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CAMPUS DE GUARATINGUETÁ
1.INTRODUÇÃO
Para os corpos de prova, deve-se realizar a pré-trinca por fadiga para iniciar a sua
preparação. É importante que os valores máximos de carregamentos por fadiga sejam
especificados para evitar a formação de uma região plástica muito grande, pois isso
acarreta em influências no resultado do ensaio (valores errados). A norma ASTM E399
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recomenda que o valor máximo do fator de intensificação de tensão não ultrapasse 80% do
valor estimado para KIC do material durante o período inicial de propagação da trinca [2].
Quando a trinca atingir 97,5% de seu comprimento final, a máxima carga final de
fadiga deverá reduzir para um teto de 60% do valor do KIC. O valor mínimo de carregamento
pode ser selecionado em função da razão de carga, obedecendo a seguinte relação:
A partir da curva, é possível obter todos os valores desejados das cargas e fazer
testes relacionados ao K.
2.OBJETIVOS
3.MATERIAIS E MÉTODOS
O ensaio em si não foi realizado por nós, foram disponibilizadas imagens e vídeos de um
ensaio já feito, e os dados obtidos do mesmo. Mas, em geral, as normas mais utilizadas
para o ensaio são ASTM E399 e ASTM E1820. Enquanto a primeira busca a obtenção do
KIC em diversos corpos de prova, a segunda normaliza conjuntamente as formas de
obtenção do KIC, JIC e CTOD [3]. Para este ensaio, geralmente os corpos de prova mais
utilizados são o tipo SE(B) e o C(T).
Foi utilizado: Corpo de prova de mecânica da fratura, em aço 1070; Máquina de ensaios
mecânicos servo hidráulica; MS Excel.
Métodos:
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
Gráfico 1: Carga x COD aço 1070 para o ensaio realizado (Fonte: Autor)
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O gráfico em questão é considerado do tipo II, abaixo estão os valores que foram retirados
do gráfico e que foram fornecidos na aula.
Dados do CDP
B= 25,07
w=50,8
w-a=26,1
a=W-(w-a)=24,7
Com esses valores foi realizado o cálculo de KIC, que se encontra no apêndice.
A forma e dimensões da zona plástica na ponta da trinca são afetadas pelo estado tensional
(tensão plana ou deformação plana), visto que este determina a tensão efetiva de
escoamento. Porém, com os dados obtidos encontrou-se que o ensaio foi inválido e precisa
ser refeito, ou ainda pode ser realizado a integral J ou CTOD que ainda não foi aprendida
em sala de aula.
5.CONCLUSÃO
Após plotar o gráfico e realizar os cálculos para a curva de tipo 2, foi possível encontrar o
valor do tenacidade à fratura (KIC), porém ao analisar as condições de deformação plana e
de tensão plana encontrou-se igualdades falsas. Desse modo, conclui-se que o ensaio não
é válido e deve ser repetido.
6. Referências
[1] N.E. Dowling. “Mechanical behavior of materials – Engineering methods for deformation,
fracture and fatigue”. 2ª edição, Prentice Hall, 1998.
[2] ASTM - American Society for Testing of Materials. “Standard Test Method for
Linear-Elastic Plane-Strain Fracture Toughness KIc of Metallic Materials”/ E399. Estados
Unidos, 2010.
[3] ASTM - American Society for Testing of Materials. “Standard Test Method for
Measurement of Fracture Toughness”/ E1820. Estados Unidos, 2010.
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APÊNDICE