2 Aula Ex 3 4

Tópicos de Atuação Profissional

9º e 10º Semestres
2020
Prof.: Alexandre L. Sudano
1
Ciência dos Materiais
Concreto
Aditivos
2
• Questão 3 – Tomo IX
Existe uma expectativa de que a demanda por concreto cresça dos atuais 11,5
bilhões de toneladas/ano para cerca de 16 a 18 bilhões de toneladas/ano em
2050. No caso de concretos de alta resistência, dependendo das propriedades
desejadas, podem ser utilizados diferentes tipos de aditivos químicos, sendo
muito comum a adição de minerais, como cinza volante, escória e sílica ativa.
Acerca da incorporação de adições minerais em concretos de alta resistência,
assinale a opção correta.
3
A. O SiO2 e o Al2O2, de estrutura amorfa ou cristalina, presentes nas adições minerais,

reagem com o Ca(OH)2 formado na hidratação do cimento e formam C3S, C2S, C3A e
C4AF, os quais reagem com H2O e formam C-S-H ou, ainda, reagem com gesso,
formando etringita.
B. A carbonatação dos concretos está diretamente relacionada com a utilização de

adições minerais, sendo considerada sempre como um fator negativo quando se
estudam questões relativas à durabilidade dos concretos de elevada resistência.
C. A incorporação de materiais pozolânicos é uma solução efetiva para alterar a

microestrutura da pasta de cimento, de forma a torná-la mais homogênea,
possibilitando a fabricação de concretos de resistência mais elevada.
4
D. O Ca(OH)2 necessário nas reações químicas que

ocorrem com as adições minerais contribui para o
aumento do pH do concreto, constituindo-se resultado
prejudicial aos concretos de elevada resistência.
E. As adições minerais não influenciam na formação de

etringita, somente na formação de C-S-H; por isso,
contribuem para o aumento na resistência dos
concretos.
5
• Fundamentação Teórica
• Concreto
– “Pedra Moldável”
Cimento Água Agregado Agregado Armadura

Miúdo Graúdo
Pasta
Argamassa
Concreto
Concreto 6
Materiais Constituintes
- Cimento Portland -
• Constituintes do Concreto – Cimento Portland

A rocha calcária, é primeiramente britada, depois moída e em
seguida misturada, em proporções adequadas, com argila
moída.
A mistura atravessa um forno giratório de grande diâmetro e

comprimento, com temperatura interna de até 1450ºC. O
calor transforma a mistura em um novo material – clínquer -
sob a forma de pelotas, que é bruscamente resfriado e
finamente moído.
O clínquer em pó desenvolve uma reação química em

presença de água, que com o endurecimento, adquire
elevada resistência e durabilidade.
8
• Produção do Cimento Portland
• Produção do Cimento Portland
• Adições:
• Gesso:
– Controla o tempo de pega
– Clínquer sem gesso + água = endurecimento

excessivamente rápido)
– Quantidade: 3% Gesso e 97 % Clínquer

• Adições:
• Escórias de Alto-Forno:
– Sub-produto da produção de ferro gusa

– Aspecto semelhante à areia
– Ligante hidráulico muito resistente
– Possibilita maior durabilidade e maior
resistência final
• Adições:
• Materiais Pozolânicos:
• Principalmente Rochas Vulcânicas e Matéria Orgânica

fossilizada
• Ligante Hidráulico ≠ clínquer e escória

• Reage com a Água e o Hidróxido de Cálcio (liberado
na reação de hidratação do clínquer)
• Impermeabilidade e a Resistência
• Cinza de Casca de Arroz e Sílica Ativa (ferro silício)
• Adições:
• Fíler (Materail Carbonático)
• Rocha calcária finamente moídos

• os grãos se alojam entre os demais componentes
agindo como lubrificante
• Trabalhabilidade
• Tipos de Cimento Portland:
• Cimento Portland Comum
• Cimento Portland Composto
• Cimento Portland de Alto Forno
• Cimento Portland Pozolânico
• Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
• Cimento Portland Resistente a Sulfatos
• Cimento Portland Branco
• Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação
• Cimento Portland para Poço Petrolífero
• Cimento Portland Comum – CP I
• 1º cimento no mercado nacional
• Sem adições (apenas gesso para retardar a pega)
• Referência para novos tipos
Permitida uma Pequena Adição

• Cimento Portland Composto – CP II (E, Z ou F)
• Surge em 1991 – casos especiais (semelhante ao CP I com
vantagens)
• Pequenas adições (além do gesso)

• Composição Intermediária (Comum - Com Adições)
• Mais comum no mercado
• Cimento Portland de Alto Forno – CP III
• Consumo Energético (menos clinquer) + Escória
• Escória Endurece Lentamente com H2O
Cal (liberada na hidratação do clínquer) Acelera!!
• Microestrutura: Porosidade e Permeabilidade
Durabilidade
( + resistente a sulfatos e reação álcali-agregado)
• Cimento Portland Pozolânico – CP IV
• Consumo Energético (menos clinquer) + Pozolâna
• Pozolana não reage só com H2O
Hidróxido de Cálcio (liberada na hidratação do clínquer)
• Microestrutura: Porosidade e Permeabilidade
Durabilidade
( + resistente a sulfatos e reação álcali-agregado)
• Cimento Portland Alta Resistência Inicial –
CP V - ARI
• CP I particular (maior ganho de resistência inicial)
• Clínquer com dosagem diferente (Calcário e Argila)
• Moagem mais Fina acelera a hidratação
• Tipo de Cimento x Ganho de Resistência
• Classes de Resistência – 25, 32 ou 40
• Expressa em MPa
• Resistência Mínima Garantida (28 dias)
• NBR 7215: Cimento Portland – Determinação da
Resistência à Compressão
• Dosagem: 1 : 3 : 0,48
• CPs: 5 x 10 cm
• Idade: 1, 3, 7 e 289 dias (ARI)
3, 7 e 28 dias (demais)
• Exemplo: CP II E 32
- Água -
• NBR 15.900 – Água para amassamento de
Concreto (11 partes)
– Sem restrições: ÁGUA POTÁVEL
– É permitido o uso de água não potável, desde que
sejam obedecidas as restrições impostas (presença
de sulfetos, cloretos, quantidade de matéria orgânica,
sólidos dissolvidos, sólidos totais, sólidos em
suspensão, pH, etc)

- Agregados -
• Definição
– Material Granular de dimensões adequadas
• Justificativa
– Econômica: +/- 75% mais barato que o cimento
– Técnica: Retração, Calor de hidratação
Resitência Química e à Abrasão
• Consumo
– Agregado miúdo = 30 % do volume
– Agregado Graúdo = 31 % do volume
• Classificação - Dimensões
– Filer: Passante na # nº 200 (0,075 mm)
– Agregado Miúdo: Passante na # nº 4 (4,8 mm)
– Agregado Graúdo: Retido na # nº 4 (4,8 mm)

• Pedrisco: 4,8 mm à 9,5 mm (blocos de concreto)
• Brita 1: 12,5 mm à 19 mm (concreto estrutural)
• Brita 2: 19 mm à 25 mm (concreto estrutural)
• Brita 3: 25 mm à 50 mm (blocos de fundação)

• Classificação - Dimensões
• Classificação - Origem
– Natural: Seixo Rolado Areia
– Artificial:
Rocha Britada Argila Expandida Vermiculita Granulos de Aço

• Resistência à Compressão
Não determina a Resistência do concreto, mas pode limitar

• Reação Álcali – Agregado
- Aditivos -
Produtos adicionados ao concreto com o intuito de
melhorar / modificar alguma propriedade para
atendimento a alguma situação.
Químico Mineral ou Adições

• Aceleradores • Cinza Volante
• Retardadores • Sílica Ativa
• Incorporadores • Pó Reativo
• Plastificantes
• Superplastificates
• Químico – Acelerador –
– Efeito: acelera o início da pega (endurecimento) e resistência
inicial mais elevada.
– Vantagem:
• ganho de resistência a baixa temperatura
• Agiliza a execução de reparos
• Reduz o tempo de desfôrma (indústria de pré-moldados)
– Desvantagem:
• risco de fissuração ( liberação de calor de hidratação)
• Risco de corrosão da armadura (são a base de cloretos)
• Químico - Retardador –
– Efeito: retarda o início da pega (de 6 a 8 hrs com ± 0,5% peso
do cimento)
– Vantagem:
• mantém a trabalhabilidade inicial
• Retarda o aumento no calor de hidratação
• Amplia o tempo para a concretagem
– Desvantagem:
• Pode promover a exsudação
• Pode aumentar a retração plástica
• Químico - Incorporador –
– Efeito: incorpora micro-bolhas de ar no concreto (naturalmente
já tem cerca de 5% em volume)
– Vantagem:
• durabilidade (inclusive ao gelo-degelo) sem aumentar o
consumo de cimento e o calor de hidratação
• água e exudação
• Diminui a permeabilidade
– Desvantagem:
• Dosagem cuidadosa
• Controle no tempo da mistura
• Pode Resistência
• Químico - Plastificantes –
– Efeito: reduz a quantidade de água (de ± 6% à 10%) e aumenta
o índice de consistência
– Vantagem:
• resistência (diminui a/c)
• consumo de cimento (mesma resistência - menos cimento)
• Trabalhabilidade
– Desvantagem:
• Retarda o início de pega
• Risco de segregação
• Químico - Superplastificantes –
– Efeito: reduz a quantidade de água (de ± 12% à 30%) e aumenta
o muito o índice de consistência, e mais ainda a resistência
– Vantagem:
• resistência – Concreto de Alta Resistência
• Trabalhabilidade – Concreto Auto Adensável
– Desvantagem:
• Dosagem cuidadosa (segregação)
• Pequena duração do efeito fluidificante (janela em aberto)
• Mineral – Cinza Volante (Fly Ash) –

– Sub-produto da queima do carvão mineral
– NBR não permite a utilização direta no concreto, apenas na
produção do cimento.
– Vantagem:
• Possui ação pozolânica
– Desvantagem:
• Não pode ser utilizada diretamente no concreto
• Mineral – Micro sílica / Sílica Ativa –

– Efeito: ação pozolânica. Dosagem em torno de 5 % a 10 % do
peso do cimento
– Vantagem:
• Transforma hidróxido de cálcio em C-S-H (parte resistente)
• Resistência
• Consistência
• Porosidade
– Desvantagem:
• Exige Aditivo Superplastificante
– Granulometria: não se aplica área superficial por kg

– Ação pozolânica na zona de transição
Resolução da
Questão 3
43
Alternativa A:
O SiO2 e o Al2O2, de estrutura amorfa ou cristalina, presentes nas adições

minerais, reagem com o Ca(OH)2 formado na hidratação do cimento e
formam C3S, C2S, C3A e C4AF, os quais reagem com H2O e formam C-S-H ou,
ainda, reagem com gesso, formando etringita.
A etringita é um composto químico que se forma tanto na fase de hidratação

ou pega do cimento (etringita primária) quanto após a fase de
endurecimento do concreto (etringita secundária). Ela representa uma
condição favorável à ocorrência de problemas no concreto. Logo, não faria
sentido incorporar mais adições minerais que podem formar mais etringita
do que o habitual.
44
Alternativa B:
A carbonatação dos concretos está diretamente relacionada com a utilização de

adições minerais, sendo considerada sempre como um fator negativo quando
se estudam questões relativas à durabilidade dos concretos de elevada
resistência.
A carbonatação é, de fato, um fator negativo em relação à durabilidade do

concreto. Porém ela não está diretamente relacionada ao uso de aditivos
minerais. A carbonatação é produto de altas concentrações de gás carbônico
existentes em alguns ambientes. O CO2, ao reagir com H2O presente no ar,
forma H2CO3, ou ácido carbônico. Logo, não faria sentido incorporar mais
adições minerais que poderiam favorecer a carbonatação do concreto.
45
Alternativa C:
A incorporação de materiais pozolânicos é uma solução efetiva para alterar a

microestrutura da pasta de cimento, de forma a torná-la mais homogênea,
possibilitando a fabricação de concretos de resistência mais elevada.
Os materiais pozolânicos, constituídos de sílica e alumínio, quando divididos

em partículas bastante finas, reagem com o hidróxido de cálcio durante a
hidratação do cimento e formam uma pasta com propriedades cimentantes.
Essa pasta preenche os vazios entre as partículas de cimento, o que o
produto resultante mais denso e mais homogêneo. Dessa forma, o concreto
resultante da mistura terá menor porosidade e maior resistência.
46
Alternativa D:
O Ca(OH)2 necessário nas reações químicas que ocorrem com as adições minerais
contribui para o aumento do pH do concreto, constituindo-se resultado prejudicial aos
concretos de elevada resistência.
O Ca(OH)2, hidróxido de cálcio, reage com o ácido carbônico (H2CO2) produzido pela
reação do gás carbônico (CO2) existente na atmosfera, com alguns dos componentes da
pasta de cimento, durante a sua hidratação. Essa reação consome álcalis do cimento
hidratado, o que reduz o pH. As reações de adições minerais com o Ca(OH)2 produzido
na hidratação, de fato, contribuem para elevar o pH da pasta de cimento hidratado, mas
o resultado é uma redução da quantidade desse hidróxido de cálcio na pasta, mais
densa, mais homogênea. Portanto, a redução de hidróxido de cálcio faz com que a
resistência do concreto seja mais elevada.
47
Alternativa E:
As adições minerais não influenciam na formação de etringita, somente na
formação de C-S-H; por isso, contribuem para o aumento na resistência dos
concretos.
A etringita é formada pelas reações de hidratação dos compostos de alumínio,

componentes do cimento, e não é afetada por adições minerais. A hidratação do
material pozolânico, no entanto, é mais lenta. A pasta é mais fina, mais densa e
mais homogênea e pode penetrar com mais facilidade nos vazios entre os cristais
já formados, reagir com o hidróxido de sódio e, ao mesmo tempo, reduzir a
porosidade do concreto endurecido. Essa redução da porosidade, para Metha, pode
ser até mais importante para o aumento da resistência mecânica do concreto do
que o incremento das propriedades aglutinantes da pasta.
48
Transportes
Estradas
Pavimentação
49
• Questão 4 – Tomo IX
Ao acompanhar os serviços de implantação de uma rodovia, um fiscal mandou
suspender os serviços em 4 trechos distintos por ter encontrado as falhas apresentadas
no quadro a seguir.
Os serviços em que foram identificadas as falhas nos trechos 1, 2, 3 e 4,

respectivamente, são
50
A. imprimação, execução da base, execução da sub-base e aplicação da
lama asfáltica.
B. imprimação, execução da sub-base, execução da base e aplicação da

lama asfáltica.
C. imprimação, execução da base, execução da sub-base e aplicação do

microrrevestimento.
D. aplicação da pintura de ligação, execução da base, execução da sub-base

e aplicação do microrrevestimento.
E. aplicação da pintura de ligação, execução da sub-base, execução da base

e aplicação do microrrevestimento.
51
• Fundamentação Teórica
• Construção de RODOVIAS – Obra Linear
– Atividades:
• Terraplenagem:
– Cortes e aterros = obras de terra
• Obras de arte:
– Especiais: Pontes, Viadutos e túneis
– Comum: Galerias e Bueiros
52
• Construção de RODOVIAS – Obra Linear
– Atividades:
• Pavimentação:
– Flexível: geralmente empregado sobre trechos de terra
– Semirrígido: com capa asfáltica a base de cal e cimento estabilizada

quimicamente
– Rígido: executado com concreto
53
Constituição do Pavimento Rodoviário

Essencialmente uma obra GEOTÉCNICA!!
Os estudos geotécnicos para o Projeto de Pavimentação
compreendem:
• Estudos do Subleito
• Estudos de ocorrência de Materiais para Pavimentação.
54
3) Constituição do Pavimento Rodoviário
• Subleito: é o terreno de fundação do pavimento
55
• Leito: é a superfície obtida pela terraplenagem ou

OAE, e conformada a seu greide e perfis
transversais
Greide = Perfil do eixo longitudinal do leito 56

• Regularização: é a camada sobre o leito destinada

a conforma-lo transversal e longitudinalmente de
acordo com as especificações
57

• Reforço do subleito: é uma camada de espessura
constante, utilizada por circunstâncias técnico-
econômicas, acima da regularização, com características
geotécnicas inferiores ao material usado na camada que
lhe for superior, porém melhores que o material do
subleito.
58
• Sub-base: é a camada complementar à base, quando por

circunstâncias técnico-econômicas, não for aconselhável
construir a base diretamente sobre a regularização.
59
• Base: é a camada destinada a resistir e distribuir os

esforços oriundos do tráfego e sobre a qual se constrói o
revestimento.
60

• Imprimação: camada de material betuminoso sobre a
superfície da base concluída, antes da execução de um
revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir
coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições
de aderência entre esta e o revestimento a ser
executado.
61
• Revestimento: é a camada, tanto quanto possível

impermeável, que recebe diretamente a ação do
rolamento dos veículos e destinada a melhorá-lo quanto
à comodidade e segurança, e resistir ao desgaste.
62
• Revestimento: esforços atuantes
63
64
Conceitos adicionais
• Índice de Suporte Califórnia - CBR
• É o resultado de um ensaio geotécnico que determina a resistência ao
cisalhamento do material empregado na base e na sub-base, quando
essa existir, bem como no subleito, quando ele é constituído de aterro.
Com esse ensaio, também são determinados a umidade ótima, o peso
específico aparente máximo e as propriedades expansivas do material
compactado
• Por definição, CBR expressa a relação entre a resistência à penetração de
um cilindro padronizado numa amostra do solo compactado e a
resistência do mesmo cilindro em uma pedra britada padronizada. O
ensaio permite, também, obter um índice de expansão do solo durante o
período de saturação por imersão do corpo-de-prova (96 horas)
65
• Índice de Suporte Califórnia - CBR
66
• Microrrevestimento asfáltico
• Segundo a Norma DNIT 035-2004, o microrrevestimento asfáltico,
aplicado a frio com emulsão modificada por polímero, que se destina ao
selamento, à impermeabilização, ao rejuvenescimento e à conservação
dos pavimentos, é uma mistura de agregado miúdo com material de
enchimento, emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS, água
e, se necessário, aditivos. Essa aplicação corresponde à última etapa de
execução, ou seja, à camada de revestimento
67
Resolução da
Questão 4
68
• Conforme exposto na introdução teórica, após a conclusão da camada de

base, deve ser realizada a imprimação, isto é, a aplicação de uma película de
material asfáltico para dar coesão superficial, impermeabilização e condições
ideais de aderência para a camada de revestimento asfáltico do pavimento. O
serviço com a falha identificada no trecho 1 é, portanto, de imprimação.
• O ensaio para determinar o CBR é realizado tanto no subleito e na camada

de reforço do subleito quanto nas camadas de sub-base e de base.
69
• A ausência do polímero no ligante empregado na manutenção preventiva do

revestimento refere-se à aplicação do microrrevestimento asfáltico, aplicado a frio
com emulsão modificada por polímero, na camada de revestimento do pavimento.
• Mesmo sem conhecer as especificações de projeto, relativas à expansão, para

cada camada do pavimento, é possível concluir que a única sequência de serviços
compatível com a sequência de falhas identificadas no campo é, respectivamente,
imprimação, execução da base, execução da sub-base e aplicação do
microrrevestimento.
• Alternativa correta: C. 70

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Prof.: Alexandre L. Sudano

Ciência dos Materiais

bilhões de toneladas/ano para cerca de 16 a 18 bilhões de toneladas/ano em

2050. No caso de concretos de alta resistência, dependendo das propriedades

desejadas, podem ser utilizados diferentes tipos de aditivos químicos, sendo

Acerca da incorporação de adições minerais em concretos de alta resistência,

assinale a opção correta.

A. O SiO2 e o Al2O2, de estrutura amorfa ou cristalina, presentes nas adições minerais,

B. A carbonatação dos concretos está diretamente relacionada com a utilização de

C. A incorporação de materiais pozolânicos é uma solução efetiva para alterar a

D. O Ca(OH)2 necessário nas reações químicas que

E. As adições minerais não influenciam na formação de

Cimento Água Agregado Agregado Armadura

• Constituintes do Concreto – Cimento Portland

A mistura atravessa um forno giratório de grande diâmetro e

O clínquer em pó desenvolve uma reação química em

– Controla o tempo de pega

– Clínquer sem gesso + água = endurecimento

– Quantidade: 3% Gesso e 97 % Clínquer

– Sub-produto da produção de ferro gusa

• Principalmente Rochas Vulcânicas e Matéria Orgânica

• Ligante Hidráulico ≠ clínquer e escória

• Rocha calcária finamente moídos

Permitida uma Pequena Adição

• Pequenas adições (além do gesso)

– É permitido o uso de água não potável, desde que

sejam obedecidas as restrições impostas (presença

de sulfetos, cloretos, quantidade de matéria orgânica,

sólidos dissolvidos, sólidos totais, sólidos em

suspensão, pH, etc)

– Agregado Miúdo: Passante na # nº 4 (4,8 mm)

– Agregado Graúdo: Retido na # nº 4 (4,8 mm)

• Brita 1: 12,5 mm à 19 mm (concreto estrutural)

• Brita 2: 19 mm à 25 mm (concreto estrutural)

• Brita 3: 25 mm à 50 mm (blocos de fundação)

Rocha Britada Argila Expandida Vermiculita Granulos de Aço

Não determina a Resistência do concreto, mas pode limitar

Químico Mineral ou Adições

• Mineral – Cinza Volante (Fly Ash) –

• Mineral – Micro sílica / Sílica Ativa –

– Granulometria: não se aplica área superficial por kg

O SiO2 e o Al2O2, de estrutura amorfa ou cristalina, presentes nas adições

A etringita é um composto químico que se forma tanto na fase de hidratação

A carbonatação dos concretos está diretamente relacionada com a utilização de

A carbonatação é, de fato, um fator negativo em relação à durabilidade do

A incorporação de materiais pozolânicos é uma solução efetiva para alterar a

Os materiais pozolânicos, constituídos de sílica e alumínio, quando divididos

A etringita é formada pelas reações de hidratação dos compostos de alumínio,

Os serviços em que foram identificadas as falhas nos trechos 1, 2, 3 e 4,

B. imprimação, execução da sub-base, execução da base e aplicação da

C. imprimação, execução da base, execução da sub-base e aplicação do

D. aplicação da pintura de ligação, execução da base, execução da sub-base

E. aplicação da pintura de ligação, execução da sub-base, execução da base

– Comum: Galerias e Bueiros

– Semirrígido: com capa asfáltica a base de cal e cimento estabilizada

– Rígido: executado com concreto

Constituição do Pavimento Rodoviário

3) Constituição do Pavimento Rodoviário

• Subleito: é o terreno de fundação do pavimento

Constituição do Pavimento Rodoviário