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REGIMENTO ESCOLAR
São Sebastião-AL
Novembro de 2022
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ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
5ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ FÉLIX DE CARVALHO ALVES
RUA PEDRO VIEIRA DE BARROS, S/N, CENTRO-SÃO SEBASTIÃO-AL
FONE: (82)3542-1385 EMAIL: josefelixdecarvalhoalves.see.al@gmail.com
REGIMENTO ESCOLAR
São Sebastião – AL
Novembro de 2022
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APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
XVI. Refletir e buscar soluções, com os demais membros da Equipe Gestora, sobre as
dificuldades enfrentadas pelos docentes no desenvolvimento das ações de Formação
Continuada; e, quando necessário, relatá-las aos formadores regionais e Coordenação do
Núcleo Estratégico de Formação Continuada – NEF;
XVII. Encaminhar, após validação do Gestor da Unidade de Ensino, aos Formadores
Regionais a documentação necessária para a certificação dos cursistas;
XVIII. Zelar pelo cumprimento do horário de trabalho pedagógico coletivo da Unidade de
Ensino;
XIX. Identificar boas práticas e disseminá-las;
XX. Realizar outras atividades correlatas.
VI. Verificar no ato do recebimento a data da validade, embalagem, fazendo conferência entre o
material recebido e o expresso nas guias de remessas;
VII. Armazenar os alimentos conforme características de cada um, com a data de chegada,
dispondo os mais antigos à frente, para serem usados em primeiro lugar;
VIII. Listar frequência diária do uso alimentar e dar baixa no material utilizado;
IX. Distribuir as refeições na hora determinada e na temperatura adequada;
X. Permanecer sempre asseada, seguindo os princípios de higiene.
Art. 42 - São direitos da merendeira escolar, além dos previstos na legislação:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento.
Seção VI – Dos agente educacionais I e II
Art. 43 – Os agentes educacionais I desempenham suas funções nas áreas de manutenção de
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o
estudante.
Art. 44 – Os agentes educacionais II desempenham suas funções nas áreas de administração e
operação de multimeios escolares.
Subseção I – Dos direitos
Art. 45 – São direitos dos agentes educacionais:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções;
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos
de aperfeiçoamento.
II. professores;
III. alunos;
IV. funcionários de apoio administrativo e operacional;
V. pais e/ou responsáveis dos alunos;
Art. 53 - A composição do Conselho Escolar será equitativa, sendo quatro (04) membros
de cada categoria, como explicita o estatuto próprio.
Art. 54 - O Diretor geral é membro nato do Conselho Escolar.
Art. 55 - Os representantes de cada categoria serão eleitos com seus respectivos
suplentes.
Art. 56 - O Conselho Escolar terá um Presidente com o seu respectivo suplente, eleitos
na primeira reunião do colegiado.
Art. 57 - Os representantes eleitos exercerão suas funções no período correspondente a
dois (02) anos, podendo ser reeleitos por mais um (01) período igual.
Art. 58 - Constitui-se crime de responsabilidade qualquer ação que crie impedimento ou
embaraço a implantação ou regular funcionamento do Conselho Escolar, de acordo
com a Constituição Estadual.
Art. 59 - Compete ao Conselho Escolar:
I. Participar da construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico da escola e do Regimento Escolar;
II. Fixar as diretrizes para o processo eleitoral de gestores das unidades de ensino, com
base na legislação e normas próprias vigentes;
III. Encaminhar o resultado do processo eleitoral dos gestores à Secretaria Estadual da
Educação, juntamente com a documentação comprobatória do pleito, respeitando os
dispositivos legais e as normas administrativas dessa Secretaria;
IV. Propor ajustes no calendário escolar, quando necessário, considerando a realidade
e as necessidades do Estabelecimento de Ensino em consonância com dispositivos
legais vigentes;
V. Decidir sobre questões graves que surgirem na comunidade escolar, de interesse
coletivo ou de uma categoria em particular, encaminhando relatório à Secretaria
Estadual da Educação;
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Seção IV – Da matrícula;
Art. 71 - A matrícula é o ato formal de ingresso que vincula o aluno ao Estabelecimento
de Ensino e é renovável a cada ano letivo para alunos do ensino regular, e a cada
período para os alunos da EJA.
§1º - A efetivação da matrícula dar-se-á no período delimitado pelo núcleo gestor, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Estadual da Educação.
§2º - Ressalvada a hipótese de cancelamento de matrícula, a não renovação desta,
interromperá o vínculo do aluno com o Estabelecimento de Ensino.
§3º - O ato da matrícula gera direitos e deveres entre a unidade de ensino e o aluno
ou/e seu responsável legal, quando menor, ambos se comprometendo a respeitar e
cumprir o presente Regimento e as demais normas estabelecidas pelos órgãos
competentes.
§4º - A matrícula é feita por série ou período, admitindo-se dependência de estudos a
partir da 1ª série do ensino médio regular, considerando a opção do aluno ou de seu
responsável, com relação ao horário de estudo, caso haja vaga.
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referido CID, para terem direito ao atendimento especial e reposição dos trabalhos e/ou
provas que forem realizados no período do afastamento.
Art. 77 - A matrícula de alunos com estudos noutro país deve ser precedida de uma
consulta ao órgão competente da Secretaria Estadual de Educação, para análise da
documentação e orientação.
Art. 78 - É considerado abandono de estudos a ausência do aluno às atividades
escolares, por mais de trinta dias letivos consecutivos, sem justificativa à direção da
escola.
Parágrafo único – O aluno que trata o caput deste artigo perderá seu vínculo com a
escola.
Art. 79 - O cancelamento de matrícula é o ato formal de interrupção de estudos, com a
manutenção do vínculo do aluno com a Escola e a expectativa de sua futura renovação.
§1º- O aluno não poderá cancelar a matrícula por três vezes consecutivas, salvo se a
justificativa apresentada for considerada relevante pelo núcleo gestor e Conselho
Escolar.
§2º - Será nula de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para o Estabelecimento
de Ensino, a matrícula que se fizer com documento falso, adulterado ou inautêntico,
ficando o aluno e/ou seu responsável passível das penas que o Código Penal
determina.
a) funcionário público, civil ou militar, removido ou para pessoa de sua família, cuja
subsistência esteja a seu cargo;
b) servidor de entidade autárquica, paraestatal ou sociedade de economia mista
transferido;
c) o aluno que comprovar transferência de residência para este município, devidamente
acompanhado da documentação, na qual constem as notas obtidas na escola anterior.
Art. 81 - O Estabelecimento de Ensino poderá receber transferência de aluno oriundo de
outros estabelecimentos de ensino, desde que o curso seja autorizado ou reconhecido
pelo órgão competente.
§1º - O aluno matriculado no ensino regular só poderá ser transferido para a educação
de jovens e adultos ou para o sistema modular de ensino, ou vice-versa, no início do
período letivo, ressalvando os casos excepcionais comprovados e analisados pelo
órgão competente da Secretaria Estadual de Educação.
§2º - Para a preservação da sequência, o aluno transferido durante o ano letivo estará
sujeito a todas as exigências do novo Estabelecimento de Ensino.
§3º - Do aluno matriculado por transferência durante o ano letivo, cujos resultados das
avaliações estejam expressos em pontos ou menções, estes serão convertidos para o
sistema adotado neste regimento, nos termos da escala de valores existentes na
transferência, e, na falta desta, serão efetivadas com orientação do Núcleo Pedagógico.
Art. 82 - O núcleo gestor do Estabelecimento de Ensino, com aprovação do Conselho
Escolar, poderá dar transferência, em qualquer época do ano, ao aluno que infringir
algum dispositivo deste Regimento ou que haja cometido falta grave, respeitados os
direitos e trâmites legais.
Art. 80 - A dependência de estudos é regida por portaria da SEDUC vigente para cada
ano letivo.
Art. 81 - Na matrícula com dependência de estudos deverá ser considerado:
a) O resultado final na última série cursada e/ou na(s) dependência(s);
b) As opções de matrícula oferecidas pela unidade de ensino.
Art. 82 - A matrícula com dependência poderá ser efetivada em qualquer disciplina do
currículo.
Parágrafo único – A escola deverá garantir em seu Projeto Político-Pedagógico uma
organização didática, visando à sequência curricular, de forma a assegurar o estudo
dos conteúdos que constituem pré-requisitos de aprendizagem, conforme legislação em
vigor.
Art. 83 - O aluno cursando série/etapa e dependência de estudos, poderá solicitar o
cancelamento total de sua matrícula ou o cancelamento na série/etapa.
Parágrafo único – Em nenhuma hipótese será concedido o cancelamento somente da
dependência de estudos.
Art. 84 - As disciplinas em dependência serão cursadas em horário contrário ao da
série/etapa em que o aluno estiver matriculado de acordo com as seguintes
alternativas:
I – turmas regulares e/ou especiais no próprio Estabelecimento de Ensino;
II – turmas regulares e/ou especiais em outro Estabelecimento de Ensino estadual.
Art. 85 - Na hipótese do aluno não aceitar nenhuma das alternativas ofertadas, no Artigo
anterior, poderá repetir a série/etapa.
Parágrafo único – De acordo com a opção do aluno, ficará sob a responsabilidade da
Direção do Estabelecimento de Ensino as providências cabíveis quanto ao termo de
desistência que será assinado pelo aluno, quando maior, ou seu responsável quando
menor.
Art. 86 - Nas disciplinas em dependência, o aluno será submetido ao sistema de
avaliação previsto neste Regimento.
I – as disciplinas da dependência terão o mesmo tratamento das demais no que se
refere aos estudos de recuperação;
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Parágrafo único: Com vistas ao cumprimento do Currículo Pleno, a cada ano letivo, os
núcleos gestor e pedagógico da Escola promoverão a avaliação dos objetivos
propostos e o replanejamento das ações específicas de cada setor.
Art. 94 - O currículo da educação de jovens e adultos compreenderá as disciplinas da
base nacional comum, incluindo uma língua estrangeira.
Art. 95 - As aulas ou sessões de Educação Física, devem favorecer a integração e a
participação de todos os alunos, independente de suas diferenças físicas, psicomotoras
e sensoriais.
Art. 96 - O ano letivo abrange um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
perfazendo 1.000 horas letivas para as turmas do turno diurno e 880 horas para os
alunos do turno noturno do curso regular. As turmas de Educação de Jovens e Adultos -
EJA do Ensino Médio, cujo funcionamento é periodizado, terão carga horária de 352
horas, num total de quatro período, perfazendo um total de 1.408 horas.
§1º - No ensino médio, a jornada escolar diária compreende um mínimo de quatro horas
de trabalho efetivo em sala de aula.
Art. 97 - As aulas programadas terão a duração de 60 minutos para todas as
modalidades.
§ 1º - A jornada escolar no ensino médio terá duração de cinco horas de trabalho
efetivo em sala de aula no diurno e quatro horas no noturno.
§ 2º - Para o ensino noturno, a escola adotará formas alternativas de organização, sem
acarretar, porém, prejuízo na duração do ano letivo.
§3º - As paralisações que porventura ocorram, quaisquer que sejam os motivos
determinantes, não desobrigam a escola do cumprimento do número de dias letivos e
das horas-aula fixadas neste artigo.
Subseção I – Da classificação
Art. 104 – A classificação do aluno para a série seguinte ocorrerá quando este obter, a média
anual igual ou superior a 6 pontos e frequência igual ou superior a 75% das aulas de cada
disciplina.
Art. 119 - No que se refere às férias dos professores, será observado à legislação
específica em vigor.
Art. 120 - A Instituição deve encaminhar cópia do Calendário Escolar ao setor
responsável pela inspeção escolar da Secretaria de Estado da Educação e para a
Gerência Regional de Ensino em que se localiza a escola para verificação do
cumprimento dos critérios mínimos exigidos pela legislação.
Parágrafo único – O Calendário Escolar deverá ser amplamente divulgado junto à
comunidade escolar, mantendo-se afixado em locais de circulação do público, na
instituição.
CAPÍTULO II – Dos direitos, dos deveres e das proibições dos pais ou responsáveis
Art.151 – São considerados responsáveis pelo aluno menor de idade o pai e a mãe biológicos
ou adotivos, ou outrem que detenha a sua guarda provisória ou definitiva mediante documento
oficial emitido pelo Conselho Tutelar, Ministério Público ou outra instituição jurídica com poderes
para tal.
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Art. 155 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os membros do corpo docente
ficam sujeitos a advertências relacionadas com os seguintes aspectos:
I. Inobservância dos prazos previstos para a execução dos programas e plano de
ensino, bem como dos resultados das avaliações periódicas;
II. Faltar, sem causa justificada à aula e avaliações ou a reuniões a que deva
comparecer;
III. Ter atitudes de desrespeito a colegas docentes, aos membros do núcleo gestor ou a
autoridades educacionais;
IV. Praticar atos incompatíveis com a moral e a dignidade da função;
V. Cometer infração ao dispositivo explícito neste Regimento;
Art. 156 - As advertências previstas para as transgressões disciplinares, a serem
aplicadas pelo núcleo gestor conforme a gravidade da falta são as seguintes:
I. Advertência verbal;
II. Advertência escrita;
III. Suspensão das atividades laborais;
IV. Devolução do servidor à 5ª GERE
V. Abertura de processo administrativo;
VI. Outras medidas, conforme o caso e as legislações vigentes.
Parágrafo único: o núcleo gestor da Escola deverá, em qualquer situação, manter
conduta compatível com a moralidade administrativa e representar contra qualquer
ilegalidade, omissão, assédio moral ou abuso de poder.
Art. 157 - Será vedado ao professor:
I. Lecionar aulas particulares, quando remuneradas, individualmente ou em grupo, a
alunos das turmas sob sua regência dentro da instituição escolar;
II. Fumar em sala de aula ou nas demais dependências da escola;
III. Ministrar aulas alcoolizado;
IV. Ingerir bebidas alcoólicas com alunos, uniformizados, em bares das imediações do
Estabelecimento de Ensino;
V. Manter relações amorosas que induzam ao namoro, a paixão, ao prazer físico e
carnal, com alunos nas instalações do Estabelecimento de Ensino;
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VI. Utilizar-se da aula para induzir os alunos a atitudes ou doutrinas, quaisquer que
sejam e que possam insuflá-los atitudes de indisciplina e agitação;
VII. Ferir a susceptibilidade do aluno no que diz respeito as suas convicções religiosas e
políticas, condição social e econômica, nacionalidade, raça, cor, sexo e capacidade
intelectual;
VIII. Publicar artigos e elaborar eventos e/ou festas em nome da escola, sem a devida
autorização do núcleo gestor;
IX. Dispensar alunos antes do horário estabelecido para o término da aula ou
suspender aula, sem prévia combinação com a gestão da escola;
X. Retirar-se da sala de aula, sem motivo justificado, antes de findar a aula;
XI. Aplicar penalidades aos alunos, as quais não sejam de sua competência;
XII. Adotar metodologia de ensino e avaliação incompatíveis com a orientação
pedagógica da escola;
XIII. Suspender ou isentar alunos das atividades escolares sem a autorização dos
núcleos gestor e/ou pedagógico;
XIV. Promover eventos em nome da escola, dentro ou fora desta, sem a autorização,
por escrito, do Núcleo Gestor e/ou do Conselho Escolar.
Parágrafo único: O descumprimento dos incisos I, III, IV, V e XIV será objeto de
sindicância e, quando necessário, processo administrativo.
Art. 166– Este regimento poderá ser modificado sempre que houver necessidade de
alteração a bem do processo de ensino – aprendizagem, desde que respeitada à
paridade entre os segmentos da escola, leia-se: professores, alunos, funcionários e
pais de alunos, tendo como quórum mínimo 51% dos membros titulares do Conselho
Escolar.
Art. 167 - Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
Conselho Escolar.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS - LEGISLAÇÕES FEDERAIS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.
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