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Índice

Índice (Parte 3)

Prefácio (Parte 3)

Instruções ao Usuário

1 Indicações de segurança
1 Indicações de segurança ......................................................... 1
1.1 Indicações gerais para os trabalhos de lubrificação e
manutenção ............................................................................. 1
1.2 Indicações de segurança ......................................................... 5
1.3 Inspeção periódica................................................................... 9
1.4 Medidas para se obter um período de trabalho seguro ......... 10
1.4.1 Generalidades ....................................................................... 10
1.4.2 Vida útil teórica ...................................................................... 10
1.4.3 Condições reais de trabalho .................................................. 11
1.4.3.1 Apuração das condições de trabalho .................................... 11
1.4.3.2 Horas trabalhadas das unidades de içamento por intervalo
de inspeção ........................................................................... 11
1.4.4 Apuração da parte desgastada da vida útil teórica de
um guincho ............................................................................ 13
1.4.5 Documentação ...................................................................... 15

2 Lubrificantes / Combustíveis

3 Quantidades de Lubrificantes

4 Plano de lubrificação e manutenção


4 Plano de lubrificação e manutenção ........................................ 2
4.1 Primeiros trabalhos de lubrificação e manutenção .................. 2
4.2 Trabalhos de lubrificação e manutenção de
periodicidade regular ............................................................... 3
4.3 Lista de manutenção ............................................................... 4

5 Acionamento
5 Acionamento ............................................................................ 1
5.1 Motor OM 501 LA .................................................................... 1

6 Caixa de velocidades
6 Caixa de velocidades............................................................... 1
6.1 Verificação do nível de óleo na caixa de velocidades e,
event., reabaster ...................................................................... 1
6.2 Mudança do óleo da caixa de velocidades e filtro do óleo ...... 4

7 Eixos articulados
7 Eixos articulados...................................................................... 1
Stand: 08.KW/05

7.1 Flangeamento .......................................................................... 1


7.2 Lubrificar eixos articulados ...................................................... 1

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Índice

8 Eixos
8 Eixos ........................................................................................ 1
8.1 Parafusos de fixação dos eixos - verificar e,
se necessário, apertar. ............................................................ 1
8.2 Lubrificar eixos ......................................................................... 2
8.3 Barras de direção e alinhamento ............................................. 3
8.4 Nível de óleo do acionamento dos eixos - controlar e,
se necessário, completar ........................................................ 3
8.5 Nível de óleo do acionamento do cubo da roda - Controlar e,
se necessário completar .......................................................... 5
8.6 Acionamento de eixo - troca do óleo ....................................... 5
8.7 Acionamento do cubo da roda - troca de óleo ......................... 8
8.8 Rolamento do cubo da roda - trocar a graxa ........................... 9
8.9 Cilindro de suspensão - lubrificar articulações ........................ 9

9 Direcção
9 Direcção .................................................................................. 1
9.1 Componentes da transmissão de direcção ............................. 1
9.2 Componentes da transmissão de direcção - lubrificação ........ 3
9.3 Cilindros de direcção - substituição de tubos .......................... 3
9.4 Lubrificar a direcção independente do eixo traseiro ................ 4
9.5 Condução eléctro-hidráulica .................................................... 4

10 Sistema de freios
10 Sistema de freios ..................................................................... 1
10.1 Verificar o desgaste das lonas de freio .................................... 2
10.2 Substituir as lonas de freio ...................................................... 2
10.3 Substituir tambores de freio ..................................................... 3
10.4 Executar controle da função dos freios ................................... 3
10.5 Dispositivo de expansão das sapatas ..................................... 3
10.6 Substituir demais peças do freio .............................................. 3
10.7 Desumidificador de ar com regulador de pressão integrado ... 4
10.8 Reservatório de ar - drenar ...................................................... 4

11 Rodas e Pneus
11 Rodas e Pneus ........................................................................ 1
11.1 Porcas da roda - Reapertar ..................................................... 1
11.2 Pneus - verificar a pressão de ar, a profundidade dos frisos
(desenho) e observar danos .................................................... 1

12 Sistema hidráulico
12 Sistema hidráulico ................................................................... 1
12.1 Reservatório de óleo hidráulico - controlar o nível de óleo e
eventualmente completar ........................................................ 2
12.2 Reservatório de óleo hidráulico - filtro .................................... 3
12.3 Reservatório de óleo hidráulico - trocar o filtro arejador ....... 12
12.4 Óleo hidráulico - troca ............................................................ 13
Stand: 08.KW/05

12.5 Purgar o ar do sistema hidráulico .......................................... 15


12.6 Sistema hidráulico - Verificar a pressão de gás do
reservatório de pressão ......................................................... 17
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Índice

13 Apoios
13 Apoios ...................................................................................... 1
13.1 Lubrificar as superfícies deslizantes das vigas de apoio ........ 1

14 Sistema eléctrico
14 Sistema eléctrico ..................................................................... 1
14.1 Controlar o sistema de iluminação .......................................... 1
14.2 Trocar lâmpadas - p.ex.: faróis ................................................ 1
14.3 Manutenção da bateria ............................................................ 1
14.4 Fusíveis ................................................................................... 2
14.4.1 Fusíveis da plataforma superior .............................................. 2
14.4.2 Fusíveis da plataforma inferior ................................................ 2

15 Sistema de combustível
15 Sistema de combustível ........................................................... 1

16 Sistema de captação de ar e refrigeração


16 Sistema de captação de ar e refrigeração ............................... 1

17 Êmbolos de cilindros
17 Êmbolos de cilindros ................................................................ 1

18 Acessórios opcionais
18 Acessórios opcionais ............................................................... 1
18.1 Calefação independente .......................................................... 1
18.2 Calefação adicional - verificação do funcionamento................ 1
18.3 Trocador de calor - substituir ................................................... 2
18.4 Aquecedor de água - ligar ...................................................... 2
18.5 Filtro de combustível - controlar e, eventualmente, trocar ....... 2
18.6 Acoplamento de reboque - lubrificar ........................................ 3
18.7 Acoplamento de reboque - manutenção .................................. 3
18.8 Sistema de lubrificação central - abastecer ............................. 4

19 Controles Visuais
19 Controles Visuais ..................................................................... 1
19.1 Plataforma inferior - controle visual ......................................... 1
19.2 Plataforma superior - controle visual ....................................... 3

20 Acoplamento da unidade giratória


20 Acoplamento da unidade giratória ........................................... 1
20.1 Rolamento - lubrificar ............................................................... 1
20.2 Coroa - lubrificar ...................................................................... 1
20.3 Coroa da unidade giratória - verificar....................................... 2

21 Unidade giratória
21 Unidade giratória ..................................................................... 1
21.1 Acionamento de giro - controlar o nível de óleo e
Stand: 08.KW/05

se necessário completar .......................................................... 1


21.2 Acionamento de Giro - troca de óleo ....................................... 2
21.3 Parafusos - verificar e, se necessário, apertá-los .................... 3
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Índice

22 Unidades de elevação
22 Unidades de elevação ............................................................. 1
22.1 Controle o nível do óleo da engrenagem dos guinchos e,
eventualmente, adicione óleo .................................................. 1
22.2 Engrenagem do guincho - mudança de óleo ........................... 2
22.3 Verificar o óleo da caixa .......................................................... 3
22.4 Uniões roscadas - verificar e, se necessário, reapertar ........... 4
22.5 Moitão inferior - lubrificar ......................................................... 5
22.6 Determinação da parte gasta da vida útil teórica ..................... 5

23 Unidade de báscula
23 Unidade de báscula ................................................................. 1
23.1 Cilindro de báscula - Lubrificar articulação e base do êmbolo ..... 1

24 Lanças e componentes
24 Lanças e componentes........................................................... 1
24.1 Lança principal - mandíbulas deslizantes lubrificar ................. 1
24.2 Lança principal - superfícies deslizantes lubrificar ................... 2
24.3 Lança principal - pino da base - lubrificar .............................. 3
24.4 Cabos ...................................................................................... 3
24.4.1 Generalidades sobre o manuseio e a montagem .................... 4
24.4.1.1 Transporte ............................................................................... 4
24.4.1.2 Armazenamento ...................................................................... 4
24.4.1.3 Montagem ................................................................................ 5
24.4.2 Lubrificação de cabos ............................................................ 13
24.4.3 Limpeza de cabos ................................................................. 14
24.4.4 Verificar e, eventualmente, substituir os cabos ..................... 14
24.5 Lança principal - cordões de solda - verificar quanto a rupturas .. 21
24.6 Lança principal - Regulagem dos cabos de
encolhimento ES 1 e ES 2 ..................................................... 22
24.7 Lança principal- Controlo visual dos cabos de recolha /extensão .. 23
24.8 Controlar as roldanas ............................................................ 25
24.9 Controlar as roldanas ............................................................ 25
24.10 Roldanas - controlo dos rolamentos ...................................... 26
24.11 Roldanas - lubrificar rolamentos ............................................ 27
24.12 Verificar pinos quanto a fendas ............................................. 27
24.13 Verificar barras de tracção (presilha do extensor da
lança principal) ....................................................................... 28
24.14 Extensor telescópico da lança principal - (opção) -
Lubrificação das superfícies deslizantes ............................... 31
24.15 Extensor telescópico da lança principal - (opção) -
Lubrificação da articulação de base ...................................... 31
24.16 Extensor telescópico da lança principal - (opção) -
Lubrificação do cilindro de báscula ........................................ 31
24.17 Extensor telescópico da lança principal - (opção) -
Inspecção dos cordões de solda ........................................... 32

25 Calefação
25 Calefação ................................................................................ 1
Stand: 08.KW/05

25.1 Tanque de combustível - verificar e, eventualmente,


reabastecê-lo ........................................................................... 1
25.2 Velas de ignição - inspecionar e, se necessário, trocar ........... 1

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Prefácio

Parte 3: Manual de lubrificação e manutenção do guindaste

Para você,

encarregado da manutenção, damos estas informações para a lubrificação


e manutenção do equipamento inclusive seus acessórios opcionais.

As informações contidas neste manual correspondem à condição


técnica do equipa-mento na época da edição desta literatura. Podem
ocorrer divergências de informações técnicas, de desenhos e de medidas,
devido ao avanço tecnológico.
Danos decorrentes de uma manutenção insuficiente, não poderão ser
cobertos pela garantia.
Os serviços de manutenção somente poderão ser executados por pessoal
devidamente qualificado.

Neste manual os títulos, assim como, os respectivos símbolos " Perigo",


"Atenção" e "Aviso" são empregados da seguinte forma:

PERIGO !
" PERIGO", é utilizado quando um trabalho de manutenção, pelo não
cumprimento das instruções, possa ocasionar danos pessoais ou até
a morte.

ATENÇÃO !
" ATENÇÃO", é utilizado quando um trabalho de manutenção, pelo
não cumprimento das instruções, possa ocasionar danos ao
equipamento ou dispositivos.

AVISO!
" AVISO", é utilizado para indicar um trabalho de manutenção, assim como,
instruções para os trabalhos seguintes.

Meio ambiente
Stand: 11.KW/04

Este símbolo é utilizado quando um procedimento empregado atende


a proteção ao meio ambiente, respectivamente para evitar danos
desnecessários.
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2/3
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Stand: 11.KW/04
Prefácio

Conselhos gerais para trabalhos de lubrificação e manutenção

- Limpar criteriosamente cada ponto de lubrificação antes de lubrificar.

- Abasteça os reservatórios de combustível ao fim de cada dia de trabalho


para evitar o acúmulo de água de condensação.

- Substituir as vedações dos parafusos de dreno e abastecimento,


carregamento e inspeção, bem como os filtros antes de recolocá-los.

- A troca de óleo torna-se mais fácil em todos os componentes, quando o


óleo se encontra na temperatura de trabalho.

- Observe que o guindaste esteja sempre limpo, isto é, livre de materiais


inflamáveis. Especialmente em trabalhos na parte hidráulica, no motor
ou no sistema de abastecimento de combustível, o guindaste deverá ser
criteriosamente limpo, se possível, com lava-à-jato.

- Após cada limpeza do guindaste, todos os pontos deverão ser


lubrificados.
Após seca, a cremalheira deverá ser lubrificada com o lubrificante
adequado.

- Nunca executar serviços de soldagem, antes de consultar a nossa


"Assistência técnica".
Serviços de soldagens não qualificados, poderão levar à conseqüências
com altos custos de reparos.

Entre em contato imediatamente com nossa "assistência técnica", caso


sejam detectadas trincas na construção do guindaste.
Informar com a máxima exatidão possível, sobre a trinca (anexar fotos,
página do catálogo de peças sobressalentes, etc.).
Stand: 11.KW/04

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Instruções ao Usuário

No capítulo 1 estão descritas as instruções de segurança para


a lubrificação e manutenção do seu guindaste.

No capítulo 2 serão encontrados os dados referentes á


qualidade dos óleos.

No capítulo 3 estão listadas as quantidades de óleos para


cada componente.

No capítulo 4 estão listados os itens próprios para a


manutenção, obedecendo o período de tempo de manutenção.

Itens de manutenção sem prazo específico estão listados em


"Quando necessário".

Os períodos de manutenção são definidos pela quantidade de


quilômetros rodados. Também poderão ser usados períodos
baseados no calendário (diariamente, semanalmente,
mensalmente, etc.) A manutenção correspondente ao correto
período de trabalho, deverá ser executada sempre que a
primeira das duas unidades de medidas tiver sido alcançada
(quilômetros ou calendário).

No capítulos 5 a 25 estão detalhadamente descritas as


atividades de manutenção mencionadas no capítulo 4.

Definição dos têrmos:

Ponto de manutenção = Componente ou ponto onde


deverá ser executada a
manutenção descrita.
(Ex.: motor, ponto de lubrificação)

Tempo de manutenção = Número de quilômetros rodados,


após os quais deverá ser
processada a manutenção descrita
(Ex. motor, ponto de lubrificação)
"Cada 1000 km";significa que ao
atingir 1000, 2000, 3000, 4000,
5000 km rodados, deverá ser
repetida a manutenção descrita.
"Cada 5000 km"; significa que esta
Stand: 11.KW/04

manutenção será executada aos


5000, 10000, 15000, 20000 km
rodados.)

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Indicações de Segurança 1

1 Indicações de segurança

1.1 Indicações gerais para os trabalhos


de lubrificação e manutenção

Execute os trabalhos de ajuste e manutenção


dentro dos prazos predeterminados e observe
as recomendações para a troca de peças.

Mantenha todos as alças, passarelas, pisos e


escadas livres de sujeiras, neve e gelo!
(Z 160 366)

Z 160 366

Observe que o guindaste esteja sempre


limpo, isto é, livre de materiais inflamáveis.
Principalmente após trabalhos de
manutenção nos componentes
hidráulicos, no motor ou no sistema de
combustível, o guindaste deverá ser
limpo, preferencial-mente através do uso
de aparelho de jato de vapor, para evitar
resíduos de óleo, combustível ou produto
de limpeza.
(Z 160 002)
Z 160 002

- Todos os pontos de lubrificação, tampas e


vedações deverão ser cuidadosamente
limpos antes de serem lubrificados.
(Z 160 001)
Stand: 07.KW/95

Z 160 001

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1

- Encher o tanque de combustível ao fim de


cada jornada de trabalho.
(Z 160 017)

Durante a operação de abastecimento do


tanque observar arejamento suficiente.
Não abastecer o tanque com o motor ligado.

Z 160 017

- Substituir as vedações dos parafusos de


dreno e abastecimento, carregamento e
inspeção, bem como os filtros antes de
recolocá-los.
(Z 160 007)

A operação de troca de óleo será simpli-


ficada se o óleo for drenado na temperatura de
operação.

Após o aquecimento, desligar o motor e


retirar a chave da ignição.
Z 160 007

Depois da limpeza da área do motor, verificar


todos os

- sistemas de combustível
- sistemas de óleo de motor
- sistemas de óleo hidráulico

quanto a vazamentos, contatos frouxos, áreas


desgastadas ou danificadas.

Sanar imediatamente todas as falhas encon-


tradas.
Stand: 07.KW/95

(Z 160 003)

Z 160 003

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Indicações de Segurança 1

Após a limpeza do guindaste, lubrificar todos


os pontos de lubrificação.

Passar spray de graxa em toda a coroa da


unidade giratória depois dela bem sêca.
(Z 160 010)

Z 160 010

Verificar o bom contato ou danos em todas as


ligações elétricas, conexões e pontos de
contato.

Sanar imediatamente todas as falhas encon-


tradas.
(Z 160 504)

Z 160 504

Inspecionar a fixação do turbo.

Verificar vazamentos no escapamento, na


captação de ar e na alimentação e
recolhimento de óleo de lubrificação.

Sanar imediatamente todas as falhas encon-


tradas.
Stand: 07.KW/95

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a / 06/97
1

Extintores de incêndio manuais deverão estar


carregados e em perfeita condição de funcio-
namento.
(Z 160 009)

Z 160 009

Nunca execute soldas de reparo antes de


contactar nosso "Setor de Assistência
Técni-ca - Guindastes", pois soldas de
reparo im-próprias provocam rápidamente
danos de grandes proporções e reparos
intensamente caros.
(Z 160 005)

Z 160 005

Contacte imediatamente nosso "Setor de


Assistência Técnica - Guindastes" sempre que
verificar a existencia de trincas ou fissuras na
estrutura de aço do equipamento. Neste
contacto especifique o melhor possível a
dimensão da trinca ou fissura. (através de foto,
referência ao catálogo de sobressalentes, etc.)
Stand: 07.KW/95

Z 160 006

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Indicações de Segurança 1

1.2 Indicações de segurança

Antes da execução de cada trabalho de


manutenção, o motor Diesel deverá ser
desligado. Esta exigência somente não será
válida para os trabalhos que não são possíveis
sem a participação do acionamento do motor.
(Z 160 113)

Z 160 113

Antes de executar trabalhos na instalação


elétrica, o motor deverá ser desligado e a
chave retirada da ignição.

A energia residual e a energia acumulada


que poderá existir no guindaste após desligado,
deverá ser eliminada sem causar danos às
pessoas envolvidas no trabalho. (p.ex.: através
de aterramento).

Verifique a situação desenergizada do


guindaste.
Z 160 415 (Z 160 415)

Todo e qualquer trabalho de lubrificação ou


manutenção somente poderá ser efetuado
quando o guindaste estiver apoiado ou
imobilizado de forma similar, para evitar
movimentos.
(Z 160 008)
Stand: 07.KW/95

Z 160 008

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1

Antes de qualquer trabalho de lubrificação ou


manutenção colocar quadro sinalizador na
cabina do veículo e evitar que pessoas não
autorizadas possam colocar o guindaste em
movimento durante o trabalho, (por exemplo:
trancar as portas das cabinas, retirar a chave
da ignição).
(Z 160 014)

Z 160 014

Perigo de acidente!
Devido ao escapamento de óleo hidráulico
sob alta pressão.
Por isso ao trabalhar no sistema
hidráulico a pressão deverá ser aliviada.

isso é: - apoiar a lança


- equipamento apoiado
- baixar os eixos
(Z 160 018)

Z 160 018

Usar vestimenta de segurança, óculos e más-


cara e outros equipamentos de proteção sempre
que as condições de trabalho o exigirem.
(Z 160 011)

Durante a execução de trabalhos de


lubrificação ou manutenção não será permitida
a permanência de pessoas não autorizadas no
guindaste.

Trabalhos que tenham influência sobre a


segurança operacional ou de condução do
Stand: 07.KW/95

equipamento, somente poderão ser


executados por pessoas devidamente
Z 160 011 capacitadas.

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Indicações de Segurança 1

No caso de mais pessoas tiverem que estar no,


ou próximos ao, guindaste durante trabalhos de
manutenção, estas deverão estar em contato
visual constante com o operador.
(Z160 023)

Z 160 023

PERIGO DE ACIDENTE !
Ao guiar ou manusear os cabos de aço,
usar sempre as luvas de proteção.
Cabos em movimento deverão ser guiados
por guia de madeira.

(Z 160 024)

Z 160 024

Trapos oleosos e outro material inflamável


deverão ser removidos ou guardados adequa-
damente.
(Z 160 016)

Óleos drenados deverão ser captados em


recipiente adequado e eliminados
adequadamente.

Estas medidas de segurança deverão ser


Stand: 07.KW/95

observadas durante a execução de todos os


trabalhos de manutenção e reparos.
Z 160 016

bs_p908-3010d /b 7/16
1

Após cada trabalho de manutenção e


reparo deve ser observado se todos os
dispositivos de segurança estão corretamente
instalados e em perfeitas condições de
funcionamento.
(Z 160 366)

Z 160 366

Após cada trabalho de manutenção e


reparo deve ser observado que nenhuma
ferramenta ou peça esteje solta sobre o
guindaste.
(Z 160 027)

Z 160 027

No caso de se usar ferramenta elétrica


para o trabalho de manutenção e reparo
deverá ser observado que a mesma estejam
em per-feitas condições de funcionamento.
(Z 160 083)
Stand: 07.KW/95

Z 160 083

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Indicações de Segurança 1

1.3 Inspeção periódica Execução da inspeção

O usuário do guindaste é responsável Basicamente a inspeção periódica consiste na


pela inspeção periódica, por pessoa verificação visual e funcional, e abrange:
especializada, pelo menos uma vez por
ano, e por um perito no mínimo a cada 4 - Verificação da identidade do guindaste com
anos. (ISO 9927-1, VBG 8, VBG 9, 9a). os dados constantes no Livro de Inspeção
(Kranpaß).

- Verificação da situação dos componentes e


equipamentos quanto a danos, desgastes,
No contexto dessa inspeção deverá ser corrosão ou outras alterações.
apurado o restante da vida útil teórica dos
guinchos. Para tanto, observe o capítulo - Verificação da integridade e eficiência dos
1.4, a seguir. componentes de segurança e dos freios.

Os próximos dados são baseados nas Normas


de Prevenção de Acidentes - "Guindastes" (VBG
9 e 9a) referentes a inspeção periódica, Os resultados desta inspeção deverão ser
e dão uma visão geral sobre o assunto. registrados em livro próprio e atestados
pelo inspetor.

As inspeções conforme VBG 9 não


interferem em normas nacionais ou
internacionais.

Intervalos de inspeção

Os guindastes deverão ser inspecionados de


acordo com as condições de trabalho e
conforme a necessidade, porém no mínimo
anualmente, por pessoa especializada.
No mínimo a cada 4 anos o guindaste deverá
ser inspecionado por um perito.
Stand: 07.KW/95

bs_p908-3010d /b 9/16
a /24/95
1

1.4 Medidas para se obter um período


de trabalho seguro

1.4.1Generalidades 1.4.2 Vida útil teórica

Conforme Normas de Prevenção de Acidentes No cálculo e dimensionamento dos guinchos


- "Guinchos e Equipamentos de Içamento e do seu guindaste o construtor baseou-se em
Tração", VBG 8, o usuário do guindaste é determinados parâmetros de condições de
responsável pela execução, no mínimo anual, trabalho.
de uma inspeção do guindaste.
(veja também ISO 99278-1). Os guinchos do seu guindaste foram
classificados conforme (ISO 4301/1, FEM
Nesta inspeção deverá ser apurada a parte 1.001, Parâmetros DIN, de cálculos para
desgastada da vida útil teórica dos acionamentos):
guinchos. Em caso de haver a necessidade, o
usuário do guindaste deverá solicitar a - Grupo de acionamento: M............
inspeção por um perito.
- Coletivo de carga: Q............ (L........)

- Fator do coletivo de carga: Km =.......

Na área de abrangência das Normas de De onde resulta a vida útil teórica D.


Prevenção de Acidentes VBG estas tem
força de lei.
Mesmo fora destas áreas de abrangências, Os valores relativos deverão ser retirados
o fabricante do guindaste aconselha a da tabela "Inspeção dos Guinchos" no Livro de
observação destas normas. Inspeção (Kranpaß).

Stand: 07.KW/95

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Indicações de Segurança 1

1.4.3 Condições reais de trabalho

Para a apuração da parcela desgastada da


A vida útil teórica não poderá ser vida útil teórica do guincho, deverão ser
coloca-da em igualdade com a vida útil apuradas as condições reais de trabalho
real (prá-tica)! (coletivo de carga) e as horas de trabalho
A vida útil real de um guincho pode sofrer da unidade de içamento por intervalo de
muitas influências externas, como por inspeção.
exemplo:
1.4.3.1 Apuração das condições de
- Sobrecarga por uso indevido do
trabalho (coletivo de carga)
guindaste.
O coletivo de carga do guindaste é dividido em
- Manutenção insuficinte; não realização
grupos (veja tambem ISO 4301/1, FEM 1.001).
da troca de óleo em tempo conveniente.
Do conhecimento das condições reais de
trabalho selecionar um dos seguintes coletivos
- Falhas operacionais como: aceleração
de carga e registrar no Livro de Inspeção do
extrema,ou retardamento de carga ou
Guindaste o respectivo intervalo de inspeção.
queda da carga nos cabos de aço.

- Falhas de manutenção como utilização


de óleo impróprio, nível de óleo incorreto
1.4.3.2 Horas trabalhadas das unidades
ou presença de sujeira durante a troca de içamento por intervalo de
de óleo. inspeção

- Erro na montagem na manutenção e Apurar as horas efetivamente trabalhadas por


reparo . intervalo de inspeção (Ti). Estas deverão ser
registradas no Livro de Inspeção do Guindaste.
- Vazamentos não observados.
Em guindastes móveis que operam em área de
- Dispositivos de segurança ajustados montagem a parcela das unidades de içamento
incorretamente. representa 20 % do total das horas trabalhadas
da plataforma superior, ou 12 % das horas
- Danos ocultos ocasionados por totais do guindaste.
acidentes.

- Condições ambientais extremas, como


temperaturas muito altas ou muito
baixas, atmosfera agressiva, ou poeira
e sujeira.
Stand: 07.KW/95

bs_p908-3010d /b 11/16
1
Classe Fator do
Colet.de Coletivo

12/16
Carga Determinação de expressão Partes do tempo de trabalho de carga Representação gráfica
Carga %
leve Acionamento ou partes, 10% do tempo com carga máxima Km = 0,125
Q1 que são utilizados com (Carga morta + 1/1 carga útil)
L1 carga mínima e que ex- 40% do tempo somente com carga
porádicamente estão útil
1
sujeitos a cargas máxima. /3 Carga útil
50% do tempo somente com carga
morta Tempo de
%
Operação
1 Carga %
médio Acionamento ou partes, /6 do tempo com carga máxima Km = 0,25
Q2 que frequentemente são (Carga morta + 1/1 Carga útil)
1
L2 utilizados com carga máxima, e /6 do tempo com carga morta +
2
que constantemente atuam em /3 carga útil
1
carga mínima. /6 do tempo com carga morta +
1
/3 carga útil
50% do tempo somente com carga
Tempo de
%
morta Operação

pesado Acionamento ou partes, 50% do tempo com carga máxima Km = 0,5 Carga %

Q3 que frequentemente são (carga morta + 1/1 carga útil)


L3 utilizados com carga máxima, 50% do tempo somente com carga
e que constantemente atuam morta
em carga média.

Tempo de
%
Operação

Carga %
muito Acionamento ou partes, 90% do tempo com carga máxima Km = 1
pesado que frequentemente são (carga morta + 1/1 carga útil)
Q4 utilizados com carga dentro da 10% do tempo somente com carga
L4 faixa-limite máxima de carga. morta

Tempo de
%
Operação

bs_p908-3010d /b
Stand: 07.KW/95
Indicações de Segurança 1

1.4.4 Apuração da parte desgastada da


vida útil teórica de um guincho.

A parte desgastada da vida útil teórica dos Em todo o caso é necessário que se faça
guinchos para um intervalo de inspeção "i" uma recuperação geral do guindaste no
(max. 1 ano conforme ISO 9927-1 ou VBG 8) é máximo após 10 anos de operação.
calculada pela fórmula abaixo: A recuperação geral deverá ser ordenada
pelo usuário e executada pelo fabricante
(ou pessoa por ele autorizada) e deverá
ser registrada no Livro de Inspeção.
Kmi
Si = x Ti Após a recuperação geral, o fabricante ou
Km pessoa indicada por ele fornecerá uma
nova vida útil teórica.
Si = Parte desgastada da vida útil teórica.
O intervalo máximo até a próxima
Kmi = Fator do coletivo de carga no intervalo recuperação geral não poderá ser
de inspeção "i" conforme cap. 1.4.3.1 superior a 10 anos.

Km = Fator do coletivo de carga que foi usado


como base para o cálculo do guincho.

Ti = Horas efetivamente trabalhadas no


intervalo de inspeção "i" conforme cap.
1.4.3.2.

Esta parte desgastada será descontada da vida


útil restante, em cada inspeção periódica. (vide
exemplo no cap. 1.4.5). Observe o seguinte:

- Resultando uma vida útil teórica


insuficiente para atingir a próxima
inspeção periódica, deverá ser executada
uma recuperação geral do guincho.

- Se a vida útil teórica D foi alcançada, o


guincho somente poderá voltar o
funcionamento após uma recuperação
geral.
Stand: 07.KW/95

bs_p908-3010d /b 13/16
1

14/16
Inspeção do Guincho

Tabela para Apuração de vida útil teórica restante do Guincho AC xxx...............................


Tipo do Guindaste 00000..........................
Número de Fabricação: 00.00.00......................
Primeiro Funcionamento: 0815............................
Número de série do redutor do guincho conforme Placa de Identificação: ....................................
Dados de Capacidade do Guincho (vide Livro de Inspeção (Kranpaß)):
Grupo de Acionamento: M 3..........................................
Coletivo de Carga: Q 1........................(L...............)
Fator do Coletivo de Carga: Km = 0,125....................................
Vida útil teórica: D = 3200.....................................

A veracidade das informações, é de responsabilidade do usuário


Inspeção Data do Condições de Fator da Carga Total de Horas Horas Horas trabalhadas Horas Horas trabalhadas Parte desgaastada Vida útil teórica Nome do Assinatura Observações
Nº. primeiro operação Coletiva Ttrabalhadas trabalhadas pela Plataforma trabalhadas do Guincho desde da vida útil teórica Restante Inspetor
funcionamento/ desde a última pelo guindaste pela Plataforma Superior desde a pelo Guincho a última inspeção Di
Data da inspeção Superior última inspeção Ti Di = Di-1 - Si
inspeção (Carga coletiva) [h] Si = Kmi / Km * T i
"i" Kmi [h] [h] [h] [h] [h] [h]
0 10. 08. 94 - - - 0 - - - 3200 -

1 05. 06. 95 L1 0,125 - 800 800 - 160 160 3040 Meier


(20% v. 800)
2 20. 05. 96 L3 0,5 - 2000 1200 - 480 1920 1120 Müller
(40% v. 1200)
3 18. 05. 97 L2 0,25 - 3000 1000 - 300 600 520 Müller
(30% v. 1000)

Atenção: Uma recuperação geral deverá ser efetuada a cada 10 anos no mínimo. Si = Parte desgastada da vida útil teórica desde a última inspeção
Di = Vida útil teórica restante
Di-1 = Vida útil teórica restante desde a última inspeção
Recuperação geral efeutada em: ........................................... Km = Fator de carga coletiva que foi usado como base para o cálculo do guincho
Este fator deverá ser buscado no Livro de Inpeção (Kranpaß)
Kmi = Fator do coletivo de carga no intervalo de inspeção "i".
Ti = Horas efetivamente trabalhadas no intervalo de inspeção "i"

Informaçõe complementares, veja manual de lubrificação e manutenção da plataforma superior, cap. 1

Z 29 555

bs_p908-3010d /b
Stand: 07.KW/95
Indicações de Segurança 1

1.4.5 Documentação
(Z 29 555)

O usuário é responsável pelo processamento Inspeção nº.1 (1º ano)


das apurações de desgaste da vida útil teórica
do guincho. O guindaste foi colocado a serviço da
montagem no ano passado.
Para tanto existem formulários específicos no - Coletivo de carga L1, isto é: Km1 = 0,125
"Livro de Inspeção do Guindaste". No registro das horas trabalhadas pela
plataforma superior constam 800 h. Deste
- Tabela de Amostragens (Z 29 555) tempo o guincho foi utilizado em aprox. 20 %
do tempo, isto é: T1 = 160 h.
- Tabelas impressas para cada guincho do
guindaste. A parte desgastada S1 da vida útil teórica, na
Com ajuda destas tabelas deverão ser primeira inspeção, consiste então de:
registrados a vida útil teórica restante de
cada guincho. Além disso encontra-se na
última página deste capítulo uma tabela Km1 0,125
S1 = x T1 = x 160 h = 160 h
vazia que poderá ser copiada conforme a Km 0,125
necessidade.
Estes valores para o fator de coletivo de
A criação de uma tabela de amostragem é carga (aqui: Km= 0,125) e a vida útil teórica
esclarecida a seguir. (aqui: D= 3200 h) são registradas no cabeçário
das respectivas tabelas.

Vida útil teórica restante após o primeiro


ano de operação:
D1 = D - S1 = 3200 h - 160 h = 3040 h
Stand: 07.KW/95

bs_p908-3010d /b 15/16
1

Inspeção Nº. 2 (2º ano) Inspeção Nº. 3 (3º ano)

O guindaste foi colocado a serviço no O guindaste foi utilizado em serviços de


descarregamento no porto. montagem e, esporadicamente em serviços de
descarregamento no porto:
- Coletivo de carga L3, isto é, Km2 = 0,5
- Coletivo de carga L2, isto é: Km3 = 0,25
No registro das horas trabalhadas pela
plataforma superior constam 2000h, isto é, No registro das horas trabalhadas pela
desde a última inspeção periódica a plataforma plataforma superior constam 3000 h, isto é,
trabalhou: 2000 h - 800 h (usados no primeiro desde a última inspeção periódica a plataforma
ano) = 1200 h. trabalhou 3000 h - 2000 h (nos primeiros dois
Deste tempo, o guincho esteve trabalhando anos a plataforma usou 2000 h) = 1000 h.
aproximadamente 40 %, Deste tempo o guincho foi utilizado em
isto é: T2 = 480 h. aprox. 30 %
isto é T3 = 300 h.

A parte desgastada S2 da vida útil teórica, no A parte desgastada S3 da vida útil teórica, na
segundo intervalo de inspeção, consiste então terceira inspeção, consiste então de:
de:
Km2 0,5
S2 = x T2 = x 480 h = 1920 h
Km 0,125 Km3 0,25
S3 = x T3 = x 300 h = 600 h
Km 0,125

Vida útil teórica restante após o segundo


ano de operação: Vida útil teórica restante após o terceiro ano
de operação:
D2 = D1 - S2 = 3040 h - 1920 h = 1120 h
D3 = D2 - S3 = 1120 h - 600 h = 520 h

Agora deverá ser avaliado se o restante de vida


útil teórica é suficiente para o próximo período
de trabalho. Em caso negativo, deverá ser
processada uma manutenção geral
(vide cap. 1.4.4).
Stand: 07.KW/95

16/16 bs_p908-3010d /b
Stand: 07.KW/95

Inspeção do Guincho

bs_p908-3010d /b
Tabela para Apuração de vida útil teórica restante do Guincho ......................................
Tipo do Guindaste ....................................
Número de Fabricação: ....................................
Primeiro Funcionamento: ....................................
Número de série do redutor do guincho conforme Placa de Identificação: ....................................
Dados de Capacidade do Guincho (vide Livro de Inspeção (Kranpaß)):
Grupo de Acionamento: M ............................................
Coletivo de Carga: Q ..........................(L...............)
Fator do Coletivo de Carga: Km = ............................................
Vida útil teórica: D = ............................................

A veracidade das informações, é de responsabilidade do usuário


Inspeção Data do Condições de Fator da Carga Total de Horas Horas Horas trabalhadas Horas Horas trabalhadas Parte desgaastada Vida útil teórica Nome do Assinatura Observações
Nº. primeiro operação Coletiva Ttrabalhadas trabalhadas pela Plataforma trabalhadas do Guincho desde da vida útil teórica Restante Inspetor
funcionamento/ desde a última pelo guindaste pela Plataforma Superior desde a pelo Guincho a última inspeção Di
Data da inspeção Superior última inspeção Ti Di = Di-1 - Si
inspeção (Carga coletiva) Si = Kmi / Km * T i
"i" Kmi [h] [h] [h] [h] [h] [h] [h]

Atenção: Uma recuperação geral deverá ser efetuada a cada 10 anos no mínimo. Si = Parte desgastada da vida útil teórica desde a última inspeção
Di = Vida útil teórica restante
Di-1 = Vida útil teórica restante desde a última inspeção
Recuperação geral efeutada em: ........................................... Km = Fator de carga coletiva que foi usado como base para o cálculo do guincho
Este fator deverá ser buscado no Livro de Inpeção (Kranpaß)
Kmi = Fator do coletivo de carga no intervalo de inspeção "i".
Indicações de Segurança

Ti = Horas efetivamente trabalhadas no intervalo de inspeção "i"

17/16
1

Informaçõe complementares, veja manual de lubrificação e manutenção da plataforma superior, cap. 1


Lubrificantes / Combustíveis 2

Local de Lubrificante Temperatura Viscosidade Produto


Abastecimento Ambiente oC Utilizado
2.1 Motor Óleo de motor veja indicações SAE 5 W 30 Indicações de
Óleo de múltipla de lubrificantes Lubrificante - MB
aplicação no manual Pagina 225.6 ou
do motor Pagina 228.3
OM 501 LA ACEA E4-98

2.2 Sistema de Água / veja indicações de lubrificantes 50% Água


refrigeração Mistura de no manual do motor OM 501 LA 50% anti-congelante
Anti-corrosivo
e anti-congel.

2.3 Sistema Óleo hidráulico -20 a +40 ATF- Tipo A Suffix A


Hidráulico ou DEXRON II

0 a +60 68 HLP (D) conforme


DIN 51524
adicionalmente com
qualidade detergente

Óleo biológico:
-30 a +40 PLANTOSYN 3268

2.4 Tanque de Óleo-Diesel 0 a +50 veja indicações DIN 51 601


combustível de lubrificantes ASTM D 975
no manual (No. 1D e 2D)
Óleo-Diesel - -25 a 0 do motor VV-F-800a
aditivado (DF-A, DF-1e DF-2)
B.S.2869 A1
(se necessário A2)

2.5 Caixa de câmbio Óleo de câmbio -32 a +48 ATF -DEXRON III
ou TRANSYNT (*)

2.6 Acionamento de Óleo de caixa -20 a +40 SAE 80 W 90 API - GL 4 ou 5


giro hipóidico ou SAE 90

2.7 Acionamento do Óleo de câmbio -15 a +35 SAE 90 API - GL 5


guincho

* Ao mudar o óleo pela primeira vez, lavar a engrenagem antes de encher com o óleo novo.
Stand: 09.KW/05

Em temperaturas inferiores às mencionadas, valem as indicações dos respectivos


fabricantes.

p80_2-3020_b 1/2
2

Local de Lubrificante Temperatura Viscosidade Produto


Abastecimento Ambiente oC Utilizado

2.8 Eixo, Óleo de caixa -15 a +35 SAE 90 API - GL - 5


Acionam. Eixos hipóidico
com transmissão

2.9 Pino graxeiro Graxa de alta- -15 a +120 NLGI-Classe 2 DIN 51825 T3
pressão de KP 2 K
Litio a base de
óleo mineral

2.10 Coroa da - Lubrificante - Graxa especial Demag


unidade Spray Nº. Cat.
giratória 006 058 98

2.11 Cabos de aço Lubrificante - Graxa especial Demag


Spray Nº. Cat.
083 371

2.12 Lança principal Graxa T2 HS, -40 a +140 Demag


áreas de desgaste Berulub PAL 1 Nº. Cat. (1 kg)
suporte de apoio 654 069 40

2.13 Êmbolos de GLEITMO 350 Lubrificante Demag


Nº. Cat.
604 106 40

2.14 Direção Lubrificante Demag


independente de montagem Nº. Cat. (1 kg)
do eixo traseiro Voler 002 025 12

Em temperaturas inferiores às mencionadas, valem as indicações dos respectivos


fabricantes.
Stand: 09.KW/05

2/2 p80_2-3020_b
Quantidades de Lubrificantes 3

Reservatório ou Sistema Métrico Padrão US Primeiro


(Litro) (Galão) Abastecimento

Motor OM 501 LA 28,00 7.40 Shell RIMULA Ultra


com troca de filtro (5 W 30)

Sistema hidráulico 1030,00 272.00 ATF...:Shell Donax TM


Reservatório hidráulico 860,00 227.20 Typ A Suffix A ou
HLP(D)...:Shell Hydrol Do 68
Óleo biológico:
PLANTOSYN 3268

Tanque de combustível 390,00 103.00 Óleo Diesel


Tanque adicional 200,00 52.80 Óleo Diesel

Tanque de combustível 10,00 2.60 Óleo Diesel


da calefação

Caixa de câmbio
com troca de filtro 39,00 10.30 Shell RIMULA Ultra
e trocador de calor 4,00 1.10 (10 W 40)

Caixa da unidade giratória 4,50 1.20 Shell óleo de caixa 90 LS

Caixa do guincho - Guincho 1 2,70 0.70 TOTAL


Guincho 2 2,70 0.70 EP -B

Eixo 1 - Acionamento do eixo 13,00 3.40 TOTAL


- Acionamento da roda 2 x 1,30 2 x 0.35 EP - B

Eixo 2 - Acionamento do eixo 23,00 6.00 TOTAL


- Acionamento da roda 2 x 1,30 2 x 0.35 EP - B

Eixo 3 - Acionamento do eixo 21,00 5.50 TOTAL


- Acionamento da roda 2 x 1,30 2 x 0.35 EP - B

Eixo 4 - Acionamento do eixo 19,50 5.20 TOTAL


- Acionamento da roda 2 x 1,30 2 x 0.35 EP - B

Radiador 50,00 13.20 50 % água


50 % anti-congelante

As quantidades indicadas são valores aproximados


Stand: 09.KW/05

Importante para uma medição precisa é o controle executado pelo pessoal de manutenção,
através dos pontos de controle pré-determinados (visores, varetas de nível e parafusos de
controle)

p80_2-3030_b 1/1
Plano de lubrificação e manutenção 4
Stand: 11.KW/04

p80_2-3040_b 1/12
4

4 Plano de lubrificação e manutenção

Os intervalos de lubrificação e manutenção


estão divididos em dois tipos de intervalo.

Os capítulos exclusivamente referentes à


deslocação do veículo contêm as indicações
Frequência / km rodados
em quilómetros.
diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 40.000

1x

Os capítulos referentes exclusivamente ao


trabalho com o guindaste contêm as indicações
em horas de trabalho.

Frequência / Horas de trabalho


diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 we

1x

4.1 Primeiros trabalhos de lubrificação


e manutenção

Os trabalhos de lubrificação e manutenção que


deverão ser realizados atempadamente após a
primeira colocação em funcionamento estão
assinalados na tabela de manutenção com "1X".
Lubrifi- Frequência / km rodados
Estes devem ser executados uma única vez
cantes diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 no prazo determinado.

1x
Stand: 11.KW/04

2/12 p80_2-3040_b
Plano de lubrificação e manutenção 4

4.2 Trabalhos de lubrificação e


manutenção de periodicidade regular

As informações de intervalos de manutenção


referem-se a equipamentos em condições de
trabalho e de ambiente normais.
Em condições especiais, os intervalos de
Lubrifi- Frequência / km rodados manutenção deverão ser adaptados às
cantes diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 condições de utilização.

Os trabalhos de lubrificação e manutenção de


periodicidade regular estão assinalados na tabela
de lubrificação e manutenção com um “X”.

Em caso de trabalhos de manutenção


maiores, como, p.ex., "Após 10.000 km", os
trabalhos de pequenos intervalos também
Lubrifi- Frequência / km rodados
deverão ser executados.
cantes diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000
- O exemplo acima mencionado significa que
os trabalhos de manutenção com
x x periodicidade de "Após 1000 km" também
devem ser executados.
Stand: 11.KW/04

p80_2-3040_b 3/12
4
4.3 Lista de manutenção

4/12
Lubrifi- Frequência / km rodados
Cap.: Serviços a executar cante diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 40.000 quando necessário

5 Accionamento
5.1 Manutenção do motor OM 501 LA Cap. 2.1 Ver manual de operações do fabricante

6 Caixa de velocidades
6.1 Caixa de velocidades, controlar nível de óleo / reabastec Cap. 2.5 no mín., 1x por mês
6.2 Caixa de velocidades, trocar óleo e filtro Cap. 2.5 1x x no mín., cada 18 meses

7 Veios articulados
7.1 Ligação flange, verificar / apertar 1x 1x x
7.2 Veios articulados, lubrificar Cap. 2.9 1x x

p80_2-3040_b
Stand: 11.KW/04
Stand: 11.KW/04

Lubrifi- Frequência / km rodados


Cap.: Serviços a executar cante diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 40.000 quando necessário

p80_2-3040_b
8 Eixos
8.1 Parafusos de fixação dos eixos, verificar / apertar 1x 1x x
8.2 Apoios da maga de direcção dos eixos, lubrificar Cap. 2.9 1x 1x x
8.2 Eixo rígido, lubrificar Cap. 2.9 x no mín., anualmente
8.3 Barras de direcção e alinhamento, controlar / apertar 1x x
8.4 Accionamento dos eixos, controlar nível de óleo / reabas Cap. 2.8 no mín., semanalmente
8.5 Accionamento cubo da roda, controlar nível de óleo / rea Cap. 2.8 no mín., semanalmente
8.6 Accionamento dos eixos, mudar o óleo Cap. 2.8 1x x
8.7 Accionamento cubo da roda, mudar o óleo Cap. 2.8 1x x
8.8 Apoio cubo da roda, substituir massa lubrificante Cap. 2.9 no mín., anualmente
8.9 Cilindro de suspensão, lubrificar articulação Cap. 2.9 x
Plano de lubrificação e manutenção 4

5/12
4
Lubrifi- Frequência / km rodados

6/12
Cap.: Serviços a executar cante diário 50 500 1.000 5.000 10.000 20.000 40.000 quando necessário

9 Direcção
9.1 Peças de transmissão da direcção, verificar 1x x
9.2 Peças de transmissão da direcção, lubrificar Cap. 2.9 1x x
9.3 Cilindros de direcção, trocar mangueiras cada 4 anos
9.4 Direcção independente do eixo traseiro, lubrificar Cap. 2.14 cada 3 meses
9.5 Sensor do ângulo da direcção, controlar x

10 Sistema de freios
10.1 Desgaste dos calços de freio, verificar 1x x no mín., semanalmente
10.2 Calços de freio, substituir x
10.3 Tambores de freio, substituir x
10.4 Funcionamento dos freios, controlar x
10.5 Dispositivo de expansão, verificar x no mín., cada 2 anos
10.6 Outras peças dos freios, substituir x no mín., cada 2 anos
10.7 Desumidificador de ar, trocar cartucho dissecante no mín., cada 2 anos
10.8 Reservatório de ar, drenar x no mín., anualmente

11 Rodas e pneus
11.1 Porcas da roda, reapertar (após cada montagem) 1x 1x x
11.2 Pneus, verificar pressão, perfil, danos x

p80_2-3040_b
Stand: 11.KW/04
Stand: 11.KW/04

Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas


Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

p80_2-3040_b
12 Sistema hidráulico
12. Substituir tubos a cada 4 anos
12.1 Reservatório hidráulico - controlar nível de óleo / reabast Cap. 2.3 x
12.2 Filtro de retorno 1 - limpar / substituir elemento de filtro 1x 1x 1x x x
12.2 Filtro de retorno 2 - limpar / substituir elemento de filtro 1x 1x x x
12.2 Limpar filtro de alta pressão / substituir elemento de filtro 1x x x
12.3 Reservatório de óleo hidráulico - substituir filtro de ar 1x 1x x
12.4 Mudança de óleo hidráulico Cap. 2.3 x
12.5 Purgar o ar do sistema hidráulico x
12.6 Verificar os reservatórios de pressão do gás x

13 Apoios
13.1 Lubrificar as superfícies deslizantes Cap. 2.12 x

14 Sistema eléctrico
14.1 Controlo do sistema de iluminação x
14.2 Trocar lâmpadas -p.ex.: faróis x
14.3 Manutenção da bateria x
14.4.1 Fusíveis da plataforma superior x
14.4.2 Fusíveis da plataforma inferior x
Plano de lubrificação e manutenção 4

7/12
4
Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas

8/12
Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

15 Sistema de combustível
15. Depósito de combustível - drenar água e sedimentação x

16 Sistema de capta
ção de ar e refrigera
ção
16. Colectores de poeira do filtro de ar - esvaziar x
16. Elemento filtrante do filtro de ar - limpar / substituir x
16. Sistema de refrigeração - limpar x
16. Nível de líquido de refrigeração - verificar / reabastecer x

17 Êmbolos de cilindros
17. Êmbolos de cilindros - lubrificar Cap. 2.13 x

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Stand: 11.KW/04
Stand: 11.KW/04

Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas


Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

p80_2-3040_b
18 Acessórios opcionais
18.1 Calefacção independente Ver Manual de Instruções do fabricante
18.2 Calefacção adicional - verificação do funcionamento x
18.3 Permutador de calor - substituir x
18.4 Aquecedor a água - ligar x
18.5 Filtro de combustível - controlar / substituir x
18.6 Lubrificar o acoplamento do reboque Cap. 2.9 x
18.7 Acoplamento do reboque - manutenção x
18.8 Lubrificação central -abastecer o sistema Cap. 2.9 x

19.1 Controlos visuais na plataforma inferior


19.1 Tampas e revestimentos x
19.1 Sistema hidráulico x
19.1 Motor x
19.1 Caixa de velocidades x
19.1 Radiador x
19.1 Instrumentos e mostradores x
19.1 Sistema de iluminação x
19.1 Limpa pára-brisas - funcionamento e nível de água no mínimo, semanalmente
Plano de lubrificação e manutenção 4

9/12
4
Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas
Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

10/12
19.2 Controlos visuais na plataforma inferior
19.2 Tampas e revestimentos x
19.2 Instrumentos e mostradores x
19.2 Sistema de iluminação x
19.2 Limpa pára-brisas: funcionamento e nível de água no mínimo, semanalmente

20 Acoplamento giratório
20.1 Lubrificar rolamentos Cap. 2.9 x no mínimo 1x por mês
20.2 Lubrificar a coroa Cap. 2.10 x
20.3 Parafusos - verificar / reapertar No mínimo, anualmente

21 Unidade giratória
21.1 Engrenagem da unidade giratória - controlar / reabasteceCap. 2.6 x
21.2 Engrenagem da unidade giratória - mudar óleo Cap. 2.6 1x x
21.3 Parafusos - verificar / reapertar x

p80_2-3040_b
Stand: 11.KW/04
Stand: 11.KW/04

Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas


Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

p80_2-3040_b
22 Unidades de eleva
ção
22.1 Accionamento do guincho - controlar / reabastecer nível Cap. 2.7 x
22.2 Engrenagem do guincho - mudar óleo Cap. 2.7 1x x
22.3 Verificar o óleo da engrenagem x
22.4 Uniões roscadas - verificar e, event., reapertar x
22.5 Moitão inferior - lubrificar Cap. 2.9 x
22.6 Parte gasta da vida útil teórica - apurar no mínimo, anualmente

23 Unidade de bascula
ção
23.1 Cilindro de báscula - lubrificar suporte Cap. 2.9 x
Plano de lubrificação e manutenção 4

11/12
4
Lubrifi- Frequência / Horas trabalhadas
Cap.: Serviços a executar cante diário 50 100 250 500 1.000 1.500 3.000 quando necessário

12/12
24 Dispositivos
24.1 Lança principal - lubrificar as mandíbulas deslizantes Cap. 2.9 x
24.2 Lança principal - lubrificar superfícies deslizantes Cap. 2.12 x
24.3 Lança principal - lubrificar pinos da base Cap. 2.9 x
24.4 Cabos
24.4.1 Generalidades acerca do manuseio e montagem ver cap. 24.4.1
24.4.2 Cabos - lubrificar Cap. 2.11 x
24.4.3 Cabos - limpar x
24.4.4 Cabos - verificar e, event., substituir 1 x ano
24.5 Lança principal - verificar quanto a fendas nos cordões d x
24.6 Lança principal - regulação do cabo de recolhimento x
24.7 Lança principal - controlo visual dos cabos de recolha e extensão x no mín., a cada 4 anos
24.8 Lança principal - controlar roldanas de cabos no mín., a cada 3 meses
24.8 Extensor da lança principal - controlo das roldanas em cada procedimento de dobra
24.9 Roldanas de cabos - controlar rolamentos x
24.10 Roldanas - controlo dos rolamentos x
24.11 Roldanas - lubrificar rolamentos Cap. 2.9 x
24.12 Pinos - verificar pinos quanto a fendas x
24.13 Barra de tracção - verificar x
24.14 Extensor telescópico da lança principal - Lubrificação Cap. 2.12 x
das áreas deslizantes
24.15 - Lubrificação da articulação de base Cap. 2.9 x
24.16 - Lubrificação do cilindro de báscula Cap. 2.9 x
24.17 - Inspecção dos cordões de solda x

25 Calefacção
25.1 Depósito de combustível - verificar / reabastecer x
25.2 Vela de ignição - inspeccionar / substituir x

p80_2-3040_b
Stand: 11.KW/04
Acionamento 5

5 Acionamento

5.1 Motor OM 501 LA

Observe as instruções e indicações para


manutenção do motor do manual de instruções
do fabricante do motor.
(Veja parte 4 desta documentação)
(Z 163 000)

Perigo de queimadura!
Z 163 000 Antes de iniciar um serviço de
manutenção na parte do motor, aguarde
um prazo de resfriamento de 60 minutos.

Legenda:

Vareta de nível de óleo.


(Z 163 001)

Z 163 001

Receptor de óleo
(Z 163 002)
Stand: 20.KW/02

Z 163 002

p80_2-3050 1/2
5

Filtro de óleo
(Z 163 003)

Z 163 003

Parafuso de drenagem de óleo


(Z 160 048)

Z 160 048
Stand: 20.KW/02

2/2 p80_2-3050
Caixa de velocidades 6

6 Caixa de velocidades

Para facilitar o controlo do nível de


óleo, a caixa de velocidades deverá
permanecer limpa.
Verifique regularmente os parafusos e as
condutas do óleo.

(Z 163 082)

Z 163 082

6.1 Verificação do nível de óleo na


caixa de velocidades e,
event., reabaster

O controlo da caixa de velocidades


poderá ser executado de dois modos: em
“estado frio” ou em “estado quente”

Verifique se o veículo está nivelado e se o


freio de imobilização está accionado.

Z 160 077 Durante o controlo do nível do óleo, as


normas de segurança prescritas devem
ser mantidas sem falta.
O veículo deve ser protegido contra
movimento através do calçamento das
rodas.
(Z 160 077)

Verificação em “estado frio”


(após período de paragem prolongado)

O objectivo da verificação em estado frio


é o de se certificar de que existe óleo suficiente
para garantir que o motor possa ser ligado e,
Stand: 16.KW/06

assim, possibilitar uma verificação em estado


quente.

pt80-2-3060_a 1/6
6

Realize o controlo do nível de óleo do seguinte


modo:

- Dar a partida no motor e deixar funcionar no


mínimo por 1 minuto.

- Selecionar o modo de condução “Drive”, “D”


e depois o modo “Ré”, “R” para eliminar o ar
do sistema de óleo.
Então selecionar a marcha “Neutra”, “N”
e deixar o motor funcionar em marcha lenta
(500 até 800 RPM)

Antes de controlar o nível do óleo, limpar


a parte superior do receptor para evitar a
penetração de sujidade no sistema de óleo.

- Puxar a vareta do nível de óleo para fora do


tubo de controlo do nível de óleo e limpá-la
com um pano sem fios.
Depois, introduzir novamente a vareta no
tubo de controlo do nível de óleo até ao
limite e retirá-la novamente
(Z 163 029)

Z 163 029

- O nível de óleo frio deve estar entre a


faixa „C-D“.
Se esta marca não for atingida, deve ser
reabastecido óleo.
(Z 163 030)

Com o motor parado, o óleo pode voltar do


sistema para o reservatório, indicando, assim,
um nível elevado de óleo.
Stand: 16.KW/06

Z 163 030

2/6 pt80-2-3060_a
Caixa de velocidades 6

Medição quente
(A temperatura do óleo da caixa de velocidades
deve estar entre
71-93 °C).

Realize o controlo do nível de óleo do seguinte


modo:

- No teclado de seleção, colocar o câmbio


em marcha “Neutra” “N” e deixar o motor
funcionar em marcha lenta (500 até 800 RPM).

Z 163 030
Se o nível do óleo não se encontrar na
marca superior da área quente „A-B“,
deverá ser acrescentado óleo, pois a falta
do mesmo poderá ocasionar danos ao
câmbio.
(Z 163 030)
Stand: 16.KW/06

pt80-2-3060_a 3/6
6

6.2 Mudança do óleo da caixa de


velocidades e filtro do óleo

Ver os intervalos de mudança do óleo no


Cap. 4 “Plano de lubrificação e
manutenção”
Conforme as condições de trabalho, a
mudança de óleo e de filtro antecipada pode
tornar-se necessária principalmente quando
houver indícios de sujidade ou alteração na
coloração e/ou cheiro intenso a óleo, bem
como em resultado de análises ao óleo.

Z 163 045 O filtro de óleo deverá ser substituído a cada


mudança de óleo.
(Z 163 045)

Para drenar o óleo da caixa, o mesmo


deve estar a uma temperatura de trabalho;
logo, se possível, a mudança de óleo deverá
ser realizada imediatamente após a execução
de um trabalho.

Proceder à mudança de óleo da seguinte


forma:

- Verificar se o veículo está nivelado e se o


freio de imobilização está accionado.
Z 802 034 (Z 802 034)

- Desligar o motor.

- Calçar as rodas para evitar que o veículo se


movimente.
(Z 160 077)
Stand: 16.KW/06

Z 160 077

4/6 pt80-2-3060_a
Caixa de velocidades 6

- Retirar o parafuso de drenagem de óleo e


deixar o óleo escorrer.
(Z 163 081)

Os óleos drenados deverão ser recolhidos


num recipiente adequado e eliminados de
forma apropriada.

Se for detectado líquido de refrigeração


Z 163 081 no óleo da caixa de velocidades, o óleo
deve ser analisado.

- Substituir os cartuchos de filtro (2 peças)


(Z 163 046)
- Pressionar a tampa do filtro com a mão e
apertar os parafusos.

A tampa do filtro não poderá ser apertada


através dos parafusos! Perigo de quebra!

O binário de aperto dos parafusos da tampa é


de 51 Nm até no máximo 61 Nm.
Z 163 046

- Recolocar o parafuso de drenagem


devidamente limpo e guarnecido com um
anel de vedação novo.
(binário = 50 Nm)

(Z 160 007)
Stand: 16.KW/06

Z 160 007

pt80-2-3060_a 5/6
6

- Abastecer óleo
(Z 163 031)

- Com o teclado de seleção, colocar o câmbio


em marcha “Neutra” “N”.

- Ligar o motor e deixá-lo a funcionar em


marcha lenta até que o óleo da caixa de
velocidades atinja a temperatura para
medição quente e controlar o nível de óleo
conforme descrito no cap. 6.1.

Z 163 031
O nível de óleo baixo provoca falhas de
funcionamento e danos na caixa de
velocidades.
O nível de óleo excessivo provoca perda
de força na transmissão.

Stand: 16.KW/06

6/6 pt80-2-3060_a
Eixos articulados 7

7 Eixos articulados

7.1 Flangeamento

Controlar o aperto dos parafusos dos flanges,


se necessário apertá-los.

O torque de aperto é de:


- Parafusos M12x1,5 : 112 Nm
(Z 160 103)

Z 160 103

7.2 Lubrificar eixos articulados

Injetar graxa nos pontos graxeiros dos eixos


articulados.
(Z 160 104)

Nos eixos articulados com lubrificação


permanente não é necessário lubrificar a parte
deslizante.

Z 160 104

Lubrificar as partes deslizantes


(Z 160 102)
Stand: 27.KW/94

Z 160 102

bs_p908-3070d /a 1/1
Eixos 8

8 Eixos

8.1 Parafusos de fixação dos eixos -


verificar e, se necessário, apertar.

- Verificar e, se necessário, apertar os


parafusos nas ligações dos eixos.

O torque de aperto é de 70 a 80 Nm.


(Z 160 105)

Z 160 105

- Reapertar com torquímetro os parafusos de


fixação dos alongadores de eixo.

O torque de aperto é de:


Eixo 1:
- Parafusos M18 (pontaletes de eixo externos): 410 Nm
- Parafusos M 20 (pontaletes de eixo internos): 580 Nm
Eixo 2, 3 e 4:
- Parafusos M18 (pontaletes de eixo externos
einternos): 410 Nm

(Z 160 106)

Z 160 106

Antes de trocar estes parafusos, verifique o


seguinte:

* Limpar apoios e furos roscados.


* Engraxar a rosca e parte inferior da cabeça
do parafuso.
(Z 160 107)
Stand: 20.KW/02

Não utilizar MoS2!


Z 160 107

bs_p80_2-3080 1/9
8

8.2 Lubrificar eixos

- Rolamento de ponta de eixo

- Lubrificar a parte superior do rolamento de


ponta de eixo.
(Z 160 108)

Z 160 108

- Lubrificar a parte inferior do rolamento de


ponta de eixo.
(Z 160 109)

Z 160 109

- Lubrificar o eixo rígido

- Eixo 3 (somente em 8 X 6)

- Lubrificar o eixo rígido através dos pinos de


lubrificação (1) até que a graxa saia pelo
suspiro (2) do lado oposto, respectivamente
pela ranhura..
(Z 163 326)

1
Stand: 20.KW/02

2
Z 163 326

2/9 bs_p80_2-3080
Eixos 8

8.3 Barras de direção e alinhamento

- Controlar os parafusos e eventualmente


reapertar.
(Z 160 110)

Z 160 110

8.4 Nível de óleo do acionamento dos


eixos - controlar e, se necessário,
completar

- Eixo 1, respectivamente eixo 4


(Acionamento de eixo simples com bloqueio
integrado)

Procedimento para controlar nível de óleo:

Para o controle do nível do óleo o veículo


deverá estar nivelado.
(Z 075 363)
Z 075 363
- Retirar o parafuso (2), do ponto de controle
e abastecimento.
(Z 160 125)

O nível do óleo estará correto quando o


mesmo atingir a parte inferior do ponto de controle.

- Se o nível do óleo estiver insuficiente,


completar o mesmo.

Caso o controle do nível de óleo seja


Stand: 20.KW/02

efetuado com a caixa quente, deverá ser


observado que não ocorra vazamento de
Z 160 125
óleo na abertura do parafuso de controle.

bs_p80_2-3080 3/9
8

- Eixo 2 (inclusive caixa de distribuição)

(Z 163 004)

Para o controle do nível do óleo o veículo


deverá estar nivelado.

- Retirar o parafuso do ponto de controle e


abastecimento
(Z 160 096)

O nível do óleo estará correto quando o


mesmo atingir a parte inferior do ponto de
Z 163 004 controle.

- Se o nível do óleo estiver insuficiente,


completar o mesmo.

Caso o controle do nível de óleo seja


efetuado com a caixa quente, deverá ser
observado que não ocorra vazamento de
óleo na abertura do parafuso de controle.

Z 160 096

- Eixo 3 (exclusivamente em 8x8 )

Procedimento para controlar nível de óleo:

Para o controle do nível do óleo o veículo


deverá estar nivelado.

- Retirar o parafuso (2), do ponto de controle


e abastecimento.
(Z 163 125)

O nível do óleo estará correto quando o


Stand: 20.KW/02

mesmo atingir a parte inferior do ponto de


Z 163 125 controle.

4/9 bs_p80_2-3080
Eixos 8

8.5 Nível de óleo do acionamento do


cubo da roda - Controlar e, se
necessário completar.

- Movimentar o veículo até que o parafuso de


drenagem (1) esteja no ponto mais baixo. (a
marcação está horizontal)

- Retirar o parafuso de controle de óleo (2).


O nível do óleo estará correto quando o
mesmo atingir a parte inferior da abertura de
controle.
(Z 160 117)
Z 160 117

8.6 Acionamento de eixo - troca do óleo

- Eixo 1, respectivamente eixo 4


(Acionamento de eixo simples com bloqueio
integrado)

- Para a troca de óleo, deverão ser retirados;


o parafuso de controle e abastecimento (2) e
o parafuso de drenagem (1).
(Z 160 121)
- Deixar escorrer o óleo velho.

Z 160 121

Óleos drenados deverão ser captados em


recipiente adequado e eliminados
adequadamente.

- Limpar o parafuso de dreno e recolocá-lo


com uma nova vedação.
(Z 160 007)
Stand: 20.KW/02

Z 160 007

bs_p80_2-3080 5/9
8

- Abastecer com óleo novo através do ponto


de abastecimento e controle até que o óleo
transborde.
(Z 160 124)

- Recolocar o parafuso de controle e


abastecimento.

Z 160 124

- Eixo 2 (inclusive caixa de distribuição)

- Colocar o equipamento em uma superfície


plana.

A troca de óleo deverá ser executada


após o trabalho pois o óleo quente flui com
maior facilidade.

- Retirar, do ponto de controle e


abastecimento; o parafuso de controle e
abastecimento (1) e o parafuso de
drenagem (2).
Z 160 098 (Z 160 098)

- Deixar escorrer o óleo velho.


(Z 160 099)

Óleos drenados deverão ser captados em


recipiente adequado e eliminados
adequadamente.

- Limpar o parafuso de dreno e recolocá-lo


com uma nova vedação.
Stand: 20.KW/02

Z 160 099

6/9 bs_p80_2-3080
Eixos 8

- Abastecer com óleo novo.


(Z 160 100)

O nível do óleo estará correto quando o


mesmo atingir a parte inferior do ponto de con-
trole.

- Limpar o parafuso de controle e


abastecimento e recolocá-lo com uma nova
vedação.

Z 160 100

- Eixo 3 (exclusivamente em 8x8 )

- Para a troca de óleo, deverão ser retirados;


o parafuso de controle e abastecimento (2) e
o parafuso de drenagem (1).
(Z 163 121)

Z 163 121

- Deixar escorrer o óleo velho.


(Z 163 122)

Óleos drenados deverão ser captados em


recipiente adequado e eliminados
adequadamente.

- Limpar o parafuso de dreno e recolocá-lo


com uma nova vedação.
Stand: 20.KW/02

Z 163 122

bs_p80_2-3080 7/9
8

- Abastecer com óleo novo através do ponto


de abastecimento e controle até que o óleo
transborde.
(Z 163 124)

- Recolocar o parafuso de abastecimento


devidamente limpo e com nova vedação.

Z 163 124

8.7 Acionamento do cubo da roda -


troca de óleo

- Movimentar o veículo até que o parafuso de


drenagem (1) esteja no ponto mais baixo.
- Retirar, do ponto de controle e
abastecimento; o parafuso de controle e
abastecimento (2) e o parafuso de
drenagem (1).
(Z 160 117)

Z 160 117 Óleos drenados deverão ser captados em


recipiente adequado e eliminados
adequadamente.

- Limpar o parafuso de dreno e recolocá-lo


com uma nova vedação.

- Abastecer com óleo novo através do ponto


de abastecimento e controle até seja
alcançada a parte inferior do furo de
abastecimento.
(Z 160 118)

- Limpar e recolocar o parafuso de controle e


Stand: 20.KW/02

abastecimento com nova vedação.

Z 160 118

8/9 bs_p80_2-3080
Eixos 8

8.8 Rolamento do cubo da roda - trocar


a graxa.

- Eixo 3 (somente em 8 X 6)

- Desmontar a capa do cubo de roda.


(Z 160 128)

Z 160 128

- Limpar cuidadosamente a capa do cubo da


roda, por dentro e por fora. Retirar
completamente graxas velhas.

- Encher 3/4 da capa do cubo da roda com


graxa nova.
(Z 160 131)

- Remontar a capa do cubo da roda.

Z 160 131

8.9 Cilindro de suspensão - lubrificar


articulações

- Lubrificar os rolamentos da articulação


(Z 160 127)
Stand: 20.KW/02

Z 160 127

bs_p80_2-3080 9/9
Direcção 9

9 Direcção

9.1 Componentes da transmissão de


direcção

- Verificar as condições de fixação dos


componentes da transmissão de direcção.

- Verifique as condições de fixação dos


parafusos dos componentes da transmissão
de direcção.

- (os parafusos eventualmente soltos deverão


Z 160 133 ser reapertados.)
(Z 160 133)
- Verificar a folga axial do rolamento da
alavanca de transmissão da direcção e,
se necessário, reajustar.

- Se for verificada uma folga axial perceptível


no rolamento dos componentes da
transmissão de direcção, a mesma deverá
ser ajustada .
(Z 163 169)

Z 163 169

Procedimento de ajuste:

- Retire a barra de direcção (3).


(Z 163 165)
Stand: 20.KW/02

Z 163 165

bs_p80_2-3090 1/4
9

- Solte os pinos roscados (2).


(2 por rolamento)

(Z 160 163)

Z 160 163

- Aperte a porca (1) até que a alavanca da


transmissão de direcção não possa ser
movimentada manualmente.
Depois, solte a porca (1) até que o braço da
transmissão de direcção possa ser
novamente movimentado. (radial)
(Z 160 164)

- Volte a apertar os pinos roscados (2).


(Z 160 163)

Z 160 164

- Volte a fixar as barras de direcção (3).


(Z 163 165)
Stand: 20.KW/02

Z 163 165

2/4 bs_p80_2-3090
Direcção 9

9.2 Componentes da transmissão de


direcção - lubrificação

- Lubrificação dos componentes da


transmissão de direcção

- Limpe os bocais de lubrificação.

- Lubrifique todos os bocais de lubrificação da


alavanca de direcção.

- Injecte massa lubrificante nova através dos


bocais de lubrificação até que a massa
lubrificante velha esteja substituída pela nova.
Z 160 135 (Z 160 135)

- Lubrificar os cilindros de direcção e


verificar se ocorreram fugas

- Caso existam bocais de lubrificação,


lubrifique as articulações.
(Z 160 132)

Verifique todas as conexões e tubagens do


sistema hidráulico quanto à presença de fugas.
(Z 160 136)

Caso um cilindro de direcção seja montado


posteriormente (p. ex.: em caso de reparação), o
mesmo deverá ser inspeccionado após os
Z 160 132 primeiros 1000 km.

9.3 Cilindros de direcção - substituição


de tubos

Mesmo que não sejam detectados danos


no sistema hidráulico, o mesmo deverá ser
substituído num prazo máximo de 4 anos.
(Z 160 136)
Stand: 20.KW/02

Z 160 136

bs_p80_2-3090 3/4
9

9.4 Lubrificar a direcção independente


do eixo traseiro

Para garantir um funcionamento impecável


durante o destravar ou travar da fixação do
passo de caranguejo, o pino de travamento (1)
e a fixação (2) do eixo devem ser lubrificados.
Para isso, o travamento do passo caranguejo
deverá ser libertado e a direcção do passo
caranguejo deverá ser deslocada para a direita
até o limite.
Em seguida, lubrificar a fixação e o pino de
travamento.
Z 501 320 (Z 501 320)

Antes de prosseguir a rodagem em


estradas, a direcção independente do eixo
traseiro deverá ser desactivada e travada.
Os indicadores luminosos (143, H 344 e
144, H 345) não podem acender.

9.5 Condução eléctro-hidráulica

Verifique diariamente os ângulos de condução


dos eixos 1, 3 e 4 (lado direito) quanto à
fixação correcta e danos.

(Z 501 321)
Stand: 20.KW/02

Z 501 321

4/4 bs_p80_2-3090
Sistema de freios 10

10 Sistema de freios

Indicações de segurança

O freio é um componente prioritário de


segurança; trabalhos por pessoal não
qualificados poderão resultar perda do
mesmo.

Manutenção e reparos exigem


conhecimentos especificamente
qualificados e somente podem ser
executados por pessoal devidamente
treinado.

Veículos que necessitam de licença

Para rodagem em vias públicas em veículos


que necessitam de licença deverá ser
observada a legislação vigente no respectivo
país. Neste caso torna-se necessária uma
inspeção individual dos componentes internos
dos freios, por retirar os tambores de freio.

Veículos que não necessitam de licença

Deverão ser inspecionados no mínimo uma vez


por ano por um perito conforme as normas de
prevenção de acidente.

Conjuntos de reparo

Para a manuntenção estão a disposição


diversos conjuntos para reparo.
Somente deverão ser utilizadas peças de
reposição originais.
Stand: 06.KW/06

p908-3100_d 1/4
10

Inicializar as lonas de freio

Toda lona de freio nova, deverá ser inicializada


para que se obtenha um melhor efeito de
frenagem. Este processo deverá ser executado
por freiar diversas vezes o veículo em
velocidade média ou baixa; não são permitidas
frenagens bruscas. Nesta fase o tambor de
freios não poderá ultrapassar a temperatura
máxima de 200 oC. O aumento de temperatura
resultante de cada frenagem não deverá
ultrapassar a 15% do valor máximo.
Ao inicializar novas lonas de freio não poderão
ser executadas freiadas prolongadas ou
diversas freiadas bruscas partindo de alta
velocidade.

10.1 Verificar o desgaste das lonas


de freio

Freios de tambor

- Retirar o tampão de proteção


(Z 36 580)
- O desgaste da lona é controlado através
das aberturas de controle existentes na
tampa.
- Subsitituição da lona: após atingir o canto de
desgaste.
Z 36 580 - Espessura mínima da lona: d = 4,5 mm.
(espessura mínima em lonas com
espessura maior para tambores torneados:
d = 5,5 mm)
(Z 36 581)

10.2 Substituir as lonas de freio

Com lonas de freio desgastadas ou sujas de


óleo as mesmas deverão ser substituídas,
d

substituir sempre por completo as lonas de um


eixo e utilizar sempre a mesma qualidade de
lona para um mesmo eixo.
Observar que somente sejam utilizadas lonas
Stand: 06.KW/06

de freio autorizadas.

Z 36 581

2/4 p908-3100_d
Sistema de freios 10

10.3 Substituir tambores de freio

Tambores de freio

Os tambores de freio somente deverão ser


desgastados até o valor limite.
O valor máximo de torneamento do tambor de
freio é de 0,75 % do valor nominal.

10.4 Executar controle da função dos


freios

Atuar levemente o pedal de freio; pelo visor


verificar se as sapatas de freio atingem o
tambor de freio.
Ao soltar o pedal de freio as mesmas deverão
retornar imediatamente à posição inicial.

10.5 Dispositivo de expansão das


sapatas

Todas as peças deverão após no mínimo dois


anos de trabalho serem lavadas com àlcool ou
detergente adequado, peças defeituosas
discos de mola deverão ser substituídas. A
montagem deverá ser executada utilizando
graxa Paragon EP 2 (DEA) ou produto similar.
Neste caso substituir os foles.

10.6 Substituir demais peças do freio

Molas de pressão ou tração assim como anéis


de vedação, capas de proteção e foles ,
deverão ser substituídos á cada dois anos.
Stand: 06.KW/06

p908-3100_d 3/4
10

10.7 Desumidificador de ar com


regulador de pressão integrado.

Substituir o cartucho de dissecante (1)

O desumidificador deverá estar sem


pressão.
Aliviar a pressão (p.ex.: através do dreno,
cap. 10.8)

Retirar o cartucho (1) do regulador de pressão


(2) girando-o para a esquerda.
Z 160 167
(se necessário utilizar chave de cinta / 160)
(Z 160 167)

Antes de prender um cartucho novo, lubrificar


ligeiramente o anel de vedação (4) e o pino
roscado (5). (substituir todas as vedações
danificadas).
(Z 160 168)

Observar recomendações no cartucho.

O torque de aperto do cartucho é de 15 Nm.

Z 160 168

10.8 Reservatório de ar - drenar

Os reservatórios de ar poderão ser


drenados manualmente, p. ex.: Se o secador
de ar não funcionar devidamente.

- Por pressionar ou puxar em sentido lateral o


pino da válvula de drenagem, a válvula
basculante se abrirá permitindo a saída de
água condensada do recipiente.
(Z 160 145)
Stand: 06.KW/06

Z 160 145

4/4 p908-3100_d
Rodas e Pneus 11

11 Rodas e Pneus

11.1 Porcas da roda - Reapertar


Reapertar as porcas das rodas a cada
10 000 quilômetros.

Depois de uma troca de rodas deve-se


reapertar as porcas após 50 km,
respectivamente 5 000 km.
(Z 160 150)
O torque de aperto para porcas com anel de
Z 160 150 pressão, é de 600 Nm.

Ao usar porcas de rodas novas, observe


que tanto as porcas de roda quanto os
pinos roscados estejam devidamente
revestidos com um filme de óleo anti-
corrosivo.
Lubrificar a rosca ou o anel de pressão da
porca (área de contato) pode ocasionar
um excesso no torque de aperto e,
portanto, não deve ser usado.
(Z 161 132)

Z 161 132

11.2 Pneus - verificar a pressão de ar, a


profundidade dos frisos (desenho)
e observar danos

Pneus Pressão

14.00 R 25 10 bar

16.00 R 25 9 bar

17.50 R 25 7 bar
Stand: 48.KW/95

20.50 R 25 7 bar

bs_p908-3110d /c 1/1
Sistema hidráulico 12

12 Sistema hidráulico

Observe que todos os conduítes e


mangueiras apresentem bastante espaço
em relação as partes quentes do motor
(p.ex.: turbo) e que estejam livres de atrito.

Em caso de danos nos conduítes e


mangueiras, por influência mecânica,
térmica ou outras influências, estes
deverão ser substituídas.

Inspecione regularmente as mangueiras em


relação à danos.
Se nessa inspeção visual for verificado um
pequeno dano, a mangueira danificada deverá
ser substituída imediatamente.

Mesmo não apresentado nenhum dano,


as mangueiras deverão ser substituídas a cada
4 anos.
Stand: 20.KW/02

bs_p80_2-3120 1/19
12

12.1 Reservatório de óleo hidráulico -


controlar o nível de óleo e
eventualmente completar

O reservatório de óleo hidráulico conserva


todo o óleo hidráulico para o consumo de todos
os componentes.

No controle deverá ser observado:


- Parar o guindaste sobre superfície plana e
horizontal.
- Guindaste em condição de viagem
- Introduzir cilindro de suspensão.
- Desligar o motor.
Z 160 113 (Z 160 113)

- Fazer a leitura do nível de óleo na vareta de


medição de nível de óleo.
(Z 162 152)

Z 162 152

- Caso o nível do óleo se encontre abaixo da


marcação, o mesmo deverá ser completado.
(Z 160 153)

Procurar a causa do vazamento de óleo e


reparar o dano.

Caso na vareta de nível de óleo se


encontrem 3 marcações, a marcação do meio
Stand: 20.KW/02

indica o nível máximo.


Z 160 153

2/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

12.2 Reservatório de óleo hidráulico -


filtro

1 - Filtro de retorno 1
2 - Filtro de retorno 2

(Z 163 154)

Z 163 154

3 - Filtro de alta pressão

(Z 163 175)

Z 163 175

Intervalos de troca, veja cap.4 "Plano de


Lubrificação e Manutenção"

No caso de se fazer necessária uma


troca ou limpeza de um dos filtros entre os
intervalos de manutenção, isso será assinalado
por uma luz no painel.

(Z 163 060)
Stand: 20.KW/02

Z 163 060

bs_p80_2-3120 3/19
12

Para descobrir qual dos filtros deverá ser


trocado ou limpado, deverão ser retirados
sequencialmente os conectores dos
pressostatos dos filtros de retorno e observar
a luz no painel.

(Z 501 327)

Z 501 327

- Limpeza da carcaça dos filtros de retorno


1 e 2 com troca de filtro.
(Z 163 154)

Para a limpeza das carcaças dos filtros e


troca dos filtros de papel, as unidades de filtro
de retorno 1 e 2 precisam ser desmontadas.

PERIGO DE ACIDENTE! devido a pressão


muito alta do óleo hidráulico.
Por isso sempre desligar o motor antes de
iniciar os trabalhos no sistema hidráulico.
Z 163 154

- Filtro de retorno 1

- Soltar e desroscar a tampa de vedação (1)


através de ferramentas próprias. Observar o
anel de vedação (5).
(Z 163 170)
Stand: 20.KW/02

Z 163 170

4/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

- Puxar a unidade de filtro (2) da parte superior,


observando o anel de vedação "O" (6).

(Z 160 257)

Z 160 257

Retirar o filtro de papel (8) da carcaça (2)


e eliminá-lo adequadamente.

(Z 160 159)

Z 160 159

- Lavar a carcaça (2) com óleo Diesel ou


gasolina.

(Z 160 160)
Stand: 20.KW/02

Z 160 160

bs_p80_2-3120 5/19
12

- A montagem dos filtros de retorno ocorrerá


na sequência logicamente inversa.

Antes da montagem os anéis de vedação


(5 e 6) devem ser inspecionados
cuidadosamente. Peças defeituosas deverão
ser trocadas.

(Z 160 161)

Z 160 161

Antes de se colocar novo filtro de papel


na carcaça, deverá ser observado se o número
do filtro de papel confere com o número da lista
de peças sobressalentes.

(Z 160 162)

Z 160 162

Ao se roscar a tampa do filtro (1)


observar o correto assento do anel de vedação
"O" (5) na ranhura da carcaça do filtro.

(Z 163 170)

Verificar a correta vedação do filtro


durante a partida para teste.
Stand: 20.KW/02

Z 163 170

6/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

- Filtro de retorno 2

- Usando a chave de 17 mm retirar a porca


sextavada e a arruela de pressão.
(Z 163 250)

- Depois retirar a tampa do filtro (2)


observando o anel de vedação
(Z 160 251, Pos. 3)

Z 160 250

- Puxar a unidade de filtro (4) pela alça (5)


retirando-a do corpo do filtro, observando o
anel de vedação (6) durante esta operação.
(Z 160 251)

É aconselhável depositar a unidade de


filtro sobre o corpo do filtro até que o óleo que
se encontra no filtro de papel, escorra
completamente.

Z 160 251

- Deposite a unidade de filtro (4) sobre uma


superfície firme e gire a alça (5)
aproximada-mente 60o para a esquerda ou
para a direita.

- Retire a alça (5) junto com a válvula nela


fixada, limpe as mesmas utilizando óleo
Diesel ou gasolina e deposite o conjunto
sobre uma superfície limpa.
(Z 160 252)
Stand: 20.KW/02

Z 160 252

bs_p80_2-3120 7/19
12

- Retirar do tubo do filtro os filtros de papel


assinalados com um P e eliminar
adequada-mente.
(Z 160 253)

O código no cartucho precedido da letra


de identificação do filtro de papel
sobressalente, deverá ser o mesmo
constante na lista de peças
sobressalentes do respectivo filtro.
Z 160 253
- Despejar o óleo restante do tubo do filtro no
recipiente próprio para óleo usado, e limpar
o tubo do filtro utilizando gasolina ou óleo
Diesel.

Nos filtros que possuem sistema de


filtragem magnética, este está instalado na
tampa do filtro. Retire os resíduos do mesmo
com um trapo embebido em óleo Diesel ou
gasolina. Coloque a tampa do filtro com o
sistema de filtragem magnética devidamente
limpos, sobre uma superfície limpa.

- A montagem do filtro de retorno 2 será


processada de forma lógicamente inversa.

Antes da montagem verificar as perfeitas


condições e assento das vedações (3 e 6).
Peças defeituosas deverão ser trocadas.
Colocar filtro de papel novo.
Precionar para baixo a alça entre a parte
superior do tubo de filtro e a trava, e girar até
que se encaixe nos frisos do excêntrico.
(Z 160 251)
Stand: 20.KW/02

Verificar a correta vedação do filtro


Z 160 251 durante a partida para teste.

8/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

- Limpeza da carcaça dos filtros de alta


pressão com troca de filtro.

- Desligar o motor.

- Colocar um recipiente apropriado debaixo


do filtro (3) para receber eventuais derrama-
mentos de óleo.
(Z 163 175)

Z 163 175

- Desroscar a parte inferior da carcaça


usando a chave estrela de 32 mm.
(Z 160 176)

- Despejar o óleo restante da parte inferior da


carcaça no recipiente próprio para óleo
usado, e eliminá-lo adequadamente.

- Limpe a parte inferior da carcaça, por dentro


e por fora, utilizando gasolina ou óleo diesel.

Z 160 176

- O elemento de papel (2) deverá ser extraído


do tubo de saída (3) por ligeiros movimentos
de vai e vem, puxando-o para baixo,
eliminar adequadamente.
(Z 160 177)
Stand: 20.KW/02

Z 160 177

bs_p80_2-3120 9/19
12

- Substituir os anéis de vedação "O" (5 e 6)


por novos.
(Z 160 178)

Z 160 178

- Encaixar o novo filtro de papel (2) sobre o


tubo de saída (3).
(Z 160 179)

Z 160 179

- Encher a parte inferior da carcaça (1) até


a metade com óleo hidráulico limpo e
colocar cuidadosamente sobre o filtro (2)...
(Z 160 193)
Stand: 20.KW/02

Z 160 193

10/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

... até que se encaixe, e apertá-lo usando a


chave estrela.
(Z 160 194)

Verificar a correta vedação do filtro


durante a partida para teste.

Z 160 194
Stand: 20.KW/02

bs_p80_2-3120 11/19
12

12.3 Reservatório de óleo hidráulico -


trocar o filtro arejador

Em situações ambientais muito adversas,


uma troca mais frequente do filtro arejador se
fará necessária.
(Z 163 187)

Z 163 187

Retirar o filtro e eliminá-lo adequadamente.

(Z 160 188)

Z 160 188

- Colocar novo filtro.


(Z 160 189)
Stand: 20.KW/02

Z 160 189

12/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

12.4 Óleo hidráulico - troca

O veículo deverá estar nivelado e o motor


desligado.

- Retirar o tampão (1) das válvulas de


drenagem (2) na parte inferior do
reservatório de óleo hidráulico.
(Z 163 183)

Z 163 183

- Conectar a tubulação de drenagem às


válvulas de drenagem.
(Z 163 184)

Z 163 184

- Abrir as válvulas de drenagem e captar o


óleo servido em recipiente próprio e eliminar
adequadamente.
(Z 163 186)
Stand: 20.KW/02

Z 163 186

bs_p80_2-3120 13/19
12

- Se necessário, limpar o reservatório de


óleo hidráulico.
(Z 163 198)

Z 163 198

- Fechar as válvulas de dreno.


Desligar as conexões e retirar os tubos de
drenagem.
Recolocar as conexões(1).
(Z 163 190)

O reservatório de óleo hidráulico estará


completamente vedado.

Z 163 190

- Abastecer com óleo hidráulico novo (veja


também Cap. 12.1).
(Z 163 061)

Durante o abastecimento do sistema


hidráulico existe o perigo de partículas de
sujeira se inserirem no sistema hidráulico.
Para evitar transtornos no funcionamento
provocados por corpos estranhos dentro do
sistema hidráulico, é imprecindível o máximo
Stand: 20.KW/02

de limpeza durante o abastecimento.


Eventualmente o óleo hidráulico deverá ser
Z 163 191 filtrado antes de ser colocado no reservatório.

14/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

12.5 Purgar o ar do sistema hidráulico

PERIGO DE ACIDENTE! devido a pressão


muito alta do óleo hidráulico.
Por isso sempre desligar o motor antes de
iniciar os trabalhos no sistema hidráulico.

isto é: - apoiar a lança


- apoiar o equipamento
- baixar eixos
(Z 160 008)
Z 160 008

O purgamento do ar do sistema hidráulico


ocorre com o motor ligado, nos pontos de
purgamento para isto previstos dos...

...bomba hidráulica
(Z 163 195)

Z 163 195

...bloco de direção
(Z 160 171)

Durante a purgação os pontos de purgação


deverão permanecer abertos até que saia óleo
livre de bôlhas de ar.
Stand: 20.KW/02

Z 160 171

bs_p80_2-3120 15/19
12

Em pontos onde não existam pontos de


purgação, deverão ser afrouxadas as
conexões mais elevadas do sistema, para a
saída do ar.
(Z 160 197)

Z 160 197

Em rotação elevada do motor, ou em forte


fluxo de sucção , formam-se pequenas bôlhas
de ar que na bomba hidráulica se transformam
em micro-bôlhas ocasionando a formação de
espuma que dificulta e prolonga o processo de
purgação de ar.
(Z 163 182)

Z 163 182
Stand: 20.KW/02

16/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

12.6 Sistema hidráulico - Verificar a


pressão de gás do reservatório de
pressão

Os reservatórios de pressão utilizados no


sistema hidráulico do guindaste, são
reservatórios de membrana ou balão com
carga de nitrogênio.

Estes se encontram nos seguintes


componentes:
- Suspensão hidráulica do veículo
- Circuito de comando da hidráulica, na
plataforma superior.

Um funcionamento livre de interferências dos


referidos componentes somente será possível
quando os reservatórios de pressão estiverem
com a carga de pressão pré-determinada,
correta.

Esta carga de gás deverá ser controlada em


intervalos de tempo regulares

Para controlar a pressão da carga de gás,


é necessário um dispositivo de controle para
reservatórios de membrana ou balão.

Este contrôle somente poderá ser


executado por pessoa capacitada para o
trabalho com este dispositivo.
Stand: 20.KW/02

bs_p80_2-3120 17/19
12

Para controlar, respectivamente abastecer os


1 reservatórios de pressão deve-se proceder da
2 seguinte forma:

- Suspensão hidráulica do veículo:


Abaixar a suspensão e, com isso aliviar e
drenar todos os circuitos da suspensão.
O reservatório de pressão deverá estar
completamente livre de óleo.

- Circuito de comando hidráulico da


plataforma superior:
Desligar o motor e girar a chave de ignição
"X" Z 30 640
para a posição "0".
Aliviar a pressão do circuito hidráulico.
O reservatório de pressão (2) deverá estar
completamente livre de óleo.
(Z 30 640)
3 Controlar isso com um manômetro (0 a 10 bar)
no ponto de medição "X" de cada suspensão
hidráulica e no circuito de comando.
1
Se o manômetro não acusa pressão o
2 circuito estará completamente aliviado.

- Retirar a capa de proteção (1) na válvula de


2 gás do reservatório de pressão (2) e insta-
lar o dispositivo de controle de pressão (3).

Z 30 194 - Abrir a válvula de gás do reservatório de


pressão em cima do dispositivo de controle
de pressão instalado, e ler a pressão no
manômetro do dispositivo de carga.

- Em caso de não haver pressão suficiente


no reservatório de pressão, o mesmo
deverá ser enchido com nitrogênio através
do dispositivo de carga (3) até atingir a
pressão correspondente.
(Z 30 194)

Após a primeira carga, aguardar aprox. dois a


três minutos e voltar a controlar a pressão, se
Stand: 20.KW/02

necessário, recarregar.

18/19 bs_p80_2-3120
Sistema hidráulico 12

Observar o manômetro no ponto de


1 medição "X" durante o carregamento do
2 reservatório.
A pressão no circuito de comando hidráulico ou
no circuito de suspensão não poderá aumentar.
Caso isto ocorra, o circuito de comando
hidráulico ou o circuito de suspensão deverá
ser novamente drenado e a pressão de gás do
reservatório de pressão deverá ser controlada
novamente.
Se este fato se repetir, a membrana do
reservatório de pressão deverá estar com
defeito.
"X" Z 30 640 O reservatório de pressão deverá ser trocado.
(Z 30 640)

Conduzir com pressão de gás insuficiente


ou reservatório de pressão danificado,
poderá ocasionar danos ao veículo ou aos
eixos.

Se no primeiro controle for observado uma


grande queda de pressão (aprox. 50 %), o
reservatório deverá ser novamente verificado
após 3 a 4 semanas.
Se tornar a verificar uma queda de pressão, o
reservatório de pressão deverá ser trocado.

3 Para carregar o reservatório de pressão


somente poderá ser utilizado
NITROGÊNIO.
No cilindro de nitrogênio (4) deverá ser
5 instalado um redutor de pressão (5).
Reservatórios de pressão somente
poderão se consertados pelo fabricante
ou em oficinas autorizadas.
O reservatório consertado deverá ser
2 inspecionado por pessoa qualificada.
4 Deverá ser emitido um novo certificado de
Stand: 20.KW/02

teste
Z 30 641 (Z 30 641)

bs_p80_2-3120 19/19
Apoios 13

13 Apoios

13.1 Lubrificar as superfícies


deslizantes das vigas de apoio

Lubrificar as presilhas superiores e os suportes


dos apoios inferiores
(Z 160 218)

Z 160 218
Stand:25.KW/94

bs_p908-3130d /a 1/1
Sistema eléctrico 14

14 Sistema eléctrico

14.1 Controlar o sistema de iluminação

Verifique o funcionamento do sistema de


iluminação e elimine imediatamente todos os
defeitos encontrados.

(Z 160 201)

Z 160 201

14.2 Trocar lâmpadas - p.ex.: faróis

A lâmpada do farol pode ser trocada pela parte


de trás sem a desmontagem do farol.

(Z 160 203)

Z 160 203

14.3 Manutenção da bateria

Para a manutenção da bateria, consulta


as indicações do fabricante do motor.

(Z 160 502)
Stand: 03.KW/04

Z 160 502

p80_2-3140 1/5
14

14.4 Fusíveis

14.4.1 Fusíveis da plataforma superior

Os fusíveis encontram-se:

- Na electrónica central no canto superior


direito da cabina do guindaste.

14.4.2 Fusíveis da plataforma inferior

Os fusíveis encontram-se:

- Por baixo da cobertura (electrónica central)


entre os assentos da cabina da plataforma
inferior.

Antes da substituição de um fusível, a


causa da falha deve ser determinada e
eliminada.
Os números dos fusíveis estão indicados nas
caixas de fusíveis.

Um fusível danificado (referente à


inscrição no fusível) deve ser substituído
por um fusível com a mesma quantidade
de amperes.
Stand: 03.KW/04

2/5 p80_2-3140
Sistema eléctrico 14

- Plataforma superior (fusíveis)

BMK Valor/A Local de Lateral.Caminho Potencial Descrição


montagem
F101 25 ZE OW 3.5 30 Ignição, comuta terminal 15
F102 5 ZE OW 3.11 30 Lâmpada interior, rádio
F103 10 ZE OW 3.13 15 Tomada, acendedor de cigarros, buzina,
luz de sinalização rotativa, ar condicionado
F104 10 ZE OW 4.7 15 Lâmpada de leitura, iluminação exterior,
faróis de ajuste, iluminação do interruptor,
temporizador e ventilador aquecimento
F105 5 ZE OW 6.1 15 Escovas de limpa pára-brisas; bomba da
água de lavagem
F106 5 ZE OW 7.6 30 Anemómetro, lâmpada dupla de obstáculo,
iluminação da cabeça HA
F107 5 ZE OW 14.2 15 Sensor rotativo, interruptor de fim de curso,
sensor de bloqueio PS, comutador de
pressão estender cili. telescópios
F108 10 ZE OW 8.1 LAST/K152 Unidade de basculação elevar/baixar,
estender cili. telescópicos, elevar unidades
de elevação
F109 ZE OW *** LIVRE ***
F110 5 ZE OW 11.2 15 Ligações em ponte do comando dos
telescópios e elevar unidade de elevação,
sensores telescópios
F111 5 ZE OW 11.4 15 Tensão de funcionamento LMB,
estrangulamento da unidade giratória,
comutador de pressão da pré-pressão de
comando
F112 10 ZE OW 18.11 LAST Cabina para cima/baixo, comutação
telescópio HW2 e unidade de basculação HW2
F113 15 ZE OW 19.7 LAST Radiador de óleo
F114 25 ZE OW 23.2 30 Unidade condensadores ar condicionado
F115 25 ZE OW 24.2 30 Aparelho de aquecimento
F116 10 ZE OW 24.4 30 Temporizador aparelho de aquecimento
F117 10 ZE OW 24.12 30 Ventilador aquecimento
F118 10 ZE OW 15.2 LAST Sensor do homem morto, velocidade
acelerada, movimentar apoio, contador das
horas de funcionamento MFA10
F119 ZE OW *** LIVRE ***
F120 5 ZE OW 26.2 30 MFA10
F121 10 ZE OW 8.3 LAST/K152 Freio da unidade giratória, ligação em ponte
de elevar unidade de basculação, recolher
cili. telescópicos, baixar unidades de elevação
F122 15 ZE OW 16.2 LAST Conduzir contrapeso
F123 ZE OW *** LIVRE***
F124 ZE OW *** LIVRE ***
F125 ZE OW *** LIVRE***
F126 ZE OW *** LIVRE***
F127 ZE OW *** LIVRE ***
Stand: 03.KW/04

F128 ZE OW *** LIVRE ***

BMK = identificação dos recursos


ZE OW = electrónica central plataforma superior

p80_2-3140 3/5
14

- Plataforma inferior (fusíveis)

BMK Valor/A Local de Lateral.Caminho Potencial Descrição


montagem
F100.1 50 ZE UW 6.1 430 Fusível principal para plataforma superior
F100.2 50 ZE UW 6.2 30 Fusível principal para plataforma inferior
F101 25 ZE UW 6.4 2 Fusível prévio ignição plataforma inferior
F102 10 ZE UW 6.10 115 Controlo da carga, opção comando
paragem rápida, ignição motor e caixa de
velocidades
F103 5 ZE UW 7.13 123 Tomada 24V
F104 10 ZE UW 7.3 5 Máximos esquerda, direita
F105 10 ZE UW 7.4 94 Máximos esquerda, direita
F106 10 ZE UW 7.6 95 Médios, esquerda
F107 10 ZE UW 7.8 96 Médio, direita
F108 25 ZE UW 7.1 19 Fusível prévio mínimos
F109 10 ZE UW 7.15 126 Acendedor de cigarros
F110 10 ZE UW 7.10 6 Farol de nevoeiro traseiro
F111 10 ZE UW 7.11 121 Iluminação do apoio, iluminação do
accionamento do apoio
F112 10 ZE UW 8.2 8 Piscas, comando do ventilador, comando
comutação plataforma inferior-plataforma
superior
F113 10 ZE UW 20.9 107 Accionamento do apoio esquerdo, direito
F114 15 ZE UW 6.13 65 Paragem rápida, válvulas dos acumuladores:
Y364.1-4, Y364.7, 8, posição contrapeso,
opção direcção plataforma superior:Y304C - F
F115 25 ZE UW 6.12 90 Fusível prévio “Motor funciona com
potência“
F116 10 ZE UW 13.2 32 Mínimos esquerda
F117 10 ZE UW 14.2 33 Mínimos direita
F118 5 ZE UW 15.2 34 Tacógrafo, display multifunções
F119 5 ZE UW 15.4 35 Tacógrafo, display multifunções,
indicadores luminosos
F120 10 ZE UW 10.1 70 Opções ar condicionado, unidade de
lubrificação central
Stand: 03.KW/04

BMK = identificação dos recursos


ZE UW = electrónica central plataforma inferior

4/5 p80_2-3140
Sistema eléctrico 14

- Plataforma inferior (fusíveis)

BMK Valor/A Local de Lateral.Caminho Potencial Descrição


montagem
F121 25 ZE UW 10.14 71 Acoplamento E compressor ar
condicionado opção
F122 15 ZE UW 9.2 10 Secador a ar, escovas de limpa pára-brisas,
lava vidros, aquecimento dos espelhos,
regulação dos espelhos, aquecimento dos
assentos, ventilador permutador de calor
F123 5 ZE UW 24.1 85 Alimentação da tensão SPS A360 CPU
F124 10 ZE UW 24.3 160 Alimentação da tensão saídas SPS A360:
Y365, Y361, Y362, Y363, Y366B, Y366A,
Y367, Y357, entradas: tecla nível, reter
eixos, elevar eixos, sensor de aproximação
UHL B359 e B360, detecção do nível
através sensor de aproximação,
F125 5 ZE UW 46.2 776 Computador de direcção A4200, indicação
de erros falha na alimentação da tensão
computador de direcção, entradas no
computador de direcção.
F126 5 ZE UW 26.2 86 Alimentação da tensão SPS A361 CPU
F127 10 ZE UW 26.3 87 Alimentação da tensão saídas SPS A361,
ligação adicional accionamento auxiliar Y404
F128 15 ZE UW 12.3 23 Piscas, rádio, iluminação da cabina,
iluminação ZE, luz do freio, buzina, luz de
marcha atrás com sinal sonoro, luz de
sinalização rotativa
F201 10 ZE UW 46.4 774 Computador de direcção A4200 +UB
F202 10 ZE UW 28.9 290 Regulagem do motor KL15 A300
F203 10 ZE UW 28.12 291 Diagnóstico do motor X300:2
F204 10 ZE UW 47.10 292 Diagnóstico do motor X300:3
F205 10 ZE UW 29.1 293 FR-SKN A301 KL30
F206 10 ZE UW 32.3 294 ADM-AR KL30 A302
F207 10 ZE UW 33.6 295 Electrónica da caixa de velocidades A401
F208 15 ZE UW 45.7 Opção aquecimento auxiliar
F209 5 ZE UW 45.10 243 Temporizador do aquecimento auxiliar A390
F210 10 ZE UW 45.12 244 Ventilador permutador de calor
F211 5 ZE UW 38.3 296 Alimentação da tensão electrónica ABS A386
X1:7, tomada do reboque X387:3
F212 10 ZE UW 38.2 297 Alimentação da tensão electrónica ABS A386 X1:8
F213 10 ZE UW 41.11 443 Freio de corrente parasita
F214 15 ZE UW 40.3 299 Tomada do reboque ABS X387:1
Stand: 03.KW/04

BMK = identificação dos recursos


ZE UW = electrónica central plataforma inferior

p80_2-3140 5/5
Sistema de combustível 15

15 Sistema de combustível

Tanque de combustível

Drenar água e sedimentação

Para retirar a sedimentação do fundo do tanque


de combustível, soltar o parafuso de drenagem e
deixar escorrer no mínimo 1 litro de combustível.
(Z 163 049)

Este trabalho deve ser excutado quando


o tanque de combustível estiver quase vazio.
Z 163 049

Sistema de filtragem de combustível

1- Bomba manual
2 Filtro de combustível
(Z 163 050)

As instruções para a manutenção


deverão ser encontradas na parte 4 do manual
de operação e manutenção do motor a Diesel.

Z 163 070
Stand: 20.KW/02

bs_p80_2-3150 1/1
Sistema de captação de ar e refrigeração 16

16 Sistema de captação de ar e
refrigeração

Esvasiar o coletor de poeira do filtro de ar.

Desligar o motor.

A capa coletora de poeira do filtro de ar


deverá, principalmente em situação de muita
poeira no ar, ser esvasiada diariamente. Norm-
almente esta deverá ser esvasiada
Z 162 039 semanalmente.

- Soltar os grampos de fixação (1) e retirar o


coletor de poeira (2) junto com a tampa.
(Z 162 039)

- Retirar a tampa (3) do coletor de poeira (2),


esvaziar e limpar o coletor.

- Montar na ordem logicamente inversa.


Os entalhes na tampa devem coincidir nos
encaixes no coletor, veja seta indicativa.
(Z 160 037)

Z 160 037

Manutenção do filtro de ar

Nunca proceder a manutenção do filtro de


ar com motor ligado.
Sempre que a luz de controle no painel
acender ou, no mínimo a cada 2 anos,
deverá ser processada a manutenção do
filtro de ar.
Stand: 11.KW/05

(Z 163 820)
Z 163 820

p80-2-3160_a 1/4
16

- Retirar o cartucho do filtro


(Z 162 052)

Z 162 052

- Eventualmente, limpar e verificar o cartucho


do filtro.
(Z 160 053)

Após 2 - 3 limpezas, ou no mínimo a cada


2 anos, o cartucho do filtro deverá ser trocado,
bem como quando estiver sujo de fuligem.

Maiores informações são encontradas no


manual de instrução do fabricante do motor.

Z 160 053

- Limpar a carcaça do filtro para retirar toda a


sujeira, porém nunca soprar jato de ar
compri mido.
(Z 162 078)
Stand: 11.KW/05

Z 162 078

2/4 p80-2-3160_a
Sistema de captação de ar e refrigeração 16

Trocar o cartucho de segurança


- Opcional -

Após a 5ª limpeza do conjunto do filtro, o


cartucho de segurança deverá ser substituído
conforme abaixo:

- Desroscar a porca do cartucho de segurança.

(Z 162 071)

Z 162 071

- Trocar o cartucho de segurança


(Z 162 072)

O cartucho de segurança não deverá ser


limpado e sim substituído.

Z 162 072

Pré-separador do filtro de ar (opção)

O pré-separador do filtro de ar impede que


entrem impurezas nos filtros de ar e no motor
através do ar de aspiração.

As impurezas são eliminadas através do orifício


de expulsão lateral (1).

Se necessário, limpar o orifício de


expulsão (1).
Stand: 11.KW/05

Z 501 336

p80-2-3160_a 3/4
16

Limpeza do sistema de refrigeração

- Para não prejudicar as grades do radiador,


limpar, com jato de ar comprimido, ou de
água, com pressão moderada, até que
fique isento de corpos estranhos (poeira,
insetos, etc.)
(Z 160 019)

Z 160 019

Caso a temperatura da água de


refrigeração aumente extremamente em
temperaturas ambientais normais, e o radiador se
encontre externamente limpo e não haja outro
dano, o sistema deverá ser limpo internamente.
(Z 163 245)

- Neste caso o sistema de refrigeração deverá


ser submetido a uma limpeza criteriosa, onde
todo o circuito de refrigeração deverá ser
desengraxado, descalcificado e desoxidado.

Detalhes para esta operação são encontrados


163 245 no manual de instrução do fabricante do motor.

Verificar nível de líquido refrigerador e, se


necessário, completar

Abrir a tampa do sistema de refrigeração


do motor (radiador) somente quando a
temperatura do líquido refrigerador estiver
abaixo de 90 oC.
(Z 160 021)

Antes da época fria, verificar o teor de


Stand: 11.KW/05

anti-congelante no sistema de refrigeração.

Z 160 021 Maiores informações são encontradas no


manual de instrução do fabricante do motor.

4/4 p80-2-3160_a
Êmbolos de cilindros 17

17 Êmbolos de cilindros

As superfícies cromadas desprotegidos,


deverão ser impregnados com graxa protetora.
Mesmo com a mais alta qualidade não é
possível evitar o surgimento de corrosão dos
compo-nentes em ambientes agressivos.
Se o equipamento ficar mais de um dia sem ser
utilizado, aconselhamos aplicar sobre as
superfícies expostas, graxa protetora alcalina
(sugerimos "GLEITMO 350", número de
referência para recipiente spray: 604 106 40)
para previnir corrosão.
Z 160 137 (Z 160 137)
Stand:13.KW/94

bs_p908-3170d 1/1
Acessórios opcionais 18

18 Acessórios opcionais

18.1 Calefação independente

Para trabalhos de manutenção na


calefação independente, observe as instruções
do fabricante.

(Z 160 211)

Z 160 211

18.2 Calefação adicional - verificação do


funcionamento

Ligue a calefação no mínimo uma vez por


mês, mesmo no período quente.

As seguintes deficiências poderão ser sanadas


de imediato:

1. Após ligar, não se ouve o ruído do


ventilador:

Verifique o fusível principal de 15 Amp.

2. Após ligar, o ventilador funciona durante a-


prox. 3 minutos, a calefação não é ativada e
desliga automaticamente.

a) Desligue a calefação e religue após curto


intervalo (não mais que duas vezes).
(Z 160 205)

b) Desligue a calefação.
Verifique os fusíveis (F 390, F 391, F 392)
no painel elétrico, e, se necessário enviar
para a oficina de reparos.
Stand: 47.KW00

Z 160 205

bs_p50_1-3180 1/4
18

18.3 Trocador de calor - substituir

O trocador de calor poderá ser usado durante


10 anos , depois dos quais deverá ser
substituído por peça original, pelo fabricante
ou pessoa autorizada por ele.

Neste caso o trocador de calor deverá ser


identificado por etiqueta constando a data
da venda e a identificação "Sobressalente
Original".

(Z 160 220)
Z 160 220

18.4 Aquecedor de água - ligar

Para garantir um perfeito funcionamento nas


épocas frias, o aquecedor de água deverá ser
ligado por 10 minutos, mensalmente, mesmo
nos períodos quentes.

(Z 160 221)

Não funcionar a calefação em ambientes


fechados.
Z 163 721

18.5 Filtro de combustível - controlar e,


eventualmente, trocar

Fechar a válvula de combustível no


reservatório de combustível e soltar as
braçadeiras no filtro de combustível.

- Retirar as mangueiras do filtro de


combustível.

- Instalar o filtro novo.


Stand: 47.KW/00

Z 163 563 (Z 163 563)

2/4 bs_p50_1-3180
Acessórios opcionais 18

18.6 Acoplamento de reboque -


lubrificar

O trabalho de lubrificação deverá ser


executado em condição desacoplada.
(Z 160 207)

Em outros tipos de acoplamento,


proceder de modo análogo

Z 160 207

18.7 Acoplamento de reboque -


manutenção

Ao desacoplar, se o engate não se liberar por


sí na segunda posição de encaixe, é
necessário verificar o ajuste do funil em sua
posição central.
(Z 160 208)

Em outros tipos de acoplamento,


proceder de modo análogo.

Z 160 208

- Soltar os parafusos

- Encaixar a alavanca de liberação no centro


do funil.

- Reapertar os parafusos.

(Z 160 209)
Stand: 47.KW00

Z 160 209

bs_p50_1-3180 3/4
18

- Lubrificar a porca-castelo

(Z 160 210)

Z 160 210

18.8 Sistema de lubrificação central -


abastecer

Abastecer o reservatório (1) da bomba de


lubrificação central com uma bomba de graxa
comum através do pino graxeiro (2) no
filtro de graxa.

(Z 075 208)

Nunca ultrapassar o nível máximo.

Z 075 208
Stand: 47.KW/00

4/4 bs_p50_1-3180
Controles Visuais 19

19 Controles Visuais

19.1 Plataforma inferior - controle visual

Diariamente, antes do início da jornada, os


seguintes pontos deverão ser observados:

- Verificar a tampa e o revestimento para


perceber danos, parafusos soltos ou
perdidos.
(Z 163 073)

Z 163 073

- Verificar o nível de óleo hidráulico e o


sistema para perceber vazamentos ou
danos.
(Z 163 212)

Z 163 212

- Verificar o motor para perceber vestígios de


combustível, de óleo ou outras sujeiras.
(Z 163 075)

- Verificar caixa, nível de óleo, contactos


elétricos e circuitos hidráulicos.

- Verificar se o radiador apresenta sujeiras.


Stand: 20.KW/02

Z 163 075

p80_2-3190 1/4
19

- Verificar se os instrumentos e mostradores


apresentam danos.
(Z 163 076)

Z 163 076

- O recipiente de água para limpar o pára-


brisas deverá estar sempre cheio.
(Z 160 217)

Z 160 217

- No mínimo uma vez por semana verificar os


limpadores de pára-brisas.
O recipiente de água para limpar o pára-
brisas deverá estar sempre cheio.
(Z 160 200)

Antes do início da época fria, deverá ser


acrescentado à água, uma quantidade de anti-
congelante proporcional a temperatura.
Stand: 20.KW/02

Z 160 200

2/4 p80_2-3190
Controles Visuais 19

19.2 Plataforma superior - controle


visual

Diariamente, antes do início da jornada, os


seguintes pontos deverão ser observados:

- Verificar a tampa e o revestimento para


perceber danos, parafusos soltos ou
perdidos.
(Z 163 077)

Z 163 077

- Verificar se os instrumentos e mostradores


apresentam danos.
(Z 163 078)

Z 163 078

- O recipiente de água para limpar o pára-


brisas deverá estar sempre cheio.
(Z 163 812)
Stand: 20.KW/02

Z 163 812

p80_2-3190 3/4
19

- No mínimo uma vez por semana verificar os


limpadores de pára-brisas.
O recipiente de água para limpar o pára-
brisas deverá estar sempre cheio.
(Z 160 365)

Antes do início da época fria, deverá ser


acrescentado à água, uma quantidade de anti-
congelante proporcional a temperatura.

Z 160 365

Stand: 20.KW/02

4/4 p80_2-3190
Acoplamento da unidade giratória 20

20 Acoplamento da unidade giratória

20.1 Rolamento - lubrificar

A graxa para o rolamento do acoplamento


giratório, é injetada no pino graxeiro do
distribuidor central da lubrificação.

Procedimento de lubrificação:
Primeiramente lubrificar o pino graxeiro do
acoplamento da unidade giratória, feito isto,
girar a plataforma superior por 360º e lubrificar
novamente.
Z 160 300 Depois do segundo procedimento de
lubrificação, a graxa, deverá ter atingido todo o
perímetro do acoplamento e formado um
colarinho de graxa.
(Z 160 300)

20.2 Coroa - lubrificar

Ao se formarem marcas de desgaste nos


flancos dos dentes da coroa, estes deverão ser
borrifados com um lubrificante de alta-
aderência.
(Z 160 301)
Stand: 09.KW/05

Z 160 301

p80-2-3200_j 1/2
20

20.3 Coroa da unidade giratória - verificar

Verifique com um torquímetro, o aperto correto


dos parafusos. Se necessário, reapertar os
mesmos com o torque adequado.
(Z 160 302)

Parafusos que cederem ao aperto


adequado pelo torquímetro, deverão ser
retirados e verificados.
Em caso de alongamento ou deformação
Z 160 302
de um dos parafusos, o mesmo, deverá
ser substituido.

AC Posição Dimensão Classe Torque

40 / 95 Pos. 1 M 20 x 90 12.9 600 Nm


50-E/ 150 Pos. 1 M 24 x110 10.9 880 Nm
50/ 155 Pos. 1 M 24 x110 10.9 880 Nm
50-1 Pos. 1 M 24 x110 10.9 880 Nm
80 / 205 Pos. 1 M 24 x145 10.9 880 Nm
80-2 Pos. 1 M 24 x145 10.9 880 Nm
90-R Pos. 1 M 24 x145 10.9 880 Nm
100 Pos. 1 M 30 x150 10.9 1770 Nm
110 Pos. 1 M 30 x150 10.9 1770 Nm
120/ 395 Pos. 1 M 30 x150 10.9 1770 Nm

Os parafusos acima citados, quando


colocados novos, deverão estar limpos e
cobertos por um ligeiro filme de óleo.
(Z 160 302)
Stand: 09.KW/05

2/2 p80-2-3200_j
Unidade giratória 21

21 Unidade giratória

Na execução de serviços de manutenção


no acionamento de giro, pode mesmo
com a proteção, haver perigo de
acidentes.
Observe os catarzes de alerta.
Z 163 301

Z 163 301

21.1 Acionamento de giro - controlar o nível


de óleo e se necessário completar

Verificar o nível de óleo somente com o


acionamento de giro parado.

O nível de óleo correto é alcançado quando


este atinge o canto inferior do visor.
Caso necessário, completar o nível de óleo
pela abertura de abastecimento (1).
(Z 163 303)

Z 163 303
Caso seja observada uma perda constante
de óleo, o acionamento deverá ser retirado
de funcionamento e a origem da perda de
óleo deverá ser eliminada.
Stand: 20.KW/02

p80_2-3210 1/3
21

21.2 Acionamento de Giro - troca de óleo

Executar a troca de óleo, se possível em


temperatura de trabalho.

- Retirar o suspiro (1)

- Retirar o tampão de dreno (2) e drenar o


óleo.
(Z 163 304)

Z 163 304 Óleos drenados deverão ser recolhidos em


recipientes próprios e eliminados
adequadamente.

- Adicionar um pouco de óleo limpo para que


detritos e impurezas possam ser removidos.

Em temperaturas ambientes baixas, o


óleo de limpeza deverá ser ligeiramente
aquecido.

- Após drenado o óleo sujo, inserir o tampão


de dreno, devidamente limpo e com nova
vedação.

- Abastecer com novo óleo sobre a abertura


de alimentação (1), até que atinja o canto
inferior do visor.

- Limpar o suspiro, colocar nova vedação e


montá-lo em seu devido lugar.
Stand: 20.KW/02

2/3 p80_2-3210
Unidade giratória 21

21.3 Parafusos - verificar e, se necessário,


apertá-los

Verifique com um torquímetro, o aperto dos


parafusos.
Se necessário, apertar os parafusos
corretamente.
(Z 163 305)
Posição Dimensão Classe Torque

Pos. 1 M 14 x 30 8.8 118 Nm


Pos. 2 M 16 x 50 10.9 265 Nm
Z 163 305

Ao colocar parafusos novos, cobrir com


fina camada de pasta-MoS2 as roscas e a
base da cabeça.
Stand: 20.KW/02

p80_2-3210 3/3
Unidades de elevação 22

22 Unidades de elevação

1- Unidade de elevação 1
2- Unidade de elevação 2 (opção)
(Z 163 006)

Para a unidade de elevação 2 são válidos


os mesmos trabalhos de manutenção da
unidade de elevação 1.

Perigo de enrolamento!
Z 163 006 Em trabalhos de manutenção, controlo e
montagem nesta área, é necessário muito
cuidado devido ao risco de enrolamento e
tracção entre os guinchos e cabos.

22.1 Controle o nível do óleo da


engrenagem dos guinchos e,
eventualmente, adicione óleo

Devido à quantidade de óleo distribuída


no interior da caixa durante o funcionamento, o
nível deverá ser verificado logo após o
arranque do motor com a transmissão parada.

O nível correcto do óleo é alcançado quando,


com o equipamento nivelado, o óleo atingir o
Z 163 010
furo após a remoção do parafuso de controlo.
(Z 163 010)

Se o nível do óleo estiver muito alto, o


óleo da engrenagem do guincho deve ser
mudado.
Stand: 11.KW/04

p80_2-3220_a 1/5
22

22.2 Engrenagem do guincho -


mudança de óleo

Utilize um óleo com a qualidade indicada no capítulo


2 “Lubrificantes” ou na placa de identificação.
Se necessário, é preferível utilizar um óleo com
maior viscosidade, e não um óleo com a
viscosidade menor.
Os tipos de óleo diferentes não devem ser
misturados, mesmo que se trate de óleos da mesma
marca.

A utilização de óleos totalmente sintéticos


apenas é possível quando as vedações são
Z 163 011 resistentes a ácidos e existir uma pintura interna
de resistência adequada.
Por favor, consultar a assistência técnica.

A mistura de óleos minerais e/ou sintéticos


não é permitida.

Para a mudar de óleo, este deve estar tépido, isto


é, a troca deverá ser feita logo após um período
de trabalho longo, conforme indicado em baixo:

- Desenrosque o parafuso de fecho.


(Z 163 011)
- Assim que todo o óleo estiver escorrido,
Z 163 012 o parafuso já limpo deve ser recolocado.
(Z 163 012)

Os óleos drenados deverão ser recolhidos


num recipiente adequado e eliminados de
modo apropriado.

- Abastecer com óleo


- Limpar e recolocar o parafuso de abastecimento.
(Z 163 009)

O accionamento do guincho estará


Stand: 11.KW/04

devidamente abastecido quando, em posição


nivelada do equipamento, o óleo atingir a
Z 163 009 extremidade inferior da abertura de controlo.

2/5 p80_2-3220_a
Unidades de elevação 22

22.3 Verificar o óleo da caixa

O óleo drenado da caixa deverá ser


inspeccionado uma vez por ano.
Para este fim, o óleo é gotejado sobre um feltro
de filtro. Através de uma lupa podem ser
observados corpos de grande granulometria.
A parte de corpos sólidos (máx. 0,15 % da
massa de óleo) apenas pode ser resultante de
um desgaste fino, com um tamanho de até no
máx. 25µm. Se existirem partículas de des-
gaste maiores (maiores que 25µm) ou
"escamas" dos flancos dos dentes das
engrenagens, independentemente das
dimensões e da quantidade, o redutor deverá
ser desmontado do accionamento.
Os flancos dos dentes das engrenagens
deverão ser submetidos a um controlo visual.
Em caso de desgaste normal ou após um
determinado período de trabalho, os flancos
dos dentes devem ter uma superfície lisa, clara
e brilhante.
Noutras características, como escamações,
atrito excessivo, trincas e outras deformações
plásticas, as engrenagens deverão ser
trocadas ou será necessária uma recuperação
geral.
Para isso, contacte o serviço de assistência
técnica.
Stand: 11.KW/04

p80_2-3220_a 3/5
22

22.4 Uniões roscadas - verificar e, se


necessário, reapertar

O binário de aperto dos parafusos é de:

Posição Dimensão Classe Binário

Pos. 1 M 16 x 40 8.8 179 Nm

(Z 160 317)
Z 160 317

Posição Dimensão Classe Binário

Pos. 2 M 16 x 50 8.8 149 Nm


Pos. 3 M 12 x 30 8.8 80 Nm

(Z 160 314)
Para a unidade de elevação 2 são válidos
os mesmos valores de referência da unidade
de elevação 1.

Ao colocar parafusos novos, cobrir as


Z 163 014 roscas e a base da cabeça com uma película
fina de massa lubrificante para rolamentos
KP2K.
Stand: 11.KW/04

4/5 p80_2-3220_a
Unidades de elevação 22

22.5 Moitão inferior - lubrificar

Perigo de enrolamento!
É necessário ter muito cuidado ao
executar trabalhos de manutenção, de
controlo e de montagem , pois os
rolamentos dos moitões inferiores e
cabos para guinchos podem ser
recolhidos.
Segure os moitões inferiores sempre
pelas pegas apropriadas!
Z 160 318
Os bocais de lubrificação devem ser
lubrificados no início das actividades do
guindaste e, depois disso, a cada 50 horas de
trabalho.
(Z 160 318)

22.6 Determinação da parte gasta


da vida útil teórica

Poderá encontrar uma explicação


pormenorizada no capítulo 1 "Indicações de
segurança" em 1.4.4.
Stand: 11.KW/04

p80_2-3220_a 5/5
Unidade de báscula 23

23 Unidade de báscula

23.1 Cilindro de báscula - Lubrificar


articulação e base do êmbolo

Lubrificar dois pinos graxeiros na articulação


da base do cilindro.
(Z 160 319)

Z 160 319

Lubrificar um pino graxeiro na articulação do


êmbolo.
(Z 160 320)

Z 160 320
Stand: 13.KW/94

bs_p908-3230d 1/1
Lanças e componentes 24

24 Lanças e componentes

24.1 Lança principal - mandíbulas


deslizantes lubrificar

As vias deslizantes superiores das caixas


internas são lubrificadas através das placas
deslizantes que possuem bocais de
lubrificação.

(Z 160 321)

Z 160 321

A caixa base e as caixas internas possuem,


cada uma, uma abertura para lubrificação de
ambos os lados.
Estenda os telescópios, com a lança principal
em posição horizontal, de modo que as
mandíbulas deslizantes da caixa interna mais
pequena possam ser lubrificadas através das
aberturas de lubrificação da caixa externa maior.
Comece pela primeira caixa interna.

De cada lado das caixas internas deverá


ser lubrificado um bocal de lubrificação.

Z 160 322 (Z 160 322)

Desligar o motor. Perigo de esmagamento!


Stand: 09.KW/05

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24

24.2 Lança principal - superfícies


deslizantes lubrificar

Estender todas as caixas internas com a lança


principal em posição horizontal.

PERIGO DE TOMBAR!
Para a lubrificação, estender as caixas da
lança apenas de acordo com a tabela em
baixo.
(Com apoio máximo)
Z 160 323

Tipo contra- Sequência de extensão máx.


peso ou comprimento
mín. na
plataforma
AC sup.

40 / 95 2,2 t máx. 29 m

50-E/150 7,5 t 1. 100% - 0% - 0% - 0%


2. 0% - 100% - 100% - 100%

50(L)/155L 3,0 t 1. 100% - 0% - 0% - 0%


2. 0% - 100% - 100% - 100%

50(S)/155S 3,0 t 1. 100% - 0% - 0%


2. 0% - 100% - 100%

50-1 7,5 t 1. 100% - 0% - 0% - 0%


2. 0% - 100% - 100% - 100%

80-2 / 5,0 t 1. 100% - 0% - 0% - 0% - 0%


90-R 2. 0% - 100% - 0% - 0% - 0%
80 / 205 3. 0% - 0% - 100% - 100% - 100%

Lubrificar as vias deslizantes inferiores


aplicando a massa lubrificante com um pincel.
(Z 160 323)
Stand: 09.KW/05

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Lanças e componentes 24

24.3 Lança principal - pino da base -


lubrificar

Lubrificar através dos dois bocais de


lubrificação.

(Z 160 327)

Z 160 327

24.4 Cabos

Perigo de ferimentos !
Durante o manuseio de cabos, existe o
risco de ferimento devido a eventuais
pontas que estejam salientes.
Usar sempre luvas de protecção !
(Z 30 316)

Perigo por enrolamento !


Z 30 316
Durante a realização de trabalhos de
manutenção, controlo e montagem pode
existir o risco de enrolamento e tracção
nos seguintes pontos:
- Cabo para os guinchos
- Cabo para roldanas da lança principal
ou componentes adicionais
- Cabos para roldanas do moitão inferior

Por isso, proceda com cautela!

Perigo ao roçar dos cabos!


Stand: 09.KW/05

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24

24.4.1 Generalidades sobre o


manuseio e a montagem
24.4.1.1 Transporte

Os primeiros problemas com o manuseio com


cabos ocorrem com frequência no
fornecimento: A lança da empilhadeira passa
por baixo do carretel ou por dentro da bobina
danificando a superfície do cabo.

O cabo fornecido em carretéis ou bobinas não


deverá ter contacto directo com o gancho ou
com a lança da empilhadeira, devendo, por
Z 29 084 exemplo, ser içado ou transportado através de
correias têxteis largas.
(Z 29 084)

Um carretel deverá ser içado, utilizando uma


barra que passe pelo furo no centro do mesmo.
(Z 29 085)

24.4.1.2 Armazenamento

Os cabos devem ser armazenados limpos, em


local fresco, seco e coberto. O contacto com o
chão deve ser evitado, por exemplo, através da
colocação sobre paletes.
Caso o armazenamento a céu aberto seja
inevitável, os cabos devem ser cobertos de
Z 29 085 forma a que não tenham contacto com a
humidade.
Uma lona de plástico protege contra a chuva,
mas por baixo da mesma, poderá haver
formação de água de condensação que não
poderá evaporar e, assim, causar danos de
corrosão no cabo. Neste caso, poderá ser
colocada uma camada intermediária de sacos
de linhagem.
Para o armazenamento de um número de
peças sobressalentes maior deverá prevalecer
o princípio: first in- first out (o primeiro que entra
é o primeiro que sai). Isto significa que os
cabos deverão ser armazenados na sequência
de fornecimento.
Stand: 09.KW/05

Desta forma, será evitado que alguns cabos


apenas passem a ser utilizados após longos
anos de armazenamento.

4/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.4.1.3 Montagem

Durante a montagem de cabos deve ter


atenção para que os cabos sejam desenrolados
do carretel ou da bobina e montados no
equipamento sem sofrerem torções ou danos
perceptíveis.
Um cabo fornecido em bobina será
desenrolado por um prato giratório ou no chão.
Neste último caso, o chão deverá estar o mais
limpo possível, pois, por exemplo, a areia que
eventualmente possa aderir ao lubrificante do
cabo poderá provocar danos no cabo durante o
contacto entre a roldana e o cabo.
Um cabo fornecido em carretel deve ser
desenrolado preferencialmente por um prato
giratório ou por um cavalete. O desenrolamento
no chão, que em literaturas específicas sempre
foi recomendado, não funciona muito bem na
prática, uma vez que o carretel desenrola
sempre menos cabo que o percurso que o
mesmo percorre, de maneira que, com este
procedimento, o cabo deverá ser sempre
puxado.
O cabo nunca poderá ser puxado do carretel ou
da bobina pela lateral, pois, desta maneira,
cada volta provocará uma torção nos veios e
arames do cabo.
Cada torção no cabo altera as proporções dos
comprimentos dos elementos do cabo entre si
e, finalmente, a distribuição da carga entre os
veios do cabo.

Um cabo puxado lateralmente do carretel ou da


bobina resiste à torção imposta e acomoda-se
formando laços. Quando um cabo é submetido
a carga, fecham-se os laços,
formando as "Alças fechadas" que não são
reparáveis. Desta forma, os cabos deixam de
apresentar a segurança operacional, devendo
ser rejeitados.
(Z 29 086)
Stand: 09.KW/05

Z 29 086

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24

Procedimento de montagem

O procedimento de montagem mais vantajoso


varia de equipamento para equipamento. Em
todo caso, deve-se optar pela maneira que
proporcione maior segurança e o menor perigo
de torção do cabo ou de danos no mesmo por
contacto com componentes do equipamento.

Nalguns equipamentos, é aconselhável,


primeiramente, retirar o cabo antigo e colocar,
depois, o cabo novo.
Noutros, principalmente em equipamentos de
maior porte, aconselha-se a passagem do cabo
novo utilizando o cabo antigo.
Uma outra possibilidade, especialmente
durante a primeira cablagem, é a utilização de
um cabo guia, com o auxilio do qual o cabo
efectivo será passado.

Em todos os casos, deve ser ponderado se o


cabo deve passar por toda a passagem de
cabo ou, primeiro, bobinado directamente do
carretel ou bobina para o tambor de cabos e,
posteriormente, passado pelas roldanas
manualmente ou através de um cabo auxiliar.
Se a extremidade do cabo possuir uma ligação
fixa de cabos, resta apenas a possibilidade de
se puxar a extremidade livre através de todas
as roldanas.

Stand: 09.KW/05

6/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Rebobinar

Logo desde a fabricação, cada cabo recebe um


sentido ideal de curvatura, onde ele é puxado
da cordoeira através de discos de retracção.
O mesmo é fornecido ao cliente, curvado neste
sentido.
Ao rebobinar a bobina para o tambor de cabos,
deve-se ter atenção para que o cabo mantenha
este sentido de curvatura.
Quando o cabo entrar por baixo do tambor de
cabos, a bobina deve estar disposta de tal
maneira que o cabo a ser desbobinado por ela
também saia por baixo da mesma e vice-versa.
Z 29 087 (Z 29 087)

Ao rebobinar o cabo no sentido contrário ao


sentido ideal de curvatura, este tentará retorcer
no trecho entre o carretel e o tambor de cabos
ou, posteriormente, durante a operação através
de torção, tentará voltar à posição original.
Em ambos os casos podem ocorrer alterações
estruturais no cabo.
Stand: 09.KW/05

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24

Passagem através de cabo auxiliar

Se o cabo novo a ser passado for puxado


através do cabo a ser retirado ou através de
um cabo de guia, deve-se verificar se a ligação
dos mesmos está segura.
Além disso, deve-se ter a garantia de que o
cabo de guia não se possa retorcer.
Como cabo de guia, aconselhamos, por
exemplo, cabos de veios livres de torção ou
cabos fibrosos de três veios.
Durante a utilização de cabos convencionais,
deve-se ter atenção para que eles possuam,
pelo menos, o mesmo sentido do cabo a ser
passado.
Se o novo cabo for passado com auxílio do
cabo antigo, ambas as extremidades devem
ser soldadas topo a topo, uma à outra.
Uma união deste tipo pode transferir a torção
do cabo montado para o cabo novo e, assim, já
este pode ficar danificado consideravelmente
durante a montagem.
Este procedimento também é bastante
problemático por outros motivos:
apesar da união soldada alcançar valores
satisfatórios na utilização de eléctrodos
especiais, poderá, contudo, ainda romper
devido ao grande comprimento e rigidez da
área soldada, em consequência da
necessidade de curvamento na passagem
sobre as roldanas.
Caso esta união seja utilizada, a mesma
deverá ser protegida adicionalmente utilizando
uma luva.
Stand: 09.KW/05

8/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Menos problemática é a união dos cabos


através de dois olhais ou elos de corrente
soldados nas extremidades e que serão unidos
por intermédio de fios ou cabos finos.
Esta união apresenta uma capacidade de carga
satisfatória, é flexível e evita a transferência da
torção do cabo antigo para o cabo novo.
Na utilização de dois fios, pode-se saber,
perante o número de torções após a
montagem, se o cabo antigo foi muito torcido
no equipamento.
(Z 29 088)

Uma outra possibilidade é a utilização de uma


Z 29 088 luva. Esta luva consiste numa malha de aço
trançada, que é colocada sobre as
extremidades dos cabos e é fixada nas pontas
através de fita adesiva.
Quando sob carga, as luvas encolhem e
seguram as extremidades através do atrito.
Na passagem de cabos torcidos no mesmo
sentido, deve-se ter atenção, pois as luvas
podem se destorcer, apesar da tensão dos fios,
como uma porca sobre um parafuso.
Neste caso, é de grande ajuda, se a área a ser
revestida pela luva for revestida
antecipadamente por fortes tiras de fita
adesiva.
(Z 29 089)
Z 29 089
Stand: 09.KW/05

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24

Enrolamento com carga

Para enrolar o cabo de forma impecável sobre


o tambor no caso de um enrolamento de
diversas camadas e, neste caso,
especialmente, na utilização do assim chamado
bobinamento lebus, é muito importante que os
cabos sejam enrolados no tambor com tensão
prévia.
Se as camadas inferiores estiverem demasiado
frouxas, pode acontecer que as camadas mais
altas penetrem entre os cabos mais fundos.
Isto pode levar a graves danos nos cabos.
Como o cabo a ser desbobinado pode,
Z 29 090 eventualmente, ficar preso neste local, poderá
ocorrer uma repentina reversão no sentido de
desenrolamento do cabo e, com isto, provocar
uma elevação brusca da carga em movimento
para baixo.
A pré-tensão deve ser de aproximadamente 1 a
2% da tensão mínima de ruptura dos cabos.
Enquanto que, em muitos casos, normalmente
é suficiente colocar o cabo para o desenrolar e,
depois, com o auxílio de uma carga externa
voltar a enrolá-lo, noutros casos, contudo, por
exemplo, num guindaste de torre giratória que
ainda não tenha alcançado a sua altura maior,
isso não é possível.
Nestes casos, a carga prévia deve ser
alcançada na montagem.
Z 29 091
Isto pode ocorrer através da frenagem do
flange do carretel com uma tábua ou através de
um disco de freio colocado no carretel.
Os cabos de freio (cabo de cânhamo com
núcleo de aço) são fornecidos pelo fabricante
do cabo de aço.
(Z 29 090, Z 29 091)

De maneira alguma, deverá ser tentado atingir


a carga prévia através de forças de aperto,
como, por exemplo, restringindo a passagem
do cabo entre duas peças de madeira.
Stand: 09.KW/05

A estrutura do cabo ficaria irremediavelmente


danificada.
Z 29 092 (Z 29 092)

10/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Rodagem

Antes de um cabo inicar a sua verdadeira


função (após a sua montagem) deve ser
realizado um determinado número de
movimentos com cargas parciais.
Deve ser feita a “rodagem“ do cabo para que
os elementos do cabo se acomodem e se
adaptem ao novo ambiente de trabalho.
Infelizmente na prática, é realizado
exactamente o contrário desta recomendação:
Após a montagem do cabo, é realizado um
teste de sobrecarga, com cargas acima da
capacidade do equipamento.

Redução do comprimento

Muitas vezes, os cabos devem ser encurtados


pelo utilizador.
O corte dos cabos pode ser feito de diversas
formas.
Até um diâmetro de aproximadamente 8 mm,
pode ser utilizada uma tesoura para cabos,
existem cortadores mecânicos ou hidráulicos
mesmo para diâmetros maiores.
Se, no entanto, existir uma fonte de energia
correspondente nas proximidades, recomenda-
se a utilização de uma lixadeira eléctrica ou
pneumática.
Em todos os casos, os cabos perto do ponto de
corte deverão ser criteriosamente amarrados
para evitar a libertação de pontas das
extremidades dos cabos ou uma alteração dos
comprimentos dos arames ou veios.
Isto é válido especialmente para o corte de
cabos com pouca ou nenhuma torção, cujos
veios não tenham sido previamente torcidos
durante a fabricação.
A amarração deverá ser feita com arame, pois
as fitas adesivas não conseguem impedir a
deformação da estrutura dos cabos.
Stand: 09.KW/05

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24

(Z 29 093)

Primeiramente, o ponto de corte é marcado


com giz ou fita isolante.
Posteriormente, coloque uma extremidade do
arame de amarração com um comprimento
aprox. 4 vezes o diâmetro do cabo
longitudinalmente sobre o mesmo e enrole o
arame sobre esta ponta (a).
Agora, enrole o arame firmemente por uma
extensão aprox. 3 vezes o diâmetro do cabo (b).
Depois, a extremidade do arame que foi
coberta deve ser esticada com um alicate e
enroscada à outra extremidade (c).

O comprimento das extremidades dos cabos


unidos deve ser reduzido com um alicate para
aprox. um diâmetro do cabo.
Depois, as extremidades dos cabos serão
introduzidas com pancadas suaves na
cavidade entre dois veios externos do cabo, a
fim de evitar o perigo de ferimentos.

Após a preparação adequada do outro lado do


local de corte, o cabo pode ser cortado (d).

Em vez de uma amarração longa, podem


também ser colocadas 3 amarrações, cada
qual com a largura de aprox. um diâmetro do
Z 29 093
cabo.
Stand: 09.KW/05

12/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.4.2 Lubrificação de cabos

Durante a sua fabricação, o cabo de aço


recebe uma lubrificação intensiva que tem por
finalidade a protecção contra a corrosão, a
redução do atrito entre os elementos do cabo e
entre cabo e roldanas ou tambor de cabos.
No entanto, esta lubrificação tem uma vida útil
limitada e deverá ser reforçada periodicamente.
Os cabos de aço deverão ser novamente
lubrificados em intervalos regulares, de acordo
com as condições de trabalho, principalmente
nas áreas de curvatura.
Caso, por motivos operacionais, a lubrificação
dos cabos de aço estiver impedida, deve ser
considerada uma vida útil mais reduzida e os
x
controlos devem ser mais rigorosos e
frequentes.
a
A influência da lubrificação e relubrificação
periódica sobre a vida útil dos cabos está
apresentada no gráfico (Z 29 094):
b

x Flexibilidade (%)

y Tensão à tracção (N/mm2)


c

a Lubrificado e relubrificado

y b Lubrificado
Z 29 094
c Seco

Para aumentar a vida útil e proteger contra


oxidação, os cabos deverão ser lubrificados
abundantemente.
Uma lubrificação superficial não é suficiente, é
necessário que a massa lubrificante penetre
nos cabos.
Esta medida deverá ser tomada durante a
passagem do cabo de aço.
Para a lubrificação dos cabos deverá ser
utilizada uma massa lubrificante alcalina que,
antes da utilização, deverá ser aquecida para
Stand: 09.KW/05

que se torne líquida.

p80-2-3240_a 13/32
24

A aplicação do lubrificante pode ocorrer de


diversas formas:
- Com pincel ou luvas
- Aplicação nas áreas das roldanas
- Submersão num banheira de lubrificante
- Lubrificação em luva de pressão

Importante para cada lubrificação dos cabos é


que a mesma seja executada em intervalos
periódicos desde o início, e não apenas depois
de terem sido detectados os primeiros danos.

Além disso, tenha atenção às normas


existentes (p.ex.: DIN 15 020) ou normas
nacionais.

24.4.3 Limpeza de cabos

Os cabos de aço extremamente sujos deverão


ser periodicamente limpos externamente.
Isto aplica-se especialmente a cabos de aço
que trabalham em ambientes extremamente
abrasivos ou também em contacto com
materiais de acção química.

24.4.4 Verificar e, eventualmente,


substituir os cabos

Ao passar um novo cabo de içamento que


nunca tenha sofrido carga, podem ocorrer
problemas de torção.
Por isso, neste caso, aconselhamos a
utilização de um distorcedor
(exemplo: ver Z 075 361).
Stand: 09.KW/05

Z 075 361

14/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Generalidades Se a inspecção de cabos de aço determinar


que é necessária a substituição do cabo de
Um cabo de aço é um material de consumo de aço, deverá ser utilizado, para a substituição,
vida útil limitada. um respectivo cabo original do fabricante do
Muitas das características dos cabos de aço guindaste.
são alteradas durante o seu tempo de Para determinar qual o tipo de cabo que está
utilização. montado, deve-se consultar o certificado de
Assim sendo, por exemplo, primeiramente a inspecção que está anexado ao livro de
sua força contra ruptura aumenta ligeiramente inspecção do guindaste
com o aumento do tempo de trabalho, para, Se não houver certeza em relação ao tipo de
depois de atingir o ponto máximo, cair cabo, deverá aconselhar-se junto do fabricante
rapidamente. do guindaste, antes de efectuar uma nova
encomenda.
Esta perda é justificável devido a uma perda na
secção transversal do metal em consequência Intervalos
do atrito ou corrosão, ocorrência de rupturas de
arames, bem como, alterações na estrutura do A norma DIN 15 020 aconselha uma inspecção
cabo de aço. visual diária dos cabos de aço
e das fixações das extremidades quanto a
No interior do cabo de aço, os elementos que eventuais defeitos.
suportam a carga estão dispostos em paralelo.
Assim sendo, mesmo após a ruptura de Periodicamente, os cabos deverão ser
diversos arames externos, um cabo pode ser inspeccionados por profissionais qualificados
considerado operacionalmente seguro. quanto à segurança operacional.
Uma das metas da inspecção de cabos de Conforme a norma DIN, estes intervalos entre
aço é controlar a evolução do aumento inspecções devem ser estabelecidos de forma
constante da quantidade de rupturas de a que "os danos sejam reconhecidos com a
arames , para que o cabo de aço seja devida antecedência.
substituído atempadamente e antes de atingir Por este motivo, os intervalos nas primeiras
condições de trabalho inseguras. semanas e, após o surgimento das primeiras
quebras no cabo, deverão ser menores que no
Outra meta desta inspecção é a verificação e período normal de trabalho.
identificação de danos anormais nos cabos Depois de sofrer cargas anormais ou ao
que, geralmente, são provocados por suspeitar de danos não visíveis, deve reduzir
influências externas. os intervalos
Desta forma, é possibilitada a rejeição (se necessário para horas).
atempada de um cabo e, por outro lado, o Além disso, deve ser executada uma inspecção
diagnóstico de pontos fracos na operação durante a colocação em funcionamento após
permite tomar medidas para prevenir a uma paragem prolongada, depois de ter
ocorrência de danos dessa origem. desmontado os dispositivos de içamento para a
mudança do local de trabalho e após cada
acidente ou ocorrência de danos ligados ao
conjunto de cabos."
Stand: 09.KW/05

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24

Critérios para rejeição dos cabos d) Atrito

Um cabo de aço deve ser rejeitado quando um O desgaste nos veios dos cabos ocorre devido
ou mais de um dos requisitos abaixo forem ao “atrito interno“, isto é, o movimento dos
preenchidos. Para isso, ver as normas DIN veios e arames entre si, ao dobrar o cabo de
correspondentes. aço ou, "atrito externo" na passagem do cabo
pelas roldanas, ou ao arrastar o cabo pelo chão
a) Quebras de arame ou na carga a ser içada.
Este desgaste é favorecido pela insuficiência
Um cabo de aço deve ser rejeitado quando o ou ausência de lubrificação, assim como,
número de arames rompidos atingir ou exceder o efeito abrasivo da poeira.
a quantidade determinada na norma Quando o diâmetro do cabo de aço for 10 %
DIN 15 020. inferior ao diâmetro nominal, o cabo de aço
Ao surgirem focos de ruptura (ninhos), assim deverá ser rejeitado mesmo não havendo
como, ao romper um dos veios do cabo, o outros danos visíveis.
mesmo deverá ser rejeitado.
e) Deformações do cabo
b) Desgaste do cabo
As deformações do cabo são alterações
Se, em trajectos de cabo maiores, o diâmetro visíveis na estrutura do cabo.
tenha diminuído 15 % ou mais em relação ao Geralmente, as deformações também
diâmetro nominal devido à alteração da provocam o afrouxamento dos veios do cabo
estrutura, o cabo deve ser rejeitado. nas proximidades do local da deformação.
Conforme as suas características, as
c) Corrosão deformações podem ser diferenciadas da
seguinte forma:
As corrosões externas nos cabos poderão ser
detectadas por um controlo visual. Por outro - Deformação tipo saca-rolhas
lado, as corrosões nos veios internos são - Formação de entrelaçamentos
dificilmente detectáveis. - Formação de alças pelos arames
Em resultado da corrosão pode ser reduzida a - Afrouxamento de arames ou veios
resistência à ruptura estática, devido à redução - Nós
da secção metálica, e à segurança operacional, - Estreitamentos
devido a pontos de ferrugem. - Achatamentos
- Formação de cachos
- Alças fechadas e dobras
Stand: 09.KW/05

16/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Deformação tipo saca-rolhas (Z 1367)

Na deformação tipo saca-rolhas, o eixo do cabo


sem carga é transformado numa linha
helicoidal.

X Rejeitar o cabo quando a deformação X,


no pior dos pontos medidos, for maior ou
igual a 1/3 d (d = diâmetro nominal do
cabo).

Formação de entrelaçamento (Z 1368)


Z 1367
Os entrelaçamentos podem surgir em cabos
com núcleo de aço quando a parte externa dos
arames estiver afrouxada ou quando os arames
externos forem mais compridos que os
internos.
Através do deslocamento dos arames externos
sobre os internos, o comprimento excessivo é
deslocado até um determinado ponto.

Em caso de formação de entrelaçamentos,


o cabo deve ser rejeitado.

Formação de alças pelos arames (Z 1369)


Z 1368
Em caso de formação de alças pelos arames,
os arames ou veios de arame do rolo do lado
do cabo, ressaltam-se da estrutura do cabo em
forma de U.

Em casos de deformações consideráveis


da estrutura do cabo devido à formação
de alças, o cabo deve ser rejeitado.
Stand: 09.KW/05

Z 1369

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24

Afrouxamento dos arames ou veios


individuais
(Z 1370)

Em caso de afrouxamento de arames ou veios


individuais, os arames ou veios individuais
externos do cabo sob carga são deslocáveis.

Neste caso, os mesmos não assumem a sua


parcela na capacidade de carga do cabo; com
isto, os veios ou arames restantes são
sobrecarregados.

Ao trabalhar sobre as roldanas de cabos


Z 1370 podem surgir altas tensões de flexão que
podem ocasionar rupturas prematuras do
arame.

Ao surgir afrouxamento de arames ou


veios decorrentes de corrosão ou
abrasão, o cabo deve ser rejeitado.
Noutras causas do afrouxamento, as
rupturas dos arames que surgem com
danos consequentes são decisivas para a
rejeição do cabo.

Nós (Z 1371)
Z 1371 Nós são engrossamentos que ocorrem
repetitivamente em longos trechos do cabo. Em
pontos engrossados, o núcleo, muitas vezes,
fica exposto.
Nos pontos mais finos, os veios apoiam-se uns
aos outros formando uma abóbada, o que pode
ocasionar a ruptura de arames.

Os cabos com grandes formações de nós


deverão ser rejeitados.
Stand: 09.KW/05

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Lanças e componentes 24

Estreitamentos (Z 1372)

Os estreitamentos são reduções no diâmetro


do cabo em trechos curtos.
As partes dos cabos próximos das fixações
finais deverão ser verificadas criteriosamente
quanto a estreitamentos que, nestes pontos,
são dificilmente perceptíveis.

Os cabos com estreitamentos acentuados


deverão ser rejeitados.
Z 1372 Achatamentos (Z 1373)

Os achatamentos são deformações


permanentes do cabo, decorrentes de um
esmagamento.

Os achatamentos levam a um alto


surgimento de rupturas dos arames.

Formação de cachos

A formação de cachos ocorre quando um cabo


sob carga é puxado por uma quina (canto).

Z 1373
Os cabos com formação de cachos
deverão ser rejeitados.

Alças fechadas (Z 1374)

As alças fechadas são deformações do cabo


que surgem quando é esticada uma alça, sem
que o cabo possa igualar/compensar a
deformação por uma distorção.

Os cabos com uma ou mais alças


Stand: 09.KW/05

fechadas devem ser rejeitados.

Z 1374

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24

Dobras (Z 1375)

As dobras são deformações do cabo que


surgem através de acções bruscas externas.

Os cabos com dobras deverão ser


rejeitados.

Efeito do calor

Z 1375 Os cabos de aço que sofreram exposição


a temperaturas extremas (perceptível
externamente pela alteração da cor)
devem ser rejeitados.

Tempo de rejeição

Se houver experiência e conhecimento suficiente,


é possível determinar o tempo correcto para a
substituição dos cabos de aço, dependendo de
uma manutenção preventiva e permanecendo
as condições de trabalho inalteradas.

Contudo, para a determinação do


momento para a rejeição são importantes
os critérios previamente citados.
Em condições limite ou em caso de dúvida
deve-se optar pela rejeição.

Os critérios previamente citados servem


apenas como pontos de referência para o
controlo visual diário.
A descrição da inspecção periódica vai além da
abrangência do manual de lubrificação e
manutenção.
Ela é regulamentada por normas e directrizes
de trabalho nacionais.
Stand: 09.KW/05

20/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.5 Lança principal - cordões de solda -


verificar quanto a rupturas

Para prevenir danos de quebra, os


cordões de solda da lança principal deverão
ser inspeccionados quanto a rupturas durante
a inspecção anual do guindaste.

(Z 160 331)

Z 160 331

Caso sejam encontradas rupturas,


deverão ser solicitadas instruções de reparação
de soldagem à assistência técnica ao cliente.
Neste caso, deverá ser fornecida uma
descrição exacta da condição da ruptura
(identificação no catálogo de peças
sobressalentes, fotografias, croquis, etc.)

(Z 160 332)

Z 160 332

As soldaduras de reparação apenas


poderão ser executadas por um técnico
devidamente habilitado para este tipo de
trabalho.

(Z 160 333)
Stand: 09.KW/05

Z 160 333

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24

24.6 Lança principal - Regulagem dos


cabos de encolhimento ES 1 e ES 2

Quando as duas últimas caixas da lança forem


recuadas alguns centímetros sob carga, os
cabos de recolhimento 1 e 2 deverão ser
retensionados.

Proceda da seguinte forma:

- Estender os telescópios 1, respectivamente 2,


até que os tirantes de ajuste sejam
visíveis pela abertura de controlo.
Z 160 334 (Z 160 334)

- Solte as contra-porcas (1).

- Volte a apertar os cabos de aço através do


aperto das porcas de ajuste (2), com
um binário de aprox. 150 Nm.
Estenda e recolha o telescópio da lança
principal 1 ou 2 vezes e repita o aperto.
- Trave a porca de ajuste com a contra-porca (1).
(Z 160 385)

Z 160 385
Ao recolher o telescópio, a última caixa da
lança accionada por cilindro telescópico deverá
chegar ao limite antes das duas caixas mais
pequenas da lança, que são accionadas por
cabos de aço.
Para isso, os espaços vagos entre os limites
das duas últimas caixas da lança deverão ser
preenchidos através da fixação de placas de
calço.
Caso as caixas da lança accionadas por cabo
atinjam o limite antes da caixa da lança
accionada por telescópio, o telescópio já não
poderá ser recuado, caso contrário, ocorrerá o
Stand: 09.KW/05

alongamento dos cabos de recolha 1 e 2.

22/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

Para evitar que isso aconteça, deverão ser


colocadas chapas de calço aparafusadas no
limite da caixa da lança accionada por cilindro
telescópico e as chapas de calço
correspondentes das duas últimas caixas
deverão ser retiradas.

Possivelmente, a posição de transporte


do extensor da lança principal deverá ser
reajustada.

24.7 Lança principal- Controlo visual


dos cabos de recolha / extensão

Controle regularmente os cabos quanto a


danos.

- Estender as caixas internas até que as


janelas de controlo coincidam.
- Com auxílio de uma fonte de luz forte,
submeter os cabos de extensão AS1 e
de recolha ES1 e ES2, assim como as
ligações de cabos a uma inspecção visual.
(Z 160 339, Z 160 338)
Z 160 339
Stand: 09.KW/05

Z 160 338

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24

Para o controlo visual do cabo de alongamento


AS 2 quanto a danos, retirar a protecção e
controlar o cabo de alongamento.
(Z 160 340, Z 160 341)

Z 160 340

Em princípio, em cada desmontagem da lança


principal ou, no mais tardar, a cada quatro anos,
durante a substituição dos tubos, todos os cabos
deverão ser controlados integralmente.

Qualquer dano detectado resulta na substituição


dos cabos.

Para esta operação, respeite as normas


DIN ou normas nacionais aplicáveis.

Z 160 341
Stand: 09.KW/05

24/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.8 Controlar as roldanas

Controle regularmente as roldanas de cabos na


lança principal e extensor quanto a desgaste e
mobilidade. As roldanas de cabos com danos e
ou desgaste deverão ser imediatamente
substituídas.

Com as roldanas partidas pelos cabos,


existe risco de queda de peças de grandes
alturas.
(Z 160 500)
Z 160 500

24.9 Controlar as roldanas


y y
Controle regularmente as roldanas de cabos
quanto a fissuras, quebras ou danos similares.
d
x

As roldanas de cabos com danos deste


tipo deverão ser imediatamente
substituídas.

Controle também regularmente as roldanas de


cabos quanto a desgaste.
Se a base das ranhuras dos cabos tiver um
Z 160 543
desgaste superior a 3 mm em relação
a uma nova roldana (x)
ou
o apoio lateral de rolamento (y) até ao cabo (d)
tiver diminuído 5 mm, a roldana deverá ser
substituída.
(Z 160 543)
Stand: 09.KW/05

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24

24.10 Roldanas - controlo


dos rolamentos

Anualmente, todas as roldanas, tanto da


cabeça da lança principal como dos
dispositivos adicionais deverão ser controladas
quanto a:

- Perda de massa lubrificante


- Assento das vedações de rolamento
- Assento dos anéis de segurança
- Ruídos e resistência ao rolamento
- Folga de rolamento
Z 160 343
(Z 160 343)

Ao diagnosticar falhas, o rolamento da


respectiva roldana deverá ser imediatamente
substituído.
(Z 160 344)

Neste caso, a assistência técnica deverá


ser informada.

Z 160 344

Quando, durante um controlo visual, for


detectado um dano num anel de segurança,
este deverá ser substituído.
(Z 160 345)

Utilizar anéis de segurança originais


Demag com orifício ligeiramente
chanfrado.
Stand: 09.KW/05

Z 160 345

26/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.11 Roldanas - lubrificar rolamentos

Lubrificar os rolamentos através dos bocais de


lubrificação (4 unidades).
(Z 160 342)

Z 160 342

24.12 Verificar pinos quanto a fendas

Verificar os pinos regularmente, por exemplo:


durante trabalhos de montagem e
desmontagem, quanto a fendas.

(Z 160 353)

Z 160 353
Stand: 09.KW/05

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24

24.13 Verificar barras de tracção


(presilha do extensor da lança
principal)

As presilhas da barra de tracção deverão


ser verificadas, no mínimo, anualmente
por um técnico especializado (conforme
as normas de prevenção de acidente
"Equipamentos para içamento de carga /
VGB 9").
Além disso, de acordo com as condições
Z 160 347 de operação e do ambiente de trabalho,
deverão ser efectuadas inspecções
intermediárias por um técnico
especializado. (Z 160 347)

Como os intervalos de inspecção se


orientam pelas condições de trabalho, os
períodos deverão ser reduzidos de acordo
com o aumento de trabalho.
A execução desta inspecção deverá ser
registada (p.ex. no livro de inspecção do
guindaste).

Para uma avaliação precisa das barras de


tracção, poderá ser necessária a
desmontagem das mesmas.
Z 160 348
Nessa inspecção, as barras de tracção
deverão ser submetidas a um exame ao longo
de todo o seu comprimento, isto é, também
superfícies de apoio ocultas e orifícios.
(Z 160 348)
Stand: 09.KW/05

28/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

As seguintes verificações deverão ser


executadas:

- Teste às fendas:

As barras de tracção deverão ser regularmente


submetidas ao teste às fendas.
Um teste às fendas na superfície (p. ex.: teste
de pó magnético) deverá ser efectuado, no
mínimo, anualmente.
Caso na inspecção sejam detectadas fendas
numa barra de tracção, esta deverá ser
substituída.
Z 160 350

Não são permitidos trabalhos de


recuperação nas barras de tracção.
(Z 160 350)

- Inspecção ao comprimento

As barras de tracção estão dimensionadas de


modo que, mesmo quando submetidas a carga
de teste, não apresentem alongamentos
permanentes.
Qualquer modificação dimensional medível não
é admissível, pois limita a função das barras.
Para comprovar que não foi cometida nenhuma
sobrecarga ou outro dano na barra de tracção,
o seu comprimento deve ser medido.
O valor limite para a funcionalidade (análogo à
"determinação do momento para a substituição
de cabos") é uma variação de 0,05 %.

Caso seja detectada uma variação


dimensional >0,05 %, a barra de tracção
deverá ser substituída.

Barras de tracção do extensor da lança


principal
Stand: 09.KW/05

A medida base das barras de tracção do


extensor da lança principal é de L = 921,5 mm.
Z 160 352
(Z 160 352)

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24

- Inspecção ao desgaste:

Verificar os fixadores dos pinos, pinos e


orifícios quanto a desgaste.
A função dos fixadores dos pinos deverá estar
assegurada.
(Z 160 347)

Z 160 347

- Inspecção à deformação plástica:

Depois de detectada uma deformação plástica


(por exemplo: um empeno), a barra de tracção
já não poderá ser utilizada.
(Z 160 355)

- Inspecção à pintura:

A inspecção à pintura da barra de tracção


quanto a oxidação deverá ser repetida
periodicamente.
Os pontos danificados deverão ser corrigidos
Z 160 355
para evitar a oxidação
O armazenamento das barras de tracção não
deverá ocorrer em ambientes agressivos (p.ex.
água marítima).
Stand: 09.KW/05

30/32 p80-2-3240_a
Lanças e componentes 24

24.14 Extensor telescópico da lança


principal - (opção) - Lubrificação
das superfícies deslizantes

Estender o extensor telescópico da lança


principal, com a lança principal em posição
horizontal.
Depois, aplicar massa lubrificante sobre o tubo
do cilindro exposto com o auxilio de um pincel.

(Z 160 370)

Z 160 370

24.15 Extensor telescópico da lança


principal - (opção) - Lubrificação
da articulação de base

Lubrificar ambos os bocais de lubrificação nos


pinos da articulação de base na extensão da
lança principal.

(Z 160 371)

Z 160 371

24.16 Extensor telescópico da lança


principal - (opção) - Lubrificação
do cilindro de báscula

1- Lubrificar os bocais de lubrificação


na articulação de base do cilindro de
báscula (2 unidades).

(Z 160 372)
Stand: 09.KW/05

Z 160 372

p80-2-3240_a 31/32
24

2- Lubrificar os bocais de lubrificação na


articulação do êmbolo do cilindro de
báscula.
(Z 160 373)

Z 160 373

24.17 Extensor telescópico da lança


principal - (opção) - Inspecção
dos cordões de solda

Proceder de forma logicamente idêntica como


descrito no capítulo 24.5 "Verificar a lança
principal quanto às trincas nos cordões de
solda" deste manual.

Stand: 09.KW/05

32/32 p80-2-3240_a
Calefação 25

25 Calefação

É impreterível que sejam observadas as


instruções do manual de operações do
fabricante da calefação "Eberspächer
Standheizung D1L.

(Z 160 211)

Z 160 211

25.1 Tanque de combustível - verificar e,


eventualmente, reabastecê-lo

Verifique durante os períodos frios, o nível do


tanque de combustível e, se necessário,
abastecer com óleo Diesel.
(Z 160 357)

Z 160 357

25.2 Velas de ignição - inspecionar e, se


necessário, trocar

Limpar as velas de ignição antes dos períodos


frios.

Proceda da seguinte forma:

- Retirar a capa, soltar a porca sextavada M4


e retirar o cabo de vela.

(Z 160 358)
Stand: 25.KW/94

Z 160 358

bs_p908-3250d /a 1/2
25

- Retirar a vela de ignição com a chave de


19 mm.

(Z 160 359)

Z 160 359

- Testar a vela e, eventualmente, substituir.

Antes da reinstalação da vela de ignição,


limpar a rosca.
Com a vela ainda fora , limpar com ar compri-
mido em pressão branda,(inferior a 5 bar) a
ligação de combustível e arejador da vela.

(Z 160 360)

Z 160 360

- Recolocar a vela de ignição.

(Z 160 361)
Stand: 25.KW/94

Z 160 361

2/2 bs_p908-3250d /a

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