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Aula 05
AGLOMERANTES – CIMENTO PORTLAND
Concreto & Cimento
CONCRETO 761
USINAS
23 DE ITAIPU
bilhões
toneladas por
ano
160000
ESTÁDIOS
MARACANÃ
MOINHO
T ≈ 1450 ºC
CIMENTO
GESSO MOAGEM
CLÍNQUER (~5%) FINAL PORTLAND
Comum
CIMENTO - Composição
CaO - calcário C
SiO2 - sílica S
Al2O3 - alumina A
Fe2O3 - F
MgO - Magnésia
K2O e Na2O Álcalis
SO3 Trióxido de enxofre
CIMENTO - Composição
É a principal matéria prima necessária para a fabricação do cimento.
A composição necessária para a geração do clínquer é corrigida pela
adição de argilas e outros minerais.
Clínquer
Clínquer
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
CIMENTO - Composição
Matérias primas: Argila
É constituída por silicatos complexos que contém ferro, alumínio, potássio, magnésio,
sódio, cálcio, titânio .
Principais compostos: Al2O3 SiO2 Fe2O3 H2O
Sua composição pode ser corrigida com a adição de areia, bauxita ou minério de ferro.
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
CIMENTO - Composição
Matérias primas: Gesso
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
ESTRUTURA FÁBRICA
CIMENTO - Fabricação
Matéria Prima:
Nomenclatura utilizada
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
Via Úmida
A matéria prima é moída e homogeneizada dentro da água.
Via Seca
A homogeneização se realiza a seco.
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
Carvão/Coque/óleo
Depósito de
Mix Combustíveis
Pré-aquecedor
Britador Moinho de Carvão
Calcário
Depósito
Argila
Moinho de Cru
Silos de Cimento Homogeneização Gesso
Separador
Clínquer
Depósito de
Escória ou
Clínquer
Moinho de Cimento pozolana
Calcário
Ensacamento GRANELEIRO
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Extração da matéria-prima
✓ Britagem
✓ Pré-homogeneização e Dosagem
✓ Moagem do “cru”
✓ Homogeneização
✓ Pré-aquecimento
✓ Cozedura
✓ Resfriamento
✓ Moagem e adições
✓ Embalagem e Expedição
CIMENTO - Fabricação
✓ Extração da Matéria-Prima
O primeiro passo na
produção de cimento é
extrair as matérias-
primas, calcário e
argila, das pedreiras. A
exploração de
pedreiras é feita
normalmente a céu
aberto e a extração da
pedra pode ser
mecânico ou com
explosivos.
Mina extração de Calcário
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Britagem
O material, após extração, apresenta-se em blocos, sendo necessário reduzir
o seu tamanho a uma granulometria adequada.
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Pré-homogeneização e Dosagem
Clínquer
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Pré-homogeneização e Dosagem
Silos Verticais
Armazém Horizontal
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Moagem do “Cru”
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Moagem do “Cru”
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Homogeneização
Forno
900 ºC
Arrefecimento 1450 ºC
de Clínquer
150 ºC
Temperatura da chama é de 2000 ºC FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Cozedura
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Cozedura
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Cozedura
➢A primeira reação que se processa é a reação do óxido de ferro com a
alumina e a cal, formando ferro aluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 –
(C4AF), até esgotar-se o ferro.
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Resfriamento
Uma vez cozido, o clínquer sai do forno e segue para o arrefecedor onde sofre uma
diminuição brusca de temperatura que lhe confere características importantes do
cimento.
Arrefecedor
Clínquer
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
✓ Moagem e Adições
O cimento resulta da moagem do Clínquer, Gesso e Aditivos (cinzas volantes,
escórias de alto forno, filler calcário) que irão dar as características ao cimento.
Moinho de Bolas
FONTE: FAESA
CIMENTO - Fabricação
A remessa do cimento ao mercado pode ser feita de duas ✓ Embalagem e
maneiras: a granel ou em sacos.
Na forma de granel é transferido diretamente do silo de Expedição
armazenagem para caminhões-cisterna, cisternas para
transporte ferroviário ou para navios de transporte de
cimento.
Na forma de saco, o cimento é embalado (através de
máquinas ensacadeiras) e depositados em paletes.
Imagens de expedição e transporte do
cimento (granel e sacos paletizados)
FONTE: FAESA
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO
Matéria-prima Compostos Abreviação
Sílica
(SiO2)
COMPOSIÇÃO DO CIMENTO
RESUMO DA
FORMAÇÃO
DO
CLÍNQUER
• Cal livre
Na mistura do calcário com a argila para a formação do clínquer, nem
todo o CaO combina com a sílica e alumina, existindo portanto um
pequeno excesso de CaO, denominado de cal livre, que não deve
ultrapassar o teor de 2%.
ATIVIDADES INDUSTRIAIS
CONSUMO ENERGÉTICO
NÍVEIS DE POLUIÇÃO
Pror. Marlova P. Kulakowski - Materiais de Construção Civil II – Aglomerantes – Eng. Civil - UNISINOS
C3S - silicato tricálcico (Alita)
Silicatos
➢É o principal responsável pela resistência e propriedades mecânicas do cimento
➢São cristais de forma poligonal, denominados de alita
➢É a fase que reage mais rapidamente com a água: a hidratação é rápida (inicia em
poucas horas) e mediamente exotérmica
➢Percentual do clínquer: 20% a 65% da massa do clínquer
Resistência à compressão em
Boa Fraca Boa Fraca
primeiras idades
Resistência à compressão em
Boa Boa Fraca Fraca
idades posteriores
(>C3S)
Pror. Marlova P. Kulakowski - Materiais de Construção Civil II – Aglomerantes – Eng. Civil - UNISINOS
Etapas de hidratação de
uma partícula de cimento:
C3S - silicato tricálcico;
C2S - silicato bicálcico;
C3A - aluminato tricálcico;
C4AF - aluminoferrato
tetracálcico;
C-S-H - silicato de cálcio
hidratado;
AFt – tri-sulfoaluminato de
cálcio hidratado;
AFm – mono-sulfoaluminato
de cálcio hidratado.
Dimensões: partícula de
cimento - 1 a 90 µm; C3S -
25 a 65 µm; C2S - 20 a 40
µm; C3A - 1 a 60 µm.
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-83122009000200006 59
Clínquer de cimento Portland: hidratação
Hidratação
C3A + H20 => C6A S3H3(2) - etringita
C4AF + H20 => etringita
C2S e C3S + H20 => C - S – H
Outros produtos: C – H (20% a 25% do total)
etringita
C-S-H Silicatos hidratados de cálcio
C-H
Hidróxido de
cálcio
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
Água na Hidratação
Água NÃO EVAPORAVEL
• É a água necessária para a completa hidratação do cimento.
• Da ordem de 23% do peso do cimento (a/c=0,23).
• Sofre retração de 25% de volume ao reagir com o cimento.
• Retração química ou autógena (irreversível)
✓Água intramolecular (água de gel) - presente entre as camadas de C-S-H,
sendo perdida somente por secagem com umidade inferior a 11% (retração
autógena);
✓Água quimicamente combinada - integrante da estrutura dos produtos
hidratados do cimento (C-S-H, Ca(OH)2, sulfoaluminatos de cálcio
hidratados).
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Água na Hidratação
Água EVAPORÁVEL 15 a 20% do peso do cimento (A/C=0,20);
• RESPONDEM PELA RETRAÇÃO POR SECAGEM
✓Água capilar - livre das forças de atração exercidas pela superfície sólida (água
livre ou retida por tensão capilar);
• Necessária para conferir a trabalhabilidade ao concreto.
• Está dispersa entre os grãos de gel, formando uma rede de canais capilares
• Aumenta a permeabilidade
• Diminui a resistência mecânica
• Responsável pela RETRAÇÃO HIDRÁULICA (parcialmente reversível)
Quanto mais rápido sai á água do concreto, mais fissuras terá
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Água na Hidratação
Vazios presentes na pasta endurecida:
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