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fD
D 90° - D
f 0 f 90
fD Fórmula de
f 0 sen 2 D f 90 cos 2 D Hankinson.
S d d Rd
Sd – Valor de cálculo da solicitação (visto no capítulo 4);
Rd – Valor de cálculo da resistência (visto no capítulo 3).
S d .uti d U lim
Sd,uti – Valor de cálculo dos deslocamentos;
Ulim – Valor limite fixado para o deslocamento.
40
Limites para os deslocamentos:
Para construções correntes, os limites de deslocamentos
permitidos pela NBR 7190/97 são:
Ulim=1/200 dos vãos;
Ulim=1/100 dos balanços;
41
5.1 - Peças Tracionadas Axialmente
Ocorrem na maior parte das vezes em estruturas treliçadas...
Nd
V td d f t 0, d
Aútil
V td - Valor de cálculo da máxima tensão atuante de
tração;
Nd - Valor de cálculo do esforço de tração;
Md I
V cd d f c 0,d W c
Wc y c
Md I
V td d f t 0,d W t
Wt y t
yc bh 3
I
Md 12
yt
b
h yt y c
42
V td - Valor de cálculo da máxima tensão atuante de tração;
V cd - Valor de cálculo da máxima tensão atuante de
compressão;
Md - Valor de cálculo do momento fletor atuante;
5.3 - Cisalhamento
Vd S
Wd d f v 0,d
bI
Wd - Valor de cálculo da máxima de cisalhamento atuante;
43
3Vd
Wd d f v 0,d (forma alternativa)
2bh
Quando forem aplicadas cargas concentradas próximas aos
apoios, ocorre o efeito favorável da compressão normal às fibras,
que aumenta a resistência da madeira ao cisalhamento. Para tanto
pode-se aplicar a redução o efeito dos esforços cortantes.
a
Vred ,d Vd
2h
Cisalhamento em vigas entalhadas: (concentração de tensões)
§ 3Vd · h
Variação brusca da seção: W d ¨¨ ¸¸ d f v 0,d
© 2bh1 ¹ h1
Caso h1 d 0,75h :
44
Instabilidade lateral de vigas de seção retangular:
NBR 7190/97 – Evitar
L1 Eco,ef
d
b E M f c 0,d
1, 5
§h·
¨ ¸
EM
1 4,0 ©b¹
0,26S J f § h ·
0,5
¨ 0,63 ¸
©b ¹
Sendo J f 1,4
45
A tabela abaixo aponta os valores de EM
Tabela 12 – Valores de EM
L1 Eco,ef
Para as peças em que !
b E M f c 0, d
também se dispensa a verificação da segurança em relação ao
estado limite último de instabilidade lateral (observe o item
7.5.6 da NBR 7190/97)
46
5.4 -Flexão Oblíqua
Pode ocorrer, por exemplo, em terças de telhado.
V Mx ,d V My ,d y q
kM d1
f wd f wd qy qx x
V Mx ,d V My ,d D
kM d1
f wd f wd
q xl 2
M y
8 qy q cos D
q yl 2 qx q sen D
Mx
8
l - Comprimento da terça;
V Mx,d ,V My,d - Tensões máximas devidas aos
componentes de flexão atuantes segundo
as direções principais da seção;
fw - Respectiva resistência de cálculo, tração ou
compressão, conforme atuação do momento fletor
oblíquo;
kM - Seção retangular (0,5) e outras formas de seção (1,0).
47
5.5 - Compressão Axial – Peças Curtas: O d 40
L0
O
i
L
hb 3
i 12 L0=L L0=0,7L L0=0,5L L0=2L
bh
Nd
V c 0,d d f c 0,d
A
V c 0,d - Valor de cálculo da máxima tensão de
compressão atuante;
48
5.6 - Instabilidade – Peças Medianamente
Esbeltas: 40 d O d 80
V Nd V Md
d1
f c 0,d f c 0,d
V Nd - Valor de cálculo da tensão de compressão devida à
solicitação axial de compressão;
V Md - Valor de cálculo da máxima tensão de
compressão devida ao momento fletor de segunda
ordem Md;
49
5.7 - Instabilidade – Peças Esbeltas: 80 d O d 140
Valor limite: 140 (NBR 7190/1997)
Deve-se aumentar a excentricidade de 1a ordem (e1)
e1,ef e1 ec de um valor referente à excentricidade suplementar
de 1a ordem (ec), que representa a fluência da
madeira;
>
° § ) N gk <1 <2 N qk · ½°
eig ea ®exp¨
@
¸ 1¾
ec
>
°̄ ¨© FE N gk <1 <2 N qk ¸¹ °¿ @
M 1g ,d
Com <1 <2 d1 e eig
Nd
M1g,d M1d M1q,d - Valor de cálculo do momento fletor devido
apenas à carga permanente
N gk ,N qk
- Valores característicos da força normal devidos
às cargas permanentes e variáveis, respectivamente
<1 , <2 - Fatores de utilização dados no capítulo 4
§ FE ·
Portanto, o momento fletor será: MdN d e1, ef ¨¨ ¸¸
© FE N d ¹
Tabela 13 – Valores de )
50
5.8 - Compressão Normal às Fibras
"(cm) Dn
1 2,00
2 1,70
3 1,55
4 1,40
5 1,30
7,5 1,15
10 1,10
Fd 15 1,00
V c 90 , d d f c 90 , d
An
V c 90 , d - É o valor de cálculo da tensão atuante de
compressão normal às fibras;
51
Exemplo 5.1: Por razões de modificação de uso, uma viga de madeira terá
seu vão duplicado de 2,80m para 5,60m e passará a ser o extremo de
sustentação da cobertura de um galpão. Pede-se determinar a seção da
nova viga sabendo-se que:
•Será utilizada madeira Classe C60 (dicotiledônea) de segunda categoria, a
15% de umidade e carregamentos de longa duração;
•A mesma será submetida à uma carga vertical de 13,44kN considerada de
grande variabilidade, no meio do vão devida à cargas permanentes
provenientes do peso próprio da cobertura e do peso das telhas, e a uma
força de 5kN, também no meio do vão, decorrente da ação do vento na
cobertura que faz um ângulo de 15o com a vertical.
FQ
Solução:
f c 0 ,k 60 MPa ; E c 0 ,m 24500 MPa ; f v 0 ,k 8 MPa
k mod, 1 0 , 7 ; k mod, 2 1; k mod, 3 0 ,8 ; J wc 1, 4 ; J wv 1,8
f c 0,k 60
f c 0,d k mod,1k mod, 2 k mod, 3 0,7 u 1,0 u 0,8 24 MPa
J wc 1,4
f c 0,d 24
f t 0,d 0,77 f t 0 , d ? f t 0 , d 31,17 MPa
0,77 0,77
f v 0,k 8
f v 0,d k mod,1k mod, 2 k mod, 3 1 u 0,7 u 0,8 2,5 MPa
J wv 1,8
52
Verificação quanto ao estado Limite de Utilização (deslocamentos):
FG , y 13,44kN
m § n ·
FQ , y 5 cos15o 4,83kN Fd ,uti ¦ FGi ,k ¨ ¦ <2 j FQj ,k ¸¸
¨
i 1 ©j 2 ¹
FQ , x 5 sen 15o 1,29kN
F dy , uti 13 , 44 0 u 4 ,83 13 , 44 kN
1 1 Flecha limite para viga de
U lim l 560 2,8cm
200 200 madeira (NBR 7190/97).
Pl 3
G max Flecha máxima para viga bi-apoiada com
48 EI carga concentrada no meio do vão (Res. Mat.).
Pl 3 Pl 3
G max d U lim ? dU lim ? I t
48 EI 48 EU lim
bh 3 12 u 30 3
I 27000 cm 4
12 12
53
Verificação quanto ao estado Limite Último (tensões):
m § n ·
Md ¦J Gi M Gi ,k J Q ¨ M Q1,k ¦ <0 j M Qj ,k ¸¸
¨
i 1 © j 2 ¹
Pl FG , y l 13,44 u 560
M G,x 1882kNcm
4 4 4
Pl FQ , y l 4,83 u 560
M Q,x 676kNcm
4 4 4
Pl FG , x l 0 u 560
M G, y 0
4 4 4
Pl FQ , x l 1,29 u 560
M Q, y 181kNcm
4 4 4
M x ,d 1,4 M G , x 1,4 M Q , x 1,4 u1882 1,4 u 676 3581kNcm
M y ,d 1,4M G , y 1,4 M Q , y 1,4 u 0 1,4 u181 253kNcm
bh 3 12 u 303 hb 3 30 u 123
Ix 27000cm 4 Iy 4320cm 4
12 12 12 12
I 27000 I 4320
wx 1800cm3 wy 864cm3
h 15 b 5
2 2
M x ,d 3581
V Mx,d 1,99kN / cm 2
wx 1800
M y ,d 253
V My ,d 0,29kN / cm 2
wy 864
54
V Mx ,d V My ,d
kM d1
f wd f wd
(Item 5.4 flexão oblíqua)
V Mx ,d V My ,d
kM d1
f wd f wd
V Mx ,d V My ,d 19,9 2,9
kM 0,5 0,89 d 1
f c 0,d f c 0,d 24 24
Compressão
V Mx ,d V My ,d 19,9 2,9
kM 0,5 0,54 d 1
f c 0,d f c 0,d 24 24
V Mx ,d V My ,d 19,9 2,9
kM 0,5 0,684 d 1
f t 0,d f t 0,d 31,17 31,17
Tração
V Mx ,d V My ,d 19,9 2,9
kM 0,5 0,412 d 1
f t 0,d f t 0,d 31,17 31,17
Cisalhamento:
m § n ·
Vd ¦J Gi VGi , k J Q ¨¨ VQ 1, k ¦ <0 jVQj , k ¸¸
i 1 © j 2 ¹
P 13,44 P 0
VG , y 6,7kN VG , x 0
2 2 2 2
P 4,83 P 1,29
VQ , y 2,5kN VQ , x 0,7kN
2 2 2 2
Vx , d 1,4VG , x 1,4VQ , x 1,4 u 0 1,4 u 0,7 1kN
Vy ,d 1,4VG , y 1,4VQ , y 1,4 u 6,7 1,4 u 2,5 13kN
3Vd 3 u 13 u 10 3
Wd 0,54 MPa d f v 0,d 2,5MPa
2bh 2 u 0,12 u 0,30
55
Exemplo 5.2: No cimbramento do oleoduto abaixo, dimensionar a viga 2-3
e o pilar 1-2. Desprezar o peso próprio das vigas e considerar o peso do
líquido como ação variável.
bh 3
bh 2 Md 6M d
Wc 12 V cd d f c 0 ,d
h 6 bh 2 bh 2
2 6
6M d 6 u 5117 Adotado
ht ?h t ? h t 33 cm
bf c 0 , d 12 u 2 , 4 h = 35cm
¨ 0,63 ¸ ¨ 0,63 ¸
©b ¹ © 12 ¹
57
L1 Eco ,ef 350 1372 Não necessita de
d ? 29 d 50 ok
b E M f c 0,d 12 11,5 u 2,4 travamento lateral
P Fd 10 , 35 kN
Pl 3 10 ,35 u 350 3
G max 0,16 cm d U lim 1,75 cm ( ok )
48 EI 12 u 35 3
48 u 1372 u
12
2) PILAR 1-2 kN
1 u 2,5m
Ações Permanentes: Peso do tubo (Ngk) m 1,25kN
2
S 1 .0 2 2 kN
m u 20 3 u 2,5m
Ações Variáveis: Peso do líquido (Nqk) 4 m 19,64kN
2
Combinações das ações:
m § n ·
Fd ¦J gi Fgi ,k J Q ¨¨ FQ1,k ¦ <0 j FQj ,k ¸¸
i 1 © j 2 ¹
Nd 1,4 u1,25 1,4 u19,64 29,25kN
Cálculo da esbeltez:
a4
L0 I 12 ? i a2 a 12
d 140 ? i ?i ?i
i A a2 12 12
58
L0 12 L0 12 u 450
d 140 ? a t ?a t ? a t 11,1cm(adotado 12cm)
a 12 140 12 140 12
12
L0 450
O 130(esbelta) (80 d O d 140)
i 12 4
12
12 2
Excentricidades:
L0 450
ea 1.50 cm
300 300
M 1d 0 § h 12 ·
ei 0¨ 0, 40 cm ¸
Nd 29 ,25 © 30 30 ¹
M 1g ,d 0 § h 12 ·
eig 0¨ 0, 40 cm ¸
Nd 29 , 25 © 30 30 ¹
eig ea ®exp¨
>
° § ) N gk <1 <2 N qk @ · ½°
¸ 1¾
ec
>
°̄ ¨© FE N gk <1 <2 N qk @ ¸ °
¹ ¿
59
12 u123
S 2 Ec 0,ef I S u1372 u
2
FE 12 115,6kN
L20 450 2
§ 115 , 6 ·
Md 29 , 25 u 2 , 07 ¨ ¸ ? M d 81 , 06 kNcm
© 115 , 6 29 , 25 ¹
I a4 2 a3 12 3
w ?w ?w ?w ? w 288 cm 3
a 12 a 6 6
2
V Nd V Md
Verificação: d1
f c 0 ,d f c 0 ,d
29 , 25 81,06
144 288 0 ,09 0 ,12 0 , 21 d 1 ok
2, 4 2,4
Exemplo 5.3: Dimensionar uma terça disposta em um telhado com inclinação
de 22o, com madeira classe C60, de segunda categoria, com classe de
umidade 2. Considerar como carregamento mais crítico o composto pela ação
permanente (0,5kN/m) e pela ação variável (1kN) relativa à previsão de um
homem fazendo manutenção do telhado.
Esforços:
0 ,5 u 3, 75 2
M g ,k ? M g , k 0 ,88 kNm 88 kNcm
8
1 u 3, 75 (homem no
M q ,k ? M q , k 0 ,94 kNm 94 kNcm
4 meio do vão)
0,5 u 3,75
Vg , k ?Vg ,k 0,94kN
2
Vq ,k 1kN (homem em cima da terça próximo ao apoio)
60
Solicitações atuantes:
M x,d 1,4MG, x 1,4MQ, x 1,4 u88u sen22o 1,4 u 94u sen22o 95,45kNcm
M y,d 1,4MG, y 1,4MQ, y 1,4 u 88u cos22o 1,4 u 94u cos22o 236,25kNcm
Vx,d 1,4VG, x 1,4VQ, x 1,4 u 0,94u sen22o 1,4 u1u sen22o 1,02kN
Vy,d 1,4VG, y 1,4VQ, y 1,4 u 0,94u cos22o 1,4 u1u cos22o 2,52kN
Resistência da madeira:
f c 0 ,k 60 MPa ; E c 0 ,m 24500 MPa ; f v 0 ,k 8 MPa
k mod, 1 0 , 7 ; k mod, 2 1; k mod, 3 0 ,8; J wc 1, 4 ; J wv 1,8
f c 0,k 60
f c 0,d k mod,1k mod, 2 k mod, 3 0,7 u 1,0 u 0,8 24 MPa 2,4 kN / cm 2
J wc 1,4
f v 0,k 8
f v 0,d k mod,1k mod, 2 k mod, 3 0,7 u 1,0 u 0,8 2,5 MPa 0,25 kN / cm 2
J wv 1,8
61
Verificação:
V Mx,d V My ,d 6,6 32,8
kM 0,5 0,96 d 1
f c 0,d f c 0,d 24 24 Flexão
V Mx,d V My ,d 6,6 32,8 (não atende)
kM 0,5 1,5 t 1
f c 0,d f c 0,d 24 24
Redimensionando a seção:
Será adotada a seção transversal b=12cm e h=12cm (comercial)
bh 3 12 u123
Ix Iy 1728cm 4
12 12
I 1728
wx wy 288cm3
h 6
2
M x ,d 95,45
V Mx ,d 0,33kN / cm 2
wx 288
M y ,d 236,25
V My ,d 0,82kN / cm 2
wy 288
Nova Verificação:
Cisalhamento:
3Vd 3 u 2,52
Wd 0,0525kN / cm 2 d f v 0,d 0,25kN / cm 2
2bh 2 u 6 u 12
Cisalhamento (OK)
62