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5M Básico

Tatiane Andressa 1

Grazielly Silva Agosto de 2021


Momento de segurança
No dia 1º de junho de 1974 ocorreu uma explosão na planta
de produção de caprolactama, da fábrica de Nypro Ltda,
em Flixborough. O acidente deixou 28 mortos e 36 feridos,
além de 2500 casas atingidas em um raio de 13 Km. A causas
se deram devido a um vazamento de Ciclohexano, causado
pela ruptura de um “by-pass”, instalado no momento em que
um dos reatores estavam em manutenção.
Fatos:
• Alarmes do sistema de segurança foram acionados, mas
nenhuma ação foi tomada;
• 2 meses funcionando com paradas sequentes por pequenos
vazamentos;
• Sem gerente de manutenção;
• By-pass instalado sem análise prévia;
• Pessoas responsáveis não entendiam do problema. 2
Nosso compromisso

Respeitar os
horários

Cuidado
Postura
com
participativa
microfone!
Melhor
Aprendizado!

Evitar
Compartilhar
trabalhos
dúvidas
paralelos

3
Apresentações
• Tatiane Andressa, Especialista de Melhoria Contínua
Ligue sua
• Grazielly Silva, Analista de Melhoria Contínua e SGI câmera!

Nome

Apresentação Pessoal Área e Unidade

Interesses Gerais
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Objetivo do Treinamento

5
Agenda do 1º dia
7 Introdução à Melhoria Contínua

9 Origens

11 De onde vêm as ideias?

13 BP Bunge TRANSFORMA

13 Objetivos do programa TRANSFORMA

15 5M para TRANSFORMAR

17 M1 – Medir
6
Melhoria Contínua
As iniciativas de melhoria avançam na “transversal”, atuando nos processos onde temos
indicadores abaixo do nível necessário (no vermelho).

Diretoria
EBITDA
Cash Flow

Comercial Indústria Agrícola Administrativo


Volume Custo Ind. Custo agr. Custo
Preço RTC Insumos Caixa

Carregamento de
Etanol Fermentação Logística
Capac RGD Km rodado
escoamento Custo de ins.
7
De onde vêm as ideias?
Fontes para identificação de iniciativas

• Benchmarking interno e externo;

• Engenharia de Processo/Produção com ideias de falhas repetitivas;


• Pesquisa de Satisfação de Clientes/ Reclamações – Área Comercial;

• Mapa Estratégico – Planejamentos Industrial e Agrícola;


• Estudos de Mercado – Área Comercial;

• Banco de ideias pré-selecionadas das usinas ou de MC e SGI para replicação de projetos;

• Histórico de Desvios de Segurança, Qualidade ou Manutenção;


• Histórico de Intervenções e estudos de Confiabilidade – Manutenção. 8
Benchmarking

9
BP Bunge TRANSFORMA
Dar nova
Alterar forma

Melhorar

10
Objetivo do Programa TRANSFORMA

Fazer com que todas as pessoas da organização sejam

agentes de mudanças, focadas em melhorar os processos

e atingindo resultados de segurança, performance e

financeiros cada vez melhores, alinhados às expectativas

do Negócio, utilizando metodologias aplicáveis ao dia a dia.

11
5M PARA TRANSFORMAR
5M 7 Passos KAIZEN MASP 6 Sigma

Preparação Identificar o problema Problema prioritário


O 5M é a ferramenta do M1: Medir Definir o problema
Definição de objetivos Analisar o problema Situação inicial
Programa BP Bunge

TRANSFORMA para Ir, Ver e Avaliar


Mapeamento do
Definir Metas
processo
Levantamento das
solução de problemas. M2: Mapear e
atividades sem valor Análise de causas Estabelecer Contramedidas
Analisar Identificar causas
agregado
Surgiu a partir da união raízes
Desenho do mapa
Análise de causas
futuro
das melhores práticas de
Propor Melhorias Elaborar plano de ação Experimentação
diversos programas, M3: Melhorar
Levantamento de
Desenvolver e soluções
Executar plano de ação Plano de ação
incluindo os das ex Executar

empresas. Definição de controles


M4: Monitorar Validar e sustentar Verificar conformidade Validar e sustentar resultados
Apresentação das
soluções

O que Aprendemos? Padronizar o processo


Plano de controle e Licções
M5: Multiplicar
Aprendidas 12
Próximos passos Concluir o processo
M1 - Medir

13
Declaração do Problema – Ferramentas
M1 - Medir

Gráfico de Indicador do
Pareto Processo

Gráfico
temporal (dado Histograma
x tempo)

Árvore de
escopo
14
Gráfico de Pareto
M1 - Medir

Conceito

• Focar onde estão as maiores


oportunidades;

• Como as oportunidades se
relacionam num gráfico de barras;

• Uma tabela com a quantidade de


defeitos em ordem decrescente,
em porcentagem.
15
Indicador de Processo
M1 - Medir

É uma medida (valor) que demonstra como está o resultado ou situação do


problema em um valor matemático.

• Deve ser indicativo e representativo do problema;

• Deve ser confiável;

• Deve ser de fácil medição / obtenção;

• Usado para compor um Gráfico Sequencial ao longo do Tempo para


mostrar o histórico do problema.
16
Análise de Indicadores
M1 - Medir

• O que o cliente do processo espera?


• É a meta de performance.
BOM
• Associar o valor do indicador e analisar o

Indicador
significado prático do que se está medindo
• Quanto menor melhor – ou vice-e-versa; se é
necessário trabalhar em uma faixa de valores e etc.
RUIM

Tempo
Meta: no exemplo, quanto maior, melhor (mais satisfeito o cliente do processo estará)

Ex.: Faturamento, vendas com certos tipos de produto, taxa de aceitação ou satisfação de
17
serviços, taxa de utilização de recursos, taxa de rendimento de aplicações
Análise de Indicadores
M1 - Medir

BOM
Meta: no exemplo, quanto menor,
melhor (mais satisfeito o cliente do
Indicador

processo estará)

Exemplos:
custos, tempo de execução de uma
tarefa, taxa de juros, número de
RUIM erros/ imperfeições em um processo

Tempo

18
Análise de Indicadores
M1 - Medir

RUIM

Meta: no exemplo, dentro da faixa


estabelecida, melhor (mais satisfeito
o cliente do processo estará)
Indicador

BOM
Exemplos:
nível de operação de um sistema ou
equipamento, taxa cambial
(relação Dólar v. Real), número de
acessos no website por minuto

RUIM

Tempo

19
Gráfico Temporal
M1 - Medir

• Comportamento do indicador ao longo do tempo e a média em que o


processo deve se encontrar;
• Pode haver limites superior e inferior que são valores aceitáveis como
resultados do processo.
LSE
Indicador

MÉDIA

LIE
20
Histograma
M1 - Medir

• Conceito

• Gráfico qualitativo;

• Ilustra a frequência dos dados;

• Quantas vezes uma determinada


classe de dados está distribuída;

• Conseguimos explicar o
comportamento do nosso
problema.
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Declaração do Problema
M1 - Medir

Defeito
Objeto éa
é o que deficiência,
está sendo falha que
afetado está
ocorrendo Declaração
do
Problema
Impacto
Extensão
éa
éo
consequên
tamanho
cia do
do defeito
defeito
22
Declaração do problema - Exemplos
M1 - Medir

• O Downtime industrial (objeto) no ano de 2015 representou 141 horas (extensão)


de parada (defeito), comprometendo a moagem e gerando riscos à operação
e impactando financeiramente em R$ 4 milhões (impacto).

▪ Em aproximadamente 73% (extensão) do açúcar (objeto) produzido no ano de


2015 houve presença de pó (defeito), o que acarretou a devolução da carga,
impactando financeiramente a companhia em R$ 2 milhões (impacto).

23
Quiz - Declaração do Problema
M1 - Medir

https://forms.office.com/r/crRYnc4JXg

24
25
Mãos à obra
• Em grupos, vamos fazer a declaração do problema de um dos projetos cadastrados no
FORMS;

• Aos participantes que ainda não tem projeto cadastrado:


• Vamos ajudar o colega do time, que já cadastrou;

• E, como lição de casa, pensem no tema do projeto e cadastrem no FORMS;

Objeto Defeito

Declaração
do
Problema

Extensão Impacto
26
Árvore de escopo
M1 - Medir

Conceito

▪ Utilizada para estratificar; e

▪ Visualizar onde o problema está


impactando;

▪ Limita e prioriza a parte do


problema que será tratada.

27
Árvore de escopo
M1 - Medir
Agrícola
Declaração do problema

▪ O consumo de diesel (objeto) Plantio


Preparo
/Sistematizaçã CTT Tratos Culturais Irrigação
o

em colhedoras da Frente 2 da
Unidade de Itumbiara, mostrou- Tratores
Colhedoras
40,30L/h; Canavieiros Outros (apoio)
0,86L/t)

se 4,03L/h e 0,3L/t (extensão)


Frente 1 Frente 2 Frente 3 Frente 4
acima do orçado (defeito), (41,34L/h;
0,91L/t)
(42,03L/h;
1,10L/t)
(39,75L/h; 0,80
L/t)
(38,21L/h;
0,81L/t)

gerando um aumento de custos Frota 46438 Frota 46440


(40,80L/h;
(41,96L/h;1,1L/t)
(impacto).
0,8L/t)

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Meta
M1 - Medir

Meta: resultado a ser alcançado


• Para definirmos uma meta, precisamos calcular a lacuna, que é a
diferença entre a situação atual e a situação desejada (benchmarking
ou alvo estratégico).

• Benchmarking: É um valor de referência do melhor resultado já


alcançado para o indicador.

30
Meta
M1 - Medir

Valor Meta = Situação atual ± (% redução x Lacuna)


• Se a direção do indicador é no sentido de
“Aumentar”
• Valor da Meta = Situação atual (Média) + (%

Indicador
Meta
de redução x Lacuna)
Problema

• Se a direção do indicador é no sentido de Média

“Reduzir”
• Valor da Meta = Situação atual (Média) - (%
Tempo
de redução x Lacuna)
31
Como definir uma meta
M1 - Medir
Modelo SMART:

• Específica: declaração clara e concisa do que


deverá ser feito;

• Mensurável: medida concreta e observável;

• Atingível: viável em termos de custos, desafio e


tempo;

• Relevante: relacionada especificamente com os


objetivos do processo;

• Tempo: inclui um cronograma específico para


realização. 32
Quiz - Meta

https://forms.office.com/Pages/ResponsePage.aspx?id=WFeRLL8gj0uhoghrAp268FQ7dvEA1SdPpNlf_eG1SG1URUtURzJFSlFCMjNFME83NUJWTTFVT1JPVC4u

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Mãos à obra Melhoria Métrica
Vamos definir a meta do nosso projeto?

Modelo SMART:

• Específica: declaração clara e concisa do que deverá


ser feito; Escopo Prazo
• Mensurável: medida concreta e observável;

• Atingível: viável em termos de custos, desafio e tempo;

• Relevante: relacionada especificamente com os


objetivos do processo;

• Tempo: inclui um cronograma específico para


realização. 34
Retorno Esperado
M1 - Medir

• Não é um trabalho simples!

• Requer uma análise de quais retornos, financeiros ou não, o projeto pode trazer.

• Para isso, o time de Controle Agroindustrial estará nos apoiando!

• Além do apoio do coach durante o desenvolvimento do projeto

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Cronograma
M1 - Medir
Planejado Realizado Em atraso

EVENTOS dez/20 jan/21 fev/21 mar/21 abr/21 Mês Mês Mês Mês Mês Mês Mês

M1 - MEDIR
Reunião de Kick off 1
Declaração do problema; 3
Árvore de escopo, gráfico de Pareto, histograma; 1 3
Estabelecer a meta; 3
Avaliação de Etapa junto ao Coach e Gerente

M2 - MAPEAR E ANALISAR
Visita ao campo 1
Identificar as inconsistências 3
Identificar e avaliar as causas-raízes 3
Revisão da Meta;
Mapa de processo, Espinha de Peixe
Avaliação de Etapa junto ao Coach e Gerente

M3 - MELHORAR
Priorização das causas 3
Elaborar um projeto piloto (se aplicável) e avaliar os resultados 3 3
Matriz de filtração, plano de ação 3 3
Avaliação de Etapa junto ao Coach e Gerente

M4 - MONITORAR
Gráfico comparativo e Análise estatística (se aplicável)
Avaliação financeira
Definir plano de sustentabilidade dos resultados
Avaliação de Etapa junto ao Coach e Gerente

M5 - MULTIPLICAR
Lições aprendidas
Replicar o projeto/ações
Comemorar os resultados
Avaliação de Etapa junto ao Coach e Gerente

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Formação da Equipe do Projeto
M1 - Medir

• Todo o time precisa estar no mesmo “ritmo” do projeto. Para isso,


verifique se:
• Entendem a importância e seu papel no processo;

• Estão dispostas a negociar parte de seu tempo para integrar o projeto;

• Se há algum “entrave” político ou pessoal para a participação e etc.

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Entregáveis M1
M1 - Medir
Item Entregável Obrigatório
Declaração do problema

Árvore de escopo

Gráficos (gráfico temporal; histograma, pareto, gráfico de tendência etc)

Estabelecer a META

Avaliar o retorno esperado do projeto (quantitativo e/ou qualitativo)

Estabelecer o cronograma do projeto

Alinhar com Patrocinador

38
Quiz – Melhoria Contínua

https://forms.office.com/r/x9J7k2vTyj

39
Não esqueça de registrar sua presença...

https://forms.office.com/r/AAzDikprne

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Tatiane Andressa Vieira Gonçalves

tatiane.andressa@bpbunge.com.br

Grazielly Silva

grazielly.silva@bpbunge.com.br

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