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Materiais de
Construção
Aula 4: Cimento.
Cimento
Cimento: palavra originária do Latim Caementum,
que significa união
Quase nada!
Cimento
Alguns usos curiosos do pó de cimento:
Distribuição de calcário no
Brasil
Versatilidade do concreto
Baixo custo
Versatilidade do concreto
O concreto é o 2°material mais consumido
pela humanidade.
Versatilidade do concreto
Consumo mundial em 2008
Cimento – 2.832 milhões de toneladas
Concreto – 22.600 milhões de toneladas
Consumo brasileiro em 2009
Cimento – 52 milhões de toneladas
Concreto – 400 milhões de toneladas
Joseph Aspdin
Calcário + argila
(calcinados)
História
Apesar do desenvolvimento
tecnológico, o princípio
básico da fabricação do
cimento permanece o
mesmo até hoje.
Cimento no Braisl
Os primeiros estudos datam de 1888.
O primeiro a produzir cimento no Brasil foi o
Engº Louis Nóbrega por um curto período de
três meses em 1892.
Cimento no Brasil
1897 - Cimento Santo Antonio
Em 1888 o comendador Antônio Proost Rodovalho
decidiu instalar na Fazenda Santo Antônio, nas
proximidades de São Roque uma fábrica de
cimento, com capacidade para 25.000t/ano, que
entrou em operação em 1897. Sua iniciativa é
considerada a primeira tentativa com certo sucesso
de fabricação do cimento portland no País. A Usina
Rodovalho operou de 1897 a 1904, quando foi
arrematada pela A. R. Pereira & Cia até que, em
1918, a Votorantim assumiu a produção.
Cimento no Brasil
1926
1º Produção efetiva de cimento brasileiro:
Cia. Brasileira de Cimento Portland Perus
Cimento no Brasil
1926
Consumo de 470 mil toneladas por ano e 97%
importado.
1939
Produção de 697 mil toneladas, ganhando auto-
suficiência.
Entre 1945 e 1955 (2º guerra mundial)
Inauguração de 16 novas fábricas.
Cimento no Brasil
Fábricas no Brasil
• 70 unidades
industriais
Capacidade nominal
• 67 milhões de
toneladas
Produção de 2009
52 milhões de toneladas
Cimento no Brasil
Fabricantes do mercado nacional em 2010:
Cimento no Brasil
Produção por grupos industriais em 2008:
Cimento no Brasil
Consumo regional em 2008:
Cimento no Brasil
10 maiores produtores em 2008
Cimento no Brasil
Cimento no Brasil
CONCRETEIRAS 13,3%
Consumidor ARTEFATOS 6,8%
industrial 28,4% PRÉ-MOLDADOS 4,5%
28,4% FIBROCIMENTO 2,4%
ARGAMASSAS 1,4%
Consumo de
CONSTRUTORAS/EMPREITEIRAS 14,7%
cimento EMPRESAS PRIVADAS 7,7%
100% 29,1% ÓRGÂOS PÚBLICOS 2,8%
PREFEITURAS 3,0%
COOPERATIVAS/MUTIRÕES 0,9%
Consumidor
final
71,6%
PEQUENO CONS. INDIVIDUAL 27,3%
42,5%
PEDREIROS/PEQ.EMPREITEIROS 15,2%
FONTE: ABCP
Fabricação
1.450°C 80°C
Fabricação
Na moagem final, o gesso e demais adições são
misturadas ao clínquer, resultando o cimento;
Fabricação
Silos de estocagem;
Fabricação
O cimento é armazenado em silos e transportado
em sacos ou granel;
Fabricação Depósito de
Mix
Carvão/Coque/óleo
Combustíveis
Pré-aquecedor
Britador Moinho de Carvão
Calcário
Depósito
Argila
Moinho de Cru
Homogeneização Gesso
Silos de Cimento
Separado Clínquer
r
Depósito de
Escória ou Clínquer
Moinho de Cimento
pozolana
Calcário
Ensacamento
GRANELEIRO
Propriedades
As propriedades do cimento dependem
principalmente das características do clínquer e das
adições;
• Resistência mecânica;
• Tempo de pega;
• Calor de hidratação;
• Durabilidade.
Propriedades
Como se determinar a Resistência mecânica
(NBR 7215);
Pega
O fenômeno da pega do cimento compreende a evolução
das propriedades da pasta no início do processo de
endurecimento, propriedades essencialmente físicas,
consequente de um processo químico de hidratação e
acompanhado de liberação de calor.
Propriedades
Determinação do Tempo de pega
(equipamento/agulha de Vicat) (NBR NM 65);
Pega
Propriedades
Determinação da Massa específica (Frasco
Volumétrico de Le Chatelier) (NBR NM 23);
Propriedades
Determinação da expansibilidade de Le
Chatelier (NBR 11582);
Tipos
Cimento portland comum (CP I)
CP I - Cimento portland comum
CP I-S - Cimento portland comum com adição
Cimento portland composto (CP II)
CP II-E– Cimento portland composto com escória
CP II-Z – Cimento portland composto com pozolana
CP II-F – Cimento portland composto com fíler
Cimento portland de alto-forno (CP III)
Cimento portland Pozolânico (CP IV)
Cimento portland de alta resistência inicial (CP V-ARI)
Cimento Portland Resistente a Sulfatos (RS)
Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC)
Cimento Portland Branco (CPB)
Tipos
Nomenclatura:
Tipos
Nomenclatura:
Tipos
Nomenclatura:
Filer
+ + CP II-E ou CP III
Escória
CP I ou CP V
CP II-Z ou CPIV
Gesso
Pozolana
Tipos
Qualificativo:
• Branco;
• Alta resistência inicial (ARI);
• Resistente a sulfato (RS);
• Baixo calor de hidratação (BC).
Tipos
Cimento Portland de alta resistência inicial
comparativamente com tipos básicos:
Tipos
Classes de resistência (NBR 5732):
Tipos
Cimento Portland comum (CP-I)