os dados estatísticos pertinentes;
XVIII – manter contato permanente com os demais setores da unidade;
XIX – distribuir e superintender as funções dos auxiliares de secretaria;
XX – participar dos conselhos de classe,
XXI – manter atualizada a pasta funcional dos funcionários da U.E.,
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CAPÍTULO V
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
§ 1º - Para efeito de registro e arquivamento, os fatos escolares serão escriturados em livros e fichas
padronizadas observando-se as disposições legais aplicáveis, podendo ainda serem utilizados os
recursos da computação ou similares.
§ 2º - Quando a U.E. utilizar os recursos da computação ou similares para registro e arquivamento dos
fatos escolares, deverá disponibilizar backup dos mesmos, em cópia impressa, arquivo em cd ou outro
similar.
Parágrafo único - O arquivo escolar deve estar rigorosamente organizado e permanentemente em
condições de fácil acesso e pronta consulta pela própria administração da unidade e pelos agentes
supervisores do Poder Público.
Artigo 31 - O arquivo escolar deve observar as seguintes formas de organização:
I – arquivo de movimento ou arquivo ativo – de utilização corrente e passível de
assentamentos referentes aos alunos com escolarização em processo na unidade;
II – arquivo permanente – referente aos alunos que já saíram da unidade, tendo ou não
concluído o curso, constituído de toda a documentação da vida escolar do aluno, organizado em
consonância com o arquivo ativo.
Artigo 32 - Nenhum documento poderá ser retirado dos arquivos da unidade escolar sob qualquer
pretexto.
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CAPÍTULO VI
CORPO DOCENTE
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XXX - Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com a devida ética, com seus
colegas, alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.
XXXI - Atender aos pais e/ou responsáveis somente no âmbito escolar acompanhado da orientação
pedagógica quando se tratar de assuntos pertinentes a vida escolar do aluno.
XXXII - Participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Educação.
XXXIII - Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
XXXIV – Elaborar e acompanhar planos de estudos para alunos aprovados com Progressão Parcial.
CAPÍTULO VII
CARGOS DE APOIO ESCOLAR
SEÇÃO I
APOIO ADMINISTRATIVO
II – Auxiliar de Secretaria: tem por finalidade dar apoio à direção da unidade auxiliando o
secretário em todas as suas funções, tendo ainda como atribuições:
a. Escriturar e arquivar toda a documentação referente ao aluno e a escola;
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SEÇÃO II
ATENDENTE
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SEÇÃO III
MERENDEIRO
SEÇÃO IV
AJUDANTE DE SERVIÇO
Artigo 40 – Vigia: tem a finalidade de cuidar do prédio da unidade escolar durante o período de
trabalho noturno, sendo suas atribuições:
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a) proceder ao fechamento e abertura do prédio sob sua responsabilidade no horário fixado pela
direção da unidade;
b) verificar todas as dependências do prédio, inclusive terreno, pertencente à unidade, no início e
no fim do expediente diário;
c) executar tarefas em seu horário que venham contribuir para o bom funcionamento da unidade
escolar e cuja execução não seja possível durante o horário diurno de trabalho;
d) zelar pelo patrimônio público;
e) manter a disciplina e a ordem no espaço físico em que desempenha suas funções;
f) executar quaisquer outros encargos semelhantes, pertinentes à categoria.
SEÇÃO V
AUXILIAR DE TURMA OU AGENTE EDUCATIVO DE CRECHE
Artigo 41 – Auxiliar de Turma ou Agente Educativo de Creche: tem por finalidade assessorar o
professor regente de turma de Educação Infantil, acompanhando o desenvolvimento físico,
psicológico, intelectual e social do aluno, sendo suas atribuições:
a) executar serviços e atividades junto à criança, mantendo cuidados com a alimentação, higiene,
atividades recreativas e educativas, repouso e estímulos adequados a cada faixa etária;
b) manter a organização e higiene do ambiente e do material usado pela criança;
c) fazer a triagem diária quanto ao estado de saúde da criança e administração de medicamentos,
quando necessário;
d) administrar, exclusivamente, medicamentos solicitados por escrito, prescritos por um pediatra,
obedecendo à dosagem e horários específicos;
e) buscar atendimento específico de primeiros socorros, com profissionais de saúde;
f) manter contato direto com a mãe ou responsável no recebimento e entrega da criança,
observando os cuidados adequados;
g) responsabilizar-se pelo banho da criança, organização de colchonetes, lençóis e/ou cobertores,
escovação dentária, revisão de higiene, etc.;
h) participar do planejamento e avaliações das atividades pedagógicas realizadas com a criança;
i) colaborar com o professor da turma em todas as atividades pedagógicas;
j) participar dos encontros de atualização promovidos pelos setores envolvidos com a educação
infantil;
k) executar quaisquer outros encargos semelhantes, pertinentes à categoria funcional.
l) Assumir, se necessário, a responsabilidade da turma, desenvolvendo atividades pedagógicas.
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Artigo 42 Todos os profissionais da Educação, na falta do cumprimento das funções inerentes ao cargo
ou função, ou quando se fizer necessário, poderão sofrer sanções disciplinares pelo ato incorreto,
através de:
a) Advertência verbal,
b) Advertência por escrito
c) Em casos graves ou persistência do não cumprimento das normas, poderá ser encaminhado a
SEME relatório consubstanciado para as providencias cabíveis.
CAPÍTULO VIII
Artigo 43- É fator indispensável no processo educativo a participação dos pais ou responsáveis, tendo
em vista a formação integral do aluno.
Artigo 44 - A escola deve articular- se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola.
Artigo 45 – A participação da comunidade escolar com objetivo de auxiliar e intervir no processo
educativo será através do conselho escolar respeitando a legislação vigente.
Artigo 46 - Na ação educadora conjunta Escola/Família a escola espera dos pais ou responsáveis:
I - confiança na eficácia da ação pedagógica;
II - colaboração e incentivo no trabalho educacional;
III - atitude responsável e consciente auxiliando na formação do filho enquanto cidadão.
Artigo 47 – Na relação Escola/Família é importante que os pais ou responsáveis:
I – estejam de acordo com o Regimento Escolar e com a Proposta Pedagógica da Escola;
II – cumpram com seus compromissos junto a instituição educacional;
III – tenham postura e vestimenta condigna nas dependências da escola.
II – ser atendido pelos Professores, Equipe Técnica Pedagógica e/ou pela Diretoria da Escola, para
expor suas idéias;
III – ser esclarecido, por quem de direito, das sanções aplicadas ao aluno;
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IV – ser esclarecido, quando solicitar ou em reunião entre pais e professores, sobre a avaliação do
aluno;
Parágrafo primeiro - No caso de desrespeito aos direitos do discente, o mesmo poderá recorrer as
instâncias superiores respeitando a hierarquia da U.E.
Parágrafo segundo - ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das
propostas educacionais.
Artigo 49 - Constituem deveres dos Pais ou Responsáveis dos alunos. Além do estabelecido no inciso
I do Artigo 1634, da Lei Federal nº. 10.406/2002, que institui o Código Civil:
I - zelar para o cumprimento, pelo aluno sob sua responsabilidade legal, de todos os seus deveres
previstos neste Regimento Escolar;
II - aceitar, no ato da matrícula do aluno, os princípios educacionais da U.E.
IV - participar ativamente com a escola do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem do
aluno;
V - responder todas as solicitações e tomar ciência por escrito dos comunicados da escola a respeito do
aluno;
VI – colaborar com a escola no sentido de evitar que o aluno possa se envolver em atos indisciplinares
que impliquem em aplicação de penalidades previstas neste Regimento Escolar, principalmente quanto
ao impedimento, por suspensão disciplinar, de participar de atividades escolares ou que impliquem em
transferência para outra instituição congênere.
VII - zelar pela freqüência do aluno à escola e do cumprimento de todas as obrigações escolares do
mesmo
VIII - comparecer assídua e pontualmente às reuniões e demais convocações emanadas da unidade
escolar,
IX - comparecer assídua e pontualmente no horário determinado para entrada e saída dos discentes,
que necessitam de acompanhamento para chegada e saída da U.E.
X – Atender prontamente os encaminhamentos da U.E referentes a saúde do aluno;
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CAPÍTULO IX
Artigo 51 - A escola é um espaço em que se exerce a cidadania e, por isso é importante que todos
conheçam os seus direitos e deveres inerentes enquanto pessoas, a fim de que possamos criar entre nós
um ambiente harmonioso e de respeito mútuo. Só assim construiremos, de fato, a verdadeira
comunidade democrática.
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Artigo 52 - O Regulamento Disciplinar que pauta o Corpo Discente tem por objetivo estabelecer os
direitos, deveres e responsabilidades dos alunos, em consonância com o Instrumento Legal.
DO CORPO DISCENTE
Artigo 53 - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados nas unidades
escolares municipais e municipalizadas do sistema de ensino da Cidade de São João de Meriti.
Artigo 54 - São direitos do corpo discente:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – ser respeitado por seus colegas, professores, profissionais da U.E e demais membros da
comunidade escolar .
III – contestar critérios de avaliação, podendo inclusive recorrer às instâncias escolares superiores;
IV – organizar e participar de entidades estudantis e grêmios.
V- receber em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas atividades, bem como
usufruir de todos os benefícios de caráter educativo, cultural, social, político e recreativo e tudo mais
que a escola proporcione;
VI- receber assessoramento e apoio especializado, quando apresentar deficiência ou necessidades
educacionais especiais;
VII- ter garantido uma proposta pedagógica capaz de prever e prover flexibilização de conteúdos,
metodologia de ensino, recursos didáticos diferenciados adequados ao desenvolvimento dos alunos
com necessidades educacionais especiais e deficientes com suporte técnico da SEME;
VIII- ter garantido ao aluno com altas habilidades/superdotação o processo de aceleração de estudos,
de acordo com a legislação em vigor;
IX- receber atendimento e acompanhamento educacional, se por motivo de doença o aluno necessitar
ausentar-se da unidade escolar por um período prolongado;
X – Ter acesso no momento da matrícula e sempre que desejar, a Proposta Pedagógica e ao Regimento
Escolar
XI- Ter representação e/ou participar dos Conselhos Escolares.
Parágrafo primeiro- No caso de desrespeito aos direitos do discente, o mesmo ou seu responsável
poderá recorrer as instâncias superiores respeitando a hierarquia da U.E.
Parágrafo segundo - É direito do corpo discente e ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico,
bem como participar da definição das propostas educacionais.
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SEÇÃO I
DO REGIME DISCIPLINAR
SUBSEÇÃO I
DAS FINALIDADES
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SUBSEÇÃO II
Normas disciplinares
Artigo –57 A escola promoverá a integração dos educandos a sua comunidade, tornando-os cientes de
seus direitos e deveres.
I- Advertência verbal;
Parágrafo único - Toda medida disciplinar aplicada será registrada e comunicada aos pais ou
responsáveis, através de formulário oficial da escola, devendo ser devolvida assinada pelos mesmos
dentro do prazo estipulado.
SUBSEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 59 Aos integrantes do corpo discente é vedado, em qualquer atividade de ensino, interna ou
externa:
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VIII.utilizar aparelho celular e outros aparelhos sonoros dentro da sala de aula bem
como em situações que perturbem as atividades didáticas,
XIV. utilizar bonés e outros acessórios que não fazem parte do uniforme escolar.
XV. utilizar objeto que faça apologia a sexo, drogas, violência ou similares.
Parágrafo Único: A unidade escolar não se responsabiliza por objetos de valor ou pertences de uso
pessoal perdidos dentro da instituição.
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SUBSEÇÃO IV
DAS PENALIDADES
Artigo 60 - As penalidades, nos limites de competência da unidade escolar, deverão ser aplicadas aos
alunos de acordo com a gravidade da falta cometida, sendo assim discriminadas:
I- advertência verbal:
a - A penalidade de advertência verbal deverá ser aplicada pela equipe técnico administrativo
pedagógica, e registrada em livro próprio para ciência de todos os membros da equipe.
II- advertência por escrito – após Receber a terceira advertência verbal:
a - A penalidade de advertência escrita deverá ser aplicada pela equipe técnico administrativo
pedagógica, assinada pelo aluno e responsável devendo uma copia ser entregue ao aluno e registrada
em livro próprio para ciência de todos os membros da equipe.
III – esgotadas todas as medidas anteriores será feita a troca de turma ou turno. Não havendo resultado
favorável, após ouvir o conselho escolar, ou na ausência deste, conselho de classe, será feita a
transferência para outra unidade escolar.
IV - As penalidades previstas no caput deste artigo não se aplicam aos alunos da educação infantil.
Parágrafo único – Caberá ao Diretor e/ou Equipe Técnica e demais profissionais envolvidos a
apuração dos fatos para as providências cabíveis.
Artigo 61 - Independente da penalidade aplicada ao aluno, caberá ao mesmo ou ao seu responsável,
quando se tratar de menor, o direito de defesa através de pedido de retratação por escrito, dirigido ao
diretor escolar e ao presidente do Conselho Escolar, sendo ouvido a equipe técnico pedagógica.
Artigo 62 – As ocorrências e decisões sobre penalidades disciplinares tomadas pela equipe escolar
deverão constar no livro de ocorrência, mediante ciência escrita do pai ou responsável e do aluno
envolvido mesmo quando se tratar de menor de idade. Conforme preconiza o artigo 55.
Artigo 63 - Em caso de reincidência, o diretor escolar, após cumprir o disposto no Art. 53 inciso III,
poderá expedir guia de transferência para o aluno, desde que garanta vaga em outra unidade escolar.
Artigo 64 - Os casos mencionados nos incisos do Artigo 53, não poderão conflitar com a legislação
vigente e sempre resguardando:
a- o direito irrestrito à ampla defesa e recursos a órgãos superiores quando for o caso;
Artigo 65 - São consideradas como faltas graves às cometidas no interior da unidade de ensino, desde
que devidamente comprovadas:
I- atentar contra a integridade física de outrem;
II- ameaça, calúnia, injúria ou difamação;
IIIl- atentar contra a vida de outrem;
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Parágrafo Único - Os casos omissos neste regimento escolar serão resolvidos pela direção da escola
juntamente com o conselho escolar e a Coordenadoria de Supervisão Educacional/ SEME.
CAPÍTULO X
SALA DE LEITURA E MULTIMÍDIA
Artigo 69 - A sala de leitura ou espaço de leitura em cada unidade escolar da rede pública municipal,
objetiva oferecer aos alunos de todos os cursos e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Educação de Jovens e Adultos) um espaço adequado para o desenvolvimento de ações
que estimulem a leitura e construção e interpretação de textos. Considerado também como:
I – Um espaço propício ao desenvolvimento de ações de fomento à leitura e da prática leitora,
partindo do estudo, da análise e da experimentação dos textos da Literatura Infantil e Juvenil.
II – Espaço privilegiado de incentivo à leitura como fonte de informação, prazer,
entretenimento e formação de leitor crítico, criativo e autônomo.
III – Oportunidade de acesso a livros, revistas, jornais, folhetos, catálogos, vídeos, DVDs, CDs
e outros recursos complementares.
Parágrafo Único – As unidades escolares que não dispõem de local apropriado à instalação da
sala de leitura serão o objeto de planejamento para instalação futura.
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CAPÍTULO XI
DO CONSELHO ESCOLAR
Artigo 75 - O Conselho Escolar é uma entidade representativa dos membros do magistério e demais
servidores públicos, alunos, pais ou responsáveis, em efetivo exercício.
Artigo 76 – O presidente do Conselho Escolar, será eleito, por aclamação pelos seus membros, para
mandato de 1 (um) ano, vedada à reeleição.
Artigo 77 - Poderá participar do Conselho Escolar representantes dos alunos desde que demonstre bom
aproveitamento e disciplina satisfatória, na proporção de um por série, a partir de doze anos ou com
qualquer idade a partir do 5º ano de escolaridade.
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Artigo 78 - A representação dos alunos de que trata o artigo anterior recairá em alunos escolhidos
pelos seus colegas, entre os representantes de classe através de eleição
I - participar das elaborações de medidas pedagógicas para melhoria de aproveitamento escolar dos
alunos – proposta curricular, sistema de avaliação, recuperação e reforço escolar;
II - fiscalizar a aplicação do uso das verbas públicas repassadas às escolas pelos órgãos públicos ou
pelo recebimento de doações;
III - levantar recursos humanos que possam contribuir para o desenvolvimento da U.E.
VI - colaborar com ações da escola em relação a serviços de formação continuada para professores e
demais profissionais, estabelecendo parcerias com universidades e outras instituições;
VII - incentivar o uso da escola como espaço cultural para a comunidade (realização de palestra, jogos,
exposições e outros eventos) sem que haja qualquer perda, dano ou prejuízo do patrimônio ou recursos
públicos.
VIII - participar com a escola em projetos coordenados por outros órgãos públicos;
IX - estabelecer parcerias com empresas e organizações não governamentais que queiram oferecer
condições ou prestar serviços de atividades complementares à escola, tais como recreação, artes,
esportes, teatro, dança, pintura e reforço escolar; sempre com a autorização da SEME;
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XII - opinar, em grau de recurso, sobre assuntos de interesse dos profissionais da instituição e do
aluno;
II - Deliberar, sempre que solicitado pela direção da escola, sobre o cumprimento das ações
disciplinares a que estiverem sujeitos os estudantes, de acordo com o disposto no Regimento
Escolar e no Estatuto da Criança e do Adolescente;
I - Opinar sobre os assuntos de natureza pedagógica, administrativa e financeira que lhe forem
submetidos à apreciação pela direção da unidade escolar;
III - Recomendar providências para a melhor utilização do espaço físico, do material didático-
pedagógico e da formação do quadro de pessoal da unidade escolar;
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VII - Acompanhar e analisar o plano de aplicação específico para cada recurso financeiro
alocado à escola, zelando por sua correta aplicação, observados os dispositivos legais
pertinentes.
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III - Mobilizar a comunidade local a estabelecer parcerias com a escola, voltadas para o
desenvolvimento do Projeto Político-Pedagógico;
TÍTULO IV
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA
CAPÍTULO I
ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES DE ENSINO
Artigo 84 - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como objetivo o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
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I – A educação infantil, no município de São João de Meriti, tem como função indissociável educar e
cuidar. Educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de
forma integrada e que possa contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis. Cuidar
precisa considerar, principalmente as necessidades das crianças nos aspectos biológicos do corpo, na
qualidade da alimentação e dos cuidados com a saúde.
Artigo 85 - A educação infantil deverá propiciar à criança situações lúdicas de aprendizagens que
visem:
I – contribuir para o desenvolvimento das potencialidades afetivas, corporais, emocionais, éticas,
estéticas, cognitivas e sociais;
II – tornar acessível o conhecimento da realidade social e cultural;
III – oferecer situações pedagógicas intencionais no processo de construção da leitura, da escrita,do
raciocínio lógico-matemático e outras áreas de conhecimento.
Artigo 86 - A educação infantil, nas EMSJ, atenderá crianças em diferentes faixas etárias,
agrupadas em
I – creches, para crianças até 03 (três) anos;
II – pré-escolas, para crianças de 04(quatro) anos a 06 (seis) anos, assim distribuídos:
• Pré I – crianças até 4anos;
• Pré II – crianças até 5 anos;
• Pré III – crianças até 6 anos (crianças que completam 6 anos a partir de 01 de
abril).
§1º - O critério de agrupamento levará em conta a idade de cada criança até 31 de março quando a
matrícula ocorrer no início do período letivo.
Artigo 87 - A matrícula na educação infantil poderá ocorrer em qualquer época do ano, desde que
respeitada a idade de corte até 31 de março do ano a ser cursado.
Parágrafo único – Ocorrendo a matrícula após a data citada no artigo 82, o responsável do aluno na
U.E. deverá assinar termo de ciência da permanência do discente na turma de sua faixa etária.
Artigo 88 - Os currículos da educação infantil serão elaborados nos termos da Lei Federal 9394/96 e
terão uma base nacional comum, fixada pelo Conselho Nacional de Educação e complementada, no
âmbito da Escola, por uma parte diversificada de forma a atender as características regionais e locais
da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Artigo 89 - Os currículos de educação infantil das EMSJM propõem um desenvolvimento de forma
que o educando receba uma formação comum que venha a permitir-lhe a inclusão, como cidadão, na
vida em sociedade. Essa formação é a base para a aquisição de meios que o façam progredir no
trabalho e em estudos posteriores.
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SEÇÃO II
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ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo 100 O sistema municipal de ensino de SJM organizará o ensino fundamental com duração de 9
(nove) anos, a partir de 6 (seis) em:
I – Anos iniciais – Ciclo de Alfabetização, com a duração de até 3 (três) anos, com
possibilidade de retenção no 1º e 2º ano, apenas por freqüência menor que 75 % e no 3º ano por
freqüência e aprendizagem (obtendo conceito AI), perfazendo um total de 800 horas com no mínimo
de 200 (duzentos) dias letivos anual seguidos, do 4º e do 5º ano de escolaridade.
II – Anos Finais – Formados pelos 6º, 7º, 8º e 9º ano organizados conforme quadro abaixo:
1º ANO
2º ANO Ciclo de Alfabetização
ANOS
3º ANO
INICIAIS
4º ANO 4º ANO
5º ANO 5º ANO
6º ANO 6º ANO
ANOS 7º ANO 7º ANO
FINAIS 8º ANO 8º ANO
9º ANO 9º ANO
Parágrafo único – A partir do 4º ano a retenção ocorrerá ao final de cada ano por freqüência e
aprendizagem, após esgotar-se todas as ações de recuperação paralela.
Artigo 101 - O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a formação básica do
cidadão, mediante:
I – desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos e pleno domínio da
leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e
dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e formação de atitudes e valores;
IV – fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social;
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SEÇÃO III
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Artigo 103 - A educação especial tem por objetivo promover o acesso, a participação e a
aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/
superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às
necessidades educacionais especiais, garantindo:
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§ 1º - Atendendo aos dispositivos da Lei nº 9394/96, A Educação Especial é uma modalidade que
perpassa todas as etapas de ensino, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os
recursos, os serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas
turmas comuns do ensino regular.
Parágrafo único – Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e ofensiva na sociedade com as demais pessoas, comprovado através de laudo emitido por
profissional habilitado, que deverá ficar arquivado na pasta do aluno.
§ 3º - A matrícula para o aluno com necessidades educacionais especiais será feita no mesmo período
que as classes comuns regulares;
§ 4º - As EMSJM que possuem educação especial ou alunos incluídos no ensino fundamental,
têm ainda as seguintes finalidades específicas:
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Artigo 104 – As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação
básica onde se realiza prioritariamente a AEE (atendimento Educacional Especializado) e o Apoio
Paralelo Educacional Especializado - APEE.
Artigo 105 - O AEE É um espaço educativo, cujo objetivo é atender ao aluno com necessidades
educacionais especiais, matriculado em classe regular de todos os níveis e modalidades de ensino.
Artigo 107 - O trabalho realizado na Sala de Recursos é conduzido por professor especializado que
suplementa (no caso de alunos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento
educacional realizado nas classes regulares.
Artigo 108 - São considerados elegíveis para a Sala de Recursos alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter temporário ou
permanente.
Artigo 109 - Os alunos indicados para Sala de Recursos deverão ser atendidos na escola a qual está
matriculado em classe regular. Caso a escola não ofereça o atendimento em Sala de Recursos, o aluno
deverá ser encaminhado para a escola mais próxima de sua residência, onde, possua esta modalidade
de Educação Especial.
Artigo 110 - Os alunos atendidos em sala de Recursos de outra unidade escolar deverão ter cadastro na
secretaria da escola, contendo dados pessoais (nome, endereço, telefone, nome da escola de origem,
dia e horário de atendimento) com ciência do responsável;
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Artigo 111- O aluno será encaminhado para a Sala de Recursos através de parecer pedagógico
elaborado pela equipe Técnica do CIME (Centro Inclusivo Multi Educacional) após realizar a
avaliação, cujo fim é definir casos elegíveis ao atendimento Educacional Especializado.
Artigo 112- O Centro Inclusivo Multi Educacional – CIME, é um órgão da Secretaria Municipal de
Educação, tendo como objetivo avaliar, acompanhar e encaminhar as Pessoas com necessidades
Educacionais Especiais do Ensino regular.
Artigo 113- O CIME é o setor responsável pelo apoio e funcionamento da inclusão, dotado de recursos
humanos que viabilizam a sustentação ao processo da Educação inclusiva auxiliando no atendimento
aos alunos incluídos no Ensino Regular, favorecendo a inclusão educacional e social promovendo o
desenvolvimento das potencialidades em todas as etapas e modalidades da Educação Básica, abrindo
espaço para que cada vez mais sejam acolhidos e bem sucedidos em nossa sociedade. Atende as
Escolas do Sistema Municipal de Ensino, Comunidade, Conselho Tutelar, Juizado da Infância e
Juventude e escolas afins, no processo de identificação de alunos com necessidades Educacionais
Especiais.
Artigo 114- Caso a freqüência seja inferior a 60% e sem justificativa, o aluno deverá ser desligado da
Sala de Recursos com a ciência do responsável, comprovado através de registro em diário de classe.
Artigo 115- No caso de transferência do aluno para outra Unidade Escolar, deverá ser anexada aos
documentos exigidos, cópia do relatório do acompanhamento da Sala de Recursos.
Artigo 116 - Estará habilitado para regência em Sala de Recursos o professor especializado ou
capacitado com o mínimo de 160h e / ou experiência de 5 anos como professor regente de alunos com
necessidades educacionais especiais.
Artigo 117- Na Educação Infantil e no ensino Fundamental e na EJA haverá redução de 10% no
quantitativo de alunos, por turma. Realizar-se-á inclusão de no máximo dois alunos com necessidades
educacionais especiais por turma.
Artigo 118 - A Escola especial atende alunos autistas, sendo composta por Equipe Pedagógica
Multiprofissional, realizando atendimento pedagógico e complementar ( atendimento Educacional
Especializado) visando a inclusão do aluno no sistema Regular de ensino.
Artigo 119 - As turmas são organizadas respeitando a faixa etária e divididas em níveis progressivos
de desenvolvimento do aluno.
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Artigo 120- Os alunos autistas em outras Unidades Escolares, poderão se cadastrar na U.E para
receber o Atendimento Educacional Especializado, Tendo direito a realizar 3 atividades semanais
individuais ou em grupo, respeitando as vagas existentes na U.E.
Artigo 121 - Na matrícula os alunos comparecerão a U.E com seus pais/ responsáveis levando laudo
médico com diagnóstico de autismo e agendarão uma avaliação psicodiagnóstica, onde passará por
entrevista pelos profissionais, após avaliação, a Equipe da U.E traçará um programa de atendimento ao
aluno, considerando suas peculiaridades.
Artigo 122 - A avaliação é sistemática, descritiva e contínua, priorizando a parte qualitativa através de
Relatório Descritivo, onde será especificada toda a sua evolução cognitiva e emocional.
Artigo 123 - Os alunos deficientes mentais severos com morbidade em autismo poderão frequentar
classes especiais na U.E., uma vez que sua inclusão no Ensino Regular torna-se mais difícil, assim que
houver progresso em seu comportamento, será indicado para inclusão.
Artigo 124 - No atendimento a alunos cujas necessidades educacionais especiais estão associadas a
grave deficiência mental ou múltipla, será garantido apoio adequado à especificidade e adaptações
curriculares pertinentes. A escolarização deve buscar um horizonte definido, seja em termos de tempo
ou de competências e habilidades, garantindo ao aluno as condições mínimas para prosseguimento em
oficinas pedagógicas ou EJA.
§1º Quando os alunos com necessidades educacionais especiais, ainda que com os apoios e adaptações
necessários, não alcançarem os resultados de escolarização previstos no Artigo 32, I da LDBEN, as
escolas devem fornecer-lhes uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada terminalidade
específica.
§ 2º Terminalidade especifica que trata o caput anterior é uma certificação de conclusão de
escolaridade – fundamentada em avaliação pedagógica – com histórico escolar que apresente, de
forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos educandos com grave deficiência
mental ou múltipla. É o caso dos alunos cujas necessidades educacionais especiais não lhes
possibilitaram alcançar o nível de conhecimento exigido para a conclusão do ensino fundamental,
respeitada a legislação existente, e de acordo com o regimento e o projeto pedagógico da escola.
§3º O teor da referida certificação de escolaridade deve possibilitar novas alternativas educacionais,
tais como o encaminhamento para cursos de educação de jovens e adultos, bem como garantindo
condições mínimas para prosseguimento em oficinas pedagógicas.
§4º Será considerada 16 anos a idade mínima para a certificação de escolaridade do aluno com
necessidades educacionais especiais.
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Artigo 125 - A escola regular, ao construir e implementar sua proposta pedagógica, deverá promover a
adequação e organização de classes comuns e implantar os serviços e apoios pedagógicos
especializados partindo do princípio que a inclusão educacional pressupõe a realização de currículos
abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o atendimento às necessidades educacionais de
todos os alunos, sejam elas especiais ou não.
Artigo 126 - A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino deverá tomar como
base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais, atendendo ao princípio da flexibilização.
Artigo 127 - As escolas devem garantir na sua proposta pedagógica a flexibilização curricular e o
atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades educacionais especiais de seus
alunos.
§ 1º Em casos de graves comprometimentos mentais ou de múltipla deficiência, o estabelecimento de
ensino deverá prever adaptações significativas, proporcionando diversificação curricular, objetivando
desenvolver as habilidades adaptativas
Artigo 128 - O estabelecimento de ensino deve realizar avaliação, no contexto escolar, para a
identificação das necessidades educacionais do aluno, do professor e da escola e para a tomada de
decisões quanto aos recursos e apoios necessários à aprendizagem, conforme o que segue:
I. a avaliação deverá ser realizada pelo professor de sala de aula, com o apoio da equipe técnico-
pedagógica ou de professor especializado, podendo contar, ainda, com profissionais dos serviços
especializados sempre que necessário;
Artigo 129 - Os procedimentos para classificação, reclassificação e aproveitamento de estudos,
previstos nas normas que regem o Sistema Municipal de Ensino, aplicam-se aos alunos com
necessidades educacionais especiais, tendo em vista as adaptações curriculares.
Artigo 130 - Ao aluno que apresentar característica de superdotação e altas habilidades poderá ser
oferecido o enriquecimento curricular, no ensino regular ou salas de recursos, e a possibilidade de
aceleração de estudos para concluir em menor tempo o programa escolar, utilizando-se dos
procedimentos da reclassificação compatível com o seu desempenho escolar e maturidade sócio-
emocional.
SEÇÃO IV
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Artigo 131 - A EJA já não tem mais a função de suprir, de compensar a escolaridade perdida. São três
as funções estabelecidas para a EJA: a função reparadora, que se refere ao ingresso no circuito dos
direitos civis, pela restauração de um direito negados;a função equalizadora, que propõe garantir uma
redistribuição e alocação em vista de mais igualdade de modo a proporcionar maiores oportunidades,
de acesso e permanência na escola, aos que até então foram mais desfavorecidos; por último, a função
qualificadora. É a função que corresponde às necessidades de atualização e de aprendizagem
continuas.
Artigo 132 - O ingresso na modalidade da EJA é a partir dos 15 anos completos, ressaltando que os
menores de 18 anos somente terão suas matriculas efetivadas pelo responsável.
Artigo 133 - A Educação de Jovens e Adultos, nas Unidades Municipais e Municipalizadas de São
João de Meriti será organizada em 4 ciclos compreendendo ciclo 1 – 3 etapas e as demais 2 etapas com
terminalidade semestral entre elas. Assim distribuídas:
2ª etapa - conceito
3ª etapa - conceito
5ª etapa - conceito
7ª etapa - conceito
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9ª etapa- conceito
Artigo 134 - Será incorporado à organização da Educação de Jovens e Adultos um período destinado a
alfabetização, alicerce para o ingresso no Ciclo I, quando for necessário.
Artigo 135 - Só poderá ingressar nesta modalidade em qualquer semestre, os alunos com 15 anos
(quinze) anos completos ou a completar até 31 de março do ano em curso.
Artigo 136 Na modalidade de Educação para jovens e adultos,em regime presencial,a carga horária
diária será de:
I - 3 (três) horas nos ciclos I (da alfabetização a 3ª etapa) e no ciclo II (da 4ª a 5ª etapa);
II - com 6 (seis) tempos de aulas presenciais de 40 (quarenta) minutos cada tempo nos ciclos, III e IV
(6ª a 9ª etapa).
Artigo 137 O Currículo será constituído de 2 (duas) partes: uma base nacional comum, que garanta a
integração, e outra parte diversificada, que garanta a contextualização.
Artigo 138 – A língua estrangeira moderna, componente curricular obrigatório, deverá ser oferecida a
partir do 6ª etapa - Ciclo III cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, de acordo com os
recursos humanos existentes na instituição.
Artigo 139 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante do currículo escolar,
sendo obrigatória a sua oferta pela unidade escolar.
Artigo 140 – a avaliação no Ensino Religioso não implicará em retenção do aluno entre as etapas e /
ou entre os ciclos.
Artigo 141 – A Atividade Complementar do currículo deve ser definida em conjunto pela unidade
escolar, podendo ser oferecida através de disciplinas e de projetos que, integrados ao currículo,
abordem temas relevantes para a comunidade escolar.
Artigo 142 - O registro do desempenho e da freqüência do aluno nas disciplinas elencadas para a parte
diversificada deverão fazer parte do Histórico Escolar.
Artigo 145 - O relatório descritivo deverá conter análise do desenvolvimento do aluno em relação aos
conhecimentos curriculares relevantes e os trabalhos de recuperação paralela utilizadas.
Artigo 146 - Os estudos de recuperação paralela são obrigatórios, sendo oferecidos sempre que o aluno
apresentar dificuldades, devendo ocorrer intervenções de aprendizagem, durante todo o processo.
Artigo 147 - O professor deverá organizar um plano de estudos ou atividades diversificada com o
objetivo de implementar estratégias alternativas capazes de dinamizar novas oportunidades de
aprendizagem para serem realizadas pelo discente na recuperação paralela.
Artigo 149- A retenção, quando necessária, ocorrerá ao final dos ciclos ou entre as etapas dos mesmos.
Artigo 150 - No Ensino Religioso, componente curricular facultativo ao aluno, a avaliação global
será através de pontos, sem caráter de retenção.
Artigo 151 - Tendo em vista o caráter formativo dos componentes curriculares: Arte, Educação Física
e Língua Estrangeira da 6ª a 9ª etapa, a atribuição de conceitos nestes componentes será
imprescindível para a avaliação do desenvolvimento global, não sendo permitida a retenção do aluno
sem uma reavaliação do trabalho realizado pelo conjunto de professores e pela equipe técnica.
Artigo 152 – A educação de Jovens e Adultos será oferecida, preferencialmente no noturno, porém
poderá ser ofertada também no diurno, de acordo com as necessidades da comunidade.
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Artigo 153 - A Secretaria de Educação de São João de Meriti possui também um Núcleo Municipal de
Educação de Jovens e Adultos (NUMEJA), que se destina aqueles que não tiveram acesso ou
continuidade de estudos no Ensino Fundamental na idade própria e necessitam beneficiar-se das
oportunidades oferecidas pela educação continuada considerando seus interesses, condições de vida e
trabalho.
Artigo 154 - Com o objetivo de oferecer como dinâmica de trabalho atividades desenvolvidas através
de módulos, baseados na metodologia de educação semi-presencial, o NUMEJA utiliza-se de métodos
individualizados e socializados de ensino com a orientação dos professores nas diversas disciplinas.
Tendo sua estrutura organizacional flexível, sendo capaz de em um âmbito relacional, fazer cada
jovem e adulto encontrar ambiente adequado para sua aprendizagem.
Artigo 155 - Com estrutura e metodologia própria, não exige freqüência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas, face a especificidade da educação semi-presencial.
Artigo 156 - Quanto a Equipe Técnico-Administrativo-Pedagógica, possui profissionais habilitados e
credenciados pelo órgão competente, pertencentes ao quadro de funcionários municipais.
CAPÍTULO II
ESTRUTURA CURRICULAR
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Artigo 160 - O plano de atividades de educação infantil será parte integrante da proposta pedagógica
das creches e pré-escolas municipais.
Artigo 161 - O sistema municipal de ensino organizará o ensino fundamental em anos iniciais: ciclo de
alfabetização, 4º ano, 5º ano e anos finais: 6º ano, 7º ano, 8º ano, 9º ano.
Parágrafo único - Pelas características de atendimento ao aluno PNEE, a unidade escolar não adotará o
sistema de ciclos e sim níveis progressivos de desenvolvimento do aluno com finalidade ao ensino
fundamental ou terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão de ensino fundamental.
Artigo 162 - O currículo do ensino fundamental das EMSJM tem uma base nacional comum,
especificada pela LDB nº 9394/96, complementada por área diversificada, respeitadas as
características regionais e locais, a cultura e a economia da sociedade e da clientela.
Artigo 163 - O currículo pleno oferecido pelas EMSJM é planejado pela equipe técnico-pedagógica da
unidade escolar e por seu corpo docente, em função de seus alunos, da comunidade e dos recursos
humanos e materiais a partir das orientações emanadas da SEMECE.
Artigo 164 - No ensino fundamental podem ser organizadas classes que reúnam alunos de diferentes
ou equivalentes níveis de adiantamento da matéria para o ensino de línguas estrangeiras,artes ou outros
componentes curriculares.
Artigo 165 - Será permitida a implementação de projetos e oficinas nos componentes curriculares que
formam a parte diversificada da matriz curricular ou àqueles que sejam considerados necessários.
§ 1º - Incluem-se nos conteúdos dos componentes curriculares temas transversais como: Ética,
Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual, trabalhados através da
interdisciplinaridade.
§ 2º - A Parte Diversificada objetiva atender às diferentes características dos alunos,
possibilitando vivências que facilitem o auto-conhecimento e uma adequada integração à realidade que
os cercam, nos diversos aspectos biopsicossociais.
§ 3º - A preparação para o trabalho e os temas transversais são ministrados
de forma integrada aos Componentes Curriculares da base nacional comum.
Parágrafo único – A educação ambiental, incluída de forma harmônica, nos conteúdos, será elemento
integrador.
CAPÍTULO III
CALENDÁRIO ESCOLAR
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Artigo 166 - O calendário escolar tem por finalidade prever os dias e períodos destinados à realização
das atividades curriculares das EMSJM, exigidas por lei ou por decisões do Conselho Municipal de
Educação.
Artigo 167 - Em obediência às determinações legais, o calendário escolar das EMSJM fixará o início e
o término dos períodos letivos, capacitação, planejamento, matrículas, recuperação, avaliações dos
trabalhos, recessos, férias escolares, os dias destinados às comemorações cívicas, sociais e religiosas e
os dias de aula de cada mês.
Artigo 168 - O ano letivo, na educação básica, independente do ano civil, contará, no mínimo, com
200 (duzentos) dias e 800 (oitocentas) horas de trabalhos escolares efetivos.
§ 1º - A jornada escolar, no ensino fundamental, deverá ser progressivamente ampliada,
garantindo maior tempo de permanência do aluno na escola, conforme prevê artigo 34 da LDB nº
9394/96.
§ 2º Considerando a necessidade de estimular a ampliação da jornada e espaço escolar para o
mínimo de sete horas diárias na Rede Municipal de Ensino com atividades nas áreas de aprendizagem
culturais, artísticas, esportivas, de lazer, de direitos humanos, de meio ambiente, de inclusão digital, de
saúde e sexualidade; Fica implantada inicialmente em algumas Unidades Escolares da Rede Municipal
de Ensino a Educação Integral através do Programa Mais Educação.
Artigo 169 - Ao final de cada ano letivo a SEME encaminhará um modelo de calendário às unidades
escolares, que deverá ser cumprido por todas as Unidades Escolares.
Parágrafo único – No caso de não cumprimento do calendário escolar, o Diretor deverá encaminhar
justificativa a Coordenadoria de Implementação de Políticas e Supervisão Escolar (COIPSE) e
aguardar pronunciamento por escrito referente ao mesmo para devidas providencias.
CAPITULO IV
MATRÍCULAS
Artigo 170 - Nas EMSJM a matrícula pode ser inicial, renovada e por transferência.
Artigo 171 - A matrícula é inicial quando feita na educação infantil pela primeira vez na escola e,
quando feita no ciclo 1º ano do ciclo de alfabetização ou, em caráter excepcional, em qualquer ciclo,
cabendo à unidade verificar o adiantamento do candidato, definindo, através de processo pedagógico
adequado, o grau de desenvolvimento e experiência do candidato, para situá-lo na etapa conveniente.
Parágrafo único – Exceto na eventualidade da inexistência de vaga, a matrícula, quer inicial ou por
transferência, pode ser feita em qualquer época do ano letivo, assegurado o direito de renovação de
matrícula para etapa imediatamente posterior.
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Artigo 172 - A matrícula é renovada quando o aluno já cursou no estabelecimento período letivo
imediatamente anterior, ou quando volta a cursá-lo após um intervalo de um ou mais períodos letivos,
para prosseguir os estudos interrompidos.
Artigo 173 - A matrícula por transferência ocorre quando o aluno vem de outro estabelecimento de
ensino, devendo apresentar documento legal emitido pelo estabelecimento de origem, contendo
informações sobre sua vida escolar.
Artigo 174 - Na educação básica, a matrícula é feita:
I – Na educação infantil a partir dos três meses de idade, para ingresso na creche.
II – No ensino fundamental, de forma inicial e obrigatória aos seis anos de idade,
III – No ciclo inicial de alfabetização aos 6 (seis) ou após avaliação pedagógica de acordo com
o nível de desempenho do aluno.
Artigo 175 - Na educação especial, a matrícula é feita dos 6 anos aos 14 anos de idade.
Artigo 176 - A documentação exigida para matrícula será:
I – comprovante de inscrição da pré-matrícula;
II- Fotocópia da certidão de nascimento ou documento que a substitua;
III – Fotocópia da carteira de vacinação da criança devidamente atualizada;
IV – Dois retratos 3 x 4 atuais;
IV – histórico escolar ou relatório de vida escolar em caso de transferência;
V – avaliação da equipe técnica de avaliação interdisciplinar realizada por profissionais do
CIME (Centro Inclusivo Multieducacional), nos casos de educação especial;
VI – tipo sanguíneo e fator RH.
§ 1º - A matrícula só será efetiva com a apresentação da documentação completa do aluno, não
sendo permitida sua permanência não matriculado na unidade por período superior a 20 (vinte) dias,
com exceção dos casos previstos na legislação.
§ 2º - No momento da matrícula o responsável deve preencher requerimento aceitando as
disposições deste regimento.
Parágrafo único – A idade a ser considerada para a efetivação da matrícula na educação infantil,
Ensino fundamental e EJA será até 31 de março do ano corrente.
Artigo 177 - Em caso de disponibilidade de vaga no ensino fundamental e comprovada a necessidade
de ingresso dos alunos na unidade escolar, fica estabelecido que a matrícula inicial poderá acontecer
até 90 (noventa) dias após o início do período letivo, sua frequência, para efeito de cumprimento do
mínimo estabelecido na lei, será apurada tendo como referencial o total de dias letivos e de carga
horária ainda não transcorridos, a contar da data de sua matrícula.
Parágrafo único – Dependendo do caráter social a matrícula poderá acontecer em qualquer época do
ano, desde que autorizada pela SEME.
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Artigo 178 - A matrícula pode ser cancelada a qualquer época do ano por iniciativa do responsável,
devendo, neste caso, o cancelamento sujeitar-se às condições previstas neste regimento.
CAPÍTULO V
TRANSFERÊNCIAS
Artigo 179 - A transferência é a passagem do aluno da unidade escolar para outro estabelecimento ou
de um turno para outro no mesmo estabelecimento
Parágrafo único – Havendo vaga, a requerimento do responsável pelo aluno ou por sugestão da
unidade escolar por razões didático-pedagógico disciplinares, poderá ser feita a transferência de turno.
Artigo 180 - As transferências nas EMSJM, podem ocorrer:
I – normalmente, nas férias consecutivas ao término do período;
II – eventualmente, durante o ano, até dois meses antes do término do ano letivo ou a qualquer
época do período letivo.
§ 1º - O prazo concedido às unidades escolares municipais para recebimento ou emissão de
documentos de transferência dos alunos será de 20 (vinte) dias, conforme legislação em vigor;
§ 2º - Transferências nos dois últimos meses do ciclo somente por motivos relevantes,
excluídos os casos de rendimento escolar insuficiente, sendo considerados motivos relevantes para as
EMSJM:
I – transferências solicitadas por militares e funcionários públicos para seus dependentes,
quando transferidos de residência e de serviço;
II – transferências para filhos de artistas circenses;
III – transferências solicitadas por motivos sociais.
Artigo 181 - Só serão aceitos transferências e históricos escolares que contenham o número do ato de
criação ou autorização de funcionamento do estabelecimento escolar de origem do aluno, bem como as
assinaturas e respectivos números de autorização ou registro do diretor e secretário.
Parágrafo único – Os alunos filhos de profissionais que sejam itinerantes terão assegurado a
transferência da matrícula e conseqüente vaga, nas escolas públicas de educação básica de São João de
Meriti.
CAPITULO VI
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CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Artigo 182 - A classificação do aluno, em qualquer ano ou etapa do ensino fundamental e EJA será
aplicada nos casos em que o aluno não tenha ou não possa comprovar sua escolaridade anterior e
dependerá de avaliação específica preparada e aplicada pela unidade escolar, conforme disposto neste
regimento escolar e na legislação em vigor.
§ 1º - Esta avaliação deverá abranger os conteúdos da base comum nacional distribuídos nas áreas de
códigos e linguagens, de ciência e tecnologia e sociedade e cultura.
§ 2º - O responsável pelo aluno ou este, se maior, deverá declarar, por escrito e sob as penas da lei, a
inexistência ou a impossibilidade, justificada, de comprovar a escolaridade anterior do mesmo.
Artigo 183 - A reclassificação do aluno aplicada nos casos em que o aluno apresente necessidade de
adequação ao ciclo ou ano de acordo com seu nível de conhecimento, inclusive quando se tratar de
transferências entre estabelecimentos no país e no exterior, tendo como base as normas deste
regimento escolar e demais legislações pertinentes.
Parágrafo único – A reclassificação do aluno ficará condicionada à ciência e aprovação do
responsável, quando menor, e do próprio aluno, através de registro documentado e arquivado na
unidade escolar, respeitadas as normas do regimento escolar e demais legislações pertinentes.
Artigo 184 - Os resultados das avaliações da classificação ou da reclassificação serão registrados em
atas e passarão a constar do histórico escolar do aluno.
CAPÍTULO VII
ACELERAÇÃO DE ESTUDOS
Artigo 185 - Compreende-se a aceleração de estudos como um procedimento pedagógico que tem por
finalidade a possibilidade de nivelar o aluno adequadamente, conforme sua maturidade e rendimento.
I – A aceleração é indicada:
a) Aos alunos com defasagem idade/ano, com possibilidade acelerar até 2 anos do Ensino
Fundamental;
b) Aos alunos com aproveitamento extraordinário.
II – Em caso de transferência, é vedado às EMSJM a aplicação de teste visando à aceleração
de estudos a aluno que tenha sido retido na escola de origem.
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CAPÍTULO VIII
PROGRESSÃO PARCIAL
Artigo 187 - Compreende-se a progressão parcial como um procedimento pedagógico que oportuniza
o reconhecimento de conhecimentos adquiridos após conclusão de estudos com êxito e os ajustes
necessários para o prosseguimento do aluno em seu currículo escolar.
Artigo 188 – Nas EMSJM a progressão parcial será ofertada no ensino fundamental a partir do 6º ano
de escolaridade, excluída tal possibilidade nos ciclos anteriores e na modalidade de educação de
jovens e adultos.
I – admitir-se-á a matrícula com progressão parcial, simultânea ou acumulada, em até dois
componentes curriculares;
III – a progressão parcial será desenvolvida de forma metódica e progressiva, ficando sua sistemática a
cargo do professor e da orientação pedagógica, cientes das necessidades do aluno e cumprindo-se os
princípios legais de freqüência e aproveitamento;
III – a progressão parcial será aplicada em dias e horários determinados pela unidade escolar, de
acordo com a sua possibilidade e a necessidade do aluno;
IV – o período destinado à progressão parcial será de, no mínimo, 01 (um) trimestre e, no máximo, de
2 (dois) trimestres.
Artigo 189 - A avaliação do aproveitamento será feita pelo professor e pela equipe pedagógica,
considerando-se a participação global do aluno no processo de aprendizagem.
Artigo 190 - Não poderá concluir o ensino fundamental o aluno que precisar de aprovação de
disciplina da respectiva etapa da educação.
I – O aluno poderá cursar apenas as disciplinas que depender de aprovação para conclusão do
respectivo ano, sendo dispensado daquelas em que já estiver aprovado.
II – O insucesso da disciplina cursada por progressão parcial não impede o aluno de cursar o ano
seguinte.
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Artigo 191 - A unidade escolar só expedirá documento de conclusão do ensino fundamental após
aprovação em todas as disciplinas cursadas em regime de progressão parcial.
CAPÍTULO IX
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DA PROMOÇÃO
Artigo 192 - A avaliação do rendimento escolar das EMSJM deverá ser realizada em consonância com
os Parâmetros Curriculares Nacionais seguindo as orientações gerais emanadas da Coordenadoria de
Ensino e com a proposta pedagógica de cada unidade escolar, obedecendo a critérios específicos para
a educação infantil e para o ensino fundamental, educação de jovens e adultos e educação especial.
Artigo 193 A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a
função de diagnosticar o nível de conhecimento do aluno e que permite a formulação de soluções para
a adoção de medidas efetivamente destinadas à melhoria do ensino.
Artigo 194 – A avaliação do processo de ensino e de aprendizagem será realizada de forma contínua,
cumulativa, formativa e sistemática, tendo por objetivos:
I – diagnosticar e registrar através de relatório objetivo os progressos do aluno e suas dificuldades
redirecionando as ações;
II – possibilitar ao aluno a auto-avaliação continua do processo ensino aprendizagem.
III – orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades Art...
Artigo 195 - A avaliação deve refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo Único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
Artigo 196 - A avaliação é realizada em função dos conteúdos, numa perspectiva sócio- interacionista
utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
Parágrafo Único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação.
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CAPÍTULO X
RECUPERAÇÃO
Artigo 218 - A recuperação tem a finalidade de corrigir ou dar condição de eliminar imediatamente
uma deficiência, para que o recuperando chegue logo ao nível de desenvolvimento dos demais, a fim
de prosseguir normalmente.
Parágrafo único – A recuperação far-se-á lenta e paralelamente, no decorrer do período letivo, tendo
ela a modalidade de recuperação paralela.
Artigo 219 - A recuperação paralela se destina ao aluno que obtiver conceito AP ou AI em qualquer
componente curricular, no decorrer do período letivo, e será proporcionado pela unidade escolar
visando:
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I – reduzir ao mínimo a repetência em cada ano, mantendo todos os seus alunos reciclados e
atualizados através de revisões programadas e recapitulações periódicas de matérias já
lecionadas;
II – propiciar, aos alunos de rendimento insuficiente, atenção, acompanhamento, atividades e
aulas especiais, visando à melhoria de seu aproveitamento.
Artigo 220 - A recuperação paralela deverá ser ministrada pelo professor regente da turma, a partir de
atividades diversificadas na sala de aula, da oferta de planos de estudo e fichas individuais de trabalho.
§ 1º – A orientação pedagógica, após avaliação dos gráficos de desempenho, compete
organizar estratégias educacionais que venham a corrigir deficiências.
§ 2º - O instrumento e as normas para registro dos conceitos da recuperação paralela serão
veiculados em material de apoio organizado pela Coordenadoria de Ensino.
CAPÍTULO XI
FREQÜÊNCIA
Artigo 221 - O acompanhamento e registro de freqüência do aluno tem como objetivo a relação com a
qualidade de sua aprendizagem e o cumprimento das disposições legais a ela inerentes.
Artigo 222 - Fincada na legislação em vigor, o sistema municipal de ensino estabelece um mínimo de
75% de freqüência obrigatória durante o período letivo, independente de justificativa, não cabendo
qualquer exceção.
§1º- O aluno com freqüência inferior a setenta e cinco por cento (75%) da carga horária anual
da série ou etapa, será considerado reprovado;
§ 2º-A ausência do aluno por um período superior a vinte e cinco por cento (25%) dos dias
letivos, implicará na sua reprovação, mesmo que suas faltas tenham sido justificadas;
§ 3º - Será facultada a freqüência das atividades de Educação Física, o aluno que:
I – apresentar problema de saúde, devidamente atestado pelo médico / amparado pelo decreto
– Lei nº. 1.044, de 21 de outubro de 1969.
II - cumprir jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
III - for maior de trinta anos de idade;
IV - estiver prestando serviço militar ou que, em situação similar, estiver obrigado a prática da
educação física;
V - tenha prole.
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Artigo 223 - O regime de atendimento domiciliar é uma prática excepcional que tem por objetivo
oferecer condições especiais de acompanhamento e participação nas atividades pedagógicas aos alunos
em situações que lhe impossibilitem a freqüência e a participação nas atividades escolares normais.
Artigo 224 - A partir do oitavo mês de gestação, e durante três meses, a aluna gestante será assistida
pelo regime de atendimento domiciliar.
Artigo 225 - O aluno preso terá direito a instrução oferecida na própria prisão.
Parágrafo único – atribuem-se a esses alunos, como meio de compensação de ausências, exercícios e
trabalhos domiciliares, compatíveis com o estado de saúde do aluno e dentro das possibilidades da
U.E.
Artigo 226 - Visando consolidar o compromisso com o processo educacional as EMSJM estabelecem
procedimentos para tornar menor a evasão:
I – aos docentes cabe:
a) comunicar, por escrito, à direção da unidade escolar, a ausência injustificada do aluno
imediatamente após a sétima falta consecutiva;
b) priorizar o aluno reintegrado à escola, no processo de recuperação;
II – à direção da unidade cabe:
a) identificar a causa da ausência do aluno;
b) envidar esforços, se necessário com a colaboração dos membros da escola e da comunidade,
para reintegrá-lo à escola;
c) após medidas de combate à evasão e com a persistência de alunos com faltas acima do
percentual referido na Lei Federal n° 10.287/01, encaminhar relação dos alunos faltosos ao Conselho
Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao representante do Ministério Público.
Artigo 227 - Nas EMSJM, são utilizados, como forma de anotação e acompanhamento de freqüência:
I – diários de classe;
II – fichas individuais do aluno.
CAPÍTULO XI
CONSELHO DE CLASSE E AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS
Artigo 228 - O Conselho de classe é um órgão colegiado, presente na organização da escola, o qual
reúne periodicamente os vários professores das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores
pedagógicos, supervisores, orientadores educacionais, para refletirem conjuntamente e avaliarem o
desempenho pedagógico dos alunos das diversas turmas. A preocupação do Conselho é dinamizar a
gestão pedagógica. O conselho de classe tem por finalidade o contínuo aperfeiçoamento do processo
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ensino aprendizagem no âmbito de cada turma, através de diálogo e da interação de todos os elementos
do processo e especificamente visa a:
I – orientar o professor na avaliação permanente de cada aluno;
II – analisar o aproveitamento global e individual das turmas;
III – indicar os procedimentos a serem adotados para superar as deficiências constatadas,
inclusive indicando a metodologia e os recursos a serem utilizados na Recuperação Paralela, de modo
que realizem os reajustes necessários em cada caso.
Artigo 229 - O conselho de classe é constituído dos professores da mesma etapa do ciclo ou turma, do
orientador pedagógico, do orientador educacional e presidido pelo diretor ou por seu representante.
Parágrafo único - A participação de alunos e pais é opcional. Mas os alunos estarão sempre presentes
nas reuniões através de seus resultados e desenvolvimento em classe.
Artigo 230 - Cabe ao conselho de classe decidir ou opinar sobre:
I – a necessidade de classificação ou reclassificação de aluno;
II – a necessidade de anulação ou substituição de prova, teste ou trabalho destinado à
avaliação;
III – planos de curso, programas, livros e material didático, quando solicitado;
IV – promoção ou retenção de alunos em situações limítrofes.
Artigo 231 - o Conselho de Classe é um órgão deliberativo sobre: objetivos a serem alcançados; uso
de metodologias e estratégias de ensino; critérios de seleção de conteúdos curriculares; projetos
coletivos de ensino e atividades; propostas para sanar dificuldades dos alunos; evitar a evasão escolar,
promover a inter-relação com a família e viabilizar adaptações curriculares para alunos com
necessidades especiais.
Artigo 232 - O conselho de classe reunir-se-á quatro vezes durante o ano letivo antes do encerramento
dos trabalhos pedagógicos e, em caráter extraordinário, quando se fizer necessário.
Artigo 233 - O Conselho de Classe deve desempenhar um papel no sentido de mobilizar avaliação
escolar na perspectiva de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o
ensino e a escola.
Artigo 234 - No que se refere à Avaliação, deve haver um amplo processo de reflexão da prática
pedagógica para que os educadores possam desenvolver um questionamento das concepções de ensino
e avaliação e ainda nos sentidos e significados das avaliações.No Conselho de Classe, discutem-se
também as concepções de ensino e avaliação escolar presentes nas práticas dos professores e ainda a
cultura escolar em geral.
Artigo 235 - Para efeito de pronunciamento final do conselho de classe devem ser considerados, em
cada caso, entre outros aspectos:
I – o aproveitamento de todos os componentes do currículo;
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II – a atividade de participação;
III – as diferenças individuais.
Artigo 236 - A aplicação das decisões do conselho de classe dependerá de sua homologação pela
direção da unidade.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Artigo 237 - Caberá à direção da unidade escolar promover meios para leitura e análise do regimento
escolar, o qual será colocado em local de fácil acesso e à disposição dos interessados, sob a forma de
circular, solicitando ciência de todos.
Artigo 238 - Incorporar-se-ão a este regimento as instruções, normas, resoluções e deliberações
baixadas pelas autoridades escolares, nos limites das respectivas competências, revogando-se
implicitamente, tudo quanto haja em contrário.
Artigo 239 - Este regimento poderá ser modificado sempre que o aperfeiçoamento do processo
educativo o exigir e tais alterações deverão ser submetidas à ciência dos órgãos competentes.
Artigo 240 - Nos dias de festa nacional ou de tradição local a unidade escolar deverá promover, por si
ou em colaboração com a SEME ou instituições locais, festejos comemorativos de conteúdo cívico e
cultural.
Parágrafo único - O dia da criação da unidade escolar será considerado data festiva.
Artigo 241 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Secretário Municipal de educação, à luz das leis e
instruções de ensino, e de consultas especiais aos órgãos competentes.
Artigo 242 - O presente regimento entrará em vigor após emissão de ato próprio emanado da
Secretaria Municipal de Educação, revogados o documento anterior e seu adendo.
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BIBLIOGRAFIA
LEI Nº. 6.202/75 – Responde consulta sobre tratamento a ser dispensado a aluna gestante.
LEI 6.533, de 24/05/78 – Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Artista e de Técnico em
Espetáculos de Diversões, e dá outras providências.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, Lei 8069 de 13 de julho de 1990.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL – LDBEN, LEI Nº 9.394 de 20
de Dezembro de 1996.
LEI Nº. 9.475, de 22/07/1997. Institui o ensino religioso como matrícula facultativa ao aluno nas
escolas públicas.
LEI Nº.10.287, DE 20/09/2001. Torna obrigatório aos sistemas de ensino, notificar ao Conselho
Tutelar do Município, ao juiz competente da comarca e ao respectivo representante do Ministério
Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinqüenta por cento do
percentual permitido por lei.
LEI FEDERAL Nº. 10.406/2002, QUE INSTITUI O CÓDIGO CIVIL.
LEI Nº. 10.639 de 09/01/2003. Torna obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
LEI 10.793, de 1º de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26 & 3º, e do art. 92 da Lei nº.
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as diretrizes e bases da educação nacional”, e dá
outras providências.
LEI Nº. 11.274, de 2006 – institui o ensino fundamental obrigatório, com duração de 9(nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis ) anos de idade.
LEI Nº. 11.525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta & 5 ao art. 32 da Lei nº. 9.394 de 20 de
dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no
currículo do ensino fundamental.
LEI 11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação
básica.
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LUCKESI, Cipriano Carlos, Avaliação da aprendizagem escolar, São Paulo, Cortez Editora, 1996.
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Perrenoud, Philippe Avaliaçã: Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Porto Alegre (Brasil),
Artmed Editora, 1999.
_________________________
ANEXOS
_________________________
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