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Código: PRO-IND-086

PROCEDIMENTO Aplicação: Corporativo


Revisão: 00
Ferramentas de Precisão Data de Emissão: 03/2022
Data de Validade: 03/2025
Página: 1 de 9
Unidade de Aplicação: Corporativo Área de Emissão: Manutenção
Setor de Aplicação: Indústria
Industrial Industrial
Autorizador: Marcos Rossini, Marcos Túlio, Luciano
Autor: Marcelo Colomera / Deberson Luís
Souza.

1. OBETIVO

1.1 Estabelecer parâmetros e definições para a aplicação de ferramentas de precisão para monitoramento das
condições dos ativos e manutenções específicas.

2. AMPLITUDE

2.1 Manutenção industrial de todas as unidades da BP Bunge Bioenergia

3. DEFINIÇÕES

3.1 RCM (Reliability Centered Maintenance) – Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC)


3.2 CMMS (Computerized Maintenance and Management System) – Sistema de Gerenciamento
Computadorizado da Manutenção
3.3 KPI (Key Performance Indicator) – Indicador Chave de Desempenho
3.4 POP – Procedimento Operacional Padrão

4. RESPONSABILIDADES

4.1 Corporativo de Confiabilidade e Planejamento


4.2.1 Deve validar as técnicas de precisão que serão utilizadas de forma a padronizar entre as unidades do
grupo.

4.2 Engenheiro de Confiabilidade


4.2.1 Inspeciona as ferramentas mensalmente para garantir sua boa utilização e integridade independentemente
se são ferramentas próprias ou de prestadores de serviços, informando ao gerente/coordenador de manutenção
formalmente a má utilização ou falha de alguma ferramenta, para que possa ser revisada ou outras medidas
adotadas.

5. DESCRIÇÃO DO PROCESSO

5.1 Ferramenta de Precisão


5.1.1 Qualquer instrumento de medição ou correção da manutenção designados conforme alguns exemplos a
seguir nesse documento.

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5.1.2 O engenheiro de confiabilidade deve mensalmente inspecioná-las de forma visual, ligando-as quando
necessário para teste, se necessário, com profissional habilitado e certificado para evitar incidentes de segurança,
de forma a garantir que estão em bom estado de conservação.
5.1.3 Caso haja alguma ferramenta que não esteja em boas condições de operação, ele deverá imediatamente
informar formalmente o coordenador/gerente de manutenção para que as correções necessárias sejam tomadas.
5.1.4 As periodicidades de utilização de cada ferramenta e quais planos de manutenção serão aplicados serão
definidos pelo engenheiro de confiabilidade.
5.1.5 O engenheiro de confiabilidade deve anualmente fazer o levantamento de quantidade, modelos e condições
de utilização das ferramentas e enviar para o corporativo, para que a lista seja compilada e analisada, inclusive
para renovação pensando em médio prazo e alteração de tecnologia.
5.1.6 As ferramentas e técnicas a serem aplicadas estão listadas a seguir conforme tabela demonstrativa:
Analisador de espectro de vibração, Alinhador a laser de eixos, Alinhador a laser de polias, Tensionador de
correias, Câmera termográfica, Lanterna estroboscópica, Medidor de espessura, Megômetro, Hipot, Analisador de
rede, Testador elétrico circuito motor (Surge Test/MCA), Dispositivo de monitoramento de lubrificação ultrassônico,
Medidor de vazão de graxa, Analisador de Óleo.

5.2 Analisador de Amplo Espectro de Vibração

5.2.1 É um instrumento com uma maior capacidade de detecção de falhas na máquina, permitindo
maior assertividade na identificação do componente em falha, devido à possibilidade da análise do
espectro.

Figura 01: Analisador de Amplo Espectro de Vibração

5.3 Alinhador a Lase de Eixos


5.3.1 Eixos mal alinhados são os responsáveis de muitos problemas nas máquinas: Os testes mostram que um
alinhamento incorreto é a causa de cerca de 50% de avarias nas máquinas. Desalinhamento é a designação
utilizada para definir que dois eixos não rodam colinearmente, ou seja, o eixo de rotação não é o mesmo.
a) O desalinhamento gera:
b) Aumento de vibrações na máquina
c) Maior desgaste dos rolamentos
d) Desgaste dos elementos selantes
e) Desgaste excessivo dos acoplamentos

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f) Maior consumo de energia


5.3.2 As vantagens do alinhamento a laser frente aos sistemas tradicionais de alinhamento são basicamente a
rapidez de operação e a confiabilidade.
5.3.3 O alinhamento a laser de eixo é recomendado em praticamente todos os setores, pois possibilita que o
tempo de funcionamento da máquina seja significativamente mais alto e que os custos de manutenção sejam
reduzidos.
5.3.4 Relatórios automáticos são gerados após cada alinhamento. Os relatórios podem ser personalizados com
observações e imagens da câmera incorporada para uma visão geral bastante ampla.

Figura 02: Alinhador a Lase de Eixos

5.4 Alinhador a Laser de Polias


5.4.1 O alinhador de eixos de polias é anexado magneticamente à face interna ou externa polias ou rodas
dentadas. Uma linha de laser é projetada da unidade transmissora para a unidade refletora montada na polia
oposta. A linha de referência na unidade refletora indica diretamente o deslocamento e desalinhamento angular
vertical. A linha de laser refletida exibida na unidade transmissora mostra o desalinhamento angular horizontal de
todos os três.

Figura 03: Alinhador a Laser de Polias

5.5 Tensionador de Correias


5.5.1 Fornece uma maneira simples de conferir a tensão adequada de correias comparando a força aplicada com
o deslocamento de sua haste.

Figura 04: Tensionador de Correias

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5.6 Câmera Termográfica


5.6.1 A análise de termografia é uma das tecnologias mais amplamente utilizadas na área industrial, com ela é
possível à detecção das várias faixas de temperatura que se encontra determinado equipamento, corpo ou fluído,
é uma técnica recomendada para inspeção de mancais, motores elétricos, painéis elétricos, tubulações e
equipamentos com acionamento a vapor e etc... Sendo possível diagnosticar falta de aperto em terminais
elétricos, falha na lubrificação em mancais, além de vazamentos de vapor e etc.

Figura 05: Câmera Termográfica

5.7 Lanterna Estroboscópica


5.7.1 O estroboscópio consiste num dispositivo óptico que permite estudar e registrar o movimento contínuo ou
periódico de elevada velocidade de um corpo, com o objetivo de o fazer parecer estacionário.
5.7.2 É utilizada com uma lâmpada estroboscópica que permite determinar a frequência de rotação de corpos,
pois fazendo coincidir a frequência da iluminação com a do movimento, cada feixe de luz ilumina a mesma fase do
movimento, resultando numa aparente imobilidade do corpo em rotação.

Figura 05: Lanterna Estroboscópica

5.8 Medidor de Espessura por Ultrassom


5.8.1 O ensaio por ultrassom, caracteriza-se num método não destrutivo que tem por objetivo a detecção de
defeitos ou descontinuidades internas, presentes nos mais variados tipos ou forma de materiais ferrosos.

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Figura 06: Medidor de Espessura por Ultrassom

5.9 Megômetro
5.9.1 O megômetro é bastante usado nos testes de isolação, que servem para identificar a integridade dos
enrolamentos ou cabos em motores de transformadores e de mecanismos de distribuição e instalações elétricas.
O aparelho é capaz de indicar possíveis pontos de fuga de corrente elétrica.
5.9.2 O megômetro pode produzir uma alta tensão para vencer a grande resistência do componente e determinar
pela corrente produzida o quanto vale a resistência do componente medido.
5.9.3 O megômetro, também conhecido como megger, serve para medir a resistência de isolamento,
normalmente em motores e transformadores. É possível detectar a fuga entre dois pontos de isolamento. Isso
porque ele aplica uma tensão, que pode variar entre 500 e 15000 v, como dissemos acima, em um equipamento,
efetuando a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento. Há dois tipos megômetros: os digitais e
os analógicos.

Figura 07: Megômetro

5.10 Hipot
5.10.1 Hipot é o diminutivo para Teste de Elevado Potencial (alta tensão) e é conhecido como teste de resistência
dielétrica. Um teste de Hipot serve para checar uma "Boa Isolação". Tem o objetivo de verificar a qualidade de um
isolante elétrico (um material isolante ou a isolação elétrica de um equipamento elétrico/eletrônico)
5.10.2 O teste Hipot visa garantir que nenhuma corrente irá fluir de um ponto a outro ponto do isolamento. É o
oposto de um teste de continuidade.

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5.10.3 Teste de continuidade verifica se a corrente flui facilmente de um ponto a outro ponto, enquanto o Hipot
verifica se a corrente não fluirá de um ponto a outro ponto (aumentando a tensão a um valor muito alto apenas
para ter certeza de nenhuma corrente irá fluir).

Figura 08: Hipot

5.11 Analisador de Redes


5.11.1 Problemas encontrados frequentemente em redes Profibus, tais como ruído, falha em terminadores,
endereços duplicados, fios quebrados e erros de configuração são fácil e rapidamente identificados.
5.11.2 Um só equipamento e um único software para diagnosticar meio físico e protocolo de redes Profibus DP e
PA. Menos hardware para carregar em campo; um único software para aprender a usar.

Figura 09: Analisador de Redes

5.12 Teste Elétrico Circuito Motor


5.12.1 Análise de Circuito de Motor (MCA ou MCE, em inglês), é a ferramenta perfeita para monitoramento de
condição, solução de problemas, startup e controle de qualidade de motores elétricos AC / DC e geradores.
5.12.2 Os testes são considerados não destrutivos e sem riscos nem ao operador, nem ao equipamento.
5.12.3 Identifica as falhas a seguir:
a) Contaminação em enrolamentos;
b) Curto entre espiras;
c) Falhas em bobinas;
d) Problemas nas conexões;
e) Desbalanceamento de fase;

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f) Barras quebradas, excentricidade do rotor e falhas no entreferro;


g) Baixa isolação;
h) Interferência eletromagnética

Figura 10: Teste Elétrico Circuito Motor

5.13 Dispositivo de Monitoramento de Lubrificação Ultrassônico


5.13.1 A lubrificação por ultrassom é projetada para ajudar a lubrificar os mancais de graxa e outros dispositivos
que contam com esse tipo de lubrificação por lubrificantes pastosos.
5.13.2 As más práticas de lubrificação são uma das principais causas da falha dos rolamentos.
5.13.3 O dispositivo alerta quando os níveis de fricção aumentam, orienta-o durante a lubrificação e evita a
lubrificação excessiva ou insuficiente.

Figura 11: Dispositivo de Monitoramento de Lubrificação Ultrassônico

5.14 Medidor de Vazão de Graxa


5.14.1 Instalado no aplicador, permite dosagem precisa de graxa conforme definido no plano de lubrificação,
evitando falhas pelo excesso ou falta do lubrificante.

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Figura 12: Medidor de Vazão de Graxa

5.15 Analisador de Óleo


5.15.1 É um instrumento portátil que exibe informações imediatas sobre a condição do óleo, o que, em muitos
casos, torna desnecessária uma investigação laboratorial longa. O aparelho mede as mudanças na constante
dielétrica de um óleo.
5.15.2 Permite identificação de contaminação por água, combustível, conteúdo metálico e oxidação.

Figura 13: Analisador de Óleo

6. DOCUMENTOS ASSOCIADOS

6.1 Não Aplicável

7. HISTÓRICO DE REVISÕES

Revisão Data Alterações Realizadas Revisor

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8. ANEXOS

Descrição Anexo

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