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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ FÉLIX


DE CARVALHO ALVES

REGIMENTO ESCOLAR

São Sebastião-AL
Novembro de 2022
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ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
5ª GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ FÉLIX DE CARVALHO ALVES
RUA PEDRO VIEIRA DE BARROS, S/N, CENTRO-SÃO SEBASTIÃO-AL
FONE: (82)3542-1385 EMAIL: josefelixdecarvalhoalves.see.al@gmail.com

REGIMENTO ESCOLAR

São Sebastião – AL
Novembro de 2022
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APRESENTAÇÃO

A escola, um dos espaços mais importantes da educação formal, passou por


diversas mudanças ideológicas, pedagógicas e estruturais ao longo da história, mas
sempre refletindo os anseios e concepções da sociedade em cada época.
Nos dias atuais, a escola tem passado por diversos desafios, como a
necessidade do uso efetivo das novas tecnologias em seu favor, sobretudo com a
chegada da pandemia do Covid-19, que trouxe novas configurações na relação entre os
indivíduos e a tecnologia na educação, a implementação da BNCC e do novo ensino
médio, a dificuldade de implementação de uma educação mais inclusiva.
É nesse contexto social que urge a reformulação dos Regimentos Escolares
como instrumentos de democratização e identidade das escolas em Alagoas.
A construção ou reelaboração e execução do Regimento Escolar pela equipe
gestora e pela comunidade escolar, como um mecanismo legal que oriente as ações
pertinentes ao processo educativo é de suma importância para as relações
desenvolvidas no cotidiano escolar, dentro e fora dos seus muros.
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SUMÁRIO

TÍTULO I – Disposições preliminares ............................................................................ 06


CAPÍTULO – Identificação, localização e mantenedora ............................................... 06
CAPÍTULO II – Das finalidades e dos objetivos ........................................................... 06
TÍTULO II – Organização escolar ................................................................................. 07
CAPÍTULO I – Da organização do trabalho pedagógico .............................................. 07
Seção I – Da equipe gestora ........................................................................................ 08
Subseção I – Gestor Geral e do Gestor Adjunto ........................................................... 09
Subseção II – Da equipe pedagógica ............................................................................ 11
Subseção III – Da equipe de formação ......................................................................... 12
Subseção IV – Do Conselho de Classe ........................................................................ 14
Seção II – Da equipe docente ....................................................................................... 15
Seção III – Do Secretário Escolar e agentes administrativos ........................................ 19
Seção IV – Dos Serviços Gerais (Vigia e agentes de limpeza) .................................... 21
Seção V - Dos Serviços de Merenda Escolar ............................................................... 23
Seção VI – Dos agentes educacionais I e II .................................................................. 24
Seção VII – Das instâncias colegiadas de representação da comunidade escolar ...... 25
Subseção I – Do Conselho Escolar ............................................................................... 25
Subseção II – Do grêmio estudantil ............................................................................... 27
Subseção III – Da comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – COM-VIDA .... 27
CAPÍTULO II – Da organização didático-pedagógica ................................................... 28
Seção I – Das etapas e das modalidades de ensino da Educação Básica .................. 28
Seção II – Dos fins e dos objetivos da Educação Básica ............................................. 28
Seção III – Da organização curricular, estrutura e funcionamento ................................ 29
Seção IV – Da matrícula ................................................................................................ 29
Seção V – Da matrícula por transferência ..................................................................... 31
Seção VI – Da matrícula em regime de progressão parcial .......................................... 32
Seção VII – Do aproveitamento de estudos .................................................................. 36
Subseção I – Da classificação ....................................................................................... 39
Subseção II – Progressão Parcial ................................................................................. 39
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Subseção III – Da reclassificação ................................................................................. 40


Subseção III – Da adaptação curricular ........................................................................ 40
Subseção IV – Da revalidação e da equivalência de estudos no exterior .................... 40
Subseção V – Da regularização de vida escolar ........................................................... 40
Subseção VI – Aceleração de Estudos.......................................................................... 40
Subseção VII – Da frequência ....................................................................................... 41
Seção VIII – Da avaliação da aprendizagem, recuperação de estudos e promoção ,,,, 41
Seção IX – Do Calendário Escolar ................................................................................ 42
Seção X – Dos registros e dos arquivos escolares ....................................................... 43
Seção XI – Da eliminação de documentos escolares ................................................... 44
Seção XII – Da avaliação institucional .......................................................................... 45
TÍTULO III – Direitos, deveres e proibições da comunidade escolar ............................ 46
CAPÍTULO I – Dos estudantes ...................................................................................... 46
Seção I – Dos direitos ................................................................................................... 46
Seção II – Dos deveres ................................................................................................. 47
Seção III – Das proibições ............................................................................................. 48
Seção IV – Das ações pedagógicas, educativas e disciplinares aplicadas aos
estudantes .,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,............................................................................................... 49
Subseção I – do julgamento das transgressões ........................................................................ 54
Subseção II – da apresentação de recursos ................................................................. 54
Subseção III – da modificação na aplicação das penalidades ...................................... 54
CAPÍTULO II – Dos direitos, dos deveres e das proibições dos pais ou responsáveis
........................................................................................................................................ 55
Seção I – Dos direitos ................................................................................................... 56
Seção II – Dos deveres .................................................................... ............................ 56
Seção III – Das proibições e condutas cabíveis e punitivas ao Corpo Docente e
Administrativo ................................................................................................................ 56
TÍTULO IV – Disposições gerais e transitórias ............................................................. 58
CAPÍTULO I – Das disposições finais ........................................................................... 59
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TÍTULO I – Disposições preliminares


CAPÍTULO I – Da Identificação, localização e mantenedora
Art. 1º – A Escola Estadual Professor José Félix de Carvalho Alves, sediada à Rua
Pedro Vieira de Barros, s/n, Centro, São Sebastião, Alagoas CNPJ 00.764.279/0001-72
e reconhecida pelo Decreto nº33.696 de 22 de Setembro de 1989, é uma instituição
própria de educação escolar pertencente à rede de Ensino Oficial do Estado, mantida
pelo Governo do Estado de Alagoas e subordinada técnica e administrativamente à
Secretaria de Estado da Educação – SEDUC, sob a jurisdição da 5ª Gerência Regional
de Ensino – GERE, com sede no município de Arapiraca.

CAPÍTULO II - Das finalidades e dos objetivos


Art. 2º – A Escola Estadual Professor José Félix de Carvalho Alves, funciona em
regime de externato com os cursos de Educação Básica, nas modalidades do Ensino
Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA Modular) - Nível Médio, de acordo
com a legislação vigente, normas e instruções expedidas pelos Conselhos Nacional e
Estadual de Educação.
Art. 3º – O Ensino Médio Regular tem duração mínima de três anos letivos com uma
carga horária total de 3.000 horas/aula, sendo 1000 horas/aulas anuais de atividades
para as turmas no horário diurno, e 1.200 horas/aulas para as turmas da EJA Modular
no horário noturno.
§ 1º - A modalidade EJA Modular é dividida em quatro módulos de 300 horas cada,
totalizando as 1.200 horas/aulas mencionadas no caput desse artigo, em conformidade
com a Matriz Curricular 2022 constante na portaria 1.680/2022 da SEDUC/AL.
§ 2º - Os módulos são independentes e não tem ordem para iniciar. Desta forma um
novo módulo.
Art. 4º – O funcionamento da Escola Estadual Professor José Félix de Carvalho Alves
será inspirado nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo,
por finalidade, o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho, numa coparticipação de responsabilidade
entre o Estado, a escola e a família, enfatizando:
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I. A compreensão dos direitos humanos, do cidadão, do Estado, da Família e dos


demais grupos que compõem a comunidade;
II. A Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
III. O respeito à dignidade, à liberdade e o apreço à tolerância, fundamentais para a
existência pacífica entre os homens;
IV. A gratuidade e obrigatoriedade do ensino público;
V. A valorização dos profissionais da educação escolar;
VI. A gestão democrática do ensino;
VII. A garantia de uma boa qualidade na aprendizagem;
VIII. A valorização da experiência extraescolar e dos conhecimentos adquiridos por meios
informais, mediante avaliação do aprendizado;
IX. A vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
X. O desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem
comum;
XI. A condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou
religiosa, bem como, a quaisquer preconceitos de classe social, etnia ou orientação sexual.
Art.5º – A Escola, de conformidade com a legislação vigente, terá como objetivos gerais:
I- Contribuir para a construção de um currículo integrado que permita uma boa formação
comum, item indispensável para o exercício da cidadania e a preparação do estudante para
conviver em sociedade, para estar apto para ingressar na universidade e para o mundo do
trabalho;
II- Colaborar para o melhor desenvolvimento do educando;
III- Desenvolver estratégias no sentido de ajudar a comunidade a despertar para a necessidade
de participar ativamente na formação e no desenvolvimento integral do aluno.

TÍTULO II – Organização escolar


CAPÍTULO I – Da organização do trabalho pedagógico
Art. 6º – Conforme prevê a legislação, a estrutura organizacional da Escola Estadual
Professor José Félix de Carvalho Alves, é composta:
I. Da equipe gestora;
II. Da equipe docente;
III. Do Secretário Escolar;
IV. Dos Setores de Apoio Técnico-administrativo;
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V. Dos Serviços Gerais (Vigia e agentes de limpeza);


VI. Dos Serviços de Merenda Escolar;
VII. Das instâncias colegiadas de representação da comunidade escolar;

Seção I – Da equipe gestora


Art.7º – A administração geral do Estabelecimento de Ensino estará a cargo do Diretor
Geral e dos Diretores Adjuntos que, junto ao Conselho Escolar, deverão definir a
Proposta Político-pedagógica da Escola, enfatizando sua filosofia e objetivos.
Art.8º - As funções dos Diretores do Estabelecimento de Ensino serão exercidas por
servidores graduados em pedagogia, especialistas em administração escolar, ou em
áreas afins, conforme a legislação em vigor.
Art.9º - Os Diretores e o Secretário escolar deverão gerenciar as atividades
administrativas e pedagógicas do Estabelecimento de Ensino, empenhando-se na
execução de uma proposta de trabalho integrada à comunidade e condizente com as
necessidades que se apresentarem, visando alcançar um melhor aproveitamento da
unidade, enquanto espaço de construção do saber e formação da consciência crítica.
§1º-As funções de Diretores e Secretário escolar deste estabelecimento de Ensino
serão exercidas, exclusivamente, por servidores do quadro efetivo da SEDUC, que
atendam os pré-requisitos estipulados em norma interna.
Art.10 - São atribuições da equipe gestora:
I. Cumprir e fazer cumprir as determinações constantes neste regimento;
II. Cumprir e fazer cumprir os princípios da gestão democrática;
III. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidos na matriz
curricular corrente;
IV. Coordenar a construção e a execução do Projeto Político-pedagógico do
Estabelecimento de Ensino;
V. Elaborar horários e realizar distribuição de carga horária dos professores,
conjuntamente com o núcleo pedagógico e docente;
VI. Promover o intercâmbio com outros estabelecimentos de ensino e a integração
deste com a comunidade;
VII. Incentivar atividades pedagógicas extraescolares, que possam integrar escola e
comunidade;
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VIII. Promover, constantemente, ações de conscientização e de sensibilização da


comunidade escolar para a necessidade de zelar do patrimônio público;
IX. Zelar pela integridade física e moral de servidores e alunos durante a permanência
destes no âmbito do Estabelecimento de Ensino;
X. Garantir condições para que o arquivo do Estabelecimento de Ensino esteja
atualizado e bem conservado;
XI. Promover, em parceria com o núcleo pedagógico, grupos de estudos com o intuito
de esclarecer aos alunos e aos funcionários da Escola seus direitos e deveres,
conforme este Regimento;
XII. Impedir que pessoas alheias ao Estabelecimento de Ensino e à rede pública
estadual de ensino desempenhem atividades profissionais na unidade, sem a devida
autorização do núcleo gestor e da Secretaria Estadual de Educação respectivamente;
XIII. Coordenar a elaboração e a execução do processo de avaliação institucional
deste Estabelecimento de Ensino;
XIV. Garantir condições adequadas para a efetivação das avaliações externas
promovidas pelos órgãos governamentais.
Subseção I – Gestor Geral e do Gestor Adjunto
Art. 11 - São atribuições dos Diretores:
I. Organizar e encaminhar aos setores competentes da Secretaria Estadual de
Educação, projetos de implantação, autorização e reconhecimento de cursos;
II. Responder, legalmente, perante os órgãos públicos competentes, pelo
funcionamento do Estabelecimento de Ensino;
III. Buscar atividades de capacitação de recursos humanos para capacitar os servidores
da escola;
IV. Assinar correspondência e todos os documentos escolares;
V. Convocar e presidir reuniões administrativas e/ou pedagógicas no
Estabelecimento de Ensino, bem como incentivar as categorias para a composição do
Conselho Escolar;
VI. Prestar contas ao Conselho Escolar das atividades de cunho financeiro,
desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;
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VII. Controlar a frequência e pontualidade dos servidores, enviando ao setor


competente da Secretaria Estadual de Educação os documentos pertinentes, em tempo
hábil;
VIII. Encaminhar mensalmente ao Juizado da Infância e da Adolescência ou ao
Conselho Tutelar de sua Região, a relação nominal dos alunos menores de quatorze
anos, regularmente matriculados, que se ausentarem da escola por mais de três dias
no mês, para as providências cabíveis;
IX. Abonar até três faltas mensais do servidor, quando justificadas de acordo com o
Regime Jurídico Único, mediante acordo de compensação;
X. Convocar reuniões periódicas para discutir questões fundamentais ao
Estabelecimento de Ensino;
XI. Dar ciência à Secretaria Estadual de Educação dos reparos, reformas e
ampliações, que porventura forem necessárias no Estabelecimento de Ensino e, tomar
providências para resolver o que estiver ao seu alcance;
XII. Atestar os serviços feitos por empresas ou por profissionais contratados,
comunicando à Secretaria Estadual de Educação quando não corresponderem ou
forem de qualidade inferior ao preestabelecido oficialmente;
XIII. Zelar pela qualidade da merenda escolar e criar mecanismos de acompanhamento
e controle do estoque, evitando desvios e desperdícios dos gêneros alimentícios da
Escola;
XIV. Responsabilizar-se pelo recebimento da merenda escolar, comunicando ao setor
competente sobre qualquer irregularidade detectada;
XV. Comunicar à Secretaria de Estado da Educação a necessidade de materiais e
equipamentos necessários ao funcionamento da escola;
XVI. Enviar relatório anual de aproveitamento final ao setor competente da Secretaria
Estadual de Educação até noventa dias após o término do ano letivo;
XVII. Dar celeridade à resolução dos problemas ocorridos na escola. Em sendo algo
que fuja aos padrões comuns, consultar o Conselho Escolar, antes de recorrer a outras
instâncias;
XVIII. Representar oficialmente o Estabelecimento de Ensino;
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XIX. Elaborar o Calendário Escolar, em parceria com o Coordenador Pedagógico e o


Secretário escolar, e dar os encaminhamentos necessários para que seja analisado,
corrigido, se necessário e, posteriormente, aprovado;
XX. Prestar, junto com a secretária escolar, informações fidedignas no Censo Escolar,
observando os dados de caracterização da escola, das turmas, dos docentes e dos
estudantes regularmente matriculados e frequentes até a data base do Censo Escolar;
XXI. Efetivar a utilização e manter atualizado o Sistema de Gestão Escolar – SAGEAL,
para o registro de todas as informações de atividades educacionais das Unidades de
Ensino;
XXII. Assinar, em parceria com o Secretário escolar, certificados, diplomas,
transferências e demais documentos escolares;
XXIII. Realizar outras atividades que contribuam para o bom funcionamento do
Estabelecimento de Ensino, observando a legislação vigente.
XXIV. Agir com firmeza, habilidade e presteza a fim de evitar problemas que possam
prejudicar o processo de ensino-aprendizagem e a disciplinar no ambiente escolar.

Subseção II – Da equipe pedagógica;


Art.12 – A equipe pedagógica da Escola, composta pelos coordenadores pedagógicos e
Articulador de Ensino, será responsável pela dinamização do processo educativo,
promovendo e assessorando as atividades de natureza técnica, científica e pedagógica
em ação integrada com a comunidade escolar.
Parágrafo único – Na inexistência da equipe pedagógica no Estabelecimento de Ensino,
caberá ao setor competente da Secretaria Estadual da Educação garantir o suporte
pedagógico.
Art.13 - Compete à equipe pedagógica:
I. Participar, com a comunidade escolar, da construção do Projeto Político-pedagógico;
II. Promover a integração mútua entre escola, família e comunidade, visando facilitar o
desenvolvimento das ações pedagógicas e a acessibilidade aos meios para essas
realizações;
III. Fornecer subsídios ao trabalho docente, visando à melhoria da qualidade do
processo ensino-aprendizagem;
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IV. Orientar, acompanhar e avaliar, em conjunto com os demais núcleos competentes,


as atividades desenvolvidas pela equipe docente;
V. Informar, continuamente, aos pais ou responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como a execução da proposta pedagógica da escola;
VI. Elaborar, efetivar e avaliar, em parceria com os demais núcleos, o plano anual do
núcleo pedagógico a partir do diagnóstico das necessidades do Estabelecimento de
Ensino;
VII. Interagir, interdisciplinarmente, com os demais profissionais do Estabelecimento de
Ensino, visando à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
VIII. Fomentar discussões, debates, palestras e seminários junto à comunidade
escolar;
IX. Organizar e participar de Fóruns de discussão pedagógica como: Conselho de
Classe e outras reuniões para conhecimento e intervenções, quando for o caso;
X. Apresentar estudos, relatórios, informações técnicas e pareceres específicos ao
núcleo gestor;
XI. Identificar as barreiras que possam dificultar ou impedir a aprendizagem;
XII. Participar da elaboração e execução de cursos de capacitação para professores;
XIII. Elaborar, em conjunto com o núcleo gestor, o Calendário Escolar;
XIV. Coordenar o processo de seleção de livros didáticos e materiais pedagógicos
adotados pelo Estabelecimento de Ensino.
XV. Executar, juntamente com os gestores e articulador de ensino, o cumprimento da
hora atividade dos professores por meio do Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo –
HTPC, e do Horário de Trabalho Pedagógico Individual – HTPI.

Subseção III – Da equipe de formação


Art. 14 – A equipe de formação é composta pelo Articulador de Ensino e Coordenadores
Pedagógicos, cabendo ao primeiro, a responsabilidade de planejar e sistematizar as ações
voltadas à formação continuada de professores, gestores e demais servidores da Unidade
Escolar.
Art.15 Compete ao Articulador de ensino:
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I. organizar o plano de formação docente em serviço; abrangendo, entre outras temáticas:


concepções de avaliação, metodologias de ensino, formas de aprendizagem e referenciais
curriculares;
II. ter conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Sistema de Avaliação da
Educação Básica (SAEB), Exame Nacional do Ensino Médio, Projeto Político Pedagógico,
construção e implementação de Plano de Ação, focado na melhoria da aprendizagem dos
alunos, Matriz de Competências da Prova Brasil, programas de formação continuada e, ainda,
disposição e interesse em contribuir com a construção e implementação das Políticas
Pedagógicas da Rede Pública Estadual de Ensino de Alagoas;
III. ter disponibilidade, comprometimento e disposição para participar das formações
continuadas e ser um multiplicador dos conceitos e práticas apreendidos nos momentos
formativos coletivos e ter ética profissional com as concepções teórico-práticas, apresentadas
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Plano Estadual de Educação, na Base
Nacional Comum, no Referencial Curricular da Rede Estadual de Ensino e nos demais
documentos normativos da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas.;
IV. Planejar, coordenar, executar e avaliar as ações pedagógicas relativas à Formação
V. Continuada na unidade de ensino;
VI. atuar, em parceria com o Coordenador Pedagógico, no desenvolvimento das atividades
de preparação para as avaliações de larga escala;
VII. Acompanhar a execução do planejamento anual de Formação Continuada;
VIII. Orientar o trabalho docente na utilização do Referencial Curricular da Rede Estadual de
Ensino de Alagoas por meio de pesquisas, de estudos individuais e em equipe e de oficinas
pedagógicas locais;
IX. Participar das atividades de Formação Continuada junto aos formadores regionais,
X. visando a realização das atividades planejadas; bem como o registro das dificuldades
para socialização, estudo e busca de solução;
XI. Participar da avaliação do trabalho, principalmente das ações formativas, desenvolvido
pelo formador regional;
XII.Apresentar ao formador regional relatórios das atividades referentes à Formação
XIII. Continuada na unidade de ensino;
XIV. Organizar cronograma, espaços e temáticas de Formação Continuada na unidade de
ensino, mobilizando públicos;
XV. Participar de todas as formações, reuniões e seminários de socialização com a
apresentação de práticas agendadas pela SEDUC;
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XVI. Refletir e buscar soluções, com os demais membros da Equipe Gestora, sobre as
dificuldades enfrentadas pelos docentes no desenvolvimento das ações de Formação
Continuada; e, quando necessário, relatá-las aos formadores regionais e Coordenação do
Núcleo Estratégico de Formação Continuada – NEF;
XVII. Encaminhar, após validação do Gestor da Unidade de Ensino, aos Formadores
Regionais a documentação necessária para a certificação dos cursistas;
XVIII. Zelar pelo cumprimento do horário de trabalho pedagógico coletivo da Unidade de
Ensino;
XIX. Identificar boas práticas e disseminá-las;
XX. Realizar outras atividades correlatas.

Subseção IV – Do Conselho de Classe


Art. 16 - O Conselho de Classe é um organismo destinado a analisar e deliberar sobre
questões relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem.
Art. 17 - O Conselho de Classe deve ser constituído por:
I. Todos os professores de uma turma ou série;
II. Representação de alunos, ou do responsável legal quando menor de idade; nunca
inferior ao número de professores;
III. Representante do núcleo pedagógico;
IV. Representante do núcleo gestor.
V. Articulador de Ensino
Parágrafo único: Compete ao Núcleo Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, e, na
inexistência deste, a representação do núcleo gestor, constituir e presidir o Conselho de
Classe.
Art. 18 - Compete ao Conselho de Classe:
I. Debater o aproveitamento global e individualizado dos discentes e das turmas,
analisando especificamente as causas do baixo e alto rendimento das mesmas;
II. Decidir pela aplicação, repetição ou anulação de testes, trabalhos e demais
instrumentos que se destinem à avaliação do rendimento escolar, nos quais ocorram
irregularidades ou dúvidas quanto aos resultados;
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III. Decidir sobre a aprovação, reprovação, avanço nos estudos e recuperação de


alunos, quando os resultados finais de aproveitamento apresentarem situações de
dúvidas;
IV. Discutir e apresentar sugestões de metodologias auxiliares para ajudar na melhoria
do rendimento escolar e do comportamento disciplinar das turmas;
V. Apresentar sugestões e definir ações que visem à adequação dos métodos e
técnicas de ensino ao desenvolvimento das competências e habilidades previstas no
currículo, quando houver dificuldade de aprendizagem;
Art. 19 - A decisão de aprovação do aluno pelo Conselho de Classe, discordante do
parecer do professor, é registrada em ata e no diário de classe, preservando-se neste
documento o registro anteriormente efetuado pelo professor.
Art. 20 - As deliberações emanadas do Conselho de Classe devem estar de acordo com
este Regimento Escolar e com a legislação de ensino vigente, sobrepondo-se a
avaliação qualitativa á avaliação quantitativa.
Art. 21 - O Conselho de Classe, presidido pelo núcleo pedagógico ou representante do
núcleo gestor, deve ser secretariado por um de seus membros, que lavrará a ata em
formulário específico disponível no SAGEAL.
Art. 22 - O Conselho de Classe deverá reunir-se ordinariamente, após o final de cada
bimestre ou período escolar e no final do ano letivo para o Conselho de classe final; e,
extraordinariamente, de acordo com a necessidade pedagógica do Estabelecimento de
Ensino ou por solicitação dos membros que o compõem.

Seção II – Da equipe docente;


Art. 23 - A equipe docente da Escola deve ser constituída por professores legalmente
habilitados para regência das disciplinas do currículo escolar.
§1º - o docente, para atender exclusivamente a alunos com necessidades educacionais
especiais, deverá ser habilitado em métodos, técnicas e recursos pedagógicos
especializados e, quando necessário, em operação de equipamentos e materiais
específicos;
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§2º - no caso da inexistência de docente com características citadas no parágrafo


anterior, o setor competente da Secretaria Estadual da Educação poderá conceder
autorização a título precário, conforme legislação em vigor.
Art. 24 - A equipe docente terá por competência o desenvolvimento das atividades
escolares de forma científica, dinâmica, contextualizada e interdisciplinar, através de
uma abordagem crítica do conhecimento.
Art. 25 - A equipe docente deverá trabalhar de forma conjunta com os demais
segmentos da comunidade escolar, colaborando, com proposições de alternativas de
atuação, no sentido da superação das dificuldades de aprendizagem e melhoria no
rendimento dos alunos.
Art. 26 - São direitos do professor:
I. Receber remuneração condigna e pontual, não cabendo à Escola, nem aos núcleos
que a compõem a responsabilidade por tal direito, mas apenas aquilo que lhes couber;
II. Aprimorar-se e qualificar-se profissionalmente em formação continuada, visando à
melhoria do desempenho na função;
III. Receber capacitação em serviço e assessoramento técnico pedagógico contínuo;
IV. Receber capacitação em serviço e assessoramento pedagógico especializado
para atuar no processo de inclusão;
V. Ter condições adequadas de trabalho;
VI. Progredir e ascender na carreira, obedecidas às normas em vigor para
qualificação crescente;
VII. Ter liberdade à organização da categoria, como forma de valorização do
magistério participativo;
VIII. Gozar férias na forma da legislação em vigor;
IX. Requisitar material didático para o desenvolvimento de seu trabalho escolar;
X. Ser respeitado no exercício de sua função;
XI. Propor ações que visem maior eficácia no desenvolvimento da disciplina/área do
conhecimento, sob sua responsabilidade e de seus pares;
XII. Ser informado sobre todos os assuntos que dizem respeito ao funcionamento do
Estabelecimento de Ensino;
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XIII. Ter disponibilizados no SAGEAL os diários de classe referentes às suas turmas no


início do ano letivo.
XIV. Receber por parte da 5ª GERE ou SEDUC apoio psicológico quando se fizer
necessário.
XV. Fazer refeições na escola quando trabalhar dois ou três turnos consecutivos no
mesmo estabelecimento de ensino.
Art. 27 - São deveres do professor:
I. Manter absoluta pontualidade e assiduidade às aulas e demais atividades previstas,
comunicando ao núcleo gestor da Escola, as justificativas por atrasos e eventuais
ausências:
a) o professor que tiver até três dias de faltas no mês, poderá justificá-las no próprio
estabelecimento de ensino, conforme o que estabelece a legislação em vigor, mas
deverá repor as aulas que faltarem para cumprir o que dispõe a legislação referente à
carga horária obrigatória para a integralização do ano letivo;
b) as faltas cometidas após os três dias acima referidos, somente serão justificadas se
estiverem amparadas por licença médica concedida por instituição autorizada, ou
declaração de participação em formações ou atividades pedagógicas relacionadas a
esta instituição;
c) os atestados e declarações não isentam o docente do cumprimento da sua carga
horária anual, de acordo a legislação, garantindo, assim, a carga horária anual do
educando;
II. Registrar, pontualmente, no diário de classe, os assuntos lecionados, carga horária
ministrada, frequência e notas de aproveitamento do aluno;
III. Ministrar aulas de sua disciplina, nos períodos regulares e de recuperação, de forma
prática e dinâmica, conforme o horário e programa previamente estabelecidos;
IV. Participar de atividades extraclasses sempre que solicitado pelos núcleos gestor
e/ou pedagógico da unidade escolar, no seu horário de trabalho, tais como HTPC
(Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), reuniões e plantões pedagógicos.
V. Organizar e rever, anualmente e com seus pares, os planos de ensino de sua
disciplina/área do conhecimento, considerando a proposta pedagógica da escola e da
Base Nacional Comum Curricular;
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VI. Comunicar aos núcleos gestores e/ou pedagógico as anormalidades ocorridas


durante suas aulas;
VII. Apresentar ao núcleo pedagógico da escola a relação nominal dos alunos menores
de dezoito anos, quando esses completarem três faltas no mês;
VIII. Informar continuamente ao núcleo discente e ao núcleo pedagógico do
Estabelecimento de Ensino sobre o aproveitamento escolar, bimestral e anualmente, de
cada discente;
IX. Planejar em colaboração com o professor especializado, as adaptações
metodológicas necessárias às especificidades de aprendizagem, para atender os
alunos com necessidades educativas especiais;
X. Participar da elaboração do Projeto Político-pedagógico, do processo de
planejamento curricular, execução e avaliação da prática pedagógica e das
oportunidades de capacitação;
XI. Socializar conhecimentos, saberes e tecnologias;
XII. Zelar pela aprendizagem dos alunos;
XIII. Realizar avaliações de acordo com o conteúdo ministrado e compatível com o
nível de aprendizagem do aluno;
XIV. Explicar e discutir com os alunos, democraticamente, os critérios de correção das
atividades de avaliação;
XV. Proceder à revisão de atividades avaliativas e a realização de segunda chamada,
quando solicitado pelo aluno, ou seu responsável, e deferido pelo núcleo gestor ou
Conselho Escolar;
XVI. Cumprir o plano de trabalho da disciplina sob sua incumbência, ministrando, no
mínimo, setenta e cinco por cento do conteúdo programático;
XVII. Apresentar-se às aulas vestido adequadamente;
XVIII. Tratar os alunos com civilidade e sem discriminação de raça, cor, sexo ou
qualquer outra forma de discriminação;
XIX. Participar das reuniões do Conselho de Classe, conforme determinação da
equipe gestora;
XX. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com a aprendizagem não
satisfatória;
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XXI. Colaborar na elaboração do regimento escolar;


XXII. Colaborar com os núcleos gestor e pedagógico e Conselho Escolar na solução
de problemas de ordem pedagógica, técnica, administrativa e disciplinar;
XXIII. Colaborar com o núcleo gestor da Escola na prevenção e repressão ao tráfico
ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determine dependência
física ou psíquica de todos que fazem a escola.

Seção III – Do Secretário Escolar e agentes administrativos;


Art. 28 - O serviço de secretaria, articulado ao núcleo administrativo, pedagógico e
docente, será coordenado por um profissional legalmente qualificado ou autorizado pelo
setor competente da Secretaria do Estado da Educação, supervisionado pela direção,
ficando a ela subordinado.
Parágrafo único: A função de secretário escolar deste Estabelecimento de Ensino será
exercida por servidores do quadro efetivo da SEDUC, que sejam habilitados em
pedagogia ou cursos afins, conforme legislação pertinente.
Art. 29 - Ao secretário escolar e aos agentes administrativos compete:
I. Assinar, juntamente com o diretor, os documentos escolares dos alunos, bem como,
toda a documentação pertinente aos trabalhos de secretaria, apondo na mesma o
número de seu registro ou autorização do órgão competente da Secretaria Estadual de
Educação;
II. Manter atualizado os arquivos, passivo e ativo;
III. Zelar pelo recebimento e a expedição de documentos autênticos, sem emendas e
rasuras;
IV. Organizar e manter atualizados a escrituração escolar, coleção de leis, pareceres,
resoluções, ordens de serviços, circulares e outros documentos, relativos à legislação
educacional;
V. Realizar levantamentos referentes à movimentação e vida escolar do aluno e
cadastro de servidor;
VI. Redigir memorandos, ofícios, atas e executar serviços de digitação quando
necessário;
20

VII. Prestar informações e atender à comunidade escolar sobre assuntos pertinentes à


secretaria;
VIII. Elaborar o relatório anual de aproveitamento escolar a ser encaminhado ao setor
competente da Secretaria Estadual de Educação;
IX. Conhecer e cumprir o Regimento Escolar, Calendário Escolar, Currículo e toda a
legislação pertinente, bem como as normas e instruções específicas;
X. Auxiliar na elaboração e execução do Projeto Político-pedagógico e do Calendário
Escolar do Estabelecimento de Ensino;
XI. Manter atualizada a documentação dos núcleos docente, discente e apoio
administrativo;
XII. Executar outras atividades que contribuam para a eficiência dos serviços da
secretaria do Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo único: Compete exclusivamente ao secretário escolar assessorar os núcleos
gestor e pedagógico no que lhe couber e coordenar, controlar e supervisionar as
atividades da secretaria do Estabelecimento de Ensino, respondendo por ela e
efetuando a distribuição igualitária dos trabalhos entre os auxiliares;
Art. 30 - São direitos do Secretário Escolar e/ou dos Agentes Administrativos, além dos
previstos na legislação:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções;
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento ou outras acobertadas por lei.
Art. 31 - Compete ao bibliotecário ou ao responsável pela biblioteca ou sala de leitura:
I. Subsidiar e orientar as atividades de leitura e pesquisa, objetivando o enriquecimento
curricular;
II. Assegurar a adequada organização e funcionamento do serviço;
III. Propor a aquisição de livros, periódicos e outros materiais, a partir das necessidades
indicadas pelos núcleos: docente, discente, pedagógico e gestor;
IV. Divulgar periodicamente, no âmbito do Estabelecimento de Ensino, o acervo
bibliográfico existente;
V. Elaborar o inventário do acervo;
21

VI. Acompanhar e avaliar as atividades desenvolvidas na biblioteca, apresentando


relatório anual do trabalho desenvolvido;
VII. Assegurar o adequado uso dos livros, visando à preservação dos acervos
existentes.

Seção IV - Dos Serviços Gerais (Vigia e agentes de limpeza);


Art. 31 - A Constituição, composição, funcionamento e provimento dos serviços auxiliares
obedecem ao disposto neste Regimento, às conveniências administrativas e às normas
direcionadas pelo núcleo gestor do Estabelecimento e da entidade mantedora.
Art. 32 - Os serviços auxiliares são vinculados ao núcleo gestor e se responsabilizam pela
execução de tarefas de natureza burocrática, de manutenção e conservação do patrimônio, da
segurança e do funcionamento das atividades de apoio do Estabelecimento escolar.
Parágrafo único: os servidores auxiliares terão como seus chefes imediatos, hierarquicamente,
posicionados, o diretor-geral, os diretores adjuntos. Na falta desses, os servidores auxiliares se
reportarão aos membros do núcleo pedagógico.
Art. 33 - São serviços auxiliares da administração os seguintes setores:
I. Serviços gerais (Portaria, Vigilância, Auxiliar de Serviços Diversos);
II. Serviço de merenda escolar;
III. Serviço do almoxarifado;
Subseção I – dos vigias
Art. 34 - Os responsáveis pelo serviço de vigilância são os vigias escolares, lotados neste
estabelecimento.
Art. 35 - São atribuições dos vigias escolares:
I. Vigiar as dependências da escola no período do dia e da noite, durante o horário de
funcionamento da instituição, nos dias letivos, de acordo com calendário escolar e quando
solicitado pala gestão da Escola, respeitada a sua carga horária;
II. Cumprir seu horário de trabalho e só deixar o local de serviço quando o mesmo for
substituído;
III. Guardar o patrimônio físico da escola;
IV. Rondar o prédio e outros locais determinados pelo núcleo gestor, zelando para evitar
incêndios, furtos, invasão de estranhos e outros eventos que possam ocasionar perda ou
danificação do patrimônio do estabelecimento;
22

V. Investigar quaisquer ocorrências anormais que venham a observar e, comunicar


imediatamente ao núcleo gestor, e/ou aos órgãos de segurança pública, para as devidas
providências, conforme a gravidade do ocorrido;
VI. Atender telefones públicos, se localizados dentro da Escola;
VII. Executar outras tarefas decorrentes da função;
VIII. Vetar a guarda de bens da comunidade extraescolar, principalmente no horário noturno;
IX. Providenciar para que o estabelecimento abra e cerre suas portas nos horários
estabelecidos;
X. Impedir a presença de estranhos no recinto de aulas e atividades escolares;
XI. Fiscalizar a entrada e saída de materiais, móveis e utensílios, comunicando ao núcleo
gestor qualquer irregularidade observada;
XII. Providenciar a remoção de mobiliário e equipamento dentro da escola;
XIII. Registrar e guardar todos os objetos encontrados no estabelecimento, devolvendo-os aos
seus legítimos donos mediante recibo;
XIV. Abrir e fechar o estabelecimento fora do expediente normal, com prévia autorização de
qualquer componente do núcleo gestor para reuniões de professores, atividades programadas;
XV. Comunicar ao Grupo Gestor qualquer ocorrência que exija providências imediatas;
XVI. Encaminhar a quem de direito couber correspondências recebidas;
XVII. Orientar e supervisionar os serviços referentes à portaria conforme as determinações
previstas pelo núcleo gestor;
XVIII. Receber e encaminhar as pessoas que venham tratar de assuntos da escola;
XIX. Verificar o funcionamento das instalações elétricas e hidráulicas da escola comunicando
aos gestores qualquer irregularidade;
XX. Exercer no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pelo núcleo
gestor;
XXI. Parágrafo único: O pessoal responsável pelo serviço gozará as férias de acordo com a
escala, organizada combinando com a direção escolar.
Art. 36 - São direitos do vigia escolar, além dos previstos na legislação:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções;
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento, de acordo com a legislação.
23

Subseção II – Dos serviços diversos


Art. 37 - Os responsáveis pelos serviços diversos são os auxiliares de serviços diversos lotados
neste estabelecimento.
Art. 38 - Compete aos auxiliares de serviços diversos:
I. Atender as solicitações vindas de pais, alunos ou visitantes com a maior presteza e
educação, prevalecendo uma harmonia na relação entre as partes envolvidas.
II. Manter as dependências, o mobiliário e os equipamentos limpos e em ordem, zelando para
que o turno seguinte o encontre em condições de funcionamento;
III. Procurar exercer as suas atividades, dentro de seu turno de trabalho de acordo com as
determinações do grupo gestor e atender alguma emergência pertinente;
IV. Estar presente e colaborar em todas as solenidades programadas pela escola;
V. Auxiliar a merendeira na preparação e distribuição da alimentação escolar;
VI. Atender, no âmbito de sua competência, às solicitações do núcleo gestor, do corpo docente
e discente;
Art. 39 - São direitos dos auxiliares dos serviços diversos, além dos previstos na legislação:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções;
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento.

Seção V - Dos Serviços de Merenda Escolar


Art. 40 - Os responsáveis pelo serviço de merenda escolar são as merendeiras lotadas neste
estabelecimento.
Art. 41 - Compete a merendeiras:
I. Verificar os gêneros alimentícios que vão ser utilizados, pesando ou medindo e fazendo
anotações;
II. Preparar a merenda de acordo com o cardápio e as instruções recebidas do núcleo gestor
ou de órgãos competentes da SEDUC, selecionando os utensílios que irá usar, com
antecedência;
III. Distribuir a alimentação com a cooperação dos auxiliares de serviços diversos;
IV. Manter a ordem, a higiene e a conservação dos alimentos, dos utensílios, dos equipamentos
da cozinha, do depósito e do refeitório ou do espaço onde é servida a merenda;
V. Cooperar com a limpeza da escola quando necessário.
24

VI. Verificar no ato do recebimento a data da validade, embalagem, fazendo conferência entre o
material recebido e o expresso nas guias de remessas;
VII. Armazenar os alimentos conforme características de cada um, com a data de chegada,
dispondo os mais antigos à frente, para serem usados em primeiro lugar;
VIII. Listar frequência diária do uso alimentar e dar baixa no material utilizado;
IX. Distribuir as refeições na hora determinada e na temperatura adequada;
X. Permanecer sempre asseada, seguindo os princípios de higiene.
Art. 42 - São direitos da merendeira escolar, além dos previstos na legislação:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento.
Seção VI – Dos agente educacionais I e II
Art. 43 – Os agentes educacionais I desempenham suas funções nas áreas de manutenção de
infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o
estudante.
Art. 44 – Os agentes educacionais II desempenham suas funções nas áreas de administração e
operação de multimeios escolares.
Subseção I – Dos direitos
Art. 45 – São direitos dos agentes educacionais:
I. Utilizar-se dos recursos disponíveis na escola para o satisfatório exercício de suas funções;
II. Exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
III. Participar de cursos de aperfeiçoamento, atualização e especialização;
IV. Abono de faltas, quando convocado oficialmente, para participar de atividades ou cursos
de aperfeiçoamento.

Subseção II – Dos deveres


Art. 46 – São deveres dos agentes educacionais:
I. Tratar a todos com o devido respeito, respeitando a individualidade de cada um;
II. Exercer no âmbito de sua competência, outras atribuições determinadas pelo núcleo
gestor;
25

Seção VII – Das instâncias colegiadas de representação da comunidade escolar;


Art. 47 - As instâncias colegiadas de representação da comunidade visam atender as
finalidades de natureza educativa, cultural, disciplinar, comunitária, artística,
assistencial, recreativa, desportiva, científica e outras, dando oportunidade aos
membros da comunidade escolar de participação na vida da escola.
Art. 48 - Constituem-se instâncias colegiadas de representação da comunidade o
Conselho Escolar,
o Grêmio Estudantil e a Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola
(COMVIDA).
Art. 49 - Os estabelecimentos incentivarão a criação de outras instâncias colegiadas,
visando dar oportunidades diferenciadas de atendimento a interesses específicos de
seus alunos e servidores, desde que aprovadas pelo conselho escolar da unidade de
ensino.

Subseção I – Do Conselho Escolar


Art. 50 - O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,
fiscalizadora e voluntária, não tem caráter político-partidário, religioso, racial e nem fins
lucrativos. É um colegiado que tem por finalidade promover a articulação entre os
segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, constituindo-se num
importante auxiliar da gestão, para o gerenciamento dos assuntos pertinentes ao
funcionamento e a organização escolar.
Art. 51 - O Conselho Escolar terá por finalidades principais:
I. Promover a integração entre as várias categorias que participam do processo
educativo, viabilizando a prática democrática na escola;
II. Consolidar uma educação dialógica, buscando a socialização e as decisões quanto
à proposta educativa no âmbito escolar.
Parágrafo único – O regular funcionamento do Conselho Escolar obedecerá à
legislação em vigor, explicitada em documento próprio.
Art. 52 - O Conselho Escolar deste estabelecimento de Ensino será constituído pelas
seguintes categorias representativas:
I. diretor-geral;
26

II. professores;
III. alunos;
IV. funcionários de apoio administrativo e operacional;
V. pais e/ou responsáveis dos alunos;
Art. 53 - A composição do Conselho Escolar será equitativa, sendo quatro (04) membros
de cada categoria, como explicita o estatuto próprio.
Art. 54 - O Diretor geral é membro nato do Conselho Escolar.
Art. 55 - Os representantes de cada categoria serão eleitos com seus respectivos
suplentes.
Art. 56 - O Conselho Escolar terá um Presidente com o seu respectivo suplente, eleitos
na primeira reunião do colegiado.
Art. 57 - Os representantes eleitos exercerão suas funções no período correspondente a
dois (02) anos, podendo ser reeleitos por mais um (01) período igual.
Art. 58 - Constitui-se crime de responsabilidade qualquer ação que crie impedimento ou
embaraço a implantação ou regular funcionamento do Conselho Escolar, de acordo
com a Constituição Estadual.
Art. 59 - Compete ao Conselho Escolar:
I. Participar da construção, acompanhamento e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico da escola e do Regimento Escolar;
II. Fixar as diretrizes para o processo eleitoral de gestores das unidades de ensino, com
base na legislação e normas próprias vigentes;
III. Encaminhar o resultado do processo eleitoral dos gestores à Secretaria Estadual da
Educação, juntamente com a documentação comprobatória do pleito, respeitando os
dispositivos legais e as normas administrativas dessa Secretaria;
IV. Propor ajustes no calendário escolar, quando necessário, considerando a realidade
e as necessidades do Estabelecimento de Ensino em consonância com dispositivos
legais vigentes;
V. Decidir sobre questões graves que surgirem na comunidade escolar, de interesse
coletivo ou de uma categoria em particular, encaminhando relatório à Secretaria
Estadual da Educação;
27

VI. Deliberar a utilização dos recursos financeiros, através de um plano de aplicação,


de acordo com as necessidades levantadas pela comunidade escolar e posterior
prestação de contas;
VII. Apreciar recursos encaminhados pelas categorias que se sintam prejudicadas em
seus direitos;
VIII. Apreciar e deliberar sobre aplicação, no Estabelecimento de Ensino, de projetos
educacionais;
IX. Propor programas especiais para o Estabelecimento de Ensino, sugerindo
atendimento psicopedagógico e aquisição material aos alunos, quando
comprovadamente necessário;
X. Participar da elaboração das normas internas que nortearão o cotidiano do
Estabelecimento de Ensino;
XI. Fazer cumprir os princípios da gestão democrática do ensino público.

Subseção II – Do grêmio estudantil.


Art. 60 - O grêmio estudantil, entidade representativa dos interesses dos alunos, tem
finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais.
§ Único – As atividades do Grêmio Estudantil serão financiadas através dos recursos
recebidos do programa Avança Grêmio do Governo Estadual ou, caso seja necessário
e dentro das limitações, pelo Conselho Escolar, utilizando as verbas apropriadas para
tais atividades.
Art. 61 - A organização e o funcionamento do grêmio estudantil serão estabelecidos em
estatuto próprio, em conformidade com este Regimento e aprovado em assembleia
geral do núcleo discente e pelo Conselho Escolar de cada Estabelecimento de ensino.
Art. 62 - Caberá ao Estabelecimento de Ensino proporcionar condições para a
organização e funcionamento do grêmio estudantil.

Subseção III – Da Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida – COM-VIDA


Art. 63 - A Comissão de meio Ambiente e Qualidade de Vida – COM-VIDA, tem como
objetivo potencializar as ações de educação ambiental na escola por meio da criação e
manutenção de um espaço democrático e participativo que congregue toda a
comunidade escolar e fomente iniciativas voltadas para a sustentabilidade
28

socioambiental e à melhoria da qualidade de vida na escola e sua comunidade, assim


como o diálogo sobre temas socioambientais contemporâneos.
Art. 64 - A COM-VIDA é composta por alunos, ex-alunos, pais de alunos, professores,
coordenadores, gestores e a todo aquele que pretenda, de forma voluntária, contribuir
para o bem-estar da escola e da comunidade.

CAPÍTULO II – Da organização didático-pedagógica


Seção I – Das etapas e das modalidades de ensino da Educação Básica;.
Art. 65 - A Educação Básica é formada por três grandes etapas: a Educação Infantil, o
Ensino Fundamental e o Ensino Médio. A Escola Estadual Professor José Félix de
Carvalho Alves, atua na fase final da Educação Básica, o Ensino Médio.
Seção II – Dos fins e dos objetivos da Educação Básica;
Art. 66 - A Educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe
a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Art. 67 - O Ensino Médio, com duração mínima de três anos, esse nível de
escolarização tem as seguintes finalidades:
I – a consolidação e o aproveitamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento nos estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionados a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 68 - A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade da educação que
atende a indivíduos que por qualquer motivo não tiveram acesso à educação na escola
convencional na idade apropriada. Esta modalidade destina-se àquele que não tiveram
acesso ou acesso ou continuidade de estudos nos ensinos Fundamental e Médio na
29

idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da


vida.

Seção III – Da organização curricular, estrutura e funcionamento;


Art. 69 – A organização curricular e o funcionamento da Escola Estadual Professor José Félix
de Carvalho Alves acontecem conforme a legislação para a educação vigente nos âmbitos
nacional e estadual. A saber:
I – Constituição Federal de 1988;
II – Base Nacional Comum Curricular;
III – Referencial Curricular de Alagoas;
IV – leis e portarias emitidas pelos governos Federal e Estadual;
V – pareceres do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Conselho Estadual de Educação
(CEE)
Art. 70– Para atender a demanda da comunidade, a escola conta com o prédio próprio com 9
salas de aula, além das dependências pedagógicas, administrativas e de apoio; além de um
anexo, que funciona na Escola Municipal Professora Maria Queiroz Ferro.

Seção IV – Da matrícula;
Art. 71 - A matrícula é o ato formal de ingresso que vincula o aluno ao Estabelecimento
de Ensino e é renovável a cada ano letivo para alunos do ensino regular, e a cada
período para os alunos da EJA.
§1º - A efetivação da matrícula dar-se-á no período delimitado pelo núcleo gestor, de
acordo com as diretrizes estabelecidas pela Secretaria Estadual da Educação.
§2º - Ressalvada a hipótese de cancelamento de matrícula, a não renovação desta,
interromperá o vínculo do aluno com o Estabelecimento de Ensino.
§3º - O ato da matrícula gera direitos e deveres entre a unidade de ensino e o aluno
ou/e seu responsável legal, quando menor, ambos se comprometendo a respeitar e
cumprir o presente Regimento e as demais normas estabelecidas pelos órgãos
competentes.
§4º - A matrícula é feita por série ou período, admitindo-se dependência de estudos a
partir da 1ª série do ensino médio regular, considerando a opção do aluno ou de seu
responsável, com relação ao horário de estudo, caso haja vaga.
30

§5º - Os alunos desistentes e aqueles que perderem o prazo estipulado para a


renovação da matrícula, aguardarão período posterior ao final das matrículas dos
alunos novatos, sendo que essa renovação estará condicionada à existência de vagas.
Art. 72 - Para a efetivação da matrícula serão necessários os seguintes documentos:
I. Certidão de nascimento/casamento ou carteira de identidade (original);
II. Certificado de conclusão do ensino fundamental ou equivalente (original e cópia);
III. Comprovante de residência (original e cópia);
IV. Cartão de benefício social, como o Auxílio Brasil (original e cópia);
V. Cartão SUS (original e cópia);
VI. Cartão de vacinação (original e cópia);
VII. Três fotos 3x4.
Parágrafo único: Na impossibilidade da apresentação do histórico escolar, para efeito
de matrícula, o aluno deverá apresentar declaração escolar, observando a validade
estabelecida legalmente.
Art. 73 - No caso de matrícula com declaração escolar, decorrido o prazo de sua
validade, o aluno ou seu responsável deverá entregar ao Estabelecimento de Ensino o
respectivo histórico escolar, sob pena de cancelamento da matrícula.
Art. 74 - No caso de matrícula com documentação incompleta, ou de matrícula com
ressalva, havendo comprovação da negligência por parte do aluno ou de seu
responsável, no que concerne ao cumprimento do prazo estabelecido para a
regularização junto a secretaria escola, haverá impedimento da renovação ou,
indeferimento da matrícula.
Art. 75 - A matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais será
efetivada, juntamente com a dos demais estudantes, no período normal, porém para
efeito de encaminhamento para atendimento educacional especializado, caso o aluno
ou seu responsável legal deverá apresentar documentação comprobatória da
deficiência ou doença de que o mesmo é vítima, acompanhada do referido CID para
constar na pasta do aluno e ser acrescentado aos relatórios solicitados pelos órgãos
competentes, justificando o pedido de atendimento especial.
Art. 76 - Os estudantes que precisarem se ausentar da escola para tratamento de
saúde, deverão, imediatamente, apresentar ou enviar à escola, atestado médico, com o
31

referido CID, para terem direito ao atendimento especial e reposição dos trabalhos e/ou
provas que forem realizados no período do afastamento.
Art. 77 - A matrícula de alunos com estudos noutro país deve ser precedida de uma
consulta ao órgão competente da Secretaria Estadual de Educação, para análise da
documentação e orientação.
Art. 78 - É considerado abandono de estudos a ausência do aluno às atividades
escolares, por mais de trinta dias letivos consecutivos, sem justificativa à direção da
escola.
Parágrafo único – O aluno que trata o caput deste artigo perderá seu vínculo com a
escola.
Art. 79 - O cancelamento de matrícula é o ato formal de interrupção de estudos, com a
manutenção do vínculo do aluno com a Escola e a expectativa de sua futura renovação.
§1º- O aluno não poderá cancelar a matrícula por três vezes consecutivas, salvo se a
justificativa apresentada for considerada relevante pelo núcleo gestor e Conselho
Escolar.
§2º - Será nula de pleno direito, sem qualquer responsabilidade para o Estabelecimento
de Ensino, a matrícula que se fizer com documento falso, adulterado ou inautêntico,
ficando o aluno e/ou seu responsável passível das penas que o Código Penal
determina.

Seção V – Da matrícula por transferência;


Art. 80 – Transferência é o deslocamento de alunos de uma escola para outra.
§1º - O Estabelecimento de Ensino expedirá transferência ao aluno, durante o ano
letivo, mediante pedido feito pelo próprio ou por seu responsável e protocolado pela
secretaria escolar em livro próprio para este fim.
§2º - O aluno só poderá ser transferido após o término das atividades de avaliação do
bimestre em curso, salvo em casos excepcionais a serem analisados pelo
Estabelecimento de Ensino;
§3º - Havendo vagas, o Estabelecimento de Ensino, excepcionalmente, assegurará a
matrícula por transferência, em qualquer época do ano letivo para:
32

a) funcionário público, civil ou militar, removido ou para pessoa de sua família, cuja
subsistência esteja a seu cargo;
b) servidor de entidade autárquica, paraestatal ou sociedade de economia mista
transferido;
c) o aluno que comprovar transferência de residência para este município, devidamente
acompanhado da documentação, na qual constem as notas obtidas na escola anterior.
Art. 81 - O Estabelecimento de Ensino poderá receber transferência de aluno oriundo de
outros estabelecimentos de ensino, desde que o curso seja autorizado ou reconhecido
pelo órgão competente.
§1º - O aluno matriculado no ensino regular só poderá ser transferido para a educação
de jovens e adultos ou para o sistema modular de ensino, ou vice-versa, no início do
período letivo, ressalvando os casos excepcionais comprovados e analisados pelo
órgão competente da Secretaria Estadual de Educação.
§2º - Para a preservação da sequência, o aluno transferido durante o ano letivo estará
sujeito a todas as exigências do novo Estabelecimento de Ensino.
§3º - Do aluno matriculado por transferência durante o ano letivo, cujos resultados das
avaliações estejam expressos em pontos ou menções, estes serão convertidos para o
sistema adotado neste regimento, nos termos da escala de valores existentes na
transferência, e, na falta desta, serão efetivadas com orientação do Núcleo Pedagógico.
Art. 82 - O núcleo gestor do Estabelecimento de Ensino, com aprovação do Conselho
Escolar, poderá dar transferência, em qualquer época do ano, ao aluno que infringir
algum dispositivo deste Regimento ou que haja cometido falta grave, respeitados os
direitos e trâmites legais.

Seção VI – Da matrícula em regime de progressão parcial;


Art. 83 - Será admitida a matrícula com dependência de estudos, como forma de
progressão parcial, para alunos da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio Regular.
Parágrafo único - A escola buscará meios cabíveis para que essa dependência seja
resolvida durante o atual ano letivo, obedecendo à proposta curricular da unidade
escolar.
33

Art. 80 - A dependência de estudos é regida por portaria da SEDUC vigente para cada
ano letivo.
Art. 81 - Na matrícula com dependência de estudos deverá ser considerado:
a) O resultado final na última série cursada e/ou na(s) dependência(s);
b) As opções de matrícula oferecidas pela unidade de ensino.
Art. 82 - A matrícula com dependência poderá ser efetivada em qualquer disciplina do
currículo.
Parágrafo único – A escola deverá garantir em seu Projeto Político-Pedagógico uma
organização didática, visando à sequência curricular, de forma a assegurar o estudo
dos conteúdos que constituem pré-requisitos de aprendizagem, conforme legislação em
vigor.
Art. 83 - O aluno cursando série/etapa e dependência de estudos, poderá solicitar o
cancelamento total de sua matrícula ou o cancelamento na série/etapa.
Parágrafo único – Em nenhuma hipótese será concedido o cancelamento somente da
dependência de estudos.
Art. 84 - As disciplinas em dependência serão cursadas em horário contrário ao da
série/etapa em que o aluno estiver matriculado de acordo com as seguintes
alternativas:
I – turmas regulares e/ou especiais no próprio Estabelecimento de Ensino;
II – turmas regulares e/ou especiais em outro Estabelecimento de Ensino estadual.
Art. 85 - Na hipótese do aluno não aceitar nenhuma das alternativas ofertadas, no Artigo
anterior, poderá repetir a série/etapa.
Parágrafo único – De acordo com a opção do aluno, ficará sob a responsabilidade da
Direção do Estabelecimento de Ensino as providências cabíveis quanto ao termo de
desistência que será assinado pelo aluno, quando maior, ou seu responsável quando
menor.
Art. 86 - Nas disciplinas em dependência, o aluno será submetido ao sistema de
avaliação previsto neste Regimento.
I – as disciplinas da dependência terão o mesmo tratamento das demais no que se
refere aos estudos de recuperação;
34

II – no caso do aluno cursar série e dependência, as disciplinas cursadas na


dependência serão incluídas no limite máximo de 50% para cada série ou
acumuladamente de 1ª e 2ª séries.
Art. 87 - Para prosseguimento de estudos serão considerados os seguintes critérios:
I – aprovação na série e na(s) disciplinas(s) em dependência: o aluno cursará a série
seguinte;
II – aprovação na série e reprovação na(s) disciplina(s) em dependência: o aluno
repetirá somente a(s) dependência(s);
III – reprovação na série em até 50% das disciplinas(s) e aprovação na(s) disciplina(s)
em dependência: o aluno cursará a série/etapa seguinte com dependência na(s)
disciplina(s) que motivaram a reprovação;
IV – reprovação na série em mais de três disciplinas e aprovação na(s) disciplina(s) em
dependência: o aluno repetirá somente a série/etapa;
V – reprovação na série e na(s) dependência(s), totalizando até 50% das disciplinas: o
aluno cursará somente as disciplinas que motivaram as reprovações;
VI – reprovação na série/etapa e na(s) dependência(s), totalizando mais de 50% das
disciplinas: o aluno repetirá a série/etapa e as disciplinas em dependência em que não
obteve aprovação.
§1º O aluno não poderá acumular disciplinas para pagar no final do curso, ou seja, terá,
obrigatoriamente que cursar as disciplinas nas quais ficou retido em APP no ano letivo
seguinte.
Art. 88 - Os alunos reprovados em anos anteriores poderão requerer matrícula com
dependência de estudos, obedecendo aos critérios estabelecidos neste Regimento.
Parágrafo único – O aluno reprovado em disciplinas extintas poderá matricular-se na
série seguinte, de acordo com a legislação em vigor.
Art. 89 - O Projeto Político-pedagógico constitui-se num instrumento de planejamento,
elaborado pela comunidade escolar, e deverá conter os pressupostos filosóficos, a linha
pedagógica e metodológica e, as ações a serem desenvolvidas pelo Estabelecimento
de Ensino, visando a melhoria do ensino-aprendizagem e, consequentemente, do
aproveitamento escolar, verificados por meio dos instrumentos de mensuração dos
35

rendimentos da aprendizagem utilizados na escola, e os instrumentos externos, tais


como, o IDEB, o ENEM, ou outros semelhantes.
Art. 90 - O Projeto Político-pedagógico se constituirá em instrumento norteador do
trabalho escolar, de conhecimento público, construído e divulgado à comunidade
escolar.
Art. 91 - A comunidade escolar deverá reunir-se periodicamente para avaliar os
resultados das ações realizadas, suas contribuições para o desenvolvimento do Projeto
Político-Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, bem como os obstáculos ou
dificuldades em realizar ações programadas.
Parágrafo único: Os resultados dessa avaliação deverão servir de subsídio para auxiliar
na correção e aperfeiçoamento do Projeto Político-pedagógico do Estabelecimento de
Ensino.
Art. 92 - O Estabelecimento de Ensino deverá envolver a comunidade na elaboração do
Projeto Político-pedagógico, para que a mesma se sinta integrada ao contexto, e
incentivada a se responsabilizar mais pelo que ocorre no ambiente escolar, passando a
compreender a escola como um bem coletivo a serviço da comunidade.
Art. 93 - Os currículos do ensino médio e da EJA devem ter a Base Nacional Comum e
uma parte diversificada de acordo com as peculiaridades locais, regionais, culturais,
sociais e econômicas da sociedade e do tipo de população abrangida por esta unidade
educacional.
Parágrafo único: Os currículos, uma vez aprovados pelo órgão competente, serão
anexados a este Regimento, como parte integrante do mesmo, só podendo sofrer
alterações mediante aprovações do órgão competente.
Art. 94 - As disciplinas da base nacional comum e parte diversificada que compõem os
modelos curriculares do ensino médio e Educação de Jovens e adultos terão o mesmo
tratamento no que diz respeito à avaliação.
Art. 93 - A organização dos programas de cada disciplina caberá à equipe docente com
a orientação do núcleo pedagógico do Estabelecimento de Ensino, respeitando os
objetivos da educação nacional e o Projeto Político-pedagógico da escola.
36

Parágrafo único: Com vistas ao cumprimento do Currículo Pleno, a cada ano letivo, os
núcleos gestor e pedagógico da Escola promoverão a avaliação dos objetivos
propostos e o replanejamento das ações específicas de cada setor.
Art. 94 - O currículo da educação de jovens e adultos compreenderá as disciplinas da
base nacional comum, incluindo uma língua estrangeira.
Art. 95 - As aulas ou sessões de Educação Física, devem favorecer a integração e a
participação de todos os alunos, independente de suas diferenças físicas, psicomotoras
e sensoriais.
Art. 96 - O ano letivo abrange um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
perfazendo 1.000 horas letivas para as turmas do turno diurno e 880 horas para os
alunos do turno noturno do curso regular. As turmas de Educação de Jovens e Adultos -
EJA do Ensino Médio, cujo funcionamento é periodizado, terão carga horária de 352
horas, num total de quatro período, perfazendo um total de 1.408 horas.
§1º - No ensino médio, a jornada escolar diária compreende um mínimo de quatro horas
de trabalho efetivo em sala de aula.
Art. 97 - As aulas programadas terão a duração de 60 minutos para todas as
modalidades.
§ 1º - A jornada escolar no ensino médio terá duração de cinco horas de trabalho
efetivo em sala de aula no diurno e quatro horas no noturno.
§ 2º - Para o ensino noturno, a escola adotará formas alternativas de organização, sem
acarretar, porém, prejuízo na duração do ano letivo.
§3º - As paralisações que porventura ocorram, quaisquer que sejam os motivos
determinantes, não desobrigam a escola do cumprimento do número de dias letivos e
das horas-aula fixadas neste artigo.

Seção VII – Do aproveitamento de estudos;


Art. 98 - A avaliação do aproveitamento escolar deverá ser um processo contínuo e
cumulativo do desenvolvimento da prática educativa e deverá ter sempre em vista os
objetivos propostos no Projeto Político-pedagógico, podendo ser realizada através de
métodos, técnicas e instrumentos diversificados, em situações formais e informais
37

conforme critérios preestabelecidos pelo professor de acordo com o que determinarem


as normas da Secretaria de Estadual de Educação, para esse fim.
§1º - O registro da avaliação do aproveitamento escolar será feito por disciplina, sendo
atribuição do respectivo professor.
§2º - Os instrumentos de avaliação devem ser selecionados pelo professor, conforme a
natureza do conteúdo e o tratamento metodológico adotado.
§3º - O professor deve, durante o bimestre, utilizar mais de um procedimento de
avaliação e realizar a recuperação paralela, daqueles alunos que não alcançarem os
objetivos propostos.
Art. 99 - As atividades de avaliação quantitativa deverão contemplar o aluno no seu
aspecto global, considerando o domínio do conhecimento, o desenvolvimento de
habilidades e competências que contribuam para a formação de pessoas capazes de
pensar, criticar, agir, construir e reconstruir.
Art. 100 – A avaliação qualitativa deve contemplar os valores construídos pelo aluno no
ambiente escolar e familiar, cabendo à família, professores, colegas do educando e
demais membros da comunidade escolar favorecer o desenvolvimento de valores no
aluno e dá parecer sobre a evolução do mesmo.
Parágrafo único – a avaliação qualitativa deve sempre prevalecer em relação a
avaliação quantitativa quanto, notoriamente, houver evolução do educando nesse
quesito.
Art. 101 - Os procedimentos, bem como os resultados obtidos em cada atividade de
avaliação, deverão ser registrados em documento apropriado a ser analisado pelos
núcleos docente, pedagógico e gestor, possibilitando:
I - diagnóstico dos avanços e dificuldades da aprendizagem dos alunos de forma a
nortear as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos básicos
curriculares;
II - observação e análise dos progressos individuais e coletivos de aquisição e
construção do conhecimento, em função da prática pedagógica desenvolvida;
III - embasamento para as intervenções pedagógicas necessárias a garantia da
qualidade da aprendizagem.
38

Art. 102 - As notas bimestrais, correspondentes às avaliações, serão expressas, em


grau numérico, numa escala de zero a dez, admitindo-se a variação de cinco em cinco
décimos.
§1º - Mesmo alcançando a média de aprovação nas três primeiras avaliações
bimestrais, o aluno deverá frequentar o 4º bimestre e submeter-se a todas as atividades
de avaliação, assegurando a integralização dos conteúdos programáticos e o
cumprimento dos dias letivos, conforme determinação da legislação em vigor;
§2º - Ficará sem nota o aluno que faltar a qualquer atividade de avaliação sem
apresentar justificativa, no prazo de quarenta e oito (48) horas, após a realização da
referida atividade.
Art. 103 - A avaliação da aprendizagem do núcleo discente desta Unidade Escolar
obedecerá, a rigor, às normas e procedimentos da portaria/SEDUC nº 1.088/2016,
anexada a este regimento e resumida abaixo:
I - Deverão ser utilizados pelo menos 2 (dois) dos instrumentos avaliativos, abaixo
citados, sem repetição ao longo do bimestre:
a) observação;
b) pesquisa;
c) debate;
d) painel;
e) seminário;
f) autoavaliação;
g) prova oral;
h) prova escrita.
II - Desempenho do aluno:
a) a obtenção dos resultados dar-se-á bimestralmente, com no máximo de 10 (dez)
pontos por bimestre e 40 (quarenta) pontos anuais; (teremos, assim o ano letivo
dividido em 4 bimestres);
b) a nota bimestral satisfatória será aquela maior ou igual a 6,0 (seis) pontos, obtidos
pela soma dos instrumentos avaliativos ao longo do bimestre;
c) o aluno deverá ter anualmente de 24 (vinte e quatro) a 40 (quarenta) pontos ou no
mínimo, média 6,0 (seis) para ser aprovado;
39

III - Recuperação e nota bimestral:


a) caso o aluno não obtenha no mínimo 6,0 (seis) pontos no bimestre, deverá ser
submetido à avaliação bimestral, graduada de 0 (zero) a 10 (dez) pontos;
b) a nota bimestral final será a pontuação maior entre nota e recuperação bimestrais.
IV - Resultado anual e recuperação final:
a) a média anual (MA) é a soma das 4(quatro) notas bimestrais, dividida por 4(quatro),
devendo o aluno ter no mínimo 6,0 (seis) pontos para ser aprovado;
b) caso o aluno não obtenha a média mínima de 6.0 (seis) pontos, deverá fazer uma
recuperação final, através de aulas e prova final, graduada de 0 (zero) a 10 (dez)
pontos;
c) somente será submetido à prova final o aluno que obtiver no mínimo 12 (doze)
pontos;
d) a média final, caso o aluno faça recuperação final, será feita conforme a fórmula:
MF = (MAx4)+(PFx3), onde: MF= média final; MA=média anual; PF= prova final.
7

Subseção I – Da classificação
Art. 104 – A classificação do aluno para a série seguinte ocorrerá quando este obter, a média
anual igual ou superior a 6 pontos e frequência igual ou superior a 75% das aulas de cada
disciplina.

Subseção II - Progressão Parcial


Art. 105 – O Educando será promovido em Progressão Parcial quando obter a
aprovação em, no mínimo, 6 disciplinas da base comum.
Art. 106 – As disciplinas em que o aluno da Progressão Parcial ficou reprovado será ofertada
no ano subsequente em turma e professor específicos para tal finalidade.
Art. 107 – A finalidade da Progressão Parcial é ofertar ao educando a possibilidade de
recomposição da aprendizagem daquelas disciplinas em que não obteve êxito na série anterior,
prevalecendo aqui, a avaliação quantitativa, visto que a avaliação qualitativa e frequência já
foram consideradas anteriormente.
40

Subseção III – Da reclassificação;


Art. 108 – A escola poderá reclassificar os alunos quando se tratar de tratar de transferências
entre estabelecimentos situados no país ou no exterior, tendo como base as normas
curriculares gerais.

Subseção III – Da adaptação curricular;


Art. 109 – Conforme a LDB nº 9394/96 no seu artigo 59, os sistemas de ensino devem
assegurar aos educandos com necessidades especiais, currículos, métodos, técnicas,
recursos e organização específicos para atender às suas necessidades.

Subseção IV – Da revalidação e da equivalência de estudos no exterior;


Art. 110 – Para o aproveitamento de estudos realizados no exterior, é necessário
realizar o apostilamento ou legalização do histórico escolar na Embaixada ou
Consulado estrangeiro do país onde foram cursadas as disciplinas ou no Consulado da
República Federativa do Brasil no país onde foram cursadas as disciplinas, conforme
legislação vigente.

Subseção V – Da regularização de vida escolar;


Art. 111 – Cabe à cada instituição expedir históricos escolares, declarações de conclusão de
série, com as especificações cabíveis.

Subseção VI – Aceleração de Estudos


Art.112 – A aceleração da aprendizagem é considerada uma estratégia pedagógica
que parte da ideia de que o nível de maturidade dos alunos permite uma abordagem
mais rápida dos conteúdos para ajudar-lhes a recuperar o tempo perdido.
Parágrafo único - A solicitação de aceleração de estudos de aluno deverá ser formulada
pelo pai ou responsável, ou pelo próprio aluno quando maior de idade, mediante
requerimento dirigido à direção da unidade escolar, que se responsabilizará pelas
orientações complementares que se fizerem necessárias.
41

Seção VII – Da frequência;


Art.113 - Será obrigatória a frequência dos alunos em todas as atividades escolares
desenvolvidas nas unidades de ensino, sendo o sistema SAGEAL o documento de
comprovação da mesma.
§1º - O aluno com frequência inferior a setenta e cinco por cento (75%) da carga horária
anual da série ou etapa, será considerado reprovado;
§2º - Será facultada a frequência das atividades de Educação Física, o aluno que:
I - Apresentar problema de saúde, devidamente atestado por médico capacitado ou
credenciado pela Secretaria Estadual de Educação para tal fim;
II - cumprir jornada de trabalho igual ou superior a seis horas diárias;
III - for maior de trinta anos de idade;
IV - estiver prestando serviço militar ou que, em situação similar, estiver obrigado
prática da Educação Física;
V - tenha prole;
§3º - terá direito à bolsa do Cartão Escola 10, o aluno que frequência igual ou superior a
90% de presença.
Art.114 - O aluno em regime de progressão parcial ficará isento de cumprir o mínimo de
setenta e cinco por cento (75%) de frequência na(s) disciplina(s) em estudos de
dependência para a aprovação.
§1º - para fins de aprovação nas disciplinas em dependência, o critério utilizado será
apenas as notas obtidas nas atividades avaliativas.

Seção VIII – Da avaliação da aprendizagem, da recuperação de estudos e da promoção


Art.115 - O processo de recuperação terá caráter de reforço da aprendizagem com o
objetivo de proporcionar ao aluno nova oportunidade de rever conhecimentos não
assimilados no decorrer dos bimestres letivos.
§1º - Os estudos de recuperação dar-se-ão em regime bimestral, sendo aplicada
paralelamente às aulas normais;
§ 2º - As normas gerais de recuperação da aprendizagem seguem as regras da
PORTARIA SEDUC N°1.681/2022
42

Seção IX – Do calendário escolar


Art. 116 - Entende-se por calendário escolar a distribuição temporal das atividades
administrativas e pedagógicas planejadas, para implementação no Estabelecimento de
Ensino ao longo de um período escolar.
§1º - O calendário deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive climáticas e
econômicas, sem com isso reduzir o número de horas letivas previstas por lei para o
ano/série.
O calendário escolar deverá ter suas atividades organizadas de acordo com as
orientações da Secretaria Estadual da Educação e em consonância com a legislação
de ensino em vigor.
§2º - Se, porventura, a Escola necessitar interromper o calendário escolar, deverá
adequá-lo para o cumprimento das horas e dias letivos previstos na legislação,
encaminhando-o à 5ª GERE, para análise e aprovação, no prazo máximo de trinta dias,
a contar da data de recebimento;
§3º - O Estabelecimento funcionará entre os períodos letivos regulares para
proporcionar estudos de progressão, matrícula, expedição de documentos e
organização do trabalho pedagógico e administrativo.
Art. 117 - O Calendário Escolar será elaborado anualmente com a colaboração dos
núcleos gestor e pedagógico e aprovado pelos professores e Conselho Escolar e será
constituído de:
I. O número de dias letivos;
II. Período de aulas e de férias;
III. Período de planejamento escolar;
IV. Período reservado aos estudos de recuperação;
V. Dias fixados para festividades e comemorações;
VI. Dias fixados para reuniões de caráter administrativo ou pedagógico com pais,
professores, Conselho Escolar e outros;
VII. Atividade social desenvolvida pelo estabelecimento;
VIII. Início e término dos bimestres em que se divide o ano letivo.
Art. 118 - No horário deverá constar o tempo destinado ao recreio dos alunos.
43

Art. 119 - No que se refere às férias dos professores, será observado à legislação
específica em vigor.
Art. 120 - A Instituição deve encaminhar cópia do Calendário Escolar ao setor
responsável pela inspeção escolar da Secretaria de Estado da Educação e para a
Gerência Regional de Ensino em que se localiza a escola para verificação do
cumprimento dos critérios mínimos exigidos pela legislação.
Parágrafo único – O Calendário Escolar deverá ser amplamente divulgado junto à
comunidade escolar, mantendo-se afixado em locais de circulação do público, na
instituição.

Seção X – Dos registros e dos arquivos escolares;


Art.121 - O Estabelecimento de Ensino deverá expedir a documentação escolar do
aluno, utilizando documentos originais e sem rasuras.
§1º - A documentação escolar tem como objetivo assegurar, em qualquer época, a
verificação:
a) da identidade de cada aluno;
b) da regularidade de seus estudos;
c) da autenticidade de sua vida escolar;
d) da identificação do responsável pelo acompanhamento da sua vida escolar, para
quaisquer efeitos legais.
§2º - São documentos escolares:
I - requerimento de matrícula;
II - ficha individual do aluno;
III - diário de classe;
IV - livro de ata;
V – boletim escolar
VI - histórico escolar;
VII - certificado de conclusão.
§3º - O histórico escolar é um documento que registra a vida escolar do aluno e deverá
ser expedido, em caso de conclusão de curso ou de transferência, para utilização em
nova matrícula, contendo informações relativas a:
44

a) dados pessoais do aluno e o seu aproveitamento anual em cada série ou etapa;


b) frequência anual e carga horária das disciplinas cursadas;
c) reprovação na série, período ou disciplina(s), abandono de estudos, dependências e
adaptações de estudos, notas não registradas por falta de professor na disciplina e
outras observações que se fizerem necessárias, bem como situações de aluno com
necessidades educativas especiais.
§4º - A ficha individual é um documento escolar que registra dados pessoais e de
aproveitamento anual, frequência e carga horária das disciplinas cursadas, sendo de
uso exclusivo da escola e só poderá ser expedida ao aluno, em segunda via, quando se
tratar de transferência no ano letivo em curso;
§5º - O diploma e o certificado são documentos de conclusão de curso e deverão ser
expedidos pelo Estabelecimento de Ensino quando o aluno concluir o ensino
fundamental, médio ou equivalente, conferindo a este o direito de prosseguir estudos
em nível imediatamente superior;
§6º - A documentação escolar do aluno só terá validade com o número de autorização
ou do reconhecimento do curso, a assinatura do profissional habilitado na função de
diretor e secretário escolar do Estabelecimento de Ensino, bem como o número do
registro ou autorização destes.
§7º - Ao final de cada ano letivo, a escola deverá disponibilizar no sistema SAGEAL
boletim escolar, contendo todas as informações sobre o aproveitamento e frequência
anual do aluno, garantindo o acesso à informação ao próprio aluno ou aos seus
responsáveis.
Art.122 - O diário de classe, encerrado o ano letivo, deverá ser impresso, assinado e
arquivado na secretaria da unidade de ensino.

Seção XI – Da eliminação de documentos escolares


Art. 123 – A incineração consiste na queima de documentos desnecessários.
Art. 124 – O Estabelecimento de Ensino pode proceder a incineração de:
I – documentos referentes ao processo de verificação da aprendizagem escolar, no fim
do período letivo, desde que tenham sido feitas as devidas anotações;
45

II – diário de classe e mapa colecionador de canhotos, após 20 (vinte) anos de


conclusão do curso e ouvido o setor competente.
Parágrafo único – O ato de incineração deverá ser lavrado em ata, que será assinada
pelo Diretor, Secretário e demais integrantes da equipe docente, na qual constará o
extrato dos documentos incinerados.
Art. 125 – A pasta individual do aluno, contendo os documentos pessoais, ficha
individual, histórico escolar e demais documentos, bem como os livros de atas, que
fazem parte do arquivo do Estabelecimento de Ensino, não podem ser incinerados.

Seção XII – Da avaliação institucional;


Art. 126 - A avaliação do Estabelecimento de Ensino, no que concerne a sua estrutura,
organização, funcionamento e impacto sobre a situação do ensino e aprendizagem,
constitui poderosa ferramenta para a reflexão e transformação da prática escolar.
Art. 127 - A avaliação interna, processo a ser organizado pelo Estabelecimento de
Ensino e a avaliação externa, pelos órgãos governamentais terão por objetivo permitir o
acompanhamento:
I - sistemático e contínuo do processo de ensino e aprendizagem, de acordo com os
objetivos propostos;
II - do desempenho de todos os núcleos que fazem a escola nos diferentes momentos
do processo educacional;
III - da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades
propostas pela escola;
IV - da sequência e da reformulação do planejamento curricular;
V - dos indicadores do desempenho escolar em termos de rendimento;
VI - do comportamento dos funcionários de todas as áreas da escola, no desempenho
das suas funções profissionais, tendo como parâmetro o que determina este regimento;
VII - a estrutura física e as condições de trabalho disponíveis para o desempenho das
funções de cada servidor em seu respectivo local de trabalho.
Art. 128 - A avaliação institucional poderá ser realizada anualmente ou em períodos
intercalados, através de procedimentos internos e externos, objetivando a observação,
46

análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos didáticos,


pedagógicos, administrativos e financeiros do Estabelecimento de Ensino.
Art. 129 - Os objetivos e procedimentos para a avaliação interna serão definidos pelo
Conselho Escolar, juntamente com os núcleos gestor e pedagógico, sendo explicitados
no Projeto Político-Pedagógico.
Art. 130 - A avaliação externa poderá ser realizada pelos diferentes níveis da
administração de forma contínua e sistemática e em momentos específicos, de acordo
com o que for determinado pelos órgãos competentes.
Art. 131 - Os resultados da avaliação institucional serão consubstanciados em relatórios,
a serem divulgados à comunidade e apreciados pelo Estabelecimento de Ensino para
subsidiar o Projeto Político-pedagógico e nortear os momentos de planejamento e
replanejamento das atividades da escola.

TÍTULO III – Direitos, deveres e proibições da comunidade escolar

CAPÍTULO I – Dos estudantes


Art. 132 - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados
no Estabelecimento de Ensino.
Seção I – Dos direitos
Art. 133 - São direitos do aluno:
I. Receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realizar suas
atividades, bem como usufruir todos os benefícios de caráter religioso, educativo,
cultural, social, político e recreativo que o Estabelecimento de Ensino proporcionar;
II. Receber assessoramento e apoio especializado, quando apresentar necessidades
educacionais especiais;
III. Ter garantido uma proposta pedagógica capaz de prever e prover flexibilidade de
conteúdos, metodologia de ensino e recursos didáticos diferenciados e adequados ao
desenvolvimento dos alunos com necessidades educacionais especiais;
IV. Ter garantido ao aluno com altas habilidades (superdotação) o processo de
aceleração de estudos, de acordo com a legislação em vigor;
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V. Receber atendimento e acompanhamento educacional, através de trabalhos e


estudos domiciliares, por conta do discente, em caso de doença grave que o
impossibilite de frequentar à Escola, conforme legislação pertinente;
VI. Integrar-se, de acordo com seus interesses, às associações escolares em
funcionamento no Estabelecimento de Ensino;
VII. Promover, com aprovação da direção escolar, festas, reuniões e debates de caráter
cívico, religioso, esportivo, cultural e artístico, desde que esses atendam à proposta
pedagógica da Escola;
VIII. Receber continuamente informações sobre o seu aproveitamento escolar;
IX. Receber comprovante de notas e frequência a cada bimestre e ao final do ano
letivo, através do SAGEAL;
X. Requerer revisão e ou segunda chamada de qualquer avaliação no prazo de
quarenta e oito horas úteis, na secretaria da escola ou ao núcleo pedagógico;
XI. Recorrer ao núcleo gestor ou a outro núcleo competente do Estabelecimento de
Ensino, quando se sentir prejudicado em qualquer aspecto;
XII. Ausentar-se do Estabelecimento de Ensino, em caso de necessidade, desde que
autorizado pela Direção ou, na ausência desta, pelo núcleo pedagógico;
XIII. Ter conhecimento do Regimento Escolar no início do ano letivo;
XIV. Organizar-se em forma de grêmio estudantil, sem interferência político-partidária,
conforme legislação específica;
XV. Ser tratado com respeito, atenção e civilidade pelos núcleos: gestor, pedagógico,
docente, apoio administrativo e demais estudantes;
XVI. Ter a sua individualidade respeitada pela comunidade escolar, sem discriminação
de qualquer natureza;
XVII. Ter assegurada a tolerância de 15 minutos para ingresso na escola após o início
da primeira aula, nos turnos da manhã, tarde e noite;
XVIII. Ter assegurado o direito à merenda escolar de acordo com as modalidades a
que ela se destina.

Seção II – Dos deveres


Art. 134 - São deveres do aluno:
48

I. Acatar este Regimento e as normas internas do Estabelecimento de Ensino;


II. Tratar com respeito e civilidade todos que constituem a comunidade escolar;
III. Zelar pela conservação do prédio, mobiliário escolar e de todo material de uso
coletivo ou individual, responsabilizando-se pela indenização de qualquer prejuízo
causado a objetos de propriedade do Estabelecimento de Ensino e/ou de qualquer
membro da comunidade escolar;
IV. Ser assíduo e pontual nas atividades escolares, cumprindo os horários de entrada e
saída das aulas e/ou atividades estabelecidas pelo Estabelecimento de Ensino;
V. Participar de todos os trabalhos escolares, desempenhando-os com
responsabilidade;
VI. Solicitar autorização ao núcleo gestor ou, na ausência deste, ao núcleo pedagógico,
quando necessitar ausentar-se da unidade de ensino;
VII. Permanecer em sala durante o horário das aulas, mantendo atitudes dignas de
respeito e atenção;
VIII. Comunicar previamente à direção da unidade de ensino, a intenção de
organização do grêmio estudantil ou semelhante;
IX. Justificar eventuais ausências e buscar meios para repor os trabalhos e provas que,
por ventura, venha perder;
X. Acatar a autoridade dos núcleos escolares, exceto do núcleo discente;
XI. Tratar os colegas com cordialidade e respeito;
XII. Isentar-se de atos que importem em desacato às leis, às autoridades constituídas,
aos colegas, professores e demais servidores da escola;
XIII. Estar nas dependências da escola devidamente fardado e/ou com roupas
compostas, a fim de manter a ordem pública na Escola.

Seção III – Das proibições;


Art. 135 - É vedado ao aluno:
I. Portar armas ou objetos contundentes no Estabelecimento de Ensino;
II. Introduzir e usar bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas em qualquer ambiente
do Estabelecimento de Ensino;
49

III. Incentivar colegas à desobediência ou ao desrespeito a este Regimento e às normas


internas do Estabelecimento de Ensino;
IV. Promover, sem autorização do núcleo gestor, coletas e arrecadações, bingos,
sorteios, rifas e outros com finalidade de arrecadar receitas;
V. Utilizar o nome da escola para atividades externas, sem previa autorização, por meio
de documento fornecido pela direção escolar;
VI. Provocar desordem de qualquer natureza no âmbito do Estabelecimento de Ensino;
VII. Promover reuniões, político-partidárias, nas dependências do Estabelecimento de
Ensino;
VIII. Utilizar na sala, ou dependência do Estabelecimento de Ensino, qualquer tipo de
objeto que emita som e possa prejudicar o ambiente escolar, exceto quando solicitado
para interesse coletivo;
IX. Entrar em classe ou dela sair sem permissão do professor;
X. Convidar pessoas alheias a entrar no Estabelecimento de Ensino;
XI. Promover ou participar de movimento de desonestidade ou desprestígio ao
Estabelecimento de Ensino, ao seu pessoal ou às autoridades constituídas;
XII. Divulgar, por qualquer meio de comunicação, assuntos que envolvam, direta ou
indiretamente, o nome do Estabelecimento de Ensino e/ou de seus servidores, sem
antes comunicar às autoridades competentes;
XIII. Rasurar ou adulterar qualquer documento escolar.
Parágrafo único: O aluno que cometer desobediência a qualquer uma das regras
enumeradas nos Art.43 e Art.44, arcará com a responsabilidade pelos atos cometidos e
será penalizado conforme o disposto no Artigo 45 deste Regimento e seus incisos.

Seção IV – Das ações pedagógicas, educativas e disciplinares aplicadas aos estudantes.


Art. 136 - Pela inobservância dos deveres e de determinações contidas neste
Regimento, os alunos ficam sujeitos às seguintes penalidades, a serem aplicadas pelo
núcleo gestor, segundo a gravidade da falta e com base nas finalidades educativas e
nos princípios pedagógicos adotados pela escola:
I. Advertência e orientação verbal, com anotação no livro de registros da escola;
II. Advertência por escrito;
50

III. Suspensão temporária da participação do estudante nas atividades de aula ou


extraclasse, por até cinco (05) dias letivos, tendo retorno à Escola condicionado ao a
presença dos pais ou responsáveis legais, para assinatura do termo de Ciência;
IV. Encaminhamento do aluno ao Conselho Tutelar, caso seja menor de idade ou
denúncia ao ministério público, se maior de idade;
V. Transferência Pedagógica, após juntada de parecer do Conselho Escolar e órgãos
externos competentes (Conselho Tutelar/Ministério Público).
§1º-As penalidades serão aplicadas pelos Diretores, exceto, a penalidade prevista
incisos I, que poderão também ser aplicadas por professores, e por outros servidores
no exercício de suas funções ou qualquer membro de um dos núcleos escolares,
sendo, porém, do núcleo gestor do Estabelecimento de Ensino a responsabilidade pela
apuração dos fatos e aplicação de sanções dos incisos II a V.
§2-A aplicação de qualquer penalidade de que trata o art. 45 implicará, além do registro
em documento próprio (livro ata ou livro de ocorrência), na comunicação oficial ao aluno
ou ao seu responsável, quando menor de idade, e posterior arquivamento na pasta
individual do aluno;
§3º-A aplicação das sanções será individualizada e proporcional à gravidade da
infração.
§4º-Será garantido ao aluno, por seu intermédio, por intermédio do pai ou responsável,
recurso à sanção aplicada, junto ao núcleo gestor do Estabelecimento de Ensino bem
como direito de ampla defesa, nos termos da legislação vigente.
§5º - Qualquer dano patrimonial causado por aluno ao Estabelecimento de Ensino ou a
terceiros, dentro deste, será objeto de conserto a ser realizado pelo causador do dano,
ou reparação pecuniária, isto é, pagamento do valor do bem em questão,
independentemente das sanções disciplinares.
§6º-As transgressões disciplinares classificam-se em:
a) leves: são aquelas que não chegam a comprometer os padrões morais, pedagógicos
e escolares;
b) médias: são aquelas que atingem os padrões de disciplinas e/ou comprometem o
bom andamento dos trabalhos escolares;
51

c) graves: são aquelas que comprometem a disciplina, ou padrões morais e costumes,


bem como o andamento dos trabalhos pedagógicos.
Parágrafo único: as transgressões registradas, por meio de relatório comportamental do
aluno, serão anexadas à pasta dele e ficarão arquivadas na secretaria da escola.
Art. 137 - Os casos mencionados nos incisos do Artigo 45 não poderão conflitar com a
legislação vigente e sempre resguardando:
a) o direito à ampla defesa e recursos a órgãos superiores, quando for o caso;
b) assistência dos pais ou responsáveis, no caso de alunos com idade inferior a dezoito
anos.
Art. 138 - São qualificadas como faltas graves as cometidas nas dependências e
imediações do Estabelecimento de Ensino, desde que devidamente comprovadas:
I. Atentar contra a integridade física de outrem;
II. Agredir física ou moralmente qualquer integrante do corpo docente, discente,
funcionários, ou pessoa civil;
III. Atentar contra a vida de outrem;
IV. Utilizar ou subtrair indevidamente objetos ou valores alheios;
V. Ingerir bebidas alcoólicas;
VI. Consumir qualquer tipo de droga;
VII. Manter relações sexuais ou praticar atos libidinosos;
VIII. Portar arma de fogo ou arma branca, incluindo canivetes e estiletes;
IX. Mentir;
X. Indevidamente, utilizar-se de materiais pertencentes à escola;
XI. Retirar ou tentar retirar bens patrimoniais da escola ou deles servir-se, sem a
respectiva autorização do núcleo gestor ou responsável;
XII. Instigar os colegas ao cometimento de transgressões disciplinares;
XIII. Assinar pelo pai ou responsável documento que deva ser destinado à Escola;
XIV. Rasurar, violar ou alterar documentos ou o conteúdo dos mesmos, em benefício
próprio ou de outrem.
§1º-Os casos relativos à postura do aluno, considerados graves pelo núcleo gestor do
Estabelecimento de Ensino, deverão ser submetidos à apreciação do Conselho Escolar,
52

depois de ouvido o Conselho de Classe e, posterior encaminhamento a outras


instâncias.
Art. 139 - São qualificadas como faltas médias as cometidas nas dependências e
imediações do Estabelecimento de Ensino, desde que devidamente comprovadas:
I. Utilizar aparelhos celulares, sonoros portáteis e/ou similares durante as atividades
pedagógicas, salvo, sob orientação do professor;
II. Comparecer uniformizado a locais com jogos eletrônicos e outros afins, em horário
compatível com suas atividades escolares;
III. Faltar a qualquer atividade curricular sem justa causa;
IV. Ausentar-se do Estabelecimento de Ensino em horário da sua atividade escolar
sem prévia autorização do Núcleo Gestor;
V. Deixar de realizar tarefas atribuídas pelo professor ou coordenador;
VI. Sujar salas ou qualquer dependência do Estabelecimento de Ensino;
VII. Danificar quaisquer materiais pertencentes ao Estabelecimento de Ensino;
VIII. Dirigir-se aos colegas de maneira desrespeitosa;
IX. Ofender a moral por atos, gestos ou palavras;
X. Travar discussões fúteis com colegas;
XI. Espalhar boatos ou notícias tendenciosas;
XII. Fumar dentro ou nas imediações do Estabelecimento de Ensino;
XIII. Não entregar ao núcleo pedagógico ou gestor qualquer objeto que não lhe
pertença, encontrado nas dependências do Estabelecimento de Ensino;
XIV. Deixar de devolver, no prazo fixado, livros da biblioteca ou outros materiais
pertencentes ao Estabelecimento de Ensino;
XV. Deixar de entregar ao pai ou responsável, documento que a ele foi encaminhado
pelo Estabelecimento de Ensino;
XVI. Tomar parte em jogos proibidos ou em apostas;
XVII. Portar, ler ou distribuir, dentro do Estabelecimento de Ensino, publicações,
estampas ou jornais que atentem contra a disciplina, a moral, a ética e a ordem pública.
Art. 140 - São qualificadas como faltas leves as cometidas nas dependências e
imediações do Estabelecimento de Ensino, desde que devidamente comprovadas:
I. Sair da sala de aula sem autorização do professor ou responsável pela atividade;
53

II. Perturbar o estudo do(s) colega(s), com ruídos ou brincadeiras;


III. Comparecer às atividades pedagógicas sem levar o material necessário;
IV. Fazer ou provocar excessivo barulho em qualquer dependência do Estabelecimento
de Ensino;
V. Chegar atrasado a qualquer atividade curricular sem justificativa;
VI. Utilizar-se, na sala, de qualquer publicação estranha a sua atividade escolar;
VII. Usar óculos esportivos (escuro) ou outros adornos incompatíveis com a atividade
pedagógica, quando uniformizado ou nas dependências do Estabelecimento de Ensino,
de modo que atrapalhe a normalidade das aulas;
VIII. Lanchar simultaneamente às atividades pedagógicas sem a devida autorização
do professor;
IX. Arrancar páginas dos livros e/ou cadernos seu ou de outrem, pintá-los ou rabiscá-
los, de forma a tirar sua originalidade.
Art. 141 - A pena de advertência oral e por escrito destina-se a transgressões leves e
médias.
Art. 142 - A pena de suspensão temporária de todas as atividades ou disciplinas será
por escrito e é destinada a transgressões graves ou reincidências das leves e médias.
§ 1º-Em cumprimento da pena de suspensão, o aluno receberá faltas nas atividades e
perderá as avaliações que forem realizadas no período, com direito de obtê-las ao
retornar, garantido ao Estabelecimento de Ensino, associado ao conselho escolar, a
excepcionalidade na análise de cada caso.
§ 2º - A suspensão do aluno às aulas formalizar-se-á por portaria assinada pela direção
do Estabelecimento de Ensino e deverá ser entendida não só como um ato puramente
punitivo, mas também como um período para a escola pensar em meios mais eficientes
para solucionar o problema, assim como em casos mais graves, para resguardar a
integridade física e moral da comunidade escolar e do próprio aluno.
§ 3º-Durante o período de suspensão, o aluno deverá ter um acompanhamento do
Estabelecimento de Ensino através dos serviços de orientação educacional, ou outro,
se houver, podendo este acompanhamento continuar mesmo depois do retorno desse
aluno às aulas.
54

Art. 142 - A pena de encaminhamento ao conselho tutelar ou ao Ministério Público, será


por escrito e é destinada a reincidências em transgressões graves.
Art. 143 - A pena de transferência Pedagógica será por escrito e será destinada a
reincidências em transgressões graves, após envio o Conselho Tutelar, quando o aluno
for menor de idade e/ou ao Ministério Público, o problema que se apresente não seja
solucionado.

Subseção I – do julgamento das transgressões


Art. 144 - O julgamento da transgressão deve ser precedido de análise que considere:
I. A pessoa e o comportamento anterior do transgressor;
II. As causas que as determinaram;
III. A natureza dos fatos ou atos que os envolvem;
IV. O nível de premeditação do ato;
V. As consequências que advenham, a partir do fato ocorrido.
§1º - Transgressões disciplinares são quaisquer violações dos preceitos de ética, dos
deveres e obrigações escolares, das regras de convivência social e dos padrões de
comportamento dos alunos.
Art. 145 - Haverá causa de justificação quando a transgressão for cometida:
I. Em legítima defesa própria ou de outrem, plenamente comprovado;
II. Por ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os
sentimentos normais de humanidade e probidade.
Parágrafo Único: Não haverá penalidade quando for apresentada uma justificativa
comprovadamente coerente.
Subseção II – da apresentação de recursos
Art. 146 - Assiste ao aluno ou ao seu responsável, o direito de pedir reconsideração de
ato, toda vez que se julgar prejudicado, ofendido ou injustiçado.
Parágrafo Único: O pedido de reconsideração de ato deve ser feito até 05 (cinco) dias
úteis, após aplicada a penalidade, sendo dirigida aos núcleos pedagógico e gestor do
Estabelecimento de Ensino ou superior hierárquico.
Subseção III – da modificação na aplicação das penalidades
Art. 147 - A modificação, por escrito, da penalidade imposta pode ser realizada pela
autoridade que a aplicou ou por ordem superior e competente, quando tiver
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conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento, sendo o despacho anexado


à pasta do aluno.
Parágrafo Único: As modificações das penalidades aplicadas são:
I. Anulação;
II. Relaxamento;
III. Redução;
IV. Agravamento.
Art. 148 - A anulação da penalidade deverá ocorrer quando for comprovada injustiça ou
ilegalidade na sua aplicação.
Parágrafo Único: A anulação da penalidade acarreta automaticamente cancelamento de
toda e qualquer anotação ou registro nos assentamentos do aluno, acerca dos fatos.
Art. 149 - O relaxamento da penalidade consiste na suspensão do cumprimento da
penalidade imposta e poderá ser concedida quando ficar comprovado que foram
atingidos os objetivos visados com a aplicação da penalidade, independente do tempo
a cumprir.
Parágrafo Único: O relaxamento da penalidade não acarreta no cancelamento dos
pontos negativos desta, permanecendo os mesmos registrados nos assentamentos do
aluno.
Art. 150 - A redução ou agravamento de penalidade consiste na transformação da
penalidade proposta ou aplicada em uma menos ou mais rigorosa, se assim o exigir o
interesse da disciplina e da ação educativa ao punido.
Parágrafo Único: A redução e o agravamento de penalidade só poderão ocorrer dentro
do prazo de 02 (dois) dias úteis, contados a partir da data em que a autoridade tomar
conhecimento da penalidade aplicada, resguardando o direito ao contraditório por parte
do aluno ou seu responsável.

CAPÍTULO II – Dos direitos, dos deveres e das proibições dos pais ou responsáveis
Art.151 – São considerados responsáveis pelo aluno menor de idade o pai e a mãe biológicos
ou adotivos, ou outrem que detenha a sua guarda provisória ou definitiva mediante documento
oficial emitido pelo Conselho Tutelar, Ministério Público ou outra instituição jurídica com poderes
para tal.
56

Seção I – Dos direitos;


Art. 152 – São direitos dos pais/responsáveis:
I. Serem informados, continuamente por meio de material impresso ou digital, sobre a
frequência, o rendimento e conduta dos filhos no recinto escolar, bem como a execução
da proposta pedagógica da escola;
II. Visitar a escola para obter informações sobre frequência, rendimento e
comportamento dos filhos;
III. Ser respeitado na sua individualidade e na condição de pai/responsável e membro
da comunidade escolar;
IV. Fazer parte da Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-
VIDA) desde que pretenda, de forma voluntária, contribuir para o bem-estar da escola e
da comunidade.
V. Participar do Conselho Escolar, mediante processo de eleição, como representante
do seu segmento;

Seção II – Dos deveres


Art. 153 – São deveres dos pais/responsáveis:
I – comparecer à escola nos dias fixados para reuniões de caráter administrativo ou
pedagógico com pais, professores, Conselho Escolar e outros;
II – assinar termo de ciência nos casos de suspensão temporária da participação do
estudante nas atividades de aula ou extraclasse;
III – assinar termo de ciência nos casos de transferência compulsória do aluno que
tenha sofrido essa penalidade;
IV – tratar com o devido respeito educandos, educadores e demais servidores do
estabelecimento de ensino na sua individualidade e no exercício da sua profissão.

Seção III – Das proibições e condutas cabíveis e punitivas ao Corpo Docente e


Administrativo;
Art. 154 - Os membros da equipe docente, pedagógico, administrativo e gestor e ficam
sujeitos as penalidades previstas no Estatuto do Magistério e Estatuto do Funcionário
Público Estadual.
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Art. 155 - Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os membros do corpo docente
ficam sujeitos a advertências relacionadas com os seguintes aspectos:
I. Inobservância dos prazos previstos para a execução dos programas e plano de
ensino, bem como dos resultados das avaliações periódicas;
II. Faltar, sem causa justificada à aula e avaliações ou a reuniões a que deva
comparecer;
III. Ter atitudes de desrespeito a colegas docentes, aos membros do núcleo gestor ou a
autoridades educacionais;
IV. Praticar atos incompatíveis com a moral e a dignidade da função;
V. Cometer infração ao dispositivo explícito neste Regimento;
Art. 156 - As advertências previstas para as transgressões disciplinares, a serem
aplicadas pelo núcleo gestor conforme a gravidade da falta são as seguintes:
I. Advertência verbal;
II. Advertência escrita;
III. Suspensão das atividades laborais;
IV. Devolução do servidor à 5ª GERE
V. Abertura de processo administrativo;
VI. Outras medidas, conforme o caso e as legislações vigentes.
Parágrafo único: o núcleo gestor da Escola deverá, em qualquer situação, manter
conduta compatível com a moralidade administrativa e representar contra qualquer
ilegalidade, omissão, assédio moral ou abuso de poder.
Art. 157 - Será vedado ao professor:
I. Lecionar aulas particulares, quando remuneradas, individualmente ou em grupo, a
alunos das turmas sob sua regência dentro da instituição escolar;
II. Fumar em sala de aula ou nas demais dependências da escola;
III. Ministrar aulas alcoolizado;
IV. Ingerir bebidas alcoólicas com alunos, uniformizados, em bares das imediações do
Estabelecimento de Ensino;
V. Manter relações amorosas que induzam ao namoro, a paixão, ao prazer físico e
carnal, com alunos nas instalações do Estabelecimento de Ensino;
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VI. Utilizar-se da aula para induzir os alunos a atitudes ou doutrinas, quaisquer que
sejam e que possam insuflá-los atitudes de indisciplina e agitação;
VII. Ferir a susceptibilidade do aluno no que diz respeito as suas convicções religiosas e
políticas, condição social e econômica, nacionalidade, raça, cor, sexo e capacidade
intelectual;
VIII. Publicar artigos e elaborar eventos e/ou festas em nome da escola, sem a devida
autorização do núcleo gestor;
IX. Dispensar alunos antes do horário estabelecido para o término da aula ou
suspender aula, sem prévia combinação com a gestão da escola;
X. Retirar-se da sala de aula, sem motivo justificado, antes de findar a aula;
XI. Aplicar penalidades aos alunos, as quais não sejam de sua competência;
XII. Adotar metodologia de ensino e avaliação incompatíveis com a orientação
pedagógica da escola;
XIII. Suspender ou isentar alunos das atividades escolares sem a autorização dos
núcleos gestor e/ou pedagógico;
XIV. Promover eventos em nome da escola, dentro ou fora desta, sem a autorização,
por escrito, do Núcleo Gestor e/ou do Conselho Escolar.
Parágrafo único: O descumprimento dos incisos I, III, IV, V e XIV será objeto de
sindicância e, quando necessário, processo administrativo.

TÍTULO IV – Disposições gerais e transitórias


Art. 158 - As normas escolares elaboradas pelo Estabelecimento de Ensino terão por
finalidade:
I – ajustar a realidade do Estabelecimento ao presente Regimento;
II – assegurar autonomia administrativa e pedagógica aos Estabelecimentos de Ensino;
III – complementar as normas gerais do presente Regimento de acordo com a filosofia
do Estabelecimento de Ensino.
Art. 159 – É vedado ao Estabelecimento de Ensino toda e qualquer manifestação
discriminatória.
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Art. 160 - É vedada a cobrança de taxa ou contribuição a qualquer título ou com


qualquer finalidade, ainda que esta seja facultativa, nos Estabelecimentos de Ensino
públicos estaduais e em regime de convênio.
Art. 161 - É vedada a manifestação político-partidária de qualquer natureza no interior
do Estabelecimento de Ensino.
Art. 162 - É merecedor de tratamento especial o aluno portador de afecções congênitas
ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, determinados
distúrbios agudos ou agudizados, comprovados por laudo médico; e à estudante em
estado de gravidez, a partir do 8º mês.
Parágrafo Único – O aluno que se enquadrar nos casos previstos neste Artigo deve
realizar exercícios domiciliares com acompanhamento da Unidade Escolar para
compensar a ausência às aulas.
Art. 163 - A lotação de recursos humanos nos Estabelecimentos de Ensino e nas
unidades administrativas deverá obedecer à portaria de lotação anual.
Parágrafo único: Nos demais casos, deverão ser obedecidas as normas e portarias
específicas.

CAPÍTULO I – Das disposições finais


Art. 164 - O regime disciplinar terá a finalidade de aprimorar o ensino, a formação do
educando, o bom funcionamento dos trabalhos escolares e o respeito mútuo entre os
membros da comunidade escolar, para obtenção dos objetivos previstos neste
Regimento.
§1º – A penalidade disciplinar é uma punição de caráter educativo que visa à
preservação da disciplina escolar, elemento básico indispensável à formação integral
do aluno.
Art. 165 - Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação deste Regimento, serão
resolvidos pelo Diretor da Unidade Escolar e/ou por e o Conselho Escolar no que lhes
couber e, nos casos de conflito ou de interpretação de normas, serão ouvidos a
Coordenadoria Regional de Educação, se necessário, os demais órgãos próprios da
Secretaria de Estado da Educação.
60

Art. 166– Este regimento poderá ser modificado sempre que houver necessidade de
alteração a bem do processo de ensino – aprendizagem, desde que respeitada à
paridade entre os segmentos da escola, leia-se: professores, alunos, funcionários e
pais de alunos, tendo como quórum mínimo 51% dos membros titulares do Conselho
Escolar.
Art. 167 - Este Regimento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação pelo
Conselho Escolar.

Sebastião – AL, 30 de novembro de 2022.

REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS - LEGISLAÇÕES FEDERAIS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.
61

_______Lei Complementar n° 95. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a


consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal,
e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. 1998.
_______Lei n° 13.005, de 25 de junho de 2014. Estabelece o Plano Nacional de Educação.
2014.
_______Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN). 1996.
_______Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Infantil. 2009.
_______Lei n° 8.069/1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. 1990.
_______Resolução CNE nº 7/2010. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de 9
anos. 2010.
_______Resolução nº 4/2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa Ensino
Médio. 2018.
_______Resolução nº 3/2018. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio. 2018.
_______Resolução nº 5/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Indígena na Educação Básica. 2012.
_______Resolução nº 8/2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar
Quilombola na Educação Básica. 2012.
_______Resolução CNE/CEB nº 02, de 22 de dezembro de 2017. Institui e orienta a
implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo
das etapas e respectivas
modalidades no âmbito da Educação Básica. 2017.
______Resolução CNE/CEB nº 02, de 09 de outubro de 2018. Define Diretrizes Operacionais
complementares para a matrícula inicial de crianças na Educação Infantil e no Ensino
Fundamental, respectivamente, aos 4 (quatro) e aos 6 (seis) anos de idade. 2018.

REFERÊNCIAS - LEGISLAÇÃO ESTADUAL

ALAGOAS. Decreto nº 40.207, de 20 de abril de 2015. Institui o programa alagoano de


ensino integral. Diário Oficial do Estado de Alagoas (DOEAL) de 22 de Abril de 2015.
62

________Resolução CEE/AL nº 57/2002 Orienta às unidades escolares do Sistema


Estadual de Ensino de Alagoas no processo de elaboração de seus Regimentos
Escolares. 2002.

________Parecer CEE/AL nº 320/2002. Orienta no processo de elaboração do


Regimento Escolar. 2002.

________Decreto nº 50.331/2016. Institui e Reestrutura, o Programa Alagoano de


Ensino Integral. 2016.

________Resolução CEE/AL nº 50/2017. Dispõe sobre a Regularização da EJA. 2017.

________Resolução nº 51/2002 CEE/AL. Estabelece Normas para Credenciamento,


Autorização e Renovação das Instituições da Educação Básica. 2002.

________Parecer nº 64/2002 CEE/AL. Trata da expulsão do aluno de Unidade de


Educação Básica. 2002.

________Parecer nº 236/2013 CEE/AL. Trata da Progressão Parcial. 2013

________Lei nº 8.048/2018. Institui Programa Escola 10. 2018.

________Resolução nº 29/2016 CEE/AL. Dispõe da regularização de cursos e


programas de educação profissional e tecnológica, no Sistema Estadual de ensino do
Estado de Alagoas. 2016.

________Resolução nº 02/2019 do CME. Conselho Municipal de Educação. Município


de Carlos Barbosa - Estado do Rio Grande do Sul. 2019.

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