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Escola de Engenharia
Materiais de Construção Civil
Tassia Fanton
1– DEFINIÇÃO
União de componentes da
Construção Civil
Estabilização de solos
3– CLASSIFICAÇÃO
QUIMICAMENTE
INERTES
AGLOMERANTES
AÉREOS
QUIMICAMENTE
ATIVOS SIMPLES
HIDRÁULICOS COMPOSTOS
MISTOS
3– CLASSIFICAÇÃO
- 3.2 – Hidráulicos:
Hidráulicos: Não necessitam da presença do ar, são aglomerantes que
endurecem pela ação exclusiva da água de amassamento. Ex: Cal hidráulica e
Cimento Portland.
- OBS:: Depois de endurecidos, resistem bem a água. O endurecimento dos
OBS
aglomerantes hidráulicos se dá por ação exclusiva da água. Seu processo de
endurecimento é conhecido como PEGA.
3– CLASSIFICAÇÃO
3.1 - QUIMICAMENTE ATIVO:
- 3.2 – Hidráulicos.
Hidráulicos.
5.1 – CALES
A cal é usada na construção desde a mais
remota da antiguidade, para unir e revestir as
alvenarias, devido à plasticidade e durabilidade
que acrescenta às argamassas. Apesar de ser
material tão útil e conhecido, deve ser preparada
com conhecimento pra evitar problemas como
rachaduras e desprendimento.
É o produto obtido pela calcinação de rochas
calcárias a temperaturas elevadas. Além de rochas
calcárias, também os resíduos de ossos de animais
podem ser utilizados para a obtenção da cal.
5– AGLOMERANTES ATIVOS - AÉREOS
5.1 – CALES
Etapas da Cal:
OBS: Um bloco de rocha calcária, quando calcinada, mantém sua forma primitiva,
tornando-se apenas mais porosa. Nesta etapa chama-se “CAL VIVA” e ainda não é
considerada um aglomerante na Construção Civil.
5– AGLOMERANTES ATIVOS - AÉREOS
5.1 – CALES
Etapas da Cal:
5.1 – CALES
Etapas da Cal:
5.1 – CALES
Etapas da Cal:
OBS: A cal extinta endurece por recombinação do hidróxido com o gás carbono presente na
OBS:
atmosfera, reconstituindo o carbonato original, cujos cristais ligam de maneira permanente
os grãos de agregado das argamassas. O processo exigi um certa porosidade para a
evaporação da água em excesso e a penetração de gás carbônico.
5– AGLOMERANTES ATIVOS AÉREOS
5.1 – CALES
DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS:
5– AGLOMERANTES ATIVOS AÉREOS
5.1 – CALES
CLASSIFICAÇÃO – CONFORME O ÓXIDO PREDOMINANTE
5– AGLOMERANTES ATIVOS AÉREOS
5.1 – CALES
CLASSIFICAÇÃO – CONFORME O RENDIMENTO
CAL CÁLCARIA
CAL MAGNESIANA
5– AGLOMERANTES ATIVOS AÉREOS
5.1 – CALES
CLASSIFICAÇÃO – CONFORME O RENDIMENTO
Esse rendimento
corresponde a 1,82m³
CAL GORDA
de pasta para uma
Rendimento da pasta > 1,82 tonelada de cal viva
Calcários com impurezas < 5%
CAL MAGRA:
Rendimento em pasta <1,82
Calcários com impurezas > 5%
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL 1-MINA DE CALCÁRIO
O processo de extração da rocha calcária
inicia--se com a perfuração e desmonte de
inicia
rochas da mina
mina.. O carregamento e transporte
do calcário da mina até o britador se faz por
carregadeira e caminhões de alta capacidade
capacidade..
A seguir, o material passa pelo processo de
beneficiamento através de britagem
britagem..
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL 2-PROCESSO DE BRITAGEM
O processo tem por objetivo o
beneficiamento e classificação do calcário por
diferentes especificações granulométricas, até
a obtenção de bitola apropriada ao processo
de calcinação
calcinação.. Os finos que não são utilizados
no processo de calcinação, são destinados à
venda como agregados e também para a
produção de calcário agrícola
agrícola.. Este processo é
dividido em Britagem Primária e Britagem
Secundária, sendo estes diferenciados pela sua
capacidade de redução das rochas para a
classificação em peneiras dimensionadas para
cada produto fim fim.. O transporte do material até
os fornos se dá através de transportadoras de
correias, sendo alimentadas pelas pilhas tipo
silo trincheira
trincheira..
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL 3 –FORNOS DE CALCINAÇÃO
O processo de calcinação do
calcário classificado visa a
decomposição através da queima a
900 °C do carbonato de cálcio
presente no calcário
calcário.. As reações
químicas e físicas provocadas pela alta
temperatura do forno, transformam o
calcário em cal virgem
virgem.. A calcinação se
baseia em:
em: calcário + calor = cal
virgem (óxido de cálcio).
cálcio). É um produto
bastante reativo, e quando em contato
com água reage produzindo calor e
hidróxido de cal (cal hidratada)
hidratada).. Depois
de concluída esta etapa o produto
ainda na sua forma bruta e “virgem”
segue para seu ponto de estocagem
para beneficiamento (redução
granulométrica)..
granulométrica)
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL 4 –MOINHO DE CAL VIRGEM
A cal virgem bruta estocada é
extraída através de transportadoras de
correias e seguem para os britadores,
onde haverá o beneficiamento, ou
seja, sua redução granulométrica
granulométrica.. A
seguir, o material é estocado em silos
com granulometria nas especificações
adequadas para o processo de
hidratação..
hidratação
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL
5 –HIDRATAÇÃO DA CAL
A hidratação ocorre pela adição de
água e classificações que devem seguir
especificações controladas, com tempo
mínimo de cura para hidratação
completa, não gerando nenhum tipo
de reação na utilização do produto
pelo usuário final
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
PRODUÇÃO DA CAL
6 –ENSACAMENTO DA CAL
Esta etapa ocorre com a
utilização de equipamentos
rotativos de ensaque em
embalagens de, geralmente, 20
Kg, tendo como principal
finalidade o controle da
quantidade estipulada para cada
embalagem de produto
produto.. Após este
processo a cal ensacada segue
para paletização e expedição ao
mercado consumidor
consumidor..
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.1 – CALES
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
5.1 – CALES
APLICAÇÕES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
5.1 – CALES
QUAL TIPO DE CAL DEVEMOS USAR QUANDO PREPARAMOS UMA ARGAMASSA?
A resposta é simples em um primeiro momento: podemos utilizar os dois
tipos.
Se utilizada a cal virgem, a mesma será misturada com água e irá ficar
descansado por algum tempo, após isso ela estará pronta para ser utilizada no traço
de argamassas. Na realidade, portanto, ninguém usa a cal virgem. Esta reação libera
muito calor e uma boa cal, bem calcinada, demora aproximadamente 48h para
hidratar bem.
5.1 – CALES
TIPOS DE CAL HIDRATADA NO MERCADO
5.2– GESSO
O Gesso, que é usado sob a forma de
pasta em revestimento e decorações
interiores, é um aglomerante aéreo. Para a
sua fabricação utiliza-se uma única matéria –
prima que é a gipsita, em geral, vem
acompanhado de algumas impurezas como a
sílica, óxido de ferro, carbonatos de cálcio e
magnésio, sendo que essas impurezas não
podem ultrapassar um total de 6%.
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.2– GESSO
5.2– GESSO
95% do Gesso consumido
no Brasil é produzido no estado
de Pernambuco, onde é
localizado o Pólo Gesseiro do
país.
Para região sul o custo
relativamente alto por conta da
distância a suas jazidas.
3500 km
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.2– GESSO
ETAPAS DO GESSO:
OBS: A Gipsita apresenta, entre os aglomerantes, o mais baixo consumo energia para
sua produção; o clínquer precisa 1450°C; a cal 800 a 1000° C.
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.2– GESSO
ETAPAS DO GESSO:
5.2– GESSO
ETAPAS DO GESSO:
ESTRUTURA CRISTALINA
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.2– GESSO
PROSSEGUINDO O AQUECIMENTO ALÉM DOS 200°
200°C:
A partir de 250
250°°C o gesso se torna anidro (sem água) e o resultado é a formação de
anidrita solúvel e que rapidamente na presença de água, transforma
transforma--se em hemidrato
hemidrato..
5.2– GESSO
ETAPAS DO GESSO:
Finura;
OBS: Gessos de elevada finura dão pega mais rápida e atingem maiores resistências, em
razão do aumento da superfície específica disponível para hidratação.
5– AGLOMERANTES ATIVOS
5.2– GESSO
ETAPAS DO GESSO:
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
VANTAGENS
-Apresentam facilidade de
moldagem, o que faz o material
excelente para a fabricação de
ornamentos utilizados como
acabamentos e decorativos.
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
VANTAGENS
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
VANTAGENS
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
VANTAGENS
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
VANTAGENS
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DESVANTAGENS
5.2– GESSO
UTILIZAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
DESVANTAGENS
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