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LINHA “S” Manual de Instruções

Condensadores Evaporativos SCD


Resfriador de Fluídos Circuito Fechado SRI Operação e Manutenção
Torres de Resfriamento STR Transporte e Montagem

Os equipamentos da Linha “S” da Evapco foram


projetados para operar sem problemas durante muitos
anos, desde que adequadamente instalados, utilizados e
conservados. Para obter a otimização de capacidade e
vida útil é importante desenvolver e realizar um progra-
ma periódico de inspeção e manutenção preventiva.

O presente manual serve de guia para a elaboração des-


se programa, bem como contém as recomendações para
transporte, montagem, start up, funcionamento e para-
da do equipamento. Observe que as operações de ma-
nutenção preventiva são mínimas e, portanto, fáceis de
serem cumpridas. Lembre-se, porém, que em condições
severas de funcionamento, tais como em ambientes
agressivos, as operações de manutenção devem ser mais
Conteúdo Página
freqüentes. Para cada operação individual, siga as
instruções encontradas na seção “Funcionamento e Detalhes de construção ............................................. 2
Manutenção”. Programa de inspeção e
manutenção preventiva ............................................. 4
Nas páginas 2 e 3 estão descritos os modelos SCD, SRI Start up e operação sazonal ..................................... 5
Após 24 horas ............................................................ 5
e STR e, nas páginas seguintes, a maioria dos pontos
Funcionamento e Manutenção .................................. 5
que devem ser inspecionados ou identificados. Desenhos Parada sazonal .......................................................... 5
dimensionais da unidade podem ser fornecidos para re- Bacia de água fria ..................................................... 5
Válvula de reposição (válvula bóia) ........................... 5
ferência.
Verificação dos motos-ventiladores .......................... 6
Para mais informações sobre os equipamentos da Linha Bicos aspersores e superfície de troca térmica ....... 6
Cuidados adicionais .................................................. 7
“S”, contate o nosso representante local ou veja o mode- Sistema de proteção anti-corrosivo .......................... 7
lo e o número do telefone da Evapco na plaqueta de iden- Componentes originais ............................................. 7
tificação do equipamento ou nas páginas 10 e 11 deste Tratamento da água ................................................... 7
Normas de qualidade da água recirculada ............... 7
manual. Purga ......................................................................... 7
Tratamento químico .................................................. 7
Transporte e Montagem ............................................ 8
Introdução ................................................................. 8
Peso ........................................................................... 8
Apoio .......................................................................... 8
Nivelamento .............................................................. 8
Segurança ................................................................. 9
Garantias ................................................................... 9
Transporte Vertical .................................................... 9
Esquema de montagem do módulo superior ......... 12
Detalhes de Construção

Condensador Evaporativo SCD/Resfriador de Fluidos Circuito Fechado SRI

LEGENDA
Ventilador ........................................... 01 Sangria ............................................... 09
Motor .................................................. 02 Ladrão ................................................ 10
Eliminador de gotas ........................... 03 Filtro ................................................... 11
Sistema de distribuição ..................... 04 Bacia ................................................... 12
Bicos ................................................... 05 Painéis ................................................ 13
Mangote .............................................. 06 Serpentina .......................................... 14
Válvula bóia ........................................ 07 Venezianas ......................................... 15
Moto-bomba ....................................... 08 Porta de inspeção .............................. 16

02
Detalhes de Construção

Torre de Resfriamento STR

LEGENDA
Ventilador ........................................... 01 Dreno .................................................. 10
Motor .................................................. 02 Conexão de saída de água .................. 11
Eliminador de gotas ........................... 03 Conexão reposição de água ............... 12
Coletor ................................................ 04 Filtro ................................................... 13
Ramais de distribuição de água ......... 05 Bacia ................................................... 14
Bicos aspersores ................................ 06 Enchimento ........................................ 15
Sangria ............................................... 07 Venezianas ......................................... 16
Válvula bóia ........................................ 08 Conexão de entrada de água .............. 17
Ladrão ................................................ 09 Porta de inspeção .............................. 18

03
Programa de Inspeção e Manutenção Preventiva

Tabela 1. Operações de manutenção recomendadas para as unidades SCD/SRI/STR


Início de
Tipo de Operação Operação Mensal Parada Anual Página

Inspecionar as condições gerais da unidade X X 5


Limpeza da unidade X X 5
Verificar ruídos ou vibrações anormais da unidade X X 5
Verificar se o ventilador não está bloqueado X 5
Verificar o sentido de rotação do motor do ventilador e da bomba X 5
Drenar a água do equipamento X X 5
Limpeza do tanque X X 5
Limpeza do filtro do tanque X X 5
Verificar o funcionamento da válvula de reposição (bóia) X X 5
Inspecionar a superfície de troca térmica X X 6
Inspecionar os bicos de aspersão X X 6
Inspecionar o estado externo do equipamento X 7
Verificar e ajustar a purga de água X X 7

Antes de realizar qualquer operação de manutenção, assegure-se de que os motores estejam com a
energia desligada. A bacia e as venezianas são feitas de P.R.F.V. (poliéster reforçado com fibra de vidro),
material inflamável. Não execute trabalhos de solda ou corte com oxiacetileno junto ao módulo inferior.

Avisos

SEGURANÇA
Toda máquina elétrica, mecânica ou rotativa constitui perigo ou biológica e, portanto, pode ser prejudicial à saúde se for
em potencial, especialmente para as pessoas que não conhe- inalada ou ingerida. As pessoas que forem diretamente expos-
cem seu projeto, construção e funcionamento. Portanto, devem tas à descarga de ar ou às partículas em suspensão, emitidas
ser tomadas medidas de proteção apropriadas, incluindo o uso durante o funcionamento do equipamento, ou aos respingos
de telas de proteção, quando necessário, para evitar acidentes produzidos por água ou ar comprimido durante a limpeza de
pessoais, danos ao equipamento, ao sistema associado e ao partes ou dos componentes do sistema de recirculação de água,
local da instalação. deverão usar máscaras com filtro.
Dependendo das condições de instalação, é necessária a uti- CONTROLE DE CAPACIDADE
lização de guarda-corpo nas escadas e corrimãos em platafor- Quando a unidade SCD, SRI ou STR dispuser de controle da
mas de trabalho, conferindo segurança e comodidade à equi- velocidade variável do motor, as etapas devem ser selecionadas
pe de manutenção. de tal forma que seja evitado o funcionamento em “velocidade
O funcionamento, manutenção e reparo dos equipamentos crítica” do ventilador. Consulte seu representante local da
devem ser realizados exclusivamente por funcionários capaci- Evapco para qualquer esclarecimento sobre o uso de contro-
tados, que conheçam o equipamento, o sistema associado, os les de velocidade variáveis e como determinar se é produzida
controles e os procedimentos contidos neste manual. “velocidade crítica”.
Para movimentar, içar, instalar, colocar em funcionamento, GARANTIAS
fazer manutenção ou reparos neste equipamento, devem ser Consulte o período de vigência da garantia no momento da
conhecidos os procedimentos e as ferramentas apropriadas, compra ou ao efetuar o pedido para estes produtos.
no intuito de se evitarem danos pessoais e/ou à propriedade.
Para aplicação de resfriadores circuito fechado, o sistema
Para proteção dos funcionários de manutenção, cada motor previsto deve ser 100% fechado, não devendo ser utilizados
de bomba e ventilador deve ter um interruptor para seu desli- circuitos abertos/semiabertos com tanques intermediários
gamento, localizado próximo ao equipamento de forma visível. abertos para evitar a oxigenação e contaminação da água,
Não se devem realizar trabalhos nas proximidades dos venti- garantindo assim a máxima vida útil do equipamento, bem
ladores e motores ou dentro da unidade sem que se assegure, como a cobertura de garantia, que não cobre as serpentinas
previamente, que os motores foram desligados. dos resfriadores de circuito fechado, se o sistema não estiver
A água de recirculação pode conter contaminação química 100% fechado.

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Programa de Inspeção e Manutenção Preventiva

Start up e Operação Sazonal Funcionamento e Manutenção

Antes do start up ou após uma parada prolongada, deve-se fa- Inspecione e limpe o equipamento durante o funcionamento.
zer os seguintes procedimentos: Os serviços necessários, bem como sua periodicidade, são mos-
trados neste manual, na Tabela 1, na página 4.
1. Limpe toda incrustação, como sedimentação ou sujeira, do
interior do equipamento. Os rolamentos dos motores elétricos devem ser lubrificados
de acordo com as instruções do fabricante.
2. Limpe com jato d’água a bacia de água fria (com o filtro colo-
cado) e drene a sujeira acumulada.
3. Retire e limpe o filtro. Parada Sazonal
4. Gire o ventilador manualmente para verificar se este gira
Quando o equipamento for desligado durante um período pro-
sem dificuldade.
longado, as seguintes operações devem ser seguidas:
5. Verifique o funcionamento da válvula de reposição de água (bóia).
1. Drene a água de todo o equipamento.
6. Encha a bacia de água fria com água limpa até o nível de
2. Limpe com jato de água a bacia de água do equipamento.
transbordamento.
Deixe aberta a válvula de drenagem da bacia, para que a água
a) Caso seja um start up ou reinicialização de operação, ten- suja da limpeza e a proveniente de chuva sejam drenadas.
do sido a bacia mantida sem água durante a parada, pode
ser aplicado, neste momento, o tratamento com biocida (ver 3. Limpe o filtro e recoloque-o.
“Tratamento da Água”); 4. Inspecione os conjuntos de moto-ventiladores, verificando
suas perfeitas condições de funcionamento.
b) Caso o equipamento tenha permanecido fora de operação
por um longo período e com água na bacia, recomenda-se 5. Inspecione o estado geral do equipamento, limpe e proteja
aplicar, antes de reiniciar sua operação, um tratamento com primer rico em zinco, quando necessário.
biocida de choque, com produtos adequados que eliminem
as contaminações biológicas acumuladas.
7. Ajuste a válvula bóia de entrada de modo que a válvula fique Bacia de Água Fria
fechada quando a bóia estiver, aproximadamente, 13mm abai-
xo do nível de transbordamento (ladrão). A bacia de água fria deverá ser inspecionada regularmente.

8. Nos Resfriadores de Fluidos SRI e nos Condensadores Mensalmente, ela deve ser esvaziada completamente e limpa
Evaportivosd SCD, conecte a bomba e verifique se está girando com jato de água, retirando incrustações e sedimentos que se
na direção correta, indicada por uma flecha na carcaça da bomba. acumulam normalmente durante o funcionamento.

9. Inspecione os bicos aspersores de água e a superfície de Durante a limpeza com o jato d’água, o filtro de sucção deve
troca térmica. permanecer no lugar para a filtragem dos sedimentos. Termi-
nada a limpeza, retire e limpe o filtro, colocando-o novamente
10. Acione o ventilador e verifique se está girando na direção antes de encher a bacia com água limpa. O filtro é retirado
correta, indicada por uma flecha na carcaça do ventilador. puxando-o pelo suporte, para cima.
11. Verifique a tensão (Volts) da instalação elétrica e a intensi- Nota: não utilize ácidos para limpar o filtro e demais partes
dade de corrente (Ampéres) nas três fases dos motores dos do equipamento.
ventiladores e das bombas. Compare os valores obtidos com
os indicados nas placas de identificação dos motores, não de-
vendo exceder os valores indicados nas plaquetas. Depois de Válvula de Reposição (Válvula Bóia)
paradas prolongadas, o isolamento do motor deve ser verificado
com um medidor, antes de iniciar a operação. A válvula de reposição de água, tipo “bóia”, é fornecida nas
unidades Standard, a não ser que tenha sido solicitada uma
12. Abra a válvula de purga do equipamento e ajuste na vazão unidade com controle eletrônico de nível da água, ou para apli-
recomendada (ver “Tratamento da Água”).
cações com depósitos remotos. A bóia que comanda a válvula
Após 24 Horas é montada em uma vareta rosqueada, sendo o ajuste de nível
da água regulado através de uma conexão tipo união.
Após 24 horas de funcionamento em carga total, devem ser
realizadas as seguintes operações: Para que seja feito o ajuste inicial, gire a conexão de união até
que a válvula esteja totalmente fechada, quando o nível de água
1. Verifique se não há ruído ou vibrações anormais no equipa- da bacia estiver 13mm abaixo do nível de transbordamento.
mento, principalmente nos moto-ventiladores. Em condições normais de funcionamento, este ajuste propor-
2. Verifique e ajuste, quando necessário, o nível de água da bacia. cionará o nível de água descrito no quadro 2 e na figura 1C.
3. Inspecione os bicos aspersores de água e a superfície de Nota: em condições de layout difíceis e equipamento
troca térmica. equalizado, defina o nível de trabalho experimentalmente.

05
Programa de Inspeção e Manutenção Preventiva

1. Verifique manualmente se a hélice do ventilador/motor está


girando livremente.
2. Proceda as conexões elétricas específicas (cliente/instalador).
3. Energize os motores e confira o sentido de rotação com o
indicado nas hélices. Caso necessário, inverta as fases do mo-
tor para obter o sentido correto de giro dos ventiladores.
4. Confirme o sentido da vazão de ar de dentro do equipamento
para fora.

Bicos aspersores de água e superfície de troca térmica

Os bicos aspersores e a superfície de Troca Térmica devem


Figura 1. Conjunto da válvula de entrada de água ser inspecionados mensalmente. Para isso, proceda da seguinte
forma:
Nível de Operação
Modelo 1. Desligue os ventiladores, mantendo a bomba em funciona-
(medido do fundo da bacia) mento.
SCD-23 a 1560 2. Retire os eliminadores.
SRI-12 a 430 3. Verifique se os bicos aspersores proporcionam uma distri-
360mm
SCD-C 200 a C 960 buição de água como encontrada nas Figuras 3.1 e 3.2.
STR-65 a 1400W 4. Limpe os bicos aspersores obstruídos. O bico e o anel de
borracha podem ser desmontados para limpeza.
Quadro 2. Nível de funcionamento
5. Inspecione os tubos e a superfície de Troca Térmica.
O nível da água deve ser inspecionado mensalmente, durante
o funcionamento da bomba de circulação de água, ajustando a
bóia, quando necessário, para manter o nível recomendado.
Anualmente deve ser verificada a existência de fuga de água
na válvula, substituindo o assento, se necessário.

Figura 1A. Nível de água


Figura 3.1. Distribuição dos bicos aspersores de água nos
Verificação dos motos-ventiladores condensadores SCD e Resfriadores SRI

Figura 3.2. Distribuição dos bicos aspersores de água na Torre de


Figura 2. Bocal e moto-ventilador Resfriamento STR
06
Programa de Inspeção e Manutenção Preventiva

Cuidados Adicionais Normas de qualidade da água recirculada


Os equipamentos da Linha “S” são construídos com materiais pH 7,0 a 9,0
resistentes à corrosão. O módulo inferior é feito com estrutura Dureza (ppm) 30 a 500
de aço tubular galvanizada por imersão a quente e a bacia, em
poliéster reforçado com fibra de vidro (material inflamável). Alcalinidade (ppm máx.) 500

Os painéis de fechamento do módulo de troca térmica são Sólidos dissolvidos (ppm máx.) 1000
construídos com chapa de aço galvanizado por imersão a quente Cloretos (ppm máx.) 125
de usina.
Sulfatos (ppm máx.) 125
Todos os componentes de aço devem ser inspecionados cuida-
dosamente uma vez por ano. Se houver algum sinal de dano ou
de corrosão, deve-se escovar somente a área afetada, com uma Purga
escova metálica, e depois pintá-la. Recomenda-se utilizar um
Para prevenir o aumento excessivo de impurezas na água
revestimento de base de ZRC (composto rico em zinco). Quan-
recirculada, recomenda-se purgar uma quantidade de água da
do necessário, a parte externa do equipamento pode ser
unidade.
retocada com tinta epoxi apropriada. Tanto o ZRC como a tinta
epoxi estão disponíveis pela Evapco. Na maioria das instalações, esta purga constante com a subs-
tituição de água da rede será suficiente para manter a concen-
Sistema de Proteção Anti-corrosivo tração de impurezas dentro de limites aceitáveis.

O sistema opcional de proteção anti-corrosivo epóxi alta es- O fato de usar tratamento químico ou purga para controlar os
pessura para ambientes agressivos é especialmente recomen- depósitos ou corrosões não substitui a necessidade de contro-
dado para todo equipamento que trabalhe em ambientes agres- lar a contaminação biológica. Esta deve ser acrescentada como
sivos ou na orla marítima. Consiste na aplicação de epoxi alta parte fundamental do programa de tratamento.
espessura sobre primer, podendo ainda receber o acabamen- A taxa de evaporação pode ser determinada por um dos se-
to em alumínio na parte externa do equipamento. guintes métodos:
Contate a Evapco para maiores informações. 1- A taxa de evaporação máxima é de aproximadamente 1,8
litros/h por cada 1000kcal/h de calor dissipado.
Componentes Originais 2 - A taxa de evaporação máxima é de aproximadamente 1,8
A Evapco mantém um estoque das principais peças de reposi- litros por cada 4180 kJ.
ção (se necessário, contate o representante de sua região). Ao 3 - Taxa de evaporação máxima (m3/h) = Vazão de água (m3/h) x
fazer o pedido, informe o número de série de seu equipamen- diferencial de temperatura (º C) x 0,0018
to, mencionado na plaqueta de identificação. Para agilizar a
manutenção de seu equipamento, recomendamos manter os Exemplo: com uma vazão de 10 l / s e um diferencial térmico de
seguintes componentes sobressalentes: 10 ºC, a taxa de evaporação máxima é 0,18 l / s (10 l / s x 10 ºC
x 0,0018= 0,18 l / s)
• válvula de reposição de água (válvula bóia);
• bicos aspersores e anéis de borracha; A vazão de purga deve ser inspecionada periodicamente para
• juntas de borracha da porta de acesso; garantir que a qualidade da água seja mantida.
• ventilador e motor. Nota: a quantidade de água exata a ser purgada deve ser
indicada por uma empresa especializada em tratamento de
TRATAMENTO DA ÁGUA água.

Tratamento Químico
O resfriamento evaporativo ocorre mediante a evaporação de Se a natureza da água utilizada é tal que a purga não é suficiente
parte da água recirculada. Com a evaporação, parte dos sóli- para evitar depósitos de resíduos e corrosões, deve-se utilizar
dos dissolvidos na água permanece no sistema. A concentra-
um tratamento químico. O programa de tratamento químico a
ção destes sólidos se eleva rapidamente e pode alcançar valo-
ser implantado, deve obedecer as seguintes exigências:
res inaceitáveis. Além disso, impurezas da corrente de ar e
contaminações biológicas se introduzem na água recirculada. 1. Os produtos químicos utilizados não podem atacar o aço gal-
Se estas impurezas e agentes biológicos não forem vanizado e nem a proteção de zinco. Os tratamentos de água
efetivamente controlados, podem provocar depósitos de resí- devem ser realizados com material químico compatível com o
duos, incrustações, corrosão ou contaminação microbiológica, aço galvanizado.
o que reduz o rendimento dos equipamentos, aumentando os
2. Os produtos químicos devem ser introduzidos na água
custos de operação do sistema.
recirculada e não na bacia de água fria. Devem ser alimenta-
Para conseguir maior eficiência na transferência de calor e pro- dos continuamente para evitar concentrações elevadas que pos-
longar a vida útil dos equipamentos, deve-se manter a qualidade sam produzir corrosão. Normalmente, são introduzidos na li-
da água recirculada nos valores indicados no quadro seguinte: nha de descarga da bomba.

07
Programa de Inspeção e Manutenção Preventiva

NOTA: colocar os produtos químicos numa só dosagem não ofe- O crescimento de algas, fungos e outros microorganismos, se
rece controle adequado à qualidade da água e, portanto, não é não controlados, pode reduzir a eficiência do sistema, além de
recomendado. contribuir para o crescimento de microorganismos infeccio-
sos, tal como a legionella, no sistema de água de recirculação.
3. Não é recomendado o tratamento ácido para as unidades
Portanto, ao encher o sistema de água pela primeira vez, tor-
contruídas com aço galvanizado. Os equipamentos como o siste-
na-se necessário um programa contínuo de tratamento espe-
ma anti-corrosivo de pintura epóxi ambientes agressivos são mais
cífico para o controle biológico, conforme as instruções do for-
indicados para uso em condições adversas das indicadas e mais
necedor do programa. Podem ser adicionados biocidas líqui-
agressivas, tais como: a orla marítima ou ambientes industriais
dos de forma diluída no coletor do equipamento. Na utilização
agressivos.
de biocidas sólidos, estes devem ser adicionados ao sistema
mediante um recipiente alimentador.
Controle Biológico
Para obter informações específicas e seguras sobre controle
O tratamento químico ou a purga não garante o controle da con- de incrustação, corrosão ou contaminação biológica, consulte
taminação biológica. um fornecedor idôneo em tratamento de água.

Transporte e Montagem

Introdução Abrindo as portas de inspeção:


Eliminadores de gotas
Os equipamentos devem ser transportados verticalmente e
Serpentina (linhas SCD e SRI)
instalados de acordo com as indicações deste manual. Estas
instruções devem ser lidas e assimiladas com cuidado para o Sistema de distribuição de água
planejamento do transporte vertical dos equipamentos, asse- Enchimento (linha STR)
gurando que os funcionários participantes desse trabalho si- Material geral auxiliar de instalação final do equipamento
gam corretamente as instruções e disponham dos materiais
necessários para sua realização. A caixa de materiais para acoplamento dos bocais com moto-
ventiladores contém os seguintes materiais:
Localize a plaqueta de identificação dos dados do equipamen-
Pernas de fixação do módulo superior
to, localizada no lado conexões, anote o número de série para
referência em consultas futuras, assim como os dados de Tubo de PVC (conexão da bomba de recirculação - linha SCD
contato da Evapco. e SRI)
Venezianas
SCD, SRI e STR são respectivamente modelos de Conden- Material de fixação, parafusos, porcas e arruelas
sadores Evaporativos, Resfriadores Evaporativos e Torres de
Resfriamento. Peso
Utilize as medidas do catálogo e verifique a necessidade de Antes de transportar verticalmente as unidades da linha SCD,
desenhos dimensionais da unidade para referência de SRI e STR, verifique o peso aproximado de cada módulo indica-
posicionamento final, que pode ser composta de mais de um do no catálogo do equipamento e confirme-o antes de iniciar o
módulo. Caso necessário, entre em contato com a Evapco, atra- transporte vertical.
vés dos dados mencionados na última página deste manual,
assim como na plaqueta de identificação do equipamento.
NOTA: os pesos são apenas aproximados e devem ser con-
firmados antes de se realizar o transporte vertical da uni-
ATENÇÃO: VERIFIQUE O EQUIPAMENTO E ACESSÓRIOS RE- dade SCD, SRI ou STR, para que seja utilizado o guincho/
CEBIDOS, ANTES DE COMEÇAR O TRANSPORTE VERTICAL. equipamento de transporte adequado.
Após receber a unidade na obra, e antes de assinar o recibo de
entrega, verifique se todas as peças da unidade se encontram
Apoio
em boas condições, sem danos de transporte.
Inspecione os seguintes itens: CUIDADO: A unidade deverá estar corretamente apoiada antes
de se iniciar o transporte/içamento.
Bocais e conjunto moto ventilador
Superficies externas e internas
Filtros Nivelamento
Conjunto válvula-bóia
Na posição final de instalação, o equipamento deverá estar
corretamente nivelado para garantir seu melhor desempenho.

08
Transporte e Montagem

AVISO: O INÍCIO DE FUNCIONAMENTO “START-UP”, A CUIDADO: O equipamento deverá estar corretamente apoia-
MANUTENÇÃO E OS REPAROS DESTES EQUIPAMENTOS do antes de iniciar o transporte/içamento.
DEVEM SER EXECUTADOS, EXCLUSIVAMENTE, POR FUN-
A seqüência correta consiste primeiramente em levantar o
CIONÁRIOS TREINADOS.
módulo, posicionando-o no local de trabalho. Com a finalidade
Para manusear, cuidar, elevar, colocar em funcionamento, pro- de facilitar o procedimento de movimentação, o equipamento
ceder manutenção e reparos, é necessário seguir sempre as possui olhais de suspensão no módulo de troca térmica. Quan-
instruções e utilizar ferramental apropriado para evitar danos do se tratar de mais de um módulo, verifique no catálogo qual
pessoais, danos ao equipamento e/ou à propriedade. é a distância necessária entre eles.
Para evitar danos causados pelos cabos de içamento nos pai-
Segurança néis durante o transporte, deve-se usar espaçadores de ma-
deira (4cm aproximadamente maiores que a largura do equi-
Devem-se tomar todos os cuidados necessários ao realizar o pamento) na parte superior do equipamento. Para posicionar
transporte vertical e a montagem destes equipamentos, para as vigas entre os cabos de içamento, siga as instruções ilus-
evitar danos ou acidentes. tradas nas figuras abaixo. É recomendado o uso de cabos de
segurança adicional caso exista risco maior ou perigo de
Para maiores esclarecimentos sobre as normas de segurança, con- deslocamento (grandes alturas, ventos, interferências de
sulte o manual de instruções de funcionamento e manutenção. sinalização). As tabelas 2.1, 2.2 e 2.3 das páginas 10 e 11 mos-
tram detalhes e métodos de içamento para cada modelo de
equipamento.
Garantias

Informe-se sobre as condições de garantia dos equipamentos


e sua vigência no momento da compra/venda .

Transporte Vertical

As unidades SCD, SRI e STR são enviadas conforme Figura 4,


com um ou dois módulos para operação combinada. As pernas
de fixação são enviadas avulsas devido à altura máxima per-
mitida de carga. Para montagem das pernas de fixação, siga
as orientações do Esquema de Montagem do Módulo Superior.
A figura 4 ilustra a vista geral da unidade.

MÉTODO A
Olhais Figura 5.

MÉTODO B

Figura 4. Equipamento montado Figura 6.

09
Transporte e Montagem

Consulte as tabelas abaixo com comprimento sugerido da bar-


ra/viga espaçadora e a altura mínima necessária para os mo-
delos SCD, SRI e STR , identifique os módulos por medidas e
características visuais (numero de ventiladores).

MÉTODO C

Figura 7.

Número de Método Espaçador Cabos H Qtde. pernas para


Modelo
módulos de içamento Largura (mm) (altura mínima. mm) montagem por módulo

SCD- 23, 29, 34 e 37 1 A 1230 3930 4


SCD- 42, 55, 70, 80 e 84 1 A 1230 3930 6
SCD- 85, 110, 125 e 135 1 A 1230 3930 6
SCD- 145, 155, 165 e 175 1 A 1230 3930 6
SCD- 185, 195, 205 e 215 1 A 1230 3930 6
SCD- 210, 225, 245 e 260 1 A 2400 4430 6
SCD- C200, C216, C235 e C250
SCD- 289, 305, 328 e 345 1 A 2400 4430 6
SCD- C280, C295, C315 e C330
SCD- 360, 380, 405 e 425 1 A 2400 4430 6
SCD- C344, C365, C390 e C410
SCD- 429, 454, 482 e 502 1 A 2400 4430 8
SCD- C415, C435, C460 e C480
SCD- 578, 610, 656, e 690 2 A 2400 4430 6
SCD- C560, C590, C630 e C660
SCD- 720, 760, 815 e 850 2 A 2400 4430 6
SCD- C688, C730, C780 e C820
SCD- 858, 908, 964 e 1005 2 A 2400 4430 8
SCD- C830, C870, C920 e C960
SCD- 365, 378, 400, 420, 440 e 460 1 A 3070 4930 6
SCD- 560, 600, 625, 672 e 704 1 A 3070 4930 8
SCD- 730, 756, 800, 840, 880 e 920 2 A 3070 4930 6
SCD- 1120, 1200, 1250, 1344 e 1408 2 A 3070 4930 8
SCD- 435, 470, 471 e 550 1 A 3680 4930 8
SCD- 698, 732 e 780 1 A 3680 4930 10
SCD- 870, 940, 942 e 1100 2 A 3680 4930 8
SCD- 1396, 1464 e 1560 2 A 3680 4930 10

Tabela 2.1. Dimensões para içamento e acessórios

10
Transporte e Montagem

Número de Método Espaçador Cabos H Qtde. pernas para


Modelo
módulos de içamento Largura (mm) (altura mínima. mm) montagem por módulo

SRI- 12 1 A 1230 3930 4


SRI- 24 1 A 1230 3930 6
SRI- 36 1 A 1230 3930 6
SRI- 48 1 A 1230 3930 6
SRI- 72 1 A 2400 4430 6
SRI- 95 1 A 2400 4430 6
SRI- 120 1 A 2400 4430 6
SRI- 145 1 A 2400 4430 8
SRI- 190 2 A 2400 4430 6
SRI- 240 2 A 2400 4430 6
SRI- 290 2 A 2400 4430 8
SRI- 180 1 A 3070 4930 8
SRI- 360 2 A 3070 4930 8
SRI- 144 1 A 3680 4930 8
SRI- 215 1 A 3680 4930 10
SRI- 288 2 A 3680 4930 8
SRI- 430 2 A 3680 4930 10

Tabela 2.2. Dimensões para içamento e acessórios

Número de Método Espaçador Cabos H Qtde. pernas para


Modelo
módulos de içamento Largura (mm) (altura mínima. mm) montagem por módulo

STR- 65, 70, 75, 85 e 95 1 B N/A 3000 6


STR- N105, N120, N135 e N150 1 C N/A 3500 6
STR- N165 e N185 1 C N/A 4000 6
STR- 150, 165 e 185 1 B N/A 3000 6
STR- 215 , 240 e 265 1 C N/A 3000 6
STR- 310, 315, 345, 350, 370, 375 e 395 1 C N/A 3000 6
STR- 400, 430 e 470 1 C N/A 3000 8
STR- 480, 510, 525 e 535 2 C N/A 3000 6
STR- 560, 600, 630, 700 e 750 2 C N/A 3000 6
STR- 800, 870 e 945 2 C N/A 3000 8
STR- 315M, 345M, 370M, 400M, 430M 1 C N/A 3500 6
STR- 470M, 510M, 525M, 585M, 635M 1 C N/A 3500 8
STR- 630M, 690M, 740M, 800M, 860M 2 C N/A 3500 6
STR- 940M, 1020M, 1050M, 1170M, 1270M 2 C N/A 3500 8
STR- 560W, 600W, 670W, 700W 1 C N/A 4000 10
STR- 1120W, 1200W, 1340W, 1400W 2 C N/A 4000 10

Tabela 2.3. Dimensões para içamento e acessórios

11
Esquema de montagem do módulo superior

1 Módulo superior
(troca térmica) 3
Módulo inferior
(bacia) Parafuso
Arruela
lisa
Olhal de Porca
suspensão

1. Antes de iniciar a montagem, verificar a quantidade de per-


nas de fixação disponíveis no equipamento.
Verificar Tabelas 2.1, 2.2 e 2.3 nas páginas 10 e 11 para quanti-
6. Remontar o módulo superior alinhando as furações com as
dade de pernas disponíveis por módulo.
quatro pernas das extremidades e parafuse-as. Caso necessário
Obs.: as pernas vêm embaladas junto ao módulo inferior (bacia). afrouxe os parafusos inferiores para um melhor alinhamento.
Obs.: aliviar todo peso do módulo superior somente depois
2. Para montagem, manter o equipamento devidamente apoi-
que todos os parafusos inferiores e pelo menos um parafuso
ado em local plano.
superior de cada perna estejam fixados e completamente
3. Soltar parafusos nos pontos indicados com uma seta ver-
apertados.
melha no desenho (tinta vermelha no equipamento) com o
7. Encaixar pernas intermediárias e parafusar, utilizando por-
módulo superior ainda preso pelo cabo do guindaste, separan-
ca, parafuso e arruelas lisas, apertando-os completamente na
do-o da bacia.
parte superior e inferior, conforme indicação do desenho.
4. Colocar o módulo superior ao lado da bacia em local plano
e nivelado, apoiando-o no chão ou em cavaletes, de maneira
que os montadores não trabalhem sob carga suspensa.
4 Mangueira
Caixa

NÃO TRABALHAR SOB CARGA SUSPENSA


Anel de vedação

Suporte Obs.: na posição final de funcionamento


o equipamento é disposto em vigas “I”.
Solicitar informações à Evapco para
dimensionamento das vigas.

Suporte da
veneziana
8. Para os modelos SCD e SRI é necessário parafusar o flange
do tubo de PVC e o anel de vedação no flange da bomba, utili-
5. Montar as quatro pernas de fixação das extremidades, con- zando parafuso, arruela lisa e arruela de pressão (fornecimento
forme indicado com seta vermelha no desenho, utilizando porca, Evapco). Prender a outra extremidade do tubo de PVC descen-
parafuso e arruelas lisas (fornecimento Evapco), apertando-os do o mangote que já está preso no tubo de aço da caixa, utili-
completamente. Seguir as numerações correspondentes entre zando abraçadeira regulável.Fixar mangueira cristal da san-
pernas e estrutura, conforme indicação na figura acima. gria nos espigões que estão localizados no Registro e tubo PVC
com abraçadeira regulável.
Obs.: parafusar pernas de maneira que o rasgo do suporte da
veneziana forme um ângulo de 45 o, saindo da bacia (vide figura). 9. Encaixar venezianas nos suportes, conforme desenho.
nov2016

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