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Estruturas de Concreto Armado

ENC525 – SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Prof. Aldo Giuntini de Magalhães


Universidade Federal de Minas Gerais

O Setor da Construção Civil O Concreto de Cimento Portland

→ O concreto de cimento Portland é o material de


O setor da construção civil
construção mais consumido no planeta.
é o maior consumidor
→ É um material compósito que consiste em um meio
individual de recursos
aglomerante no qual estão aglutinadas partículas de
naturais, utilizando diferentes naturezas.
aproximadamente 50% do
18 bilhões de ton/ano* de concreto;
total de recursos naturais
2,6 bilhões de ton/ano* de cimento Portland;
consumidos pela
13 bilhões de ton/ano* de agregados.
sociedade.
* valores aproximados.

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Energia Demandada na Produção do Concreto Previsão de Consumo de Cimento Portland

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Clínquer Portland Clínquer Portland

Material sinterizado e pelotizado, resultante da calcinação a aproximadamente


1450 ºC de uma mistura de calcário e argila e eventuais corretivos químicos de
natureza silicosa, aluminosa ou ferrífera.

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Clínquer Portland Consumo de Energia na produção de Clínquer Portland

→ 579 kg de CO2 de origem química decorrentes da


descarbonização do calcário (CaCO3) são liberados para
a atmosfera, independentemente da eficiência do
processo de produção utilizado:
3CaCO3 + SiO2 → Ca3SiO5 + 3CO2;

→ 390 kg de CO2 é o valor aproximado, liberado em


decorrência do consumo de combustíveis fósseis no
processo produtivo;

→ 2.000 a 3.000 kJ/kg de clínquer é a parcela de energia


consumida no processo de clinquerização.

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Clínquer Portland Clínquer Portland

Composição química do clínquer de cimento Portland.


Fonte: Adaptado de ALMEIDA E KATTTAR (1997). → Equações de R. H. Bogue (1929):

Fórmula Abreviação Composição (%) C3S = 4,07.CaO – 7,60.SiO2 – 6,72.Al2O3 – 1,43.Fe2O3 – 2,85.SO3
Óxido de Cálcio CaO C 59 – 67
Sílica SiO2 S 16 – 26 C2S = 2,87.SiO2 – 0,754.C3S
Alumina Al2O3 A 4–8
C3A = 2,65.Al2O3 – 1,69.Fe2O3
Hematita Fe2O3 F 2–5
Magnésia MgO M 0,8 – 6,5 C4AF = 3,04.Fe2O3
Óxido de Sódio Na2O N 0 – 1,5
Óxido de Potássio K2O K 0 – 1,5
SO3 SO3 0,5 – 1,2

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Clínquer Portland Clínquer Portland
Composição mineralógica do clínquer de cimento Portland.
Fonte: Adaptado de ALMEIDA E KATTAR (1997). Características das principais fases constituintes do cimento Portland.
Fonte: Adaptado de TAYLOR (1992); MEHTA e MONTEIRO (1994).
Nome dos compostos Composição em óxidos * Abreviatura % no Clínquer
Resistência Calor de Velocidade de Resistência à
Componente
Silicato Tricálcico (Alita) 3CaO.SiO2 C3S 50 - 65 Mecânica Hidratação Hidratação Agressividade

C3S Alta inicial Médio Média Média


Silicato Dicálcico (Belita) 2CaO.SiO2 C2S 15 - 25
C2S Alta final Baixo Lenta Grande
Aluminato Tricálcico
3CaO.Al2O3 C3A 6 - 10
(Celita)
C3A Nenhuma Elevado Rápida Pequena
Ferroaluminato
Tetracálcico Resistência Química
4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF 3-8
(Brownmillerita ou do Cimento
C4AF Nenhuma Médio Média
Ferrita) (principalmente ao
ataque de sulfatos)
Cal Livre CaO C 0,5 – 1,5
(*) Nos clínqueres industriais não ocorrem as fases puras, pois há significativa incorporação de
elementos minoritários (K, Na, Ti, Mg, etc.).

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Sulfato de Cálcio Adições


Cimentos Compostos – Tendências Mundiais
Fonte: SINTEF REPORT TO WBGSP (2003)

2002 2020
MILHÕES DE TONELADAS MILHÕES DE TONELADAS

Produção de Cimento 1700 2650

Clínquer Portland 1460 1700

Adições Minerais 240 950

Uma ou mais formas de sulfato de cálcio são adicionadas ao cimento Portland


em proporções que variam em massa de 3% a 5%, com o objetivo principal de % de Clínquer 0,86 0,64
regular o tempo de início de pega do produto.

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Adições Escória Granulada de Alto-Forno

→ Levando-se em consideração que a produção do


clínquer de cimento Portland é a primeira causa
responsável pelo fraco desempenho ambiental do
aglomerante fabricado a partir daquele, resulta daqui
que concretos contendo cimentos com baixo teor de
clínquer constituem uma opção ambiental mais
sustentável.
→ Tipos de Adições:
Escórias de Alto-forno;
Materiais Pozolânicos;
Filler.

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Escória Granulada de Alto-Forno Escória Granulada de Alto-Forno

DRX - Escória

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Escória Granulada de Alto-Forno Materiais Pozolânicos

→ Material silicoso ou sílico-aluminoso que por si só


possui pouca ou nenhuma propriedade cimentícea,
mas, quando finamente dividido e na presença de
umidade, reage quimicamente com o hidróxido de
cálcio, à temperatura ambiente, para formar
compostos com propriedades cimentantes.

→ Exemplos: cinza volante com baixo teor de cálcio, a


pozolana natural, a sílica ativa, a cinza de casca de
arroz e o metacaulim.
DRX - Escória

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Filler Constituição dos Cimentos Portland no Brasil

Constituição
→ É uma adição mineral finamente dividida sem Tipos de
Cimento Sigla Clínquer + Mat.
Normas
Escória Pozolana ABNT
Portland Gesso Carbonático
atividade química, ou seja, sua ação se resume a um Comum
CP I 100% 0% NBR
CP I – S 95 – 99% 1 – 5% 5732
CP II – E 56 – 94% 6 – 34 % 0% 0 – 10%
efeito físico de empacotamento granulométrico e Composto CP II – Z 76 – 94% 0% 6 – 14% 0 – 10%
NBR
11578
CP II – F 90 – 94% 0% 0% 6 – 10%
ação como pontos de nucleação para hidratação dos Alto-forno CP III 25 – 65% 35 – 70% 0% 0 – 5%
NBR
5735
NBR
Pozolânico CP IV 45 – 85% 0% 15 – 50% 0–5%
grãos de cimento. 5736
Alta
NBR
Resistência CP V – ARI 95 – 100% 0% 0% 0–5%
5733
Inicial
Resistência idêntica a um dos cinco anteriores, do qual é NBR
RS
aos Sulfatos derivado 5737
Destinado à
Cimentação NBR
CPP classe G 100% 0%
de Poços 9831
Petrolíferos

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Cimento Portland Produtos da Hidratação do Cimento Portland

Micrografia da seção fraturada do concreto C40 CPIII 32 aos 28 dias e composição química das áreas
indicadas na figura. A área 1 apresenta alto teor de cálcio, indicando provavelmente a presença de
portlandita junto a partículas de C-S-H. A área 2 apresenta alto teor de magnésio. A área 3 mostra
partículas de C-S-H com razão C/S igual a 2.13.

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Produtos da Hidratação do Cimento Portland Estruturas de Concreto Armado

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Estruturas de Concreto Armado Estruturas de Concreto Armado

→ A grande maioria das Normas e dos regulamentos → Um projeto engenharia se torna viável quando consegue
atender concomitantemente os seguintes parâmetros:
que tratam do projeto e da execução de estruturas
Prazos;
de concreto ainda hoje vigentes, nas mais diferentes Custos;
regiões do mundo, foi concebida com a Aspectos legais;

preocupação dominante de garantir a obtenção da Desempenho funcional;


Desempenho estrutural;
mais adequada resistência mecânica para as
Demandas estéticas;
diversas peças estruturais.
Demandas ambientais;
Demandas sociais.

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Código de Defesa do Consumidor Concreto de Cimento Portland

→ SEÇÃO IV – Das Práticas Abusivas → Normas ABNT:


Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços
NBR 6122:2010 - Projeto e execução de fundações
dentre outras práticas abusivas:
NBR 6118:2007 - Projeto de estruturas de concreto –
VIII. colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou
Procedimento
serviço em desacordo com as normas expedidas pelos
órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas NBR 14931:2004 - Execução de estruturas de concreto -
não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Procedimento
Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade NBR 12655:2006 - Concreto de cimento Portland -
Industrial (Conmetro). Preparo, controle e recebimento - Procedimento

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Concreto de Cimento Portland Concreto de Cimento Portland

→ Critérios para especificação: → Critérios para especificação:


Resistência mecânica: resistência à compressão e Durabilidade: não existe um método consensual para
resistência à tração por flexão;
ser medida. Parâmetros utilizados para garantir um
Deformabilidade: retração hidráulica; deformação inicial melhor desempenho: relação água/cimento máxima;
ou imediata e principalmente a deformação lenta
resistência à compressão mínima; espessura mínima
(fluência).
de cobrimento de concreto à armadura; consumo
Trabalhabilidade: Projetos: fôrmas, taxas de armadura,
mínimo de cimento.
detalhes geométricos; Equipamentos: bomba, carrinhos,
caçambas; Acabamento: sarrafeado, polido, lixado,
aparente, desempenado; Condições ambientais:
temperatura, insolação, ventos, umidade relativa.

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Concreto de Cimento Portland Concreto Auto-Adensável (CAA)

→ Tipos: → Definição:
Concreto Leve (800 kg/m3 a 2000 kg/m3); Um concreto só será considerado auto-adensável se três
Concreto Normal (2000 kg/m3 a 2800 kg/m3); propriedades forem alcançadas simultaneamente:
Concreto Pesado (acima 2800 kg/m3); • Fluidez – capacidade de fluir dentro da fôrma e ocupar
Concreto Magro; todos os espaços;
Concreto Ciclópico; • Habilidade passante – capacidade de escoar pela
Concreto Bombeável; fôrma, passando por entre as armaduras de aço sem
obstrução do fluxo ou segregação;
Concreto Alta Resistência;
• Resistência à segregação – capacidade de se manter
Concreto de Alto Desempenho; coeso ao fluir dentro das formas, passando ou não
Concreto de Auto-Adensável; por obstáculos.

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Concreto Auto-Adensável (CAA) Concreto Auto-Adensável (CAA)

→ Aplicação → Slump flow test: mede a capacidade do CAA de fluir


livremente sem segregar.

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Concreto Auto-Adensável (CAA) Concreto de Cimento Portland

→ L-box test: mede a fluidez do concreto simultaneamente → Tipos:


à sua capacidade de passar por obstáculos e
permanecer coeso. Concreto Projetado (via seca, via úmida);

Concreto Compactado a Rolo;

Concreto para Pavimentos Rígidos;


Concreto Pigmentado;

Concreto Branco;

Concreto Sustentável.

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Ataque por Sulfatos Critérios de Projeto que Visam a Durabilidade

Requisitos para concreto exposto a soluções contendo sulfatos

Sulfato solúvel Máxima relação


Condições de
em água (SO4) Sulfato solúvel (SO4) água/cimento, em Mínimo fck (para concreto com
exposição em
presente no solo presente na água massa, para concreto agregado normal ou leve)
função da
com agregado
agressividade
% em massa ppm normal* MPa

Fraca 0,00 a 0,10 0 a 150 -- --


Moderada** 0,10 a 0,20 150 a 1500 0,50 35
Severa** Acima de 0,20 Acima de 1500 0,45 40
* Baixa relação água/cimento ou elevada resistência podem ser necessárias para a obtenção de baixa permeabilidade
do concreto ou proteção contra a corrosão da armadura ou proteção a processos de congelamento e degelo.
** Água do mar.
*** Para condições severas de agressividade, devem ser obrigatoriamente usados cimentos resistentes a sulfatos.

Ataque de sulfato no concreto da Barragem de Fort Peck, 1971.

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Influência do Tipo de Cimento no Ataque de Sulfatos Ataque por Cloretos

Efeitos do tipo e consumo de cimento e da adição de cinzas volantes sobre o


ataque por sulfato no concreto.

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Critérios de Projeto que Visam a Durabilidade Critérios de Projeto que Visam a Durabilidade
Classes de agressividade ambiental

Classe de
Teor máximo de íons cloreto para proteção das armaduras do concreto Classificação geral do tipo de Risco de deterioração da
agressividade Agressividade
ambiente para efeito de projeto estrutura
ambiental
Teor máximo de íons cloreto (Cl-) no
Rural
Tipo de estrutura concreto I Fraca Insignificante
Submersa
% sobre a massa de cimento
II Moderada Urbana1),2) Pequeno
Concreto protendido 0,05
Marinha1)
III Forte Grande
Concreto armado exposto a cloretos nas Industrial1),2)
0,15
condições de serviço da estrutura Industrial1),3)
IV Muito forte Elevado
Concreto armado em condições de exposição não Respingos de maré
severas (seco ou protegido da umidade nas 0,40 1) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branca (um nível acima) para
condições de serviço da estrutura) ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
Outros tipos de construção com concreto armado 0,30 2) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em: obras em regiões de

clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva
em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em

indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.

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Critérios de Projeto que Visam a Durabilidade Resistência à Compressão – Ranking Nacional


Resistência à compressão dos concretos mais utilizados em diversas cidades brasileiras. Fonte: ABESC (2006).

Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto Cidades >30 25 a 30 15 a 25 <15


Belo Horizonte 3,44% 33,20% 54,87% 8,49%
Classe de agressividade (Tabela 1)
Concreto Tipo Brasília 9,99% 51,37% 37,30% 1,35%
I II III IV
Campinas 11,60% 29,09% 57,53% 1,78%
Relação água/cimento em CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45
Curitiba 13,61% 34,42% 50,02% 1,95%
massa CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 Florianópolis 12,08% 45,57% 41,22% 1,13%
Classe do concreto CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 Fortaleza 44,14% 41,92% 12,15% 1,81%
(ABNT NBR 8953) CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40 Goiânia 13,54% 46,93% 35,65% 3,88%
Consumo de cimento por Porto Alegre 9,56% 45,40% 41,68% 3,36%
CA e CP ≥ 260 ≥ 280 ≥ 320 ≥ 360
m3 de concreto kg/m3 Recife 44,68% 37,58% 11,59% 6,15%
NOTAS Ribeirão Preto 3,05% 25,79% 67,61% 3,55%
1) CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. Rio de Janeiro 21,32% 55,40% 18,85% 4,43%
2) CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
Salvador 15,77% 48,22% 31,68% 4,32%
São Paulo 19,19% 55,12% 23,38% 2,31%
Vitória 25,65% 51,11% 18,90% 4,34%

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Critérios de Projeto que Visam a Durabilidade Espaçadores Para Estruturas de Concreto Armado
Correspondência entre classe de agressividade ambiental e cobrimento nominal para Δc = 10 mm

Classe de agressividade ambiental


Tipo de Componente ou I II III IV3)
estrutura elemento
Cobrimento nominal
mm
Concreto Laje2) 20 25 35 45
armado Viga/Pilar 25 30 40 50
Concreto
Todos 30 35 45 55
Protendido1)
1) Cobrimento nominal da armadura passiva que envolve a bainha ou os fios, cabos e cordoalhas, sempre superior
ao especificado para o elemento de concreto armado, devido aos riscos de corrosão fragilizante sob tensão.
2) Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos

finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento tais como pisos de elevado
desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros tantos, as exigências desta tabela podem ser substituídas
por 7.4.7.5, respeitando um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
3) Nas faces inferiores de lajes e vigas de reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de

esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, a armadura deve
ter cobrimento nominal ≥ 45 mm.

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Concretagem Concretagem

→ Programação da aplicação:
Horário de início, intervalos e fim (o concreto não pode ser
aplicado após o início da pega);

→ Acessos à obra:
Situação do sistema viário;
Estacionamento da bomba e caminhões betoneira;
Proteção de pedestres.

→ Conferência das fôrmas e da armação.

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Concretagem Concretagem

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Concretagem Concretagem

→ Apoio à concreteira:
Argamassa lubrificante;

Utilização do concreto residual.

→ Comunicação entre equipes:


Comunicação com a central de concreto;
Comunicação com a equipe do caminhão / bomba.

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Concretagem Concretagem

→ Condições climáticas:
→ Equipe de obra:
A temperatura do concreto no momento do lançamento não
deve ser inferior a 5 oC; Acompanhamento da performance da forma;
A concretagem deve ser suspensa, salvo disposições em Transporte do concreto;
contrário, sempre que estiver prevista uma temperatura
ambiente abaixo de 0 oC nas 48 h seguintes. Espalhamento do concreto;

Cuidados especiais devem ser tomados quando a temperatura Adensamento do concreto;


for ≥ 35 oC e, em especial, quando a umidade relativa do ar for
baixa (≤ 50%) e a velocidade do vento alta (≥ 30 m /s ????) Acabamento do concreto;

Controle tecnológico.
A concretagem deve ser suspensa quando a temperatura for ≥
40ºC ou o vento ≥ 60 m /s ???.

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Concretagem Concretagem

→ Instalações elétricas:
Pontos de energia (127 V / 220 V);

Iluminação.

→ Pontos de água:
Umedecimento das fôrmas;

Procedimentos de cura.

→ Equipamentos reserva.

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Concretagem Concretagem

→ Lançamento:

Local de início, trajeto e fim;

Pontos de descarga do concreto (lançamento próximo a


sua posição definitiva; evitar acúmulos que causem
deformação no sistema de fôrmas);

Cuidados devem ser tomados quando a altura de


lançamento for ≥ 2m. Utilização de dispositivos que
conduzam o concreto evitando a segregação - funis,
calhas, tubo tremonha (trombas), janelas, etc.

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Concretagem Concretagem

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Concretagem Concretagem

→ Adensamento:

Quando forem utilizados vibradores de imersão a


espessura da camada deve ser aproximadamente igual a ¾
do comprimento da agulha;

O vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada


anterior;

Em todos os casos a camada deve ser ≤ 50 cm;

Tanto a falta como o excesso de vibração são prejudiciais


ao concreto;

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Concretagem Cura e Cuidados Especiais

→ Adensamento: → Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o


concreto deve ser curado e protegido para:
Preferencialmente aplicar o vibrador na posição vertical;
Evitar a perda de água pela superfície exposta;
Não permitir que o vibrador entre em contato com a
superfície da fôrma ou com a armadura; Assegurar uma superfície com resistência adequada;

Mudar o vibrador de lugar quando a superfície apresentar- Assegurar uma superfície durável.

se brilhante

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Cura e Cuidados Especiais Cura e Cuidados Especiais

→ Os agentes deletérios mais comuns ao concreto em


seu início de vida são:
Mudanças bruscas de temperatura;
Secagem;
Chuva forte;
Água torrencial;
Congelamento;
Agentes químicos;
Choque e vibrações.

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Controle Tecnológico Concretagem

→ NBR 12655/2006

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Concretagem

Agradecimentos

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