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Rodovia TO 242 – Km 405; Cx. Postal 410 – Centro Administrativo, Fone (63) 3301-4360
E-mail: semeg@semeg.gurupi.to.gov.br
EXPEDIENTE

Prefeita
Josiniane Braga Nunes

Secretária Municipal de Educação


Cristina Donato Leandro
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Presidente do Conselho Municipal de Educação
Cleide Maria Marques

Diretora Pedagógica
Meire Lúcia Andrade da Silva

Equipe Diretoria Pedagógica

Assessora Técnica Pedagógica da Educação Infantil


Lucidalva Gomes Da Silva

Assessora Técnica Pedagógica do Ensino Fundamental I


Neuzelly Alves de Sousa Oliveira

Coordenadora de Educação Inclusiva


Ilda Venâncio

Coordenador de Inspeção Escolar, Normatização e Inovação Tecnológica


Héres Lima de Sousa Santos

Supervisoras Pedagógicas
Cirlene Jardim dos Santos
Eliane Gomes Silva Oliveira
Jordana Maria Barreira da Silva
Luciana Ferreira Cabral
Marley Aparecida Rodrigues Lopes
Monia Praxedes
Simone Pacheco e Albuquerque Lins Melo

Inspetores Escolares
Cláudia Rosimeire Dantas Silva Leal
Nara Rúbia Alves Aguiar Dezzen
Rogério Dias da Cruz

Psicóloga Escolar
Graziella Ponce do Nascimento

Jean Pilger Pereira


Analista Técnico de Sistemas
Tatyane Campos Moura
Assistente Administrativo
Fabíola Donato Leandro Marra
Assessora Técnica Pedagógica Superior

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Sumário

PANORAMA MUNICIPAL 04

MENSAGEM DE BOAS VINDAS 05 3

APRESENTAÇÃO 06

CALENDÁRIO ESCOLAR PADRÃO 13

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 18

PLANEJAMENTO DAS AULAS 19

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 34

RECUPERAÇÃO PARALELA/INTERVENÇÃO/REFORÇO ESCOLAR 35

CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO 36

FORMAÇÃO CONTINUADA 37

REFERÊNCIAS 39

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PANORAMA MUNICIPAL
Gurupi
Código: 1709500
Fundação: 14/11/1958
Prefeita: Josiniane Braga
Nunes [2021-2024]
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Gentílico: Gurupiense Bandeira Brasão

Área Territorial População residente Densidade demográfica


1.844,164km² [2022] 85.125pessoas [2022] 46,16hab/km² [2022]

Escolarização 6 a 14 anos IDHM Índice de desenvolvimento PIB per capita


96,1% [2010] humano municipal 29.052,60R$ [2020]
0,759 [2010]
Fontes:
Área Territorial: Área territorial brasileira 2022. Rio de Janeiro: IBGE, 2023
População residente: Censo 2022: População e Domicílios. Atualizado em 27/10/2023.
Densidade demográfica: Censo 2022: População e Domicílios. Atualizado em 27/10/2023
Escolarização 6 a 14 anos: IBGE, Censo Demográfico 2010
IDHM Índice de desenvolvimento humano municipal: Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento - PNUD
PIB per capita: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias Estaduais de
Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA

Vista panorâmica de Gurupi Localização de Gurupi no Tocantins

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MENSAGEM INICIAL

Prezados Profissionais da Educação,

É com grande satisfação e entusiasmo que damos as boas-vindas a todos vocês


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neste início do ano letivo. Expressamos nossa gratidão e reconhecimento pelo
comprometimento que cada um de vocês demonstram em contribuir para o
desenvolvimento educacional de nossa comunidade. O ano que se inicia é repleto de
expectativas, desafios e oportunidades. Acreditamos firmemente que, através da dedicação
e cooperação de toda a equipe, alcançaremos grandes realizações para a educação em
nossa Gurupi.
Estamos cientes do papel importante que os profissionais da educação
desempenham na formação de cidadãos capacitados e conscientes, e é com grande
confiança que acreditamos em seu trabalho. Para este ano letivo, estamos comprometidos
em fornecer todo o suporte necessário para que juntos possamos dar continuidade ao
nosso compromisso com a qualidade do processo de ensino aprendizagem fortalecendo
os objetivos almejados com sucesso. Trabalharemos em estreita colaboração para superar
desafios, implementar inovações e promover um ensino de qualidade, alinhado com as
melhores práticas pedagógicas.
Além disso, incentivamos a participação de todos vocês em iniciativas
educacionais, eventos e atividades que promovam o fortalecimento do vínculo entre escola,
família e comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos criar uma rede sólida de apoio
para o desenvolvimento integral de nossos alunos.
Contem conosco para apoiar suas iniciativas, resolver desafios e promover uma
gestão democrática e inclusiva, valorizando profundamente o papel fundamental que cada
um de vocês desempenham na construção de um futuro promissor para nossos estudantes.
Desejamos a todos um ano letivo bem-sucedido, repleto de realizações e
aprendizados. Que esta jornada seja marcada pelo trabalho conjunto, respeito mútuo e
dedicação à educação. Estamos ansiosos para celebrarmos o sucesso que alcançaremos
juntos ao longo desse ano.

Um forte abraço!
Josi Nunes – Prefeita de Gurupi
Cristina Donato Leandro - Secretária Municipal da Educação

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1. APRESENTAÇÃO

O Sistema Municipal de Ensino de Gurupi instituído pela Lei Municipal nº 1.565, de


18 de dezembro de 2003, é composto por:

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SEMEG

Órgãos Colegiados e Controle Social


Conselho Municipal de Educação - Lei nº 007/2005.
Fórum Municipal de Educação - Decreto nº 376/2013.
Conselho Municipal de Alimentação Eescolar – Lei nº
1.863/2010.
SME CACS/FUNDEB – Lei 1.274/1998.

Escolas da Rede Municipal de Ensino

Escolas Particulares da Educação Infantil

1.1 Do sistema Municipal de Ensino e de suas finalidades

Em conformidade com o Art. 1° fica instituído o Sistema Municipal de Ensino do


Município de Gurupi, cabendo ao Poder Público Municipal:
I – coordenar a política municipal de educação e a gestão da
educação básica, integrando-as às políticas e aos planos
educacionais da União e do Estado;
II – exercer a função normativa e redistributiva em relação as suas
instituições oficiais;
III – criar, autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos
que integram o sistema municipal de ensino. (Gurupi, 2003).
[...]
V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com
prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros
níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente
as necessidades de sua área de competência e com recursos acima

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dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à
manutenção e desenvolvimento do ensino.
VI - assumir o transporte escolar dos alunos da rede municipal.
VII – instituir, na forma da lei de que trata o art. 14, Conselhos
Escolares e Fóruns dos Conselhos Escolares. (Brasil, 1996).

Notadamente o Art. 2°, determina que a ação do Sistema Municipal de 7

ensino reger-se-á pelas seguintes e principais bases de ordem legal:


a) Constituição Federal e Estadual;
b) Lei Orgânica do Município de Gurupi – TO;
c) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
d) Lei Federal n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996;
e) Legislação federal, estadual e municipal aplicável ao setor;
f) A presente Lei;
g) Outras formas legais que venham a ser editadas e lhe sejam
pertinentes. (Gurupi, 2003).

Os princípios e fins da educação nacional, no município, foram determinados no


Art. 3°, garantindo que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e equidade como, também, nos ideais de solidariedade e dignidade humana,
tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Na mesma direção, o Art. 4°. O ensino será ministrado com base nos seguintes
princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos respectivos Estados e Municípios e do Distrito
Federal;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais;
XII - consideração com a diversidade étnico-racial;
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da
vida;
XIV - respeito à diversidade humana, linguística, cultural e
identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência
auditiva. (Gurupi, 2003; Brasil, 1996).

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Dessa forma, é com grande satisfação que apresentamos o Caderno de
Orientações das Ações Administrativas e Pedagógico-Curriculares para o ano letivo de
2024, ratificando que estas nortearão a implementação das Metas e Estratégias do Plano
Municipal de Educação (PME) - Lei n° 2.223, de 26 de junho de 2015, bem como, na
melhoria no processo de ensino e aprendizagem consolidando os princípios que norteiam 8

a escola pública e democrática. Inspirados pelo princípio constitucional da gestão


democrática, este documento reflete um compromisso inequívoco com a construção de um
ambiente educacional inclusivo e participativo.
Alicerçados na filosofia de Paulo Freire, destacamos a importância da educação
como prática de liberdade e instrumento de transformação social. Freire nos ensinou que
o diálogo é a essência do processo educativo, e é sob essa premissa que estruturamos
nossas ações, promovendo uma relação dialógica entre educadores, estudantes, famílias e
comunidade escolar e local.
Acreditamos que a escola é um espaço de construção coletiva do conhecimento,
onde cada indivíduo é sujeito ativo no processo de aprendizagem, sobretudo com o
entendimento de uma educação transformadora e comprometida com a formação cidadã.
Ressaltamos a importância da formação contínua dos educadores, reconhecendo que a
busca pelo aperfeiçoamento profissional é essencial para a excelência do ensino. Assim,
como acreditamos que a qualidade da educação está intrinsecamente ligada à valorização
e qualificação dos profissionais envolvidos.
Nossa proposta pedagógica é guiada pela concepção democrática e enfatiza a
necessidade de uma educação que vá além da transmissão de conhecimentos, promovendo
experiências significativas e formação integral dos estudantes. Assim, considera a
singularidade de cada aluno, respeitando suas vivências e incentivando o desenvolvimento
de habilidades cognitivas, emocionais e sociais.
Ao direcionar nossos esforços para a construção de uma escola democrática,
pautada na diversidade e no respeito às diferenças, seguimos na teoria crítica e
comprometida com a equidade educacional que nos impulsiona a proporcionar ambientes
inclusivos, onde todos os estudantes tenham acesso a oportunidades e desenvolvam
plenamente seu potencial.
Assim, este caderno reflete um compromisso coletivo de promover uma escola
pública e democrática. Nossas ações buscam não apenas transmitir conhecimentos, mas
formar cidadãos críticos, éticos e participativos, capazes de contribuir significativamente
para a sociedade. Que este ano letivo seja marcado pela construção conjunta do saber,
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pelo diálogo, respeitoso e pela promoção de uma educação que transcenda as salas de
aula alcançando os corações e mentes de todos os envolvidos no processo educativo.

1.2. Informações Iniciais do Sistema Municipal de Ensino


Etapas da educação básica ofertadas pelo Educação Infantil 9
Sistema Municipal de Gurupi: Ensino fundamental de 9 anos (I e II)
Modalidades da educação ofertadas no Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Sistema Municipal de Gurupi: Educação Especial
Número de Escolas atendidas: 27 (vinte e três escolas municipais e quatro
escolas conveniadas).
Modalidade de Ensino
Total de
Unidade de Ensino Educação Ensino Educação de Alunos
Infantil Fundamental Jovens e Adultos
Escola Mun. Agripino de Sousa Galvão 82 217 299
Escola Municipal Lenival Correia Ferreira 68 533 601
Escola Municipal Odair Lúcio 251 49 300
Escola Mun. Antônio de Almeida Veras 18 421 439
Escola Mun. Prof. Joel Ferreira Soares 123 340 463
Escola Municipal TI José Pereira da Cruz 124 99 223
Escola Mun. Orlindo Pereira da Mota 385 385
Escola Municipal Dr. Ulisses Guimarães 139 552 691
Escola Municipal Vila Nova 45 314 359
Escola Mun. Domingos Barreira de Amorim 40 285 325
Escola Municipal Elizeu de Carvalho 33 65 98
Escola Mun. Gilberto Rezende Rocha Filho 494 494
Escola Municipal Profª Ilsa Borges Vieira 338 338
Instituto Mun. De Educ. Infantil Silny R. dos
334 334
Santos
Escola Municipal TI Benevenuto Alves Moreira 20 87 107
Escola Municipal TI Antônio Lino de Sousa 281 281
Creche Espírita Pré Escola Maria Madalena 250 250
Instituição Beneficente Irmã Dulce 137 137
Escola Mun. Professor Valnir de Souza Soares 305 305
Centro Mun. Educação Infantil Irmã Divina 255 255
Centro Mun. Educação Infantil Oneide de Sousa
95 95
Coelho
Centro Municipal de Educação Infantil Tânia
148 148
Maria Marinho Scotta
Associação Berçário Espírita Maria Nazaré 54 54
Cemei - Centro Municipal de Educação Infantil
225 225
Raimunda Regino de Lima.
Centro Municipal de Educação Infantil Senador
142 142
João Ribeiro
Centro Municipal de Educação Infantil Professor
407 407
Josué Alves de Moreira
Instituto Evangélico Educacional Os Pequeninos
92 77 169
de Jesus
Total 3216 4659 49 7924
Fonte: SGE (2024) – matrículas parciais, realizado até dia 12/01.

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Como planejamento macro apoiamo-nos no Plano Municipal de Educação (PME)
do Território de Gurupi, com 21 metas e 226 estratégias que é entendido como o
Planejamento Educacional, também denominado Planejamento do Sistema de Educação,
“[...] é o de maior abrangência, correspondendo ao planejamento que é feito em nível
nacional, estadual ou municipal. Incorpora e reflete as grandes políticas educacionais” 10

(VASCONCELLOS, 2000, p. 95). Dessa forma apresenta-se a síntese do PME vigente.


Síntese do PME 2015/2025.

Situação das
estratégias
Quantidade de estratégias

Meta quantitativa
Meta qualitativa
Prazos
Metas

Em andamento %

Não iniciada %
Realizada %

1. Acesso à Educação Infantil 20 16 4 0 2016 X X


2. Acesso ao Ensino Fundamental de 9 anos e
28 25 3 0 2025 X X
Alfabetização de Crianças na idade certa
4. Acesso à Educação em Tempo Integral 7 6 1 0 2025 X X
5. Acesso à Educação Especial Inclusiva 15 11 4 0 2025 X
6. Acesso a Escolaridade média da população de
6 5 1 0 2025 X X
18 a 29 anos, inclusive do campo
7. Alfabetização de Jovens e Adultos 16 13 3 0 2025 X X
8. Acesso a EJA Integrada à Educação Profissional 9 7 2 0 2025 X X
9. Educação em Prisões 2 2 0 0 2025 X
10. Diversidade - Educação Ambiental 8 7 1 0 2025 X
11. Diversidade - Educação em Direitos Humanos 4 2 2 0 2020 X
16. Formação inicial de professores da educação
7 5 2 0 2025 X X
básica
17. Formação continuada e pós-graduação de
18 15 3 0 2025 X X
professores
18. Valorização dos professores e Plano de
9 8 1 0 2017 X
carreira docente
19. Gestão democrática e controle social da
18 14 4 0 2017 X
educação pública
20. Qualidade da educação básica 21 15 6 0 2025 X X
21. Financiamento e investimento público em
13 12 1 0 2025 X X
educação
Fonte: elaborado pelos autores (2023)

Para o cumprimento do compromisso pactuado no PME faz-se necessário que as


Unidades Escolares colaborem com o cumprimento das metas e estratégias programadas

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até 2025. Outra ação necessária é a melhoria dos indicadores educacionais que ainda é
um desafio.
Em 2024 a SEMEG desenvolverá os seguintes programas:
1.3 Programas e projetos em desenvolvimento pela SEMEG em 2024.

11
Programa Público/escolas Fundamentação Legal
1º, 2º, 3º, 6º e 9º anos Decreto nº 9.204, de
Educação Conectada
Por escolas contempladas 23/11/2017
Compromisso Nacional Criança 1º ao 5 ano Decreto nº 11.556, de
Alfabetizada Por escolas contempladas 12/06/2023
1º ao 9º ano Lei nº 14.640, de
Programa Escola em Tempo Integral
Por escolas contempladas 31/07/2023
1º ao 9º ano Resolução COMEG n°
Estarte
Por escolas contempladas 027 de 28/09/2023.
Termo Assinado entre
Aprova Brasil Todas as etapas SEMEG e Editora
Moderna
Avaliação do SAETO
___________________________ Lei nº 4.081, de
Etapas contempladas
Para cumprimento do ICMS 27/12/2022
Educacional

Na esteira o município para receber a parcela do ICMS Educacional tem que


demonstrar o atingimento dos indicadores educacionais, que são compostos por 08 (oito)
quesitos, que devem ser atingidos anualmente, para serem executados no exercício
seguinte.
Quesito I - Política municipal de atendimento a educação infantil na pré-escola e
creches para crianças. Quesito II - Política municipal de atendimento no ensino fundamental
de 9 anos. Quesito III - Infraestrutura e transporte escolar. Quesito IV - Qualidade da
Educação Básica. Quesito V - Alfabetização da população com 15 (quinze) anos. Quesito
VI - Garantir em regime de colaboração a educação superior. Quesito VII - Valorização de
boas práticas aos profissionais da Educação Básica. Quesito VIII - Organização legal e
regimental do município.

1.4. Principais atribuições da equipe da Supervisão Pedagógica da SEMEG

As atribuições constam na Instrução Normativa nº 003/20, de 24 de janeiro de


2019, que dispõe sobre o perfil, as atribuições e formato do acompanhamento pedagógico
às escolas, pelos Profissionais da Educação lotados na Diretoria de Gestão Pedagógica da

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Secretaria Municipal de Educação de Gurupi.
Informamos que a equipe pedagógica da SEMEG enconcontra-se capacitada e
disposta a fazer intervenções junto aos alunos e/ou famílias quando for solicitada via ofício
ou em reunião com a gestão das unidades escolares, considerando que a mesma respeita
a autonomia de cada unidade escolar, e após esta comprovar por meio de documentos e 12

relatos que já fez tudo que estava sob seu alcance e sua atribuição para sanar a demanda.

1.5 . Principais atribuições das Unidades Escolares

Conforme o Regimento Escolar, no Art. 3º. A Unidade Escolar tem por finalidade:
I - ofertar a Educação Básica nos níveis Educação Infantil e
Fundamental e em suas modalidades de acordo com:
a) o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
b) as demais Leis e normas Federais, Estaduais e Municipais
em especial os Pareceres e as Resoluções do Conselho
Nacional de Educação - CNE, Conselho Estadual de Educação
– CEE e do Conselho Municipal de Educação de Gurupi –
COMEG.
II– ofertar o ensino, tendo em vista:
a) a compreensão dos direitos e deveres do ser humano, do
cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que
compõem a sociedade;
b) o respeito à dignidade e as liberdades individuais e
fundamentais do ser humano;
c) o fortalecimento da unidade local, regional, nacional e da
solidariedade internacional;
d) o desenvolvimento da personalidade humana para
participação na obra do bem comum;
e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos
recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar
as possibilidades vencendo as dificuldades do meio;
f) a preservação e valorização do patrimônio cultural;
g) propiciar a aquisição de valores e motivação para
oportunizar a participação ativa na proteção ao meio ambiente
e na resolução dos problemas ambientais;
h) promoção do respeito à diversidade, etnia, liberdade de
credo religioso e o combate a todo tipo de discriminação.

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2. CALENDÁRIO ESCOLAR PADRÃO: organização e materialização do processo de ensino
e aprendizagem público, laico e democrático

Os calendários escolares são marcas do humano. Além


de evocarem os tempos, como todos os demais
marcadores temporais, os calendários são, eles 13
mesmos, temporais e históricos. Associam-se às
culturas, à memória [...] eles expressam as construções
sócio- históricas e culturais, constituindo-se como
marcas identitárias e laços de pertencimentos. (Leal;
Teixeira, (2010, p. 4).

O Sistema Municipal de Ensino de Gurupi aprovou os Calendários Escolares Padrão


do Ensino Regular e Educação de Jovens e Adultos – EJA, para o ano letivo de 2024 por
meio da Resolução COMEG nº 031, de 19 de dezembro de 2023. Os referidos Calendários
foram construídos a partir da legislação educacional vigente e por meio de consultas às
equipes gestoras e aos professores, visando contemplar as demandas das unidades
escolares de modo a atender as especificidades da Educação Infantil, Ensino Fundamental
I e II e Educação de Jovens e Adultos – EJA e Educação Especial.
Em 2024 os Calendários Escolares contam com 202 dias letivos e garantem a
carga horária estabelecida para cada etapa e modalidade de ensino, em conformidade com
as estruturas curriculares vigentes. Para propor alguma alteração, mesmo que não fira a
legislação, é necessário que o gestor escolar encaminhe ofício antecipadamente para a
secretaria de educação. Então, de posse da solicitação, a Inspeção Escolar fará a análise e
juntamente com a Diretoria Pedagógica, a Secretaria de Educação e o Conselho Municipal
de Educação emitirá resposta para a unidade escolar.

2.1 Organização para o cumprimento dos dias letivos e organização em quatro bimestres:
Calendário do Ensino Regular Calendário da EJA
1º Bimestre (51 dias) 1º Bimestre (46 dias) – I Semestre
Período: 22/01 a 05/04. Período: 29/01 a 05/04.
Conselho de Classe do 1º bimestre: 05/04. Conselho de Classe do 1º bimestre: 05/04.
2º Bimestre (55 dias) 2º Bimestre (55 dias) – I Semestre
Período: 08/04 a 28/06. Período: 08/04 a 28/06.
Conselho de Classe do 2º bimestre: 28/06. Conselho de Classe do 2º bimestre: 28/06.
3º Bimestre (49 dias) 1º Bimestre (49 dias) – II Semestre
Período: 31/07 a 04/10. Período: 31/07 a 04/10.
Conselho de Classe do 3º bimestre: 04/10. Conselho de Classe do 1º bimestre: 04/10.
4º Bimestre (47 dias) 2º Bimestre (48 dias) – II Semestre
Período: 07/10 a 19/12. Período: 07/10 a 20/12.
Conselho de Classe do 4º bimestre: 19/12. Conselho de Classe do 2º bimestre: 20/12.
I Semestre – 106 dias letivos I semestre – 101 dias letivos

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II Semestre – 96 dias letivos II Semestre – 100 dias letivos
Os Conselhos de Classe estão contados como letivos.
Considerando que o Conselho de Classe é letivo, os alunos não podem ser prejudicados, as
aulas acontecerão até a hora do intervalo. É necessário ainda, a realização do Conselho
participativo e dos pré-conselhos, conforme a organização de cada unidade escolar. O
Conselho de Classe para o professor do AEE deverá acontecer antes do conselho do Ensino
Regular pela análise da avalição processual e o desenvolvimento do PDI.
14
No conselho do Regular o professor do AEE deve participar e intervir junto com o coordenador
pedagógico.

2.2. Organização para o cumprimento da carga horária em cada etapa e modalidade de


ensino, respeitando a legislação vigente:

Etapa/modalidade Dias letivos Carga horaria anual


Educação Infantil [parcial] 200 800
Educação Infantil [Integral] 200 2.000
Ensino Fundamental I [parcial] 200 800
Ensino Fundamental I [Integral] 200 1.400
Ensino Fundamental II [parcial] 200 840
Ensino Fundamental II [Integral] 200 1.400
Educação Infantil [Integral] – campo 200 1.640
Ensino Fundamental I [Integral] – campo 200 1.400
Ensino Fundamental II [Integral] – campo 200 1.440
EJA – 1º Segmento 100 400
EJA – 2º Segmento 100 400
Programa Estarte – Ensino Fundamental I 200 600
Programa Estarte – Ensino Fundamental II 200 560
Fonte: Resolução nº 019, de 05/12/2018, que aprovou as Estruturas Curriculares para o
Sistema Municipal de Ensino de Gurupi.

Programa Estarte – Aprovado pela Resolução COMEG n° 027 de 28 de setembro


de 2023.
Orientação: Para o cumprimento dos dias letivos e da carga horária anual, as equipes
gestoras deverão elaborar os horários das aulas contemplando os componentes
curriculares diários. Para as turmas do 6º ao 9º ano do ensino regular precisa observar o
dia da semana que contempla as cinco aulas.

2.3. Indicadores de planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação do


processo de ensino e aprendizagem
Atividades/ações Datas de envio Orientações sugestivas
Formação Continuada, planejamento Escolas e SEMEG.
e organização do espaço escolar

Público
16 a19/01
Educação Infantil
Ensino Fundamental I e II
EJA
Educação Especial

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Estarte
Retorno/acolhida da equipe escolar. 16/01
-Organizar o espaço escolar e
22/01 – Regular
Aula inaugural – início do ano preparar aulas e atividades
letivo. acolhedoras, conforme
29/01 - EJA
sugestões em anexo.
Formação Continuada (ofertada pela 17/01 -Será encaminhado Ofício com 15
SEMEG). (matutino) as informações.
-Realizar o planejamento anual
para lançamento no SGE,
conforme o modelo padrão de
2019, não haverá
mudanças nos modelos de
planos de aula (anual e
mensal). Organizar o espaço
escolar e acolhida para
Formação Continuada, planejamento
18 e 19/01 recepcionar os alunos.
e organização do espaço escolar.
Professor de AEE deve
procurar na secretaria da
escola as matrículas/ PDI dos
alunos especiais do ano
anterior e montar o horário de
atendimento para iniciar as
aulas junto com o ensino
regular.
-A Reclassificação de estudos
obedecerá ao disposto na
Resolução do CMEG Nº. 11/16,
de 28/11/2016.
-Realizar levantamento dos
alunos que necessitam fazer a
Reclassificação. 20/03
Reclassificação.
-Organizar as avaliações de
Reclassificação, obedecendo a
Resolução em questão. Esse
trabalho contará com o auxílio
do Supervisor Pedagógico.
Mostra de Linguagens. 23/04 -Organização da escola.
Mostra de Matemática. 28/05 Valorizar o desempenho do
Festa Junina. 03/06 a 28/06 aluno com Deficiência. A
Semana do Ambiente. 03 a 07/06 materialização e culminância
das atividades poderão ocorrer
Ciências em foco. 21 a 31/10 nos espaços das salas de aula.
Arquivar as evidências.
Workshopping SEMEG. Outubro -Serão organizados pela
SEMEG em colaboração com as
Jogos Estudantis Municipais. Novembro
escolas.
Organização da escola.
Consciência Negra. 20/11 Valorizar o desempenho do
aluno com Deficiência. A

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materialização e culminância
das atividades poderão ocorrer
nos espaços das salas de aula.
Arquivar as evidências.
-Será organizado pela SEMEG
Festival da Cultura Corporal. Dezembro em colaboração com as
escolas. 16
Data a definir - As informações serão
Avaliações Saeto.
pela Seduc encaminhadas posteriormente.
Data a definir
Simulados Aprova Brasil.
pela Editora
Olimpíadas de Língua Portuguesa e Data a definir - As informações serão
Matemática pelo site. encaminhadas posteriormente.

2.4. Dos prazos e dos encaminhamentos para a SEMEG em 2024.

Atividades/ações Datas de envio Orientações sugestivas


20/02 -Verificação da leitura dos
Fichas de leitura diagnóstica
1º Bimestre alunos com preenchimento da
ficha de leitura pela equipe
escolar. A ficha bimestral será
reestruturada em colaboração
com os coordenadores
pedagógicos e encaminhada
posteriormente. A Ficha
diagnóstica permanece a
1º bimestre: 03/04 mesma. Enviar para a SEMEG.
Ficha de leitura bimestral 2º bimestre: 26/06 -No AEE fechamento da
3º bimestre: 02//10 avaliação processual e
4º bimestre: 17/12 encaminhamento para o
DRIVE por parte da
Coordenação Pedagógica. No
AEE (no 4º bimestre) deverão
finalizar com a avaliação do
desenvolvimento do PDI em
formato de relatório por
aluno.
Entrega: 08/03. As orientações e a formação
Projeto Político Pedagógico
Retorno para UE: 12/04. para a reestruturação do PPP
2024 serão encaminhadas
posteriormente, após reunião
com as equipes gestoras das
U.Es.
Ficha de fechamento anual
13/12 No texto do PPP sobre
do PPP
Educação Especial a unidade
escolar deverá apresentar
quantitativo de alunos e suas
respectivas deficiências.

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PPP restruturado e impresso
à disposição da comunidade.
-As pastas com as evidências
do Ensino Regular e do AEE
deverão estar disponíveis no
momento do
acompanhamento 17
pedagógico realizado pela
supervisão pedagógica.
Encaminhar os planos de
trabalho de: diretores
Planos de trabalho da equipe
08/03 escolares; coordenadores
gestora
pedagógicos e orientadores
educacionais.
Plano de Curso (anual) 23/02 Realizar lançamento no SGE.
Plano de aula mensal Último dia de cada mês
Escolas de Educação Infantil
em Tempo Integral com
Plano de Desenvolvimento alunos com NEE: A
08/03
Individual - PDI Coordenação Pedagógica
deverá lançar no Drive do
Departamento de Educação
Especial da SEMEG.
A organização e a realização
são de responsabilidade das
escolas em colaboração com
a Supervisão Pedagógica.
Organizar o momento de
estudo e/ou formação
continuada no contexto
escolar com: temática
definida, pauta, frequência e
ambiente acolhedor. A escola
poderá trabalhar temáticas
1º semestre: 09/04 relevantes, considerando as
Dia(s) Pedagógico(s)
2º semestre: 13/08 dificuldades e/ou fragilidades
apresentadas pela equipe
escolar.
O professor do AEE
juntamente com o
Coordenador Pedagógico e o
Orientador Educacional irão
apresentar a relação com o
nome dos alunos especiais,
suas respectivas deficiências,
e o nível de conhecimento
que se encontram.

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3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O PPP deverá ser construído juntamente com os servidores da U.E com apoio da
supervisão da SEMEG, incluído no P.P.P. os projetos desenvolvidos na UE. Entre os quais
exemplificam-se o Protocolo do Fogo, Projeto “Construindo minha identidade”, da 18

Educação Infantil, entre outros. Nessa perspectiva é necessário consultar quais são os
programas, projetos e ações que já estão previstos para serem executados na UE e os
mesmos devem constar no documento. A equipe diretiva e professores devem analisar a
quantidade de ações, evitando o desgaste e sobrecarga durante o ano letivo, devido as
datas já existentes no calendário e prevendo as ações externas que surgem no decorrer
do ano, inclusive, ressaltando que ainda não estão definidas todas as ações propostas pelo
governo federal. Deve constar no PPP a realização de Classificação e Reclassificação de
alunos da Rede Municipal de Ensino de Gurupi, de acordo a Resolução do CMEG Nº. 11/16,
de 28 de novembro de 2016 e Resolução nº 06/2022, de 23 de novembro de 2022.
É importante que a UE esteja atenta para duas situações durante a reestruturação
do PPP, deve ser contemplados programas, projetos e ações que já são corriqueiros na UE
e fazem parte de políticas públicas de alguma das esferas governamentais às quais estejam
subordinadas e as suas demandas atuais, bem como os últimos resultados tanto internos
como externos: aprovações, frequência, maiores reclamações dos docentes, discentes e
pais/responsáveis, entre outros e discutir com a comunidade escolar para que sejam
geradas ações para buscar resolvê-las. Assim, a equipe gestora deve estudar os resultados
dos anos anteriores.
Outro fator que deve ser observado é sobre alunos que se encontram com nível
de aprendizagem inferior ao esperado para o ano/turma em que está matriculado, é
necessário que constem no PPP ações a serem executadas pela equipe diretiva juntamente
com os professores, por isso o PPP deve ser reestruturado após o diagnóstico das turmas
da UE. A UE deve se atentar para a perspectiva inclusiva da instituição, observar o número
de alunos matriculados com laudos de deficiências e os que ainda estão no processo de
investigação, verificar a predominância das deficiências e transtornos existentes e buscar
ofertar formações, ações e projetos inclusivos. Os fatores citados acima são exemplos de
itens que fazem parte das características e demandas particulares de cada UE, e o PPP é
um instrumento de atendimento dessas particularidades, visto que a SEMEG busca ofertar

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ações, projetos e programas que venham atender as demandas que são de toda a rede ou
que favorecem o maior número de UEs.

4. PLANEJAMENTO DAS AULAS 19

O planejamento das aulas deve ser flexível e aberto para constante avaliação e
revisão, a fim de identificar necessidades de mudanças no decorrer do ano. Planejar requer:
determinar prioridades, pesquisa, flexibilidade para replanejar sempre que necessário.
Assim sendo, sempre devemos levar em conta as necessidades de aprendizagem dos
alunos (planejar intervenções, inserir no SGE e executá-las), os objetivos educacionais da
escola, os objetos de conhecimento e habilidades, as condições de trabalho, bem como o
compromisso pessoal com o ensino. Desta forma, é importante definir: o que ensinar, para
quem ensinar, como ensinar, quando e como avaliar.

4.1 Orientações sobre o plano de curso e mensal, datas agendadas e cumprimentos dos
prazos – Ensino Fundamental, EJA e Educação Infantil.

A elaboração e aplicação do Plano de Curso e do Plano Mensal será considerada


a sequência do Documento Curricular do Tocantins (DCT), inclusive por bimestre. Mas
lembrando que desde que a BNCC foi colocada em ação nesta rede o planejamento deve
focar no desenvolvimento de habilidades, sendo que os objetos de conhecimento são
meios para alcançá-las. O livro didático será trabalhado como suporte, mas as habilidades
e os objetos de conhecimento escolhidos para serem desenvolvidos deverá ser de acordo
com o DCT, assim como programas e projetos obrigatórios de cada ano/turma.
O planejamento mensal da educação infantil deverá conter diariamente os cinco
Campos de Experiências, bem como, objeto de conhecimento bimestral e anual de cada
um e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento (habilidades). Sobre as sugestões de
experiências, é fundamental verificar anteriormente ao planejamento o cronograma de
aprendizagem que contempla o mínimo de desenvolvimento que o educando deverá ter
desenvolvido em cada campo de experiência ao final do bimestre respectivo. Os projetos
do P.P.P quando trabalhados no planejamento deverão estar com identificação em caixa
alta. O Projeto Construindo Minha Identidade, mesmo sendo trabalhado diariamente,

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obrigatoriamente deverá constar apenas semanalmente naquela atividade exitosa em caixa
alta para melhor visualização.
O Aprova Brasil deverá ser trabalhado no ano de 2024 como material
complementar nas turmas regulares de 1º ao 5º ano pelos professores regentes e de 6º
aos 9º anos pelos professores de Língua Portuguesa e Matemática, visando desenvolver 20

habilidades básicas que serão aferidas no Sistema de Avaliação de Educação Básica (SAEB)
nas turmas de (5º e 9º anos). Nesta perspectiva a preparação dos alunos continua
independentemente de haver ou não avaliação externa no corrente ano. A distribuição das
aulas no planejamento mensal deverá obedecer ao cronograma disponibilizado pela
SEMEG para as escolas.
O planejamento mensal para o Ensino Fundamental anos iniciais e finais deverá
constar nos campos HABILIDADES, OBJETOS DE CONHECIMENTO E ORIENTAÇÕES
PEDAGÓGICAS, conforme o seguinte exemplo:
Quando houver lições do Aprova Brasil
Objetos de
Habilidades Orient. Pedagógicas/Procedimentos
conhecimento
D5-Interpretar texto com auxílio de 09-02- Tirinhas. 09-02- Lição 16 (APROVA BRASIL).
material gráfico diverso.

Conteúdo do DCT
Objetos de
Habilidades Orient. Pedagógicas/Procedimentos
conhecimento
(EF12LP02) Buscar, selecionar e ler, com 09-02- 09-02- Direcionar os alunos ao
a mediação do professor (leitura Compreensão de laboratório de informática e solicitar
compartilhada), textos que circulam em slogans e/ou que façam pesquisas de anúncios
meios impressos ou digitais, de acordo anúncios publicitários diversos, os mesmos
com as necessidades e interesses. publicitários. serão impressos e dispostos em um
painel na sala de aula, onde todos
irão lê-los de forma livre por alguns
minutos, depois coletivamente,
construir uma lista de caracteristicas
dos mesmos na lousa. Em seguida,
será proposto que criem um slogan
e/ou anúncio públicitário para seu
lanche preferido da escola.

Ressalta-se que no planejamento mensal é importante que o professor deixe claro


as habilidades, objetos de conhecimento e as orientações pedagógicas trabalhadas,
quando estas já estão detalhadas no material didático a ser utilizado não há necessidade
de repeti-las no plano, mas quando são habilidades/objetos do conhecimento do DCT que
serão trabalhadas sem auxílio do PNLD ou Aprova Brasil é necessário descrever
minuciosamente a metodologia a ser adotada, como no exemplo acima.

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No campo da observação deve-se escrever o nome dos alunos que necessitam de
intervenção da sala regular e N.E.E, em seguida, descrever detalhadamente qual atividade
está sendo desenvolvida com os alunos.
Exemplo:
Atividade de intervenção pedagógica para o aluno Mateus..., atividades de LP e MA. 21

LP: Carta, explicar a estrutura básica em seguida auxiliá-lo a escrever uma carta,
atividade xerocopiada. MA: Sequência numérica, completar os números que estão
faltando, atividade xerocopiada. Aluno NEE Henrique... serão trabalhadas atividades de
concentração: Jogo de memória (alfabeto) em MA: colorindo e somando. O aluno irá
pintar os balões de acordo com as quantidades solicitadas.

Quanto ao plano de curso, os professores (as) devem registrar no SGE todos os


bimestres (1º, 2º, 3º e 4º) no início do ano letivo obedecendo a data pré-estabelecida no
cronograma. Observar a sequência dos seguintes itens:
➢ Competências Gerais;
➢ Competências Específicas (de cada componente curricular);
➢ Unidade Temática/Eixo;
➢ Habilidades;
➢ Objetos de Conhecimento;
➢ Avaliação;
➢ Referências.

Quanto ao plano de aula mensal, os professores (as) devem registrar no SGE:


➢ Competências Gerais;
➢ Competências Específicas (de cada componente curricular);
➢ Campo de Atuação (Língua Portuguesa) e Unidade Temática para os demais
componentes curriculares;
➢ Habilidades;
➢ Objetos de Conhecimento;
➢ Orientações Pedagógicas/Procedimentos (incluí os programas em
andamento de sua turma e/ou componente curricular): (citação de alunos com NEE e
intervenção para alunos com déficit de aprendizagem). Sobre as intervenções é preciso ser

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bem específico(a) para quando houver necessidade de organizar dossiê do (a) aluno (a)
seja possível encontrar as evidências.
➢ A metodologia deve ser tão bem explicada que na necessidade de o
professor faltar, esta deve ser executada como foi planejado sem dificuldades, pela equipe
gestora. 22

➢ Avaliação;
➢ Referências.

Observação: Professor deve ministrar as aulas de acordo com o horário


estabelecido, preenchendo o diário de classe diariamente. O Coordenador Pedagógico
deverá apresentar aos professores os instrumentos avaliativos, logo que o mesmo for
lotado na U.E, sendo: fichas de habilidades (1º e 2º ano) e AV1, AV2, AV3 e Recuperação
(3º ao 9º ano), assim como os demais instrumentos que fazem parte do processo ensino
aprendizagem.
Quanto aos registros no SGE referentes ao Diário de Classe, os professores devem:
➢ Registrar somente Objetos de Conhecimento, sem página de livro, sem recurso,
sem metodologia, sem habilidades, sem nomes de programas e/ou projetos, etc.
➢ Lançar as faltas justificadas por aluno em tempo hábil;
➢ Os projetos desenvolvidos na escola serão lançados no diário como objetos de
conhecimento, de acordo com o tema e componente curricular trabalhado;
➢ Os professores de todos os componentes curriculares devem observar os
aspectos estéticos (margem, organização) e formas da escrita (regras gramaticais) nos
cadernos dos alunos, pois esse é um processo educativo de responsabilidade de todos os
docentes.
➢ O plano de aula, ao ser compartilhado, deve ser revisado e adequado a sua
turma.
➢ Sobre o PARECER DESCRITIVO, nas turmas de Educação Infantil e 1º e 2º anos,
a avaliação é por habilidades e as turmas avaliadas por notas (3º ao 9º ano) faz-se
necessário o preenchimento do parecer descritivo para os alunos que não atingirem 70%
das habilidades do bimestre, sendo obrigatório atingir 70% em cada componente
curricular. Enfatizamos que para os alunos com NEE faz-se obrigatório fazer o parecer
descritivo que deve conter as características dos alunos, o que ele consegue desenvolver
e o que será trabalhado no próximo bimestre.

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Segue estrutura do parecer descritivo conforme Jussara Hoffmann (2000)

23

Quanto ao lançamento e correção do planejamento, este deve estar sempre


atualizado no SGE: o professor lançará até o último dia útil do mês que antecede o mês
a ser trabalhado e a Coordenação Pedagógica corrigirá até o dia 05 de cada mês com as
devidas observações registradas em relatório por professor, assinado por ambas as
partes e depois será visualizado pela supervisão, pontuando o que foi verificado em cada
turma. Somente após a correção pelo professor e a conferência do Coordenador
Pedagógico é que a supervisão fará a verificação.
As aulas devem ser desenvolvidas de acordo o planejamento realizado pelo
professor (a) e acompanhado pelo coordenador pedagógico (a), se caso houver
necessidade de readequação, esta deve ser feita também no SGE e com antecedência. É
necessário que todas as salas de aula estejam organizadas com recursos pedagógicos
diferenciados (mas evitem poluição visual e acúmulo de recursos pedagógicos não
utilizados nas salas de aulas).
Padronizar cabeçalho e margem das atividades, observando a estética das
mesmas. ATENÇÃO: essas atividades devem estar conforme o plano e em pequenas
quantidades, visto que o livro didático oferta atividades com sugestões metodológicas para
uma melhor execução da mesma. As atividades xerocopiadas devem ser analisadas e
assinadas pelo Coordenador Pedagógico, antes da impressão, portanto, quem deve fazer
a impressão dessas atividades sãos os coordenadores pedagógicos ou pessoas
designadas por ele.
Registrar nas atividades dos cadernos e livro didático das crianças faltosas, a frase:
“Faltou!” e datar, incentivar os pais a buscar as atividades do dia que a criança faltou ou
realizar a mesma quando for possível, em sala de aula.

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O Coordenador Pedagógico deve adotar um instrumento para registro de
acompanhamento das orientações, sugestões, intervenções; conversas, reuniões e
devolutivas feitas ao professor, devidamente assinados pelos envolvidos, quando
necessário estabelecer prazos para as demandas. Trata-se de uma maneira de resguardar
o trabalho de ambos e evitar demandas que influenciam negativamente no relacionamento 24

interpessoal da equipe. É de responsabilidade do coordenador observar a correção e


coerência dos lançamentos no SGE.
O Coordenador deverá incentivar os professores participarem de capacitações,
lembrando-os que se deve cumprir a carga horária de livre docência (AVAMEC disponibiliza
cursos gratuitos). Verificar ao final de cada bimestre se o professor preencheu a ficha de
habilidades e pareceres descritivos das crianças e relatórios dos bebês e parecer descritivo
dos aluno do 3º ao 9º ano que não atingiram 70% em cada componente curricular.
Ao encerrar cada bimestre devem reunir os pais/responsáveis em reuniões e
apresentar as habilidades alcançadas e os registros do desenvolvimento da criança, bem
como os boletins dos alunos de 3º ao 9º ano, fazendo-os tomar conhecimento do que
está sendo trabalhado.

4.2. Orientações pedagógicas para a educação infantil

A equipe gestora deve buscar conhecer a Legislação e os documentos oficiais que


regem a educação infantil para assim orientar a equipe de professores. Assim como
apresentar ao professor as fichas de habilidades da criança, logo que o mesmo for lotado
na U.E, assim como os demais instrumentos de trabalho do professor.
As salas deverão estar organizadas com os itens necessários - Cantinhos de
experiências (Fixado ou móvel) até 29/02/2024.
As formações continuadas internas das unidades acontecerão sempre na última
sexta-feira de cada mês (cada instituição escolhe o tema a ser desenvolvido neste dia,
atendendo os anseios da aprendizagem – Sugestão de temas: parecer descritivo,
intervenção, rotina na sala de aula, contação de história, ludicidade dentro dos campos de
experiência, sugestão de experiência...).
Entregar os materiais da criança quando este for transferido, inclusive o livro
didático, pois a U.E receptora, caso seja da nossa rede de ensino, necessitará desse
material.

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O livro da criança não tem espaço reservado para data e nome, o professor deverá
solicitar à criança e orientá-la a escrever na borda inferior do livro, para que o mesmo possa
treinar o traçado e reconhecimento do nome e número de página.
Todos os dias deverão ser trabalhados os cinco Campos de Experiência de forma
interdisciplinar, assim respeitando os seis direitos de aprendizagem da criança, lembrando 25

que na Educação Infantil não é permitido seguir horário de aula.


Nas Unidades Escolares cuja modalidade é INTEGRAL, será feito apenas um
planejamento, contendo os cinco Campos de Experiência, os professores do período
Matutino e Vespertino trabalharão os mesmos objetos de conhecimento, porém com
experiências/metodologias diferentes.
As UEs receberão (previsão de entrega na primeira semana de aula) os livros
didáticos Set Brasil para turmas do MI, MII, PRÉ I e PRÉ II, Livro do PNLD criação PRÉ I e PRÉ
II, devendo orientar os docentes quanto ao uso dos mesmos, por meio de formações e
estudos. O livro didático do MI estará sendo implantado conforme a realidade da turma, o
mesmo traz muitas sugestões de experiência facilitando a construção do planejamento do
professor.
Os professores devem registrar os objetos de conhecimento bimestral e anual nos
registros diários do SGE e frequência diariamente; realizar registro dos Objetos de
conhecimento: observar a ortografia e pontuação; identificar o livro didático da criança
utilizando etiquetas com nome, turma e professor (a); orientar corretamente às crianças na
execução das atividades, tanto xerocopiada quanto do livro didático, se atentando para a
utilização dos materiais que é solicitado no enunciado.
Acompanhar e orientar as crianças no momento da execução das atividades,
fazendo posteriormente análise/correção da atividade executada com utilização de
incentivos coerentes e ortografia correta (atividades xerocopiadas e do livro didático).
(Destaca-se que no caso das crianças com deficiência, que tem profissional de apoio,
lembrando que é o professor regente que deve acompanhar e direcionar a execução das
atividades), o profissional de apoio é responsável pelos cuidados relacionados às
necessidades básicas da criança (alimentação, higiene, segurança, entre outros) e o
professor(a) pela aprendizagem.
O professor(a) de educação infantil deve ainda identificar o que a criança desenhou
nas atividades de expressões gráficas e executar o projeto “Construindo minha identidade”,
pois o mesmo faz parte da avaliação da criança, e elaborar o relatório semestralmente.

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Assim como a ficha de habilidades da criança deve ser preenchida, e também o
parecer descritivo daqueles que progrediram pouco. O parecer descritivo deve ser feito a
partir de 05 (cinco) PP na ficha de habilidade bimestral da criança.
ATENÇÃO: O parecer descritivo assim como as intervenções é de extrema
importância tanto para a professora quanto para acompanhamento do desenvolvimento 26

da criança.
Realizar intervenção com as crianças que não alcançaram as habilidades
trabalhadas durante o bimestre. Realizar intervenção com as crianças da Pré-escola (Pré I e
Pré II) que forem matriculando no decorrer do ano letivo e ainda não frequentaram unidade
de ensino, com atividades relacionadas com objetos de conhecimento trabalhados no
bimestre corrente.
Quanto a modalidade “creche” se caso a criança for matriculada após início do
bimestre é necessário colocar no parecer descritivo a data da matrícula e o motivo do não
preenchimento da ficha de habilidade.
As turmas com 01(um) ou mais professores, devem ter uma boa interação, diálogo
entre si para realização das atividades diárias. O professor deve adotar um instrumento
para registro de ocorrências e acompanhamento diário (buscando resguardar o professor
dos acontecimentos não planejados).

ORIENTAÇÕES PARA A ROTINA - Educação Infantil:

➢ Acolhida: esse momento é de extrema importância na infância, ao chegar na UE


os bebês e as crianças não compreendem esse distanciamento familiar, podendo causar
impacto emocional para ambos. O professor deve planejar esse momento da chegada e
separação da família, a equipe pedagógica (equipe diretiva e professores) devem buscar
diferentes estratégias de recepção e acolhida das crianças, com músicas, brinquedos,
cantinhos, dentre outras, passando segurança e confiança para o discente e que ele possa
se adaptar rapidamente.
➢ Roda de conversa: é possível que a criança desenvolva a comunicação,
autonomia, o respeito à diversidade, o desenvolvimento da imaginação dentre outras
possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem, a roda de conversa deve acontecer
diariamente respeitando os diversos assuntos os quais podem ser trazidos pelas crianças.
➢ Cantinhos: os cantinhos devem ser explorados dentro da rotina, lembrando da
importância de fazer uso de cada detalhe exposto dentro e fora da sala de aula.

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➢ Contação de história: é importante que os professores façam a leitura das obras
escolhidas, tornando esse momento prazeroso. As obras lidas devem constar no
planejamento, lembrando o quanto é necessário a exploração da leitura visual e oral das
crianças. Trabalhar o desenho, “grafismo”, como parte do processo de leitura e releitura,
para que o mesmo possa expressar seu entendimento da leitura. 27

➢ Brincadeira: na área externa, em parquinho de areia, gramado, em área cimentada


ou de terra, em casinha ou perto de uma árvore. É importante que a criança saia para a
área externa todos os dias para brincar com seus colegas de sala e com colegas de outras
salas. É importante também que o docente planeje esse momento, considerando sempre
as possibilidades de interações entre crianças de diferentes faixas etárias. É fundamental
que a utilização dos espaços seja dialogado com a criança, com a finalidade de combinados
prévios, que não privem as relações e interações, mas que fortaleçam laços de respeito,
solidariedade e cooperação quanto à atuação individual na coletividade.
➢ Refeições: esse momento deve ser planejado e acompanhado pelo professor,
visto que é nesse momento que a criança pode ser estimulada a adquirir hábitos saudáveis,
tanto na alimentação, quanto na higienização das mãos, antes de manipular os alimentos.
➢ Soninho: o repouso é fundamental para a criança, entretanto é importante que
se compreenda que nem toda criança gosta de dormir. Neste caso, o planejamento de ações
a serem realizadas com as crianças que não dormem é essencial para garantir o equilíbrio,
entre os que dormem e os que não dormem. Lembrando da importância de se preparar
esse momento em um ambiente calmo e tranquilo podendo usar como recurso uma música
de fundo. Esse momento a criança lembra da família, do aconchego familiar, tendo o
professor(a) que desenvolver diversas estratégias para que esse momento aconteça com
confiança, carinho e tranquilidade.
➢ Banho: é um importante momento da rotina, no qual dar-se-á atenção
individualizada à criança, e neste caso, é uma excelente oportunidade de aproximação e
estímulo ao desenvolvimento da oralidade e autonomia.

Itens que devem conter na sala de aula da Educação infantil:


➢ Alfabeto (Pré I e Pré II deve ter os 4 formatos de letras);
➢ Vogais (MI e MII; Pré I e Pré II deve ter os 4 formatos de letras);
➢ Cantinho de experiência: jogos, palitos, tampinhas; dinheirinho, liguinhas, régua;
fichas escalonadas, canudinhos, materiais de contagem, materiais estruturados e não-
estruturados etc., (estes não são necessários estarem expostos, o professor tem flexibilidade

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para utilizá-los conforme seu planejamento).
➢ Cartaz dos números de 0 a 5: (número e quantidade) para o Maternal – I e II;
➢ Cartaz dos números de 0 a 9: (número, quantidade e nome) para o Pré I;
➢ Cartaz dos números de 0 a 9: (número, quantidade e nome) para o Pré II;
➢ Cartaz com a sequência numérica de 0 a 20 para o Pré II; 28
➢ Crachá: nome com letra caixa alta na frente e cursiva no verso;
➢ Fichas com nome completo das crianças para chamada e trabalho diário: de
um lado da ficha, letra de imprensa e do outro lado, letra cursiva;
➢ Calendário;
➢ Nomear os objetos da sala de aula;
➢ Cartaz de Aniversariantes;
➢ Chamadinha;
➢ Formas Geométricas nas cores primárias: azul, amarelo, vermelho e verde.

Observação: caso a sala de aula seja pequena o professor terá liberdade para fazer
uso de um cantinho móvel. Evitando poluição visual.
A SEMEG orienta a todos os gestores da Educação Infantil (aqueles que ofertem
somente esta etapa) e os gestores de escolas que ofertem mais de uma etapa da educação
básica, que devem trabalhar com a perspectiva de rede, mesmo que haja diferenças
estruturais, não se deve fazer parcerias ou planejamentos que visem evidenciar essas
diferenças entre as instituições, pois as diretrizes que orientam as atividades em todas as
UEs são as mesmas para toda a rede, não podendo haver segregação entre as instituições,
tais como acordos que incluem formações somente para instituições exclusivamente da
Educação Infantil, CEMEIs, entre outras.

4. 3. Itens necessários para conter na sala de aula nessa fase da educação básica (inclusive
no primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos)

➢ Diversos gêneros textuais e suportes de leitura, jogos, palitos; tampinhas,


dinheirinho, liguinhas; régua, fichas escalonadas, canudinhos; materiais de contagem,
relógio; calendário; etc. (Kits na escola para uso quando estiver previsto no planejamento
do professor (a).
➢ Alfabeto com os 04 tipos de letras: maiúscula, minúscula, cursiva e de imprensa;

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➢ Cartaz dos números de 0 a 9: número, quantidade, nome do número (1º ao 2º
ano);
➢ Fichas com nome completo dos alunos: de um lado da ficha, letra de imprensa
e do outro lado, letra cursiva (para uso individual de cada aluno).
➢ Crachá: primeiro nome com letra Cursiva (1º ano); 29

➢ Nomear os objetos da sala de aula (1º ano);


➢ Cartaz com a sequência numérica de 0 a 100;

Observação: Fazer o uso do material quando necessário. Evitar poluição visual na


sala.

Orientações a respeito da rotina Diária da Sala de Aula – Ensino Regular e EJA:

➢ Acolhida (todos os dias);


➢ Leitura Deleite (todos os dias), (SUGESTÃO: utilizar diversas estratégias de
leituras: Leitura silenciosa, em duplas, compartilhadas, de imagens, entre outros);
➢ O caderno do aluno deverá ter uma abertura, contendo (nome da escola, nome
do aluno, série, nome do professor, ano letivo), no decorrer das atividades deverá
acompanhar o cabeçalho, o uso das páginas e margens no caderno do aluno;
➢ Cabeçalho e margem no quadro (professor);
➢ Manter cadernos e livros consumíveis corrigidos: em caso de falta do aluno o
professor deverá escrever “Faltou!” e datar, essa atividade poderá ser realizada em outro
momento. Ser cuidadoso em corrigir corretamente, principalmente a ortografia;
➢ Jogos de Alfabetização: utilizar quando necessário e constar no planejamento
(1º ao 5º ano) e (1º Segmento da EJA);
➢ O laboratório de informática: recurso pedagógico deve ser usado com o
comando e a responsabilidade do professor(a) regente;
➢ Os materiais complementares devem ser inseridos no planejamento de forma
interdisciplinar e contextualizado, também devem ser adequados de acordo com a
realidade de cada unidade escolar;
➢ A Intervenção é contínua para os alunos(as) com baixo rendimento e paralela
aos objetos de conhecimento, a partir das dificuldades do aluno(a), constando no
planejamento do professor no SGE no Campo Observação (1º ao 9º ano e EJA);

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➢ Os alunos(as) deverão ser alfabetizados até o 2º ano, mas se nas demais turmas
houver alunos(as) não alfabetizados é de responsabilidade do professor atual alfabetizá-
los;
➢ Tarefa de casa será orientada pelo professor(a) (Ensino Regular e EJA).
Nos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental 1, os professores(as) precisam focar na 30

alfabetização, visto que é por meio desta que o aluno(a) terá a oportunidade de se
apropriar do sistema de escrita alfabética e assim desenvolver outras habilidades de leitura,
escrita e matemático, as ações dos professores(as) devem ser realizadas por meio de
práticas diversificadas de letramentos, isto encontra-se fundamentado no Parecer do
Conselho Nacional de Educação/CEB Nº 11/2010, nº 29, que diz que os objetos de
conhecimento dos diversos componentes curriculares têm a função de descortinarem os
olhares dos alunos(as) para o conhecimento de mundo e novas oportunidades de exercitar
a leitura e a escrita de forma mais significativa.
Enquanto que as turmas de 3º ao 5º anos, trata-se da consolidação das
habilidades de leitura, escrita e matemática básica e procura-se ampliar e aprofundar
conceitos, considerando o processo de ensino e aprendizagem realizados nos anos
anteriores. Além disso, é um ano de transição para os anos finais do Ensino Fundamental.
O ensino fundamental II, anos finais ou segunda fase do Ensino Fundamental
compreende os quatro últimos anos do Ensino Fundamental (6º, 7º, 8º e 9º), trata-se do
momento em que os discentes se encontram envoltos em desafios com complexidade mais
ampla, sobretudo pela necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de
organização dos conhecimentos de áreas especificas. Trata-se de uma organização que
proporciona maior aprofundamento das especialidades e são compostas por diversos
componentes curriculares ministrados por professores especialistas.
A autonomia dos alunos precisa ser fortalecida por meio da oferta de condições e
ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e origens
de informações.
Essa faixa etária é marcada pela transição entre a infância e adolescência, portanto,
são muitas mudanças de caráter biológico, psicológico, social e emocional, assim, no
Parecer do Conselho Nacional de Educação/CEB Nº 11/2010, nº 29 tem-se a ampliação
dos vínculos sociais e laços afetivos, trata-se do desenvolvimento da autonomia, de valores
morais e éticos.
Portanto, a metodologia de ensino adequada para as anos/séries finais do Ensino
Fundamental deverá contemplar a expansão das relações sociais, da autonomia dos
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estudantes, contribuições do projeto de vida dos alunos, interação destes com novos
conhecimentos, visto que tem a ver com suas características biopsicossociais.
Nas unidades escolares que atendem os anos finais (6º ao 9º ano) é necessário ter
um dia na semana com o horário de 5 (cinco) aulas, lembrando que de acordo com a
Estrutura Curricular as aulas têm duração de 60 minutos. Tão logo, essas aulas não 31

poderão ter horário reduzidos, no turno matutino será de 7h às 12h15min e no vespertino


das 13h às 18h15min. Lembrando que o descumprimento desse item, fere a LDB no
cumprimento dos dias letivos e horas aulas.
O Ensino Religioso é facultativo ao aluno, sendo que a Unidade de Ensino deverá
propor atividades complementares aos não optantes por essa disciplina. Quanto à
disciplina de Educação Física deve ser ministrada em aulas teóricas e práticas.

Orientações para a EJA

A rede municipal de educação de Gurupi oferta o primeiro e segundo segmento


da EJA que correspondem aos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental, atualmente
estas turmas são ofertadas na Escola Municipal Odair Lúcio, no período noturno.
Esta modalidade de ensino traz consigo a concepção de inclusão social e oferta
de continuidade ou conclusão do ensino fundamental para aqueles que não tiveram
oportunidades na idade própria. A EJA está prevista na LDB, em especial nos artigos 37 e
38, e possui Diretrizes Curriculares Nacionais própria para sua oferta.
A rede municipal não possui o seu próprio referencial curricular da EJA, fazendo
uso do Documento Curricular do estado do Tocantins (readaptado) para ser o norteador
do planejamento docente. A rede possui material didático próprio para esta modalidade.
O calendário escolar da EJA 2024 prevê o retorno dos professores para a escola
no dia 16 de janeiro e o retorno das aulas está previsto para acontecer no dia 29 de
janeiro, neste intervalo os professores devem passar por formações planejadas pela SEMEG
(preparação para trabalhar com o livro da EJA) e organizada pela UE, assim como
planejamento de suas atividades.

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4.4. Orientações para o AEE

O Regimento Escolar/2018 vigente do município de Gurupi-TO, no Capítulo XIX


aponta o que cabe ao professor do Atendimento Educacional Especializado - PAEE e a
equipe diretiva, diretor(a) e coordenador pedagógico(a) precisam auxiliar e acompanhar o 32

professor(a) do AEE para assegurar os direitos de aprendizagem do aluno com deficiência


ou transtorno do neurodesenvolvimento fazendo a ponte com o professor da sala de aula
regular.
Observação: As Orientações complementares a respeito do AEE encontram-se em
reestruturação e serão encaminhadas posteriormente.

4.5. O orientador educacional como mediador na relação escolar- família- aluno

A relação família-escola é fundamental no processo educativo. Porém, na nossa


sociedade nem sempre essa relação se complementa, pelo o contrário é comum a escola
se queixar da ausência da família e vice-versa.
Precisamos compreender que apesar da escola ter um papel fundamental na
educação da criança, é dentro da família que ela recebe a primeira educação, nela que
aprende regras do conhecimento moral que compõe a sociedade em que está inserida. É,
no seio familiar que os sentimentos fluem, o amor, o ódio, a solidariedade e até se aprende
a lidar com estes sentimentos no dia a dia, sendo que, para seu pleno desenvolvimento, a
criança precisa viver no ambiente de total apoio e dedicação.
No entanto, a família precisa compartilhar dos mesmos objetivos da escola de
formar cidadãos, pautado em princípios e valores da responsabilidade, transparência e
eficiência. Do contrário, qualquer tentativa da escola de educar seria difícil, pois entraria
em atrito com a família. Percebemos que a educação dos filhos tem sido uma tarefa difícil
para os pais, muitas vezes a família não consegue atender as expectativas da escola sobre
sua participação na educação escolar.
As ações junto às famílias são as atividades realizadas para contribuir no processo
de integração família-escola-comunidade, por meio de ações que colaborem e/ou orientem
a família no processo educativo e estabeleça compromissos compartilhados para a
aprendizagem e o desenvolvimento do estudante.

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A comunicação entre essas partes deve ser clara, precisa e constante, pois muitas
vezes questões que poderiam tomar uma dimensão de problema ainda maior são
minimizadas devido a iniciativa rápida e pontual do orientador educacional.

A visão do Orientador Educacional para a família 33

Na maioria das vezes, a família somente tem contato com o Orientador Educacional
quando o aluno persiste em determinada conduta, que não são toleradas pela escola ou
quando o aluno possui alguma necessidade educacional especial que requer atenção
particular da escola. A família, quase sempre, vê o orientador como um profissional que
resolve problemas. E, em grande parte, exigem que os resolvam de maneira mais acertada
possível.
Atualmente, um dos grandes desafios para o Orientador Educacional é levar a
família para dentro da escola e inseri-la no contexto educacional. Fazer com que os pais
ou responsáveis estejam engajados de forma ativa e participativa, cooperando para o
aprendizado do seu filho, é uma tarefa de dimensões incomensuráveis em diversas
situações. O aprendizado é o pilar na vida do ser humano e a presença da família nesse
processo é fundamental, pois melhores serão os resultados obtidos e mais sólidas serão
as referências dos alunos.
O trabalho do Orientador Educacional é, muitas vezes, prejudicado pelo
distanciamento da família em relação à escola. Dadas, sobretudo as instáveis constituições
e condições, sejam essas econômicas ou sociais, algumas famílias simplesmente,
“abandonam” a tarefa de educar seus filhos à escola e, nessa ótica, esperam que a escola
seja a solucionadora de todos os conflitos do aluno em questão.
Como forma de instruir a família na formação do aluno o Orientador educacional
como parceiro poderá apresentar as seguintes observações:

➢ Acompanhar, de forma consciente e participativa, a educação dos filhos dentro e


fora da escola, engajar-se com o cotidiano escolar e manter a parceria com os profissionais
da escola, “falando a mesma língua”, que eles e tratando as diferenças entre os adultos;
➢ Respeitar a filosofia, os limites, as regras e a cultura da escola, sem personalismos
ou privilégios descabidos;
➢ Inspirar os filhos a adotar uma atitude de autonomia, dentro dos limites de sua
faixa etária, para aprenderem e se desenvolverem, dando o melhor de si;
➢ Seguir as orientações dadas pela escola, procurar os serviços ou profissionais

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indicados, não delegando à instituição de ensino tudo o que precisa ser feito para que os
filhos tenham a melhor oportunidade de chegarem a sua melhor versão;
➢ Motivar os filhos, orientar mudanças de rotina quando necessário, demonstrar que
a família se importa com eles e que, por isso, está se dedicando para que juntos encontrem
caminhos que promovam uma melhora no rendimento; 34

➢ Respeitar os funcionários da escola e mostrar consideração com todos, nas


comunicações e interações presenciais e on-line;
➢ Praticar o diálogo;
➢ Acompanhar seus interesses através do que assiste na TV e Internet;
➢ Trabalhar limites e regras estabelecendo assim a disciplina;
➢ Valorizar o tempo presencial com o aluno/criança;
➢ Atentar-se aos bons exemplos dentro de casa e nos ambientes aos quais são
do cotidiano dos alunos/crianças.
O Orientador Educacional poderá apresentar uma participação primordial em todo
o processo de crescimento e capacitação do aluno, para tanto é de fundamental
importância que tenha estudo, bom senso e empatia para minimizar as situações de conflito
e apresentar alternativas positivas e atingíveis para que o processo ensino aprendizagem
ocorra da melhor forma possível.

5. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

A SEMEG irá coordenar o processo de avaliação por meio do sistema Aprova Brasil
para as turmas de 1º ao 9º ano, a mesma já está agendada no calendário escolar, assim
como o processo de tomada de leitura e preenchimento das fichas de leitura que deve ser
realizado pelos professores conforme orientações, estes são instrumentos que auxiliarão a
equipe pedagógica e professores a construírem um diagnóstico de seus alunos e turmas.
As UEs podem criar outros instrumentos diagnósticos para complementar estes, mas não
tem autonomia para substituí-los.
Para as turmas de educação infantil e para os alunos com NEE, os professores
devem planejar instrumentos para serem realizados os diagnósticos de aprendizagem,
assim como nas situações em que julgarem necessárias.
Atividade diagnóstica prevista para o dia 06/02 para turmas dos Pré - I e Pré - II
deve ser realizada a partir de atividade elaborada conforme habilidades do MII e Pré I.

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Ressaltando que após o processo de diagnóstico da aprendizagem do aluno é
necessário construir a proposta de intervenção para a recuperação da aprendizagem, este
deve ser registrado no plano de aula no SGE, sendo responsabilidade do professor regente
(educação infantil e fund. I) e de todos os docentes (fund. II).

35

6. RECUPERAÇÃO PARALELA/INTERVENÇÃO/REFORÇO ESCOLAR

Conforme o regimento escolar no seu Art. 33 é de responsabilidade do Professor


Regente:

XII – utilizar estratégias adequadas, variando os métodos e as


técnicas de acordo com a necessidade do aluno e o conteúdo a ser
ministrado, a fim de alcançar a efetiva aprendizagem;
XIII – realizar a observação contínua do rendimento dos alunos
identificando necessidades especiais e ou dificuldades que interfiram
na aprendizagem, criando alternativas para amenizar essas
dificuldades em parceria com a equipe gestora da unidade escolar e
equipe multidisciplinar;

A equipe diretiva da escola deve acompanhar o cumprimento desta normativa,


assim como das suas evidências, buscando sempre auxiliar os professores no que for
necessário para o cumprimento desta.
Enquanto que no seu Art. 78, diz-se sobre a recuperação paralela, destacando que
ela é destinada aos alunos que apresentam lacunas de aprendizagens e será implementada
conforme as disposições a seguir:
I -A recuperação paralela dar-se-á de forma contínua e concomitante
ao processo de ensino e aprendizagem e será realizada ao longo do
ano letivo, assegurando ao aluno, novas oportunidades de
aprendizagem dos conteúdos não apreendidos;
II- A recuperação paralela deve ser entendida como um dos aspectos
do processo de ensino e aprendizagem em função:
a) das dificuldades e nível de desenvolvimento dos alunos, para
oportunizar a todos a apropriação efetiva dos conteúdos;
b) da adequação dos procedimentos para atender às dificuldades no
processo de ensino e aprendizagem detectadas;
c) de atividades significativas e diversificadas e capazes de
oportunizar ao aluno condições de superar as dificuldades de
aprendizagem;

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III - É de responsabilidade da Coordenação Pedagógica acompanhar
o processo de planejamento e execução da recuperação paralela,
fornecendo orientações e subsídios técnicos e pedagógicos para
superar as lacunas e melhorar resultados da aprendizagem do aluno.

A recuperação paralela da aprendizagem dos alunos com defasagem de


36
aprendizagem deve ocorrer tanto paralelas às atividades da sala regular quanto nas aulas
de reforço (para turmas de 1º ao 5º anos). De acordo o PCCR Lei Nº 2.224, de 03 de
dezembro de 2015, sobre as aulas de reforço, tem-se:

Art. 40. § 1º- A jornada de trabalho do professor em função docente inclui uma
parte de horas de aula e uma parte de horas atividades, destinadas de acordo
com proposta pedagógica da escola, à preparação e avaliação do trabalho
didático, à colaboração com a administração da escola, às reuniões pedagógicas,
à articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, conforme
preconiza a Lei 11.738 de 16 de julho de 2008 “§ 4o Na composição da jornada
de trabalho, observar-se-á o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária
para o desempenho das atividades de interação com os educandos”.

Na perspectiva legal, a Rede Municipal de Ensino de Gurupi organiza a jornada de


trabalho docente da seguinte forma: 40h = 24h de docência + 08h de hora/atividade +
08h de livre docência. Para os professores lotados com 30h: 19h de docência + 01 aula
de Reforço Escolar (correspondente a 01 aula de Educação Física) + 05h de hora/atividade
+ 05 horas de livre docência. E para os professores lotados com 20h: 12 horas de docência
+ 04h de hora/atividade e 04h de livre docência.
As equipes gestoras devem organizar a dinâmica de cumprimento das
horas/atividades dos professores em conformidade com as características/necessidades da
unidade escolar, assim como os horários de reforço escolar para os professores lotados
com 30h no Fundamental I.

7. CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO

Todos os Conselhos de Classe são letivos, no primeiro momento com aula


presencial até o intervalo (escolas regulares) e até a metade do turno de trabalho (escolas
integrais) e, posteriormente, o mesmo terá a participação de pais/alunos (por meio dos
representantes do Conselho Escolar) e equipe escolar. O Conselho de Classe é autônomo

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para tomada de decisões, no entanto, a autonomia compreende o respeito às normas
vigentes e a ética profissional.
Na educação infantil as atas dos Conselhos de Classe deverão ser objetivas,
relatando a situação real da turma e/ou criança, bem como, as atividades lúdicas
respeitando os seis direitos de aprendizagem da criança, a mesma orientação também 37

serve para os alunos de 1º ao 9º anos e EJA.

8. FORMAÇÃO CONTINUADA

A SEMEG irá ofertar as formações que são necessárias para o desenvolvimento de


programas e projetos a serem executados na rede, assim como dos materiais
complementares: APROVA BRASIL, Set Brasil da Educação Infantil, Educação de Jovens e
Adultos e Território da Leitura, bem como quaisquer outros materiais que forem sendo
aderidos ao longo do ano letivo.
A SEMEG também irá ofertar um calendário de formações para as equipes
escolares conforme suas demandas: equipe gestora, profissionais de apoio, educação
especial; formações voltadas para o SAEB, entre outras que se fizerem necessárias. Estas
serão comunicadas com antecedência à UE para que a mesma se organize conforme
orientações enviadas.
No início do ano letivo recomenda-se que a UE faça acolhida dos
professores/servidores, assim como de seus alunos. É o momento em que a escola se
prepara para receber os alunos, docentes e demais sujeitos que farão parte de sua rotina
durante todo o ano letivo, recepção especial como:

➢ Aulas inaugurais;
➢ Palestras de apresentação de professores e pessoal administrativo, reuniões
iniciais, entre outros;

➢ Convidar um ex-aluno que possa compartilhar sua experiência de sucesso;

➢ Programar atividades diagnósticas, entre outras que a UE julgar necessárias.

A seguir tem-se sugestões de temáticas que podem ser ofertadas em forma de


formação continuada pelas UEs nos:
✓ Planejamento (Considerando o DCT e os Pressupostos Teóricos);

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✓ Ética no contexto das instituições;
✓ Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem e Avaliação Institucional;
✓ Conselho de Classe Participativo;
✓ Estrutura Curricular Padrão (2018);
✓ Reestruturação do Projeto Político Pedagógico (2024); 38

✓ Atribuições da equipe escolar e Regimento Escolar Padrão (2018);


✓ Calendário Escolar Padrão (2024);
✓ Parecer Descritivo;
✓ Fichas de Habilidades;
✓ Indicadores de Qualidade da Educação Infantil;
✓ Sistema Avaliação Educação Básica (SAEB).
✓ Temas Contemporâneos Transversais na BNCC.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº


5.692/71. Fixa as Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º Graus, e dá outras
providências. 1971.
39
. Ministério da Educação. Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº


5.692/71. Fixa as Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º Graus, e dá outras
providências. 1971.

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Nacional – Lei nº 9.394/96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996.

. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-


pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001.

. Planejamento: plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo.


São Paulo: Libertad, 1995.

ALONSO, Myrtes. O papel do diretor na administração escolar. 3ª ed.- São Paulo: DIFEL,
1979.

BORDIGNON, G. Caminhar da educação brasileira: muitos planos, pouco planejamento. In:


Planos de Educação no Brasil: planejamento, políticas, práticas. Donaldo Bello de Souza,
Angela Maria Martins (orgs.). São Paulo: Edições Loyola, 2014.

BRASIL. Assembleia Constituinte. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


1988. Disponível em www.planalto.org.br. Acesso em 01/01/2018.

BRASIL. Caderno de avaliação das metas do Plano Nacional de Educação: PNE 2014-
2024. Organização: João Ferreira de Oliveira, Andrea Barbosa Gouveia e Heleno Araújo
[Livro Eletrônico]. – Brasília: ANPAE, 2018. ISBN 978-85-87987-08-2. Formato: PDF, 72
páginas.

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei nº


4.024/61.Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1961.

CARVALHO, Adalberto Dias de e AFONSO, Manuela. Projecto de Escola: para um


esclarecimento dos conceitos e das práticas. In: CARVALHO, A.D.de (Org.). A construção
do Projeto de Escola. Porto, Portugal: Porto Editora, 1993.

CARVALHO, Horácio Martins de. Introdução à Teoria do Planejamento. 3ª ed.- São Paulo:
Brasiliense, 1979.

COARACY, Joanna. O Planejamento como Processo. Brasília: Revista Educação, MEC v. 1, n.


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Maria Aglaê de Medeiros Machado. Brasília: Consed – Conselho Nacional de Secretários de
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GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

GURUPI. 1989. Lei nº 827/89 que dispõe sobre o regime jurídico dos funcionários públicos
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GURUPI. 1990. Lei Orgânica.

GURUPI. 20015. Lei n° 2.223/2015, que instituiu o Plano Municipal de Educação-PME.

GURUPI. 2003. Lei n° 1.565/2003, que instituiu o Sistema Municipal de Ensino.

GURUPI. 2018. Regimento Escolar Padrão. GURUPI. 2022. Calendário Escolar Padrão.

JÚNIOR, Reynaldo Mauá. Planejamento Escolar: um estudo a partir de produções


acadêmicas (1961 – 2005). UNESP 2007.

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MARTINS, José do Prado. Administração Escolar: uma abordagem crítica do processo


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SACRISTÁN, J. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed,
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SANT'ANNA, Flavia Maria. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Editora Sagra,
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TURRA, C.M.G. et tal. Planejamento de Ensino e Avaliação. Porto Alegre: Sagra, 1995.
UNESCO. Planejamento da Educação. Conferências promovidas pela Unesco. Um
levantamento mundial de problemas e prospectivas. Tradução de Paulo Rogério Guimarães
Esmanhoto. 2ª ed.- Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, Editora FGV, 1975.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e


Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para elaboração e realização. 7ª 41
ed.- São Paulo: Libertad, 2000.

VAZQUEZ, Adolfo S. Ética. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980.

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ANEXO

7 DINÂMICAS RÁPIDAS PARA O 42

INÍCIO DAS AULAS

• ATIVIDADE DE ACORDO COM A BNCC, ATIVIDADE PARA DATA COMEMORATIVA, ATIVIDADES DA PROFESSORA
DENISE, BNCC, BRINCADEIRAS, BRINCAR EM CASA, COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS, DATAS
COMEMORATIVAS, DINÂMICAS, DINÂMICAS E BRINCADEIRAS, GESTÃO DE CLASSE, HABILIDADE
SOCIOEMICIONAL, MATERIAIS, PAPO DA PROFESSORA DENISE, PARA PROFESSORES, PLANO DE
AULA, PROFESSORA DENISE, PSICOMOTRICIDADE, VOLTA ÀS AULAS

Por Professora Denise Ferreira


O início das aulas é um momento esperado e especial. São dias de novidades e
reencontros!
Levam alguns dias para criar uma dinâmica e ritmo. Pensando nessa fase de adaptação à
rotina escolar, é importante receber bem os alunos novos e antigos com atividades que
animem e ajudem na integração da turma.

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Imagem: Google
Neste post organizei uma seleção de dinâmicas que fui criando, pesquisando e que testei
com várias turmas e que foram sucesso com a criançada!

7 DINÂMICAS RÁPIDAS PARA O INÍCIO DAS AULAS:

1- NÃO DEIXE O BALÃO CAIR


Esse é um jogo cooperativo que ajuda os alunos a entenderem a importância de cada
um e sua colaboração para o sucesso do grupo.

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OBJETIVO: Manter os balões no ar o maior tempo possível
MATERIAL: Balões coloridos (uma bexiga para cada cinco alunos)
TEMPO APROXIMADO: 15 minutos
COMO FAZER:
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• Antes de começar a brincadeira, leia as regras com o grupo;
• A um sinal, os alunos começam a jogar bexigas cheias para que o grupo as
mantenha no ar;
• O professor começa a retirar aleatoriamente um aluno da brincadeira, até que não
restem crianças suficientes que consigam manter as bexigas no ar;
• Terminar a brincadeira pedindo para que sentem em círculo e discutam o que
aprenderam e entenderam com essa atividade.

2- STOP DO NOME
OBJETIVO: Facilitar o entrosamento, despertar a cordialidade, promover aproximação
entre os colegas, ou entre eles e alunos novos.
MATERIAL: Fichas ou crachás com os nomes das crianças participantes e uma caixa para
colocar os crachás
TEMPO APROXIMADO: 15 minutos
COMO FAZER:

• Colocar todos os crachás em uma caixa;


• As crianças sentam na roda e a professora fica com um apito;
• A caixa vai passando e quando ouvir o apito, o aluno abre a caixa e pega uma
ficha/crachá e diz alguma qualidade do colega escolhido pelo nome para os outros
adivinharem quem é.

3- DA BAGUNÇA À ORDEM
Essa brincadeira ajuda as crianças perceberem como o caos é desagradável e como a
ordem tem um sentido.

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OBJETIVO: Perceber a necessidade da organização e ordem para o bom desempenho
das atividades em grupo.
TEMPO APROXIMADO: 10 minutos
MATERIAL: nenhum
O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a
organização em sala de aula.
COMO FAZER:

• Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o
seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos);
• Depois, pedir a um aluno que cante a música dele para a classe.
• Como conclusão o professor levanta com as crianças como se sentiram quando
rodos falaram juntos e quando uma só criança falou/cantou e outras situações
vividas onde a organização é essencial.

4- BOM OU RUIM?
OBJETIVO: expressão verbal, reflexão e capacidade de argumentação lógica.
TEMPO APROXIMADO: 15 minutos
MATERIAL: nenhum
COMO FAZER:

• Em círculo, o iniciante da brincadeira, deve sempre inventar uma frase que comece
“foi bom”…
• O segundo deve completá-la, afirmando “ mas foi ruim”…

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• O terceiro dirá “ mas foi bom”, e assim por diante.
Exemplo de frases:
– Foi bom, o Pedro ganhou um cachorro do tio.
– Mas foi ruim porque o cachorro só come e não brinca.
– Mas foi bom porque o Pedro conseguiu ensinar esse cachorro. 46

– Mas foi ruim porque o cachorro fugiu…

Imagem: childteaching.com

5 – DINÂMICA DO NÓ
Essa dinâmica ajuda a estimular o raciocínio e o trabalho em equipe
OBJETIVO: Desmanchar um nó feito com pessoas.
MATERIAL: Nenhum.
COMO FAZER:

• Todos os participantes formam um círculo dando as mãos.


• Cada um verifica quem está à sua direita e à sua esquerda. Isto é muito importante,
pois pode haver confusão depois, portanto, peça que cada um fale alto pra si e para
os outros: “João está à minha direita e Ana, à minha esquerda”, etc.
• Ao sinal da professora, os alunos soltam as mãos e caminham pelo espaço ao som
da música, aleatoriamente, até ouvirem um sinal (palma ou assovio).
• Ao ouvir o sinal, todos devem param EXATAMENTE ONDE ESTÃO.
• Agora, sem sair de suas posições, deverão dar sua mão direita para quem estava à
sua direita e sua mão esquerda para quem estava à esquerda.
• Fazendo isso, vai se formar um nó de pessoas, e deverá ser desfeito, voltando o
círculo à posição inicial, sem que ninguém solte as mãos.

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6 – RECEBENDO ELOGIOS

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Imagem: Professora Denise Ferreira


OBJETIVO: trabalhar os sentimentos e como é bom receber elogios das pessoas
TEMPO APROXIMADO: 15 minutos
MATERIAL: uma folha, caneta hidrocor e um pedaço de fita crepe para cada participante
COMO FAZER:

• Cada criança cola uma folha nas costas com fita crepe e fica com uma caneta nas
mãos
• Ao som da música andam pelo espaço
• Quando a música para, escrever uma palavra de elogio/qualidade nas costas de um
colega que estiver mais próximo
• Depois de algumas vezes, o professor para a brincadeira e pede que os alunos
retirem o papel das costas e leiam o que os colegas escreveram sobre ele.

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Depois de terminada essa brincadeira, essa turma fez um painel com as anotações. Foi
muito legal ver tantos elogios reunidos!

7 – BALÕES SURPRESA
OBJETIVO: Ler o conteúdo do balão com frases de boas vindas
TEMPO APROXIMADO: 15 minutos
MATERIAL: Um balão colorido com uma das frases de boas-vindas para cada aluno
COMO FAZER:

• O professor deve colocar previamente uma frase de boas-vindas em cada balão


vazio.
• Cada criança pega um balão, enche e brinca com ele no espaço, explorando seus
movimentos;
• Ao ouvir o sinal do professor, todos devem estourar um balão e pegar o papel com
a frase que havia dentro dele
• No final, o grupo se senta em uma roda e todos lêem a frase que cada um pegou.
Ideias para frases:
SEJA BEM VINDO!

É BOM TÊ-LO COMO AMIGO(A)!

QUE POSSAMOS TER UM ÓTIMO ANO JUNTOS!

ESPERO PODER CONTAR COM A SUA AJUDA!

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UM ÓTIMO INÍCIO DE AULA!

ESTOU FELIZ QUE VOCÊ ESTÁ AQUI!

QUE VOCÊ POSSA SER UM BOM COMPANHEIRO(A)!

VAMOS TER UM ANO MARAVILHOSO JUNTOS! 49

COMO É GOSTOSO ESTAR NO ___ ANO!

SEMPRE SAIBAMOS SER SOLIDÁRIOS UM COM O OUTRO!

Essas dinâmicas podem ser trabalhadas com diferentes faixas etárias. A ideia é mostrar
que todos são fundamentais para o grupo e assim estreitar os vínculos entre os alunos.
Normalmente faço uma por dia, durante a primeira semana de aula, mas as vezes
podemos fazer mais que uma.

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É tarefa do professor construir com os alunos um ambiente socioafetivo e moral livre de
tensões, onde as crianças se percebam valorizadas e motivadas a participar das aulas,
gostar da escola e sentirem-se felizes por lá estarem.
Quer mais ideias para o volta às aulas? Veja também:
Faça um “Caça ao Tesouro do Pirata”

Apresentação do professor aos alunos O mais comum é o professor


apresentar-se à turma escrevendo seu nome e disciplina na lousa. Mas você pode
variar propondo uma brincadeira de “adivinhe qual é a minha matéria?”. Comece
fornecendo algumas dicas – “eu lido com…” –, e faça, na lousa, uma lista dos
elementos relacionados à disciplina de História, mas sem ser óbvio: “números”,
“nomes”, “lugares”, “arte”, “livros”, “pessoas”, “política”, “sociedade”,
“economia”, “dados estatísticos”… À medida que cada elemento for
mencionado, deixe a classe ir lançando suas apostas e escreva-as na lousa.
Quanto mais diversas forem as dicas, mais diversas serão as respostas dos
alunos que citarão diferentes disciplinas: Matemática, Português, Sociologia,
Psicologia, Geografia, História etc. Ao final, releia todas as respostas e enfatize
aos alunos que a História é interdisciplinar pois lida com diferentes áreas do
conhecimento. A dinâmica só terá sucesso se os alunos realmente
desconhecerem o professor e não tiverem em mãos o calendário escolar.
Obrigado por compartilhar. Lembre-se de citar a fonte:
https://ensinarhistoria.com.br/primeiro-dia-de-aula/ - Blog: Ensinar História -
Joelza Ester Domingues

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Dinâmicas de quebra-gelo Há sempre uma tensão na primeira aula
especialmente nas turmas novas em que os alunos não se conhecem. As
dinâmicas de quebra-gelo têm o objetivo de ajudar a descontrair os alunos e
proporcionar uma melhor integração do grupo. Selecionamos 4 dinâmicas de
quebra-gelo: a) Boas-vindas, b) Valorizando o espirito de equipe, c) Busque
alguém que…, d) Escravos de Jó. 51

a) Boas vindas Material: bexigas coloridas e caneta permanente (usada


para retroprojetor). Distribuir as bolas e pedir aos alunos que encham e fechem
com um nó. Cada um deve escrever na bexiga uma frase ou palavra que expresse
suas expectativas sobre o ano que se inicia. Pode, também, escrever algo
relacionado à História que aprenderam: um conceito, um fato, nome de um
personagem, uma data, um período histórico. Terminada a tarefa, todos se
levantam e brincam entre si com as bexigas sem deixar que elas estourem.
Importante que as bexigas circulem entre os alunos. Ao sinal do professor, cada
um pega um dos balões, qualquer um. Os alunos formam grupos de acordo com
a cor. O grupo lê o que está nos balões e conversa a respeito. Pendurar os balões
e deixar pendurados durante uns dias até que murchem.
b) Valorizando o espírito de equipe Objetivo: ressaltar a confiança e o
espírito de cooperação. Em duplas, o aluno se posiciona de costas um para o
outro, ombro a ombro. Em seguida pedir para que cada dupla se abaixe até o
chão sem colocar as mãos no chão. Alguns vão cair, outros vão conseguir e isso
vai resultar em muita risada e novas tentativas para vencer o desafio. Terminar a
dinâmica falando sobre a confiança que temos que ter no amigo, sobre o espírito
de colaboração em equipe e valorização da pessoa.
c) Busque alguém que… O objetivo é os alunos e o próprio professor
descobrirem alguma informação sobre os colegas através das questões
formuladas em cartões. Isso favorece a empatia entre a turma. Em pedaços de
papel, escreva uma característica a ser descoberta que deve começar com a frase
“Busque alguém que”. Por exemplo: Busque alguém que conheceu uma pessoa
famosa … fale dois idiomas (além do português). … não gosta de refrigerante.
… toma café sem açúcar. … é vegetariano. … toca algum instrumento musical.
… já andou a cavalo (ou de moto, de trem, de carro de boi…) … foi no cinema
na semana passada. … não tem perfil em nenhuma rede social. … sabe usar a
máquina de lavar roupa. … sabe cozinhar. … já morou em outra cidade ou país.
É interessante incluir na dinâmica situações típicas de sua cidade como festas
populares, personagens locais etc. Cada aluno recebe um pedaço de papel com
a instrução. Os alunos devem se levantar e fazer as perguntas para diferentes
colegas. Encontrando alguém que corresponda à característica, escreve o nome
do colega no papel. E continua procurando mais colegas com aquela
característica. O jogo termina quando todos encontrarem pelo menos uma

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pessoa para cada instrução. Se algum aluno não se encaixar em nenhuma
característica, ele vira o “coringa” da turma. Peça para ele contar algo que o
diferencie ou que não foi mencionado no jogo.
d) Escravos de Jó Esta cantiga de roda é uma brincadeira de origem
africana muito popular e que exige agilidade e concentração. Cada aluno tem na
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mão direita um objeto igual (pedrinha, copo plástico etc). Sentados em roda
começam a cantar a cantiga marcando o ritmo, passando o objeto ao vizinho da
direita e recebendo com a mão esquerda o objeto da vizinho da esquerda,
trocando-o rapidamente de mão. Quando a letra diz “zigue, zigue, zá”, o objeto
é retido na mão direita, e só passado para a pessoa da direita na última palavra.
“Escravos de Jó, jogavam caxangá. Escravos de Jó, jogavam caxangá. Tira, põe,
deixa ficar… Guerreiros com guerreiros, fazem zigue zigue zá, Guerreiros com
guerreiros, fazem zigue zigue zá.” O jogo tem cinco níveis. Na primeira vez, é
cantada a música com a letra tradicional. Na segunda, a melodia é entoada
apenas com os sons de “lá-lá-lá” no mesmo ritmo. Na terceira, os jogadores
apenas murmuram a melodia no mesmo ritmo. Na quarta, sem nenhum som, os
jogadores movimentam os objetos; apenas as batidas na mesa dão o ritmo da
cantiga. No quinto nível, o jogo recomeça acelerando o ritmo.

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