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Para obter a curva real ou curva verdadeira de um ensaio de tração teríamos que
ter instrumentos para medir as variações dimensionais do corpo de prova durante todo o
ensaio, o que seria muito difícil e aumentaria de forma demasiada o custo do ensaio. No
entanto podemos estabelecer equações matemáticas que relacionam as tensões e
deformações reais e convencionais.
1
Correlações entre as Deformações Convencionais e Reais
Equação 1
Equação 2
Equação 3
2
Correlações entre as Tensoes e Deformações
Convencionais e Reais
Equação 4
Portanto Equação 5
Substituindo a equação 5 em 4:
Equação 6
Equação 7
Estas equações são válidas para a região logo após o escoamento até o ponto de
máxima carga.
3
Determinação do Coeficiente de Encruamento n e
Coeficiente de Resistência K
4
O coeficiente de encruamento e o Coeficiente de resistência também podem ser
utilizados para a realização de cálculos no regime plástico. Para a região plástica de uma
curva tensão deformação verdadeira, podemos estabelecer como válida a seguinte
relação:
Equação 8
Equação 9
5
Método prático para Determinar o Coeficiente de
Encruamento n e Coeficiente de Resistência K a partir de
uma curva de tração convencional
Vamos tomar como exemplo a Curva Carga alongamento para o aço 1045 no
estado como fornecido:
50
Aço 1045
40
30
craga (KN)
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Alongamento (mm)
Figura 4 – Curva carga alongamento para o aço 1045 no estado como fornecido. Corpos de
prova: d0=10,45mm, L0=50mm.
6
50
Aço 1045 E
D
C
40 B
30
A
craga (KN)
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12
Alongamento (mm)
Figura 5 – Curva carga alongamento para o aço 1045 no estado como fornecido. Corpos de
prova: d0=10,45mm, L0=50mm.
7
log r
log r
Figura 3 – Curvas Tensão Deformação verdadeira representa em escala logarítmica para o aço
1045.
0,185
K=891,25 MPa