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Biofótons: Laser Biológico

Rafael Couto Melsert – Médico

Resumo
Todas as células vivas emitem uma radiação cuja intensidade é
extremamente fraca, mas que possui a natureza característica dos raios
LASER. Essa radiação é composta por biofótons.

Texto Completo

Todas as células vivas emitem uma radiação cuja intensidade é


extremamente fraca, mas que possui a natureza característica dos raios
LASER. Essa radiação é composta por biofótons. A intensidade luminosa
com a qual os biofótons são emitidos é comparável àquela que se pode
perceber ao observar uma vela acesa a 20 km de distância, caso fosse
possível fazê-lo em um ambiente sem a presença de qualquer outra fonte
de iluminação.
O prefixo BIO se refere aos fenômenos relacionados à vida e FÓTONS
representam as menores quantidades possíveis da existência da LUZ em
nosso Universo. Vale realçar que os fótons são os elementos responsáveis
por operacionalizarem as interações eletromagnéticas entre a luz e a
matéria. Assim, a associação BIOFÓTONS se refere a fótons emitidos
pelos organismos vivos. A melhor definição que se tem dos biofótons, no
momento, foi elaborada pelo Professor Vladimir Veikov, da Universidade
de Moscou. Vejamos:
“Biofóton é uma radiação eletromagnética coerente e ultrafraca, capaz
de modular as atividades fisiológicas das células vivas e dos sistemas
vivos de ordem superior. A partir deste ponto de vista, os biofótons são
pacotes de ondas que contêm valor informacional, o qual é revelado pelos
seus efeitos regulatórios sobre os sistemas vivos, que são, justamente, os
receptores das mensagens transportadas pelos biofótons.”
Os biofótons parecem ter um importante e decisivo papel nos
processos de comunicação e integração entre as células vivas, sendo eles
os portadores da energia e da informação necessárias à ocorrência de tais
interações. Assim, não é fora de contexto pensarmos que os biofótons
também participem em qualquer intercâmbio efetivo de energia e
informação entre terapeuta e paciente, em um processo de interação
hipnótica, por exemplo.
O paradigma Newtoniano/Cartesiano não consegue explicar o modus
operandi e a eficácia de terapias que dependam da interação entre as
chamadas energias sutis ou entre a mente e o corpo. Por outro lado, as
abordagens holísticas fornecem entendimento a tais processos
terapêuticos, mas, muitas vezes, carecem de uma explicação com validade
científica.

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Em Hipnose, de uma forma geral e na Hipnose Ericksoniana, de uma
maneira específica, mente e corpo interagem continuamente, o que
constitui a base física da operação dos processos terapêuticos, cujos
efeitos são, muitas vezes, notáveis e imediatos. O paciente passa de uma
condição a outra, como se ele houvesse dado um salto qualitativo e
repentino na operação de seu psiquismo. Desta forma, podemos entender
que os biofótons podem dar suporte a tais ações terapêuticas, devido à
sua natureza quântica e aos seus notáveis efeitos, praticamente
imediatos, na transmissão de energia e informação entre mente e corpo.
Está além do âmbito deste texto demonstrar a existência de um
campo mental independente da matéria. Uma vez que assumimos a sua
existência, podemos pensar na mente como sendo dotada de uma
atividade ondulatória e operando através de freqüências distintas de
manifestação. Quando algum processo mental (mesmo que inconsciente) é
formulado, o campo mental se configura em um padrão específico de
vibrações. Se a intenção que inicia o processo mental consegue obter
bastante energia, ele pode entrar em ressonância com outros níveis do ser
humano e produzir os efeitos que lhes são próprios.
No entanto, a intenção do processo pode ser boa ou ruim. Na prática
clínica, observa-se que algumas pessoas tendem (mesmo que
inconscientemente) a agredir os outros ou a si mesmos, enquanto outras
pretendem acolher e curar. É a quantidade de energia associada ao
processo mental que lhe determina a eficácia. O bem e o mal têm, ambos,
os seus efeitos observáveis.
A força e a persistência do processo mental determinam a
permanência com que a ressonância será induzida, traduzida e mantida
em todos os níveis do ser humano e, em conseqüência, especificam a
instalação de processos orgânicos de saúde ou de enfermidade. A
intenção e a vontade, ainda que de natureza inconscientes, sempre
precedem a manifestação no mundo da matéria. O cérebro humano é
evolutiva e estruturalmente aperfeiçoado para lidar com tais escolhas e
possibilidades e para transmiti-las ao corpo físico, devido às suas
múltiplas conexões e redes neurais. No entanto, considerando o campo
mental independente, como acima fizemos, há que existir um elemento de
ligação a promover o acoplamento entre o campo mental e a matéria. E
há: o campo de biofótons.
O Dr. William Tiller, professor emérito de Ciência de Materiais da
Escola de Engenharia da Universidade de Stanford e que é um dos
consultores do filme “Quem Somos Nós”, pesquisou sobre a ação direta da
intenção humana sobre sistemas animados ou inanimados. Ele
comprovou, através de experimentos repetidos, que uma intenção
humana remota, porém específica, influencia um simples dispositivo
elétrico (o qual ele chama IIED - Dispositivo Eletrônico com Intenção
Impressa) a produzir os efeitos desejados, seguindo o mais rigoroso

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protocolo científico.
Bem no início do prólogo de seu livro: Atos Conscientes de Criação. A
Emergência de uma Nova Física, ele escreve:
"Este livro assinala uma aguda linha divisória entre velhos caminhos
de pensamento científico e velhos protocolos experimentais, nos quais as
qualidades humanas de percepção, intenção, emoção, mente e espírito
não podem afetar significativamente a realidade física e um paradigma
novo, em que elas podem, robustamente, agir assim!"
Os biofótons, portanto, são excelentes candidatos a serem os
elementos responsáveis pelas interações entre a mente e o corpo. Eles
conduzem, simultaneamente, energia e informação, que são ambas
responsáveis pela operacionalização dos processos de comunicação e
integração ao nível da célula. Os biofótons são difíceis de detectar,
necessitando de equipamento sensível e especializado, mas eles se
manifestam na faixa visível do espectro eletromagnético, constituindo o
que se chama, comumente, LUZ.
Os biofótons foram descobertos em 1923, nos estudos sobre os
processos de divisão celular em células de raiz de cebola conduzidos pelo
Professor Alexander G. Gurvitsch, cientista médico russo, que os chamou
de raios mitogenéticos. Eles foram redescobertos na década de 1970 pelo
biofísico alemão Dr. Fritz-Albert Popp, que comprovou novamente a sua
existência, a sua principal fonte de emissão posicionada no interior das
moléculas do DNA e também a sua coerência física, nos mesmos moldes
que apresenta uma radiação LASER.
O Dr. Popp suspeitou que os biofótons controlam a bioquímica da
vida e seguiu em frente com as suas hipóteses e pesquisas, obtendo
excelentes resultados. Outros cientistas respeitáveis, como Herbert
Frohlich e Ilya Prigogine (laureado com o Prêmio Nobel), confirmaram a
importância da descoberta dos biofótons. Os estudos do Dr. Popp indicam
que os biofótons podem levar energia e informação pelo organismo inteiro
e, também, externamente, habilitando possíveis trocas de energia e
informação com outros organismos. A respeito dos trabalhos do Dr. Popp,
o Dr. Marco Bischof, outro notável cientista alemão que também estuda
os biofótons, assim se manifestou, em 2005:
“O Dr. Popp concluiu que as emissões de luz ultra-fracas (biofótons)
orquestram o corpo e que esta comunicação fotônica capacita cada célula
a saber o que qualquer outra célula está fazendo, o tempo todo. O campo
de biofótons possui natureza holográfica, sendo formado por ondas
estacionárias e ele é capaz, através da utilização de um amplo espectro de
freqüências de vibração e distintas polarizações e, ainda, em estrita
interação com as estruturas materiais, de transmitir sinais com a
velocidade da luz para qualquer lugar no organismo e ativar ou inibir
processos bioquímicos, organizar a matéria e muito mais.”
Assim, observa-se que a emissão de biofótons fornece informação

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codificada sobre e para os processos ocorrendo dentro das células.
Células do mesmo tipo, umas sadias e outras acometidas por câncer, por
exemplo, têm padrões de emissão de biofótons notadamente diferentes.
Os biofótons são espontaneamente emitidos por sistemas biológicos, mas
também podem ter a sua emissão induzida por exposição à luz de
comprimentos de onda diferentes. Os biofótons são armazenados, em
grande parte, dentro da dupla hélice das moléculas de DNA, sendo
constantemente emitidos e absorvidos durante processos bioquímicos,
formando uma rede dinâmica de luz, que controla os processos da vida
celular.
Os biofótons são considerados como uma via principal de
comunicação e integração nos organismos vivos. Os fenômenos que
acompanham a morte celular, por exemplo, cursam com importante
liberação dos biofótons armazenados, os quais transportam a informação
da morte celular às células adjacentes. Devido à sua coerência, os
biofótons podem produzir padrões de interferência, como os feixes LASER
fazem, possibilitando o entendimento de processos no cérebro, tais como
consciência, percepção ou memória, cuja natureza holográfica e não-local
foi postulada pelo neurofisiologista americano Karl Pribram e pelo
neurocirurgião e neurocientista brasileiro, Dr. Francisco Di Biase. As
energias de ativação necessárias à ocorrência de quaisquer reações
bioquímicas podem ser entregues por biofótons no lugar certo e no tempo
exato para a ocorrência de cada reação específica. Os fótons térmicos
comuns não podem servir de gatilho para reações bioquímicas em um
organismo. Portanto, somente os biofótons têm as propriedades
necessárias ao controle da fisiologia das células.
A emissão de biofótons pelo corpo humano está sendo estudada em
proporção crescente, devido à sua importância mais imediata no
diagnóstico. No entanto, os pesquisadores não perdem, nunca, o foco nas
tecnicamente distantes, porém infinitas possibilidades terapêuticas.
Concluindo, vale realçar que são exatamente os fótons emitidos pelo
Sol que tornam possíveis os processos de fotossíntese nas células vegetais
e que é a energia por elas armazenada que torna possível a vida na Terra.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Artigos
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Fritz Albert Popp e a comunicação celular por meio de fótons

O palestrante Dr. Divaldo Pereira Franco (espírita) já mencionava, em sua


exposição no Forespe, que o corpo produz luz através do pensamento, e que
as perturbações no pensamento provocavam desequilíbrios na organização
energética do corpo, ocasionando assim o aparecimento de doenças. Pois
bem. Agora temos o cientista Fritz-Albert Popp, que foi indicado ao Prêmio
Nobel pela "descoberta" da comunicação das células através de fóton (nada
mais que luz) e que sugere que as doenças são o resultado de uma
desordem eletromagnética.

BIOENERGIA E BIOELETRÔNICA

Sinopse do programa REDES, veiculado pela Televisão Espanhola


Internacional

A luz é uma das maiores energias que movem o mundo. E, nesse sentido,
o descobrimento das emissões biofotônicas significou um passo muito
importante. Os fótons têm sido denominados "a luz das células". Não é
por acaso, são luzes débeis emitidas pelos organismos vivos, por meio dos
quais se comunicam entre si. Entre outras coisas, os fótons são
imprescindíveis para conseguir qualquer reação química em um sistema
biológico.
Todos os organismos vivos, incluindo as células, se comunicam através de
campos eletromagnéticos, emitindo fótons que são captados pelo resto.
Dessa maneira, graças à comunicação celular, se ativam as ordens para
formar os órgãos dos organismos vivos. Trata-se de uma réplica a nível
microscópico da comunicação que também se dá entre as comunidades
de animais.

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O biofísico alemão e vice-presidente do Instituto Internacional de
Biofísica, Fritz-Albert Popp, será nosso convidado do programa. Popp, que
foi nomeado ao Prêmio Nobel pelo descobrimento da luz fotônica celular
ou biofotônica, conversará com Eduard Punset e, provavelmente, nos
fornecerá novos e interessantes dados sobre o mundo da bioenergia e da
bioeletrônica.

Entrevista com FRITZ ALBERT POPP

EDUARD PUNSET: No ano passado vi pela primeira vez, graças ao


microscópio de dois fótons, células em movimento. Células de verdade
movendo-se. E obviamente estavam se comunicando entre si. Nos anos
oitenta você começou a descobrir e a afirmar que todos os organismos
vivos, incluídas as células, emitem uma luz ultra-débil, os fótons, e que,
graças a estas emissões, se comunicam entre si. É assim mesmo?

FRITZ ALBERT POPP: Sim. Na verdade, com apenas uns poucos fótons
se produzem efeitos quânticos, não falo de efeitos clássicos. Tem a ver
com uma radiação coerente. E a radiação faz com que as interferências no
espaço que existe entre as células sejam maiores, mas aqui a radiação é
uma radiação na qual se utilizam as interferências como uma forma de
comunicação. Os fótons emitidos pelas diferentes células interferem e
fazem com que as interferências sejam maiores entre as ondas que as
células emitem. As amplitudes dos campos elétricos provocam,
principalmente, interferências destrutivas, assim, a radiação entre os
sistemas, neste caso as células, desaparece, enquanto que, por outro
lado, a intensidade dentro dos sistemas é maior porque se tem que
conservar a energia. Esta é a forma de comunicação entre as células.
Todas as células se comunicam com padrões ondulatórios específicos.
Observam-se estruturas de interferência específicas, e se as células são
idênticas, se diz que têm o mesmo padrão de freqüência. Isto é como
dizer, mais ou menos, que têm o mesmo padrão de interferência. E esta
também é uma forma de identificação entre elas: cancelar a luz entre elas
é a melhor maneira que existe para comunicar-se, porque criam algo
assim como um canal, criam uma "zona de quietude" ou, dito de outro
modo, criam uma zona livre de som entre elas, de modo que quando
qualquer pequena perturbação surge, elas a percebem imediatamente
como um sinal entre elas. O que digo não é uma especulação, é o
resultado de uma experimentação que foi realizada em profundidade.

EP: Se nos comunicamos através de campos eletromagnéticos, que são os


mesmos para todo mundo, como os fótons são únicos? Isto quer dizer que
abrimos a possibilidade de que as árvores possam comunicar-se com os
humanos, que os humanos possam comunicar-se com os animais, ou as
árvores entre si?
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FAP: Claro, podemos observá-lo a um nível celular. Também podemos
observá-lo entre os animais. Por exemplo, entre as Dáfnias observam-se
claros efeitos de luz e criação de canais dependentes da distancia, de
modo que usam esta possibilidade para produzir populações. E o mesmo
efeito ocorre também entre as células de um organismo, por exemplo,
entre nossas células, em nosso corpo. Este tipo de comunicação é
responsável pela formação dos órgãos, do fígado, do rim, etc, porque as
células utilizam esta forma de comunicação também para criar estas
forças que as atrairão entre si ou para dizer o que é que têm que fazer. A
informação se manifesta desta maneira. Inclusive dentro de uma mesma
célula... Tem-se que produzir cerca de 1.000 reações químicas por
segundo em cada célula, e ainda a informação sobre o lugar e o momento
exato em que estas reações químicas deverão se produzir, e isso é
realizado através de uns poucos fótons, que são ligados entre si, e como
são ligados podem provocar melhores interferências para transmitir uma
quantidade tão grande de informação.

EP: Sempre pensamos que uma doença era o resultado de uma desordem
bioquímica, mas, de acordo com seu raciocínio, pode parecer que uma
doença seja também, ou ao invés disso, o resultado de uma desordem
eletromagnética. Uma desordem nas ondas de fótons. É assim mesmo?

FAP: Sim. Os campos e a matéria vão muito unidos em um sistema vivo.


O avanço de um depende da reação do outro. Para conseguir uma reação
química se necessita de um fóton. Um dos componentes desta reação
química tem que ser estimulado ou excitado por ondas
eletromagnéticas.Devem excitar os estados eletrônicos do sistema. Esta
excitação só pode se dar mediante a absorção de um fóton. De fato, este é
um acontecimento muito comum que pode ser encontrado nos livros de
química. Este é o motivo pelo qual a velocidade de reação das reações
químicas aumenta em função da temperatura: se aumentamos a
temperatura, se consegue um aumento do número de reações químicas
por segundo, porque se produzem mais fótons disponíveis. Mas a
principal diferença é que em um sistema biológico não se produz radiação
calorífica nessa pequena reação, mas sim biofótons. Produz-se um
pequeno número de fótons, e não é necessário ter muitos deles para se
conseguir um grande número de reações químicas. Por que isso ocorre?
Porque enquanto se dá uma reação química, o fóton é devolvido ao
campo, e nesse campo biofotônico os fótons não são termalizados, quer
dizer, não desaparecem como radiação calorífica, como calor, mas sim são
armazenados, para que desta forma estejam sempre disponíveis para a
próxima reação. Para esse campo biofotônico, com seu baixo número de
fótons, não lhe é muito difícil assumir toda a atividade que se dá em uma
célula, ainda que seja muito elevada. A informação sempre fica

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armazenada no campo e pode ser utilizada por outras células em outra
ocasião. Pode-se dizer que nos sistemas biológicos existe uma espécie de
matrimônio entre o campo fotônico e a matéria bioquímica: um é
necessário para entender o comportamento do outro, é impossível separar
seu estudo. Caso se leve em conta só uma das partes, se cometem muitos
erros.

EP: O descobrimento das emissões biofotônicas nos levaria a confirmar


alguns métodos convencionais de cura baseados no conceito da auto-
regulação de organismos vivos, como a homeostase, por exemplo, ou
inclusive a acupuntura? Existem muitas investigações que correlacionam
propriedades da emissão fotônica com anomalias biológicas, ou padrões
de crescimento, ou diferenciação de células no processo de morfogênese.
Isto está correto?

FAP: Eu gostaria de concretizar que pode parecer muito simples afirmar


que esses fenômenos podem ser observados apenas dizendo que existem
ondas eletromagnéticas aplicadas neles. É muito difícil fazer uma idéia
exata do que ocorre na acupuntura ou na homeopatia, por exemplo.
Todavia, são só especulações. Como eu disse antes, é muito difícil
encontrar evidências experimentais de forças elétrica em tais dimensões,
porque nossos instrumentos não são o suficientemente sensíveis para
detectar esses padrões de sensibilidade tão complexos e de tão baixa
amplitude.

EP: Passemos a outro tema muito diferente, mas que tem muito a ver com
sua teoria da vida. Vou citar textualmente o Prêmio Nobel Erwin
Schroedinger, quando chamou à atenção ao afirmar que estávamos
equivocados ao tentar medir a qualidade da comida, por exemplo, das
coisas que comemos... "Estamos nos fixando nos aspectos equivocados"
disse. E você disse algo muito similar. Afirmou, por exemplo, que depois
de haver investigado, pode afirmar que a comida que foi exposta a uma
radiação, ou que tem muitas bactérias (em comparação com a comida
normal), a emissão de fótons é mais fraca se comparada com a da comida
fresca. De algum modo, nas suas palavras e na de Schroedinger, a comida
poderia estar refletindo uma determinada quantidade de ordem, e se a
comida reflete desordem, não está em bom estado. É isso?

FAP: Schroedinger descobriu que a qualidade da comida tem que ser


medida em termos de sua capacidade organizativa, ele a chamava
"megantropia da comida": os humanos e os animais são mais ou menos
"ladrões de ordem". Nossa idéia era medir esta capacidade organizativa da
comida mediante a interação de fótons, porque as plantas vivem da luz do
sol. A luz do sol é uma comida natural das plantas, e também dos
humanos e dos animais, no sentido de que se alimentam de plantas que

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têm fótons armazenados. Por exemplo, se separamos a glicose - o açúcar -
em CO2 e H2O, ambos são componentes moleculares do açúcar, mas
ambos contém luz do sol, armazenam luz do sol, e nosso corpo aproveita
o CO2 e o H2O do açúcar, e o resto é luz do sol, que permanece em nosso
corpo enquanto o CO2 e o H2O desaparecem. Portanto, também vivemos
da luz e temos que encontrar como se realiza esta conexão entre a
capacidade de armazenagem da comida e sua qualidade. É muito provável
que a qualidade da comida seja melhor quanto maior seja sua capacidade
de armazenar luz, e por isso medimos sua capacidade de armazenar luz.
Isto parece muito simples explicado assim, mas é muito mais complexo.

EP: Estamos nos aproximando do dia em que chegaremos a saber qual é


a dieta exata que deveríamos seguir, as coisas que deveríamos comer e as
que não deveríamos? Por exemplo, você diz que não é tanto uma questão
de quantidade, é sim uma questão da potência do campo bioelétrico, das
interações entre diferentes produtos. Estamos nos aproximando do
momento no qual conheceremos a dieta ideal para cada pessoa?

FAP: Espero que seja assim. Mas existem também muitos componentes
subjetivos que não podem ser medidos com os biofótons ou com o que
quer que seja. O tema da saúde é muito evidente se observarmos algumas
doenças em diferentes culturas ou nações: os norte-americanos por
exemplo, levam uns 40 anos alimentando-se de conservas e comida
preparada, e isso está lhes causando muitos problemas. Enquanto os
chineses, que não podem permitir-se a comida preparada, simplesmente
por motivos econômicos, mantêm uma saúde muito forte, inclusive
quando mais velhos.

EP: Tem havido uma mudança radical na percepção do universo, em


direção a uma espécie de desmaterialização. E, conseqüentemente, sua
aproximação bioenergética está nessa linha. Você acredita que sua
investigação está nos levando a uma futura teoria da vida, que seria
muito diferente da concepção químico-molecular que tínhamos antes?

FAP: Os sistemas vivos, comparados com outros sistemas, se diferenciam


no fato de que a interação com a matéria é muito estreita, são
dependentes um do outro, ambos se influenciam entre si. E este é um
aspecto completamente novo. Está muito longe da visão da vida do ponto
de vista de que a interação entre as moléculas é baixa. É claro que é
necessário saber que as moléculas estão envolvidas, porque podem chegar
a influenciar todo o campo, mas não é suficiente. Seria como se você
tratasse de descrever uma moeda só por uma de suas caras. Tem-se de
olhar ambos os lados para se ter uma imagem completa.

Fonte: RTVE

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