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Sumário
Introdução ..................................................................................................................................... 2
Fluxograma DMAIC........................................................................................................................ 2
Histograma .................................................................................................................................... 6
Boxplot .......................................................................................................................................... 7
Bibliografia .................................................................................................................................. 34
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 2
Introdução
Este guia rápido de referência foi construído como complemento ao seu material didático. Ele não
o substitui e é ideal para acompanhar o líder da equipe no dia a dia de um projeto, proporcionando
acesso rápido às informações e análises mais difíceis de memorizar.
Nele você encontrará um resumo da metodologia DMAIC e das principais ferramentas estatísticas
utilizadas num projeto, incluindo os comandos do Minitab para executá-las.
Não incluímos as ferramentas de Lean, pois fogem do escopo deste guia. Apesar disto, no resumo
da metodologia DMAIC, todas as ferramentas foram citadas para sua referência de aplicação.
Fluxograma DMAIC
Apresentamos a seguir um fluxograma que resume as principais atividades de um projeto Seis
Sigma. Use este fluxograma como sua referência principal para a gestão do projeto.
Nele você também encontrará as principais perguntas para cada etapa do DMAIC, que expressam o
que se espera de cada uma. Para ajudá-lo ainda mais, listamos as principais saídas de cada etapa,
que representam as informações e documentos que você deve produzir para uma boa gestão do
projeto e revisão gerencial.
As principais ferramentas também foram identificadas ao lado das atividades que as utilizam.
Lembre-se que nem todas são necessárias e você deve usar apenas aquelas que fizerem sentido
para seu projeto e tipo de dado envolvido.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 3
Perguntas-chave
13
Avaliação do • O que, como e quanto medir ?
Sistema de Medição • Como está se desempenhando o processo atual ?
• Quais são as principais fontes potenciais de variação ?
Saídas principais
Não
• Análise comprovando sistema de medição adequado
Adequado ? Corrigir ou substituir • Análise indicando o nível sigma do processo atual
Measure
Sim
Coletar Dados do
Processo
Determinar a
32 33 4 5 14 Capacidade do
Processo
Sim
Adequado ?
Não
Perguntas-chave
15
Fazer Diagrama
Análise Preliminar
• Quais são os poucos Xs Vitais?
de Causa e Efeito
Saídas principais
18 • Lista das causas potenciais (X) do problema (Y)
Avaliar e Priorizar • Análise(s) gráfica(s) e estatísticas adequadas
16 17 Causas Potenciais • Análise(s) do processo adequadas (Lean)
de Variação Sim
Analise
Lean ?
Sim Não 20 21 22 23
Há dados Análise Processo
Históricos
Confiáveis? 24 25 34
Análise Estatítica 19 35 36
Não
Planejamento e
Coleta de Dados
Causa Raís
identificada ?
Não
Sim
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 4
Perguntas-chave
Simular Processo 38 • Como confirmar a influência das fontes de variação ?
• Que ações devem ser implantadas ?
• Como assegurar que o desempenho do processo
Não melhorou ?
Executar
Identificar • Mapa do processo melhorado
Modificações Outras Ferramentas
Experimentos
Necessárias
Sim
39 40
Não
Recalcular
32 33 4 5 14 Capacidade do
Processo
Perguntas-chave
28 29 30 Padronizar
Processo • Como controlar as fontes de variação ?
• Como evitar que o desempenho melhorado se
27
deteriore ?
Não Sim
Fora de Atuar sobre o
Controle ? Processo
Algumas ferramentas apresentam opções para análise em função da organização dos dados. As
opções chamadas “Um Y” devem ser escolhidas quando os dados estão organizados em uma única
coluna (1). As opções chamadas “Múltiplos Y’s” devem ser escolhidas quando os dados estão
organizados em várias colunas (2).
Medidas descritivas
As medidas mais comuns para caracterizar um conjunto de dados são:
Histograma
O Histograma é uma organização gráfica dos dados, que permite observar a forma como eles
variam. Esta informação pode ser útil para identificar possíveis fontes de variação dos dados.
Veja a seguir os passos no Minitab para construir um histograma. Recomenda-se pelo menos 50
medidas para que o histograma revele adequadamente a forma de variação dos dados.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 7
Lembre-se que para redefinir a quantidade de barras (classes/intervalos) no histograma, basta você
posicionar o cursor na figura e clicar com o botão direito para acessar a opção “Editar Barras” e,
então, a pasta “Intervalos de Classes”, como indicam as figuras abaixo.
Boxplot
O Boxplot é outra maneira de organizar graficamente os dados, para observar a forma como eles
variam. Ele é a opção ao histograma quando temos menos de 50 medidas.
Quando estiver tentando validar um X, você estará comparando várias distribuições, ou seja, vários
Boxplot lado a lado. Observe se há sobreposição das caixas, o que sugere não haver diferença
significativa entre as distribuições. Em outras palavras, os resultados de Y não apresentam
diferenças para as diferentes condições de X. Portanto, X não impacta Y.
Gráfico linear
O gráfico linear é usado para revelar tendências de Y ao longo do tempo. Podemos afirmar a
presença de uma tendência nas seguintes situações:
Significado Regra
Tendência 6 pontos consecutivos aumentando ou diminuindo
14 pontos consecutivos alternando-se para cima e para baixo
Estratificação
Grupos de pontos isolados com caráter repetitivo
Mudança de nível 9 pontos consecutivos acima ou abaixo da mediana
Ciclos Sequencia de pontos que se repete
Outros Padrões estranhos, denotando falta de aleatoriedade
Distribuição Normal
Apesar das medições de um processo variarem, frequentemente, elas possuem um padrão
chamado de distribuição Normal. Este padrão pode ser representado por um modelo matemático
chamado curva de Gauss ou Normal, que utilizamos para fazer inferências sobre a população a
partir dos dados da amostra.
Teste de normalidade
Muitas ferramentas e análises assumem o padrão Normal dos dados e, por isso, é importante
testar esta suposição antes de fazer a análise.
Portanto, o “Valor– P” deve ser maior que 0,05 para que confirmemos a distribuição Normal dos
dados.
O Minitab gera, juntamente com o teste, um gráfico chamado de Papel de Probabilidade Normal,
que apresentará os dados alinhados como uma reta, caso tenham distribuição Normal. Veja a
seguir como fazer.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 10
Cálculo de probabilidades
Uma das análises que se pode fazer usando a distribuição Normal é estimar a quantidade de
resultados de um processo que não atendem ao requisito do cliente (especificação, SLA).
Graficamente, isto significa calcular a área sob a curva Normal que está fora das especificações,
como vemos abaixo.
• Selecione uma amostra de possíveis situações que ocorrerão na prática, incluindo casos/itens
que possam gerar dúvidas. A amostra deve ser maior que 50 casos/itens.
• Se possível, identifique um padrão (ou um especialista) cuja classificação dos casos/itens que
comporão a amostra será considerada como sendo a correta.
• Numere ou identifique os casos/itens de forma que cada analista não saiba quando estiver
reavaliando o mesmo caso/item.
• Solicite a cada analista para avaliar cada caso/item uma primeira vez, anotando os resultados.
• Avalie os mesmos casos/itens uma segunda vez, mas em ordem diferente, não permitindo que
o analista veja os resultados da avaliação anterior.
• Prossiga até obter todas as avaliações necessárias (em geral avalia-se cada item 2 ou 3 vezes).
% concordância Conclusão
Maior que 90% Adequado
Entre 80% e 90% Marginal
Menor que 80% Inadequado
As eventuais ações de melhoria do sistema de medição devem começar por onde o cálculo do
percentual de concordância for menor que 90%. Por exemplo, se o resultado foi de 75% para a
concordância entre analistas, deve-se identificar eventuais inconsistências no julgamento entre
analistas (ex: diferentes definições operacionais) e corrigi-las . Veja como utilizar o Minitab nesta
análise.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 12
• Selecione uma amostra aleatória de 5 a 15 itens que capturem toda a faixa de variação do
processo (pode haver até itens não conformes).
• Numere ou identifique os itens de forma que cada analista não saiba quando estiver
reavaliando o mesmo item.
• Solicite a cada analista para medir cada item uma primeira vez, anotando os resultados.
• Meça os mesmos itens uma segunda vez, mas em ordem diferente, não permitindo que o
analista veja os resultados da medição anterior.
• Prossiga até obter todas as medições necessárias (em geral mede-se cada item 2 ou 3 vezes).
1. Carta R por analista – Todos os pontos devem estar dentro dos limites de controle
2. Boxplot por analista – As caixas devem estar sobrepostas com médias parecidas
3. ANOVA – Verificar existência de interação na primeira tabela e usar a primeira (caso exista
interação) ou a segunda (caso não exista interação) para julgar influência do analista. Não
haverá interação e o analista não terá influência se os respectivos valores de P forem maiores
que 0,05.
4. Comparar percentual de “Total de R&R da Medição” da segunda tabela com os critérios a
seguir.
% VE ou VE/Toler Conclusão
Até 10% Adequado
Entre 10% e 30% Marginal
Mais que 30% Inadequado
As eventuais ações de melhoria devem começar observando a maior contribuição para o “Total de
R&R da Medição” (Repetibilidade – foco no equipamento; Reprodutibilidade – foco nos analistas).
Veja como utilizar o Minitab nesta análise.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 13
Esta análise é similar ao método longo, porém deve ser utilizada quando não for possível repetir
uma medição no mesmo item. Como consequência, não será possível obter a contribuição de
Repetibilidade (Repê) e Reprodutibilidade (Reprô), que ajudaria a focar eventuais ações corretivas.
A coleta de dados é semelhante ao método longo, com exceção das repetições que não existirão.
A análise pelo método curto é feita usando-se a planilha Excel chamada “RRMetodoCurto” que
possui instruções de preenchimento na pasta “Leia-me”.
O sistema de medição é julgado comparando-se o R&R Total calculado pela planilha com base na
tabela do método longo.
% R&R Conclusão
Até 10% Adequado
Entre 10% e 30% Marginal
Mais que 30% Inadequado
Nesta comparação medimos quão capaz é um processo em atender os requisitos do cliente. Esta
medida chama-se nível sigma.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 14
O nível sigma é estimado pelo valor Zbench, obtido na janela “Capacidade Global”. O nível sigma é
determinado como:
Notem que para todo nível sigma haverá uma estimativa para a quantidade de resultados fora da
especificação expressa em PPM (Partes Por Milhão), obtida na janela “Desempenho Global
Esperado”.
Para dados discretos, não podemos medir a variação do processo e compará-la com as
especificações. Teremos apenas o resultado final, ou seja, a quantidade de resultados fora da
especificação. Neste caso, devemos fazer o caminho inverso e estimar o nível sigma que gera um
valor equivalente de resultados fora da especificação.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 15
Utilize a planilha “Sigma_Atributos” para fazer este cálculo. Observe que há várias linhas que
podem ser usadas para os resultados de cada amostra. Para cada uma informe:
Para executar esta análise, coletamos dados de Y quando o processo está operando sob a presença
da causa potencial e também quando não está. Se houver diferença significativa nos resultados de
Y então dizemos que esta causa X influencia Y.
Por exemplo, coletamos o tempo de atendimento (Y) para cada atendente (X), pois a equipe
acredita que este X seja uma causa potencial do problema (Y). Se houver influência desta causa,
constataremos comportamentos diferentes no tempo, para cada atendente.
As ferramentas gráficas são mais simples de analisar, porém nem sempre permitem afirmar com
certeza que X influencia Y, visto que nem sempre apresentam critérios objetivos de julgamento e
em certas situações estão sujeitas a diferentes interpretações. Esta análise deve ser
complementada pela análise estatística.
As ferramentas gráficas estão definidas em função do tipo de dado (X e Y) que você possui. Use a
tabela abaixo para decidir a ferramenta correta que deve utilizar.
Ferramentas de análise X
preliminar (exploratória) Contínuo Discreto
Diagrama de Histograma
Contínuo
dispersão Box Plot
Y
Discreto Diagrama de Pareto
Diagrama de dispersão
Este diagrama revela eventuais correlações entre um X e um Y. Estas correlações se apresentam na
forma de tendências quando olhamos a nuvem de pontos no gráfico.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 16
Diagrama de Pareto
O princípio de Pareto nos ajuda a separar os poucos vitais dos muitos triviais. Em outras palavras, é
comum observar que poucas coisas explicam a maioria dos resultados. Este princípio também é
conhecido como curva ABC ou regra dos 80/20.
2
Quantos
Teste para 2 Variâncias
grupos?
Variâncias
3+ Teste de igualdade de
Variâncias
Tipo do
teste
Teste t para 1 amostra
Médias
Teste t para 2 amostras
Discreto 1
Não
2
Quantos Dados
X
grupos? pareados?
3+ Sim
Contínuo
Y ANOVA - Um fator
Discreto Correlação
Regressão
Regressão Logística
Independência
Contínuo Teste Qui-Quadrado
Proporção (2 grupos)
Tipo do
X Teste para 2 proporções
teste
Discreto
Testes de hipótese
Os testes de hipótese são usados para validar a influência de uma causa potencial (X) no efeito (Y)
considerando que esta influência pode ocorrer no posicionamento dos resultados (média),
variabilidade dos resultados (variância) ou no nível de defeituosos (proporção).
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 18
O teste nos informará a probabilidade da hipótese nula (H0) ser verdadeira, em função dos dados
coletados. Este valor chama-se “P” e quanto menor ele for, menor será nossa crença na hipótese
nula (H0), ou seja, de que não há diferença, e maior nossa certeza de que há diferença ou influência
da causa potencial X em Y. Em termos práticos quando o valor de “P” for menor que 0,05 dizemos
que há diferença significativa, ou seja, que a causa provável X influencia Y.
Os testes de hipótese podem ser agrupados em função do tipo de dado (Y) que você possui (X deve
ser discreto) e do tipo de influência que queremos testar (na média, variância ou proporção). Use a
árvore de decisão acima para identificar a ferramenta correta que deve utilizar.
Indústria – Será que o novo método de organização das ferramentas diminui o tempo médio de
localização das mesmas em comparação à média atual, que é de 6 minutos?
Serviços – Será que o novo sistema de gestão do call center diminui o tempo médio de
atendimento em comparação ao histórico atual, que é de 4minutos?
H0: µ = Valor (A média do novo método “µ” é igual à média atual “Valor”)
H1: µ ≠ Valor (A média do novo método “µ” é diferente da média atual “Valor”) OU
µ > Valor (A média do novo método “µ” é maior que a média atual “Valor”) OU
µ < Valor (A média do novo método “µ” é menor que a média atual “Valor”)
Indústria – Será que o tempo de reparo pelo procedimento atual é diferente do tempo pelo
procedimento novo?
H0: µNovo = µAtual (A média do novo método “µNovo” é igual à média atual “µAtual”)
H1: µNovo ≠ µAtual (A média do novo método “µNovo” é diferente da média atual “µAtual”) OU
µNovo > µAtual (A média do novo método “µNovo” é maior que a média atual “µAtual”) OU
µNovo < µAtual (A média do novo método “µNovo” é menor que a média atual “µAtual”)
ANOVA – Um fator
Possível aplicação deste teste:
Lembre-se que para fazer esta análise é necessário confirmar antes que as variâncias são iguais. O
Teste de igualdade de Variâncias deve ser usado para isto.
Indústria – Será que o equipamento do fornecedor A produz dureza mais homogênea dos produtos
do que o do fornecedor B?
Serviços – Será que o método novo (A) de preparo de alimentos tem tempo de preparo mais
homogêneo em relação ao método atual (B)?
H0: σ2A = σ2B (A variância do novo método “σ2A” é igual à variância atual “σ2B”)
H1: σ2A ≠ σ2B (A variância do novo método “σ2A” é diferente da variância atual “σ2B”) OU
σ2A > σ2B (A variância do novo método “σ2A” é maior que a variância atual “σ2B”) OU
σ2A < σ2B (A variância do novo método “σ2A” é menor que a variância atual “σ2B”)
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 22
H0: σ2A = σ2B = ... = σ2N (As variâncias são todas iguais)
Indústria – Será que a matéria prima do fornecedor A gera menos defeituosos que a do fornecedor
B?
Serviços – Será que o novo método de operação do raio X (A) produz menos imagens defeituosas
que o método atual (B)?
Teste Qui-Quadrado
Este teste verifica se X e Y são independentes ou não. Em outras palavras, se há relação entre X e Y.
Indústria – Será que existe relação entre a qualidade do produto e o turno em que foi produzido?
Serviços – Será que existe relação entre o tipo de livro adquirido e o sexo do leitor?
Vejamos como fazer este teste no Minitab quando inserimos os dados no formato de tabela.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 26
Vejamos como fazer este teste no Minitab quando não temos os dados tabulados, mas sim na
forma bruta.
Correlação e Regressão
Esta análise verifica se há correlação entre X e Y. Ela complementa a análise gráfica do diagrama de
dispersão.
Serviços – Será que há correlação/regressão entre vendas (R$) e gastos com publicidade (R$)?
O índice de correlação (r) quantifica o grau da correlação entre X e Y. Quanto mais próximo de 1 ou
-1 mais forte será a correlação entre X e Y.
Além de calcular o coeficiente de correlação (r), o Minitab informará se ele é significativo. Neste
teste as hipóteses serão:
Além de calcular a reta de regressão, o Minitab informará se ela é significativa. Neste teste as
hipóteses serão:
Gráficos de controle
Estes gráficos são utilizados para avaliar o tipo de variação em um processo e, consequentemente,
orientar o tipo de ação que deve ser tomada.
A sinalização de uma variação especial é feita com base em qualquer um dos critérios abaixo:
Critério Regra
1 1 ponto fora dos limites de controle
2 9 pontos consecutivos, do mesmo lado da linha central
3 6 pontos consecutivos crescendo ou decrescendo
4 14 pontos consecutivos alternando para cima e para baixo
5 2 em 3 pontos consecutivos além de 2 desvios padrão (do mesmo lado da linha central)
6 4 em 5 pontos consecutivos além de 1 desvio padrão (do mesmo lado da linha central)
7 15 pontos consecutivos dentro da região de ± 1 desvio padrão
8 8 pontos consecutivos além de 1 desvio padrão (do mesmo lado da linha central)
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 30
Para realizar estes testes no Minitab, basta clicar em Opções do gráfico no momento de construir
qualquer gráfico e na pasta Testes selecionar a opção indicada abaixo.
Defeituosos Defeitos
Defeitos ou
Defeituosos?
Tamanho da Área de
amostra é oportunidade
constante? Não Não é constante?
Sim Sim
Possíveis aplicações
Indústria Indústria Indústria Indústria
Quantidade ou % % de embalagens Quantidade média Quantidade de
de peças amassadas de defeitos num defeitos na
defeituosas Serviços computador inspeção visual de
Serviços % de propostas de Serviços um brinquedo
Quantidade ou % vendas erradas Quantidade média Serviços
de NF erradas de erros no Quantidade de
demonstrativo de erros num pedido
salário de compra
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 31
Em todos os casos, o tamanho da amostra deve ser suficientemente grande para que nela
apareçam em média pelo menos 5 itens defeituosos, no caso dos gráficos P ou NP, ou em média 5
defeitos, no caso dos gráficos C ou U. Em outras palavras, o tamanho da amostra deve ser tal que:
Gráficos P ou NP
Gráficos C ou U
Vejamos como usar o Minitab para construir estes gráficos. Ilustraremos apenas o gráfico P pois os
demais são semelhantes.
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 32
Tamanho da
amostra é
maior que 10? Não
Sim
Possíveis aplicações
Indústria Indústria Indústria
Índice de pureza de um Peso do pote de manteiga Dureza de um produto
produto Serviços quando testar mais que
Serviços Tempo de atendimento uma amostra é
Tempo de análise de num call center economicamente inviável
contratos Serviços
Diferença entre o volume
de vendas projetado e o
real, por mês
Gráfico I-AM
Lean Seis Sigma – Guia de Referência Rápida 33
Gráfico (Xbarra-S)
Estes limites somente serão revistos quando houver Sim Manter os limites
uma mudança no padrão do processo, que se deseja de controle atuais
Sim
Bibliografia Recomendada
PANDE, P. S.; NEUMAN, R. P.; CAVANAGH, R. R. A estratégia 6 Sigma. Rio de Janeiro, Qualitymark,
2001.