Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PATOLOGIA E
TECNOLOGIA DOS
MATERIAIS
Arthur Medeiros
Eng. Civil, Prof. Dr.
arthurmedeiros@utfpr.edu.br
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/arthurmedeiros
2018
Cronograma
Concreto e
Reações deletérias
materiais e patologia?
LIGANTES AGREGADOS
ADIÇÕES
ÁGUA
MINERAIS
ADITIVOS
QUÍMICOS
± 1,2 t ± 0,3 t
CIMENTO
Calcário Argila PORTLAND
Adições
moagem
± 0,05 t
Gispsita
pré-aquecedor moagem
final
Forno ± 0,95 t
combustível Clínquer
>1450 ºC
850
Calcário + Argila kcal/kg Clínquer
C4AF
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Concreto
Produção do cimento Portland
500 - 600ºC
• Desidroxilação dos argilominerais
• Transformação do quartzo a em quartzo b
700 - 900ºC
• Descarbonatação dos carbonatos
• Primeiras reações em estado sólido com formação de
aluminatos e ferroaluminatos cálcicos (C12A7 e C2[A,F])
• Primeiros cristais de belita (C2S)
• Formação de cristobalita a partir do quartzo
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Concreto
Reações de formação do clínquer Portland
900 - 1200ºC
• Cristalização da belita
• Conversão do C12A7 e C2[A,F] em C3A e C4AF
(ocorrem apenas reações em estado sólido)
1250 - 1350ºC
• Fusão dos constituintes da fase intersticial (C3A e C4AF)
• Geração dos primeiros cristais de alita (C3S) a partir dos
cristais pré-existentes de belita (C2S) e CaO
1350 - 1450ºC
• Desenvolvimento dos cristais de alita (C3S)
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Concreto
Produção do cimento Portland
CP I ou CP V ARI
Resíduos industriais
• Reduz a porosidade
• Escória de alto-forno
• CP IV e CP II-Z - Pozolanas
• R$ / MPa E a durabilidade?????
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
UHE Belo Monte
CP I
CP IV
Pozolana
(calcinação
da argila)
CP II F
(fíler calcário)
CP III
(escória de
siderúrgicas)
CP IV
(pozolana das
termoelétricas)
Cimento
Composição do cimento Portland
Clinquer +
Cimento Portland Sigla Escória (E) Pozolana (Z) Filer (F) Norma Brasileira
gipsita
CP I 100% 0
Comum NBR 5732
CP I - S 99 – 95% 1–5%
CP II - E 94 – 56 % 6 – 34% 0 0 – 10%
CP II - F 94 – 90 % 0 0 6 – 10%
Principais Secundários
Sulfatos (SO3)
Ca3SiO5 ≈ 3CaO . SiO2
Álcalis (Na2O; K2O)
Sulfatos (SO3)
Ca2SiO4 ≈ 2CaO . SiO2
Álcalis (Na2O; K2O)
Sílica (SiO2)
Sílica (SiO2)
Sílica (SiO2)
Secundários
• Componente indesejável originado em
Cal livre (CaO)
falhas no processo de fabricação
Magnésio Livre (MgO)
• Pouco presente nos cimentos modernos
Sulfatos (SO3)
• Reage lentamente podendo causar
Álcalis (Na2O; K2O)
deterioração expansão e fissuração
Secundários
Sulfatos (SO3)
% C3S = 4,07 (CaO) – 7,60 (SiO2) – 6,72 (Al2O3) – 1,42 (Fe2O3) – 2,85 (SO3)
• Serve como uma primeira estimativa a partir da análise química das rochas
900
800
C3S
700
fc (kgf/cm²)
600
C2S Temperatura,
500 finura e água
constantes
400
300
200
C4AF
C3A
100
0
0 90 180 270 360 450 540 630 720
Dias
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Cimento
Exigências químicas
Teores de óxidos (% )
Tipos Resíduo insolúvel (% ) Perda ao fogo (% )
MgO SO3 CO2
Na2O 0,01 - - -
K2O 0,08 - - -
CO2 5,27 - - -
25 ≥ 240 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
≤ 12,0
CPI CPI – S 32 ≥ 260 ≥1 ≤ 10 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
40 ≤ 10,0 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
CP II – E 25 ≥ 240 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
≤ 12,0
CP II – Z 32 ≥ 260 ≥1 ≤ 10 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CP II – F 40 ≤ 10,0 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
25 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CP III 32 ≤ 8,0 -- ≥1 ≤ 12 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
40 ≥ 12 ≥ 23 ≥ 40
25 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CPIV ≤ 8,0 -- ≥1 ≤ 12 --
32 ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CP V – ARI ≤ 6,0 ≥ 300 ≥1 ≤ 10 ≥ 14 ≥ 24 ≥ 34 --
Notação C CaO
simplificada A Al2O3
S SiO2
Š SO3
ou Cal hidratada
Silicatos de cálcio ou
fck “Portlandita”
1º : 2C3S + 6H C3S2H2 + 3CH Horas, dias C-S-H e Ca(OH)2
ou Cal hidratada
Silicatos de cálcio ou
ENDURECIMENTO “Portlandita”
1º : 2C3S + 6H C3S2H2 + 3CH Horas, dias C-S-H e Ca(OH)2
DESENVOLVIMENTO DE RESISTÊNCIA
2º : 2C2S + 4H C3S2H2 + CH Sem., mês, anos... C-S-H e Ca(OH)2
Minutos
ETRINGITA MONOSSULTATO
Dias
PEGA SOLIDIFICAÇÃO
ENDURECIMENTO
1 C-H-S (silicato de cálcio hidratado) : cristais pequenos e fibrilares
2 Ca(OH)2 ou (C-H) : hidróxido de cálcio grandes cristais prismáticos
DESENVOLVIMENTO
3 vazio capilar DE RESISTÊNCIA
9
C3A
8
Calor (J/g por 1%)
Temperatura,
7
finura e água
6 constantes
5
C3S
4
3
C4AF
2
1 C2S
0
0 28 30 60 90
Dias
Patologia e tecnologia dos materiais – Prof. Arthur Medeiros
Cimento
Calor de hidratação x tipos de cimento
5
CP V + 10% fíler
4,5
CP V
4
3,5
Fluxo de calor (W/kg)
CP IV
2,5
2 CP III
1,5
0,5
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Tempo (h)
CP V + 10% fíler
300
250
Calor acumulado (J/g)
CP V
200
CP IV
150
CP III
100
50
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
Tempo (h)
Temperatura
• ▲ alta ▲ rápido
500 m2/kg
Calor desenvolvido (kJ/kg)
400 m2/kg
300
300 m2/kg
200
100
0
1 10 100
Tempo (dias)
60
fc (MPa)
1 dia
40
7 dias
28 dias
20
0
300 350 400 450 500
Finura (m²/kg)
determinada finalidade?
A escolha dependerá:
• da disponibilidade
• do cu$to
• da velocidade da construção
Ataque de água
no hidróxido de
cálcio e C-S-H
Aumento na porosidade
e permeabilidade
Deterioração do concreto por reações químicas
Aumento na porosidade
e permeabilidade
? Ataque de longa
• Produto duração de
anti-tártaro
• Eliminação
água de ferrugem
do mar enfraquecendo
Solução de ácido oxálico e seus
em metais e mármores
o C-S-H pela substituição de
sais, formando oxalato de cálcio • Branqueamento de
Ca2+ por Mg2+
têxteis, papeis e couro
Deterioração do concreto por reações químicas
3 Reações de substituição
de Ca++ no C-S-H
Aumento na porosidade
e permeabilidade
Fonte externa
Fonte interna
3. RAA
4. Carbonatação
Barragem do Voçoroca
Concreto
Lixiviação
1. Permeabilidade Sais solúveis levam embora o
hidróxido de cálcio
3. Eflorescências
https://souzafilho.com.br/eflorescencias/
lixiviação de sais
solúveis?
Concreto
Ataque por sulfatos
Fonte externa
Na2SO4
Origem dos sulfatos:
MgSO4
• Solos e águas agrícolas
K2SO4
• Efluentes de fornos e da indústria química
Mantem alcalinidade
Na2SO4 + Ca(OH)2 + 2H20 CaSO4.2H2O + 2NaOH
do concreto (pH)
Insolúvel
MgSO4 + Ca(OH)2 + 2H20 CaSO4.2H2O + Mg(OH)2
reduz pH
ou
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
FISSURAÇÃO EM MAPA
Processo caótico
Pontes Barragens
Pavimentos
Impedindo a reação
RAA = Aids
PROCESSO DE
CARBONATAÇÃO DO
CONCRETO
MODELO: (SIMPLIFICADO)
DIFUSÃO
CARBONATAÇÃO DIMINUIÇÃO
(NEUTRALIZAÇÃO) DO pH DE
PROFUNDIDADE
˜ 12,5 A 8
Concreto
Carbonatação
E qual a importância desta reação química dentro do concreto?
PASSIVAÇÃO
1000
800
600
400 (+ 100 mV)
200 Fe++ Fe2O3
a Faixa usual de potencial
0
de corrosão do ferro
-200 no concreto
-400 CORROSÃO
Fe3O4 (+ 400 mV)
-600
-800
-1000 Fe HFeO2-
-1200
-1400 IMUNIDADE
-1600
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
pH
Concreto
Carbonatação
Medida da profundidade de carbonatação
ESPECTRO DA FENOLFTALEINA
0 7,0 8,3 9,5 14
Róseo
Vermelho carmim
CO2 carbonatação
Concentração de CO2
Temperatura
Características
Traço a/c Porosidade carbonatação
do concreto
cura
Qualidade
Porosidade carbonatação
de execução
fissuras
PATOLOGIA E
TECNOLOGIA DOS
MATERIAIS
Arthur Medeiros
Eng. Civil, Prof. Dr.
arthurmedeiros@utfpr.edu.br
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/arthurmedeiros
2018