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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS


MÓDULO AULA - 01
DISCIPLINA – PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS

ASPECTOS GERAIS DO TRANSPORTE AQUÁTICO OU


AQUAVIÁRIO

1–INTRODUÇÃO

O transporte aquático ou aquaviário são responsáveis pelo deslocamento


de pessoas e mercadorias pelos mares, oceanos, lagos, rios ou canais em navios,
barcos, balsas. Ele é usado principalmente para movimentar mercadorias pesadas e
volumosas em longas distâncias ou em viagens turísticas, a título de exemplo, a
Figura 01 apresenta até o ano de 2015 o maior navio cruzeiro do mundo. A nível de
transporte de passageiros é muito reduzida, pois esta foi substituída pelo transporte
aéreo. Existem os barcos especializados, ou seja, cada um transporta um tipo de
mercadoria como, por exemplo: Porta-Container, Petroleiros e Metaneiros ou
regaseificador (transporta gás natural liquefeito – GNL). As Figuras de 02 a 04
apresentam, respectivamente, os exemplo de cada um destes navios.

Figura 01 - Exemplo de Navio Cruzeiro

Este navio tem a capacidade de transportar 5475 passageiros com um


peso bruto de 227.000 toneladas.

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Figura 02 – Exemplo de Navio Porta-Container

Este navio é o maior porta-container do mundo, capaz de carregar 18270


contêineres, possui 399 metros de comprimento, 73 metros de altura e um peso de
165.000 toneladas, velocidade máxima 46km/h.

Figura 03 – Exemplo de Navio Petroleiro

Este navio é o maior petroleiro do mundo, possui 458,40 metros de


comprimento, peso carregado de 564.763 toneladas, velocidade máxima de 29km/h.

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Figura 04 – Exemplo de Navio Metaneiro

O transporte aquático é a maneira mais barata, e geralmente mais lenta,


de remeter qualquer mercadoria - particularmente em grandes cargueiros. Esse
transporte é preferido para grandes cargas e grandes distâncias, sobretudo
intercontinentais, por garantir uma ótima flexibilidade de rotas na maioria do percurso.
A navegação de cabotagem, que é feita em rios ou costa marítima, é
razoavelmente utilizada no contexto brasileiro. É mais lenta, porém mais barata que o
transporte aéreo, rodoviário ou ferroviário na maioria dos casos. São utilizados balsas
e pequenos cargueiros.
O sucesso dessa navegação depende das condições geográficas da
região a ser atendida e do tamanho e condições de navegação da costa marítima
visada. A importância desse meio de transporte é tão considerada que o homem
chega mesmo a desafiar a natureza, através de umas das maiores obras da
Engenharia, que é o caso do canal do Panamá, na América Central, com 82
quilômetros de comprimento corta o país do Panamá e liga o Oceano Atlântico com o
Pacífico. Neste local o relevo acidentado deu lugar a uma passagem para navios
através de comportas e tanques d'água elevadiços, as Figuras de 05 a 07 apresentam
detalhes do canal do Panamá.

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Figura 05 – Layout do canal do Panamá

Figura 06 – Tanques elevadiços do Canal do Panamá

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Figura 07 – Comporta do Canal do Panamá

1.1 – Divisões dos Meios de Transportes Aquáticos

1.1.1 - Transporte Fluvial ou Hidroviário:


São embarcações que navegam em rios, geralmente de pequeno porte,
para transportar pessoas e mercadorias. Estas embarcações podem ser barcos à
vela ou a motor, utilizados para o transporte de pessoas em distâncias curtas e
os barcos simples, utilizados para pesca em rios.

- Vantagens e Desvantagens
Além disso, é um meio de transporte pouco poluente em relação aos
outros (rodoviário, ferroviário, etc.), embora seja limitado, posto que necessita das
hidrovias para a navegação. Além disso, geralmente são feitos transporte regional, ou
seja, não abrange o país inteiro.
De tal modo, antes de ser utilizado, o rio passa por uma avaliação de
especialistas que conferem se o local é apropriado para navegação (desde
profundidade, relevo, largura, potencial econômico) e construção de uma hidrovia,
segundo suas características próprias.

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1.1.2 - Transporte Marítimo


São embarcações que navegam nos mares e oceanos. São maiores e
mais resistentes, pois geralmente percorrem longas distâncias. Nesta categoria
encontramos diversos tipos: os navios para viagens longas que transportam
principalmente pessoas e são muito utilizados nas viagens de férias, os petroleiros,
porta-container (transportam alimentos e mercadorias em geral) os metaneiros e ainda
os navios de guerra, que transportam armas, canhões, etc. Ainda nesta categoria
estão os iates que geralmente tem a finalidade de passeio e lazer.
- Classificação
De acordo com o itinerário realizado, o transporte marítimo pode ser:
- Cabotagem: também chamado de “Transporte Costeiro”, esse tipo de
transporte é doméstico, posto que é realizado somente entre os portos do território
nacional.
- Internacional: também chamado de “Transporte de Longo Percurso”, o nome
já indica que a distância é maior, sendo esse transporte realizado entre portos
nacionais e internacionais.

- Vantagens e Desvantagens
Mesmo sendo um transporte lento, o transporte marítimo é muito utilizado
para o transporte de cargas, uma vez que suporta grande quantidade e variedades de
produtos, por um custo relativamente baixo, em relação a outros meios de transporte,
por exemplo, o aéreo.

2 – OBRAS MARÍTIMAS E ESTRUTURAS PORTUÁRIAS


Como uma ligação muito importante na cadeia de transportes, os portos
têm sido uma porta de entrada e saída de mercadorias e pessoas nas grandes
cidades. Os portos, na verdade, servem como uma interface entre o transporte
terrestre e marítimo e são utilizados para o armazenamento e distribuição de
mercadoria em geral, a granel e contentorizada, bem como para o embarque e
desembarque de passageiros, tratando-se também de uma porta para o turismo.
Os portos têm contribuído para o desenvolvimento sustentável de toda a
indústria mundial, assegurando ligações entre parceiros económicos em todo o
mundo. Outro fenómeno interessante é o desenvolvimento criado na zona do porto,
contribuindo e muito para o crescimento das regiões envolventes.
Em todo o caso é necessário que existam condições para a implantação
de um porto numa determinada região. Para além de todos os fatores geográficos e

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económicos, sendo necessário criar estruturas que possam assegurar que o porto seja
um bom ponto de abrigo para privilegiar as trocas de bens, embarque e desembarque
de mercadorias e passageiros.
2.1 – Tipos de Portos
Os portos podem ser classificados, de uma forma geral, quanto á sua
natureza, como naturais, seminaturais e artificiais. Podem ainda ser classificados
quanto à sua utilização. Todos os tipos de portos serão descritos a seguir
2.1.1 - Portos Naturais
Normalmente, são portos em que as obras de melhoramento das
condições de abrigo e das condições de acostagem são praticamente inexistentes ou
muito reduzidas, pois as condições naturais permitem a acostagem da embarcação
sem dificuldades. Frequentemente são portos situados em estuários com canais de
acesso permanentes e estáveis, conforme exemplo da Figura 08.

Figura 08 – Porto do Rio de Janeiro – Baía de Guanabara

2.1.2 - Portos Seminaturais


São assim denominados os portos localizados numa enseada ou
protegidos por locais mais elevados em ambos os lados, sendo apenas necessário
garantir uma proteção artificial na sua entrada. A exploração destas condições naturais
aproxima-se às dos portos naturais, fazendo de locais com estas características dos
mais desejáveis a este tipo de exploração, conforme Figura 09.

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Figura 09 – Porto de Plymouth, Reino Unido – Quebramar de proteção

2.1.3 - Portos Artificiais


São portos em que as obras de acostagem devem ser providas de obras
de melhoramento para as condições de abrigo e acessos para as embarcações.
Normalmente surgem devido a interesses económicos, são portos protegidos dos
efeitos das ondas por quebramares destacados, molhes ou como resultado de
dragagens para permitir o acesso, caracterizam-se assim por uma forte intervenção
humana na sua concepção, conforme Figura 10.

Figura 10 – Porto de Hamburgo, Alemanha


2.1.4 – Portos de Refugio
Estas estruturas podem ser utilizadas unicamente para abrigar navios
numa tempestade ou servir como porto comercial. No essencial, devem permitir boas
condições de amarração ou ancoragem, em segurança e de fácil acesso a partir do
mar durante qualquer estado climático e de correntes marítimas, conforme Figura 11.

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Figura 11 – Delaware Bay, Estado Unidos

2.1.5 – Portos Militares


Um porto militar ou base naval tem como objetivo acomodar navios
patrulha, porta-aviões ou fragatas e servir de depósito de armamento e de bens
necessários à prestação de serviços militares. Dos mais conhecidos e prestigiados
destacam-se: Guantanamo (Cuba), Hampton Roads, Virgina (USA) e Pearl Harbor,
Hawaii (USA).

2.1.6 – Portos Comerciais


Os portos comerciais são portos dotados de equipamentos necessários à
carga e descarga dos navios, garantindo ainda o seu abastecimento de bens
essenciais e combustível, sendo servidos por uma vasta rede de infraestruturas viárias
e apoio administrativo. Possuem autoridades aduaneiras e de fiscalização e são
dotados, muitas vezes, de docas secas para reparação de navios, conforme exemplo
da Figura 12.

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Figura 12 – Porto de Santos (São Paulo – Brasil)

3 – PANORAMA AQUAVIÁRIO BRASILEIRO

A globalização da economia, associada ao aumento da competitividade


internacional, está se fazendo presente de maneira incontestável, pressionando e
descartando os concorrentes que têm seus custos internos elevados para o transporte
e movimentação de matérias-primas e produtos acabados. Neste contexto, o
transporte aquaviário constitui-se como fator indutor do desenvolvimento planejado e
abrangente, interligando regiões e proporcionando a movimentação, de maneira
segura e econômica, de insumos, produtos e pessoas.
O Brasil possui mais de 8.500 km de linha costeira, dezessete Estados da
Federação compõem essa linha de costa, contando com portos marítimos pelos quais
se movimenta a quase totalidade do comércio exterior do país (navegação de longo
curso), além da navegação de cabotagem entre os portos nacionais. Aos mais de 60
principais portos comerciais marítimos brasileiros, conforme Figura 13, agregam-se
mais de 60 portos fluviais ou terminais hidroviários, apresentado na Figura 14,
compondo um conjunto de mais de uma centena de polos multimodais de transporte
públicos e privados. Segundo Antaq, entre os maiores portos marítimos brasileiros em
2012, destacaram-se o Complexo de Tubarão (ES) (110 milhões de toneladas anuais

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movimentadas, ou MTPA), o Complexo de Ponta da Madeira (MA) (105 MTPA), Porto


de Santos (SP) (91 MTPA), Porto de Itaguaí-Sepetiba (RJ) (57 MTPA), e Tebar de São
Sebastião (SP) (51 MTPA).
O maior porto fluvial em movimentação de cargas foi o de Manaus.
Segundo a mesma fonte, a distribuição por tipos principais de cargas foi de: 61,32%
em termos de granéis sólidos (minérios e grãos), 24,03% em termos de granéis
líquidos (fundamentalmente hidrocarbonetos, derivados e produtos químicos) e
14,65% em termos de carga geral (de alto valor agregado), sendo 4,99% solta e
9,66% conteinerizada.

Figura 13 – Mapeamento dos principais Portos Marítimos Brasileiro

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Figura 14 – Mapeamento dos principais Portos hidroviários Brasileiro

Observa-se na Figura acima que o Brasil 13646km de redes fluviais em


condições de navegação, número este representativo como sendo uma das maiores
redes fluviais do mundo.

4 – MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
A movimentação de cargas por via marítima envolve etapas que englobam
as atividades de recepção e despacho das mercadorias no porto, a entrada e a saída
de navios, a operação portuária de movimentação de cargas nas dependências do
porto e os serviços complementares aos armadores e aos donos de mercadorias.
Neste contexto, diferentes órgãos e entidades atuam em cada etapa e de
acordo com a atividade a ser executada. A Figura 15 apresenta um diagrama com a
sequência de etapas e os intervenientes envolvidos.

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Figura 15 – Etapas de movimentação de cargas com a utilização do transporte marítimo

A Etapa 1 diz respeito à chegada/saída da carga no porto, que pode


ocorrer por meio do transporte rodoviário ou ferroviário. Nessa etapa, o embarcador
e/ou o transportador são os responsáveis pela entrega/retirada da carga no porto.
A Etapa 2 está relacionada com a movimentação da carga nas
dependências do porto. Compete à Administração do Porto, entre outras atribuições
previstas na Lei n.º 8.630/93, fiscalizar as operações portuárias, zelando para que os
serviços se realizem com regularidade, eficiência, segurança e respeito ao meio
ambiente. As operações de movimentação terrestre, embarque e desembarque de
cargas são de responsabilidade dos operadores portuários, cabendo ao OGMO
administrar o fornecimento da mão de obra do trabalhador portuário e do trabalhador
portuário-avulso.
No âmbito da fiscalização e controle nas dependências do porto, a Antaq
atua como entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de
transporte aquaviário. Já o Ibama, entre outras atribuições, atua na fiscalização de
importações e exportações de determinados produtos para proteção da qualidade
ambiental. Por sua vez, a Anvisa tem como responsabilidades fiscalizar e garantir o
cumprimento da legislação sanitária brasileira, bem como do Regulamento Sanitário
Internacional. Ademais, todas as mercadorias de origem agropecuária, que entram
ou saem dos portos por meio da navegação de longo curso, são submetidas à
inspeção do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional – Vigiagro, ligado à
Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
As mercadorias também estão sujeitas à inspeção da Receita Federal,
que realiza a fiscalização aduaneira e alfandegária para coibir a prática de
contrabando e descaminho.

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Em relação à segurança, uma das atribuições da Polícia Federal é atuar


como polícia marítima, além de efetuar o controle de imigração.
Na Etapa 3 ocorre a atracação/desatracação do navio com o auxílio da
praticagem e dos rebocadores. Nessa etapa, o armador, independente de ser ou não
proprietário da embarcação, deve promover a equipagem do navio e demais
procedimentos, disponibilizando-o apto para navegação. O armador é representado,
junto às autoridades portuárias, pelo agente marítimo, que assume o gerenciamento
do navio e realiza contatos com empresas transportadoras, terminais de contêineres,
operadores portuários, entre outros. A Marinha, por intermédio da Diretoria de
Portos e Costas, tem como algumas de suas atribuições contribuir para a segurança
do tráfego aquaviário e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos no mar e
águas interiores do Brasil.
Ressalta-se que as atividades portuárias e os órgãos e entidades atuantes
podem variar de acordo com a instalação portuária (porto organizado ou TUP),
conforme o tipo de carga movimentada (carga geral, granel líquido ou granel sólido) e
segundo o tipo de navegação (longo curso, cabotagem, apoio marítimo ou apoio
portuário).

4.1 Navegação de longo curso no Brasil

A partir do início da década de 90, a intensificação da abertura econômica


brasileira e o fortalecimento do comércio exterior, bem como as mudanças promovidas
pela Lei de Modernização dos Portos, contribuíram para o crescimento da
movimentação de cargas por meio da navegação de longo curso.
Associada às características geográficas e econômicas do Brasil, a
navegação de longo curso destaca-se por sua significativa participação na
movimentação de cargas no modo marítimo, apesar de ter sofrido uma ligeira
queda de um comparativo de janeiro a maior de 2016 e janeiro a maio de 2017,
conforme Figura 16.

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Figura 16 – Movimentação de cargas por meio da navegação de longo curso -


embarque e desembarque

4.2 – Natureza da Carga no Brasil


Por fim, na Figura 17, observa-se que a movimentação de granéis sólidos
cresceu 3,36% entre maio de 2016 e maio de 2017. No mesmo período, o crescimento
da movimentação de granéis líquidos sofreu uma queda de 1,5% e as cargas por
container também sofreu uma queda de 3,33%

Figura 16 – Movimentação de cargas por meio da navegação de longo curso – por


natureza de carga

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REFERÊNCIAS BIBLIIOGRÁFICAS

ALFREDINI, P. Obras e Gestão de Portos e Costas. São Paulo, Edgard Blucher,


2015.
ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, disponível em:<
http://portal.antaq.gov.br/>
AZEVEDO NETO. J, M et al. Manual de Hidráulica. São Paulo, Edgard Blucher,
2014.
BAPTISTA, M.; LARA, M. Fundamentos de engenharia hidráulica. Belo Horizonte:
UFMG, 2014.
MAGALHÃES, P. S. B. Transporte Marítimo: cargas, navios, portos e terminais.
São Paulo, Aduaneiras, 2011.
SILVA. J. C. S. Portos e Vias Navegáveis. UNIFIA – Departamento de Engenharia
Civil, 2013.

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