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PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO DE ANADIA - ALAGOAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODRIGO DA ROCHA
CAVALCANTE CAMÊLO INEP: 27019993

REGIMENTO ESCOLAR

Limoeiro de Anadia – Alagoas – Brasil


2022

POVOADO INXUNDIA- ZONA URAL- LIMOEIRO DE ANADIA- ALAGOAS- CEP:57260-000


INEP:27019993- CNPJ:09.043.549/0001-38- E-mail: rodrigorochacc2019@gmail.com
PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO DE ANADIA - ALAGOAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODRIGO DA ROCHA
CAVALCANTE CAMÊLO INEP: 27019993

JAMES MARLAN FERREIRA BARBOSA


PREFEITO

ANTÔNIO MARTINS
SECRETARIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

GEANE GUILHERME
SECRETÁRIA ADJUNTA:

CRISTIANA MARTINS HONÓRIO


COORDENADORA GERAL DE ENSINO:

EQUIPE TÉCNICA PEDAGÓGICA- SEMED:


MARIA SILVA GOMES
1º AO 5º DO ENSINO FUNDAMENTAL:

ELIEGE MONICA DA SILVA


DANIELLE BARBOSA BELTRÃO

EDUCAÇÃO INFANTIL:
JOSÉ FAUSTINO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:

JOSEFA MARIA PORFIRIO DOS SANTOS


GESTORA ESCOLAR

MARIA JOSÉ DOS SANTOS


COORDENADORA PEDAGÓGICA ESCOLAR:

Limoeiro de Anadia – Alagoas - Brasil


2022

POVOADO INXUNDIA- ZONA URAL- LIMOEIRO DE ANADIA- ALAGOAS- CEP:57260-000


INEP:27019993- CNPJ:09.043.549/0001-38- E-mail: rodrigorochacc2019@gmail.com
PREFEITURA MUNICIPAL DE LIMOEIRO DE ANADIA - ALAGOAS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA RODRIGO DA ROCHA
CAVALCANTE CAMÊLO INEP: 27019993

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

ESCOLA: Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo


ENDEREÇO: Povoado Inxundia, s/n, Zona Rural - Limoeiro de Anadia – AL
CEP: 57260-000
CNPJ: 09.043.549/0001-38
INEP: 27019993
E-MAIL: rodrigorochacc2019@gmail.com

DIREÇÃO PEDAGÓGICA: Cristiane Martins Silva


DIREÇÃO ADMINISTRATIVA: Josefa Maria Porfirio dos Santos
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Maria José dos Santos
AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL: Francielle Erika Santos Silva
REDE: Pública Municipal

ETAPAS DE ENSINO:
Educação Infantil: Creche 2 e 3 anos, Pré-Escola 4 e 5 anos;
Ensino Fundamental Anos Iniciais: 1º ao 5º Ano;

MODALIDADE:
Educação de Jovens e Adultos: 1º Segmento / II e III Etapas.

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA:
Direção: Josefa Maria Porfirio dos Santos
Coordenação: Maria José dos Santos
Articulador Pedagógico Programa Escola 10: Marcelo de Lima da Silva
Apoio Pedagógico: Gilson Valdir da Silva
Agente Administrativo Educacional: Francielle Erika Santos Silva

Limoeiro de Anadia – Alagoas - Brasil


2022

POVOADO INXUNDIA- ZONA URAL- LIMOEIRO DE ANADIA- ALAGOAS- CEP:57260-000


INEP:27019993- CNPJ:09.043.549/0001-38- E-mail: rodrigorochacc2019@gmail.com
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TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - O presente Regimento Escolar, calcado nos termos do Art. 88, parágrafo 1º da Lei
Federal n.º 9.394/96, define a estrutura e o funcionamento da ESCOLA MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO BÁSICA RODRIGO DA ROCHA CAVALCANTE CAMÊLO com INEP
Nº:27019993, integrante do Sistema Ensino do Município de Limoeiro de Anadia, Estado de
Alagoas criada e mantida pelo Poder Público Municipal, observadas as disposições na
legislação complementar existente.

Art. 2º - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo,


Unidade Educacional de Educação Infantil e Ensino Fundamental, têm sua estrutura
administrativa, didática e disciplinar definida neste Regimento, submetido a assembleia geral,
constituída pelos segmentos da comunidade Escolar, convocada por meio de Edital, conforme
dispõe a legislação.

Art. 3º - Todas as unidades de extensões de acordo com a modalidade de ensino oferecida que
se lhes acrescentem, em face da expansão desta Instituição de Ensino, obedecerão ao que este
Regimento prevê.

Art. 4º - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo, está
localizada no Povoado Inxundia, Município de Limoeiro de Anadia/Al, tendo em suas
especificidades e raio de atuação que abrange a unidade educacionais: Escola Municipal de
Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo, das comunidades de onde são
advindos os educandos (alunos) matriculados na Instituição de ensino:

Art. 5º - Constitui-se base legal deste Regimento Escolar:


I - Lei Federal 9.394/96 e demais legislação pertinente;
II - Resoluções e Pareceres dos Conselhos Nacional e Municipal de Educação;
III - Leis e Atos normativos complementares, aplicáveis à educação

Art. 6º - Todos os atos praticados pela Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da
Rocha Cavalcante Camêlo, para produzir seus efeitos legais, deverão ser caracterizados na
forma Regimental.

TÍTULO II
DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

Art. 7º - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo, têm
como objetivo geral a formação básica do cidadão devendo proporcionar ao educando
educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, bem
como o seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho e deve processar-se mediante:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

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II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o
saber;
III – Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Valorização do profissional da educação escolar;
VI - Gestão democrática do ensino público, na forma da lei;
VII - Garantia de padrão de qualidade;
VIII - Valorização da experiência extraescolar;
IX - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Art. 8º - Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo,


deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas:
I -Os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da solidariedade e do Respeito ao
Bem Comum;
II - Os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da criatividade e
do respeito à Ordem Democrática;
III - Os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de
Manifestações Artísticas e Culturais.

Art. 9º - Constitui-se finalidade da Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha


Cavalcante Camêlo, o desenvolvimento integral do educando, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DA DIRETORIA

Art. 10 - Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo, será
dirigida por professores legalmente habilitados e designados por Ato do Poder Político
Municipal conforme demanda a Legislação.
§ 1º - O(a) Diretor responderá por todas as atividades escolares e pelo relacionamento escola-
comunidade, subordinado à Secretaria de Educação Municipal / SEMED.
§ 2º - O(a) Diretor(a) da Instituição deverá ter formação pedagógica específica, conforme
determina a Legislação Federal.

Art.11 - Os cargos de Diretor(a) e Vice-Diretor(a) serão exercidos preferencialmente por


professores com formação em Licenciatura e/ou Pedagogia em nível de Graduação ou Pós-
Graduação.

Art.12 - A Gestão é constituída pelo Diretor e Vice-Diretores cujas investiduras decorrem de


atos emanados do Poder Público Municipal, após verificação dos postulados legais para sua
investidura.

Art. 13 - Compete ao Diretor(a):

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I - Coordenar e supervisionar as atividades escolares, desempenhando funções de natureza
pedagógica e administrativa, promovendo articulação escola comunidade e demais atribuições
definidas neste regimento;

II - Promover uma ação educacional que implique no perfeito entrosamento dos corpos
Docente, Discente e Administrativo, seguindo as diretrizes da Política Educacional definida
nos respectivos diplomas legais e deliberações dos Órgãos do Sistema Municipal de Ensino;

III - Pôr em execução o calendário escolar, elaborado pela Secretaria de Educação Municipal
com anuência do Conselho Municipal de Educação e a ele adaptado, o planejamento geral da
Instituição de Ensino;
IV - Aprovar preliminarmente o planejamento global da Unidade Educacional a ser submetido
à apreciação do Setor Técnico Pedagógico da Secretaria de Educação Municipal;
V - Proceder a distribuição e programação de carga horária curricular;
VI - Elaborar, anualmente, a proposta de escala de férias de seus servidores, a ser
encaminhada ao Órgão Próprio, responsável pela gestão de pessoal da Educação;
VII - Emitir folhas de frequência dos funcionários da Instituição de Ensino;
VIII - Assinar atos e portarias disciplinadoras da administração e funcionamento da
Instituição de Ensino, após aprovação pelo Conselho Escolar;
XIX - Convocar e presidir reuniões dos órgãos constituídos da Unidade Educacional;
X - Visar os diários de classe e os registros de atividades extra classe;
XI - Examinar e aprovar, com os demais órgãos, relatórios apresentados pelos setores
estruturais da Instituição de Ensino;
XII - Remanejar segundo as conveniências do serviço, o pessoal de apoio, respeitando as
situações legais;
XIII - Emitir certificados, atestados e guias de transferências assinando-os conjuntamente com
o Secretário da Unidade Educacional;
XIV - Zelar pelo patrimônio físico e material da Instituição de Ensino, da qual e pela qual é o
principal responsável;
XV - Orientar e administrar o setor econômico-financeiro da Instituição de Ensino;
XVI - Adotar decisões de emergência em casos não previstos neste Regimento, dando ciência,
posteriormente, às autoridades superiores;
XVII - Decidir quanto à execução das normas gerais, após ouvir os órgãos competentes
previstos neste Regimento;
XVIII - Aplicar penalidades disciplinares aos professores, funcionários e alunos da Instituição
de Ensino, conforme a legislação e segundo as disposições deste Regimento;
XIX - Baixar portarias e atos curriculares internos;
XX - Analisar, conferir e assinar o inventário anual dos bens patrimoniais e do estoque do
material de consumo.
Parágrafo Único: O Diretor será substituído pelo Vice- Diretor em sua ausência ou
impedimentos legais.

CAPÍTULO II
DA VICE-DIREÇÃO

Art. 14 - Compete ao Vice- Diretor(a):


I - Substituir o Diretor em sua ausência e impedimentos legais;

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II - Assessorar direta ou indiretamente o Diretor, no planejamento, execução e avaliação de
todas as atividades administrativas e pedagógicas da Instituição de Ensino;
III - Encaminhar ao Diretor todas as informações relativas ao funcionamento do seu turno,
inclusive frequência dos professores e funcionários;
IV - Visar os diários de classe dos professores de seu turno;
V - Participar das reuniões de pais e mestres.

CAPÍTULO III
DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS

Art. 15 - Denominam-se Órgãos Colegiados àqueles que se destinam a prestar


assessoramento técnico-pedagógico e administrativo às atividades da Unidade Educacional.

Art. 16 - O Conselho de Classe, Órgão Colegiado, de natureza técnico- pedagógica, em


funcionamento na Unidade Educacional, é composto de todos os professores de disciplinas,
Áreas de estudo ou atividades de cada série e turma de alunos, do Coordenador Pedagógico,
dos Representantes de cada turma de alunos, dos representantes de pais ou responsáveis por
alunos sendo um por cada turma de alunos, sob a presidência do Diretor da Unidade
Educacional.

Art. 17 - O Conselho de Classe atuará como órgão consultivo da Direção em assuntos de


natureza pedagógica, didática e disciplinar.

Art. 18 - O Conselho de Classe reunir-se-á normalmente de acordo com o número de classes


existentes:
I - Ao fim de cada etapa escolar;
II - Ao fim de cada semestre;
III – Ao fim de cada ano letivo;
IV - Ao fim de estudos obrigatórios de recuperação.
Parágrafo Único: O Conselho de Classe reunir-se-á extraordinariamente, sempre que
convocado pela Direção da Escola.

Art. 19 - Compete ao Conselho de Classe:


I - Dar informação e parecer a respeito dos alunos sobre os aspectos psico pedagógicos;
II - Opinar sobre a organização, adequação e aplicação de planos e programas;
III - Opinar nos processos relativos a suspensões e cadastramento de matrícula dos alunos;
IV - Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido as condições para a
promoção, na forma deste Regimento;
V - Identificar os alunos de aproveitamento insuficiente;
VI - Analisar o comportamento da classe, confrontando o seu relacionamento com diferentes
processos.

Art. 20 - O Conselho de que trata o presente artigo, deliberará por maioria absoluta dos
membros presentes, cabendo ao presidente o voto de desempate.

Art. 21 - Para efeito de deliberação o Conselho levará em conta os seguintes elementos:


I - Assiduidade;

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II - Conduta geral dentro e fora da sala de aula;
III - Processo cumulativo de Avaliação na disciplina em que não foi obtida nota suficiente
para aprovação, mas que tenha havido progressão assimétrica de absorção dos conteúdos e os
resultados nas outras disciplinas em áreas de estudo afins e atividades correlatas;
IV - Circunstâncias diversas que tenham interferido no andamento do aproveitamento da
disciplina em questão;
V - Conceito geral que desfruta o aluno.

Art. 22 - Da reunião do Conselho de Classe será lavrada a Ata com o resultado do


acompanhamento de cada aluno por bimestre escolar e deverá ser assinada pelos presentes.
Parágrafo Único: Para efeito de promoção ou retenção do aluno o Conselho de Classe deverá
considerar a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos dos resultados
obtidos ao longo do período letivo, tendo em vista os conteúdos, os descritores de
aprendizagem e os matizes constantes da base curricular de cada bimestre e semestre do
ano/série, independente do resultado de eventuais provas finais.

Art.23 - Os pais ou responsáveis por aluno matriculado na unidade educacional, poderão


recorrer às instâncias de recurso às decisões do Conselho de Classe de acordo com a
Legislação e as Normas do Sistema Municipal de Ensino.

CAPÍTULO IV
DA SECRETARIA

Art. 24 - A Secretaria está subordinada à Direção, sendo o setor encarregado do serviço de


escrituração escolar e de pessoal, arquivo, fichário e preparação de correspondências da
Unidade Educacional.

Art. 25 - O Secretário funcionário que satisfaça à legislação pertinente, é investido no cargo


por designação emanada do Poder Público Municipal.

Art.26 - O cargo de Secretário será exercido por pessoa qualificada, conforme previsto na
Legislação Vigente.
.

CAPÍTULO V
DA COMPETÊNCIA DO SECRETÁRIO

Art. 27 - Compete ao Secretário:


I - Responsabilizar-se pela Secretaria e por todo pessoal envolvido no serviço;
II - Documentar e fazer cumprir as leis vigentes em relação ao ensino;
III - Organizar e superintender os serviços de escrituração escolar e os registros relacionados
com a administração de pessoal;
IV - Manter organizado e atualizado o cadastramento de todos os servidores lotados na
Instituição de Ensino;
V - Elaborar conjuntamente com o(a) Diretor(a) e outros órgãos envolvidos, a proposta anual
da escala de férias dos servidores lotados na Unidade Educacional;

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VI - Supervisionar a expedição e tramitação de qualquer documento ou correspondência,
assinando conjuntamente com o(a) Diretor(a): atestados, transferências, históricos escolares,
atas, editais, ou outros documentos oficiais;
VII - Supervisionar os serviços de escrituração escolar, arquivo ativo e inativo da Instituição
de Ensino, fichário, assentamento e demais tarefas indispensáveis ao disposto na Legislação
Escolar;
VIII - Manter atualizadas as pastas individuais dos alunos quanto à documentação exigida e a
permanente compilação e armazenamento de dados;
IX - Articular-se com os órgãos técnico pedagógicos para que, nos prazos previstos, sejam
fornecidos todos os resultados escolares dos alunos, referentes às programações regulares e
especiais da Instituição de Ensino;
X - Adotar medidas que visam preservar toda documentação sob sua responsabilidade;
XI - Evitar o manuseio por pessoas estranhas ao serviço bem como a retirada de pastas, livros,
diários de classe e registros de qualquer natureza do âmbito da Instituição de Ensino, salvo,
quando oficialmente requeridos por órgãos autorizados;
XII - Executar outras tarefas delegadas pelo Diretor da Instituição de Ensino.

CAPÍTULO VI
ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

Art. 28 - O Setor de escrituração é de responsabilidade do Secretário e organizado de modo a


permitir a verificação de documentos referentes às atividades técnico- pedagógicas da
Instituição de Ensino.

Art. 29 - O setor de escrituração escolar consta de:


I - Livro de Registro de Matrícula;
II - Pasta individual dos Alunos;
III - Fichas individuais;
IV - Livro de Registro de Atas de Resultados Finais e Recuperação;
V - Livro de Ocorrência;
VI - Livro de Visitas;
VII - Livro de Atas do Conselho de Classe;
VIII - Livro de Atas do Conselho Escolar
IX - Livros de Registro de Reuniões Pedagógicas e de Pais e Mestres;
X - Livro de Registro Transferências Recebidas e Expedidas.

CAPÍTULO VII
ARQUIVO

Art. 30 - Denomina-se Arquivo o conjunto ordenado de papéis que documentam e


comprovam o registro da vida escolar.

Art. 31 - Os documentos constituem o arquivo quando:


I - Encontram-se guardados em satisfatórias condições de segurança;
II - Apresentam-se classificados e ordenados de modo a tornar fácil e rápida sua localização e
consulta.

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Art. 32 - O Setor de Arquivo constará de:
I - Pasta de Correspondência expedida;
II - Pasta de correspondência recebida;
III - Pasta de planos de estudo adotado e suas alterações por ano/série, de acordo com o plano
escolar;
IV - Pasta individual de estudantes ingresso e/ou egressos;
V - Pasta de planejamento de atividades extraclasse;
VI - Pasta de relatório de professores;
VII - Pasta de correspondências de assuntos diversos;
VIII - Livros de frequência de atividades extraclasse;
IX - Livro de posse e exercício do pessoal docente e técnico- administrativo;
X - Livro de registro de termos de visitas de autoridades do ensino;
XI - Livro de Atas de reuniões do Conselho Escolar, Conselho de Classe e Reuniões
Pedagógicas.

Art. 33 Arquivo Passivo é constituído de toda a documentação da vida escolar, que não se
encontra em movimentação ativa do ano em curso constituindo material de consulta e
informação.
Parágrafo Único: O Arquivo Passivo deverá obedecer aos mesmos dispositivos, no que
tange à organização do arquivo ativo.

Art. 34 - O Setor de Pessoal é da competência do Secretário que organizará toda a


documentação referente a todos os funcionários da Instituição de Ensino, de modo a permitir a
verificação da qualidade e da atuação do profissional técnico- administrativo.

Art. 35 - O Setor de Pessoal constará de:


I - Livro de frequência de pessoal;
II - Prontuário de servidores: docente, técnico e administrativo;
III - Livro de assunção;
IV - Livro de reassunção.

Art. 36 - O Setor de Protocolo será organizado com toda a documentação referente à entrada
e saída de documentos e correspondências.

Art. 37 - O Setor de Protocolo constará de:


I - Livro de protocolo de entrada;
II - Livro de protocolo de saída;
III - Livro de registro de expedição de certificados/históricos.

CAPÍTULO VIII
SERVIÇOS AUXILIARES

Art. 38 - Entende-se por Serviços Auxiliares aqueles responsáveis pela execução de tarefas de
natureza burocrática de manutenção e conservação do patrimônio, de segurança do
funcionamento da Instituição de Ensino e de articulação com diferentes órgãos escolares, na
prestação de serviços gerais e de natureza eventual.
Parágrafo Único: São considerados Serviços Auxiliares:

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a) Almoxarifado;
b) Serviços Gerais;
c) Vigilância e atendimento.

Art. 39 - O almoxarifado, subordinado ao Diretor, é o órgão encarregado da requisição,


recebimento, conferência e registro de entrada e saída do material necessário ao
funcionamento da Instituição de Ensino.

Art. 40 - O almoxarifado contará com pessoal próprio, sendo as funções do almoxarife


desempenhadas por funcionário qualificado ou, na falta deste, um funcionário designado pela
Direção.

Art. 41 - Compete ao servidor do almoxarife:


I - Receber, conferir, armazenar e distribuir material permanente e de consumo;
II - Providenciar, em tempo hábil, o levantamento das necessidades do material;
III - Organizar e manter em ordem o almoxarifado, de modo a permitir:
a) A separação para pronta entrega do material requisitado;
b) A guarda do material recebido;
c) A verificação periódica do estado do material de fácil deterioração.
IV - Organizar e manter atualizada a escrituração do almoxarifado:
a) Efetuando o registro das entradas e saídas do material;
b) Elaborando os níveis de estoque;
c) Elaborando os balancetes mensais;
d) Mantendo o registro atualizado do patrimônio da Instituição de Ensino.
V - Inventariar, anualmente, os bens patrimoniais e o estoque do material de consumo;
VI - Preparar e conferir documentos relativos ao almoxarifado a serem apresentados
mensalmente ao Diretor da Instituição de Ensino;
VII - Executar outras tarefas de sua área de atuação que lhe forem atribuídas pelo Diretor;
VIII - O almoxarifado funcionará nos horários e turnos de funcionamento da Instituição de
Ensino, de modo a atender a todos os serviços.

Art. 42 - Os Auxiliares de Serviços Gerais têm as seguintes atribuições:


I - Proceder a abertura e fechamento do prédio, no horário regulamentar, fixado pelo Diretor;
II - Manter sob a guarda as chaves do edifício e de todas as suas dependências;
III - Zelar pela conservação e asseio do edifício, instalação, móveis e utensílios;
IV - Requisitar materiais de limpeza e controlar o seu consumo;
V - Executar outras tarefas relacionadas com a sua área de atuação determinadas pelo Diretor.

Art. 43 - A vigilância e atendimento a alunos será exercido por Auxiliares de Serviços Gerais
com as seguintes atribuições:
I - Controlar movimentações dos alunos no recinto da Instituição de Ensino e em suas
dimensões;
II - Comunicar à Direção da Instituição de Ensino as ocorrências do seu turno;
III - Atender aos professores, e aulas, nas solicitações de material escolar;
IV - Colaborar com a administração da Instituição de Ensino nos problemas disciplinares;
V - Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico
pedagógico que lhes forem atribuídas pela Direção.

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CAPÍTULO IX
DA BIBLIOTECA

Art. 44 - A Biblioteca constitui uma fonte de informação e consulta para os professores e


razão de estudo e pesquisa para alunos.

Art. 45 - A Biblioteca reger-se-á por regulamento próprio aprovado pela Direção e,


funcionará nos turnos correspondentes ao Instituição de Ensino.

TÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO CURRICULAR

Art. 46 - A organização didática da Unidade Educacional, abrange todas as atividades


curriculares, seguindo diferentes níveis e modalidades de ofertas educacionais, com base em
uma estrutura técnico- pedagógica do Sistema Municipal de Ensino, atendidas as disposições
contidas neste Regimento.

Art. 47 - A Secretaria Municipal de Educação em articulação com a Unidade Educacional


definirá a estrutura dos serviços técnico-pedagógicos, desenvolvendo as funções da
administração central e das Instituições de acordo com as suas peculiaridades e com as
diferentes modalidades de ofertas educacionais.

Art. 48 - Uma vez analisados pelo órgão competente da Secretaria Municipal de Educação, os
currículos serão anexados a este Regimento, passando a ser parte integrante do mesmo.
Parágrafo Único: Os currículos só poderão ser alterados mediante solicitação ao órgão
competente da Secretaria de Educação Municipal, através de proposta da Escola
consubstanciada no Plano Instituição de Ensino e referente ao ano letivo seguinte.

CAPÍTULO II
DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR

Art.49 - O Ensino Fundamental, ministrado na Instituição de Ensino, observará o objetivo


desta modalidade definido na Lei Federal 9.394/96 e na Legislação Correlata.

Art.50 - O currículo do Ensino Fundamental da Instituição de Ensino tem como marco


referencial as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e a Base Nacional Comum
Curricular Nacionais propostos pelo Ministério da Educação.

Art.51 - A organização curricular dar-se-á com base nos seguintes elementos:


I - Estreita articulação dos objetivos propostos com a concepção de educação adotada pela
Instituição de Ensino, conteúdo de ensino e forma de ensinar, assegurando a real integração
curricular.

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II - Componentes curriculares relacionados entre si, a partir de seus eixos centrais, para
auxiliar na organização de uma proposta integrada de ensino.

Art.52 - O currículo do Ensino Fundamental da Instituição de Ensino, será composto de uma


Base Nacional Comum Curricular e da Parte Diversificada, ambas integrando e articulando os
Aspectos de Vida Cidadã com as Áreas de Conhecimento.
§ 1º: A Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental compõe-se das
seguintes áreas: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino
Religioso;
§ 2º A Parte Diversificada observará o disposto no art.26 da Lei 9.394/96 e as Resoluções do
CNE/CEB.
§ 3º Constituem-se Aspectos da Vida Cidadã, de acordo com as Resoluções do CNE/CEB.,
Saúde Sexualidade, Vida Familiar e Social, Meio Ambiente, Trabalho e Tecnologia, Cultura,
Linguagens.
§ 4º A inclusão de Língua Estrangeira Inglesa no Currículo do Ensino Fundamental será de
acordo com a Lei 9.394/96 – Art. 26 - § 5º.
§ 5º O ensino de Arte, componente curricular obrigatório, deverá ser integrado em todas as
atividades da Base Nacional Comum Curricular, do 1º ao 5º ano e como componente
curricular obrigatório do 6º ao 9º ano, conforme dispõem as Resoluções do CNE/CEB.

Art.53 - Nas áreas que compõem o Ensino Fundamental a aprendizagem desenvolver-se-á


predominantemente na forma de áreas de estudo e complementarmente na forma de
disciplinas, que se organizarão em torno de eixos centrais, dentro de uma proposta integrada
de ensino.
Parágrafo Único: No desenvolvimento do currículo, na prática cotidiana as diferentes áreas
do conhecimento e experiência deverão entrelaçar-se, complementar-se e reforçar-se
mutuamente, contribuindo para construção do conhecimento e dos conceitos, habilidades,
atitudes, valores e hábitos necessários para uma vida mais digna, ativa, autônoma, solidária e
democrática.

CAPÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO PEDEGÓGICA DAS CLASSES

Art.54 As classes serão organizadas de acordo com os anos cursados pelos alunos, adotando-
se como regra o agrupamento por faixa etária, consideradas as diferenças individuais e de
desenvolvimento.
§1º O número de alunos por classe deverá dentro das condições e peculiaridades de cada
instituição, respeitar, sempre que necessário, os seguintes limites:

I - Pré-escola:
a) Crianças de 4 (quatro) anos a 4 (quatro) anos e 11 (onze) meses - até 20 (vinte) crianças;
b) Crianças de 5 (cinco) anos a 5 (cinco) anos e 11 (onze) meses - até 20 (vinte) crianças.

II - Ensino Fundamental Regular:


a) 1° ao 3° anos - máximo de 25 (vinte e cinco) crianças por turma;
b) 4° e 5° anos - máximo de 35 (trinta e cinco) crianças por turma;
c) 6° e 7° anos - máximo de 40 (quarenta) alunos por turma;

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d) 8° e 9° anos - máximo de 45 (quarenta e cinco) alunos por turma;

III - EJA I - 30 alunos;


IV – EJA II - 45 alunos.
§ 2º Em casos especiais e a critério da Secretaria Municipal de Educação, o Diretor responder
e justificar a inobservância dos limites máximos.

CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA

Art. 55. A Escola destina-se a oferecer Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de
Jovens e Adultos e atenderão os alunos considerando as características das diversas faixas
etárias e as necessidades educativas especiais, adequando-lhes os processos de ensino,
materiais didático-pedagógicos, equipamentos e mobiliários.
§ 1° - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo destina-
se ao atendimento de crianças e jovens de 04 (quatro) a 14 (catorze) anos de idade,
funcionarão em período parcial matutino e parcial vespertino.
§ 3º - A escola de Ensino Fundamental funcionará em 02 (dois) turnos diurnos e, no noturno,
para cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Art. 56. - O ano letivo do Ensino Fundamental terá a duração mínima de 200 (duzentos) dias
letivos e 840 (oitocentos e quarentas) horas de trabalho escolar efetivo, distribuídos em 02
(dois) semestres, proporcionais na forma de 100(cem) dias cada.
§ 1º - No caso da Educação de Jovens e Adultos, o ano letivo apresenta as seguintes
conformidades:
I - A Educação de Jovens e Adultos, entendida como Segmento I, quando correspondente aos
05 (cinco) primeiros anos do Ensino Fundamental;
II - A Educação de Jovens e Adultos, entendida como Segmento II, quando correspondente
aos 04 (quatro) últimos anos do ensino fundamental;
§ 2º - Em havendo condições, a escola poderá ampliar, gradativamente, a permanência dos
alunos nas mesmas, conforme dispõe o art. 34 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional.
§ 4º - São considerados de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas
atividades regulares de aula ou de programações previstas no Plano Escolar, com a presença
dos professores e a frequência controlada dos alunos.
§ 5º - A hora-aula e a hora atividade pedagógica terão a duração de 60 minutos segundo o
Parecer CNE nº05/1997 (aprovado em 07/05/1997), cumpridos de acordo com a determinação
da escola ou norma da Secretaria Municipal da Educação.
§ 6º - As diretrizes para elaboração do Calendário Escolar para o ano letivo na Unidade
Escolar serão publicadas em mural observando a organização da anualmente pela SEMED.

Art. 57. O Ensino Fundamental terá sua organização curricular desenvolvida em regime de
progressão continuada parcial, estruturada em 09 (nove) anos, constituída por dois segmentos
de ensino, chamados Ciclos, assim definidos:
I - Ciclo I – correspondendo ao ensino do 1º ao 3º ano, constituindo os três primeiros anos do
segmento do Ensino Fundamental I;

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II - Ciclo II - correspondendo ao ensino do 4º ao 5º ano, constituindo os dois anos finais do
segmento do Ensino Fundamental I;
Parágrafo Único - A idade referencial para matrícula inicial no ensino fundamental será a de
seis anos e o mesmo referencial será adaptado para matrícula nas etapas subsequentes à
inicial.

Art. 58. - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo
oferecerá a Educação de Jovens e Adultos, para os que a ele não tiveram acesso na idade
própria.
§ 1º - Esta modalidade de suplência tem caráter presencial e/ou semipresencial e será
organizada atendendo à legislação própria.
§ 2º - A Educação de Jovens e Adultos correspondente ao Ensino Fundamental, tendo
Currículo formulado conforme as diretrizes nacionais e modelo pedagógico próprio a esta
modalidade de ensino.

Art. 59. - A Escola atenderá aos alunos com necessidades educacionais especiais no ensino
regular, integrando-os nas classes comuns, bem como oferecendo atividades complementares
e de desenvolvimento especial em salas de recursos, em horários diversos aos das classes
regulares que frequentam.

Art. 60 - Na impossibilidade do cumprimento dos dias letivos e conteúdos por motivos de


doenças, os alunos terão o direito ao atendimento individualizado, após requerimento a
direção da escola, que deverá elaborar um plano de atendimento.

CAPÍTULO IV
REGIME ESCOLAR

Art.61 - No Regime Escolar deve-se programar o processo de ensino, devendo ser elaborado
pelo pessoal técnico administrativo e docente da Instituição de Ensino, abrangendo toda a
proposta pedagógica.

Art.62 - A coordenação da proposta pedagógica é de competência do diretor assessorado pelo


coordenador pedagógico, devendo ser elaborada de forma coletiva, com a participação efetiva
de todos os envolvidos com o processo educativo da Unidade Educacional e da Comunidade
Local.

Art.63 - Para elaboração da proposta pedagógica (Projeto Político Pedagógico – PPP) deverão
ser observadas as seguintes características:
I - Totalidade que engloba entre outros, fundamentos filosóficos, objetivos, metas,
organização, controles externos e internos da Unidade Educacional.
II - Identidade explicitando claramente a função social da Unidade Educacional, princípios,
valores e compromisso com os resultados educacionais dos alunos.
III - Intencionalidade traduzida através do cumprimento efetivo das ações propostas e
definidas no Calendário Escolar, com distribuição de competências e prazos.

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IV - Dinamismo garantido através de revisões e aperfeiçoamentos, garantindo assim uma
atitude reflexiva e crítica permanente.
V - Construção democrática, garantida através da participação efetiva e solidária dos
envolvidos com a educação, conforme o disposto no art. 58 deste Regimento.
VI - Transparência garantida através da divulgação da proposta a todos os interessados e
responsáveis por ela.

Art.64 - A Proposta Pedagógica (Projeto Político Pedagógico – PPP) deverá conter:


a) Diagnóstico da comunidade local;
b) Fundamentação Teórica da Proposta Pedagógica;
c) Objetivos e Fins da Instituição;
d) Descrição da organização curricular: Base Nacional Comum Curricular, parte
diversificadas, componentes curriculares, ementas das áreas do conhecimento ou disciplinas,
cargas horárias, opções metodológicas, distribuição temporal e espacial dos componentes
curriculares, formas de integração e projetos.
e) Descrição do processo de planejamento, acompanhamento e avaliação da Proposta
Pedagógica e do desenvolvimento dos alunos;
f) Órgãos colegiados: Conselhos Escolares, Conselhos Pedagógicos e Conselhos de Classe;
g) Requisitos de acesso e de promoção dos alunos: Gestão escolar relação escola x
comunidade, órgãos representativos da comunidade escolar;

I - Justificativa contendo diagnóstico e análise da situação atual da Unidade Educacional de


forma a delinear seu perfil, considerando:
a) Ambiente Escolar e seu entorno;
b) Aprendizagem dos alunos;
c) Dificuldades encontradas em cada área do conhecimento, turma série e dificuldade dos
professores;
d) Necessidade de formação e outras identificadas;
e) Resultados positivos e negativos das metodologias e estratégias utilizadas no processo de
ensino;
f) Recursos pedagógicos disponíveis e recursos necessários.
II - Fundamentação teórica contendo a definição dos pressupostos e princípios básicos que
motivam a ação pedagógica, ou seja, eleger a linha teórica que sustentará a Proposta
Pedagógica, explicitando objetivamente o pensamento da Instituição de Ensino quanto a:
a) O que é educação;
b) O que é uma Unidade Educacional;
c) Qual a missão da Unidade Educacional;
d) O que é ensinar;
e) Quem é o aluno dessa Unidade Educacional;
f) Qual o melhor caminho para o sucesso escolar desse aluno;
h) Que ser humano a comunidade deseja formar;
i) Base legal para desenvolver as ações aprendidas rumo ao sucesso escolar.

III - Definição de Objetivos amplos e metas tendo em vista, quanto aos objetivos, às diretrizes
curriculares, os programas de ensino e os recursos didáticos pedagógicos disponíveis,
definindo nas metas sua quantificação no que tange a percentuais ações e tempo.
II - Estruturação do Calendário Escolar.

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III - Seleção das ações da Proposta Pedagógica contendo:
a) Objetivos para o ano letivo;
b) Ações estratégicas;
c) Procedimentos, participação e espaço físico;
d) Acompanhamento e avaliação.

Art. 65 - O ano letivo será dividido em quatro etapas e dois períodos de aulas, entre os quais
haverá um período de recesso para o aluno.
§ 1º. O ano letivo não poderá ser encerrado, sem que tenham cumprido o número de dias
letivos e carga horária exigidos pela LDB.
§ 2º - A Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo da Rocha Cavalcante Camêlo deve
reorganizar o Calendário Escolar com possibilidade de cômputo de atividades não presenciais
para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-
19.

Art. 66 – Esta Unidade Educacional nos termos das normas do Sistema Municipal de Ensino,
obedecerá dentro das possibilidades legais, promover e cumprir o Calendário Oficial e a partir
deste organizará um cronograma anual de atividades.

CAPÍTULO V
MATRÍCULA

Art. 67 - O processamento da matrícula será anualmente estabelecido por Portaria da


Secretaria Municipal de Educação.

Art. 68 - Os alunos aprovados, terão sua matrícula renovada automaticamente ou serão


matriculados na Instituição mais próxima possível da sua residência, quando não houver
turma disponível para o ano/série e ou modalidade que irá cursar no próximo ano letivo de
acordo com os critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação.

Art. 69 - Considerar-se-á matriculado na Unidade Educacional o aluno que tiver preenchido


os requisitos legais e obtido o competente deferimento da Direção, com os consequentes
assentamentos nos instrumentos de registros próprios.
Parágrafo Único: A matrícula de alunos em qualquer ano, exceto o primeiro do Ensino
Fundamental com estudos não regulares e sem documentação, será realizada obedecendo a
Resolução do Órgão Normativo do Sistema Municipal de Ensino.

Art. 70 - São requisitos legais para matrícula de alunos novos e transferidos:


I - Xérox da Certidão de Nascimento;
II - Duas fotos ¾;
III - Declaração e /ou Histórico Escolar em primeira via;
IV - Requerimento dirigido ao Diretor contendo os dados de identificação do aluno e
assinatura do pai ou responsável.
V - Carteira de vacina atualizada

Art.71 - São requisitos para matrícula de alunos novos e transferidos na Pré- Escola:
I- Ter entre 04 à 05 anos incompletos;

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II- Apresentar no ato da matrícula os seguintes documentos:
a) Requerimento dirigido ao Diretor contendo dados de identificação do
interessado e assinatura do pai ou responsável;
b) Xérox da Certidão de Nascimento;
c) Xérox do Atestado de Vacina;
d) Declaração da Instituição de Ensino que o mesmo está dentro das condições
de idade mencionando a nível de desempenho e habilidade da criança, para
alunos transferidos.

Art. 72 - Terão prioridade na matrícula do Ensino Fundamental os alunos na faixa etária de


06 à 14 anos.
§ 1º Será permitida a matrícula aos alunos que completarem 06(seis) anos de idade até o dia
31 do mês de março de cada ano Letivo, para ingresso no primeiro ano do Ensino
Fundamental.
§ 2º Os alunos com idade superior a 15 anos serão matriculados prioritariamente nas turmas
de Educação de Jovens e Adultos.
§ 3º No caso de a Instituição de ensino não oferecer turmas de Educação de Jovens e Adultos,
os alunos que se encaixarem no disposto do parágrafo anterior poderão matricular-se no curso
regular, caso haja vaga.
§ 4º No caso de Servidores Públicos Civis ou Militares, transferidos e seus dependentes, o
atendimento será feito na época da referida transferência, independente de vagas, respeitando-
se os limites de faixa etária.

Art. 73 - A matrícula dos alunos nacionais e estrangeiros desprovidos de documentação por


força maior, será realizada obedecendo Resolução do Órgão Normativo do Sistema Municipal
de Ensino.

Art. 74 - Os Alunos desistentes e fora da Faixa Etária constante no Art. 68, para efeito de
definição de vagas, só terão sua matricula confirmada após o prazo para a chamada de
demanda nova nos prazos prefixados estabelecidos por Portaria da Secretaria de Educação
Municipal.

Art. 75 - Computada a matrícula dos alunos integrantes do Sistema Municipal de Educação, a


Unidade Educacional encaminhará a Secretaria Municipal de Educação o quadro de vagas
remanescentes.

Art. 76 - Para efeito de matrícula, obriga-se a Unidade Educacional apresentará aos órgãos
próprios da Secretaria de Educação Municipal a estrutura de matrícula compatível com sua
capacidade, visando à adoção de medidas que assegurem a oferta obrigatória de Ensino
Fundamental conforme dispõe a Lei Federal 9394/96.

CAPÍTULO VI
CANCELAMENTO

Art. 77 O aluno poderá ter sua matrícula cancelada nos seguintes casos:
I- Por requerimento do interessado, pais ou responsáveis;

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II- Por iniciativa da Unidade Educacional, quando constatada falta grave,
apurada mediante inquérito disciplinar na forma regimental;
III- Por determinação superior, conforme legislação específica aplicável a cada
caso;
IV- Pelo Diretor da Unidade Educacional a pedido do interessado quando o
aluno, em relação às atividades programadas, deixar de comparecer aos
mínimos de frequência exigidos.
§ 1º No caso do inciso IV do artigo anterior, deverá a(o) Secretária(o) da Unidade
Educacional apresentar ao aluno pais ou responsáveis, o quadro de frequência, pelo que se
sugere o cancelamento da matrícula.
§ 2º Quando o aluno estiver na faixa etária definida no Art. 68 deste Regimento, não será
concedida Transferência sem que haja a contrapartida da garantia de vaga na Unidade
Educacional para a qual o mesmo será transferido.
§ 3º a falta contabilizada ao aluno que estiver na faixa etária definida no Art. 68, será
imediatamente registrada na Ficha de individual de Aluno, quando ultrapassar duas faltas
seguidas no mês ou 4 alternadas na etapa, sendo a ocorrência enviada em formulário
específico sendo que o docente, o secretário e o diretor poderão ser responsabilizados por
abandono intelectual de incapaz, caso não providenciem o envio da ficha e do Mapa de faltas
mensais.

CAPÍTULO VII
TRANSFERÊNCIA

Art. 78 - A transferência do aluno de um para outra Instituição de Ensino, far-se-á pela base
nacional comum curricular.

Art. 79 - Será concedida a transferência do aluno, sempre que solicitada por este, quando
maior, ou pelo responsável no caso do aluno menor de idade, no decorrer do período letivo.
§ 1º. Não será concedida a transferência após o início do processo de avaliação da última
unidade letiva.
§ 2º. Para expedição dos documentos de transferência aos alunos na faixa etária constante do
art. 68 será exigida declaração de vaga da Instituição que o irá matriculá-lo.

Art. 80 - Quando o aluno for transferido durante o ano letivo deverão constar de sua ficha
escolar informações relativas aos estudos já realizados, contendo:
I- Aproveitamento em cada componente curricular relativo ao período
cursado;
II- Significação dos símbolos usados para exprimir conceitos de avaliação, no
caso em que a Unidade Educacional use esse sistema;
III- Frequência e carga horária em cada disciplina, área de estudos ou
atividades.

Art. 81 - Só serão aceitas transferências e históricos escolares, se os mesmos contiverem o


número do ato de autorização de funcionamento e/ou reconhecimento da Unidade
Educacional de origem, bem como assinatura do Diretor e Secretário com os respectivos
números de registros ou autorizações.

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Art.82 - O aluno transferido fica sujeito ao Regimento da Instituição para que se transfere, ao
qual deverá adaptar-se.

Art.83 - Os resultados expressados através das notas até a época da transferência, são
atribuições exclusivas da Instituição de Ensino de onde procede o educando, não podendo ser
ajustados ou modificados.

Art. 84 - É vedada a Unidade Educacional à iniciativa de transferir o aluno por motivo de


eminente reprovação ou outros não justificados.

Art. 85 - Cabe a Unidade Educacional que recebeu o aluno transferido, verificar seu currículo
e decidir que área de estudo ou disciplinas exigem adaptações.

Art. 86 - A Unidade Educacional quando expedir transferência ou histórico escolar de alunos


que tenham concluído o Ensino Fundamental na vigência das leis anteriores fará constar
observação no verso do documento.

CAPÍTULO VIII
VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Art. 87 - A verificação do rendimento escolar, desvinculada do controle de assiduidade,


basear-se-á em avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os
resultados finais.
Parágrafo Único: Entende-se por aspectos qualitativos o desempenho do educando nos
domínios dos processos de aprendizagem e sua capacidade de reutilizar, sempre que preciso
um conhecimento já adquirido para realizar novas aprendizagens.

Art. 88 - A avaliação da aprendizagem nas Instituições que compõe o Sistema Municipal de


Ensino deverá ser desenvolvida como parte integrante da prática pedagógica pautada nas
seguintes bases:
I- Diagnostica: consiste na investigação e levantamento de informações
sobre o processo de ensino- aprendizagem, apontando avanços e
dificuldades, permitindo realizar intervenções;
II- Processual/Contínua: obedece a procedimentos ordenados possibilitando
aos integrantes da ação pedagógica organizar e reorganizar o processo de
ensino- aprendizagem de forma contínua, devendo ocorrer durante as
práticas do cotidiano de sala de aula; devendo o aluno conhecer os
objetivos, conteúdos e os indicadores de desempenho do nível/ segmento
que está cursando;
III- Cumulativa: permite considerar cada aspecto progressivo da produção do
conhecimento entendendo que os conhecimentos não se isolam no tempo e
no espaço, devendo, portanto, serem somados pelo professor aos
indicadores de desempenho alcançados pelos alunos e retrabalhar os não
alcançados;

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IV- Participativa/Emancipatória: visa uma prática democrática, onde todos
os sujeitos envolvidos emitem opiniões e analisam criticamente fatos e
conhecimentos.

Art. 89 - A Unidade Educacional Instituições adotará o regime de quatro etapas de Estudo


para todos os anos, devendo o aluno ser avaliado em cada período de forma diversificada,
utilizando-se vários instrumentos, não sendo permitida uma única forma como critério de
avaliação.
Parágrafo Único: Os dados da avaliação devem ser analisados levando-se em consideração,
principalmente, os aspectos qualitativos.

Art.90 - Todo processo avaliativo deve ser registrado para fins do acompanhamento da
aprendizagem e promoção do aluno, devendo utilizar os registros de desempenho do aluno,
utilizando os critérios da sistemática de avaliação do sistema municipal de ensino.

Art. 91 - Os registros a que se refere o artigo anterior devem demonstrar as dificuldades e


avanços dos alunos no processo escolar, considerando:
I- As competências e habilidades esperadas e definidas no planejamento;
II- Ações vivenciadas pelos professores e alunos.

Art. 92 - A avaliação do aproveitamento com vistas aos objetivos propostos no planejamento


escolar será feita através de observação, provas, entrevistas, relatórios, questionários, fichas
de acompanhamento, pesquisas, auto avaliação e outros instrumentos pedagogicamente
aconselháveis.
§ 1º As atividades de avaliação deverão contemplar o aluno no seu aspecto global
considerando o domínio do conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e competências
que contribuam para formação de pessoas capazes de pensar, criticar, agir, construir e
reconstruir.
§ 2º Os procedimentos, bem com os resultados obtidos em cada atividade de avaliação
deverão ser registrados em documento apropriado a ser analisado por professores,
coordenadores, diretor e estudantes, possibilitando:
a) Diagnostico dos avanços e dificuldades da aprendizagem dos estudantes de
forma a nortear as atividades de planejamento e replanejamento dos
conteúdos básicos curriculares;
b) Observação e análise dos progressos individuais e coletivos de aquisição e
construção do conhecimento, em função da prática pedagógica
desenvolvida;
c) Embasamento para as intervenções pedagógicas necessárias a garantia da
qualidade da aprendizagem.

Art. 93 - Ao longo do ano letivo, serão atribuídas no mínimo quatro notas a cada etapa que
deverão representar a avaliação do total das atividades curriculares até então desenvolvidas.

§ 1º O rendimento escolar do aluno será aferido ao final de cada etapa, obedecendo a uma
escala de valores de 0 a 10, cujo valor mínimo para atendimento da média de absorção dos
conteúdos e das matizes de aprendizagem em qualquer disciplina será 6,0 (seis).

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§ 2º quando a apropriação por parte dos alunos for de menos de 50% das competências
previstas, serão imediatamente acionados os mecanismos e as ações para verificação de
aprendizagem do conjunto da turma e depois da aferição da aprendizagem individual dos
alunos que obtiveram a nota inferior a apropriação objetivada, para ações especificas de
reforço e recuperação paralela a aprendizagem correlata.

§ 3º quando verificado que a não apropriação de aprendizagem se deu no conjunto e não de


forma individual serão realizadas ações especificas de nivelamento do docente em relação aos
objetivos pretendidos como forma de garantia da correta aplicação dos conteúdos e da
necessidade sistemática.

Art. 94 - Na Educação Infantil especificamente na pré- escola a avaliação far-se-á mediante


acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção,
mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

Art. 95 - Encerrado o ano letivo cumprido o calendário escolar/letivo deve-se publicar por
turma os resultados finais, revelando por componente curricular frequência, média de
avaliação, com base no quadro do Art. 93 deste Regimento, e menção:
a) Aprovado (A),
b) Reprovado (R);
c) Promovido em Progressão Continuada (PPC) e
d) Aprovado em Progressão Parcial (APP);

CAPÍTULO IX
SISTEMA DE PROMOÇÃO

Art. 96 - Considerar-se-á aprovado o aluno que ao final do ano letivo tiver atingido
cumulativamente pelo menos 60% das competências previstas no planejamento da disciplina e
dos critérios avaliativos previstos no Art. 84 deste regimento.
Parágrafo Único – a cumulatividade pressupõe a comutatividade das competências
curriculares, onde o aluno que ao longo do ano letivo obtiver nas suas avaliações bimestrais,
está automaticamente recuperado dos resultados negativos nos bimestres anteriores,
pressupondo-se o aumento do grau de dificuldades constantes das matizes e dos descritores
curriculares.

Art. 97 - Para aprovação do aluno, será exigida a presença em 75% (setenta e cinco por cento)
do total de horas obrigatórias do período letivo regular, obedecendo a LDB.

CAPÍTULO X
DA RECUPERAÇÃO

Art. 98 - A recuperação tem por objetivo corrigir a insuficiência de rendimento Escolar


utilizando-se, preferencialmente, de estudos paralelos e de ações de contra turno no período
letivo, seguidos de avaliação conforme o disposto no Art. 86 e 87 deste Regimento.
§ 1º Os estudos de recuperação paralela não impedirão que a Instituição de Ensino volte a
proporcioná-los após o término do ano letivo.

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§ 2º A recuperação paralela deverá ser feita ao longo do ano letivo através de atividades e
procedimentos de contra turno que possibilitem ao aluno melhorar seu desempenho na
disciplina que apresentar dificuldade de aprendizagem, a fim de que possa ser promovido no
final do ano letivo.
§ 3º Poderá haver progressão parcial limitada o número de 02 (duas) disciplinas para
recuperação ao longo do próximo ano letivo;

Art. 99 - Os estudos de recuperação feitos ao final de cada bimestre, semestre e do ano letivo
deverão ter planejamento próprio observando-se:
I- Os objetivos de acordo com as dificuldades a se corrigir:
II- Conteúdo e atividades de acordo com o objetivo e a atividade a recuperar.

Art.100 - O aluno submetido aos estudos de recuperação será aprovado mediante


comprovação de frequência e participação nas atividades realizadas no período, atingindo no
mínimo 50% das competências previstas no estudo, por componente curricular.

Art.101 - O aluno que após estudos de recuperação não lograr aprovação será submetido ao
Conselho de Classe, que privilegiando os aspectos qualitativos, definirá o resultado de cada
aluno:

a) Aprovado (A),
b) Reprovado (R);
c) Promovido em Progressão Continuada (PPC);
d) Aprovado em Progressão Parcial (APP);

CAPÍTULO XI
DA ADAPTAÇÃO E EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS

Art. 102 - Entende-se por adaptação, o processo pelo qual procuramos ajustar os estudos dos
alunos transferidos, ao seu quadro curricular respeitando a base nacional comum e os estudos
de caráter regional de idêntico ou equivalente valor formativo.

Art. 103 - A adaptação do aluno deverá processar-se progressivamente por meio de atividades
prescritas pela equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação Municipal, com o
objetivo de ajustá-lo à organização curricular e aos padrões de estudo da Instituição.

Art. 104 - Entende-se por equivalência de estudos a declaração de que componentes


curriculares oferecidos de origem apresentam idêntico ou equivalente valor formativo em
relação a diferentes componentes curriculares, constantes do quadro curricular da Instituição
de Ensino a que o aluno se vincula.

CAPÍTULO XII
INSTRUMENTOS DE REGISTRO

Art. 105- São Instrumentos de Registro das atividades escolares:


I- Diários de classe;

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II- Livro de Matrícula;
III- Fichas Individuais;
IV- Livro de Atas de Resultados Finais;
V- Livro de Atas de Reuniões dos Conselhos;
VI- Certificado e Histórico Escolar;
VII- Livro de Ocorrências e Termos de Visitas;
VIII- Livro para registro de Atas de adaptação equivalência;
IX- Ficha de informação de Aluno Infrequente;
X- Mapa Bimestral de Avaliação e Resultados Consolidados
Parágrafo Único: A responsabilidade e uso dos instrumentos acima compete ao Secretário da
Instituição de Ensino, sendo que o preenchimento destes registros não deve conter rasuras ou
emendas.

CAPÍTULO XIII
DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Art. 106 - A Coordenação Pedagógica terá como objetivo contribuir para o crescimento
pessoal e profissional dos educadores, com vistas a melhoria da educação.
I- Sua principal função é criar um ambiente que estimule o
desenvolvimento e a auto realização dos profissionais através de um
trabalho cooperativo.
II- É o serviço que acompanha a estrutura pedagógica da Instituição de
Ensino em cooperação com a diretoria.

Art. 107 - O serviço de Coordenação Pedagógica, será constituído pela Coordenador(a)


Pedagógico(a) com formação específica em Pedagogia no nível de Graduação ou Pós-
Graduação.

Art. 108 - Compete ao Coordenador(a):


I- Acompanhar e avaliar o processo de ensino aprendizagem;
II- Coordenar e assessorar os trabalhos de planejamento no início do ano
letivo e em cada bimestre, a fim de dar sequência, coordenação, integração
aos trabalhos didáticos;
III- Promover o bom relacionamento professor x aluno;
IV- Avaliar o rendimento escolar em cada área de estudos;
V- Participar das reuniões do conselho de classe e professores;
VI- Coordenar junto com o Diretor a elaboração da proposta pedagógica.
VII- e outras atribuições registradas na Lei nº 49/2010, Plano de Cargo e
Carreira do magistério público municipal

TÍTULO V
ORGANIZAÇÃO DISCIPLINAR

Art.109A organização disciplinar compreende as normas disciplinares, devendo definir os


direitos e deveres do pessoal administrativo, especialistas, docentes e discentes, tendo como

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finalidade aprimorar o ensino ministrado e a formação do educando, instituindo assim o
código de ética escolar.

CAPÍTULO I
PESSOAL DOCENTE

Art.110 - O Corpo Docente se constitui de todos os professores da Instituição de Ensino que


são nomeados pelo Órgão Mantenedor e designados pelo titular da Secretaria de Educação
Municipal, mediante critérios estabelecidos em Decretos e Portarias.

Art.111 - Os professores para exercerem as funções que lhes são inerentes devem possuir
Diploma registrado de acordo com o estabelecido na Lei Federal 9394\96

Art.108 São direitos dos professores:


I- Comparecer às reuniões ou cursos relacionados com a atividade docente
que lhes sejam pertinentes;
II- Ter liberdade na formação do plano de trabalho de sua área ou disciplina,
podendo indicar livros e \ ou autores;
III- Ter autonomia na metodologia de ensino a ser desenvolvida em sala de
aula, respeitando a Proposta Pedagógica da Instituição de Ensino;
IV- Gozar do respeito da Direção, colegas e de quantos trabalharem na
Instituição de Ensino;
V- Ser liberado para reuniões ou eventos realizados pela entidade de classe;
VI- Ser recebido pelo Diretor quando necessitar.
Parágrafo Único: Os especialistas gozarão dos mesmos direitos dos professores e também o
de exercerem com respeito as funções que lhes são inerentes.

Art. 112 - É vedado ao professor dentro do recinto da Instituição de Ensino:


I- Participar de atividades e movimentos que atentem contra ordem pública e
os bons costumes;
II- Dedicar-se nas salas de aula, a assuntos alheios à área ou disciplina;
III- Aplicar penalidades aos alunos, exceto advertência e repreensão;
IV- Fazer-se substituir nas atividades de classe por terceiros sem aquiescência
do Diretor.

Art. 113 - São deveres do professor:


I- Planejar e ministrar nos dias letivos e horas aulas estabelecidos;
II- Participar dos períodos dedicados ao planejamento a avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
III- Avaliar o rendimento dos alunos de acordo ao regimento escolar;
IV- Informar pais e responsáveis sobre a frequência e rendimento dos alunos
bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica;
V- Participar das atividades cívicas sociais culturais e esportivas;
VI- Participar das reuniões pedagógicas e técnico administrativas;
VII- Zelar pela integridade física e moral do aluno

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VIII- Propiciar aos educandos portadores de necessidades especiais a sua
preparação profissional orientação e encaminhamento para o mercado de
trabalho;
IX- Participar da elaboração e aplicação do regimento da escola;
X- Zelar pelo cumprimento da legislação escolar e educacional;
XI- Planeja e realiza atividades de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
XII- Manter atualizados os registros de aula frequência e de aproveitamento
escolar dos alunos;
XIII- Zelar pela conservação e manutenção do patrimônio escolar;
XIV- Realizar atividades de articulação da escola com a família do aluno e a
comunidade;
XV- Participar da elaboração e avaliação de propostas curriculares;
XVI- Contribuir para o melhoramento da qualidade de ensino;
XVII- Participar do conselho de classe;
XVIII- Incentivar aos alunos a participarem de concursos, feiras de culturas
grêmios estudantis;
XIX- Executar outras atividades correlatas
XX- Cumprir e fazer cumprir o presente Regimento.

CAPÍTULO II
DO PESSOAL DISCENTE

Art. 114 - Pessoal Discente são todos os alunos regularmente matriculados na Unidade
Educacional.

Art. 115 - São direitos dos alunos:


I- Ser informado sobre o Regimento Escolar, programas e horários;
II- Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação
nem referência;
III- Ser respeitado em sua convicção religiosa;
IV- Ser orientado em suas dificuldades;
V- Ser ouvido em suas queixas ou reclamações;
VI- Participar das aulas de recuperação;
VII- Submeter-se à verificação da aprendizagem;
VIII- Receber seus trabalhos e tarefas devidamente corrigidos e avaliados;
IX- Defender-se, quando acusado de qualquer falta, assistido por seu
responsável;
X- Requerer a 2ª chamada e revisão de prova.

Art. 116 - São deveres do aluno:


I- Comparecer pontualmente às aulas, provas e outras atividades, preparadas
e programadas pelo Professor ou pela Unidade Educacional;
II- Tratar com civilidade os servidores da Unidade Escolar bem como os
colegas;
III- Colaborar na preservação do patrimônio escolar;

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IV- Respeitar a propriedade alheia;
V- Justificar sua ausência;
VI- Atender à convocação da Direção e dos Professores;
VII- Indenizar os danos a que der causa tanto para os servidores da Unidade
Educacional como para os colegas;
VIII- Respeitar seus superiores, colegas e funcionários;
IX- Zelar pelo nome da Instituição de Ensino e prestigiar as necessidades da
mesma;
X- Portar-se com dignidade dentro e fora da Instituição.

CAPÍTULO III
PESSOAL ADMINISTRATIVO

Art. 117 - O Pessoal Administrativo são todos os funcionários que prestam serviços à
Administração Escolar, assim relacionados:
1. Secretário Escolar;
2. Assistente educacional administrativo;
3. Agente Administrativo Auxiliar;
4. Auxiliares de Disciplina;
5. Agente de Portaria;
6. Vigias;
7. Almoxarife.

Art. 118 - Os Profissionais da Educação considerados “Pessoal não-docentes” terão suas


funções definidas no Estatuto dos Profissionais da Educação, do Município e no Plano de
Cargos e Carreira dos Profissionais da Educação.

Art. 119 - O Pessoal Administrativo é admitido nos termos da legislação em vigor, de acordo
com o que estabelece a Constituição Federal e a Lei Orgânica deste Município.

Art. 120 - O Pessoal Administrativo tem direitos, prerrogativas e deveres, emanados da


legislação estatutária e dos dispositivos regimentais que forem aplicáveis.

CAPÍTULO IV
DAS PENALIDADES APLICÁVEIS AOS ALUNOS

Art. 121 - Penalidade é a sanção disciplinar aplicada pelo não cumprimento dos deveres e
obrigações estabelecidas por Lei e Normas da Instituição.

Art. 122 - As sanções têm como objetivo prevenir e evitar a repetição de outras falhas.

Art. 123 - As penalidades previstas em Lei são as seguintes:


I- Advertência verbal e escrita;
II- Repreensão;
III- Suspensão;
IV- Cancelamento da matrícula.

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Parágrafo Único: A aplicação da penalidade será de modo gradativo, de acordo com o cunho
das falhas e suas repetições.

Art. 124 - A advertência será verbal inicialmente e aplicada pelo Diretor, Vice- Diretor,
Professor ou qualquer funcionário administrativo; em caso de reincidência será aplicada por
escrito e assinada exclusivamente pelo Diretor ou seu substituto legal.

Art. 125 - A pena de suspensão será proporcional à falta cometida e não isentará o aluno da
preparação de trabalhos Escolares previamente determinados.
Parágrafo único: Será aplicada exclusivamente pelo Diretor e Vice.

Art. 126 - O cancelamento da matrícula será aplicado no caso de o aluno cometer falta grave
ou reincidir na prática de atos inteiramente incompatíveis com as normas dos bons costumes,
cuja a comprovação seja evidenciada juntamente com o pessoal Administrativo e pelo
Conselho Escolar.

Art. 127 - Cometerá falta grave ou reincidência, prevista no artigo anterior o aluno que
incorrer nos seguintes casos:
I- Agredir física ou moralmente quaisquer pessoas que se encontrem em área
administrada pela Instituição;
II- Comportar-se indecorosamente no interior da Instituição;
III- Danificar intencionalmente o patrimônio escolar;
IV- Comprovação de fraude na documentação apresentada para a matrícula.

Art. 128 - A pena de cancelamento da matrícula será aplicada através da expedição do


documento de transferência.

CAPÍTULO V
APLICÁVEIS AOS FUNCIONÁRIOS

Art. 129- Aos funcionários poderão ser aplicadas pelo Diretor as seguintes penalidades:
I- Advertência verbal;
II- Advertência Escrita.
Parágrafo único: Sofrerá a penalidade de advertência o funcionário que:
1. Faltar com o devido respeito aos seus superiores hierárquicos;
2. Demonstrar descaso e incompetência no serviço;
3. Ter procedimento incompatível com as funções que exerce.

Art. 130 - As penas de suspensão e /ou exoneração serão aplicadas nos casos previstos na lei.

CAPÍTULO VIII
INQUÉRITO ADMINISTRATIVO

Art. 131 - O inquérito administrativo será instaurado para apurar irregularidade no serviço.

Art. 132 - O inquérito administrativo, quando necessário, deverá ser instaurado por Portaria
do Diretor dando ciência a Secretaria Municipal de Educação.

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Art. 133 - O inquérito administrativo será realizado por uma comissão designada pelo
Prefeito Municipal em consonância com o (a) titular da Secretaria de Educação Municipal.

TÍTULO VI
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES ESPECIAIS

Art. 134 Denomina-se de serviços Auxiliares Especiais, aqueles que, com o Planejamento e
Funcionamento Globais da Unidade Educacional, visam reforçar metas educacionais de
interesse curricular e comunitário.

Art. 135 São Órgãos Auxiliares Especiais:


I- Serviço de Merenda Escolar;
II- Grêmio Estudantil;
III- Associação de Pais e Mestres;
IV- Conselho Escolar.

CAPÍTULO I
DO SERVIÇO DE MERENDA DA UNIDADE EDUCACIONAL

Art. 136 O Serviço de Merenda Escolar será orientado por profissional qualificado em
nutrição, ou na falta deste por uma merendeira designado através do Ato Administrativo.
Parágrafo Único: O nutricionista responderá por todas as atividades inerentes à função na
observância nas respectivas determinações.

Art. 137 - O Serviço de Merenda Escolar será coordenado e supervisionado obedecendo aos
padrões de higiene, ditados pelo profissional responsável pelo setor local, que por sua vez,
receberá orientação do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.

CAPÍTULO II
DO GRÊMIO ESTUDANTIL

Art. 138 - O Grêmio Estudantil tem como finalidade centralizar no âmbito da Instituição de
Ensino as atividades de Mobilização e Organização do Corpo Discente.

Art. 139 - O Grêmio Estudantil terá estatuto próprio e sua constituição e funcionamento que
deverá ser aprovado em Assembleia Geral dos Estudantes regulamente matriculados na
instituição de ensino.
Parágrafo Único – a Instituição de Ensino deverá estimular os estudantes para constituírem o
Grêmio Estudantil, bem como designar lugar e equipamentos para o seu funcionamento
regular.

CAPÍTULO III
DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

Art. 140 - A Associação de Pais e Mestres congregará os pais e, na falta, os responsáveis dos
alunos da Instituição de Ensino, com a finalidade de manter o intercâmbio entre a família e a
Instituição de Ensino e estimular o ideal comunitário de que a família é Co- responsável.
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Art. 141 - A Associação de Pais e Mestres prestará seu apoio às iniciativas da Instituição de
Ensino e do Grêmio Estudantil, tais como: festas, excursões, concursos e outros, de modo
especial às comemorações cívicas e aos dias das Mães e dos Pais.

Art. 142 - As reuniões gerais da Associação de Pais e Mestres deverão ser realizadas pelo
menos ao término de cada Bimestre Escolar.

CAPÍTULO IV
DO CONSELHO ESCOLAR

Art. 143 - O Conselho Escolar é o órgão máximo ao nível da Instituição de Ensino e tem
funções consultivas, deliberativa e fiscalizadora com prévia consulta aos seus pares.
§ 1º O Conselho Escolar é constituído paritariamente, conforme legislação específica com as
seguintes representações:
I - Pelo (a) Diretor (a) como membro nato;
II - O pai ou a mãe ou o responsável legal pelo educando, regularmente matriculado na
Instituição de Ensino;
III - quadro de pessoal docente;
IV - Quadro de funcionários administrativos;
V - Por representante dos discentes.

Art. 144 - O Conselho Escolar elaborará e aprovará o seu estatuto próprio que deverá ser
encaminhado, logo após para a Direção de Instituição de Ensino, Associação de Pais e
Mestres, Grêmio Estudantil e para Secretaria de Educação Municipal.

TÍTULO VII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 145 - No primeiro dia de aula de cada ano, deverá realizar-se a solenidade de abertura do
ano letivo.
Parágrafo Único: Os objetivos e o programa serão assunto essencial à aula inaugural a cargo
de um professor da Instituição de Ensino ou autoridade de ensino, convidada pelo Diretor.

Art. 146 Só terão ingresso no interior da Instituição de Ensino, os alunos no horário de suas
aulas, os professores, os funcionários ou pessoas outras, estas com permissão expressa do
Diretor ou a seu convite, ou com permissão da Secretaria Municipal de Educação,
Organismos de Controle Social ou por força de dispositivo legal e ou judicial desde que o
ingresso do mesmo seja comunicado a Direção da Instituição.

Art. 147 - Nos dias de festa nacional ou de tradições locais a Instituição de Ensino deverá
promover por si, ou em colaboração com autoridades ou instituições locais, festejos
comemorativos de conteúdo cívico.

Art. 148 - O Aluno ou Aluna que contrair núpcias, deverá apresentar a certidão de nascimento
para a alteração de seu nome.

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Art. 149 - À aluna gestante e ao aluno impedido de se locomover pelos motivos previstos na
Legislação (Decreto – Lei Federal n.º 1.044/ de 21.10.69), deverão se atribuir a esses
estudantes, como compensação à ausência às aulas, exercícios domiciliares com
acompanhamento da Instituição de Ensino.

Art. 150 - O presente Regimento deverá ser do conhecimento dos professores, alunos,
funcionários e de toda a comunidade a quem pertence a Instituição de Ensino.
Parágrafo único: O Regimento deverá ficar em local de fácil acesso para manuseio.

Art. 151 - O Hino Nacional deverá ser executado pelo menos uma vez por semana, com
hasteamento da Bandeira Nacional, conforme dispõe a Legislação.

Art. 152 - Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Conselho Escolar.

Art. 153 - Este Regimento poderá ser alterado, sempre que o exigir o aperfeiçoamento do
processo educativo, respeitando a legislação vigente.

Art. 154 O presente Regimento estará em vigor após a sua aprovação pelo Conselho Escolar.

_______________________________________________
ASSINATURA DO(A) DIRETOR(A)

______________________________ ______________________________
Presidente Conselho Escolar Tesoureiro

Limoeiro de Anadia – Alagoas – Brasil


2022

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