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PREFEITURA MUNICIPAL DE GONGOGI

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO


NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – NRE 22

PROJETO POLITÍCO
PEDAGÓGICO
PROPOSTA CURRICULAR

Gongogi/ BA
2023

RUA 7 DE SETEMBRO, S/N – CENTRO – GONGOGI-BA – 45540-000


FONE: (73) 3240-2507
E-mail: seducacao2021@gmail.com
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Projeto Político Pedagógico e


Proposta Curricular
(Educação Infantil Ensino
Fundamental Anos Iniciais e
Finais e Educação de Jovens
e Adultos) Construído em
2023 no município de Gongogi
/ BA.

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PREFEITO

 Adriano Mendonça

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO

 Renivaldo Santos de Souza

ASSESSORIA TÉCNICA DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

 Elen Caroline Silva Santos

SUPERVISORA ESCOLAR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


 Nelba Silva Costa
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE AÇÃO PEDAGÓGICA

 Adnildes Santana Nunes Lima


CHEFE DO SETOR DE PROCESSAMENTO DE DADOS E COORDENAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS

 Ryhan de Miranda Cruz

CHEFE DO SETOR DE SUPERVISORA ESCOLAR

 Milca Miranda Félix da Silva

CHEFE DO SETOR DE ADMINISTRAÇÃO DO PESSOAL DA REDE ESCOLAR

 Marcone Vidal dos Santos

CHEFE DE SETOR DE PROJETOS E FORMAÇÃO CONTINUADA

 Jonatas Ernesto dos Santos

CHEFE DO SETOR DE GESTÃO ESCOLAR

 José Carlos Evangelista dos Santos

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GESTORES ESCOLARES

EDUCAÇÃO INFANTIL

 Luciene Dunga dos Santos


 Dinanci Martins dos Santos Simões

ENSINO FUNDAMENTAL I

 Eliana Vieira Santos


 Josemare Borges de Souza
 Jusciara Santos Oliveira
 Janaine Sousa Macedo
 Miriam Custódio Santos

ENSINO FUNDAMENTAL II ( 6º ao 9º ANO)

 Daisy Santos de Miranda


 Janaine Sousa Macedo
 Miriam Custódio Santos

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Josemare Borges de Souza


 Daisy Santos de Miranda
 Janaine Sousa Macedo
 Miriam Custódio Santos

ESCOLAS DO CAMPO

 Renilda Idelfonso de Carvalho Santos

COORDENADORA DO CENTRO MUNICIPAL DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL E


ESPECIALIZADO E MULTIPROFISSIONAL- CMAAEM

 Givaldene Ateniz Santos

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA/EDUCAÇÃO INFANTIL

 Erica Valdinéia dos Santos Oliveira


 Adilene Santana Nunes

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ENSINO FUNDAMENTAL- ANOS INCIAIS (1º ao 5º ANO)

 Joabe Ramos de Souza


 Ana Santos Simões
 Fabíola Mercês de Brito
 Janice Celestino dos Santos
 Luana Sousa Macedo

ENSINO FUNDAMENTAL- ANOS FINAIS (6º ao 9º ANO)

 Elisangela Santos de Jesus


 Franciny Silva de Jesus Medeiros
 Geiza Santos Moraes
 Adma Santos Simões

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

 Joabe Ramos de Souza


 Adma Santos Simões
 Luana Sousa Macedo
 Janice Celestino dos Santos

ESCOLAS DO CAMPO

 Alessandra Silva de Jesus


 Valquíria Bonfim de Jesus

PROGRAMAS E PROJETOS

 Tempo de aprender
 Programa de reelaboração dos projetos políticos pedagógicos nos
municípios baianos
 Relação escola comunidade e família
 Pró -Infância
 Estante Mágica
 Olimpíada de Língua Portuguesa
 Olimpíada de Matemática
 Eduteck
 Programa Paulo Freire

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SUMÁRIO

1. PARTE I – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


1.1APRESENTAÇÃO............................................................................09

2. ATOSITUACIONAL...........................................................................12
3. INTRODUÇÃO.................................................................................16
4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.................................................................18
5. DIMENSÃO PEDAGÓGICA: VISÃO VALORES............................................22
6. ATO CONCEITUAL: PRINCÍPIOS NORTADORES DA AÇÃO
EDUCATIVA....................................................................................23

6.1 Concepções de ser humano

6.2 Concepções de sociedade e cultura

6.3 Concepções de Educação Integral; Formação Integral (Rever)

6.4 Concepções de Escola/Ensino /Aprendizagem

6.5 Concepções de Tecnologia /Trabalho /Ciência

6.6 Concepções Filosófica/ Pedagógica/Metodológica

6.7 Concepções de Currículo/Teoria da aprendizagem

6.8 Concepções Educação Inclusiva

7. TEMAS TRANSVERSAIS..........................................................35
7.1 Ética

7.2 Saúde

7.3 Meio Ambiente

7.4 Orientação Sexual

8. ATO OPERACIONAL.................................................................38

8.1 Reposição de aulas

8.2 Dimensão Financeira

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9. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA.....................................................45

9.1 Avaliação escolar e práticas pedagógicas

9.2 Avaliação do Ensino e aprendizagem

9.3 Avaliação do Projeto Político Pedagógico

10.CALENDÁRIO ESCOLAR........................................................46

10.1 Organizações Pedagógicas das Classes

10.2 Regime Escolar

11. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA: GESTÃO E INSTITUIÇOES DE ENSINO......50


11.1 Relações Instituição ensino e comunidade

11.2 Órgãos Colegiados

11.3 Caixa Escolar

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ANEXOS

PARTE II – ESPECIFICIDADES DAS UNIDADES ESCOLARES

Identificação da escola;

Quadro de docentes, disciplina e técnico administrativo;

Processo de Construção do Projeto Político Pedagógico;

Organograma da UE;

Diagnóstico;

Propostas dos programas;

Políticas e modalidades de ensino;

Planejamento Educacional e de ensino;

Pressupostos e dimensões curriculares;

Matriz Curricular;

Formação e acompanhamento do corpo docente;

Disciplina e carga horária por etapa ou modalidade;

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Levantamento de dados da aprendizagem;

Resultado das Avaliações externas;

Organização das ações educativas.

PARTE III – PROPOSTA CURRICULAR

Proposta Curricular: Educação Infantil;

Proposta Curricular: Anos Iniciais;

Proposta Curricular: Educação de Jovens e Adultos;

Proposta Curricular: Educação Especial.

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1. APRESENTAÇÃO
A Rede Municipal de Gongogi, tem objetivos que deseja alcançar, metas a
cumprir e sonhos a realizar, o conjunto dessas aspirações, bem como os meios
para concretizá-las é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-
pedagógico. Nesse sentido a rede adotou o PPP unificado, incluindo nos anexos
as especificidades de cada unidade escolar, respeitando suas singularidades,
nele reuniremos propostas de ações concretas a executar durante determinado
período de tempo.
Esse documento informa as características que gestores, professores,
funcionários, pais e alunos da rede, o que pretendem construir e qual formação
querem para quem ali estuda. Também pode ajudar a equipe escolar e a
comunidade a enxergar sua realidade cotidiana e dá a possibilidade de
transformação da mesma.
Desde a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB), em 1996, toda escola precisa ter um projeto político pedagógico. Sendo
assim, e Lei afirma:

Art. 12º - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as


normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II – administrar seu pessoal e seus recursos materiais e
financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas – aulas
estabelecidas;
IV- velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada
docente;
V- prover meios para a recuperação dos alunos de menor
rendimento;
VI – articular –se com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos,
e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da
proposta pedagógica da escola;

VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz


competente da Comarca e ao respectivos representante do
Ministério Público a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do
percentual permitido em lei.

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Art. 13º - Os docentes incumbir-se-ão de:


I - participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas – aula estabelecidos,
além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação do colégio
com as famílias e a comunidade.
Art. 14º - Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração
do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
Art. 15º – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de
educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito
financeiro público.
O trabalho de educar é desenvolvido considerando as unidades
escolares, como um espaço de formação de cidadãos conscientes,
responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade,
modificando os rumos que ela vai seguir. Aqui serão definidas e organizadas
às atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e
aprendizagem. Pretende-se que este documento seja completo o suficiente
para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível o bastante para se adaptar
às necessidades de aprendizagem dos alunos.

Este Projeto Político Pedagógico está organizado em três partes,


sendo na primeira a discussão dos conceitos que orientam a ação pedagógica
de forma unificada a todas as unidades escolares da Rede Municipal, desde a
Educação Infantil, aos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, bem

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como às modalidades de ensino e suas bases legais. Na segunda parte,
apresentamos em anexo às especificidades de cada unidade escolar,
trazendo assim a identidade e singularidade de cada escola em seu processo
de autonomia e produção coletiva.

Por fim, na terceira parte ainda em anexo, trazemos a proposta


curricular, contemplando o público de cada unidade escolar. Para o público da
Educação Infantil contemplamos os campos de experiências, os objetivos de
aprendizagem e desenvolvimento. Ao que concerne os anos iniciais e finais do
Ensino Fundamental, transcorrera-se suas habilidades por área do
conhecimento, e seus componentes curriculares, para o público da Educação
de Jovens e Adultos os objetivos gerais e específicos com vistas a garantir a
organização curricular do segmento.

2.ATO SITUACIONAL

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para


o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável
para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e
buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada
projeto contém de estado melhor que o presente. Um projeto
educativo pode ser tomado como promessa frente a
determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os
campos de ação possível, comprometendo seus atores e
autores. (Gadotti).

Neste sentido o presente diagnóstico e análise da Rede Municipal de


Gongogi consistem no levantamento apuração e detalhamento de
informações que vão caracterizar e delinear o perfil das unidades escolares,
além de dados que constituem empecilhos para melhoria da prática de
ensino. Trata-se de uma linha estrutural de um trabalho a ser realizado
através de propostas inovadoras, as quais foram apresentadas a comunidade
escolar envolvida no processo ensino – aprendizagem, focalizando os
aspectos teóricos e práticos no campo metodológicos, com a finalidade de
possibilitar ao nosso alunado, um desenvolvimento da sua consciência crítica

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e reflexiva, preparando-o para o exercício pleno da cidadania.

Concebemos a escola que luta pela qualidade da educação para todos,


abrangendo a totalidade da ação educacional como processo político cultural
e técnico-pedagógico de formação social e de construção, bem como a
distribuição dos conhecimentos científicos e tecnológicos socialmente
significativos e relevantes para a cidadania. Enquanto instituições
educacionais sabe-se que há necessidade de construir um referencial mais
estável, no sentido de contemplar as competências e habilidades
preconizadas na Base Nacional Comum Curricular, em constante processo de
revalidação de práticas e consequentemente possibilidades de recomposição
na aprendizagem durante toda escolarização.

O Projeto Político Pedagógico apresenta uma ordem das mudanças


institucionais exigidas pelo atual momento histórico, pós pandemia mundial do Sars-
19 (Covid-19) onde a construção coletiva versa expressivamente com a
intencionalidade política pedagógica, articulada à ação educativa e estabelece
conexões a um projeto histórico, definindo concepções de conhecimento e
aprendizagem. À luz desse contexto de mudança será definida e construída a
educação que dará prioridade a autonomia, criticidade dos sujeitos envolvidos, na
qual o saber oportuniza o exercício da cidadania ativa, proativa e digna.
Nesse sentido, a parceria família/escola/sociedade é hoje, tema em
destaque na discussão sobre o alcance do sucesso dos alunos no processo de
ensino-aprendizagem; A frágil participação dos pais na educação escolar dos filhos
pode ser um indicativo do pouco acompanhamento da vida escolar dos estudantes,
considerando forte indicador às questões sociais, e sócio educativas, entre elas
defasagens na aprendizagens, evasão escolar, saúde emocional e demais impactos
sócio educativos inerentes ao período pandêmico que ocasionou a fragilidade nas
aprendizagens essenciais inerentes a cada etapa de escolaridade.

Nesse sentido salientamos que os anos iniciais e os anos finais do ensino

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fundamental não alcançaram a meta Nacional do IDEB, considerando que tivemos
dois anos de Pandemia, no entanto manteve sem avanço até 2021 para poder
cumprir a meta de 2023.
A cor verde foi ancorada na Meta 3 do Todos Pela Educação, de que 70%
dos alunos deveriam apresentar aprendizado adequado e a cor amarela de que
ainda se está um pouco abaixo desse percentual. Já a cor laranja, na visão de
que é insucesso se menos de 50% dos alunos demonstra aprendizado
adequado. Por fim, a cor vermelha ilustra que a grande maioria dos alunos não
apresenta um bom nível de aprendizagem.
Fonte: Saeb, INEP.

A cor verde foi ancorada na Meta 3 do Todos Pela Educação, de que


70% dos alunos deveriam apresentar aprendizado adequado e a cor amarela
de que ainda se está um pouco abaixo desse percentual. Já a cor laranja, na
visão de que é insucesso se menos de 50% dos alunos demonstra

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Partindo desse pressuposto a sociedade necessita de uma parceria


mais proativa entre família/ escola, e redes colaborativas, planejando e
fomentando ações conjuntas intersetoriais, de desdobramentos coletivos,
alinhados a práticas pedagógicas que corroborem com o desenvolvimento dos
nossos alunos, sendo esta fruto de um planejamento coeso e propostas
curriculares que fomentem resultados significativos, pois só assim poderemos
realmente, fazer uma educação de qualidade e que possa promover o bem
estar de todos na perspectiva não apenas da igualdade, mais também da
equidade.
É imprescindível ressaltar o desafio imposto para a EJA que é algo que
se constitui em reconhecer o direito do jovem/adulto de ser sujeito; mudar
radicalmente a maneira como a EJA é concebida e praticada; buscar novas
metodologias, considerando os interesses dos jovens e adultos; pensar novas
formas de EJA articuladas com o mundo do trabalho; investir seriamente na
formação de educadores; e renovar o currículo interdisciplinar e transversal,
entre outras ações, de forma que esta passe a constituir um direito.
Assim nossa Rede Municipal preocupada em legitimar tais ações
previamente planejou e organizou para o ano de 2023 a construção coletiva das
Diretrizes Curriculares Municipal para a Educação de Jovens e Adultos, bem
como um calendário de formação e boas práticas em rede que revitalize a
qualidade na prática da mediação da Educação de Jovens e Adultos, além de
fomento e parcerias com redes Intersetoriais.
Nesta conjuntura, podemos afirmar ainda que, a evasão escolar também
pode ser considerada um dos fatores de dificuldades encontradas na referida
modalidade, ás vezes essa não permanência do aluno se dá por motivos sociais
ou como já foi supracitado a implementação, mas eficaz de políticas públicas e
na ressignificação das práxis dos docentes na inserção de metodologias
significativas.
Ao que concerne à estrutura curricular da nossa Rede Municipal é
formada por uma Base Nacional Comum e por sua Parte Diversificada onde os
objetos de conhecimento serão trabalhados criticamente a partir das
experiências dos alunos buscando a formação de um cidadão consciente dos
seus direitos e deveres. O currículo escolar representa a caminhada que o aluno

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faz ao longo de seus estudos, implicando tanto conteúdos estudados quanto
atividades realizadas, o currículo é a organização desse processo. Queremos
definir um currículo que atenda ao desafio de ensinar a todos, com as diferenças
nas formas de aprender e respeitar as diversidades culturais.
Verifica-se que o currículo das unidades escolares tem como objetivos a
formação de cidadãos proativos imbuídos das competências habilidades
especificas para cada ano de forma espiral na perspectiva de prepara-los sua
inserção no mundo do trabalho, da política e da cultura. Por tanto, é necessário
desenvolver as capacidades cognitivas e sociais dos alunos, através de ações
práticas que tornem cada dia mais legitimo o que é contemplado nos documentos
referencias que legitimam o processo educacional.

3.INTRODUÇÃO
A escola é o lugar institucional do projeto educacional, estará instaurada
no tempo-espaço, como instância mediadora e articuladora dos projetos políticos
da sociedade envolvente e o projeto político pessoal dos sujeitos envolvidos na
educação. É aqui, na escola o lugar do entrosamento do projeto coletivo da
sociedade com os projetos existenciais de alunos e professores. Dessa forma, o
educador estabelecerá uma prática educacional fundamentada em conceitos
sociais, humanistas, científicos e tecnológicos conectada com o campo
comportamental, cognitivo, ético e comunicativo, no intuito de formar cidadãos
emancipados não apenas com o saber individual e social, mas capazes de lidar
com problemas, de participar em busca de uma mudança social e com a
compreensão de que sua existência é elemento necessário à sociedade na
busca da transformação da realidade.
É imprescindível ressaltar que a construção do projeto é um permanente
processo de discussão das práticas, dos obstáculos aos propósitos da escola, da
educação e seus pressupostos de atuação, tudo isso somado às preocupações
individuais e coletivas, faz-se necessário que a partir de uma ampla e contínua
discussão seja estabelecido o fio condutor das ações educativas. Verifica-se que
o presente documento tem por finalidade repensar, redimensionar e ampliar as
discussões e debates sobre a ação-educativa, bem como apresentar as nossas
propostas educativas.

Com base no Regimento Interno das Escolas Municipais de Gongogi, os


objetivos e finalidades da educação são:

Art. 7º - Todas as Unidades Escolares municipais terão como objetivos gerais,


inspirados nos princípios de liberdade e ideais de solidariedade humana:

I - Proporcionar pleno desenvolvimento do educando, seu


preparo para o exercício da cidadania e oferecer-lhes meios para progredir no
estudo posterior;

II - Desenvolver no educando a capacidade da aprendizagem,


proporcionando-lhe o domínio pleno da leitura, da escrita e do cálculo ao final do
curso;

III - Oferecer-lhes meios para que o educando aprenda com


eficiência e busque soluções para a vida cotidiana;

IV - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

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cultura, o pensamento, a arte e o saber.

Art. 8º - As Unidades Escolares deverão oferecer serviços especiais, buscar


condições, orientadas pelo órgão competente da Secretaria de Educação do
Município aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superlotação, com ou sem deficiência terão assegurados
seus direitos.

Art. 9º - As unidades escolares municipais ministrarão o ensino com base nos


seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola;

II – Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

III – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

IV – Garantia de padrão de qualidade;

V– Valorização da experiência extra escolar;

VI– Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as


práticas sociais;

VII–Promoção da integração escola/comunidade;

VIII - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, expressar e


divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

IX – Valorização dos profissionais da educação, garantida na


forma da Lei.

4. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

O Projeto Político Pedagógico tem por base a Constituição Federal de


1988, em seus artigos, 205 a 214, que trata da educação, e a Lei de Diretrizes e
Base da Educação Nacional (Lei 9.394/96-LDB), em seus artigos 3º,12,13 e 14,
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (Resolução nº 4, de 13 de
julho de 2010) e Diretrizes Curriculares Estaduais do Sistema Público Estadual
de Ensino. Com a aprovação da LDB 9394/96 o PPP passou a ser objeto de
estudo e de muita discussão. Conforme preconizado nos seguintes artigos:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as
do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
VI – articular-se com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:


I – participar da elaboração da proposta pedagógica do

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estabelecimento de ensino;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola
com as famílias e a comunidade.

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do


ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I– participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;

Cabendo salientar que as Diretrizes Curriculares Nacionais para a


Educação Básica - DCNs (Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010), tem origem
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, sendo normas que orientam o
planejamento curricular das escolas e dos sistemas de ensino, concebidas e
fixadas pelo Conselho Nacional de Educação - CNE para cada etapa: Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio; ressaltando a relevância de cada
modalidade:

 Educação Especial (Resolução n° 2/2001 - CNE)


 Educação de Jovens e Adultos (Parecer 14/99 - CNE)
 Educação Escolar Indígena (Parecer 14/99 - CNE)
 Educação Escolar Quilombola (Resolução CNE/CEB nº 8/2012)
 Educação Escolar do Campo (Resolução CNE/CEB n.º 01/2002)
 Educação Profissional; (Resolução CNE/CP nº 1, de 5 de janeiro de 2021)

Pontuando também para os temas socio educacionais que são


transversais às áreas de conhecimento, apresentando diretrizes curriculares
próprias: Educação Ambiental (Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de
2012), Educação em Direitos Humanos (Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio
de 2012), Educação Fiscal e Educação para o Direito do Consumidor (Resolução
07 de 14 de dezembro de 2010), Educação das Relações Étnico-raciais (Parecer
CNE/CP n.º 3, de 10 de março de 2004), e Educação para o Trânsito (Parecer
CNE/CEB nº 22/2004).
A lei 10. 639, de 2003, decretou a inclusão do ensino sobre a História e
Cultura Afro- Brasileira no Ensino fundamental e Médio. A lei passou a valer para
todos os níveis da Educação Básica com a instituição das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das relações étnico–raciais. Assim faz-se necessário
validar a importância dessa data. Nesse sentido a escola é lócus para
desenvolver ações afirmativas durante todo o ano letivo, mediante vivencias que
possibilitem o conhecimento a cultura afro, possibilitando aos alunos a
compreensão de que ela faz parte da cultura brasileira e deve ser valorada em
toda trajetória educacional, afinal uma sociedade democrática e justa inclui todos
os setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou
dominação.
A Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Nacional de
Educação (PNE), no Artigo 2ª, apresenta como diretrizes:

[...]I - Erradicação do analfabetismo;


II- Universalização do atendimento escolar;
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III- Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da
cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - Melhoria da qualidade da educação;
V- Formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores
morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;
VI- Promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII- Promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

VIII- Estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em


educação como proporção do Produto Interno Bruto - PIB, que assegure
atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e
equidade;
IX- Valorização dos (as) profissionais da educação;
X- Promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à
diversidade e à sustentabilidade socioambiental [...] (BRASIL, 2014).

Outros dispositivos legais contribuíram significativamente para assegurar


direito dentre eles é imprescindível ressaltar a importância do Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), Lei nº 8.069/90 no Artigo 4º reafirma a quem resguarda
o dever de assegurar os direitos fundamentais das crianças e adolescentes. O
Estatuto da Juventude, Lei nº.12.852/2013 , no Artigo 7º, que trata do direito a
educação, evidencia que “é direito do jovem a educação de qualidade , com a
garantia de educação básica obrigatória e gratuita inclusive para os que a ela não
tiveram acesso na idade adequada (BRASIL , 2013).

Ainda sobre o direito à educação, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), no


Artigo 21º, estabelece que “o Poder Público criará oportunidades de acesso do
idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos
programas educacionais a ele destinados”. (BRASIL, 2003).

Em dezembro de 2017, é homologada a BNCC das etapas da Educação


Infantil e Ensino Fundamental, a qual é definida como Documento de caráter
normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e
modalidades da Educação Básica, de modo que tenham assegurados seus
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que
preceitua o Plano Nacional de Educação - PNE. (BRASIL, 2017). Os Currículos
dos Estados e Municípios, conforme preconizam os princípios e diretrizes da
LDBEN, DCN, PNE, PEE, PME reafirmados na BNCC, precisam reconhecer “que
a educação tem um compromisso com a formação e o desenvolvimento humano
global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e
simbólica” (BRASIL, 2017), ou seja, numa perspectiva de formação integral e
integradora dos sujeitos, as aprendizagens essenciais estabelecidas pela BNCC
se concretizam mediante um conjunto de decisões que caracterizam o currículo,
considerando a realidade local, a autonomia dos sistemas ou das redes de
ensino, das instituições escolares e a participação dos estudantes.

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No sentido de alinhar os dispositivos legais às especificidades da nossa


rede, embasamos o nosso Projeto Político Pedagógico ao Currículo
Referencial da Educação Infantil e do Ensino Fundamental para o Município de
Gongogi, é um documento de referência partindo das orientações da BNCC
(Base Nacional Comum Curricular/) apresentando a singularidade do município
de Gongogi e sua diversidade de sujeitos e que fosse capaz de colaborar com a
transcrição de um Projeto Político Pedagógico (PPP) que seja condizente com
cada unidade.
escolar.

É Imprescindível ressaltar que Art. 1º O art. 4º da Lei nº 9.394, de 20 de


dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), passa a
vigorar acrescido do seguinte inciso XI:

“Art. 4º
“XI – alfabetização plena e capacitação gradual, para a leitura ao longo da
educação básica como requisitos indispensáveis para a efetivação dos direitos e
objetivos de aprendizagem e para o desenvolvimento dos indivíduos.”

Art. 2º
O art. 22 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional), passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo
único: Parágrafo único. São objetivos precípuos da educação básica a
alfabetização plena e a formação de leitores, como requisitos essenciais para o
cumprimento das finalidades constantes do caput deste artigo.”

Acrescendo-se a tais dispositivos legais a aprovação do Documento Curricular


Referencial da Bahia-DCRB (Parecer CEE-CP Nº 196/2019) trata-se de uma normativa
estadual que visa orientar os sistemas, as redes e as instituições de ensino da Educação
Básica do Estado, na elaboração dos seus referenciais curriculares e/ou organização
curricular escolar, por meio dos seus Projetos Políticos Pedagógicos.

5. DIMENSÃO PEDAGÓGICA: VISÃO E VALORES

“O Projeto Político-pedagógico, ao mesmo tempo em que exige


dos educadores, funcionários, alunos e pais a definição clara do tipo de
escola que intentam, requer a definição de fins. Assim todos deverão
definir o tipo de sociedade e o tipo de cidadão que pretendem formar.
As ações específicas para obtenção desses fins são os meios. Essa
distinção clara entre fins e meios é essencial para a construção do
Projeto Político Pedagógico” (Veiga, Ilma Passos).

Neste sentido definir qual a missão e valor, torna-se fundamental em vistas


da intencionalidade do PPP, a Rede Municipal de Gongogi diante de um
desdobramento de ações coletivas teóricas e práticas, na perspectiva da
qualidade e equidade, na pasta educacional, tem como visão e valores:
 Visão:

Ser reconhecida como referência pela qualidade em educação, valorada e


incentivada pelos resultados do processo de ensino e aprendizagem,
respaldados pelas avaliações externas nacionais, ofertando serviços
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educacionais que fortaleçam as individualidades dos professores, alunos e
comunidade escolar.
 Valores:

Despertar a consciência crítica, onde a relação ensino-aprendizagem


colabore para formação de cidadãos capazes de exercerem a cidadania de
forma proativa, atendendo às expectativas da sociedade, sua formação e seu
sucesso profissional.

6. ATO CONCEITUAL

O aprendizado humano pressupõe uma natureza social


específico de um processo através do qual os educando
penetram na vida intelectual dos que o cercam (VYGOTSKY
2006).
Partindo do pressuposto de que a educação é um fenômeno social, vista
como um aprendizado gradual para a vida em toda a sua totalidade, onde a
escola passa a desempenhar um papel de iniciativas integradas no conjunto de
políticas afirmativas cujo foco é garantir a universalização do saber, o elevado
padrão, qualidade e equidade de seus educando, enfatizando a interação destes,
com o objeto a ser conhecido, numa troca constante de informações através das
relações estabelecidas nas Unidades Escolares, na qual a dinâmica entre
professor e aluno e vice-versa valoriza a participação dos segmentos como
agentes transformadores, portanto, o aluno passa a ser o centro do processo
ensino- aprendizagem, sujeito ativo que age construindo e organizando seu
próprio conhecimento na interação com o seu ambiente. Assim o conhecimento
passa a ser resultado desta construção autêntica, com aberturas sucessivas para
novas possibilidades.
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais,
Nesse sentido a LDB proporciona novas possibilidades educativas, cabe à escola buscar
os elementos necessários para rever suas concepções, componentes e matrizes
curriculares, conteúdos, metodologias, estratégias, recursos e avaliações. A força das
transformações sociais e da realidade educacional exige da escola a constante
atualização das ações didático-pedagógicas que deverão ser diversificadas e
enriquecedoras, visando sempre à reconstrução dos saberes, do saber fazer e do ser.
Baseando-se nesta premissa é importante ressaltar as concepções adotadas por nossa
rede municipal.

6.1 CONCEPÇÃO DE SER HUMANO/MUNDO:

Concepção de ser humano: Nesta perspectiva sócia interacionista o ser humano, por
ser dotado de inteligência, tem uma relação própria coma realidade que o cerca e da
qual, ao mesmo tempo, é parte integrante: ele não só observa o que acontece, mas
busca compreender, saber por que acontece esta concepção implica em entender que
os seres humanos podem transformar a realidade social, pois a mesma é resultado do
que seres humanos no passado e da determinação de fatores históricos por eles
construídos determinaram.
Importante ressaltar que Henri Wallon, psicólogo francês e Paulo Freire
também contribuem para a constituição da nossa identidade, Wallon contribui
com a sua teoria sobre a psicogênese da pessoa completa. De seus estudos
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adotamos a concepção de afetividade como um refinamento das emoções, que
acontece nas relações do sujeito com o meio. É proveniente pensar a nossa
convicção de que afetividade e aprendizagem caminham juntas, num processo
indissociável. Paulo Freire por sua vez traz reflexões pontuais sobre a
consciência social e de responsabilidade histórica, aptos para a intervenção
coletiva organizada sobre a realidade, a partir de sua comunidade local, sempre
em busca da melhoria de qualidade de vida para todos.

Concepção de Mundo: Nossa Rede Municipal acredita que as existências


humanas são embasadas por definidas possibilidades e potencialidades,
construídas e arquitetadas pelos seres humanos. Ao cria-los os sujeitos
rememoram suas vivencias , pensam sobre suas ações, recuperam, reafirmam e
requalificam valores, demonstrando seus sonhos e desejos, conhecimentos,,
revitalizando sentido as suas aspirações individuais e coletivos, validando suas
identidades, designando novas relações de convivência e indicam um horizonte
de novos caminhos, possibilidades e propostas de mediação e integração com o
mundo.
Nesse sentido, o projeto político pedagógico é fruto de teoria e práxis, ou
seja, ação humana empreendedora, resultado de um planejamento dialógico, o
qual salienta a condição de influência que as decisões realizadas na escola e
seus desdobramentos exercidos nos demais níveis educacionais repercutem na
visão de mundo dos nossos alunos (as).

6.2 CONCEPÇÕES DE SOCIEDADE E CULTURA:

Esta concepção de sociedade tem como foco a compreensão de como as


interações sociais agem na formação das funções psicológicas superiores. Estas
não são consideradas uma determinação biológica, são resultados de um
processo histórico e social. A sociedade pode ser vista numa dimensão mais
restrita, compreendendo a comunidade mais próxima às pessoas, como pode ter
sua dimensão mais ampla, compreendendo o conjunto de instituições mundiais.

Em relação a concepção de cultura, retrata um arcabouço de ações


práticas significativas nas relações sociais, plurais, nas quais se atribuem e
compartilham compreensões e se formam identidades Entendemos também a
cultura como saber humano, que resulta na intervenção do homem na natureza
através do trabalho, da técnica e das ideias, bem como os produtos que resultam
dessa intervenção transformadora.

6.3 EDUCAÇÃO INTEGRAL / FORMAÇÃO INTEGRAL:

Pensar uma ação educativa que permita aos alunos dar saltos na
aprendizagem e no desenvolvimento alinha-se a ideia de compreender a
educação integral, na perspectiva de garantir os direitos em todas as suas
dimensões; intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como
projeção coletiva, partilhado por equipes e comunidades escolares e locais, uma
ação integradora sobre uma abordagem prática coletiva em que todos estejam
imbuídos do mesmo foco.

Há muitas maneiras de pensar a educação integral. Não há um modelo


único. Ela pode ser entendida como um princípio orientador de todo o currículo,
como a educação ministrada em tempo integral ou como uma educação que leva
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em conta todas as dimensões do ser humano, formando integralmente as
pessoas. (GADOTTI, 2009, p. 24).

Nesta perspectiva, corroboro com o autor, na medida em que a formação


integral perpassa ao comprometimento coletivo também de todos os envolvidos
no processo educacional da trajetória dos estudantes. Neste contexto a escola
desempenha um papel crucial, considerando que é um lócus de produção de
conhecimentos, e integração de saberes, é o ambiente ideal para a formação
integral, tendo em vista que na sua vivencia cotidiana oportuniza variadas
experiências educativas, sendo estes o caminho para a formação integral pois o
seu bojo esta a diversidade e singularidades do ser e fazer dos estudantes.

Assim a escola é a principal agente mediadora, considerando que todas às


ações propostas tem uma intencionalidade educativa, ela é o caminho para
fomento da educação e formação integral.

6.4 CONCEPÇÕES DE ESCOLA/ENSINO/APRENDIZAGEM:

O Educador não é um mero transmissor de conhecimento, mas o principal


mediador entre o sujeito que “aprende” e o objeto do conhecimento, estabelecendo
relações entre a vida dos alunos por meio da circulação dos seus aspectos, como a
saúde, a sexualidade, a família, o meio ambiente, o trabalho, a ciência e a tecnologia, a
cultura e as linguagens em conformidade com o que preconiza a Base Nacional Comum
Curricular, em alinhamento com o currículo com uma parte diversificada como a
introdução de projetos e atividades de interesse de suas comunidades.

Na Educação de Jovens e Adultos e Educação do campo, às aprendizagens são


constituídas na interação entre os processos de conhecimento, linguagem fruto de
relações dialógicas, como consequência das relações entre as distintas identidades dos
vários participantes do contexto escolarizado, por meio de ações intersubjetivas e Intra
subjetivas; às diversas experiências dos alunos, professores e demais participantes do
ambiente escolar, expressas por meio de múltiplas formas de diálogo, que devem
contribuir para a construção de identidades afirmativas, persistentes e capazes de
protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e valores
indispensáveis à vida cidadã.

Compreende a aprendizagem como um processo pelo qual é possível associar às


diversas concepções educacionais, respeitando-se a natureza do conhecimento, do
contexto sociocultural e da necessidade de aprendizagem dos alunos, pelo qual as
competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos e valores são adquiridos ou
transformados a partir de estudo, relação, experiência, vivência e observação, possível
para todos.

A aprendizagem para Piaget progride mediante a formação de estruturas, tudo o


que se aprende é assimilado por uma estrutura já existente e provoca uma
reestruturação e para nós foi grande valia: pois levou a repensar a pratica em sala de
aula e manter sempre em constante interação o trabalho, juntamente com os alunos
incentivando mais do que punindo, orientando e compreendendo mais do que julgado.
Isto nos traz bons e constantes resultados.

É importante ressaltar, que essas aprendizagens, de natureza diversa,


ocorrem de maneira integrada no processo de desenvolvimento infantil. Neste
sentido damos bastante ênfase ao brincar, que é, sem duvida, um meio pelo
quais os seres humanos e os animais exploram uma variedade de experiências
em diferentes situações, para diversos propósitos. O brincar em situações

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educacionais, proporciona não só um meio real de aprendizagem como permite
também que adultos perceptivos e competentes aprendam sobre as crianças e
suas necessidades.

A Psicogênese da Língua Escrita, estudo desenvolvido por Ana Teberosky


e Emilia Ferreiro no final dos anos 1970, trouxe novos elementos para esclarecer
o processo vivido pelo aluno que está aprendendo a ler e escrever. Os métodos
de alfabetização tradicionais consideram a aprendizagem da escrita e da leitura
apenas como processo de codificação e decodificação de símbolos (letras).
Ignorando o que a crianças ao ingressarem na escola, já pensam e sabem a
língua escrita, limitando-se a treiná-los na técnica de ler e escrever.

Para Emília Ferreiro, “as crianças são facilmente


alfabetizáveis, foram os adultos que dificultam o processo
de alfabetização delas (1992)”.

É Imprescindível ressaltar a importância que o professor, principalmente


dos anos iniciais, tem em compreender o conhecimento da psicogênese da
língua escrita para entender a forma e o processo pelos quais a criança aprende
a ler e escrever. Ressalta-se a inclusão escolar, enquanto paradigma
educacional tem como objetivo a construção de uma escola acolhedora, onde
não existam critérios ou exigências de natureza alguma, nem mecanismo de
relação ou discriminação para o acesso e a permanência com sucesso de todos
os alunos.
O processo de ressignificação de concepções e práticas, no qual os
educadores possam a compreender a diferença humana em sua
complexibilidade, não aparece mais com um caráter fixo e um lugar. Ao mesmo
tempo, contribui para transformar a realidade histórica de segregação escolar e
social dos pessoais com deficiência, tornando efetivo o direito a todos à
educação.

Essa fundamentação pedagógica e consequentemente compreensão de


aprendizagem política apoiam-se em princípios e diretrizes como a gestão
democrática; a adequação do currículo e metodologia de ensino às
especificidades cognitivas, afetivas e socioculturais dos educandos; a
problematizarão dos conteúdos escolares e da mídia; a valorização da cultura
popular e respeito às diferenças étnico-raciais e de crenças presentes no
ambiente escolar, à organização curricular num processo interdisciplinar.

Em relação à aprendizagem da Educação de Jovens busca inspiração na


concepção libertadora da práxis de Paulo Freire. Implica, portanto, um caminho
que parte da leitura da realidade, dos temas sociais de abrangência e urgência
nacional e dos temas de interesse local. Daí a importância das áreas disciplinares
concebidas como meios para o estudo e intervenção sobre a realidade, são
selecionados em função do sentido sociocultural que tem para os jovens e os
adultos que frequentam a modalidade de Educação de Jovens e Adultos e, será
decidido por educadores e educandos por meio da realização da investigação do
universo temático, que obedece aos princípios da dialogicidade da relação
ensino- aprendizagem, havendo assim, uma preocupação com o
desenvolvimento da conscientização política mediante o trabalho coletivo e a
valorização da prática social dos sujeitos no processo educativo.

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6.5 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA/TRABLHO/CIÊNCIA:

Concepção de Tecnologia: Acreditamos que a tecnologia é mais uma


ferramenta de aprendizagem a ser utilizada na escola para ampliar as opções de
ação didática, com o objetivo de criar ambientes e metodologias de ensino e
aprendizagem que favoreçam a postura crítica, a curiosidade, a observação e
análise, mediante a troca de ideias, busca ativa e integração e socialização de
informações, de forma que o aluno possa ter autonomia no seu processo de
aprendizagem, buscando e ampliando conhecimentos. Dispõe-se da tecnologia
como instrumento capaz de aumentar a motivação dos alunos e potencializador
de acesso a novos saberes e práticas.

Notamos que a tecnologia é um instrumento propulsor de aprendizagens


na medida das possibilidades, previamente estruturadas e planejada nas ações
educativas, impulsionará a realização com mais rapidez os saberes dos nossos
estudantes, pois estimulará o aluno a ser pesquisador, por isso o que importa
não é manter-se atualizado em relação à modernização dos equipamentos, mas
aprender a relacionar-se com a tecnologia na vida moderna e ser um
potencializador de novas práticas educativas que agucem o aprendizado dos
nossos alunos(as).

Concepção de Trabalho: às unidades escolares desempenharão um importante


papel na formação do cidadão, é de suma relevância a sua contribuição social
para o mundo do trabalho considerando que as profissões por mais diversas e
singulares são embasadas na formação escolar, de forma espiral da Educação
Infantil sequenciando no nível superior de acordo as projeções dos alunos e seus
projetos individuais de vida. Assim a responsabilidade social frente a formação da
sociedade que desejamos, estão imbuídas de como tem sido preparado as
propostas educativas que possibilitem analisar a trajetória educacional para
preparação ao mundo do trabalho.

Nesta perspectiva Saviani (2003) defende que o trabalho é base e


mediação entre o homem e a natureza, na qual ele transforma o mundo que o
rodeia, tornando-o mais humano. “É pelo trabalho que o homem se adapta à
natureza, transformando-a e constrói o espaço ou vive sempre em processo de
transformação sem parar, conforme assevera” (Paro).

Assim no processo educacional, a continuidade da formação escolar


tornar–se–à elemento essencial na transformação da realidade atual da escola e
da comunidade, por isso é importante preparar e garantir a oferta de uma
educação básica de qualidade, consciente e comprometida com essa mudança
social mediante a sua formação para inserção no mundo do trabalho.

Concepção de Ciência: A ciência é uma das portas para apropriação de


conhecimentos, mais significativa e valorada e por isso privilegiada de
conhecimento, o conhecimento científico deve-se muito ao desenvolvimento
tecnológico, cheio de êxitos, que a ciência tornou possível e fez real. Por isso,
socialmente a ciência impõe-se não tanto pelo que ela é mas sobretudo pelo que
faz e permite fazer, isto é, ela é socialmente reconhecida pelas suas
consequências, bem visíveis no cotidiano do homem, um elemento propulsor aos
novos saberes.

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6.6 CONCEPÇÕES FILOSÓFICA/PEDAGÓGICA/METODOLÓGICA

Acreditamos que o principal papel das nossas equipes escolares é


conduzir o educando a construir os seus conhecimentos participando das
decisões no seu processo de aprendizagem, formando não só o conhecimento,
mas crendo que o homem é um ser livre, responsável, crítico, sujeito de sua
história.

Concepção Filosófica: A filosofia que orienta a Rede Municipal e o trabalho


pedagógico retrata a preocupação com a formação do indivíduo enquanto ser
pensante, crítico e reflexivo que participa e transforma a sociedade em que vive,
pautada no diálogo socrático (a ironia e a maiêutica) e a fenomenologia de
Edmund Husserl. Para isso é necessário que haja participação construtiva do
aluno no processo de aprendizagem, ele seja participe proativo, na perspectiva
de conduzir o educando a construir os seus conhecimentos, participando das
decisões no seu processo de aprendizagem, formando não só o conhecimento,
mas crendo que o homem é ser livre, responsável, crítico, sujeito de sua história.

Concepção Pedagógica: A Proposta Curricular de Gongogi faz a opção pela


concepção Sócio interacionista de Vygotsky. Esta é uma concepção
relativamente jovem, embora tenha em seu bojo uma bagagem conceitual que a
liga a diferentes momentos da tradição filosófica, desde aos primórdios da
antiguidade, à medida que considera todos com o potencial para a
aprendizagem, reflete que as relações e interações sociais socializadas pelas
crianças e pelos jovens são indicadores da aquisição de conhecimento, e traz
consigo a consciência da responsabilidade ética da escola com o processo
ensino aprendizagem de todos.

Concepção Metodológica: A metodologia adotada pela Rede Municipal de


Gongogi faz referência com a concepção pedagógica socio interacionista e as
metodologias ativas do conhecimento, Lev Vygotsky, Moran (2018, p. 4),
utilizando-se de todos os recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, de
acordo as especificidades de cada público ,evidenciados nas interações aluno e
aluno e professor x aluno de forma a articular os saberes e aprendizagens
significativas que consolidem o ensino e aprendizagem de qualidade. Partindo
desse pressuposto vários autores da educação contemporânea embasam os
objetivos e finalidades deste projeto, que fomentam e subsidiam a veracidade
destas propostas que versam o público da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental Anos Iniciais e Finais e modalidades de ensino.

Todos esses princípios expressam características presentes na


abordagem, denominada por Sócio Interacionista, que validam também as
práticas na Educação Infantil e Ensino Fundamental e modalidades de ensino,
caracterizado pela busca de interação entre homem/mundo; onde o sujeito é
entendido como elaborador e criador de conhecimentos, o homem é pensado e
educado tendo como pressuposto a sua cultura, a sua prática social. Nesse
contexto, a escola deve ser vista como um dos lugares de conhecimento, e não o
único, além disso, a metodologia deve ter como características elementares, a
dialogicidade e problematização dos objetos de conhecimento, em relação as
vivencias cotidianas, da vida.

Em relação a Educação de Jovens e Adultos, a prática metodológica deve


ser um espaço de debates, produção coletiva de textos, produção individual,
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leitura e interpretação de textos e de contextos sociais, tendo como base uma
concepção de educação que valorize o aluno como “ser” que aprende com e que
ensina com produzido pelas relações sociais de produção e, também produtor de
novas relações sociais mediante a análise crítica da prática social própria e
coletiva. Assim pautada no cerne da teoria denominada “Paulo Freireana”,
consiste na construção de uma alfabetização comprometida com o
desenvolvimento humano, a formação crítico-transformadora do sujeito, dando-
lhe autonomia de saber-se e saber-fazer.

Daí porque se faz necessário uma alfabetização dialógica pautada sob


pressupostos populares capazes de garantir a manutenção de uma cultura
humana, democrática e reflexiva, potencializada a de práticas sociais
comprometidas com o ser humano de forma integral e integralizada.

Segundo Paulo Freire, o homem é o sujeito da educação, a interação


homem/mundo, sujeito/objeto é imprescindível para que o ser humano torne-se
sujeito de suas práxis. O homem se cultiva e cria cultura no ato de estabelecer
relações, no ato de responder aos desafios que a natureza o coloca como
também no próprio ato de criticar, de incorporar o ser e de traduzir, por uma ação
criadora a experiência humana feita pelos homens que o rodeiam ou que
precedem.

A elaboração e o desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao


processo de conscientização, a partir do mútuo condicionamento, pensamento e
prática na superação da dicotomia sujeito/objeto. A ação educativa, nessa
abordagem, deve necessariamente ser precedida de uma reflexão sobre o
homem e uma análise do meio de vida desse homem concreto, que se torna
sujeito da educação, esta assume um caráter amplo, não restrito à escola em si e
nem a um processo de educação formal.

6.7 CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO

O currículo é a jornada que se percorre ao longo de um tempo escolar.


Considerado também como o bojo da Educação, é a base da qual se constroem
as práticas pedagógicas. No currículo fica determinado e organizado as
propostas de conteúdos bem como as habilidades necessárias a cada ano de
escolarização, com indicadores pré-estabelecidos do que a escola deve
trabalhar. Por isso é que nele encontramos uma seleção de conhecimentos
escolares respaldados teoricamente e legalmente com aprendizagens essenciais
de acordo a Base Nacional Comum Curricular.

Nesta perspectiva o currículo como o projeto seletivo de cultura – social,


político, cultural e administrativamente condicionado –, que preenche a atividade
escolar e se torna realidade dentro das condições específicas das escolas
(Gimeno Sacristán, 2000, p. 34). Neste sentido o currículo, define o que ensinar?
Para quê ensinar? Como ensinar? E as formas de ensina numa perspectiva
didática., etimologicamente vem a ser o ato de correr, percurso.

A Rede Municipal tem como premissa a reelaboração de um currículo que


contempla a Educação Infantil o Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Finais, bem
como as modalidades de ensino, em evidencia a Educação de Jovens e Adultos
e Educação do Campo, Educação Especial ,contemplando às especificidades
para diversidade étnico racial e cultural, com uma educação inclusiva, salientando
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as distintas realidade do estudante que vem do campo, bem como do
adolescente ou jovem que não tiveram acesso a escolaridade na idade certa
(EJA).

A Teoria da Aprendizagem adotada por nossa rede acredita que a escola


como instituição social, visa proporcionar aos educados meios e condições para
o desenvolvimento global de Suas potencialidades, valorizando a integração de
sua cultura regional com o conhecimento universal, de modo a contribuir para a
formação de ser agente, participante, reflexivo, crítico e transformador. No que se
refere às práticas nas unidades escolares, não devemos ater-nos apenas a sua
parte física, devemos perceber sua finalidade maior que é formar cidadão
humano e participativo.

Nesta perspectiva a articulação pedagógica fundamenta-se na concepção


sócio interacionista, propiciando o aprendizado a partir das interações entre os
sujeitos professores x aluno ou aluno x professor e assim os conhecimentos vão
surgir com a experiência e transformam em conhecimentos científicos, o papel do
professor é de co participativo ou mediador nos processos de ensino e
aprendizagem.

6.8 CONCEPÇÕES EDUCAÇÃO INCLUSIVA

No que diz respeito a educação inclusiva nosso trabalho pauta-se na


Constituição Federal do Brasil 1988 artigo 208 que garante expressamente o
direito de todos à educação; Elege como um dos princípios para o ensino, a
igualdade de condições de acesso e permanência na escola. Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (9394/96). Garante o direito ao Atendimento
Educacional Especializado, mas este não substitui o direito à escolarização.
Oferecida em turmas de escolas comuns da rede regular de ensino. A educação
especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e
modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os
recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e
aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.Na perspectiva da
Educação Inclusiva, a Educação Especial integra a proposta pedagógica da
escola regular, promovendo o atendimento educacional especializado. De acordo
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, a Educação Especial é a modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superlotação.

Segundo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da


Organização das Nações Unidas (ONU/2006), ratificada no Brasil com status de
emenda constitucional e promulgada por meio do Decreto nº 6.949/2009, de 25
de agosto de 2009, "pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos
de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em
interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas” O
Atendimento Educacional Especializado (AEE), definido pelo Decreto nº 7.611, de
17 de novembro de 2011, é gratuito aos estudantes com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades/superlotação, e deve ser
oferecidas de forma transversal a todos os níveis, etapas e modalidades,
preferencialmente na rede regular de ensino.
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De acordo com o decreto, o Atendimento Educacional Especializado


compreende um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e
pedagógicos, organizados institucional e continuamente, prestados de forma
complementar à formação de estudantes com deficiência e transtornos globais do
desenvolvimento; e suplementar à formação de estudantes com altas
habilidades/superlotação. E Imprescindível ressaltar a importância da Lei
Municipal Nº155 de 13 de Julho de 2017 que instituiu a política municipal de
educação especial, na perspectiva inclusiva no município de Gongogi. Conforme
aponta o nosso Regimento Interno Escolar Seção III da Educação Especial.

Art. 19 - Entende-se por Educação Especial, para os efeitos desta Lei, a


modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
§ 1º - Haverá, quando necessário, serviços de apoio
especializado, para atender às peculiaridades da clientela de
Educação Especial;

§ 2º - O atendimento educacional será feito em serviços


especializados, em função das condições específicas dos alunos,
não sendo possível a sua integração nas classes comuns de
ensino regular.

§ 3º “O papel do cuidador é de auxiliar o aluno na aula é apoiar


nas atividades e dentre outras necessidades do aluno, seja ela
na alimentação, para se locomover, realizar a higiene corporal
e nas atividades escolares”.

§ 4º . Os serviços da Educação Especial, ofertados pelo


Município acontecerão prioritariamente no Centro de Atendimento
Educacional Especializado.

Art. 20 - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com


deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação.

I- Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e


organização específica, para atender às suas necessidades;
II - Terminalidade específica para aqueles que não puderem
atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental,
em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em
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menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - Professores com especialização adequada em nível médio ou
superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses
educando nas classes comuns;
IV - Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva
integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas
para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho
competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins,
bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior
nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.
Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis para o respectivos níveis do ensino regular.

CONCEPÇÃO PARA DO TRABALHO COM A CULTURA AFRO BRASILEIRA


E INDIGENA

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais em


diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas,
políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles,
reconhecendo mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na
sua realidade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no
espaço. Levar os educandos a valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a
diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um
elemento de fortalecimento da democracia.
Este trabalho é direcionado mediante os eixos
História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa
cultura que adquirimos por influência africana?
Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da
nossa sociedade?
Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade.
promover a releitura da história do mundo africano, sua cultura e os reflexos
sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, na perspectiva de instigar a reflexão
sobre o exercício da cidadania partindo do respeito a igualdade racial. A questão

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racial é conteúdo obrigatório no currículo escolar. A lei 10. 639, de 2003,
decretou a inclusão do ensino sobre a História e Cultura afro-brasileira no Ensino
fundamental e Médio. A lei passou a valer para todos os níveis da Educação
Básica com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das relações Étnico – Raciais. Com isso, faz-se necessário validar a importância
dessa construção sócio histórica, somando-se a lei nº 11.645, de 10 março de
2008:
altera a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela lei n.º 10.639,
de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da
temática "história e cultura afro-brasileira e indígena".

- TEMAS TRANVERSAIS -
Serão trabalhados de forma transversalidade ao currículo, permeando a
concepção das diferentes áreas, seus objetivos, conteúdos e orientação didática,
dentro das perspetivas metodológicas orientadas pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais, com as adaptações necessárias. Enfatizarão as problemáticas sociais
em relação à Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural, Orientação
Sexual e Trabalho e Consumo.

Nesta direção, a proposta de intermediar questões sociais que interferem


na vida dos alunos e com os quais se veem confrontados no deu dia a dia, inclui
como pontos fundamentais:
 Tratamento integrado nas diferentes áreas não como conhecimento
autônomo, mas incorporado aos seus objetivos e cargas horárias, planejado
em cada área de conhecimento de acordo com as necessidades dos alunos e
com as propostas dos professores.

 As ações pedagógicas serão desenvolvidas na perspectiva

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metodológica de ensino e aprendizagem que busque o desenvolvimento de
atitudes e valores na mesma dimensão da aprendizagem de conceitos e
procedimentos na construção desses conhecimentos.

 A relação entre os temas transversais e as áreas de conhecimento


deve acontecer de forma que as diferentes áreas contemplem os objetivos e
os conteúdos (fatos, conceitos e princípios; procedimentos e valores; normas
e atitudes), que os temas de convivência social propõem.

 As questões relativas aos temas em determinados momentos serão


explicitamente trabalhadas e conteúdos de campos e origens diferentes são
colocados na perspectiva de respondê-las.

 Os conteúdos trabalhados como temas transversais devem enfatizar a


dimensão individual e social das questões tratadas serão enfocados como
temas transversais ao Currículo:

1- ÉTICA
O convivo escolar será tomado como base para a sua aprendizagem numa
perspectiva de trabalho de formação de valores e atitudes, de bem viver em
comunidade, na compreensão de que a escola é um espaço fundamental de
convivência onde valores de diversas ordens estão presentes na vida escolar, em
todos os seus aspectos e que com eles articulam-se os valores morais. Com
esse entendimento, as situações didáticas propiciarão compreensão de que a
Ética expressa a construção de princípios de respeito, justiça, solidariedade,
diálogo que devem estar expressos no cotidiano escolar, adotado como base a
ética aristotélica.

Assim, os alunos são auxiliados a tomar consciência da presença de


valores em seu comportamento e em sua relação com os outros, e a participar do
processo de construção e problematização desses valores e da possibilidade de
poder transformá-los através de situações de aprendizagem que o levem a
posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios,
participando de gestão de ações coletivas.

2- SAÚDE

O tema será trabalhado na perspectiva metodológica de compreensão do


aluno dos limites e potencialidades do seu corpo para ter uma vida mais saudável
e da saúde como direito e responsabilidade pessoal e social. Assim, os objetos
de conhecimentos selecionados envolvem como temas principais:
autoconhecimento para o autocuidado e vida coletiva, tratados sob as dimensões
individual e social da saúde como adoção do Programa Saúde na escola (PSE).

O autoconhecimento trabalha com o conhecimento das mudanças que


ocorrem com o crescimento e o desenvolvimento de cada pessoa e uma
consciência crítica em relação aos fatores que interferem na saúde. No tema vida
coletiva, o aluno deverá compreender a saúde como um valor coletivo de
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determinação social e não apenas como ausência de doença, sendo enfatizadas
atitudes de solidariedade, de cooperação, como a conservação da limpeza no
ambiente escolar, podendo ser estendidas para os ambientes públicos, familiares
e se transformar em práticas de vida.

3- MEIO AMBIENTE

Os Objetos de conhecimentos sobre os problemas ambientais deverão


contribuir para a atuação mais consciente do aluno diante da problemática
ambiental por meio da compreensão e indicação de forma de proceder,
adequando prática e valor. Sendo os mesmos tratados não apenas sob a
dimensão da aprendizagem conceitual, mas, sobremodo, no âmbito das
questões de natureza valorativa, centrando-se no desenvolvimento de atitudes e
posturas éticas, e no domínio de procedimento.

As propostas didáticas desenvolverão propostas que abordam desde


formas de manutenção de limpeza do ambiente escolar, práticas orgânicas na
agricultura, formas de evitar o desperdício, até como elaborar e participar de uma
campanha ou saber dispor dos serviços existentes relacionados com as questões
ambientais (órgãos ligados à prefeitura ou às organizações não governamentais
que desenvolvem trabalhos, exposições, oferecem serviço à população, possuem
material e informação de interesse das unidades escolares, dos alunos e das
famílias, etc.).

4- ORIENTAÇÃO SEXUAL

A perspectiva metodológica está centrada na educação para a sexualidade com


saúde e responsabilidade como parte do aprendizado do cotidiano dos alunos das
Escolas Municipais. A questão da sexualidade será tratada de maneira transversal,
perpassando os objetos de conhecimento de todos os componentes curriculares. Serão
concretizadas ações pedagógicas e socioeducativas que mobilizem professores
alunos de forma que a questão da sexualidade deixe de ser um tabu em sala de
aula desenvolvendo-se uma ação crítica e reflexiva sobre o assunto.
A intenção da Rede Municipal é que sejam incrementados projetos e
programas que envolvam a temática sexualidade ou subtemas que incorporem a
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST) especialmente a AIDS
com ênfase na questão do abuso de drogas. As atividades programadas
envolvem oficinas, atividades extracurriculares, atraindo a parceria com
instituições públicas e privadas envolvidas com programas específicos da área.

8.0 ATO OPERACIONAL

A estrutura curricular é formada por uma Base Nacional Comum e por


disciplinas da Parte Diversificada onde os objetos de conhecimento serão
trabalhados criticamente a partir das experiências dos alunos buscando a
formação de um cidadão consciente dos seus direitos e deveres. O currículo
escolar representa a caminhada que o aluno faz ao longo de seus estudos,
implicando tanto conteúdos estudados quanto atividades realizadas, o currículo é
a organização desse processo reelaboramos de forma coletiva um currículo que
atenda ao desafio de ensinar a todos, com as diferenças nas formas de aprender
e na cultura.

Nossa proposta curricular compõe-se de ementas especificas a cada ano


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de escolaridade e sua estrutura curricular, bem como seu desenvolvimento e
sistemática de ensino, versando também sobre a verificação do Rendimento
Escolar, e todo o conjunto que organiza a ação pedagógica. Assim o Projeto
Político Pedagógico proposto para cada etapa ou modalidade de ensino, como
objetivo garantir a continuidade da unidade teórico–metodológica, mediante
desenvolvimento de políticas de integração que levem em consideração os
valores afetivos, as necessidades escolares e que estejam ligados às exigências
da sociedade em transição.

A proposta da Rede Municipal de Gongogi estão organizadas e


sequenciadas por diretrizes, onde o aluno é foco do processo ensino-
aprendizagem, participa deste processo como sujeito e os sabores históricos e
socialmente elaborados sejam vivenciados na cultura da comunidade. Elaborado
em consonância com a LDB 9.394/96 e com o Regimento Interno Escolar. Neste
sentido o Projeto Política Pedagógica objetiva a formação de cidadãos imbuídos
das competências para sua inserção no mundo do trabalho, da política e da
cultura. Por tanto, é necessário desenvolver as capacidades cognitivas e sociais
dos alunos, através do domínio dos conteúdos escolares.

A Educação assume um papel considerável decisivo na formação e


transformação de uma sociedade. A escola cabe oferecer, portanto, ao aluno
uma educação de qualidade com uma prática educativa a formação de cidadãos
autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competências,
dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem. Todas nossas
composições curriculares estão contidas em nossas Matrizes Curriculares,
alinhadas a nossa proposta curricular da rede que já contempla o que é de trato
pedagógico geral e parte diversificada.

8.1 REPOSIÇÕES DE AULAS

Considerando a obrigatoriedade da reposição de aulas, as unidades


escolares seguirão os seguintes critérios: diante da disponibilidade encontrada
por parte dos profissional, frente a imprevistos de faltas, passou-se a realizar, por
aprovação de todo um trabalho de conscientização e responsabilidade referente
à reposição de aulas para o professor e dias para o funcionário, acontecendo da
seguinte forma:

 Reposição do Professor Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos


Iniciais - Acontecerá em horário de contra turno ao seu trabalho. Agendado
e planejado com aquiescência do Diretor e Coordenador. O trabalho de
reposição de aulas é registrado em livro próprio, sendo coordenado pela
direção e equipe pedagógica da escola.

 Reposição do professor Anos Finais: Acontecerá em sua hora atividade ou


em dia que o mesmo não tenha aula, suprindo a falta de outro professor na
escola. Agendado e planejado com aquiescência do Diretor e Coordenador
O trabalho de reposição de aulas é registrado em livro próprio, sendo

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coordenado pela direção e equipe pedagógica da escola.

 Reposição do funcionário: Acontecerão de acordo com a necessidade da


unidade escolar havendo uma troca entre ambas as partes, escola e
funcionário.

O Regimento Interno Escolar em seu Art. 161 - Deveres do Professor

XI - Fica sob a responsabilidade de o professor colocar um substituto (com


formação adequada) em caso de assuntos particulares com expressa
autorização da direção da unidade escolar.

8.2 DIMENSÃO FINANCEIRA

As Unidades Escolares vinculada à Secretaria Municipal da Educação tem


como base a captação de recursos financeiros oriundos de projetos (PDDE) e
suas ações integradas e (PDE). São recursos recebidos do Governo Federal e
são utilizados para melhorar a permanência do aluno na escola e aquisição de
materiais de apoio pedagógico.

9.0 AVALIAÇÃO ESCOLAR

9.1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE AVALIAÇÃO

Quanto ao registro de rendimento escolar dos alunos dos anos iniciais e


finais do Ensino Fundamental, bem como às respectivas modalidades de ensino
ofertadas na Rede Municipal: Recomenda-se que associado o aspecto
quantitativo (conceito/nota) seja incluído o aspecto qualitativo, como proposto por
Jussara Hoffman. Neste sentido a Avaliação enquanto parte do Projeto
Pedagógico deve atender àquilo que é específico de cada etapa ou segmento de
ensino, estabelecidos nas metas e os objetivos a serem alcançados em cada
área do conhecimento e na formação pessoal do educando.
Neste contexto a avaliação assume entre as suas funções a de
diagnóstico, que busca investigar os conhecimentos que o aluno traz para a sala
de sala e a formadora, no sentido de acompanhar as etapas de aprendizagem e
do percurso pessoal, identificando dificuldades desse processo de
desenvolvimento, inclusive para reorientá-lo, levando em consideração as
características específicas do nível de ensino e a formação básica para o
exercício cidadão.

Assim como base utilizaremos também as ideias Luckesi (1999) define


avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação
por si só deve ser um ato acolhedor e inclusivo, que integra, diferentemente do
julgamento puro e simples, que não dá oportunidades, distingue apenas o certo
do errado partindo de padrões predeterminados. Nesse sentido os princípios
básicos da avaliação processo contínuo e sistemático; Funcional; Orientadora;
Integral. Compreende-se a partir de então que a verificação do rendimento
escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua, progressiva e
cumulativa, visando os objetivos de ensino e a programação curricular do
estabelecimento.

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 Avaliação diagnóstica: Concebida como avaliação primária, exploratória


do nível de aprendizagem do aluno compreendendo a investigação das
razões dos fracassos na prática educativa em qualquer momento do
seu percurso (início, meio e fim); apresenta, qualifica e produz a
importância de algum aspecto do aprendizado do estudante, permitindo a
identificação do que os alunos já sabem, antes de começar um novo ciclo
possibilitando que o professor realize o planejamento com base nessas
informações. Essa avaliação será contemplada no início de cada trimestre.

 Avaliação Formativa: A avaliação formativa é uma prática que estimula a


visão panorâmica do ensino-aprendizagem um processo contínuo e longo,
onde o erro não é nada mais que um fator que faz parte do processo de
ensino-aprendizagem dos estudantes, tem como finalidade mediar um
conjunto de práticas que utiliza diferentes métodos avaliativos para medir
de maneira profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos
alunos, possibilitando a compreensão dos diversos caminhos da formação
do aluno, bem como servirá de espelho para prática pedagógica do
professor.

 Avaliação somativa são essenciais para informar e situar os estudantes da


escola como um todo, tem como finalidade formalizar o registro, ou seja,
uma medida expressa por meio de notas ou conceitos sobre o
desempenho do aluno.

Considera-se nessa perspectiva o nível e os objetivos e a programação


curricular a serem alcançados; Avaliação utilizando instrumentos e técnicas
variados (testes de aproveitamento escritos e orais, tarefas específicas, trabalhos
de criação, observações espontâneas ou dirigidas e discussões), respeitando-se
todos os tipos de trabalho, realizados em sala de aula, a individualidade do aluno
e o seu desempenho escolar. Os instrumentos de avaliação serão aplicados a
todos os componentes curriculares, independentes do respetivos tratamento
metodológico.

Assim na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os


aspectos qualitativos da aprendizagem considerados a interdisciplinaridade e a
multidisciplinaridade dos objetos de conhecimento, avaliação ao final de um
período de trabalho, trimestre, projeto ou sequência didática, subsidiada pela
avaliação contínua, através do registro do professor de todas as informações
sobre o que o aluno aprendeu ao acompanhá-lo sistematicamente com avaliação
diversificada, possibilitando avaliar as diferentes capacidades e conteúdos
curriculares, utilizando também de diferentes linguagens, como a verbal, a oral, a
corporal, a escrita, a gráfica, de forma a se considerar as variadas aptidões dos
alunos para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser
contínua, permanente e cumulativa.

É imprescindível observar que, embora ser flexível, deverá obedecer à


ordem e a sequência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do
currículo considerando os resultados obtidos durante o período letivo num
processo contínuo cujo resultado final possa ser incorporado, expressando a
totalidade do aproveitamento escolar. O resultado da avaliação será apresentado
em períodos trimestrais possibilitando a mudança de métodos e adequação dos
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conteúdos. O rendimento mínimo exigido pelas unidades escolares da Rede
Municipal é a média 6,0 (Seis) por componente escolar. A individualidade do
aluno e o seu domínio dos objetos de conhecimento (conteúdos) necessários
deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação. “Assim, a
avaliação é diagnóstica, contínua e formativa, devendo pautar-se em: dados
relevantes sobre determinado objeto de aprendizagem, prevista em
planejamento e traduzida em vivencias educativas em sala de aula; e em
instrumentos adequados aos conteúdos essenciais avaliados, ao tipo de conduta
ou habilidade avaliada, devendo estar claros para os estudantes’ (LUCKESI,
1999).

Corroboramos com o autor, ao adotar, assim os critérios para aprovação


obedecerão à média e a percentagem de frequência estabelecida no regimento
escolar do estabelecimento adequado a cada modalidade de ensino. O sistema
educacional do estabelecimento deve assegurar a integração de educando
portadora de necessidades especiais, processo cujo sucesso depende da
postura adotada tanto pelos professores quanto pelos demais membros da
comunidade escolar, que deverão ver qualquer aluno como parte do sistema
educacional, ajustando-se às necessidades do mesmo, quaisquer que sejam as
suas condições físicas e sociais.

Quanto ao registro de rendimento escolar dos alunos da Educação Infantil


(Creche e Pré –Escola) serão utilizados os conceitos como parâmetros ´para a
avaliação escolar assim os aspectos qualitativos definirão os resultados da
avaliação Neste sentido a Educação Infantil, a concepção de avaliação tem uma
especificidade que será apresentada mais adiante. A avaliação deve ser feita
através de instrumentos de acompanhamento e registro do desenvolvimento da
criança, sem o objetivo de promoção, como afirma LDB, nº 9.394 de 1996,
através do Artigo 31º. A educação infantil será organizada de acordo com as
seguintes regras comuns: Avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o
acesso ao ensino fundamental. (Redação dada pela Lei nº12. 796, de 2013).

É imprescindível salientar que na Educação de Jovens e Adultos a escola


deve ser um local de crescimento mútuo do professor e dos alunos, no processo
contínuo de vir- a- ser. A avaliação da aprendizagem deve ter como base a
análise do homem no mundo e com o mundo, avaliando assim o homem e o
contexto de inserção deste homem no universo sociocultural do qual faz parte,
sendo desenvolvidos processos de auto- avaliação, de forma que o planejamento
de ensino, os conteúdos, a metodologia, a relação professor-aluno, possam ser
constantemente repensadas.

Ressaltando que todos os critérios avaliativos específicos correspondentes


a cada etapa da Educação Básica e suas modalidades de ensino e
especificidades estarão contidas no Regimento Interno Escolar Unificado Escolar
eles serão responsáveis por legitimar todo o processo educacional da rede.

9.2 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM


Em conformidade ao Regimento Unificado Escolar a avaliação será
organizada de acordo ao que se refere aos respectivos artigos:

Art. 116 - Na avaliação do processo Ensino Aprendizagem terá a predominância


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continua e cumulativa de desempenho do aluno, prevalecendo os aspectos
quantitativos sobre os qualitativos e dos resultados ao longo do período letivo.
Art. 117- O sistema de avaliação das Unidades Escolares do Município de
Gongogi - BA obedecerá ao regime Trimestral (de três Unidades) para todos os
anos, modalidades e programas.

§1º- O processo de avaliação trimestral obedecerá ás seguintes etapas:

I. Diagnóstica: apresenta, qualifica e produz a importância de


algum aspecto do aprendizado do estudante, permitindo a
identificação do que os alunos já sabem, antes de começar
um novo ciclo possibilitando que o professor realize o
planejamento com base nessas informações.
II. Formativa: mediar um conjunto de práticas que utiliza
diferentes métodos avaliativos para medir de maneira
profunda e individual o processo de ensino-aprendizado dos
alunos.
III. Somativa: formalizar o registro, ou seja, uma medida expressa por
meio de notas ou conceitos sobre o desempenho do aluno.

§2º- No regime de avaliação Trimestral, competências, habilidades e


Metodologias deverão constar no planejamento trimestral por área do
Conhecimento.
Art. 118- A avaliação do aproveitamento será expresso através de uma escala de
conceitos para alunos da Educação Infantil e do 1º ao 3º ano e os demais alunos
por uma escala de nota de 0 (zero) a 10 (dez).

§ Único - No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e na EJA (6º/7º e 8º/9º ano) a


avaliação do aproveitamento será expresso através de uma escala de notas de 0
(zero) a 10 (dez).

Art.119- Será considerado conceito C (construído), A/C (ainda em Construção)


e N/C (Não Construído) para efeito de promoção referente aos alunos da
Educação Infantil e do 1º e 3º ano.
Art.120- O conceito da avaliação quantitativa será obtida pelos seguintes
instrumentos realizados pelo professor, a saber:
I - Uma verificação escrita valendo no máximo 4,0
(quatro) pontos;
II - Atividade de produção escrita 2,0 (dois);
III - Produção oral 2,0 (dois) pontos;

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IV – Produção qualitativa 2,0 (dois) pontos.

§1º - A nota pela avaliação qualitativa será obtida a partir do somatório de


critérios estabelecidos em ficha de avaliação, valendo no máximo 2,0 (dois)
pontos. As notas obtidas nos instrumentos serão somadas para obtenção da
média.

§ 2º- A avaliação do aproveitamento será expressa através de uma escala de


conceitos para os alunos da educação infantil e do 1º ao 3º ano, obedecerá a
programa próprio para avaliação e conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Infantil.

Art.121- A avaliação em Educação Física, Arte e Educação Religiosa do 1º


ao 5º ano devem ter notas ou conceitos próprios e devem ter avaliação de
aproveitamento para efeito de promoção.
§ Único - No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) a avaliação em Educação
Física, Arte e Educação Religiosa serão também expressos em notas de 0 (zero)
a 10 (dez), porém Educação Religiosa, as notas para efeito de promoção, cuja
abordagem deve assegurar o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.

Art.122- Serão dispensados facultativamente da prática de Educação


Física os alunos que:
I. Comprovem exercer atividades profissionais em jornadas iguais ou
superiores6 horas diárias;

II. Estiver prestando serviço militar ou que comprovem estar obrigada à


praticada Educação Física na Organização Militar que servem;
III. Amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969.

§1º - Pode ocorrer a dispensa de determinada prática desportiva sem que o aluno
esteja dispensado da disciplina;
§2º - A Unidade Escolar estabelecerá uma programação especial para os alunos
com dispensa da prática de Educação Física.

Art.123- Resultados das avaliações do desempenho do aluno deverão ser


comunicados aos pais ou responsáveis utilizados para fins de replanejamento
das atividades curriculares.

Art.124- Os registros das avaliações dos alunos com deficiências, transtornos


globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação poderá ser
descritivo.

9.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLíTICO PEDAGÓGICO

O processo de Avaliação do projeto Político Pedagógico acontecerá


anualmente, de forma coletiva pela direção, equipe-pedagógica, professores,

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funcionários e conselho escolar, mediante encontros dirigidos será (re) avaliado
no início do ano letivo ou e quaisquer necessidade de incluir ou retirar
informações com a comunidade escolar, pelo conselho escolar, ao qual
desempenhará um importante papel que lhes é atribuído; deliberar supervisionar
e verificar a realização deste, onde serão mediadas leituras , avaliação,
reavaliação e reorganização no mesmo, adequando a novas demandas.

Nesse sentido, esse projeto será um trabalho colaborativo, com


compromisso e objetivos, porém para que as ações sejam efetivas, será
necessário envolver os professores, funcionários, alunos e comunidade escolar
para acompanhar, refletir e avaliar, verificando se as ações contidas neste
documento estão sendo desenvolvidas e se de fato estamos conseguindo atingir
os objetivos propostos verificar se a teoria e a prática estão em pleno
desenvolvimento, visando um trabalho contínuo e de qualidade.

10.0 CALENDÁRIO ESCOLAR

O calendário escolar será definido de acordo com o que reza a LDB, em


seu artigo 34, tendo, no mínimo, 200 dias letivos, fixando a época de férias
escolares e recesso, será estruturado de forma trimestral (três unidades)
distribuída entre os dias letivos, O calendário escolar será elaborado pela equipe
pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, validado pelo CME. (Conselho
Municipal de Educação).
O calendário definirá as atividades com relação ao ano letivo e as que
promovem a integração entre a escola e a comunidade. O calendário escolar
incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra,
conforme o disposto na Lei nº. 10.639/03.

A carga horária de trabalho escolar fica assim distribuída:


I– no turno diurno 05 (cinco) aulas de 50 (cinquenta) minutos;
II– no turno noturno 04 (quatro) aulas de 40 (quarenta) minutos.

Alunos com necessidades educacionais especiais com deficiência


comprovada poderão ter um horário flexível, sob conhecimento e orientação da
equipe de Educação Inclusiva, da Secretaria Municipal de Educação.

As aulas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações


que justifiquem a medida e com a apreciação da Secretaria Municipal de
Educação, sendo necessária a reposição para o devido cumprimento dos
mínimos legais fixados.
Conforme descrito no Regimento Interno Escolar o Calendário Escolar

Art. 59 - O calendário escolar será definido de acordo com o que reza a LDB, em
seu artigo 34, tendo, no mínimo, 200 dias letivos, fixando a época de férias
escolares e recesso.

Art. 60 - O calendário escolar será elaborado pela equipe pedagógica da


Secretaria Municipal de Educação, validado pelo CME.

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Art. 61 - O calendário definirá as atividades com relação ao ano letivo e as que
promovem a integração entre a escola e a comunidade.

Art. 62 - O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como Dia Nacional


da Consciência Negra, conforme o dispositivo na Lei nº 10.639/03.

Art. 63 - A matrícula de estudantes com necessidades educacionais especiais é


assegurada, respeitada a legislação vigente, nas classes comuns do ensino
regular.

§ 1º A distribuição dos estudantes com necessidades educacionais especiais nas


turmas é feita de forma ponderada.

§ 2º A confirmação da matrícula do estudante com necessidade educacional


especial dar-se-á mediante a entrega de laudo médico emitido nos últimos seis
meses, atestando a espécie, o grau ou o nível de deficiência.

Art. 64 - Alunos com deficiência transtornos globais do desenvolvimento e altas


habilidades ou superdotação com ou sem deficiência comprovada poderão ter
um horário flexível sobre o conhecimento e orientação da equipe de educação
inclusiva da Secretaria Municipal de Educação.

Art. 65 - A instituição de ensino deve oferecer e manter instalações seguras,


confortáveis e compatíveis com seu projeto pedagógico, respeitadas as normas
legais, inclusive aquelas concernentes à acessibilidade das pessoas com
deficiência.

§ 1º A educação inclusiva deve estar condizente com a acessibilidade ao


ambiente físico, recursos didáticos com tecnologia assistida e procedimentos de
Atendimento Educacional Especializado (AEE);

Art. 66 - As aulas somente poderão ser suspensas em decorrência de situações


que justifiquem a medida e com a apreciação da Secretaria Municipal de
Educação, sendo necessária a reposição para o devido cumprimento dos 200
dias fixados.

Art. 67- As unidades escolares da rede municipal terão como horário de


funcionamento:
I – Educação Infantil (creche e pré-escola): das 8:00h as 12:00h e das 13:00h as
17:00h;
II – Ensino Fundamental (anos iniciais): das 08:00h as 12:00h, das13:00h as 17:00h;
III - Ensino Fundamental (anos finais): das 07:30h as 12:00h, das 13:00h as 17:30h;
IV – Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI - Noturno) das 19:00h a 22:00h.

§ Único: A carga horaria do Colégio Municipal Professora Neusa Lemos Santos


e anexos, fica assim distribuída:
I– no turno diurno 05 (cinco) aulas de 50 (cinquenta) minutos;
II– no turno noturno 04 (quatro) aulas de 40 (quarenta) minutos.

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10.1 ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS CLASSES

Art. 71- As classes serão organizadas de acordo como ano cursado pelos alunos
adotando-se como regra o agrupamento heterogêneo.

Art. 72 - Caberá a Direção e secretaria escolar de definirem critérios para


organização das classes e enviar à Secretaria Municipal de Educação para sua
execução.

Art. 73- Os alunos serão distribuídos em classe respeitando as condições físicas


de cada escola da seguinte forma: do 1º e 5º ano 25 alunos e do 6º ao 9º ano 35
alunos.

Art. 74 - Os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental desenvolverão


atividades físicas de caráter recreativo para os alunos no curso noturno, a prática
de educação física será facultativa.

Art.75 - Quando necessário serão organizadas classes ou programas de


Aceleração de Aprendizagem para os alunos em considerável atraso escolar,
com base na Constituição Federal no seu Art. 208, e Lei nº. 9394/96, em ensino
fundamental 1º e 2º Tempo Formativo Eixo I, II, III, IV e V apresentando seguinte
estrutura.

EIXOS EQUIVALÊNCIA COM ENSINO REGULAR


EJA I Alfa e 1ª série/ 1º ano
EJA II 2ª e 3ª série/ 2º e 3º ano
EJA III 4ª série / 4º e 5º ano
EJA IV 5ª e 6ª série/ 6º e 7º ano
EJA V 7ª e 8ª série/ 8º e 9º ano

Art.76 - Nas aulas de Educação Física do Colégio Municipal Professora Neusa


Lemos Santos, cada turma será constituída de no máximo 35 alunos,
preferencialmente;

§ 1º - Os alunos do turno noturno serão dispensados da prática da Educação


Física.

§ 2º - Os eixos garantem a continuidade dos estudos dos alunos de forma


sequencial e anual, cada eixo corresponde a um ano letivo.

10.2 REGIME ESCOLAR

A coordenação do Projeto Político Pedagógico da Escola é de


competência do (a) Diretor (a) e será sistematizada pela Coordenação
Pedagógica discutido e elaborado pela Comunidade Escolar às especificidades
da escola, no trato dos temas de ordem geral a transcrição do Projeto Politico
Pedagógico será unificada para toda Rede Municipal de Gongogi.
O ano letivo será dividido em três semestres de aula entre os quais haverá
um período de férias para os alunos. No ano de 2023 o nosso ano letivo será

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distribuído não em quatro unidades, será reorganizada e distribuído em três
trimestres (três unidades).

As unidades Escolares Municipais não poderão encerrar o ano letivo sem


que tenham cumprido o número de dias letivos e a carga horária exigidas pela
Legislação Vigente, tais documentos estão descritos na Portaria de matrícula
2023 e no Regimento Interno Escolar 2023.

11.0 DIMENSÃO ADMINISTRATIVA: GESTÃO INSTITUIÇÃO DE ENSINO

11.1 RELAÇÃO INSTITUIÇÃO ENSINO E COMUNIDADE


A relação família-escola é, hoje, tema em destaque na discussão sobre o alcance
do sucesso dos alunos no processo de ensino-aprendizagem. A ausência ou frágil
participação dos pais às reuniões ou plantões pedagógicos, as fragilidades no processo
socioeducativo, durante a jornada escolar, além das questões socio emocionais , bem
como a não realização das atividades extra classe pode, ser um sinalizador do pouco
acompanhamento da vida escolar dos estudantes por parte dos pais ou responsáveis
(Considerando às exceções). Diante desse contexto, definiu-se como prioridade planejar
ações que impulsionem a participação da família na escola, fortalecendo a
interação família e escola, e ressaltando o papel da família na educação dos
filhos.
Acredita-se que com a parceria família/escola uma conversa franca dos
Professores/Gestores,/Coordenadores e equipes escolares com os pais, em
reuniões simples, organizadas, onde é permitido aos pais falarem e opinarem
sobre todos os assuntos será de grande valor na tentativa de entender melhor os
filhos/alunos. A construção desta parceria deve partir da equipe gestora e dos
professores, mediante propostas educativas em que os pais possam fazer parte
ativamente das suas construções, visando, a proximidade dos pais na escola,
para que a família esteja cada vez mais preparada para ajudar seus filhos. Muitas
famílias sentem-se impotentes ao receberem, em suas mãos os problemas e
desafios educacionais de seus filhos que lhe são passados pelos professores e
equipe escolar, não estão preparadas para tal situação. É necessária uma
conscientização muito grande para que todos se sintam envolvidos neste
processo de constantemente educar os filhos.

11.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS


Utilizando como parâmetro o Regimento Unificado Escolar são
considerados órgãos colegiados:

Art. 29- Os Órgãos Colegiados destinam-se a prestar assessoramento técnico-


pedagógico, administrativo e financeiro nas atividades da instituição.

Art. 30 - integram os Órgãos Colegiados:

I– Colegiado Escolar;
II– Caixa Escolar;
III– Conselho de Classe.

11.3 COLEGIADO ESCOLAR

Art. 31 - O Colegiado Escolar é um Conselho composto pelo Diretor da Unidade


Escolar, que é seu representante nato, e por demais membros conforme os
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termos da legislação específica.

Parágrafo Único - para compor a representação de alunos, é necessário que o


mesmo tenha no mínimo 16 anos.

Art. 32 - Compete ao Colegiado Escolar:

I– acompanhar e avaliar a execução dos programas de trabalho a serem


desenvolvidos na instituição;
II– participar da organização do regimento escolar, considerando subsídio
elaborado pelos departamentos que definem a estrutura e o funcionamento da
unidade escolar;
III– participar da elaboração e acompanhamento das ações do PDE,
IV– analisar as prestações de contas referentes a todos os recursos
financeiros destinados à Unidade Escolar;
V– promover a cooperação e a aproximação dos membros da comunidade
com as atividades da Unidade Escolar.

11.4 CAIXA ESCOLAR

Art. 33 - A Caixa Escolar é uma unidade executora com personalidade jurídica de


sociedade civil e direito privada, sem fins lucrativos, representativa da
comunidade escolar, não integrando a administração pública.

Art. 34 - Cabe à Caixa Escolar receber e administrar recursos transferidos por órgãos
federais, estaduais, advindos da comunidade, de entidades privadas ou
provenientes da promoção de campanhas escolares, convênios, bem como
fomentar as atividades pedagógicas da escola.

Art. 35 - Compete a Caixa Escolar cooperar na conservação dos equipamentos e


do prédio da Unidade Escolar.

Art. 36 - O Colegiado Escolar e a Caixa Escolar são órgãos colegiados regidos


por legislação específica possuindo cada um seu próprio estatuto.

11.5 CONSELHOS DE CLASSES

Art. 37 - O Conselho de Classe atuará como órgão consultivo, deliberativo e


avaliativo desde que esteja com frequência de 50% mais 01 (um) dos integrantes
da devida reunião e assessorar a direção em assuntos de natureza pedagógica,
didática e disciplinar.

Art. 38 - O Conselho de Classe será composto por professores de cada ano e


turma de alunos, do Coordenador Pedagógico, do representante do colegiado
escolar (pais de alunos, representantes de alunos e funcionários) sob a
presidência do diretor da Unidade Escolar, vice- diretor ou coordenador
pedagógico.

Art.39 - O Conselho de classe reunir-se-á extraordinariamente sempre que


convocado pela Direção da Unidade Escolar.

Art.40 - O Conselho de Classe reunir-se-á normalmente e de acordo com o

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número de classe existente:

I - ao fim de cada unidade didática para uma intervenção pedagógica;


II- ao fim do ano letivo regular para promoção;
III - ao fim de estudos obrigatórios de recuperação.

Art. 41- Compete ao Conselho de Classe:

I - Acompanhar e avaliar processualmente o desempenho de cada aluno


individualmente e do grupo de alunos como um todo, deliberando as
providências a serem adotadas;

II- Acompanhar os alunos nos seus aspectos psicopedagógicos;

III-Detectar, o mais cedo possível, os alunos com dificuldades de


aprendizagem, com problemas de acompanhamento da turma e propor
recursos adicionais para auxiliá-los;

IV- Opinar sobre os processos relativos a suspensão e cancelamento de


matrícula de alunos;

V- analisar o desempenho dos alunos nas diversas disciplinas ou área de


estudo;

VI- Decidir sobre a promoção de cada aluno que não tenha atingido as
habilidades e competências para promoção na forma deste regimento;

VII- identificar os alunos com aproveitamento insuficiente;

VIII- analisar o acompanhamento de classe confrontando o seu


relacionamento com os diferentes processos.

Art. 42 - O Conselho de Classe, para fins de avaliação, levará em conta os


seguintes elementos:

I- Assiduidade;

II- Comportamento;

III- Conduta geral dentro e fora da sala de aula;

IV- Circunstâncias que tenham interferido para prejudicar o aproveitamento do


aluno;

V- Participação e criatividade;

VI- Aproveitamento nas disciplinas, áreas de estudo e atividades em que for


aprovado.

Art.43 - para efeito de promoção por assiduidade deverá ser observada a


frequência mínima de 75% nos dias letivos trabalhados para alunos do primeiro

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ao quinto ano e para alunos do sexto ao nono ano, observar carga horária de
cada disciplina ou área de estudo separadamente.

Art.44- o aluno terá direito a ir para o Conselho de Classe se for reprovado em


até três disciplinas.

§ 1º- Nos Ensinos Fundamentais, anos iniciais, será automaticamente reprovado,


o aluno que obtiver nota “zero” em 50% das disciplinas estudadas, e nos anos
finais, será automaticamente reprovado pelo Conselho de Classe, o aluno que
obtiver nota “zero” em três (03) disciplinas.

§ 2º- será reprovado automaticamente o aluno que não comparecer para realizar
a prova final.

§ 3º- Fica vedado ao aluno, ser promovido por dois (02) anos consecutivos, pelo
pelo Conselho de Classe.

Art. 45 - a reunião do Conselho de Classe será lavrada em ata os resultados de


cada aluno promovido ou conservado e deverá ser assinada por todos os
presentes.

§ 1º- Na reunião do Conselho de Classe, cada professor terá direito a um (01)


único voto, independente da quantidade de disciplinas lecionadas ou dos turnos
por ele trabalhados na Unidade Escolar.

§ 2º- Na reunião do Conselho de Classe, todas as disciplinas terão exatamente o


mesmo peso para fins de avaliação do aluno.

§ 3º- As deliberações do Conselho de Classe adotadas na forma deste


Regimento são definitivas e irrecorrível.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

Orientações metodológicas para (re) elaboração dos projetos político


pedagógicos à luz do Documento Curricular Referencial da Bahia (DCRB) (v. 1)/
Secretaria da Educação do Estado da Bahia. – Rio de Janeiro: FGV DGPE,
2021. 116 p. .

1. Currículo Gongogi. Currículo Referencial da Educação Infantil e do Ensino


Fundamental para o Município de Gongogi, Estado da Bahia. Secretaria da
Educação, 2019.695p.
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LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo:


Cortez, ' 1995.
1. Educação infantil – Bahia – Currículos. 2. Ensino fundamental – Bahia –
Currículos. 3. Educação básica – Bahia – Currículos. I. Bahia. Secretaria da
Educação. II. Fundação Getulio Vargas. CDD - 372.98142.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – arte. Brasília, 1997.vol 6.

Coleção História e Cultura Afro Brasileira e Indígena :7º ano/ Gleisy Vieira
Senado Federal. Constituição Federal de 1988.

LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia:


Alternativa, 2001.

PASSOS, Veiga Ilma de A. (Org). A perspectiva para reflexão em torno do


projeto Político–Pedagógico. In: VEIGA, Passos A. e REZENDES (Orgs).
Escola: Espaço de construção do Projeto Político-Pedagógico. Campinas
SP; Papiros, 5ª ed. 2001.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

Avaliação: Concepção dialético-libertadora do processo de avaliação


escolar. 11. ed. São Paulo: Libertad, 2000.

VASCONCELLOS, C. S. Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e


Projeto Educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

ASSEMBLÉIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos


Direitos Humanos. 10 de dezembrode1948.
BAHIA. Decreto Nº 12.354, de 25 de agosto de 2010. Programa Territórios de
Identidade e dá outras providências.2010

BAHIA. Diretrizes da Educação Inclusiva no Estado da Bahia (Pessoas com


Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Altas Habilidades/
Superdotação).

BAHIA. Lei Nº 13.182 de 06 de junho de 2014. Institui o Estatuto da Igualdade


Racial e no Combate à Intolerância Religiosa do Estado da Bahia e dá outras
providências.

BAHIA. Lei Nº 13.214 de 29 de dezembro de 2014. Dispõe sobre os princípios,


diretrizes e objetivos da Política de Desenvolvimento Territorial do Estado da
Bahia, institui o Conselho Estadual desenvolvimento Territorial - CEDETER e os
Colegiados Territoriais de Desenvolvimento Sustentável CODETER.2014.

BRAGA, Mariana. Direito a Educação em Sexualidade e Relações de Gênero no


Brasil: Parâmetros legais para atuação nas escolas. In: V Congresso Brasileiro de
Educação Sexual, Londrina, 1 a 3 de novembro de 2018. BRASIL, Ministério da
Ciência e Tecnologia. Indicadores de pesquisa & desenvolvimento em Ciência e
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Tecnologia.2000.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – Ensino


Fundamental. Brasília,2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB nº 3, de 10 de


novembro de 1999 – Fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas
indígenas e dá outras providências.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 4 de 13 de julho de


2010. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica.

Parecer nº 11, de 7 de outubro de2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para o


Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Diário Oficial da União, 9 de dezembro de
2010, seção 1, p. 28.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 14, de 6


de junho de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.
Diário Oficial da União, Brasília, 15 de junho de2012, Seção 1, p. 18.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 8, de 6 de
março de 2012.Estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos
Humanos.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno. Parecer nº 3, de 10


de março de2004.EstabeleceDiretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira
e Africana. Diário Oficial da União, Brasília, 19 de maio de 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação; Câmera de Educação Básica. Parecer


nº 7, de 7 de abril de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a
Educação Básica. Diário Oficial da União.

BRASIL.Decretonº7. 037, de21 dedezembrode2009. Aprova o Programa


Nacional de Direitos Humanos-PNDH-3 e dá outras providências. Diário Oficial da
União, Brasília, 22 de dezembro de 2009. BRASIL.

BRASIL. LEI 9.934, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e


Bases da Educação Nacional.

BRASIL. Lei 10.639/2003, de 9 de janeiro de 2003.Altera a Lei nº 9. 394, de 20


de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília.
BRASIL. Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do
Idoso e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Inclui no currículo oficial da rede


de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena”. Diário Oficial da União,
BRASIL. Lei nº

11.947, de 16de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação

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escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de
Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de
junho de 2014.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial
da União, Brasília, 7 de julho de 2015.

BRASIL .Lei nº8.069,de13de julhode1990.Dispõe sobre o Estatuto da Criança e


do Adolescente e das outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 16 de
julho de 1990.

BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito


Brasileiro. Diário Oficial

BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação


ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras
providências. Diário Oficial da União, Brasília, 28 de abril de 1999.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais / Secretaria de Educação
Fundamental. —Brasília:MEC/SEF,1997.

Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


apresentação dos temas transversais, ética / Secretaria de Educação
Fundamental.–Brasília:MEC/SEF,1997.146p.

https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?
tipo=LEI&numero=11645&ano=2008&ato=dc6QTS61UNRpWTcd2#:~:text=ALTE
RA%20A%20LEI%20N%C2%BA%209.394,AFRO%2DBRASILEIRA%20E
%20IND%C3%8DGENA%22.

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