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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.

1 i

Índice

Índice i

0. Instruções gerais de segurança ......................................................1


1. Concepção e operação.....................................................................4
1.1 Condições de operação e curva de desempenho ..................................... 4
1.2 Padrões baseados na concepção ........................................................... 10

2. Manuseamento e instalação ..........................................................13


2.1 Manuseamento, transporte e içamento................................................... 13
2.1.1 Unidade montada.................................................................................... 14
2.1.2 Unidade desmontada .............................................................................. 15
2.2 Protecção, embalamento e armazenamento .......................................... 16
2.2.1 Protecção e embalamento ...................................................................... 16
2.2.2 Armazenamento...................................................................................... 17
2.2.3 Controlo alfandegário.............................................................................. 17
2.2.4 Inspecção na chegada ............................................................................ 17
2.2.5 Verificações intermédias ......................................................................... 17
2.2.6 Instruções de armazenamento para rolamentos anti-fricção lubrificados a
óleo ......................................................................................................... 18
2.2.7 Instruções de armazenamento das chumaceiras de casquilho............... 18
2.2.8 Instruções de armazenamento dos rolamentos principais do ventilador
lubrificados com massa........................................................................... 19
2.3 Instalação................................................................................................ 20
2.3.1 Formas de instalação e requisitos para a fundação................................ 21
2.3.2 Uma fundação de betão separada .......................................................... 22
2.3.3 Instalação de uma base de betão ........................................................... 24
2.3.4 Parafusos da armação na base de cimento............................................ 28
2.3.5 Instalação com isoladores de vibração ................................................... 29
2.3.6 Ligações das condutas ........................................................................... 31
2.3.7 Requisitos de alinhamento...................................................................... 34
2.3.8 Flanges e parafusos................................................................................ 41

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2.3.9 Instalação eléctrica ................................................................................. 44


2.3.10 Sistema de lubrificação de óleo circulante (opção) ................................. 45
2.3.11 Purga de impurezas do vedante de aro de carbono (opção) .................. 46
2.3.12 Vedante do eixo do labirinto (opção)....................................................... 47
2.3.13 Tipo JSS da palheta guia de entrada (opção)......................................... 48
2.3.14 Tipo HXAG da palheta guia de entrada (opção) ..................................... 52
2.3.15 Bicos de pulverização (opção) ................................................................ 57

3 Colocação em serviço ....................................................................58


3.1 Antes do arranque................................................................................... 58
3.1.1 Limpeza do sistema do óleo circulante antes da colocação em
funcionamento (opção) ........................................................................... 60
3.1.2 Verificar o sistema de lubrificação de óleo circulante (opção) ................ 61
3.1.3 Verificação da câmara de óleo (opção)................................................... 62
3.1.4 Verificação da correia (opção) ................................................................ 62
3.1.5 Verificar a caixa de velocidades (opção)................................................. 62
3.1.6 Verificar a palheta guia de entrada (opção) ............................................ 63
3.1.7 A transmissão de frequência variável (opção) ........................................ 64
3.2 Arranque e monitorização do funcionamento inicial................................ 66
3.2.1 Sobrecarga do motor .............................................................................. 66
3.2.2 Ajuste inicial ............................................................................................ 66
3.2.3 Medições e observações iniciais............................................................. 67
3.3 Utilizar o Ventilador ................................................................................. 68
3.3.1 Ruído causado pelo fluxo médio ............................................................. 68
3.3.2 Características especiais das aplicações................................................ 68
3.4 Parar e reiniciar a unidade ...................................................................... 70
3.4.1 Parar em situações normais ................................................................... 70
3.4.2 Parar quando surge uma falha ou em situações de emergência ............ 70
3.4.3 Reiniciar .................................................................................................. 70
3.5 Serviço da preparação para funcionamento ........................................... 72

4 Assistência técnica e manutenção................................................75


4.1 Assistência técnica após as primeiras sessões de utilização ................. 75
4.4.2 Inspecção geral....................................................................................... 75
4.2 Assistência técnica normal e manutenção preventiva............................. 76

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4.2.1 Monitorização diária do nível de óleo em rolamentos lubrificados com óleo


................................................................................................................ 77
4.2.2 Substituição do óleo de lubrificação dos rolamentos .............................. 77
4.2.3 Lubrificação de rolamentos lubrificados com massa............................... 78
4.2.4 Verificar o acoplamento e as correias ..................................................... 78
4.2.5 Verificar o regulador da palheta de entrada ............................................ 78
4.2.6 Verificar a transmissão de frequência variável e os motores .................. 79
4.2.7 Lista de verificação diária geral............................................................... 79
4.3 Procedimentos especiais de assistência................................................. 81
4.3.1 Armação.................................................................................................. 81
4.3.2 Inspecção e limpeza do impulsor ............................................................ 83
4.3.3 Substituição do acoplamento flexível ...................................................... 85
4.3.4 Substituição de rolamentos lubrificados com massa............................... 85
4.3.5 Substituição de rolamentos lubrificados com óleo .................................. 95
4.3.6 Substituição de partes eléctricas do motor ou unidade de frequência
variável.................................................................................................... 99
4.3.7 Unidade de transmissão e lubrificação (se fornecidas pela Fläkt Woods
Oy) .......................................................................................................... 99
4.3.8 Unidade de lubrificação principal (se fornecida pela Fläkt Woods Oy) ... 99
4.3.9 Substituição de peças na palheta de entrada JSS (opcional) ............... 100
4.3.10 Substituição, instalação e verificação de vedante de anel de carbono
(opcional) .............................................................................................. 102
4.3.11 Instalar o impulsor, eixo cónico ............................................................. 104
4.3.12 Remoção do impulsor, eixo cónico ....................................................... 113
4.3.13 Instalação do impulsor EXVEL com um eixo com ranhura ................... 116
4.3.14 Remover o impulsor EXVEL do eixo com ranhura ................................ 119
4.3.15 Instalação do impulsor HAC.................................................................. 120
4.3.16 Remoção do impulsor HAC................................................................... 123

5 Lista de sobresselentes recomendados .....................................125


5.1 Lista de sobresselentes ........................................................................ 125

6 Tabelas de resolução de problemas ...........................................127


6.1 Problemas que podem ocorrer durante a colocação em serviço .......... 127
6.2 Problemas que podem ocorrer durante a utilização.............................. 132

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7 Informação de contacto................................................................135
8 Diagramas e dados relacionados com encomendas.................136
A Especificações Técnicas....................................................................... 137
B Diagrama de dimensões ....................................................................... 138
C Diagrama base...................................................................................... 139
D Diagrama do conjunto geral .................................................................. 140
E Diagrama conjunto rolamentos ............................................................. 141
F Lógica de controlo................................................................................. 142
G Lista de utilidades ................................................................................. 143
H Lista de consumíveis............................................................................. 144
I Cargas eléctricas .................................................................................. 145
J Lista de instrumentação para Unidade Principal ................................... 146
K Lista de instrumentação para Unidade Principal Lubrificação............... 147
L Lista de instrumentação para Caixa de Velocidades ............................ 148
M Diagramas das ligações da Caixa de Terminais ................................... 149
N Curva de desempenho.......................................................................... 150
O Curvas de torque .................................................................................. 151
P Declaração CE e certificados................................................................ 152

9 Documentos de equipamento de actuação e auxiliar


……..ver secção 8.A para componentes válidos ..................................153
A Motor..................................................................................................... 154
B Frequência variável............................................................................... 155
C Monitorização de vibração .................................................................... 156
D Sistema principal de lubrificação circulante do ventilador ..................... 157
E Vedante do eixo e sistema tampão ....................................................... 158
F Uniões................................................................................................... 159
G Isoladores de vibração .......................................................................... 160
H Uniões de expansão ............................................................................. 161
I Caixa de velocidades ............................................................................ 162
J Palheta guia de entrada e actuador ...................................................... 163
K Rolamentos........................................................................................... 164
L Correia .................................................................................................. 165
M Termómetros e interruptor de nível do ventilador ................................. 166

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 v

N Ferramentas para a montagem/desmontagem do impulsor.................. 167


O Sensor de velocidade............................................................................ 168
P Componentes vários ............................................................................. 169

10 Documentos de inspecção...........................................................170
10.1 Execução de teste mecânico ................................................................ 171
10.2 Procedimento de inspecção.................................................................. 172
10.3 Relatório de equilíbrio ........................................................................... 173
10.4 Relatório de alinhamento ...................................................................... 174
10.5 Certificados de material ........................................................................ 175

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 1

0. Instruções gerais de segurança


Estas instruções incluem avisos. Estes avisos indicam o risco de acidentes,
que causam ou podem causar acidentes pessoais. Os riscos de acidentes
estão organizados em quatro categorias, dependendo da probabilidade de
ocorrência e da gravidade dos resultados provenientes de um acidente.
Os avisos técnicos indicam o risco de falha.

- PERIGO! Indica que ocorrerá um acidente se as regras não forem


seguidas. O acidente subsequente pode causar ferimentos graves,
possivelmente fatais, ou danos graves na propriedade.

CUIDADO! Indica que pode ocorrer um acidente se as regras não forem


seguidas. O acidente pode causar ferimentos graves, possivelmente fatais,
ou danos graves na propriedade.

IMPORTANTE! Indica que pode ocorrer um acidente se as regras não forem


seguidas. O acidente pode causar ferimentos ou danos na propriedade

NOTA! Indica o risco de acidente se as regras não forem seguidas.

Prefácio
Este manual deve ser lido e entendido antes da instalação, operação e
manutenção. A vida e assistência da máquina dependem fortemente da
aplicação correcta, instalação adequada, monitorização das condições,
inspecção periódica e manutenção cuidada. Utilize apenas pessoal
qualificado. Estas instruções devem ser lidas atentamente por todas as
pessoas que instalem, operem ou efectuem a manutenção da máquina e
equipamentos associados. A Fläkt Woods não é responsável por danos,
atrasos ou ferimentos causados pela observância incorrecta deste manual.

Ambiente e integração do ventilador dentro de uma máquina


A máquina ou instalação onde o ventilador está integrado deve estar em
conformidade com as cláusulas de segurança relativas ao ventilador, de
modo a assegurar que todos os requisitos da Directiva sobre Maquinaria
98/37/EC são totalmente observados.
A temperatura ambiente máxima padrão é de +40oC. Evite os depósitos de
pó que formam nuvens ou camadas e poluição sobre o produto. Evite a luz
do sol, a chuva directa e a corrosão ambiental. Proteja o produto contra os
perigos causados por trovoada, frequência de rádio, ondas
electromagnéticas, radiação ionizadora e ultra-sónicos. Não devem existir

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 2

nas proximidades substâncias com reacções exotérmicas. A Fläkt Woods


não dá fornece garantia relativamente à erosão e corrosão causadas pelo
ambiente de funcionamento. A adequabilidade da selecção do material para
o funcionamento é da responsabilidade do cliente. Verifique os limites de
humidade dos componentes eléctricos. Consulte a Secção 9 para obter
mais informações sobre os componentes eléctricos disponíveis.
O equipamento sem a marca não deve ser utilizado em atmosferas
potencialmente explosivas.
- PERIGO! Uma temperatura ambiente superior à correcta e um excesso de
pó sobre os produtos numa atmosfera potencialmente explosiva pode gerar
calor excessivo e originar faíscas.

Vibração
A monitorização permanente da vibração é utilizada principalmente para
fornecer um aviso imediato de alterações súbitas na condição da
maquinaria não duplicada dispendiosa, cujo funcionamento contínuo é vital
para o processo de produção. As condições de falha são detectadas
imediatamente, ou poucos segundos após a ocorrência, e são emitidos
sinais de alarme ou alerta na sala de controlo da fábrica, de modo a serem
tomadas as medidas adequadas antes de ocorrer uma falha catastrófica ou
situações de perigo. No caso da ventoinha ser adquirida sem monitorização
de vibração, a Fläkt Woods Oy obriga a que o utilizador do equipamento
instale monitorização contínua de vibração com nível de alarme definido
para um valor não superior a 7 mm/s (RMS) e o nível de deslocamento
definido para o máximo de 11 mm/s (RMS). A medição deve ser efectuada
a partir da caixa de rolamentos conforme mencionado em ISO 10816-3.
Ruído
De acordo com a Directiva sobre Maquinaria 98/37/EC, deve ser
especificado o nível máximo de pressão sonora, medido a uma distância de
1 m, e o nível de potência acústica. A pressão sonora máxima é medida
numa posição directa na frente da entrada e saída. São calculados os
dados de ruído da ventoinha. Os dados do som utilizados nos cálculos são
obtidos a partir de ensaios à ventoinha efectuados de acordo com os
princípios BS 848 Parte 2.

Interruptor de segurança
Cada unidade tem de estar equipada com um interruptor de bloqueável
localmente de fácil acesso. O interruptor de segurança não é fornecido pela
Fläkt Woods.
Área de perigo em redor do ventilador com sucção livre
Quando é necessário entrar na sala do ventilador, a área de perigo tem de
ser devidamente marcada, por exemplo, com uma barreira amarela. A área
de perigo é mostrada na figura 0-1. Esta área possui 2 metros na frente da
sucção, e 1 metro em ambos os lados da sucção.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 3

CUIDADO! Não entre na área de perigo antes do ventilador antes dele ter
parado e da energia estar desligada.

Figura 0-1. Área de perigo do ventilador com sucção livre

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1. Concepção e operação

1.1 Condições de operação e curva de


desempenho
Descrição de uma curva de desempenho

Unidades do diagrama da curva de desempenho:


- Pressão total ptf (kPa)
- Pressão dinâmica pdf (kPa)
- Fluxo qv1 (m3/s)
- Densidade do gás ρ1 (kg/m3)
- Diâmetro do impulsor D (m)
- Velocidade de rotação n (1/min)
- Consumo de energia do impulsor PR (kW)

Curvas no diagrama:
- Pressão total nas 5 diferentes posições da palheta guia de entrada
- Curvas de energia do impulsor (5) dependendo da posição da paleta guia
de entrada
- Curva de pressão dinâmica

CUIDADO! O sistema de controlo da unidade não é fornecido pela Fläkt


Woods. O utilizador do equipamento deve prestar uma atenção especial
para assegurar que a unidade está sempre em execução numa área de
operação aerodinamicamente estável. A operação instável, fluxo de volume
demasiado pequeno e/ou um fluxo flutuante pode criar fadiga não
designada na carga para o impulsor. Para unidades com número Mach
acima de 0.6, o PLC deve ser equipado com controlo de sobretensão (não
fornecido pela Fläkt Woods).
CUIDADO! Certifique-se de que o fluxo é constante no canal de entrada.
Um fluxo inconstante reduz a eficácia e pode originar um fluxo flutuante e
uma operação instável da unidade.

- PERIGO! Controle a temperatura do fluido no canal de descarga junto da


unidade. Uma temperatura de entrada elevada do fluxo adicionado à criação
de temperatura da unidade pode originar situações perigosas em
atmosferas potencialmente explosivas.

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- PERIGO! Controle o fluxo de massa. Um fluxo de massa superior ao


adequado para a unidade pode levar à criação de temperatura excessiva e
faíscas em atmosferas potencialmente perigosas
- PERIGO! Nunca opere a unidade com o canal de descarga fechado ou
bloqueado. A compressão adiabática pode originar temperaturas elevadas e
perigos em atmosferas potencialmente perigosas.
- PERIGO! Não é permitida a utilização da unidade em processos que
possam causar ondas de choque durante o funcionamento normal.

Consulte as próximas 4 páginas para obter exemplos sobre as curvas de


desempenho. As curvas de desempenho relacionadas com a ordem podem
ser encontradas nos anexos da Secção 8.

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TYPICAL FAN PERFORMANCE CURVES AND DATA


Offer
Project
Salesman EXEMPLO!
NÃO RELACIONADO
HAXV- 56 / 1346

p tf, p df (kPa) P R (kW)

Fan total pressure (kPa)

Efficiency

Impeller power (kW)

Dynamic pressure (kPa)

qv1 (m3/s)

D = 0.536 m
n = 7854 1/min
r1 = 1.2 kg/m3
pta1 = 101325 Pa

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CURVAS E DADOS DE DESEMPENHO TÍPICO DE


VENTOINHAS
Ofert EXEMPLO!
Project
NÃO RELACIONADO
Vendedor
COM A ENCOMENDA!
HAXV- 56 / 1346
(kPa)
ptf, pdf PR (kW)

Pressão total (kPa)

Potência
Depende da
Posição da
palheta de

100% aberta

85%

70%

55%

40%

Pressão dinâmica (kPa)

qv1

D = 0.536 m
n = 3000 1/min
ρ1 = 1.2 kg/m3
pta1 = 101325 Pa

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CURVAS E DADOS DE DESEMPENHO TÍPICO DE


VENTOINHAS
Ofert EXEMPLO!
Project
NÃO RELACIONADO
Vendedor
COM A ENCOMENDA!

Pressão total da ventoinha (kPa)

Eficácia (%

Palheta guia de
entrada

Potência impulsionador (kW) ((kW)

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CURVAS E DADOS DE DESEMPENHO TÍPICO DE


VENTOINHAS
Ofert EXEMPLO!
Project NÃO RELACIONADO
Vendedor COM A ENCOMENDA!

Velocidade, ajustada por


conversor de

Pressão total ventoinha (kPa)

Potência impulsionador (kW) ((kW)

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1.2 Padrões baseados na concepção

Os padrões baseados na concepção são os seguintes:

CEN: Comité Europeu de Padronização


EN ISO 9001 "Sistemas de qualidade. Modelo para garantia da qualidade na
concepção, desenvolvimento, produção, instalação e
assistência"
EN ISO 14001 Sistemas de gestão ambiental – Especificações com
directrizes de utilização
EN ISO 12100-1 Segurança da maquinaria. Conceitos básicos. Princípios gerais
da concepção – Parte 1: Metodologia e terminologia básica
EN ISO 12100-2 Segurança da maquinaria. Conceitos básicos. Princípios gerais
da concepção – Parte 2: Princípios técnicos
EN 287-1 Ensaios de aprovação de aparelhos de solda. Soldadura por
fusão. Parte 1: Aços.
Certificado de ensaio de aprovação do aparelho de solda
EN 288-1 "Especificação e qualificação dos procedimentos de solda para
materiais metálicos. Parte 1: Regras gerais para soldadura por
fusão"
EN 288-2 "Especificação e aprovação dos procedimentos de solda para
materiais metálicos. Parte 2: Especificação do procedimento
para soldadura por arco"
EN 288-3 "Especificação e aprovação dos procedimentos de solda para
materiais metálicos. Parte 3: Ensaios dos procedimentos para
soldadura por arco de aços"
Especificação do procedimento de soldadura
EN 292-1 “Segurança da maquinaria - Conceitos básicos e princípios
gerais da concepção. Parte 1: Metodologia e terminologia
básica.”
EN 292-2 “Segurança da maquinaria. Conceitos básicos e princípios
gerais da concepção. Parte 2: Especificações e princípios
técnicos.”
EN 294 “Segurança da maquinaria. Distâncias de segurança para
evitar que as zonas de perigo sejam alcançadas pelos
membros superiores.”
EN 349 Segurança da maquinaria. Distâncias mínimas para evitar
esmagamentos do corpo humano
EN 473 Ensaios não destrutivos. Qualificação e certificação do pessoal
de END. Princípios gerais.
EN 571-1 Ensaios não destrutivos das soldaduras. Ensaio de
penetração. Parte : Princípios gerais
EN 719 Coordenação da soldadura. Tarefas e responsabilidades.
EN 970 Controlo não destrutivo das soldaduras por fusão. Controlo
visual.

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EN 1050 Segurança da máquina - Princípios para avaliação do risco


EN 1070 Segurança da maquinaria – Terminologia
EN 1127-1 Atmosferas explosivas – Prevenção e protecção de explosões
– Parte 1: Metodologia e conceitos básicos.
EN 1290 Controlo não destrutivo das soldaduras. Controlo das
partículas magnéticas das soldaduras.
EN 1291 Controlo não destrutivo das soldaduras. Ensaio das partículas
magnéticas das soldaduras. Níveis de aceitação.
EN 5817 Juntas soldadas a arco em aço. Directriz sobre os níveis de
qualidade relativamente a imperfeições
EN 10204 Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção
EN 13463-1 Equipamento não eléctrico para atmosferas potencialmente
explosivas – Parte 1: Método básico e requisitos.
EN 13463-5 Equipamento não eléctrico destinado à utilização em
atmosferas potencialmente explosivas – Parte 5: Protecção por
segurança na construção ‘c’.
EN 13463-6 Equipamento não eléctrico destinado à utilização em
atmosferas potencialmente explosivas – Parte 6: Protecção por
controlo de fonte de ignição ‘b’.
PrEN 14986 Concepção de ventiladores a funcionarem em atmosferas
potencialmente explosivas.
EN 22553 "Juntas soldadas, de brasagem forte e fraca. Representação
simbólica nos diagramas"
EN 22768-1 "Tolerâncias gerais. Parte 1: Tolerâncias para dimensões
lineares e angulares sem indicações de tolerância individual"
EN 60529 Graus de protecção fornecidos pelas caixas

ISO: Organização Internacional para a Padronização


ISO 281 Rolamentos. Classificações de carga dinâmica e vida nominal.

ISO 1940/1 "Vibração mecânica - Equilíbrio dos requisitos de qualidade


dos rotores rígidos. Parte 1: Determinação do desequilíbrio
residual permissível"
ISO 2372 "Vibração mecânica das máquinas com velocidades de
operação de 10 a 200 voltas/s - Base para especificação dos
padrões de avaliação"
ISO 10816 "Vibração mecânica - Avaliações da vibração da máquina por
medições em peças não rotativas"
ISO 5801:1997 “Ventiladores industriais – Ensaio de desempenho utilizando
galerias de ventilação padronizadas. (Tolerâncias de
desempenho de acordo com BS 848: Parte 1: 1980)”
ISO 12499 Ventiladores industriais - Segurança mecânica dos
ventiladores – Vigilância
ISO 13349 Ventiladores industriais - Vocabulário e definições de
categorias
ISO 13351 Ventiladores industriais – Dimensões
ISO 14694 Ventiladores industriais. Especificações para equilíbrio de
qualidade e níveis de vibração

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Directivas aplicadas
Directiva sobre maquinaria 98/37/EC
Directiva ATEX 94/9/EC
Directiva sobre baixa tensão 93/68/EEC
Directiva sobre Compatibilidade Electromagnética 89/336/EEC

Outros
Processo de operação
Procedimento da garantia de qualidade
Garantias e avaliação do desempenho do ruído do ventilador, com a data
de 12.11.2003

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2. Manuseamento e instalação

2.1 Manuseamento, transporte e içamento


A máquina é devidamente protegida e embalada para transporte, de acordo
com o contrato. Carregue e descarregue o produto suavemente. Transporte
a máquina depois de adequadamente fixada e colocada numa superfície
devidamente sólida e plana. Quando do transporte do produto deve ser
seguido o procedimento adequado. Durante o transporte e içamento,
certifique-se sempre de que a unidade permanece na posição horizontal. As
falhas nas condições de transporte pode resultar em danos graves no
produto. Quando da recepção da unidade, é aconselhável inspeccionar todo
o exterior. Informe o transportador e a Fläkt Woods para possíveis danos
causados durante o transporte.
A máquina é, geralmente, entregue em paletes para facilitar a sua
movimentação por um empilhador. O empilhador deve alcançar a totalidade
da zona sob a unidade, ou sob a caixa de transporte, de modo a assegurar
que as áreas de suporte aguentam o peso do ventilador. O peso
mencionado na placa de características corresponde ao peso total do
ventilador (a base e todos os componentes a ela ligados). Se a unidade for
fornecida numa caixa de madeira, o peso total da embalagem e das
respectivas áreas de suporte está mencionado na caixa.
Se a unidade não for içada por um empilhador, devem ser utilizados cabos
ou correntes de quatro braços. Os cabos ou a correntes não devem tocar
no motor, na armação, na caixa de terminais nem noutros componentes. O
içamento deve ser efectuado na vertical a partir da fixação de içamento
para a argola de ligação. Quando do içamento da totalidade da máquina, só
é permitido utilizar as fixações de içamento do chassis da base. As fixações
de içamento existentes nos outros componentes, por exemplo no motor,
não se destinam a içar toda a unidade.

CUIDADO! É possível que as ligações aparafusadas se desapertem durante


o transporte. Assim, é necessário verificar o aperto das ligações antes do
içamento. Um içamento incorrecto pode causar ferimentos ou danos na
propriedade.

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2.1.1 Unidade montada

A massa total do produto encontra-se mencionada na placa de características da


unidade.
Utilize apenas as fixações de içamento do chassis da base.

- PERIGO! Certifique-se de que todos os içamentos são efectuados sem


qualquer risco para o pessoal.

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2.1.2 Unidade desmontada

Consulte os pesos nos diagramas relacionadas com encomendas (Secção 8).

Armação,
parte
superior
Armação,
parte
inferior
Entrada

Base +
montagem
rolamentos
Protecção
Vedante cubo
Impulsionador

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2.2 Protecção, embalamento e


armazenamento
2.2.1 Protecção e embalamento
Estes dados aplicam-se à protecção das superfícies internas e externas
(desde que as superfícies não tenham material resistente à corrosão ou que
não sejam fabricadas com material resistente à corrosão), bem como ao
embalamento das mercadorias para entrega.
Método de
transporte/períod
Embalamento Preservação externa
o de
armazenamento
1. Transporte De acordo com o Pintura para especificação
terrestre ou método de transporte Partes ferrosas maquinadas
aéreo para Embalamento pulverizadas com fluido de protecção
utilização resistente às (Limpeza antes da instalação com
imediata no intempéries petróleo ou nafta)
destino, ou até
6 meses de
armazenamen
to num edifício
2. Transporte De acordo com o Pintura para especificação
marítimo e/ou método de transporte Partes ferrosas maquinadas
até Caixa de madeira pulverizadas com fluido de protecção
armazenamen resistente às (Limpeza antes da instalação com
to até 24 intempéries com petróleo ou nafta)
meses (a encerados e feltro para
partir da data telhado
de Agente de secagem:
embalamento) Cloreto de cálcio ou
gel de silicone
3. Duração alargada de protecção.
Quando da expiração da duração da protecção, verifique a preservação externa
e substitua o agente de secagem.
4. Preservação interna
(Duração da protecção até 24 meses, dependendo do embalamento)
Consulte as instruções separadas sobre armazenamento relativamente a
rolamentos, acoplamentos, etc.
5. Unidade e equipamento auxiliar
Para os requisitos de equipamento da unidade e do equipamento auxiliar,
consulte a Secção 9.

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2.2.2 Armazenamento
Para o armazenamento em exterior, devem ser aplicadas as seguintes
condições:
As áreas de armazenamento devem estar protegidas contra inundações e
devem ser adequadas de modo que, mesmo em situações de longos
períodos de chuva, as unidades não se afundem na lama. Assim, devem
ser evitados os locais com charcos e água estagnada.
As unidades devem ser colocadas sobre madeira esquadriada. Ligue a
entrada e a saída para evitar a entrada de objectos na armação.
As áreas de armazenamento não devem estar próximas de fontes
causadoras de corrosão, nem de instalações emissoras de pó, gases ou
vapores.
Para evitar danos nos rolamentos, a área de armazenamento deve estar
livre de vibração.
Devem ser colocados encerados de protecção contra tempestades. Devem
ser tomadas todas as precauções para evitar que os depósitos de água não
entrem na estrutura. A condição dos encerados e do embalamento tem de
ser verificada regularmente, relativamente à existência de danos causados
pelo tempo, animais ou decomposição. Os danos tem de ser reparados
imediatamente.
Siga as instruções de armazenamento das caixas de rolamentos mostradas
mais adiante nesta secção.
Para obter as instruções de armazenamento da caixa de velocidades,
consulte a Secção 9 I
Para obter as instruções de armazenamento do motor principal, consulte a
Secção 9 A
Para obter as instruções para a unidade de frequência variável, consulte a
secção 9 B

2.2.3 Controlo alfandegário


Se algumas caixas ou embalagens forem abertas pelas autoridades
alfandegárias, o consignatário tem de ter em linha de conta que, após a
verificação, elas sejam reembaladas como no original.

2.2.4 Inspecção na chegada


Na recepção das mercadorias, o consignatário deve:
Confirmar a exactidão da mercadoria.
Confirmar a condição do equipamento e do embalamento.
Informar o transportador e a Fläkt Woods para possíveis danos causados
durante o transporte.

2.2.5 Verificações intermédias


Durante o tempo de armazenamento, devem ser efectuadas verificações,
pelo menos, a cada 8 semanas como garantia de que os requisitos sobre

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armazenamento são mantidos.

2.2.6 Instruções de armazenamento para rolamentos anti-fricção


lubrificados a óleo
Consulte a Secção 8 para obter informações sobre os tipos de rolamentos.
Antes do armazenamento, encha a caixa de rolamentos com óleo até ao
nível máximo indicado na caixa. Para obter informações sobre a qualidade
e quantidade do óleo de lubrificação, consulte a lista de consumíveis na
Secção 8.
Quando do armazenamento durante um período de tempo longo, o intervalo
mínimo para a mudança de óleo é de seis meses. Antes de funcionar com a
caixa de rolamentos pela primeira vez, o óleo tem de ser mudado.
Para manter a caixa limpa de pó, cubra-a com um plástico.
Rode o eixo 10 vezes duas vezes por mês, manualmente, para manter uma
camada de óleo nos rolamentos. Se estiver disponível uma unidade de
lubrificação de óleo, mantenha o reservatório cheio e volte a unidade
sempre que rodar o eixo. Mantenha a unidade de lubrificação durante 15
min.
A caixa de rolamentos tem de ser armazenada num local seco, livre de
vibrações e a uma temperatura de 10…50 °C (50…122 °F).

2.2.7 Instruções de armazenamento das chumaceiras de casquilho


Consulte a Secção 8 para obter informações sobre os tipos de rolamentos.
As máquinas com chumaceiras de casquilho são fornecidas sem
lubrificação. O interior dos rolamentos devem ser verificados relativamente
à camada de óleo de protecção. Deve ser pulverizado Tectyl 511, ou outra
substância correspondente no rolamento através do visor, se o período de
armazenamento for superior a um mês. É necessário o mesmo
procedimento antes do transporte marítimo. Se o período de
armazenamento for superior a seis meses, desmonte primeiro o rolamento,
limpe o rolamento e o eixo, pulverize as paredes e o rolamento com Tectyl
511, monte o rolamento, sele os intervalos entre o eixo, os vedantes e as
caixas com fita adesiva, remova o visor e pulverize novamente Tectyl 511,
coloque a embalagem do gel de silicato e feche o visor. Este tratamento
deve ser repetido a cada seis meses, durante um período de dois anos. Se
o período de armazenamento for superior a dois anos, a chumaceira de
casquilho deve se tirada a tratada separadamente. Necessita de ser
colocado na caixa de rolamentos um pacote de sílica gel.
Após vários anos de armazenamento, recomendamos que os rolamentos
sejam abertos de acordo com as instruções de desmontagem, e que os
rolamentos radiais e os revestimentos sejam inspeccionados antes da
colocação em serviço. Qualquer sinal de corrosão deve ser removido com
uma lixa fina. Se o eixo apresentar marcas na camisa inferior deve ser
substituído por um novo.
A caixa de rolamentos tem de ser armazenada num local seco, livre de
vibrações e a uma temperatura de 10…50 °C (50…122 °F).

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NOTA! Se o compressor/ventilador estiver equipado com rolamentos e o motor


com chumaceiras de casquilho, certifique-se de que o acoplamento está
desligado antes de rodar manualmente o eixo do compressor.

2.2.8 Instruções de armazenamento dos rolamentos principais do


ventilador lubrificados com massa
Consulte a Secção 8 para obter informações sobre os tipos de rolamentos.
Antes do armazenamento, encha a caixa de rolamentos com massa
lubrificante. Encha todo o espaço com massa lubrificante.
Quando do armazenamento durante um período de tempo longo, o intervalo
recomendado para a mudança da massa lubrificante é de seis meses.
Antes de funcionar com os rolamentos pela primeira vez, a massa
lubrificante tem de ser mudada. Um terço do espaço da caixa de rolamentos
deve ser cheio com a massa lubrificante especificada na lista de
consumíveis (Secção 8).
Para manter a caixa limpa de pó, cubra-a com um plástico.
A caixa de rolamentos deve ser armazenada num local seco e livre de
vibrações, a uma temperatura de 10-50 ºC.
Rode o eixo algumas vezes, manualmente e duas vezes por mês, para manter
uma película de massa lubrificante nos rolamentos.

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2.3 Instalação
As máquinas de peso leve e médio são geralmente instaladas nas
respectivas fundações em isolamentos de vibração. Este procedimento
evita que a vibrações e os sons se propaguem pelas fundações. Os
isoladores de vibração são fornecidos mediante encomenda.
A unidade também pode ser instalada directamente na fundação, por
exemplo, numa construção em aço ou betão. Isto é comum no caso de
máquinas grandes e pesadas. Nestes casos, os detalhes da função são
mostrados num diagrama separado.
Siga as instruções relativas às dimensões de instalação e espaços
mínimos.
As unidades e o motor devem ser posicionados de forma a assegurar a
disponibilidade do arrefecimento de ar adequado, a que os orifícios de
ventilação não sejam bloqueados e que as temperaturas máximas de
superfície e de operação declaradas não sejam excedidas
Mantenha a área em redor da unidade livre, de modo a facilitar a assegurar
a inspecção. Não coloque escadas, salas de controlo ou outras áreas que
tenham pessoal permanente, ou que sejam utilizadas frequentemente em
linha directa com a casa e linha do eixo. Evite todas as direcções, tanto
laterais como superior e inferior.

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IMPORTANTE! Todas as soldaduras em conjunto com a instalação e


reparação devem ser executadas com ligação de terra o mais perto possível
do ponto de soldadura. Quando da soldadura no impulsor, por exemplo
soldaduras de pesos de equilíbrio, a ligação de terra deve ser efectuada no
impulsor. Isto é importante para evitar que a corrente passe através dos
rolamentos e que provoque danos.

2.3.1 Formas de instalação e requisitos para a fundação


Quando da ligação do ventilador à fundação, geralmente são utilizados dois
métodos:
1. No caso de isoladores de vibração, a ligação pode ser efectuada
com a chaveta de aperto. Quando da instalação da máquina, os
orifícios de ligação são efectuados na fundação correspondendo à
secção dos orifícios do isolador.
2. No caso de ligação directa à fundação de betão utilizando
argamassa. Os parafusos são colocados nos orifícios de
adaptação largos na fundação de betão de modo a que haja
correspondência com a secção dos orifícios da base de aço.

Máquinas instaladas com montagens anti-vibração


Recomendamos que a máquina seja ligada à respectiva fundação, se ela
estiver colocada noutros níveis acima do chão. Recomendamos a
instalação de cantoneiras em toda a parte ou parcialmente em redor da
base do ventilador. Isto evita que o ventilador se mova da respectiva
fundação, mesmo se ficar solto. A cantoneira não deve tocar no chassis do
ventilador, porque isso iria impedir o funcionamento normal dos
amortecedores da vibração.
Os isoladores de vibração devem ser protegidos de efeitos ambientais,
tanto mecânicos como químicos. A menor frequência natural da fundação
carregada sob os isoladores de vibração deve ser inferior a 12 Hz. O
alisamento da superfície deve ser de 1 mm (40 mils).

Máquinas instaladas directamente numa base de betão


A menor frequência natural da fundação de betão carregada deverá
superior a 1,3×Nmax, em que Nmax indica a velocidade de funcionamento
mais elevada do eixo. Durante o cálculo das frequências naturais, a massa
do ventilador pode ser suprimida para uma massa de ponto localizada no
centro de gravidade. Consulte o diagrama de dimensões na Secção 8. M1
corresponde à massa do impulsor, M2 ao motor, M3 ao eixo e unidade de
rolamentos, M4 à massa da caixa e M5 à massa do chassis de aço. Kf e Mf
indica as propriedades da massa e rigidez da fundação, respectivamente.

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Impulsionador Unidade rolamentos Motor M2


M3
M1 Eixo
M4 M5
Estrutura aço
Armação

Kf, Cimento

Figura. Distribuição de massa da fundação.

Na análise, as propriedades da massa e rigidez devem incluir o efeito da


interacção da estrutura do solo, estacas, colunas, isoladores e outras
estruturas de suporte do bloco de betão.
.
NOTA! Quando o ventilador está equipado com rolamentos lubrificados por
banho de óleo, a inclinação do ventilador não deverá ser superior a 1/1000.

2.3.2 Uma fundação de betão separada


A fundação da máquina contribui para o comportamento dinâmico.
Especialmente quando o ventilador está instalado numa fundação separada
de aço ou betão, o ventilador pode ressoar quando do arranque ou
paragem, ou mesmo em utilização normal. A ressonância do ventilador e a
da respectiva fundação pode resultar num nível de ruído mais elevado e em
carga extra nos componentes do ventilador, especialmente nos rolamentos.
Na pior situação, a ressonância pode resultar em danos prematuros no
ventilador e em problemas de operação.
Betão
O bloco da fundação deve ser fabricado em betão de peso normal com
densidade superior a 2200 kg/m3 (137 lb/ft3). O betão deve estar em
conformidade com os requisitos de força da Classe B 25, como
especificado em DIN 1045 ou ACI 301 com, pelo menos, 3.600 psi com
uma força compressiva de 28 dias. O betão deve ser resistência aos efeitos
ambientais como líquidos, solo, pó, gases e nevoeiro. A cobertura do betão
nominal não deve ser inferior a 35 mm (1,4 de polegada). As propriedades
de força da argamassa devem satisfazer os requisitos da Classe B 35,
como especificado em DIN 1045 ou ASTM C1107 5000 psi a 28 dias. A
largura máxima das fendas da função de betão deve ser inferior a 0,1 mm
(4 mils).

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Betão armado
A resistência de deformação ou o limite de elasticidade de 0,2 % do aço
reforçado deve ser de 400 N/mm2, ASTM Grade 60 ou superior. O aço para
betão armado deve estar com conformidade com os requisitos de DIN 488
ou ASTM A 615. O espaçamento máximo da barra é de 200 mm (7,9 pol)
em todos os lados do bloco, na direcção vertical e horizontal. O diâmetro
mínimo da barra é de φ 10 mm, barra ASTM de dimensão #3. A armação de
ferro deve ter uma camada de betão suficientemente grossa para suportar
os efeitos ambientais. O reforço deve ser concebido tendo em linha de
conta as cargas estáticas e dinâmicas, a distribuição da temperatura e as
forças internas devido à moldagem do betão. O reforço deve satisfazer os
requisitos de DIN 1045 ou de ACI 318.

Parafusos da fundação
Os parafusos da fundação devem ser chumbados no bloco de betão com
argamassa anti-contracção. O tubo de aço ondulado pode ser utilizado
como um suporte da fundação para parafusos. Uma alternativa é a
utilização de buchas de expansão. A Figura 2 mostra o método
recomendado para a instalação dos parafusos da fundação. A Tabela 1
mostra o dimensionamento e o binário de aperto. Consulte o diagrama de
dimensões para obter as instruções sobre a instalação adequada.
Tabela 1. O dimensionamento e o binário de aperto.
Paraf L1 L2,min L3 L4 D Binário
uso mm/pol mm/poleg mm/pole mm/pole mm/pol Nm/lbf⋅ft
gadas das adas adas gadas
M16 50/2,0 170/6,7 80/3,2 400/15,7 160/6,3 80/59
M20 60/2,4 220/8,7 100/3,9 450/17,7 160/6,3 170/126
M24 60/2,4 260/10,2 110/4,3 500/19,7 200/7,9 300/222
M30 60/2,4 310/12,2 110/4,3 600/23,6 250/9,8 560/413

A argamassa deve atingir a força nominal antes do aperto dos parafusos.

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Figura 2. Parafuso da fundação.

2.3.3 Instalação de uma base de betão


- PERIGO! Certifique-se de que todos os içamentos são efectuados sem
qualquer risco para o pessoal.

1. Uma fundação de betão é moldada no local e com as dimensões


especificadas no respectivo diagrama de esquema. Os cálculos
dinâmicos e de força para a fundação necessitam de ser efectuados
pelo cliente.
2. A base de betão deve ser verificada cuidadosamente relativamente às
alturas e profundidades dos orifícios dos parafusos que correspondam
ao diagrama da base na Secção 8. Limpe os parafusos e os respectivos
orifícios. Siga as instruções fornecidas pelo engenheiro responsável pela
construção.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 25

3. Coloque a base em posição na fundação de betão

4. Coloque, no chassis da base, os parafusos de base nos orifícios


fornecidos e os parafusos do cavalete nos orifícios roscados da base.
Os parafusos devem sair cerca de 10 mm (0,4 polegadas) na parte
superior da porca. Cubra a parte superior dos parafusos da base com
fita adesiva cerca de 1/3 do comprimento. Não deixe porcas para
parafusos sob o chassis de aço.
5. Alinhe a base de modo que as superfícies dos rolamentos fiquem planas
e paralelas. Ajuste a altura do centro do eixo de acordo com o esquema
de dimensões.
6. Coloque a caixa na fundação (se tiver separada no transporte)
7. Se for requerido no esquema de dimensões, instale a placa lateral sob
os suportes laterais da armação.
8. As escoras posteriores do parafuso da armação para a base (se
separada) também instala suportes diagonais entre a parte superior da
armação e a base (se equipados).
9. Ajuste os fusos para elevação sob a armação para alinhar a armação no
eixo, preliminarmente alinhado de acordo com a Secção 2.
10. Primeiro chumbe com argamassa os orifícios dos parafusos utilizando
argamassa anti-contracção ou argamassa de epoxy. Um procedimento
chave é a selecção de um material de epoxy ou de argamassa anti-
contracção que funcionará correctamente no ambiente em que o
equipamento vai ser operado. Um desempenho pobre do equipamento e
elevados níveis de vibração podem ser resultado de um suporte
inadequado da placa base. A argamassa deve ser cheia até,
aproximadamente, 10 cm (4 polegadas) abaixo da extremidade superior
dos orifícios dos parafusos da fundação.

As argamassas de epoxy têm as seguintes vantagens:


I. Impermeável ao óleo e gasolina
II. Seca com uma velocidade três vezes superior
III. Taxas de mistura para medição desnecessárias
IV. Resistência superior a muitos produtos químicos como, por exemplo,

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 26

álcalis, amoníaco, formaldeído, sal


V. Não são afectadas pela acção do tempo e pelos ciclos de
congelamento/descongelamento
VI. Resistência superior à fadiga e vibração

ORIFÍCIOS DOS PARAFUSOS CHUMBADOS COM ARGAMASSA.


(Siga sempre as instruções específicas dos fabricantes da argamassa)
Instruções gerais.
Preparação da superfície: Limpe todas as superfícies, eliminando óleo,
gordura, sujidade, resíduos de cal e materiais soltos em chão de cimento
sólido. O cimento rugoso permite uma melhor união. Limpe os orifícios dos
parafusos, parafusos e a parte inferior da estrutura de base e placas
deslizantes. Sature a base de cimento com água 24 horas antes de colocar
a argamassa anti-contracção para reduzir a absorção localizada e ajudar ao
fluxo livre da argamassa. Remova todo o excesso ou água restante antes
de colocar a argamassa. Prenda os parafusos, placas de base e
equipamento antes da colocação da argamassa. Preste especial atenção
aos orifícios dos parafusos para assegurar que não possuem água. Utilize
ar comprimido sem óleo para soprar nos orifícios dos parafusos e bolsas se
necessário. Proteja a área da luz solar directa durante o processo inteiro.
Misturar a argamassa com água fria.
A área não deve ter vibrações. Desligue a maquinaria adjacente até que a
argamassa tenha endurecido.
A argamassa deve exceder ASTM C-1107 (5,000 psi - 28 dias) ou B 35 de acordo
com o especificado na DIN 1045.

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A temperatura ambiente ideal para a argamassa é


entre 10°C a 30°C (50°F a 86°F). Temperaturas mais
JACKING BOLT baixas retardam a taxa de ganho de endurecimento,
especialmente em misturas de fluidos ou fluíveis. As
temperaturas da fundação e a placa de assentamento
devem ser mantidas acima de 5°C (41°F) e abaixo de
35°C (95°F) durante, pelo menos 72 após a colocação
da argamassa.
SLIDE PLATE
11. Quando o cimento tiver endurecido. Realize o
alinhamento.
2mm SHIMS
12. Os parafusos de base e de elevação podem
agora ser usados para ajustar a posição
13. Coloque cunhas na base nos locais dos parafusos de elevação.
Assegure-se que a montagem não se pode mover após o alinhamento
14. Primeiro, aperte todas as porcas a 20% do torque especificado, ver
tabela 1. Em seguida, volte a apertar os parafusos a 50% do torque
especificado.
Não aperte ainda os parafusos a 100%.
Verifique o alinhamento antes da colocação da argamassa final. Verifique
se o parafuso do motor e todos os outros parafusos que possa ser
necessário remover não ficam colados à argamassa para permitir a
instalação e remoção

COLOCAÇÃO DA ARGAMASSA FINAL

15. Realize a colocação da argamassa final com argamassa anti-


contracção, enchendo o espaço entre as vigas (incluindo os orifícios

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dos parafusos da fundação e o espaço interior até ao lado superior da


estrutura de base do canal em U. Construa uma forma à prova de
água rígida em redor da placa base que vai levar a argamassa. Todos
os orifícios de libertação de ar devem ser furados através da placa
nas áreas em que o ar possa ficar retido durante a operação de
colocação de argamassa. Assegure que o trabalho de forma está
seguro e à prova de água para evitar o movimento e a fuga durante a
colocação e cura da argamassa. A área não deve ter vibrações
excessivas. Desligue a maquinaria adjacente até que a argamasa
tenha endurecido. A argamassa flui imediatamente e são necessárias
formas ou diques em todas as aberturas. Assim que a colocação da
argamassa começar, deve progredir continuamente sem interrupções
antes que a argamassa tenha possibilidade de endurecer. O melhor é
trabalhar a argamassa de um lado sob a maquinaria para evitar que
fique retido ar. A argamassa deve ser colocada continuamente até
que saia do perímetro total. Siga as instruções dadas pelo engenheiro
da construção. OBSREVAÇÃO. Deixa as áreas necessárias para a
montagem do motor e caixa de velocidades sem cimento. Nessas
áreas, o nível de moldagem do cimento não pode alcançar os furos
de inspecção pré-feitos pela Fläkt na estrutura de aço.

Cura da argamassa final: É muito importante curar adequadamente as


bermas de argamassa expostas. Cubra toda a argamassa exposta
com panos molhados e/ou folhas de polietileno imediatamente após a
colocação. Após a montagem final, continue a cura húmida durante
72 horas ou aplique composto de cura de formação de membrana de
elevada solidez. Mantenha a área húmida durante o maior tempo
possível até à montagem final.

Força de compressão
Tempo Fluível Fluido
(MPa) (MPa)
1 dia 40 28
3 dias 58 35
7 dias 68 45
28 dias 80 60

Desenvolvimento de endurecimento típico da argamassa. O


endurecimento nominal é alcançado após 3 dias.

16. Aperte os parafusos a 100% depois de a argamassa ter alcançado o


endurecimento nominal.

2.3.4 Parafusos da armação na base de cimento


Quando a armação estiver completamente instalada numa fundação de
cimento, são usados parafusos de base para prender a armação à base de

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 29

cimento. Esta ligação deve permitir a expansão térmica da armação e,


portanto, estes parafusos não devem ser demasiado apertados, mas
instalados com molas sob cada porca e apertados batendo com força
suficiente com um punção. As molas não são fornecidas pela Fläkt Woods.
As molas, ou molas Belleville, são utilizadas sob a porca para oferecer
tensão para suportar a armação permitindo a expansão térmica.
As molas planas normais para parafusos base M24 estão em conformidade
com a DIN 2093. Quando 4 molas de 3 mm (0,12 polegadas) de espessura
são usadas formando duas elipses, devem ser comprimidas 3,3 mm (0,13
polegadas) vai criar uma força descendente de 12 kN (2700 lbf) por
parafuso permitindo o crescimento térmico, mas mantendo a armação no
lugar.
NOTA! Antes da montagem da armação e colocação final da argamassa, leia
as instruções sobre como alinhar a armação e eixo.

NOTA! Certifique-se que a superfície da placa de deslizamento e superfície de


suporte da armação estão limpas e niveladas

2.3.5 Instalação com isoladores de vibração


INSTALAÇÃO
As ventoinhas de peso leve e médio são geralmente instaladas nas
respectivas fundações em isolamentos de vibração. Este procedimento
evita que a vibrações e os sons se propaguem pelas estruturas
circundantes. Os isoladores de vibração são fornecidos com a ventoinha
mediante encomenda.
- PERIGO! Não soldar numa atmosfera potencialmente explosiva.

____________________________________________________________
Importante! Todas as soldaduras em conjunto com a instalação e
reparação devem ser executadas com ligação de terra o mais perto
possível do ponto de soldadura. Quando da soldadura no impulsor, por
exemplo soldaduras de pesos de equilíbrio, a ligação de terra deve ser
efectuada no impulsor. Isto é importante para evitar que a corrente passe
através dos rolamentos e que provoque danos

Formas e requisitos de instalação de ventoinhas com isoladores de


vibração

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A base recomendada para máquinas com isoladores de vibração é uma


plataforma de cimento com reforço de fundição.
Ao utilizar isoladores de vibração, a inclinação da fundação entre os
amortecedores não deve ser superior a 2 mm (80 mils) para assegurar que
a altura das ventoinhas é dividida de forma uniforme nos amortecedores e
que o isolamento funciona como deve.
Recomenda-se que a máquina esteja ligada a uma fundação subjacente
soldando de forma descontínua os isoladores de vibração à estrutura
subjacente de aço. São usadas âncoras de cunha no caso de pavimento de
cimento. Além disso, devem ser instalados 6 limitadores de movimento em
redor da estrutura de base da ventoinha. Os limitadores devem ser
instalados de forma a que evitem que a unidade se mova da respectiva
fundação, mesmo que a ventoinha se solte da conduta e chão. Os
limitadores não podem tocar na estrutura de base da ventoinha porque isto
evitaria que os amortecedores de vibração funcionassem normalmente. Os
limitadores não estão incluídos na entrega da Fläkt Wood. A soldadura de
limitadores e soldadura descontínua de isoladores de vibração deve ser
realizada durante a instalação final.

CUIDADO! Em máquinas a funcionar em áreas potencialmente explosivas, os


limitadores têm de ser feitos em material que não produza faíscas. Os limitadores não
estão incluídos na entrega da Fläkt Wood.

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Limitador

10

Min 10

Soldado a viga I
L 75 x 75 x 8…100, 6 peças
Isolador
vibração

Cunha soldada

2.3.6 Ligações das condutas

Ao planear as condutas das ventoinhas, não pode haver curvas perto da


sucção da ventoinha ou lado da pressão. As curvas acentuadas perturbam
o fluxo e isto afecta o funcionamento da ventoinha. A conduta da face de
sucção deve ser construída de forma a que não haja pontos ou áreas em
que seja possível o alojamento de água que, em seguida, entre na
ventoinha. Devem ser incorporados pontos de drenagem nas condutas para
permitir a remoção da condensação antes do arranque e também
continuamente durante o funcionamento. Os pontos de fixação das
condutas devem ser definidos nas proximidades imediatas da ventoinha.
- PERIGO! As cargas da flange do sistema de tubagem incluindo a expansão
térmica não podem exceder os limites. A deformação da armação pode
resultar em contacto com as partes rotativas, o que pode originar um
excesso na geração de calor, faíscas e falha prematura.

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As condutas também devem permitir a desmontagem da ventoinha e


remoção do impulsor.

D IR E C T IO N O F D IR E C T IO N O F
FO RCES, FO RCES,
P R E S S U R IZ E D UN D ERPRESSU RE

D R A IN

A ventoinha está ligada à conduta com juntas flexíveis. O objectivo é evitar


a vibração entre a ventoinha e conduta. As juntas também evitam a criação
de tensão das estruturas da ventoinha devido ao movimento e expansão
térmica da ventoinha. As juntas flexíveis permitem o livre movimento das
ventoinhas instaladas nos amortecedores de vibração. Ao instalar as
condutas da ventoinha, é importante verificar se as juntas flexíveis não
estão pré-tensionadas e que se comportam da mesma forma em todas as
direcções. Recomenda-se fazer uma porta para inspecção na conduta da
face de sucção. A porta deve ter a data da última inspecção marcada.
Nos sistemas em que existe o risco de expansão térmica, os pontos de
fixação das condutas têm de se localizar nas proximidades imediatas da
ventoinha. As juntas flexíveis não são concebidas para suportar o peso da
conduta nem a expansão térmica da conduta.

E X P A N D IR U N IÃ O
C O M B A R R A S D E
C O M P R IM E N T O
P R E D E F IN ID O
PORCAS ABERTAS 2 mm
A N T E S D E P R E SSÃ O
SE R A P LICA D A

A B R IR P O R C A S E M
A M B O S O S LA D O S D A
FLA N G E D O LA D O D A
CONDUTA PARA
H A V E R FO LG A D E 2
m m N A SU P E R FÍC IE
D A FLA N G E

JUNTAS DE EXPANSÃO, ELEMENTO DE AÇO


Consulte a Secção 8 para obter informações sobre o tipo de junta de
expansão.
1. Verifique se as flanges da conduta estão bem soldadas e que não
possuem arestas afiadas e salpicos de soldadura.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 33

2. Verifique se os desvios laterais são inferiores a 2 mm e os desvios


axiais inferiores a 5 mm.
3. Esteja atento para que a extremidade fixa da manga interna esteja
no lado da sucção da junta flexível
4. Abra todas as porcas de forma a que exista uma folga de 2 mm entre
as porcas e a flange (80 mils).
5. Aplique pressão ao sistema (80 % vácuo ao sistema cria uma força
que vai comprimir a junta em 2 mm (80 mils)). A ventoinha pode
agora ser empurrada 2 mm na direcção da conduta de entrada no
caso de instalação em isoladores de vibração. A sobrepressão
expande a junta em 2 mm.
6. Aplique a temperatura de sistema. No caso de sistema de vácuo, a
expansão térmica das condutas mova a ventoinha afastando-a do
lado da conduta de entrada e a ventoinha ficará novamente sobre
os absorvedores de vibração.

JUNTAS DE EXPANSÃO, ELEMENTO DE TECIDO


Consulte a Secção 8 para obter informações sobre o tipo de junta de
expansão.
1. Verifique se as flanges da conduta estão bem soldadas e que não
possuem arestas afiadas e salpicos de soldadura.
2. Meça a distância entre as flanges para que tenhas as mesmas
dimensões que as mostradas nos diagramas.
3. Esteja atento para que a extremidade fixa da manga interna esteja
no lado da sucção da junta flexível
4. Verifique se os desvios radiais e axiais são inferiores a 10 mm.

Para assegurar que a ventoinha é segura e fiável, as ligações da conduta


têm de ser adequadamente seladas e apertadas de forma igual.
NOTA! As ligações e portas de inspecção devem ser isoladas separadamente.

PERIGO! Antes de realizar as ligações da conduta, verifique se


• Os parafusos de fixação dos impulsores estão apertados.
• O impulsor consegue rodar livremente.
• A água consegue sair da armação e o sistema de drenagem funciona
adequadamente
• Não há objectos estranhos, água ou outros líquidos na armação da
ventoinha.

1. É importante que a superfície da fundação de cimento esteja plana e


nivelada para que o peso nos amortecedores seja distribuído de maneira

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 34

uniforme.
3. Os amortecedores são aparafusados na estrutura de suporte das máquinas,
que é colocada no chão.
4. Ligue as condutas à ventoinha utilizando conectores flexíveis.
5. Primeiro, aperte todas as porcas da flange de forma uniforme. Depois de
aplicar a temperatura e a pressão no sistema, aperte de forma uniforme os
parafusos.
6. Se dever ser realizado um teste de fuga às condutas, a máquina deve ser
separada do sistema de tubagem durante o teste. O conector flexível deve ser
removido durante o teste de condutas.
7. Depois de as condutas serem ligadas e as condições de pressão e
temperatura do sistema estarem presentes, verifique se os isoladores de
vibração estão direitos.
8. Endireite os isoladores de vibração batendo com um martelo e coloque uma
cunha nos isoladores ou use parafusos de âncora de cunha na base de
cimento.
9. Verifique se todas as protecções estão correctamente instaladas.

NOTA! Todas as soldaduras em conjunto com a instalação e reparação devem


ser executadas com ligação de terra o mais perto possível do ponto de
soldadura. Quando da soldadura no impulsor, por exemplo soldaduras de
pesos de equilíbrio, a ligação de terra deve ser efectuada no impulsor. Isto é
importante para evitar que a corrente passe através dos rolamentos e que
provoque danos.

2.3.7 Requisitos de alinhamento


Determinadas preparações devem ser realizadas antes de qualquer
alinhamento para assegurar uma medição eficaz e resultados satisfatórios.
Assegure que a ventoinha não pode ser iniciada acidentalmente durante o
trabalho de manutenção.
É necessária uma fundação rígida e sólida para obter um alinhamento
correcto e duradouro. Devem estar disponíveis cunhas antes de começar o
alinhamento.
Para poder mover a armação e motor durante o alinhamento, foram
concebidos para começar com 2 mm (80 mils) de cunha sob cada pé.
Um dos pré-requisitos mais importantes para alcançar um bom alinhamento
do eixo é assegurar que todos os suportes estão em contacto adequado
com a fundação sem necessitar de se exercer força com os parafusos de
aperto. Os pés desnivelados e sujos ou corroídos podem deixar a unidade
apenas apoiada em três pés. Se este facto não for corrigido, a máquina
move-se sempre que os parafusos forem desapertados tornando o
alinhamento difícil ou impossível.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 35

O alinhamento da ventoinha na fase de montagem, e antes da máquina


montada ser colocada em funcionamento, deve ser verificado na seguinte
ordem.
1. A caixa de rolamentos e eixo principal da ventoinha age como linha de
base para o alinhamento de todos os outros componentes. A caixa de
rolamentos é primeiro aparafusada à base e todos os parafusos são
apertado no aperto máximo. Não são usadas cunhas sob a caixa de
rolamentos.
2. Alinhamento do eixo da caixa
A caixa é alinhada com o eixo da ventoinha ao instalar o equipamento.
Nas ventoinhas com fundação de cimento sob a caixa e base, o
alinhamento deve ser realizado antes da colocação da argamassa final e
verificado e corrigido se necessário após a argamassa ter secado. A
placa de deslizamento e estrutura de base têm orifícios roscados para
parafusos de ajuste que devem ser usados ao alinhar o equipamento.
São usadas cunhas de 2 mm (80 mil) sob a caixa e placa de
deslizamento e, em seguida, ser realizada a correcção se necessário.
3. As unidades com isoladores de vibração e estrutura de aço que forem
enviadas não montadas, é realizado o alinhamento em separado da
caixa quando da elevação da caixa para o local. Recomenda-se iniciar
com cunhas de 2 mm (80 mils) e corrigir, se necessário.
4. O motor e outro equipamento de direccionamento

CUIDADO! O alinhamento do trem do eixo pode exigir conhecimentos e


equipamento especiais. Utilize apenas pessoal com experiência. Siga os
procedimentos de instalação e operação do fabricante para evitar o contacto
das partes rotativas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 36

EM CASO DE VEDAÇÃO DO EIXO COM ARO DE CARBONO

ALINHAMENTO DA ESTRUTURA DE OFFSET


A caixa está centrada com a linha central do eixo
e deve haver espaço igual em redor do eixo. Este
é medido com o aparelho de medição paquímetro
medindo o espaço entre o eixo e a flange
maquinada nos quatro pontos (90°)
TOLERÂNCIA DE OFFSET
Aceitável 0,5 mm (20 mils)
Excelente 0,25 mm (10 mils)

ALINHAMENTO ANGULAR DA CAIXA


A angularidade é medida em termos de largura
da folga na flange maquinada do vendante do
eixo. Medindo a diferença da folga ao rodar o
eixo 360 graus. Coloca-se um indicador com
IN D IC . quadrante no eixo correndo a flange da máquina
Q UADR e o eixo é rodado 360 graus. A diferença é
ANTE registada e a caixa ajustada até que os valores
requeridos sejam alcançados. É prático ajustar o
indicador com quadrante de forma a que
aproximadamente metade da escala esteja
disponível em qualquer direcção

TOLERÂNCIA DA ANGULARIDADE
Aceitável 0,06 mm (2 mils)
Excelente 0,03 mm (1 mils)

Consulte a Secção 8 para obter informações sobre os tipos de vedante do eixo.


Vedantes do eixo com aro de carbono são comuns em aplicações MVR.
- PERIGO! Siga as instruções de instalação e manutenção do fabricante.
Assegure que o alinhamento da caixa, vedante e trem do eixo seja realizado
por uma pessoa qualificada. A instalação indevida pode levar a excesso de
geração de calor e faíscas em atmosferas potencialmente explosivas.

NOTA: O alinhamento do eixo em relação à caixa é essencial para alcançar


uma duração adequada do vedante do eixo. Utilize apenas pessoal com
experiência. Siga os procedimentos de instalação e operação do fabricante
do vedante para evitar o contacto das partes rotativas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 37

EM CASO DE LABIRINTO OU VEDANTE DO EIXO DA PLACA APERTADO


ALINHAMENTO DA ESTRUTURA DE OFFSET
A caixa está centrada com a linha central do eixo
e deve haver espaço igual em redor do eixo. Este
é medido com o aparelho de medição paquímetro
medindo o espaço entre o eixo e a flange da placa
posterior nos quatro pontos (90°)
TOLERÂNCIA DE OFFSET
Aceitável < 0,1 mm

Consulte a Secção 8 para obter informações sobre os tipos de vedante do eixo. Os


vedantes de labirinto e do eixo da placa são comuns em aplicações com caldeira.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 38

Alinhamento do eixo do motor do ventilador


Se equipado com transmissão ou outros dispositivos entre o motor e o ventilador,
estes dispositivos têm de ser alinhados primeiro.
Primeiro, coloque as cunhas de 2 mm sob os pés do motor e centre o motor
horizontalmente. Mova a máquina na posição de offset utilizando os quatro
parafusos de ajuste.

Comparação de precisão com diferentes métodos de alinhamento


EXTREMIDADE RECTA 1/10 mm (5 mils)
INDICADORES COM QUADRANTE 1/100 mm (½ mil)
ÓPTICAS LASER 1/1.000mm (0,04 mils)

Todas as unidades entregues com


motores montados foram
alinhadas com ópticas laser e
devem ser verificadas sobre
possível alteração durante o
transporte. O relatório do
certificado de alinhamento original
encontra-se na Secção 10.

As tolerâncias de alinhamento sugeridas são valores gerais baseados na


experiência e não devem ser ultrapassados. Os fabricantes podem indicar
tolerâncias superiores para indicar a sobrevivência da uma união.
Têm de ser usadas cunhas adequadas para obter bons resultados. A espessura
tem de ser consistente com a área total da cunha. A cunha tem de ser plana, sem
costuras ou dobras. As extremidades aparadas têm de ser removidas ou a cunha
actua como mola. É importante seleccionar o material da cunha, que esteja em
conformidade com o ambiente, que não corroa, uma vez que as cunhas
enferrujadas actuam como molas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 39

RPM Tolerância
Pé macio
Métrica Polegadas
qualqu (mm) (mils)
er 0,06 mm 2,0 mm
Uniões flexíveis curtas Aceitável Excelente Aceitável Excelente

600 9.0 5.0


Offset 750 0.19 0.09
900 6.0 3.0
1200 4.0 2.5
1500 0.09 0.06
1800 3.0 2.0
3000 0.06 0.03
3600 1.5 1.0
6000 0.03 0.02
Angularidade (diferença de 7200 1.0 0.5
folga na extremidade da união por 600 15.0 10.0
100 milímetros de diâmetro ou por 850 0.13 0.09
10” diâmetro)
900 10.0 7.0
1200 8.0 5.0
1500 0.07 0.05
1800 5.0 3.0
3000 0.04 0.03
3600 3.0 2.0
6000 0.03 0.02
7200 2.0 1.0

Eixos e membrana
(disco) de espaçadores
uniões
mrad mrad
Offset 600 3,0 1,8
(Por 100 milímetros de comprimento
do espaçador ou por polegada do 850 0,25 0,15
comprimento do espaçador) 900 2,0 1,2
1200 1,5 0,9
1500 0,12 0,07
1800 1,0 0,6
3000 0,07 0,04
3600 0,5 0,3
6000 0,03 0,02
7200 0,3 0,2
Angularidade
600 3,0 1,8
850 2,5 1,5
900 2,0 1,2
1200 1,5 0,9
1500 1,2 0,7
1800 1,0 0,6
3000 0,7 0,4
3600 0,5 0,3
6000 0,3 0,2
7200 0,3 0,2

Erro de offset no alinhamento causa vibração horizontal e/ou vertical


Erro angular no alinhamento causa vibração axial

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 40

Correcção do crescimento térmico


A temperatura tem uma influência considerável e portanto deve ser tida em
conta durante o alinhamento. A temperatura da máquina é inferior durante a
montagem do que durante as condições de funcionamento. O centro do
eixo vai ficar mais alto durante as condições de funcionamento. Pode ser
necessário utilizar um alinhamento de compensação.
O crescimento térmico do motor ou transmissões e caixa de rolamentos
pode ser aproximadamente calculado de acordo com as fórmulas seguintes.
ΔH=α*ΔT*H (mm)
α=Coeficiente de expansão térmica 10*10^-6 para aço de carbono
ΔT=40 K
H= altura do eixo
O crescimento térmico da caixa de rolamentos deve ser reduzida a partir do
crescimento térmico dos motores para determinar o valor de correcção.
BEARING
MOTOR FRAME SIZE
HOUSE #
200 250 280 315 355 400 450 500 560
6,7,8 0,03 0,05 0,06 0,08 0,09 0,11 0,13 0,15 0,18
9 0,02 0,04 0,05 0,07 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16
10,11,12 0,01 0,03 0,05 0,06 0,08 0,09 0,11 0,13 0,16
13,14 0,00 0,02 0,04 0,05 0,07 0,08 0,10 0,12 0,15
15 0,00 0,02 0,03 0,05 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14
16 0,00 0,02 0,03 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14
17 -0,01 0,01 0,02 0,04 0,05 0,07 0,09 0,11 0,09
18 -0,01 0,01 0,02 0,04 0,05 0,07 0,09 0,11 0,13
19 -0,02 0,00 0,02 0,03 0,05 0,06 0,08 0,10 0,13
20 -0,02 0,00 0,01 0,03 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12
22 -0,03 -0,01 0,00 0,02 0,03 0,05 0,07 0,09 0,12
A tabela mostra os valores de alinhamento de fábrica que são calculados
para 40°C (104°F), os valores de aumento de temperatura mostram a
dimensão em (mm) para valores positivos de correcção vertical do motor,
significando que o motor se encontra abaixo.
Por exemplo, o tamanho da estrutura de motor 400 é ligada à caixa de
rolamentos #19. A tabela indica que a compensação de crescimento
térmico do motor é de 0,06 mm (2,4 mils), o motor deve ser alinhado 0,06
mm mais baixo quando alinhado frio.
Proteger os resultados do alinhamento
- PERIGO! Verifique o alinhamento após a ligação dos tubos para determinar
se a extensão da tubagem afectou o alinhamento. Se existir extensão da
tubagem, corrija a tubagem. O alinhamento inadequado pode gerar calor
excessivo e levar a faíscas em atmosferas potencialmente explosivas.

As cavilhas de posição são usadas para preservar o alinhamento e para


reter partes na posição fixa. Em todas as unidades já montadas, as cavilhas
de posição são instaladas nas posições seguintes.
CAIXA DE ROLAMENTOS

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 41

São instaladas duas cavilhas de posição; cada pé tem um orifício guia para
a instalação da cavilha de posição. Tamanho da cavilha 8 mm (0,3
polegadas). Ao instalar no local, usar uma broca de 8 mm para perfurar
através do furo. Recomenda-se perfurar através da estrutura de aço de
suporte, isto vai ajudar à remoção das cavilhas.
ENTRADA DA VENTOINHA
Encontram-se dois furos guia na flange da entrada. Tamanho da cavilha 8
mm (0,3 polegadas).
ARMAÇÃO
Os pés do lado da caixa de transmissão que ligam à base têm dois furos
guia de 8 mm (0,3 polegadas) de cavilhas de posição. Estes são perfurados
depois do alinhamento da caixa ter sido concluído.
MOTOR
A maioria dos motores possuem orifícios para cavilhas de posição na
extremidade D do motor. Estas podem ser montadas após o alinhamento
final.
As cavilhas de posição usadas estão em conformidade com a DIN7346.

2.3.8 Flanges e parafusos


Os tipos de flange usadas nas ventoinhas encontram-se nas listas das 4 tabelas
seguintes.
Flanges; ANSI ASA B 16,5 classe de pressão 150 perfurações. Flanges acima do tamanho de 24” e flange de 22”
estão em conformidade com a ANSI B16.47 A.

Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro do Número de Diâmetro do furo


nominal exterior interior círculo do parafusos do parafuso
parafuso
1/2¨ 88,9 22,3 60,3 4 16,0
3/4¨ 98,4 27,7 69,8 4 16,0
1¨ 107,9 34,5 79,4 4 17,0
1 1/4¨ 117,5 43,2 88,9 4 17,0
1 1/2¨ 127,0 49,5 98,4 4 17,0
2¨ 152,4 62,0 120,6 4 19,0
2 1/2¨ 177,8 74,7 139,7 4 19,0
3¨ 190,5 90,7 152,4 4 19,0
3 1/2¨ 215,9 103,4 177,8 8 19,0
4¨ 228,6 116,1 190,5 8 19,0
5¨ 254,0 143,8 215,9 8 23,0
6¨ 279,4 170,7 241,3 8 23,0
8¨ 342,9 221,5 298,4 8 23,0
10¨ 406,4 276,3 361,9 12 25,0
12¨ 482,6 327,1 431,8 12 25,0
14¨ 533,4 359,2 476,2 12 30,0
16¨ 596,9 410,5 539,7 16 30,0
18¨ 635,0 461,8 577,8 16 33,0
20¨ 698,5 513,1 635,0 20 33,0
22¨ 749,0 563,9 692,1 20 36,0
24¨ 812,8 616,0 749,3 20 36,0
26¨ 869,9 666,7 806,4 24 36,0
28¨ 927,1 717,5 863,6 28 36,0
30¨ 984,2 768,3 914,4 28 36,0
32¨ 1060,4 819,2 977,9 28 43,0
34¨ 1111,2 869,9 1028,7 32 43,0
36¨ 1168,4 920,7 1085,9 32 43,0
38¨ 1238,0 917,5 1149,4 32 43,0
40¨ 1289,0 1022,3 1200,2 36 43,0
42¨ 1346,2 1073,1 1257,3 36 43,0

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 42

Flanges; DIN 2576 (PN 10) perfurações

Tamanho Diâmetro Diâmetro Diâmetro do Número de Diâmetro do furo


nominal exterior interior círculo do parafusos do parafuso
parafuso
10 90,0 17,7 60,0 4 14,0
15 95,0 22,0 65,0 4 14,0
20 105,0 27,6 75,0 4 14,0
25 115,0 34,4 85,0 4 14,0
32 140,0 43,1 100,0 4 18,0
40 150,0 49,0 110,0 4 18,0
50 165,0 61,1 125,0 4 18,0
65 185,0 77,1 145,0 4 18,0
80 200,0 90,3 160,0 8 18,0
100 220,0 115,9 180,0 8 18,0
125 250,0 141,6 210,0 8 18,0
150 285,0 170,5 240,0 8 22,0
200 340,0 221,8 295,0 8 22,0
250 395,0 276,2 350,0 12 22,0
300 445,0 327,6 400,0 12 22,0
350 505,0 359,7 460,0 16 22,0
400 565,0 411,0 515,0 16 26,0
450 615,0 462,3 565,0 20 26,0
500 670,0 513,6 620,0 20 26,0
600 780,0 615,5 725,0 20 30,0
700 895,0 716,0 840,0 24 30,0
800 1015,0 818,0 950,0 24 33,0
900 1115,0 920,0 1050,0 28 33,0
1000 1230,0 1022,0 1160,0 28 36,0
1100 1340,0 1124,0 1270,0 32 36,0
1200 1455,0 1224,0 1380,0 32 39,0
1300 1575,0 1324,0 1490,0 32 43,0
1400 1675,0 1424,0 1590,0 36 43,0

Flanges; Redondo ISO 13351


Tamanho nominal Diâmetro interior Diâmetro do Largura da flange Número de furos Diâmetro dos furos
círculo do de parafusos do parafuso
parafuso
010 105 139 35 4 9,5
012 130 165 35 4 9,5
016 165 200 40 4 12
020 205 241 40 8 12
025 255 292 40 8 12
031 320 366 45 8 12
040 405 448 45 12 12
050 505 551 50 12 19
063 635 698 60 16 19
071 715 775 60 16 19
080 805 869 60 24 19
090 905 958 60 24 19
100 1005 1067 60 24 19
112 1125 1200 60 32 19
125 1255 1337 60 32 19
140 1405 1475 60 32 19
160 1605 1675 60 40 19
180 1806 1875 60 40 19
200 2005 2073 70 40 19
224 2445 2325 70 48 22
250 2505 2585 70 48 22

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 43

Flanges; Redondo FLX

Flange Diâmetro Largura Diâmetro do Número de Diâmetro Espessura


interno círculo do furos dos furos do
parafuso de parafuso
parafusos
FLX-8 80,0 50,0 140,0 4 12,0 12,0
FLX-10 100,0 50,0 160,0 4 12,0 12,0
FLX-12 125,0 50,0 185,0 5 12,0 12,0
FLX-14 140,0 50,0 200,0 5 12,0 12,0
FLX-16 160,0 50,0 220,0 6 12,0 12,0
FLX-18 180,0 50,0 240,0 6 12,0 12,0
FLX-20 200,0 50,0 260,0 6 12,0 12,0
FLX-22 224,0 50,0 284,0 8 12,0 12,0
FLX-25 250,0 50,0 310,0 8 12,0 12,0
FLX-28 280,0 60,0 350,0 9 15,0 15,0
FLX-31 315,0 60,0 385,0 10 15,0 15,0
FLX-33 335,0 60,0 405,0 10 15,0 15,0
FLX-35 355,0 60,0 425,0 10 15,0 15,0
FLX-37 375,0 60,0 445,0 12 15,0 15,0
FLX-40 400,0 60,0 470,0 15 15,0 15,0
FLX-42 425,0 60,0 495,0 15 15,0 15,0
FLX-45 450,0 60,0 520,0 15 15,0 15,0
FLX-47 475,0 60,0 545,0 15 15,0 15,0
FLX-50 500,0 70,0 580,0 18 19,0 15,0
FLX-53 530,0 70,0 610,0 18 19,0 15,0
FLX-56 560,0 70,0 640,0 18 19,0 15,0
FLX-60 600,0 70,0 680,0 20 19,0 15,0
FLX-63 630,0 70,0 710,0 20 19,0 15,0
FLX-67 670,0 70,0 750,0 20 19,0 15,0
FLX-71 710,0 70,0 790,0 24 19,0 15,0
FLX-75 750,0 70,0 830,0 24 19,0 15,0
FLX-80 800,0 70,0 880,0 24 19,0 15,0
FLX-85 850,0 70,0 930,0 24 19,0 15,0
FLX-90 900,0 80,0 990,0 30 19,0 20,0
FLX-95 950,0 80,0 1040,0 30 19,0 20,0
FLX-100 1000,0 80,0 1090,0 30 19,0 20,0
FLX-106 1060,0 80,0 1150,0 30 19,0 20,0
FLX-112 1120,0 80,0 1210,0 30 19,0 20,0
FLX-118 1180,0 80,0 1270,0 36 19,0 20,0
FLX-125 1250,0 80,0 1340,0 36 19,0 20,0
FLX-132 1320,0 80,0 1410,0 40 19,0 20,0
FLX-140 1400,0 80,0 1490,0 40 19,0 20,0
FLX-150 1500,0 80,0 1590,0 45 19,0 20,0
FLX-160 1600,0 80,0 1690,0 45 19,0 20,0
FLX-180 1800,0 80,0 1890,0 45 19,0 20,0
FLX-200 2000,0 80,0 2090,0 45 19,0 20,0

Os parafusos galvanizados a quente usados são de medida padrão de 8,8 (igual a


SAE grau 5). Os parafusos de aço inoxidável são de tamanho padrão de A4. No
caso de parafusos de fixação de aço inoxidável do impulsor, são usados parafusos
do formato AISI 329 para o parafuso central na montagem do cubo em vez de grau
8,8, ver secção 8 / montagem do impulsor. A tabela seguinte mostra o aperto
recomendado para parafusos ligeiramente lubrificados. Deve ser tido cuidado a
manusear chaves de aço inoxidável. Evite qualquer dano às roscas e mantenha as
roscas sem sujidade. Não utilizar uma chave de parafusos de impacto.
Recomenda-se que reduza o número de revoluções da chave de parafusos. Se as
roscas forem apertadas com sujidade, existe a possibilidade de gripagem.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 44

Diâmetro da rosca Grau 8,8 (Nm) Grau A4-80 (Nm) Aisi 329 (Nm)
(mm)
M6 10 8
M8 25 19 21
M10 49 39 44
M12 85 67 74
M16 210 160 183
M20 425 325 370
M24 720 530 608
M30 1400 570 Grau A4-50 1200
M36 2450 1000 Grau A4-50 2100
M42 3950

Tabela. Forças de aperto.


- PERIGO! As ligações soltas podem levar a contactos entre as parte
rotativas e elementos estáticos e faíscas em atmosferas potencialmente
explosivas.

2.3.9 Instalação eléctrica


As ligações eléctricas só podem ser realizadas por um electricista
autorizado e devem ser feitas de acordo com as instruções fornecidas pelo
fornecedor (ver secção 9). As normas relativas às ligações e utilização de
aparelhos eléctricos tem de ser tida em conta. Se o motor principal
funcionar através de um conversor de frequência, as ligações têm de ser
realizadas de acordo com as instruções do fabricante do conversor de
frequência.
No caso de o produto ser colocado numa área potencialmente explosiva,
todos os equipamentos eléctricos e respectiva instalação terá de estar em
conformidade com a categoria de protecção de ignição. Proteja o produto
contra os perigos causados por correntes assimétricas, trovoada,
frequência de rádio, ondas electromagnéticas, radiação ionizadora e ultra-
sónicos.
- PERIGO! Deve ser tido cuidado especial de forma a que todo o
equipamento seja devidamente ligado à terra. Assegure a ligação à terra
durante a desmontagem e remoção de qualquer componente. A ligação à
terra inadequada pode levar a explosão fatal em atmosferas potencialmente
perigosas.

IMPORTANTE! EQUIPE A VENTOINHA COM UM INTERRUPTOR DE


SEGURANÇA. Após a ligação da ventoinha à rede de electricidade, corte a
energia com o interruptor de segurança antes de realizar outras instalações ou
inspecções. O interruptor de segurança não está incluído na entrega.

CUIDADO! A armação da ventoinha e o impulsor formam um efeito de corte.


Tenha cuidado para que as mãos, ferramentas, etc. não fiquem entre o
impulsor e a armação.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 45

2.3.10 Sistema de lubrificação de óleo circulante (opção)


O óleo lubrificante é utilizado para lubrificar e arrefecer o eixo da ventoinha
e rolamentos principais. O óleo lubrificante é bombeado a partir de um
reservatório, limpado por filtros e arrefecido por um permutador de calor a
água ou a ar e pulverizado nos rolamentos. Também existem, por exemplo,
interruptores de pressão e medidores de fluxo para controlar e proteger a
unidade de falhas. Se a ventoinha for utilizada em situações de frio, o óleo
tem de ser aquecido e recomenda-se um aquecedor para o reservatório de
óleo.
O sistema de lubrificação de óleo de circulação não é cheio antes da
entrega. Verifique se a câmara de óleo está seca e limpa e encha-a de
acordo com as instruções do fabricante.
O tipo e quantidade de óleo necessários são determinados na lista de
consumíveis na secção 8.
As informações adicionais sobre a unidade de lubrificação encontram-se na
secção 9 (se a ventoinha for fornecida com uma unidade de lubrificação).

IMPORTANTE! O tubo de retorno do óleo tem de fluir desde a caixa de


rolamentos para o sistema de lubrificação para assegurar o funcionamento
normal da lubrificação de rolamentos.
As ligações externas do sistema de lubrificação de circulação são as
ligações da água refrigeradora e eléctricas. O tamanho das ligações de
água e os valores de orientação do fluxo e a temperatura da água são
determinados na lista de utilitários, secção 8.
As ligações eléctricas do sistema de lubrificação só podem ser realizadas
por um electricista autorizado e devem ser feitas de acordo com as
instruções fornecidas pelo fornecedor (ver secção 9). Especialmente, a
adequação da voltagem e frequência para os motores do sistema tem
de ser verificada.

- PERIGO! Deve ser tido cuidado especial de forma a que todo o


equipamento seja devidamente ligado à terra. A ligação à terra inadequada
pode levar a explosão fatal em atmosferas potencialmente perigosas.

NOTA! O funcionamento em segurança do sistema exige as ligações eléctricas


adequadas, o que também assegura a direcção certa de rotação da bomba.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 46

2.3.11 Purga de impurezas do vedante de aro de carbono


(opção)

Um vedante de aro de carbono é usado para servir de vedação entre o eixo


e a estrutura da ventoinha. Consulte a Secção 8 para obter informações
sobre o tipo de vedante. O vapor é o meio de purga mais comum para o
vedante quando o processo contém impurezas. A pressão de purga deve
ser controlada para ser 0,1 – 0,2 bar acima da pressão do sistema após a
ventoinha. Se a pressão do processo após a ventoinha for inferior à pressão
atmosférica, a pressão do meio de purga deve ser configurada entre 1,1-1,2
bar(a). Os vedantes de vácuo do eixo são usados em aplicações em que
os gases do processo são limpos. O tamanho da ligação de alimentação e
os valores de orientação são determinados nas especificações técnicas (ver
secção 8). O tamanho da ligação é especificado na lista de utilitários na
secção 8. Siga as instruções do fabricante para o vedante do eixo a partir
da secção 9.

- PERIGO! Siga as instruções de instalação e manutenção do fabricante.


Assegure que o alinhamento da caixa, vedante e trem do eixo seja
realizado por uma pessoa qualificada e que as instruções na secção
“Instalação” foram seguidas. A instalação indevida pode levar a
excesso de geração de calor e faíscas em atmosferas potencialmente
explosivas.

CUIDADO! Ao utilizar uma ligação de vapor para um vedante de carbono,


tenha em atenção que o vapor é pressurizado e quente e pode causar
ferimentos ao utilizador.

IMPORTANTE! A saída de vapor tem de ser feita de forma a que o vapor e a


água condensada flua livremente, por exemplo, directamente para a descarga.
A saída não deve causar contra-pressão que perturbe o fluxo de condensação
de vapor.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 47

2.3.12 Vedante do eixo do labirinto (opção)

Um vedante de labirinto de aro de carbono é usado para servir de vedação


entre o eixo e a estrutura da ventoinha. Consulte a Secção 8 para obter
informações sobre os tipos de vedante do eixo. O labirinto raramente
necessita de ser substituído. No entanto, ao realizar reparações que exijam
que o vedante do labirinto seja aberto, o vedante plano entre o vedante do
labirinto e a armação tem de ser substituído sem excepção.

NOTA! O vedante do labirinto tem sempre de ser centrado ao instalar o


vedante.

- PERIGO! Assegure que o alinhamento da caixa, vedante e trem do eixo


seja realizado por uma pessoa qualificada e que as instruções na secção
“Instalação” foram seguidas. A instalação indevida pode levar a excesso de
geração de calor e faíscas em atmosferas potencialmente explosivas.

Ligações de amortecimento para um vedante do labirinto:

Pode ser utilizado ar pressurizado ou lubrificante como meio de


amortecimento do vedante. O tamanho da ligação de alimentação do ar e
os valores de orientação do ar são determinados nas especificações
técnicas (secção 8), se existir. A ligação está marcada no diagrama de
dimensões da ventoinha (secção 8).

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 48

2.3.13 Tipo JSS da palheta guia de entrada (opção)


O objectivo de uma palheta guia de entrada (IGV) é assegurar que o fluxo
de entrada roda na mesma direcção que o impulsor. O regulador pode ser
usado para controlar o consumo energético da ventoinha, saída de pressão
e fluxo. Para o tipo de IGV, consulte a secção 8.
Durante a instalação, o ar pressurizado e/ou ligações eléctricas são
realizadas para o actuador da palheta guia de entrada. Ver a secção 8 para
obter informações de ligação. Para mais informações ver as instruções do
fornecedor do actuador na secção 9 (se a entrega for fornecida com a
palheta guia de entrada).
NOTA! É importante que a palheta guia de entrada seja instalada na entrada de
sucção da forma correcta. A direcção correcta do fluxo através da palheta guia
de entrada está marcada com uma seta. A posição contínua mínima da palheta
guia de entrada é um ângulo da pá de 30° aberta.

Informações técnicas da palheta guia de entrada


• Geral
Tipo JSS, vedada
Material AISI 304, 316 ou
S355
Diâmetro 31…106 mm
Pressão concebida 0…2 bar (tem de ser confirmado na
encomenda)
Temperatura máx. 150 oC
Vedante PTFE

• Utilização
O fluxo de volume da ventoinha pode ser controlado com uma palheta guia
de entrada, que permite uma economia energética considerável comparada
com o controlo normal do amortecedor. Devido ao simples princípio de
funcionamento, as funções da palheta guia de entrada são fiáveis e a preço
razoável. Também é um excelente controlo do regulador de condutas em
aplicações exigentes. A palheta guia de entrada é regulada por actuadores
pneumáticos ou eléctricos.
• Estrutura
Os rolamentos de roletes numa placa separada fora da caixa da palheta
guia de entrada JSS e um aro de controlo move-se nos roletes. Portanto,
apenas as palhetas estão em contacto com o fluxo de gás.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 49

DIRECÇÃO DO
FLUXO

Lista de peças (figuras acima)


1. palheta 2. aro de controlo
3. rolete de apoio do aro de controlo 4. material do vedante do eixo
5. placa de suporte 6. caixa
7. placa da pinça 8. placa de suporte
9. anilha 10. porca
11. parafuso hexagonal 12. rolamento
13. flange 14. ligação de esferas
15. braço da alavanca 16. parafuso da raiz
• Manutenção
As palhetas guia de entrada não necessitam, habitualmente, de
manutenção, uma vez que todos os rolamentos são auto-lubrificados ou
permanentemente lubrificados. De qualquer forma, os rolamentos
podem ser lubrificados mais tarde, se necessário.
• Marcas

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 50

Exemplo de marca: JSS-090-xx-h-RD


JSS Palheta guia de entrada
xxx O tamanho da JSS em centímetros
xx Vedante adicional nas entradas do eixo
rr Partes em contacto com gases feitos de aço inoxidável
h Partes em contacto com gases feitos de aço à prova de
ácido
RD A rotação no sentido dos ponteiros do relógio do fluxo de
ar, visto do lado do rolamento
LG A rotação no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio
do fluxo de ar, visto do lado do rolamento
Actuador
Metso actuador pneumático com posicionador pneumático
ou electro-pneumático

Auma actuador eléctrico

Imagem. Palheta guia de entrada JSS; ângulo da palheta 0°; fechada.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 51

Imagem. Palheta guia de entrada JSS; ângulo da palheta 30°; posição


mínima de funcionamento.

Imagem. Palheta guia de entrada JSS

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 52

2.3.14 Tipo HXAG da palheta guia de entrada (opção)

Geral
A instalação de controlo da palheta guia de entrada HXAG (IGV) foi
concebida para controlar o fluxo de entrega de gases nas ventoinhas
centrífugas numa gama geométrica de tamanhos. A própria
instalação de controlo está disponível em tamanhos 031-250. Para o
tipo de IGV, consulte a secção 8.

Engate do actuador
Roda de
fixação
manual

Áreas de aplicação
Temperatura até 350°C

Aumento de pressão max 25 kPa sobre a ventoinha.

Encaixe

IMPORTANTE! As instalações de controlo são entregues em modelos direitos


ou esquerdos. Assegure que a instalação é montada correctamente no que diz
respeito à direcção de rotação do impulsor, ver figuras seguintes.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 53

Sent. Ponteiros Rel. Sent. Contrário ponteiros. Rel.

Modelo direito, RD Modelo esquerdo, LG

1. A instalação de controlo da palheta guia é instalada


directamente na flange de entrada da ventoinha através de
parafusos, porcas e anilhas.

Diâmetro dos furos do parafuso da flange:

12 mm para tamanhos 031-040


19 mm para tamanhos 040-200
22 mm para tamanhos 224-250

2. A instalação de controlo da palheta de entrada pode ser


regulada à mão (utilizando uma roda de fixação para fixar a
posição requerida) ou utilizando o actuador.

NOTA! Ajuste a instalação de controlo de forma a que as palhetas guia de


controlo vedem adequadamente uma contra a outra na posição fechada e
estejam totalmente abertas na posição aberta.
O ajuste é realizado movendo o actuador e ajustando a ligação entre
o actuador e o nível de controlo da palheta de entrada. Ver Figura 3

Força de funcionamento requerida


- Para gases, que não são passíveis de acumular poeiras, a
força de funcionamento requerida pode ser lida a partir do
gráfico 1 abaixo.

NOTA! Para gases que acumulem poeiras, o valor lido no gráfico 1 deve
ser aumentado adicionando 2,5 x a, em que a é o tamanho da montagem de
controlo, (diâmetro nominal em cm).

Exemplo:
Tamanho (a) 090, aumento total da pressão 5000 Pa, gás passível de
acumular poeira

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 54

Força de funcionamento = 470 (lido no gráfico) + 2,5 x 090 = 695 N.

Gráfico 1

Força
necessária Tamanho (a)

Aumento pressão total com


palheta guia toda fechada. Pa

A força de funcionamento com o actuador instalado na posição E min, (ver figura


3).

Movimento de operação
O movimento de operação (curso do actuador) pode ser ajustado
entre C max e C min posicionando o engate do actuador entre E max
e E min, ver Tabela 1.

NOTA! C tem de corresponder ao curso do actuador instalado.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 55

α°
C max

Engate à C min
esquerda 60
Engate à
direita

E min
E max

Figura. 3.
Inlet vane Operating
control movement for
assembly different lug
HXAG settings E
C mm
mm
Storlek max min max min α°
031, 040 200 172 469 400 28.2
050 200 168 552 450 23.8
063 200 161 650 515 19.6
071 200 156 711 555 17.7
080 200 156 777 600 16.0
090 200 154 858 625 14.4
100 200 152 942 675 13.1
112 200 150 1031 745 11.8
125 200 146 1133 810 10.7
140 200 143 1255 885 9.6
160 200 141 1412 985 8.5

Table 1.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 56

Modelo esquerdo Modelo direito


Montagem de controlo da palheta de entrada e actuador montado na
ventoinha.

Manutenção

NOTA! A fuligem ou outros depósitos nas palhetas guia, cubo e superfície


interior da armação têm de ser raspada ou escovada.
Verifique se as palhetas guia vedam adequadamente uma contra a
outra na posição fechada.

A frequência da limpeza depende da limpeza do ar/gás e deve ser


ajustada para se adequar às condições de funcionamento de cada
instalação. A frequência pode ser determinada pela observação e
experiência.

Lubrificação

NOTA! As partes móveis do mecanismo de controlo devem ser oleadas, (ver


fig. 6). A frequência de lubrificação depende das condições de funcionamento e
deve ser determinada pela observação e experiência.

Óleo com
Molykote G- Guia vane
Rapid Plus

1 mm
Fig. 6

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 57

2.3.15 Bicos de pulverização (opção)


No geral, os bicos de pulverização fornecidos pela Fläkt Woods Oy são
dimensionados para objectivos de limpeza ocasional, ou seja, condensação
de água de aprox. 4-7 litros/minuto a 3 bar dependendo do tamanho da
ventoinha. A utilização ocasional de condensação para efeitos de limpeza
significa, por exemplo, uma vez por dia, uma vez por semana, duas vezes
por semana, etc., dependendo da necessidade de limpeza do impulsor.
Quando o VFD está envolvido, recomendamos diminuir a velocidade da
ventoinha para 70 % da velocidade máxima prevista durante o período do
ciclo de lavagem. Isto diminui o risco de erosão do impulsor, porque a taxa
de erosão está relacionada com a velocidade da ponta do impulsor.
Para aplicações directas, obviamente que não pode diminuir a velocidade
da ventoinha durante o ciclo de lavagem. Portanto, é importante manter a
quantidade de água pulverizada no nível em que não provoque um grande
aumento nos níveis de vibração dos rolamentos da ventoinha. Ao pulverizar
o excesso de água (mais do que a quantidade aceite para anular o
sobreaquecimento) para o impulsor com objectivos de limpeza, existe
sempre o risco de erosão envolvido.
É sempre importante verificar o nível de vibração dos rolamentos durante a
lavagem para assegurar uma limpeza uniforme do impulsor completo.
Em situações de muita sujidade, pulverize os sistemas durante a operação
contínua. O meio de pulverização pode ser o vapor ou água, dependendo
das condições do processo. O impulsor deve ser inspeccionado
regularmente para verificar se existe erosão.

Notas sobre bicos de pulverização em ventoinhas MVR:


Se a pulverização contínua de condensação for necessária para anular o
sobreaquecimento, tanto o bico de pulverização como a quantidade máxima de
condensação têm de ser dimensionados e calculados para corresponder ao aumento
de capacidade e de pressão.
É importante ter em atenção que tanto o aumento de capacidade e/ou pressão pode
ser, e em muitos casos são, controlados por VFD ou IGV. Esta situação controlada
pode exigir uma quantidade diferente de condensação para efeitos de anular o
sobreaquecimento, quando comparado com o ponto concebido. Portanto, recomenda-
se que exista a possibilidade de ajustar o fluxo de condensado no bico de pulverização
(A válvula de ajuste não é fornecida pela Fläkt Woods). Como foi demonstrado pela
prática, a pulverização de condensação nem sempre vaporiza como se assume na
teoria, pelo que existe sempre o risco de erosão envolvido.
A pulverização contínua também é utilizada em aplicações em que existe o problema
de acumulação devido à separação incompleta de vapor e produto. As poeiras
arrastadas entram na ventoinha e podem começar a acumular-se nas pás do impulsor
e placa difusora. Este fenómeno causa um desequilíbrio e leva a um aumento do nível
de vibração. Se não houver risco de acumulação, recomenda-se tratar o vapor depois
da ventoinha.
A ventoinha Exvel também pode ser equipada com dois bicos de pulverização, um
para limpeza ocasional e o outro para efeitos de anulação do sobreaquecimento
contínuo. Isto é conveniente no caso de ter de usar produtos químicos durante o ciclo
de lavagem.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 58

3 Colocação em serviço

3.1 Antes do arranque


- PERIGO! Verifique se todas as instalações eléctricas foram realizadas por
um electricista autorizado e se todas as instruções fornecidas pelos
fabricantes foram seguidas. A instalação inadequada pode levar a explosão
em atmosferas potencialmente perigosas.
- PERIGO! Para qualquer caso, evitar a velocidade excessiva do rotor
bloqueando os parâmetros do conversor de frequência ou outros motores
- PERIGO! Certifique-se que o conversor de frequência está desligado da
rede eléctrica durante a instalação. O interruptor-fusível (com apega na
porta frontal) do conversor de frequência não desliga a energia do Filtro de
linha EMC. Desligue o conversor de frequência do Filtro de linha EMC da
rede eléctrica no quadro de distribuição. Aguarde 5 minutos se o conversor
de frequência já estiver ligado à rede eléctrica depois de desligar a energia.

Verifique também:
Se a ventoinha está correctamente instalada na fundação, ver secção
"Manuseamento e instalação".
Se não há objectos estranhos na armação da ventoinha.
Se as condutas não têm objectos estranhos.
Se não há água ou outros líquidos na armação da ventoinha ou
condutas.
Se as condutas de entrada ou saída estão devidamente ligadas à
ventoinha e se todas as protecções especificadas estão colocadas.
Se os parafusos e porcas estão devidamente apertados.
Se o trem do eixo está correctamente alinhado.
Se a folga entre o impulsor e a entrada é a correcta.
Se as uniões flexíveis das ligações das condutas estão colocadas de
acordo com a secção "Manuseamento e instalação".
Se a caixa de rolamentos está cheia com a quantidade certa de óleo. veja
a marca de mínimo/máximo na caixa de rolamentos e lista de
consumíveis na secção 8.
Se a unidade de óleo e caixa de velocidades associada estão cheias com
a quantidade de óleo especificada na lista de consumíveis na secção 8
(se a entrega for fornecida com caixa de velocidades).
Se os rolamentos lubrificados possuem a quantidade e tipo adequados de
lubrificante especificado na lista de consumíveis na secção 8.
Assegure que as caixas de rolamentos não estão cobertas por qualquer
isolamento, uma vez que poderia causar um excesso de produção de
calor, faíscas e falha prematura
Assegure que todos os pacotes de Silica-Gel, fitas de conservação, etc.,

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 59

são removidas.
Se as ligações, caixas de velocidades e ligações hidráulicas que devem
ser cheias de lubrificante o estão de acordo com as instruções emitidas
pelo fornecedor.
Que o motor está ligado de acordo com as instruções emitidas pelo
fornecedor.
Que o peso nos isoladores de vibração está distribuído de forma
uniforme. (Se instalada em isoladores de vibração.)
Que o impulsor está correctamente fixo e que roda livremente.
Que o impulsor roda sem qualquer ruído anormal. (Quando rodado à
mão.)
Que o impulsor roda na direcção correcta. A direcção correcta está
marcada na armação da ventoinha. A direcção de rotação é verificada,
por exemplo, segurando um pedaço de fio no impulsor do refrigerador do
motor. O impulsor bate no fio na direcção de rotação. Se a ventoinha
estiver equipada com uma caixa de velocidades, o impulsor do
refrigerador do motor pode rodar na direcção oposta do impulsor da
ventoinha.
Se qualquer palheta guia de entrada foi instalada de acordo com as
instruções.
Se todas as protecções, porta de inspecção, etc., estão no sítio e
fechadas antes de a máquina ser utilizada.
NOTA! Nunca abra a protecção da ventoinha ou porta de inspecção para
verificar a direcção de rotação. A ventoinha não pode ser usada antes de as
protecções serem devidamente instaladas e as portas de inspecção estarem
fechadas.
Que a armação pode ser continuamente drenada.
Que a permissão de arranque é dada por uma pessoa autorizada.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 60

3.1.1 Limpeza do sistema do óleo circulante antes da colocação


em funcionamento (opção)
A caixa de rolamentos, caixa de velocidades e tubagens têm sempre de ser
limpas antes da colocação em funcionamento. A limpeza pode ser realizada
utilizando a bomba de óleo da própria ventoinha. Se a unidade de óleo
estiver equipada com aquecedor, recomenda-se manter o óleo do
aquecedor durante a limpeza.
1) Encha o reservatório de lubrificação com o óleo recomendado.
Inspeccione se a mangueira de retorno está devidamente instalada. Ver
secção 8 sobre o volume.
Antes de encher com óleo, em reservatórios com mais de 100 l:
Abra a janela de inspecção.
Abra a válvula de drenagem.
Com um pano embebido em querosene, limpe o tanque.
Drene o tanque.
Feche a válvula e janela.
2) Ligue uma mangueira de limpeza à drenagem da caixa de rolamentos.
Remova o filtro de respiro da unidade de óleo e insira a outra
extremidade da mangueira no reservatório. Abra a válvula de drenagem
3) Ligue a bomba da unidade de lubrificação e ajuste as válvulas de
regulação para totalmente abertas. O óleo filtrado entra agora na caixa
de rolamentos.
4) Continue a limpeza durante 1 hora com a válvula de drenagem aberta
5) Feche a válvula de drenagem e remova a mangueira de limpeza
6) Continue a limpar e a rodar o eixo várias revoluções a cada 10 minutos.
Continue a limpar durante 1 hora.

RETURN DRAIN

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 61

IMPORTANTE! A limpeza do sistema de óleo tem um efeito directo na


duração dos rolamentos dos roletes. Os rolamentos foram pulverizados com
anti-ferrugem para o transporte. A limpeza remove o anti-ferrugem.
Substitua o filtro após a limpeza ser concluída. Adicione óleo ao
reservatório e inspeccione se o nível de óleo na caixa de rolamentos se
encontra entre as marcas de mín e máx.

3.1.2 Verificar o sistema de lubrificação de óleo circulante (opção)


Verifique se a água de refrigeração do sistema de lubrificação e as ligações
eléctricas estão correctas e que o reservatório de óleo está cheio. O
funcionamento do sistema foi preliminarmente testado e ajustado em
conjunto com o funcionamento de teste da ventoinha.
Verifique se o sistema de lubrificação está ligado. O sistema deve ser
ligado, pelo menos, vinte minutos antes de ligar a ventoinha.
Em caso de bomba mecânica por correias (opção). Abra a válvula de
bypass para assegurar que o tubo de sucção da bomba mecânica está
cheio de óleo. Mantenha a válvula aberta dez minutos enquanto a bomba
eléctrica está a funcionar. Feche a válvula de bypass antes do arranque do
motor principal. Ver a secção 8 sobre a existência de uma bomba
mecânica.

- PERIGO! Deve ser tido cuidado especial de forma a que todo o


equipamento seja devidamente ligado à terra. A ligação à terra inadequada
pode levar a explosão fatal em atmosferas potencialmente perigosas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 62

3.1.3 Verificação da câmara de óleo (opção)


Verifique se a caixa de rolamentos está cheia com óleo e se o nível de óleo
está correcto. Há vidros de medição em ambos os lados da caixa de
rolamentos. O nível de óleo tem de ser o mesmo em ambos os vidros.

Tipos de óleo recomendados para os rolamentos principais da ventoinha:


Fabricante Tipo Viscosidade
Mobil DTE 25 ISO VG 46 / 214 SSU
Mobil DTE OIL MEDIUM ISO VG 46 / 214 SSU
Mobil SHC 625 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Tellus Oil S 46 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Turbo Oil T 46 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Cassida Fluid CR ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Cassida Fluid HF ISO VG 46 / 214 SSU

NOTA! Consultar sempre a secção 8 sobre a quantidade e tipo específico de


óleo usado.

3.1.4 Verificação da correia (opção)


Verifique visualmente se as polias da correia estão paralelas e se o
tensionamento da correia é o correcto. As instruções da correia encontram-
se na secção 9 (se a entrega for fornecida com a correia).

3.1.5 Verificar a caixa de velocidades (opção)


A câmara de óleo foi esvaziada para o transporte. Verifique se a câmara
está seca e cheia de acordo com as instruções do fornecedor. (Ver secção
9, se a entrega for fornecida com caixa de velocidades). O tipo e a
quantidade de óleo são determinados na lista de consumíveis (secção 8).
NOTA! Ao evitar que as impurezas entrem no óleo, pode evitar o desgaste
prematuro das peças.
Verifique se a caixa de velocidades está cheia com óleo e se o nível de óleo
está correcto. Há um vidro de medição de lado da caixa de velocidades.
NOTA! Ao verificar a direcção de rotação do impulsor, o facto de que o eixo
principal possa rodar na direcção oposta à do eixo secundário tem de ser tido
em consideração.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 63

3.1.6 Verificar a palheta guia de entrada (opção)


Verifique se a direcção do fluxo através da palheta guia de entrada é
correcta e que o regulador abre e fecha sem obstrução. A direcção correcta
do fluxo está marcada com uma seta.
NOTA! Ao arrancar a ventoinha, recomenda-se que tenha o regulador quase
fechado. Este procedimento tem de ser usado especialmente quando o gás
atinge lentamente a temperatura final concebida. Isto evita que a ventoinha
entre em sobre carga e surja um curto-circuito no momento do arranque. O
regulador é aberto de acordo com o aumento da temperatura do gás e outros
valores de processamento desejados. O FUNCIONAMENTO CONTÍNUO COM
REGULADOR DE PALHETA GUIA DE ENTRADA COM ÂNGULOS DA PÁ
< 30% É PROIBIDO.

CUIDADO! A temperatura do gás não pode ultrapassar a temperatura máxima


de funcionamento da ventoinha. Temperaturas demasiado elevadas causam
danos à ventoinha e põem em risco a segurança operacional.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 64

3.1.7 A transmissão de frequência variável (opção)


Instruções gerais de segurança
Ler atentamente as instruções do fabricante da transmissão de frequência
variável, ver secção 9 B. Estas instruções de segurança destinam-se a todo
o trabalho num conversor de frequência. Negligenciar estas instruções pode
causar danos físicos e morte.
Todas as instalações eléctricas, ligações e trabalho de manutenção num
conversor de frequência têm de ser efectuados por electricistas
qualificados.
Qualquer trabalho de instalação tem de ser efectuado com a energia
desligada e a energia não pode ser novamente ligada sem o trabalho de
instalação estar concluído. Permanecem tensões residuais perigosas nos
condensadores quando o dispositivo de desligamento é aberto. Esperar 5
minutos após ser desligada a alimentação antes de se começar a trabalhar.
Garantir sempre que a medida de tensões entre os terminais UDC+ e UDC-
e a estrutura está próxima dos 0 V e que a alimentação foi desligada antes
de se efectuar qualquer trabalho no equipamento ou se efectuarem as
principais ligações do circuito.
Se o circuito principal do conversor estiver activo, os terminais do motor
estão também activos mesmo que o motor não esteja a funcionar!
Abrir os interruptores com fusíveis de todos os conversores paralelos
ligados antes da instalação ou trabalho de manutenção em um deles.
Abrir e desligar o dispositivo não remove todas as tensões, por exemplo, a
UPS (fonte de alimentação ininterrupta). Podem existir tensões de controlo
de 115/230 VAC nas entradas ou saídas digitais, ainda que o conversor não
esteja ligado. Antes de se começar a trabalhar, verificar que circuitos
permanecem activos depois de se abrir o dispositivo de desligamento
consultando os diagramas do circuito para a execução em particular.
Em conversores de frequência, os painéis de controlo do conversor podem
estar no potencial do circuito principal. Podem existir tensões perigosas
entre o cartão de controlo e a estrutura do conversor quando a tensão do
circuito principal está ligada. É fundamental que a utilização do instrumento
de medição, como um osciloscópio, e a sua ligação ao conversor de
frequência seja efectuada com cuidado e a segurança é sempre uma
prioridade. As instruções para detecção de falhas fazem uma menção
especial a casos nos quais as medições podem ser efectuadas em cartões
de controlo, indicando também o método de medição a ser utilizado.
As partes activas no interior das portas estão protegidas contra o contacto
directo. Deverá prestar-se atenção especial à segurança quando se
manuseiam protectores de contacto feitos de metal branco.
Não efectuar quaisquer testes de tensão suportável em qualquer
componente da unidade enquanto a unidade estiver ligada. Desligar os
cabos do motor antes de se efectuarem quaisquer medições em motores ou
cabos de motor.
Se estiver instalado um conversor de frequência com Filtro de Linha CEM

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 65

em redes sem ligação à terra, as redes serão ligadas ao potencial de terra


através do filtro CEM do conversor. Isto pode causar perigo ou danificar a
unidade. Desligar os condensadores do filtro EMC antes de se ligar o
conversor de frequência a condutas sem ligação à terra. Para instruções
mais pormenorizadas sobre como efectuar isto, contactar o distribuidor
local.
- PERIGO! Fechar os interruptores com fusíveis de todos os conversores
paralelos ligados antes de começar.

- PERIGO! Não abrir os interruptores com fusíveis da secção de transmissão


quando o conversor estiver a funcionar.

CUIDADO! O ventilador pode continuar a rodar durante algum tempo após o


fornecimento de energia eléctrica ser interrompido.

CUIDADO! Algumas componentes como dissipadores de calor de


semicondutores com energia dentro de uma cavidade permanecem quentes
durante algum tempo após o fornecimento de energia eléctrica ser
interrompido.

Geral
Ler atentamente as instruções do fabricante antes de se instalar, colocar
em serviço, operar ou dar assistência ao conversor de frequência. Espera-
se que tenha conhecimentos básicos de fundamentos de física e de
electricidade, de práticas de cabos eléctricos, de componentes eléctricas e
de símbolos esquemáticos eléctricos. Aconselha-se que o utilizador inclua
um contador de ciclos no sistema de operação que conte a quantidade de
variação da velocidade superior a 5% da velocidade de funcionamento
máxima da unidade. Uma contagem separada das variações de velocidade
de mais de 60% da velocidade máxima e o número de ciclos de
arranque/paragem deverá ser também registado.
O controlador de velocidade do conversor de frequência tem de ser afinado
para se obter um óptimo desempenho e tem de ser testado à velocidade
máxima para evitar velocidade excessiva. A velocidade de regulação
máxima de aceleração e desaceleração normal é de 1 Hz por segundo.
- PERIGO! A velocidade excessiva pode dar origem a um acidente fatal.

Verificação da execução
Verificar se não há sinais de danos. Antes de se proceder à instalação e

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 66

funcionamento, verificar a informação da placa de características do


conversor de frequência para verificar se essa unidade corresponde ao
modelo correcto.

3.2 Arranque e monitorização do


funcionamento inicial
Seguem-se alguns pontos a ter em consideração quando a ventoinha
arranca e se monitoriza o seu funcionamento. Servem para garantir o
funcionamento correcto da ventoinha e para facilitar as exigências de
monitorização do estado da ventoinha durante a utilização.
NOTA! Utilizar sempre protecção auditiva quando a ventoinha estiver a
funcionar.

3.2.1 Sobrecarga do motor


Não utilizar energia superior à indicada no cartão da máquina do motor.
Quando a unidade tiver o arranque em frio, mas o seu ambiente de
funcionamento consistir em, por exemplo, gases aquecidos, a energia
necessária para o arranque da ventoinha é consideravelmente mais
elevada do que o normal. Isto pode levar a uma sobrecarga do motor. Para
facilitar o arranque da ventoinha, pode ser utilizada uma palheta guia de
entrada fechada durante, no máximo, um minuto.

CUIDADO! Quando a ventoinha estiver a funcionar, a velocidade de aumento


da temperatura é mais rápida num circuito fechado, onde a ventoinha faz
circular o mesmo gás continuamente. A temperatura do gás de processo
não pode ultrapassar a temperatura máxima de funcionamento da
ventoinha. Por causa disto, o fluxo de gás tem de ser direccionado
atempadamente para o canal lateral de pressão. Temperaturas demasiado
elevadas podem danificar a ventoinha e colocar em risco a segurança do
funcionamento e causar faíscas em atmosferas potencialmente
explosivas.

3.2.2 Ajuste inicial


O ajuste preliminar do equipamento de controlo e auxiliar foi efectuado
durante a fase de testes na fábrica. Todavia, o ambiente de funcionamento
real pode exigir um ajuste preciso. Assim, quando se começar a utilizar a
fixação do fluxo, temperatura etc. os valores deverão ser monitorizados. Por
exemplo, o medidor de rotações da unidade de circulação de óleo deve
mostrar o fluxo especificado na secção 8. A leitura do fluxo de óleo depende
muito da temperatura e viscosidade do óleo. A leitura está
aproximadamente certa quando a temperatura do óleo é de 40 °C (104 °F).
NOTA! A tensão da correia de uma ventoinha accionada por correia em cone
tem de ser verificada após as primeiras sessões de funcionamentos (com cerca

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 67

de 50 horas de utilização). Se a ventoinha é fornecida com transmissão por


correias, as instruções para verificar a tensão da correia encontram-se na
secção 9.

3.2.3 Medições e observações iniciais


Em primeiro lugar, passar pelo procedimento lógico de controlo, ver secção
8. Como base da manutenção preventiva do ventilador, recomenda-se que
se efectuem as seguintes observações e medições:
Proceder ao arranque do ventilador e verificar:
Se a unidade de lubrificação está a funcionar.
Se o impulsor está a rodar na direcção certa.
Se as vibrações não ultrapassam os valores especificados.
Se a temperatura dos rolamentos não é demasiado elevada.
Se a temperatura dos rolamentos não é demasiado elevada.
Se a temperatura dos rolamentos não é demasiado elevada.
Se não se ouve nenhum ruído anormal oriundo do motor da ventoinha.
Medições de vibração
Novos valores de vibração da ventoinha não devem variar mais de +2
mm/s em relação àqueles medidos durante a fase de testes em fábrica.
Por exemplo, o tipo de ventoinha e a fundação afectam os valores de
vibração da ventoinha. Geralmente, a vibração não pode ser superior a 10
mm/s (0,4 polegadas/s) ou um valor mais baixo especificado. Os valores
medidos durante a fase de testes, o valor máximo permissível e o limite
de aviso estão determinados no diagrama lógico de controlo, secção 8.
Tabela 1. Nível de vibração, ver secção “Tabelas de resolução de
problemas”.
V
RMS (mm/s) Parecer

(polegada/s)
0 - 4,5 Permissível
0 – 0,18
4,5 - 7,1 Permissível, verificar a intervalos regulares
0,18 – 0,28
7,1 - 11,2 Verificar a intervalos regulares. Tomar as
0,28 – 0,44 medidas necessárias sem demora
11,2 - Não pôr a funcionar.
0,44 -

Ruídos de rolamentos
O ruído de rolamento pode ser ouvido com equipamento especial ou, por
exemplo, juntando uma chave de parafusos à caixa de rolamentos e
encostando o ouvido à sua extremidade. Um som fraco “murmurante”
indica que o rolamento está em boas condições.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 68

3.3 Utilizar o Ventilador


Esta secção trata de assuntos aos quais se deve prestar atenção quando
se utilizar o ventilador.

3.3.1 Ruído causado pelo fluxo médio


NOTA! A pressão de som desenvolvida pela ventoinha / pelo compressor
depende muito da aplicação e do ambiente onde as medidas são efectuadas. O
nível sonoro é afectado pelas características da fundação e da distância da
ventoinha para os objectos envolventes. Assim, os valores sonoros
especificados só podem ser considerados indicadores. Geralmente,
recomenda-se a utilização de protectores para os ouvidos quando se está
próximo da ventoinha.
Se necessário, o ruído pode ser reduzido através de isolamento acústico.
Quando se proceder ao isolamento, recomenda-se que se contacte um
perito. Antes de se fixar alguma coisa à armação deve contactar-se o
fornecedor.

3.3.2 Características especiais das aplicações


NOTA! A temperatura de superfície da armação é aproximadamente 20 °C (68
°F) a menos do que a temperatura de funcionamento (ver secção 8). A
temperatura da armação pode ainda ser consideravelmente elevada e a
totalidade do processo é uma notável fonte de calor. Assim, a temperatura
deverá ser tida em consideração quando se decide sobre a localização da
unidade. Quando se proceder ao isolamento térmico, deve contactar-se o
fornecedor. As temperaturas de superfície podem também ser elevadas na
caixa de rolamentos e no sistema de lubrificação da circulação de óleo, bem
como na armação.

- PERIGO! Não isolar a caixa de rolamentos, vedante do eixo, disco ou


acoplamento de arrefecimento. O isolamento pode levar a excesso de
geração de calor e faíscas em áreas potencialmente explosivas.

NOTA! Processos de pressão e vácuo. Deverá ter-se atenção especial quando


houver pressão constante ou vácuo na ventoinha. Antes de se abrir a armação
para procedimentos de reparação e inspecção, a pressão tem de ser ambiente.
Não devem ser efectuadas alterações ou reparações à armação sem se
consultar o fornecedor da ventoinha.

NOTA! Aplicações que contenham materiais explosivos ou venenosos ou


gases. Deverá dar-se especial atenção ao estado da superfície de ligação das
flanges para garantir o funcionamento em segurança. A perigosidade da
aplicação tem de ser tida em conta quando se concebe as imediações, a
disponibilidade de equipamento protector e o vestuário de segurança dos
funcionários.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 69

IMPORTANTE! Equipar a ventoinha com sinais de aviso que informem da


existência de substâncias explosivas e venenosas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 70

3.4 Parar e reiniciar a unidade


3.4.1 Parar em situações normais
Quando se parar a ventoinha, deve seguir-se o procedimento indicado em
lógica de controlo (ver secção 8):
3. Parar o motor rodando o impulsor.
4. Se a ventoinha estiver equipada com equipamento auxiliar – por
exemplo, um sistema de lubrificação da circulação de óleo - e/ou
tiver ligações externas, esperar e certificar-se que o impulsor já
parou de rodar.
5. Parar o equipamento auxiliar e fechar as ligações exteriores de
água, gás, etc.

NOTA! O impulsor pode rodar durante vários minutos após a paragem do


motor. Assim, as ligações exteriores de lubrificação, arrefecimento ou vedação
não podem ser desligadas antes de o impulsor ter parado completamente de
rodar.

3.4.2 Parar quando surge uma falha ou em situações de


emergência
A ventoinha deve ser parada quando:
O nível de vibração dos rolamentos ultrapassar o limite permitido (ver
diagrama lógico de controlo na secção 8).
A temperatura do gás de processo ultrapassa o limite da temperatura
permitida da ventoinha (ver o diagrama lógico de controlo na secção 8).
A temperatura do gás de processo ultrapassa o limite da temperatura
permitida da ventoinha (ver o diagrama lógico de controlo na secção 8).
Quando se parar a ventoinha, deve seguir-se o procedimento explicado no
capítulo anterior. A paragem da ventoinha deve ser efectuada assim que o
resto do processo o permita.

3.4.3 Reiniciar
As instruções são, basicamente, as mesmas que nos capítulos "Antes de
começar" e "Iniciar a ventoinha e monitorizar o seu funcionamento inicial".
Contudo, o que se segue deve ser tido em consideração:
A temperatura do motor. Antes de reiniciar, o motor tem de arrefecer
durante, pelo menos, 20 minutos até que a temperatura esteja abaixo dos
60 °C (140 °F). Isto evita a sobrecarga do motor e que este se queime.
- PERIGO! Excesso de geração de calor pode originar faíscas em áreas
potencialmente explosivas.

A temperatura da aplicação. Se o reinício for efectuado quando a

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 71

temperatura de um processo que contenha gases aquecidos não tenha


diminuído mais de 40 °C (104 °F) em relação à sua temperatura normal
de funcionamento, geralmente, a utilização de circulação fechada ou
reguladores de palheta de entrada não é necessária. A subida da
temperatura tem de ser monitorizada e não se pode permitir que suba
acima do máximo da temperatura de funcionamento. Ver capítulo "Iniciar
a ventoinha e monitorizar o seu funcionamento inicial: sobrecarga do
motor" nesta secção.
PERIGO! Temperatura de controlo do fluido no canal de descarga
junto da unidade. A temperatura elevada de entrada do fluido
adicionada à geração de temperatura da unidade pode originar perigos
em atmosferas potencialmente explosivas.

A rotação do impulsor. A ventoinha não pode ser reiniciada nos dez


segundos após a paragem.
Reiniciar após avarias ou emergências, assistência técnica ou outras
situações especiais. A protecção da ventoinha tem de ser instalada de
forma adequada e o motivo da paragem tem de ser eliminado.
Recomenda-se também a monitorização do funcionamento da ventoinha
no início até estar a trabalhar normalmente.

CUIDADO! O controlo da máquina tem de ser organizado para que não seja
possível a unidade reiniciar automaticamente (dentro de determinados
períodos de tempo). Esta situação pode ocorrer como resultado de
perturbações eléctricas ou cortes de energia. O reinício repentino do motor
em menos de 10 segundos provoca um impulso de torção no eixo e em
outro equipamento de transmissão que pode danificar o rotor e as
estruturas de apoio. Isto pode originar faíscas em áreas potencialmente
explosivas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 72

3.5 Serviço da preparação para


funcionamento
Instruções da preparação para funcionamento da
ventoinha/compressor Fläkt Woods
1. Ler atentamente a documentação. Utilizar apenas especialistas em
preparação para funcionamento com conhecimentos e formação.
2. Antes de se começar
- verificar os níveis de óleo dos rolamentos do monobloco principal
e da unidade de lubrificação
- iniciar a unidade de lubrificação com um mínimo de 30 min. antes
da primeira vez
- verificar visualmente através dos furos de inspecção se o impulsor
roda livremente e se a armação não tem quaisquer detritos ou
líquido
- verificar se a água de refrigeração da unidade de refrigeração do
óleo está ligada
- verificar o alinhamento do acoplamento e incluir o relatório de
alinhamento no relatório (ver os requisitos de alinhamento na
secção “Manuseamento e instalação”.)
- verificar se os alarmes, deslocamentos e bloqueios internos estão
definidos no controlo de processo. Ver secção 8 para lógica de
controlo.
- verificar se o fornecimento de amortecedor e as tubagens de
fugas estão ligados ao vedante, se existirem
- verificar se o tubo de drenagem da armação da ventoinha está
ligado ao sistema de drenagem por vácuo
- verificar se o tubo de drenagem da armação da ventoinha está
ligado ao sistema de drenagem por vácuo
- Aplicar a temperatura de sistema
- No caso de aplicação de sobrepressão, pressurizar o sistema
- verificar se os isoladores de vibração estão na vertical e
carregados de forma equilibrada (No caso de juntas de expansão de
aço, os tirantes roscados da junta flexível da conduta devem limitar o
movimento de sucção, especialmente na direcção horizontal, os parafusos
devem estar presos para que as juntas flexíveis estejam fixadas no seu
comprimento nominal. Ver ligações das condutas na secção “Manuseamento e
instalação”.)
- prender os isoladores de vibração à fundação
3. Primeira fase de testes
- mesmo antes de se começar a verificação da inexistência de

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 73

condensação na ventoinha
- No caso de o processo ser designado para vácuo, efectuar antes
uma fase de testes em vácuo
- aumentar gradualmente a velocidade para as rpm nominais
monitorizando constantemente as vibrações globais
- medir vibrações globais (mm/s RMS 10…1.000 Hz) em todos os
rolamentos nas três direcções a partir de pontos de medição
rígidos como na forma de execução de testes mecânicos de
fábrica (capítulo 10)
- se as vibrações forem causadas principalmente por desequilíbrio,
deve ser efectuado um equilíbrio em plano (podem ser utilizados
parafusos inoxidáveis de 6 mm = 0,24 polegadas, porcas e juntas
para equilibrar o peso.
PERIGO! No caso de atmosferas potencialmente explosivas, todos os pesos de
equilíbrio devem ser soldados permanentemente. Objectos soltos podem
produzir faíscas.

4. Teste final
− mesmo antes de se começar a verificação da inexistência de
condensação na armação da ventoinha
− aumentar a velocidade do rotor até se atingirem as condições de
máximas de processo
− definir a refrigeração do óleo do monobloco a partir da válvula
termostática da água de refrigeração para começar a refrigeração
aos 40ºC (104 ºF)
− definir o fluxo do óleo de refrigeração a partir de medidores de
fluxo para o monobloco para o valor especificado na lógica de
controlo em cada rolamento para 40°C (104 ºF), ver secção 8.
− levar a cabo um conjunto de medições do espectro de vibração
(mm/s RMS 10…1.000 Hz) em cada rolamento nas três direcções
e incluí-las com os resultados globais no relatório
5. Elaborar um Relatório Mecânico da Preparação para Funcionamento
incluindo o relatório de alinhamento e os espectros de vibração (mm/s RMS
10…1.000 Hz) com os valores globais de todos os pontos de medição.

Para preparação para funcionamento e assistência técnica com


conhecimentos e formação contactar:
Fläkt Woods Oy
Processos Industriais e Tratamento de Águas
Pós-venda
P.O. Box 5, Karapellontie 12
FIN-02621 ESPOO
Tel. +358 20 442 3000

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Fax +358 20 442 3308

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4 Assistência técnica e manutenção

4.1 Assistência técnica após as primeiras


sessões de utilização
Após as primeiras sessões de utilização, deverá ter lugar assistência
técnica ao produto da seguinte forma:

4.4.2 Inspecção geral


Garantir que as ligações das condutas e outras ligações aparafusadas das
superfícies das juntas estão presas após a primeira sessão de utilização,
seguir as instruções da secção “Manuseamento e instalação”. (instruções
para verificar a transmissão e o equipamento auxiliar: ver secção 9.)

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 76

4.2 Assistência técnica normal e manutenção


preventiva
Para assegurar o funcionamento fiável e seguro da máquina rotativa, o seu
estado deve ser verificado regularmente. Têm de ser cumpridos os períodos
de inspecção recomendados.
Recomenda-se a manutenção preventiva. Isto pode ser efectuado, por
exemplo, através de medições da vibração e do estado dos rolamentos e
mantendo uma contagem das horas de utilização da ventoinha. Com base
na utilização e estado, é possível planificar os procedimentos de assistência
técnica e a substituição de componentes antes de ocorrerem falhas. Os
procedimentos de assistência técnica devem ser efectuados durante
paragens.

CUIDADO! Quando as protecções ou a abertura de inspecção ou as


aberturas dos canos da unidade precisarem de ser abertas durante a
assistência técnica ou inspecção, tem de se dar especial atenção à
segurança dos procedimentos. Perigos durante a assistência técnica e a
inspecção:
• O impulsor e o eixo podem rodar durante vários minutos após a paragem
da ventoinha.
• Pode alguma coisa ficar presa nas partes rotativas e nos pontos de
intersecção, por exemplo, as correias ou roldanas das correias. Não retirar
quaisquer protecções antes de o rotor parar.
• Pode alguma coisa ficar presa nas partes rotativas e nos pontos de
intersecção, por exemplo, as correias ou roldanas das correias. Não retirar
quaisquer protecções antes de o rotor parar.
PERIGO! Antes da assistência técnica, garantir que não há presença de
materiais potencialmente explosivos e/ou venenosos ou gases oriundos da
aplicação ou do ambiente envolvente.
• Pressão ou vácuos que se formam no sistema ou em uma das suas
componentes.
• Não ir para cima da unidade se a plataforma de trabalho e as barreiras de
protecção não estiverem de acordo com os regulamentos, OSHA,
exigências de outras autoridades e baixas. As plataformas de trabalho e
barreiras de protecção não estão incluídas na entrega da Fläkt Woods.
CUIDADO! ANTES DE SE DESMONTAR A PROTECÇÃO, A CORRENTE
ELÉCTRICA DEVE SER DESLIGADA ATRAVÉS DO INTERRUPTOR DE
SEGURANÇA. O FORNECIMENTO DE ENERGIA AO EQUIPAMENTO
AUXILIAR DEVE TAMBÉM SER INTERROMPIDO E AS LIGAÇÕES
EXTERIORES FECHADAS - electricidade, pressão, água, ligações de gás e
vapor, etc.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 77

4.2.1 Monitorização diária do nível de óleo em rolamentos


lubrificados com óleo
Se o nível de óleo estiver incorrecto, verificar:
Há água no óleo?
Os vedantes apresentam fugas?
O ventilador está numa posição inclinada?
Se for necessário adicionar óleo, deve ser utilizado óleo igual ao original. O
tipo de óleo de lubrificação está descrito na Secção 8.
- PERIGO! A lubrificação incorrecta dos rolamentos pode originar um
excesso de calor e faíscas em áreas potencialmente explosivas.

4.2.2 Substituição do óleo de lubrificação dos rolamentos


As instruções de lubrificação e as recomendações sobre o óleo para os
rolamentos estão definidas na Secção 8. O óleo deve ser mudado na caixa
de rolamentos e nos depósitos de óleo do sistema de lubrificação circulante.
Encha ambos os depósitos com o mesmo tipo de óleo recomendado. Não
misture óleos de tipos diferentes.

Tipos de óleo de lubrificação recomendados para os rolamentos principais


do ventilador:

Fabricante Tipo Viscosidade


Mobil DTE 25 ISO VG 46 / 214 SSU
Mobil DTE OIL MEDIUM ISO VG 46 / 214 SSU
Mobil SHC 625 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Tellus Oil S 46 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Turbo Oil T 46 ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Cassida Fluid CR ISO VG 46 / 214 SSU
Shell Cassida Fluid HF ISO VG 46 / 214 SSU

- PERIGO! Não encher de óleo na presença de materiais potencialmente


explosivos e gases.

NOTA! Ter cuidado com a limpeza quando se mudar o óleo. Verificar a limpeza
e o estado dos vedantes e filtros dos sistemas. As impurezas no óleo provocam
um desgaste dos rolamentos mais rápido que o habitual.
As instruções que dizem respeito ao sistema de lubrificação da circulação
estão na secção 9 (se o produto for fornecido com sistema de lubrificação

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 78

da circulação).

4.2.3 Lubrificação de rolamentos lubrificados com massa


Há copos de massa na caixa de rolamentos para lubrificação. O tipo e a
quantidade de massa estão definidos nas secções 8. recomenda-se que o
enchimento seja efectuado enquanto o impulsor estiver a rodar para
garantir que a massa se espalha de igual modo em todas as superfícies
rolantes.
Massa de lubrificação recomendada para os rolamentos da ventoinha
principal:
Fabricante Tipo
Mobil SHC 100
SKF LGHQ 3
Kluber Kluberplex BEM 41-132
Shell Albida EMS 2
Exxon Unirex N2, N3
FAG Arcanol TEMP90

NOTA! Limpar os bicos do lubrificante antes de encher. As impurezas


provocam o desgaste dos rolamentos mais rápido que o habitual. Utilizar
sempre o mesmo tipo de lubrificante recomendado.

CUIDADO! Nunca juntar lubrificante acima do limite recomendado e nunca


"lubrificar demasiado" os rolamentos. Demasiado lubrificante acumula
impurezas, provoca uma temperatura mais elevadas dos rolamentos e, assim,
conduz a um estrago prematuro dos rolamentos. A caixa de rolamentos deve
ser limpa e o lubrificante deve ser substituído a intervalos regulares – ver
secção 8 e o capítulo "Rolamentos" na secção 9.

4.2.4 Verificar o acoplamento e as correias


O acoplamento e as correias devem ser verificados durante a assistência
técnica normal ou, pelo menos, uma vez por ano. As borrachas do
acoplamento devem ser verificadas. O acoplamento é desmontado com um
dispositivo para o puxar. Verificar se as roldanas das correias estão
paralelas e se a tensão da correia está correcta.
- PERIGO! Seguir as instruções de manutenção do fabricante do
acoplamento. Uma utilização imprópria pode levar a uma geração de calor
em excesso e faíscas em áreas potencialmente explosivas.

4.2.5 Verificar o regulador da palheta de entrada


Se for incluída uma palheta guia de entrada na entrega, deverá verificar-se
o seguinte durante a assistência técnica normal:

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Externamente:
Se os roletes de perímetro estão a funcionar e não têm muito desgaste.
Se as juntas de controlo das lâminas devem na devida posição e em
funcionarem corrrectamente.
Se as ligações de ar pressurizado estão apertadas e devidamente
fechadas.
Internamente:
Se o próprio mecanismo está a funcionar.
Se as lâminas não estão gastas (corrosão, areia ou matérias do processo
de desgaste das lâminas).
Os rolamentos do regulador têm de ser lubrificados de acordo com as
instruções.

IMPORTANTE! Os roletes de um regulador da palheta de entrada


continuamente ajustado devem ser lubrificados cobrindo-os com vaselina uma
vez por mês.

4.2.6 Verificar a transmissão de frequência variável e os motores


Seguir as instruções de assistência técnica para motores indicadas na
secção 9. Se estiver incluída na entrega uma transmissão de frequência
variável, ver as instruções de assistência técnica na secção 9.

4.2.7 Lista de verificação diária geral


Manter o ventilador, os acessórios e o ambiente envolvente limpos de pó,
óleo e objectos estranhos.
- PERIGO! Uma camada de poeira sobre o produto aumenta os riscos de
atmosferas potencialmente explosivas.

Verificação visual do estado da estrutura do ventilador:


Áreas como soldaduras e ligações.

IMPORTANTE! Deve ser dada atenção especial ao estado das juntas flexíveis
em aplicações explosivas e venenosas. Alertar os funcionários para os perigos
e tratar da disponibilidade de equipamento de protecção.
Verificar se as protecções estão presas de forma correcta.
Verificar se não há parafusos ou porcas soltos.
Os valores de vibração dos rolamentos
O nível de vibração não pode ultrapassar o limite definido no diagrama
lógico de controlo. Ver secção 8. Quando se monitorizar o estado do
ventilador, deve prestar-se atenção à mudança de velocidade dos valores
de vibração e crescente tendência de vibração. As razões possíveis para
o aumento do nível de vibração encontram-se nas tabelas de resolução
de problemas (secção 6). Os dados têm de estar disponíveis num período
mínimo de três meses. Utilizar pessoas qualificadas e sistemas contínuos
de monitorização do estado de funcionamento.

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- PERIGO! A falha nos rolamentos pode originar também a falha de outros


componentes. A falha nos rolamentos aumenta o risco de faíscas em áreas
potencialmente explosivas.
- PERIGO! A ligação de tampão entre a componente estática e o rotor devido
à acumulação de poeiras pegajosas ou qualquer outro material leva à
geração de calor e faíscas em atmosferas potencialmente explosivas.

Temperaturas dos rolamentos:


A temperatura não pode ultrapassar os 100 °C (212 °F),
independentemente do tipo de rolamento.
- PERIGO! A lubrificação incorrecta dos rolamentos pode levar a excesso de
geração de calor e faíscas em áreas potencialmente explosivas.

Verificar o motor eléctrico:


Ver a instalação e instruções de manutenção do motor eléctrico na
secção 9.
As instruções da transmissão e equipamento auxiliar estão na secção 9.

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4.3 Procedimentos especiais de assistência


4.3.1 Armação
Os requisitos de aplicação foram tidos em linha de conta quando da
concepção da estrutura da ventoinha e dos vedantes das superfícies de
ajuste. O material da armação e tipo de vedantes está definido nas
especificações técnicas (secção 8).
Se a armação é uniforme, a superfície de divisão fica entre a parte de
sucção e a placa de entrada lateral da armação. Antes de remover a parte
de sucção, o canal frontal de sucção deve ser removido a uma distância
suficiente.
Se a armação tem uma forma projectada, a construção torna possível a
abertura da armação da ventoinha sem remover o canal lateral de sucção.
Quando a ligação da flange de distribuição da armação da ventoinha é
aberto e as ligações na parte superior da armação são desligadas (por
exemplo, a ligação do impulsor de vapor de lavagem), a parte superior da
armação pode ser elevada.

IMPORTANTE! Existe um suporte de elevação nos componente grandes e


pesados da sucção. Antes de desapertar o componente de sucção, devem ser
ligados cabos ou correntes no suporte de elevação. A queda da peça de
sucção coloca em risco a segurança e pode causar danos na própria peça.

Ajustamento de espaçamentos
Ventoinhas para gás com temperaturas <100°C (212°F): Ajuste a
entrada de forma que a folga radial S mostrada no diagrama de
instalação seja a mesma em toda a volta. Verifique a folga média S,
medida em oito locais em volta da entrada com o impulsor parado e a
mínima folga possível de acordo com a tabela abaixo.

- PERIGO! Um ajuste impróprio das folgas pode levar a um contacto entre o


impulsor e a entrada. Verifique as folgas correctas da secção 8.

NOTA! Ventoinhas para temperaturas de gás entre 100-350°C (212-662°F):


Ajuste a entrada de forma a que a folga S na tabela abaixo seja metade
abaixo da entrada do que é no topo da entrada.

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Tamanho Folga média, S Folga mínima, S


entrada
ventoinha
10- 90 2-6 1
100-125 3-8 1,5
140-180 4 - 10 2
200-224 5 - 12 3

Inspecção da armação e procedimentos de assistência


A armação tem uma importância essencial no uso seguro e operação da
unidade. Deve ser dada atenção aos seguintes postos quando da
inspecção e assistência da armação:
Quando a armação é aberta, verifique a sua condição visualmente. As
áreas especiais são
Soldaduras e suas imediações
Superfícies da armação e condição das flanges
Enfraquecimento de material devido a corrosão ou erosão
A placa de deslizamento da armação tem de suportar a maior desgaste.
Se a armação está claramente danificada, o fornecedor devem sempre ser
contactado antes de efectuar reparações ou substituição.
É recomendada a substituição dos vedantes da divisão de superfícies da
armação quando a ventoinha é aberta.
- PERIGO! Siga as instruções de alinhamento e aperto de parafusos na
secção “Instalação”. Alinhamento impróprio ou componentes soltos podem
levar a contacto entre eles, geração de calor em excesso e faíscas em
áreas potencialmente explosivas.

CUIDADO! Antes de abrir as ligações da conduta ou da estrutura, certifique-


se de que:

rotor está impedido de recomeçar com um interruptor de segurança


impulsor parou de rodar depois de desligar o motor
As temperaturas da conduta, estrutura do ventilador e impulsor não são
altamente perigosas
A pressão no interior do sistema é ambiente
A aplicação não contém quaisquer gases ou materiais explosivos ou
venenosos.
Se necessário tenha em conta a existência e uso de equipamento de
protecção. Verifique que não existe pressão ou vácuo na canalização ou
armação da ventoinha.

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IMPORTANTE! A reparação da armação geralmente requer procedimentos


especiais. Nestes casos a aplicação e as especificidades da armação devem
ser tomadas em consideração. Assuntos a serem considerados podem ser, por
exemplo,,
• Os requerimentos de vedação do sistema.
• A pressão ou temperatura da aplicação.
• Os requerimentos do material da armação da ventoinha.
O fornecedor deve sempre ser contactado antes das reparações. Reparações
realizadas incorrectamente ou insuficientes podem reduzir a eficiência da
unidade e colocar em perigo a sua operação segura.

4.3.2 Inspecção e limpeza do impulsor


Existe uma porta de inspecção na armação para limpeza e inspecção do
impulsor. As canalizações e armação da ventoinha podem também ser
abertas se necessário. Siga as instruções para a inspecção da armação,
veja o capitulo anterior.
- PERIGO! A ligação entre o componente estático e o rotor devido à
acumulação de poeiras pegajosas ou qualquer outro material leva a
geração de calor e faíscas em atmosferas potencialmente explosivas.

Limpeza do impulsor
A sujidade acumulada no impulsor é removida usando lavagem a alta-
pressão ou vapor. Os seguintes pontos devem ser tomados em
consideração quando da limpeza do impulsor.
A lavagem deve ser levada a cabo com cuidado à volta de todo o impulsor
porque a sujidade e concentração de matérias levam a que o impulsor
fique desequilibrado.
Evite dirigir o jacto de alta-pressão para a junta do impulsor, a junta do
eixo e os guias do eixo.
Depois de lavar, certifique-se que toda a água é drenada da armação da
ventoinha e de que não existe sujidade que possa impedir a drenagem da
armação.
O impulsor deve ser limpo sempre que o nível de vibração dos rolamentos
aumenta. Dependendo da aplicação, é recomendado que o impulsor seja
limpo em intervalos regulares. Ainda que a sujidade não possa causar um
aumento no nível de vibração, aumenta a tensão nos componentes da
ventoinha e baixa a eficiência da mesma.

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IMPORTANTE! Não lave o impulsor se a diferença de temperatura entre o


líquido de lavagem ou o vapor e o impulsor for consideravelmente alta (acima
de 80 °C = 176°F). Uma tal situação é possível, por exemplo, imediatamente
depois da ventoinha ter parado e o impulsor não ter arrefecido o suficiente.
Mudanças bruscas de temperatura causadas pelo líquido de limpeza ou vapor
podem causar tensão no impulsor enfraquecendo assim o mesmo.

Inspecção do impulsor
A condição do impulsor deve ser verificada pelo método NDT pelos menos
uma vez por ano. No caso de uma aplicação de velocidade variável o
número máximo de ciclos de variação velocidade entres inspecções é de
10000. Uma variação de velocidade deve ser tomada em conta se for
superior a 5% da velocidade de funcionamento máxima. Se a unidade for
submetida a numerosos grandes ciclos onde a velocidade de rotação é
reduzida abaixo de 60% da velocidade máxima, incluindo ciclos de arranque
e paragem, deve ser realizada uma inspecção entre cada 2000 desses
ciclos. A áreas a verificar são
Soldaduras e suas imediações desgaste e condições das superfícies:
O desgaste e condições das superfícies: As áreas que têm de suportar
um maior desgaste são normalmente a placa traseira do impulsor na
entrada e os fins das lâminas no exterior da placa traseira do impulsor .
Enfraquecimento de material devido a corrosão.
O aperto da ligação do impulsor ao eixo
O aperto dos parafusos.

- PERIGO! Siga as instruções de alinhamento e aperto de parafusos na


secção “Instalação”. Alinhamento impróprio ou componentes soltos podem
levar a contacto entre eles, geração de calor em excesso e faíscas em
áreas potencialmente explosivas.

CUIDADO! Antes da inspecção e procedimentos de assistência, a voltagem


de funcionamento da unidade deve ser desligada com um interruptor de
segurança. Depois de parar a unidade certifique-se que o impulsor está
parado antes de abrir a porta de inspecção. O impulsor pode começar a
rodar por si próprio. Isto pode ser causado, por exemplo, por fluxo na
canalização.

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IMPORTANTE!Se existir qualquer dano ou desgaste no impulsor, o fornecedor


deve sempre ser contactado antes das reparações. A reparação geralmente
requer procedimentos especiais e o impulsor necessita ser equilibrado. Somente
pessoal qualificado está autorizado a efectuar qualquer reparação. Reparações
incorrectas ou insuficientes podem causar danos em propriedade e colocar em
risco a segurança pessoal.

IMPORTANTE! Devido à variação em processos e operações, o uso do rotor


não é permitido após 15 anos antes que um representante do fornecedor tenha
verificado o estado da unidade.

4.3.3 Substituição do acoplamento flexível


As borrachas do acoplamento podem necessitar de substituição ou
possivelmente todo o acoplamento, se os pinos estiverem danificados.
Substituição dos elementos flexíveis:
Veja a secção 9 para instruções.
Substituição do acoplamento:
6. Abra os parafusos de fixação do motor e puxe o mesmo
ligeiramente para trás.
7. Rode o motor 90º horizontalmente. Remova o acoplamento
danificado e instale o novo com o uso de um sistema hidráulico de
montagem de cubos.
8. Rode o motor, coloque o mesmo na sua posição e alinhe-o.
9. Instale uma nova peça central, se existir uma, fixe os parafusos do
motor e acoplamento e alinhe os mesmos.
10. Certifique-se que a parte central do acoplamento é reinstalada na
mesma posição anterior ao alinhamento.
11. Para mais informação acerca do alinhamento do acoplamento veja
a secção “Manuseamento e instalação” / requisitos de alinhamento.
- PERIGO! Siga as instruções de manutenção do fabricante do acoplamento.
Um uso impróprio pode levar a uma geração de calor em excesso e faíscas
em áreas potencialmente explosivas.

4.3.4 Substituição de rolamentos lubrificados com massa

Geral

De forma a que os rolamentos funcionem sem falhas e tenham o tempo de


serviço esperado é importante e sejam usadas as ferramentas correctas e a
limpeza seja tida em conta durante a instalação e manutenção dos
rolamentos.

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Para proteger os rolamentos de impurezas devem somente ser removidos


da sua embalagem original imediatamente antes da montagem. O agente
anti-corrosão com que os rolamentos novos são tratados não tem
normalmente que ser removido, é suficiente limpar o exterior dos anéis. No
entanto, se o rolamento é para ser lubrificado com massa para uso a muito
altas ou baixas temperaturas ou, se a massa (por exemplo, massa com
uma base de poliúria) não for adequada para ser misturada com o agente
anti-corrosão, o rolamento deve ser lavado e seco totalmente de forma a
prevenir qualquer efeito nas propriedades lubrificantes da massa. Os
rolamentos sujos por manuseamento impróprio (por exemplo, uma
embalagem danificada) devem também ser lavados e secos antes da
montagem.
NOTA! Use luvas de protecção sempre que possível O contacto contínuo com
produtos derivados do petróleo podem causar reacções alérgicas.

Montagem de rolamentos num casquilho adaptador

O forçar de rolamentos de tamanho médio e pequeno para dentro dos


casquilho de adaptação é geralmente feito usando a porca do casquilho de
adaptação. Os rolamentos grandes são mais facilmente montados usando
uma ferramenta de montagem hidráulica.

Casquilho adaptador

Limpe o eixo de forma a não existir óleo entre o eixo e o casquilho. Monte o
casquilho adaptador no eixo com o rosca para fora como mostrado na Fig.
1. Empurre o casquilho ao longo do eixo para sua posição apropriada. O
casquilho é mais fácil de empurrar se a ranhura for ligeiramente aberta com
uma chave de fendas O exterior do casquilho pode estar coberto com um
óleo fino para facilitar a montagem e remoção do rolamento.

Porca Anilha Rolame Casquilo


fixação frenante nto adaptador

Fig. 1

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 87

Suporte de rolamentos

O suporte de rolamentos do tipo válvula da massa está montado


como pode ser visto na Fig.2. Note a localização dos anéis de
vedação nos lados onde o bico de massa está localizado. A porca
do casquilho e o bico de massa devem ser montados de ambos os
lados do rolamento. A chapa anti-salpicos é montada como
mostrado na Fig.2. Podem ocorrer excepções devido à falta de
espaço.

Fig. 2

NOTA! Forma de aperto (torque) para os parafusos. Veja a tabela abaixo.

Caixa de rolamentos SNL Aperto


torque
até (inclusive) 510-608 50 Nm

511-609 até 517-613 80 Nm


518-615 até 519-616 150 Nm
520-617 até 524-620 200 Nm
526 532 350 Nm

Caixa de rolamentos SD
Tamanho Torque
(Nm)
3134 - 3144 350
3148 400

Montagem de rolamentos de roletes

Antes de montar o rolamento, meça a folga interna radial com um calibre de


lâminas (apalpa folgas), uma vez que a redução da folga interna é usada

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 88

como uma medida de compressão.

Coloque o rolamento numa superfície limpa e rode o anel interior algumas


voltas. Use uma lâmina ligeiramente mais fina que o máximo valor da folga
antes da montagem. Insira a lâmina entre o rolete mais acima e o anel
exterior. A partir dai meça com sucessivas lâminas cada vez mais finas até
que uma ligeira resistência seja notada quanto tenta puxar a lâmina para
fora. Veja a Fig. 5.

Empurre o rolamento no eixo e verifique a redução na folga interna durante


o rodar da mesma medindo entre o rolete mais abaixo e o anel exterior, seja
a Fig. 6 e as orientações para a redução da folga interna de acordo com a
tabela 3. Verifique se a folga interna restante não fica abaixo do valor
mínimo admissível.

De forma a assegurar uma montagem correcta no eixo quando direcciona


os rolamentos com uma folga superior ao normal, ex. C3 ou C4, é
recomendado tentar a metade superior da gama de redução de folga.

Fig. 5 Fig. 6
Meça a folga com um calibre de Verifique a folga repetidamente
de lâminas antes de montar um durante o aperto para cima medindo entre
rolamento de roletes o rolete mais abaixo e o anel exterior

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Fig. 7 Fig. 8
O grau de interferência de ajuste depende Para rolamentos de roletes pequenos,
ou de até onde o rolamento é levado para onde o espaço para medir seja cima no
seu limitado, suporte cónico. Durante o comprimento é usado em vez de
drive-up, o folga inicial será gradualmente redução de folga, ver tabela 3.
reduzida à medida que o aro interno
expande.

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Tabela 3
Diâmetro Redução em Aperto axial Folga1) restante mínima
interno folga radial Cónico 1:12 permissível depois da
do rolamento da montagem do
. rolamento
com a folga inicial

sobre incl. min max min max Norma C3 C4


l
mm mm mm mm
24 30 0,015 0,020 0,3 0,35 0,015 0,020 0,035
30 40 0,020 0,025 0,35 0,4 0,015 0,025 0,040
40 50 0,025 0,030 0,4 0,45 0,020 0,030 0,050

50 65 0,030 0,040 0,45 0,6 0,025 0,035 0,055


65 80 0,040 0,050 0,5 0,75 0,025 0,040 0,070
80 100 0,045 0,060 0,7 0,9 0,035 0,050 0,080

100 120 0,050 0,070 0,75 1,1 0,050 0,065 0,100


120 140 0,065 0,090 1,1 1,4 0,055 0,080 0,110
140 160 0,075 0,100 1,2 1,6 0,055 0,090 0,130

160 180 0,080 0,110 1,3 1,7 0,060 0,100 0,150


180 200 0,090 0,130 1,4 2,0 0,070 0,100 0,160
200 225 0,100 0,140 1,6 2,2 0,080 0,120 0,180

225 250 0,110 0,150 1,7 2,4 0,090 0,130 0,200


250 280 0,120 0,170 1,9 2,7 0,100 0,140 0,220
280 315 0,130 0,190 2,0 3,0 0,110 0,150 0,240

315 355 0,150 0,210 2,4 3,3 0,120 0,170 0,260


355 400 0,170 0,230 2,6 3,6 0,130 0,190 0,290
400 450 0,200 0,260 3,1 4,0 0,130 0,200 0,310

1) A folga restante deve ser verificada nos casos em que a folga inicial estiver na
parte inferior da gama de tolerância, e quando grandes diferenças de temperatura
possam ocorrer entre os anéis do rolamento durante operação. A folga restante
não deve ser inferior ao valor mínimo especificado acima.

Remoção

A remoção dos rolamentos com um casquilho adaptador começa com o


desaperto de algumas voltas na porca do casquilho. Depois disso o anel
interior é solto batendo com um martelo na lateral do rolamento que fica do
lado mais largo do casquilho.
Para evitar danos nos rolamentos deve existir uma grande atenção durante
a montagem e desmontagem dos impulsores, polias de correias e
acoplamentos nos moentes do eixo. O direccionamento do rolamento no
eixo deve ser feito com a ajuda de uma ferramenta de montagem, ou com a
ajuda de um parafuso montado no furo central na extremidade do eixo e
uma anilha adequada ou barra transversal. Em situações excepcionais o
direccionamento pode ser efectuado com pancadas leves de um martelo.
Neste caso, deve ser colocado um suporte na outra extremidade do eixo. A
remoção deve ser efectuada com um puxador.

Lubrificação com massa


A massa de ser mantida na sua embalagem original até ser usada.
Depois da montagem, assegure-se que todas as cavidades entre os
elementos rolantes e a caixa estão cheias.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 91

Depois preencha o espaço livre da caixa com a quantidade de massa


especificada na tabela 4 (ou até estar aproximadamente 1/3 preenchido).
Demasiada massa na caixa do rolamento pode causar uma subida na
temperatura.

Re-lubrificação
Os rolamentos destinados a serem re-lubrificados têm caixas equipadas
com bicos de lubrificação e uma válvula de massa que controla a
quantidade de massa na caixa do rolamento. A quantidade necessária de
massa está especificada na tabela 4 (veja a página seguinte).

NOTA! Limpe os bicos de massa e tenha sempre muito cuidado com a limpeza
do equipamento usado no serviço de forma a prevenir que sujidade entre nos
rolamentos junto com a massa de lubrificação. Os rolamentos devem ser
lubrificados com a ventoinha em operação.

Quantidade de massa necessária em gramas, caixas SD e SNL

Caixas SD
Caixa n.º Carga Re-
inicial lubrificação
3134 1800 120
3136 2200 150
3138 2900 170

3140 3800 190


3144 4400 220
3148 5500 260

Tabela 4a

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Caixas SNL
Caixa Carga inicial Re-lubrificação
n.º Série Série Série Série
SNL 5 TAV SNL 6 TAV SNL 5 TAV SNL 6 TAV
05 25 40 5 5
06 40 50 5 10
07 50 60 10 10

08 60 75 10 10
09 65 100 10 15
10 75 150 10 15

11 100 180 15 20
12 150 230 15 20
13 180 280 20 25

15 230 430 20 40
16 280 480 25 50
17 330 630 25 55

18 430 - 40 -
19 480 850 50 70
20 630 1000 55 80

22 850 - 70 -
24 1000 - 80 -
26 1100 - 95 -

28 1400 - 110 -
30 1700 - 130 -
32 2000 - 150 -

Tabela 4b

Em relação à lubrificação dos motores, siga as instruções do fabricante.


Os intervalos de lubrificação expressos em horas de funcionamento estão
especificados no diagrama.
O diagrama aplica-se a uma temperatura de rolamentos de 70ºC. Por cada
aumento de 15ºC na temperatura os intervalos de lubrificação são divididos
ao meio, veja a Fig. 10. No entanto a temperatura máxima da massa não
deve ser excedida.
Para temperaturas de rolamentos normais recomendamos o seguinte:

Fläkt Woods Oy
Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 93

Lubrication interval

Gama de temperatura

MOBIL TEMP SCH100 -30°C até +120°C

Fig. 10

Teste/ Início funcionamento


Quando a montagem estiver completa, a folga tenha sido verificada e a
lubrificação executada como especificado, pode ser efectuado um teste.
É possível verificar o funcionamento do rolamento auscultando com a ajuda
de um estetoscópio ou, se este não estiver disponível, usando uma chave
de fendas, por exemplo. Prima a ponta da chave contra a caixa do
rolamento e coloque o seu ouvido contra o cabo. Diferentes sons podem ser
interpretados da seguinte forma:

II. Um som sibilante indica pouca lubrificação.


III. Uma operação ruidosa e irregular indica um rolamento contaminado ou
danificado.
IV. Um som fraco sussurrante indica uma operação correcta.

Pode ocorrer um determinado pico de temperatura a seguir ao início de


funcionamento, como resultado da lubrificação (veja Fig.11). Isto é
perfeitamente normal e é causado por perdas mecânicas como
consequência da agitação da massa que foi adicionada no rolamento. As
temperaturas devem atingir um estado estável passadas aproximadamente
24 horas.
.

Fläkt Woods Oy
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Pico temperatura

Tempo
Arranque Re-lubrificação

Fig. 11
Inspecção

Os rolamentos devem ser verificados em intervalos regulares, por exemplo


em combinação com a lubrificação, através da auscultação dos mesmos
(veja Teste acima) e medição da temperatura do rolamento.
Também é possível a monitorização contínua de rolamentos usando
instrumentação de monitorização. A Fläkt Woods Ventoinhas Industriais ou
o fabricante de rolamentos pode fornecer informação adicional sobre tais
equipamentos.

NOTA! A ligação directa das caixas dos rolamentos não é permitida uma vez
que a água pode penetrar nas caixas. Verifique as fugas nas caixas dos
rolamentos em intervalos regulares.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 95

4.3.5 Substituição de rolamentos lubrificados com óleo


Preparação:
Todos componentes devem ser inspeccionados e aprovados antes da
instalação.
Preparação antes da troca de rolamentos da ventoinha um caixa indivisível:
1. Antes de remover o impulsor, remova a junta flexível, cone de
entrada e regulador da palheta de entrada e o tirante de ligação do
actuador.
2. Remova o impulsor do eixo com o uso de um sistema hidráulico
de montagem de cubos.
3. Remova o vedante do eixo.
4. Desmonte o acoplamento de forma que a unidade do rolamento
possa ser removida. Remova a metade do acoplamento do lado da
ventoinha do eixo e remova a/as correias e polia.
Quando da substituição dos rolamentos, os componentes são desmontados
na ordem inversa da montagem.
Depois da desmontagem os componentes devem ser limpos. A montagem
é feita de acordo com as instruções de montagem.
Caixa do óleo:

Construção
A caixa de rolamento combinada é uma unidade de rolamentos axial e
radial comum em que o corpo não é separável. Rolamentos de esferas são
usados como rolamentos axiais. Os rolamentos são lubrificados com óleo.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 96

O enchimento de óleo é levado a cabo através de um furo para óleo e filtro


na tampa da caixa. A drenagem do óleo é feita através de uma válvula de
drenagem. A verificação do nível de óleo é feita usando uma janela na parte
lateral da caixa. Em algumas circunstâncias o óleo pode ser arrefecido com
a instalação de um sistema de tubagem de arrefecimento por água. A
selagem da estrutura é efectuada com coberturas e anéis de labirinto, onde
existem orifícios e espaços de recolha de óleo para retorno do óleo para o
respectivo reservatório.
NOTA! Mantenha todos os componentes livres de poeiras e partículas. Um
ambiente limpo é essencial para que os rolamentos atinjam o seu tempo de
vida designado.

Montagem de rolamentos:
1. Limpe a caixa adequadamente.
2. Monte o rolamento de esferas piloto do lado guia (10) no eixo pelo
aquecimento do anel interior ao máximo de 100 °C (212ºF).
3. Monte o casquilho (28) no lado guia do eixo ou no caso de 2 rolamentos
pilotos repita o passo 2.
4. Fixe o casquilho e o rolamento com a anilha (13) e porca (12) ao eixo.
5. Monte o anel em labirinto (8), que está equipado com O-rings (26) (2
peças), no lado guia do eixo.
6. Aqueça a caixa uniformemente (70 °C = 158ºF).
7. No caso de um só rolamento no lado guia, monte os casquilhos da caixa
(27) no seu lugar.
8. Aqueça o anel interior do rolamento do lado do impulsor(9) a um máximo
de 80 °C (176ºF).
9. Monte o rolamento (9) do lado do impulsor na caixa.
10. Monte o eixo (1) na caixa (2) do lado guia.
11. Empurre o eixo (1) através do rolamento (9).
12. Monte o anel em labirinto (7), que está equipado com O-rings (25)
(2 peças), no lado do impulsor no eixo.
13. No caso da ventoinha estar instalada com uma unidade de
lubrificação separada, instale o tubo de saída de óleo (39) com a
porca e vedante. Certifique-se que a placa de restrição no tubo de
saída está nivelada e mantém o nível de óleo entre as marcas de
min e max,

NOTA! Ex- Aplicações Para produtos em atmosferas potencialmente


explosivas, instale um parafuso M6 com anilhas frenantes Nordlock novas
através do anel em labirinto (8) ao eixo (1) Use um torque de aperto correcto.
14. Monte a tampa (4) do lado guia e os O-rings e fixe com os parafusos
hexagonais (19),
15. Monte a tampa (3) do lado do impulsor e os O-rings e fixe com os

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 97

parafusos hexagonais (18),


16. Monte o filtro de enchimento (15) com os parafusos hexagonais
(18) à tampa.
17. Depois de montar as tampas, verifique que a folga entre os anéis
em labirinto e as tampas é cerca de 0.1-0,2 mm (4-8 mils).

NOTA! Ex- Aplicações Para produtos em atmosferas potencialmente


explosivas, a folga entre os anéis em labirinto e as tampas é de 2 mm.
18. Monte a válvula, usando um composto vedante hidráulico, no seu
lugar.
19. Monte o termómetro (24), usando um composto vedante hidráulico,
no seu lugar.
20. Monte o vidro da janela (16) e vedantes.
21. Adicione óleo.
22. Faça um teste de funcionamento. Veja a secção “Colocação em
serviço e uso” para mais instruções.
Operar pela primeira vez.
Antes de operar a caixa de rolamento pela primeira vez, encha a caixa
através do filtro de enchimento com óleo até à marca de óleo “max.” (no
lado da caixa junto à janela de nível) ser alcançada, Na presença da
unidade de lubrificação de óleo siga o procedimento de lavagem explicado
na secção “Colocação em serviço e uso”. No caso da unidade de
lubrificação de óleo, o nível de óleo tem de atingir a marca “min”.
Lubrificação
Use somente óleos minerais refinados sem aditivos. A qualidade
recomendada é ISO classe VG 46.
Manutenção
O estado dos rolamentos deve ser observado em intervalos regulares
ouvindo o som de funcionamento e por toque. Deve ser usado um sistema
de monitorização contínuo de vibrações e temperatura. O nível de óleo
deve ser regularmente inspeccionado através da janela de nível.
Mudança de óleo
O intervalo recomendado de mudança de óleo é de seis meses. Drene o
óleo através da válvula de drenagem e adicione óleo novo até à marca de
“max.”. Na presença da unidade de lubrificação de óleo o nível de óleo deve
alcançar a marca “min”.
No caso de existir uma unidade de lubrificação separada, o óleo na mesma
também deve ser mudado.
É recomendado que durante períodos mais curtos, por exemplo uma vez
por mês, que seja drenado o óleo da caixa de rolamento para a unidade de
lubrificação. O primeiro decilitro deve ser verificado tendo em atenção
possível condensação e impurezas, o resto do óleo deve ser drenado para
a unidade de lubrificação enquanto a bomba está a funcionar. Este

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 98

procedimento assegura que o óleo seja filtrado.


- PERIGO! Não realize qualquer trabalho de manutenção ou não efectue
enchimentos de óleo na presença de materiais potencialmente explosivos e
gases.

Desmontar
Depois de drenar o óleo, desmonte o conjunto da ventoinha seguindo as
instruções de montagem na ordem inversa.

- PERIGO! Siga as instruções de alinhamento e aperto de parafusos na


secção “Instalação”. Um uso impróprio e manutenção pode levar a uma
geração de calor em excesso e faíscas em áreas potencialmente
explosivas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 99

4.3.6 Substituição de partes eléctricas do motor ou unidade de


frequência variável.
Leia as secções 9A e )B para mais informação, se fornecido pela Fläkt
Woods

4.3.7 Unidade de transmissão e lubrificação (se fornecidas pela


Fläkt Woods Oy)
Leia a secção 9I para mais informação.

4.3.8 Unidade de lubrificação principal (se fornecida pela Fläkt


Woods Oy)
Leia a secção 9D para mais informação.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 100

4.3.9 Substituição de peças na palheta de entrada JSS (opcional)

Veja o tipo de IGV na secção 8.

DIRECÇÃO DO
FLUXO N

Lista de partes (figura acima)


1. palheta 2. anel de controle
3. rolete de suporte do anel de controlo 4. material do vedante do eixo
5. placa de suporte 6. caixa
7. placa de aperto 8. placa de suporte
9. anilha 10. porca
11. parafuso hexagonal 12. rolamento
13. flange 14. articulação de esfera
15. braço alavanca 16. parafuso do pivot

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 101

Os roletes do regulador da palheta de entrada podem ter que ser mudados


devido a desgaste:
1. Desaperte os parafusos e remova os roletes.
2. Lubrifique os novos roletes com vaselina e fixe os mesmo com o
parafuso coberto de massa lubrificante.
Os vedantes da flange do IGV devem ser substituídos quando
desmontados.
As juntas de esfera que controlam as lâminas devem ser desmontadas e
substituídas se estiverem gastas.
Se as lâminas estão gastas devem ser substituídas.
1. Feche a válvula para o ar pressurizado.
2. Remova o regulador da palheta de entrada do canal.
3. Remova a juntas de esfera.
4. Abra os parafusos de retenção dos rolamentos
5. Remova o parafuso pivot do braço da alavanca de controlo e solte
a porca do vedante do eixo.
6. Bata ligeiramente no fim do veio com mandril para remover a asa e
o veio.
7. Instale a nova asa com o veio através do anel interior do rolamento
e fixe-o com os parafusos de retenção.
8. Fixe a alavanca de controlo com o parafuso do pivot
9. Fixe os parafusos de retenção dos rolamentos e reinstale a junta
de esfera.
10. Ligue o regulador da palheta de entrada ao canal.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 102

4.3.10 Substituição, instalação e verificação de vedante de anel de


carbono (opcional)
Siga as instruções mostradas na secção 9E.
Por favor leia as instruções de instalação com atenção, Se surgirem
problemas ou questões, o fabricante do vedante pode ser contactado
para um aconselhamento qualificado e dicas de montagem.

CUIDADO! O vedante de ser montado, operado e mantido de acordo com as


regulamentações de prevenção de acidentes relevantes.

Se os vedantes do eixo forem manuseados de forma incorrecta durante a


instalação, pode resultar em perigo considerável durante a posterior
operação.
Se riscos profundos, fendas e lascas forem detectadas nos componentes do
vedante durante a instalação, os componentes devem ser imediatamente
substituídos.

− Tenha um diagrama do conjunto para o vedante do eixo consigo


NOTA! Assegure-se que a área envolvente está limpa, livre de poeiras e de
lascas.
NOTA! Movimentos laterais ou de inclinação das superfícies a separar durante
a desmontagem pode resultar em quebra dos anéis do vedante.
NOTA! Demasiada pasta vedante pode ser premida para dentro das ranhuras
do anel de vedação quando as partes da armação são aparafusadas em
conjunto resultado numa falha do vedante.
NOTA! Se os sensíveis anéis do vedante de carbono foram danificados, todo o
“conjunto anel vedante” deve ser substituído.
NOTA! Se não está seguro sobre como aceder ao uso das partes, o fabricante
do vendante pode dar-lhe um conselho qualificado.

CUIDADO! Não só o tempo de vida e de serviço do vedante do eixo como


também a segurança das pessoas e da máquina depende fortemente no
comprimento das pressões, temperaturas, velocidade, etc. para as quais o
vedante foi designado.

Com vedantes desenhados para vedar operação de gás, tenha a pressão


de vedação do vedante é sempre superior que a pressão média do sistema
onde o vai instalar. Se pressão de gás do vedante é igual ou inferior à
pressão média, partículas sólidas podem entrar no vedante e resultar em
desgaste excessivo ou até na falha do vedante.
No caso de vedantes com extracção de sucção ou ventilação para a
atmosfera assegure-se que o meio usado não contém matéria sólida, não é
nocivo para o ambiente e não tem um odor intenso.
Os vedantes do eixo devem ser verificados conta danos (corrosão) e limpos
como parte da inspecção geral da máquina. No evento de anéis de vedante

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 103

danificados (riscos, fendas, rupturas), todo o anel vedante deve ser


substituído. Uma vez que vedantes O-ring e vedantes planos são também
considerados como partes de desgaste, devem também ser substituídos
durante a inspecção.
É recomendado o consumo de gás vedado e/ou fugas sejam monitorizadas
regularmente. Um aumento significativo nos valores indica que é
necessário uma manutenção (desgaste do anel vedante).
Para evitar longos tempos de espera em consequência com manutenção ou
reparação, é aconselhável a existência de um conjunto de anéis vedantes
em stock.
- PERIGO! Siga as instruções de alinhamento e aperto de parafusos na
secção “Instalação”. Um uso impróprio pode levar a uma geração de calor
em excesso e faíscas em áreas potencialmente explosivas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 104

4.3.11 Instalar o impulsor, eixo cónico

1. Cubo 2. Casquilho 3. Veio


4. Tampa 5. O-ring 6. Parafuso
7. Parafuso 8. Anilha 9. Anilha
10. Parafuso central 11. Placa fixação 13.Impulsor

Descrição
O cubo do impulsor é de fixação cónica na aba do eixo por uma fixação
inter-aperto. O cubo é guiado para cima no eixo cónico com o uso de
pressão de óleo hidráulico e um cilindro hidráulico.
Preparação
1. O componente protector deve ser removido, usando um
dissolvente (por exemplo, diluente), do cubo do impulsor e eixo.
Limpe os canais do cubo com pressão de ar seco.
2. Verifique se não existem danos, causados por transporte, no cubo
e eixo.
3. Verifique se as peças e ferramentas necessárias à instalação estão
disponíveis.
4. Equipamento de levantamento do impulsor (carril de serviço) e
cabos podem suportar o peso do impulsor.
5. Verifique se a caixa de rolamento está alinhada com a superfície
maquinada da armação para o vedante do eixo rodando o eixo
com uma escala de quadrante ligada ao eixo. Variação do
movimento circular permissível 0,05 mm (2 mils) e existe um

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 105

espaço igual em volta do eixo e armação ±0,25 mm (10 mils). Veja


os requisitos de alinhamento da secção “Manuseamento e
instalação”
Ferramentas requeridas (Fornecidas por Fläkt Woods em conjunto padrão)
As ferramentas necessárias para instalar e remover o impulsor na sua
localização final estão indicadas abaixo.
1. Tubo instalação custo 1 Peça
2. Tubo instalação longo 1 Peça
3. Tirante roscado 1 Peça
4. Porcas para tirante roscado 3 Peça
5. Anilhas para tirante roscado 2 Peça
6. Placa de montagem 1 Peça
7. Tubo injecção óleo 1 Peça
8. Bomba hidráulica com manómetro de pressão 1 Peça
9. Porcas para tirantes roscados da face do impulsor 8 Peça
10. Óleo de instalação 1 Peça
11. Pino guia para posicionamento do impulsor 1 Peça
12. Tubo auxiliar para macaco hidráulico 1 Peça.

Ferramentas requeridas (Fornecidas pelo cliente)


As ferramentas necessárias fornecidas pelo cliente para instalar e remover
o impulsor na sua localização final estão indicadas abaixo.
1. Escala de quadrante com base magnética
2. Todo o equipamento de levantamento do impulsor
3. Chaves para porcas e outras ferramentas de mão
4. Tubo rectangular para instalação da escala de quadrante
5. Gancho para fixar tubo rectangular na armação
6. Material de selagem PTFE para casquilho do eixo
7. Cilindro hidráulico com êmbolo oco, tamanho do furo para o
tirante roscado central.

Montagem do impulsor EXVEL no eixo:

Passo 1: Instalação dos eixos de montagem e vedantes de casquilho


do eixo

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 106

1. Enrosque o tirante roscado totalmente na rosca do fim do eixo (ventoinhas


que rodem para a esquerda vistas do lado do motor em direcção à armação
da ventoinha têm roscas esquerdas) Certifique-se que o furo de injecção
de óleo no eixo, o furo no casquilho do eixo e o cubo do impulsor estão na
posição mostrada abaixo.
2. Deslize o eixo de instalação curta •1 contra a superfície da extremidade do
eixo. Certifique-se de que pode ver o furo de injecção de óleo pela abertura
no eixo.
3. Fixe o eixo da instalação curta com porca •2.
4. Coloque o eixo de extensão •4.
5. Aperte o eixo de extensão com porca •5.
6. Instale o vedante PTFE no casquilho do eixo. Certifique-se que a
extremidade da fita do vedante fica sobreposta. O material vedante é
adesivo em um dos lados.
7. Fixe o eixo no lugar do lado de acoplamento de forma a não poder rodar,
isto é feito colocando blocos de madeira por baixo do acoplamento ou com
uma cavilha de fixação no acoplamento.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 107

POSIÇÃO DOS
3 FUROS VEDANTE

MANGA EIXO

Vista A - A
É importante verificar se a montagem do eixo curto está suportada contra o
fim do eixo de forma que os seus eixos alinhem.
Use a força adequada para apertar as porcas uma vez que o eixo vai
suportar o peso do impulsor.
Montagem do impulsor EXVEL no eixo:

Passo 2: Instalação do impulsor no conjunto do eixo:

APLICAR ÓLEO

1. Aplique o óleo de montagem no eixo de instalação e cubo. A limpeza é


importante.
2. Levante o impulsor no eixo de montagem com um dos furos na traseira
na posição superior. Instale o pino guia no furo de cima da placa traseira
do impulsor.
3. Instale a placa de montagem •1 no varão roscado
4. Aperte a placa de montagem conta a face do cubo do impulsor
5. Deslize o impulsor em direcção à armação rodando a porca •2 até que a

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 108

placa de montagem chegue ao fim do eixo mais longo

T O PO

É recomendado levantar o impulsor através de


cabo inserindo o cabo através do olho do
impulsor e fazendo um laço em volta de uma
barra de ferro junta às palhetas frontais.
VERIFIQUE SE O EQUIPAMENTO DE
ELEVAÇÃO É CAPAZ DE SUPORTAR O
PESO DO IMPULSOR.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 109

Montagem do impulsor EXVEL no eixo:

Passo 3: Deslizar o impulsor além do eixo de montagem longo

PINO GUIA

1. Enrosque 4 varões •1 nas roscas do cubo do impulsor


2. Enrosque 4 porcas nos varões roscados •2
3. Monte a placa de montagem contra as porcas nos tirantes roscados
4. Deslize o impulsor em direcção da armação rodando a porca •3 no
varão central.
5. Remova os cabos de levantamento que suportam o impulsor quando
as mesmas chegarem à face da armação.
6. Abra as postas de inspecção na armação da ventoinha para
controlar a posição de montagem do impulsor dentro as armação.
Quando a placa traseira do impulsor estiver perto no casquilho do
eixo. Verifique também que o vedante na superfície do casquilho do
eixo está no lugar.
7. Controle a localização do pino guia em relação à face do casquilho
do eixo. Tenha cuidado para não dobrar o pino guia contra a face do
casquilho do eixo. Certifique-se que o pino guia é levado através um
dos furos no casquilho do eixo. Se não estiverem alinhados rode o
impulsor a partir das portas de inspecção.

NOTA! É importante suportar o peso do impulsor com cabos de elevação e


manter o mesmo alinhado com o eixo.

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Montagem do impulsor EXVEL no eixo:

Passo 4: Direccionamento do impulsor no eixo

IN D IC A D O R IN S T A L A R
COM IN D IC A D O R C O M
QUADRANTE HASTE CONTRA
FACE
IM P U L S IO N A D O R

1. Remova o eixo de montagem longo e os 4 tirantes roscados.


2. Instale os tubos de injecção de óleo na rosca na face do eixo. Tenha a
certeza que os tubos estão totalmente enroscados.
3. Remova o pino guia •6 e instale 3 parafusos através dos furos na flange
do vedante do eixo e aperte à mão.
4. Instale um tirante rectangular seguro com ganchos contra a superfície
interior da armação e monte a escala de quadrante conta a superfície
maquinada do anel de entrada do impulsor. Coloque a escala a zero e
tenha a certeza que a mesma tem um curso restante adequado.
5. Instale o cilindro hidráulico e tubo auxiliar. Use anilhas e duas porcas
para fixar o cilindro. Aperte as porcas.
6. Tenha a certeza que fixou o eixo na posição.
7. Ligue a bomba de óleo do cilindro no tubo de injecção de óleo. Aumenta
a pressão com a bomba hidráulica a um máximo de 1,5 vezes o valor no
diagrama Fxxxxxxnn000326 folha 3.
8. Aumente a pressão no macaco hidráulico até â força de montagem
mostrada no diagrama e siga a escala. Espere dois minutos e depois
diminua a pressão na bomba de óleo para 80% do valor mostrada no
diagrama. Espere mais dois minutos e aumente novamente a pressão na
bomba de óleo de novo para um máximo de 1,5 vezes o valor no
diagrama. Aumente a pressão no macaco hidráulico até duas vezes a
força de montagem vista no diagrama. Veja a escala de quadrante e
repita a operação até que não exista movimento da mesma.
9. Liberte a pressão da bomba de óleo e espere 2 minutos antes de libertar
a pressão do macaco. Remova o macaco, tubo de injecção de óleo e
bomba.
10. Remova o tirante roscado e eixo curto de instalação
11. Meça a distância A entre a cabeça do cubo e eixo. Assegure-se que a
distância é mais curta que os valores mostrados na secção 10.3
Procedimento de inspecção / direccionamento. Caso contrário, repita o

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 111

procedimento começando em 2.

12. Remova as ferramentas, eixo curto de instalação, placa de montagem


e tirantes roscado.
13. Desaperte os parafusos do casquilho do eixo uma por uma e reinstale
com vedante para tubo (Locktite 542 ou igual). Não use compostos
para fixação de parafusos pois a remoção das porcas deve ser
possível.
14. Instale a tampa limpa com vedante para tubos, parafuso central, O-
ring e parafusos de fixação com anilhas usando apertos adequados,
veja a secção Flange e Parafusos para binários de aperto.

- PERIGO! No caso de atmosferas potencialmente explosivas, todos os


pesos de equilíbrio devem ser soldados permanentemente. Objectos soltos
podem produzir faíscas.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 112

- PERIGO! Siga as instruções da secção de instalação de forma a que


preencha os requisitos de alinhamento. As folgas entre o impulsor e entrada
devem ser verificadas. Folgas incorrectas ou o não seguimento dos
procedimentos próprios pode resultar na criação de faíscas e danos no
equipamento.

NOTA! A pressão hidráulica faz expandir o cubo tornando a seu


direccionamento possível.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 113

4.3.12 Remoção do impulsor, eixo cónico

Passo 1: Desmonte a entrada da ventoinha e o vedante do eixo.

1. Remova as cavilhas de posição da flange de entrada


2. Fixe os cabos de levantamento no olhal de levantamento da entrada.
Remova os parafusos e levante a entrada para fora.
3. Desmonte a secção superior da caixa do vedante do eixo. Veja as
instruções na secção “Serviço e Manutenção” / Substituição, instalação e
verificação de vedante de anel de carbono.
4. Remova anéis de vedação do eixo suficiente para poder aceder os
parafusos do casquilho do eixo. Os segmentos têm que ser marcados
para um posicionamento correcto.
5. Remova 2 parafusos que prendem o casquilho do eixo à placa traseira
do impulsor Marque as posições dos furos na placa traseira do impulsor
e casquilho do eixo.

Passo 2: Instalação de ferramentas de extracção.


1. Monte o tirante roscado totalmente no furo central do eixo.
2. Deslize o eixo curto de instalação no cubo do impulsor de forma que o
fim do eixo de montagem esteja firmemente casado com a superfície da
face do eixo (1) na pagina seguinte e aperte com uma porca.
3. Rode a placa de cobertura de forma que a superfície com saliências
esteja voltada para o eixo de montagem do impulsor e instale quatro

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 114

parafusos através dos furos na placa de cobertura nos furos roscados


(2) e (6) na face do cubo do impulsor.
4. Instale o tubo de extensão hidráulico no furo roscado do eixo (5). Instale
a porca no tirante roscado de forma a fique a 30 mm da tampa.

Passo 3: Remover o impulsor do eixo

1. Ligue a bomba hidráulica no eixo de extensão.


2. Aperte os 4 parafusos uniformemente (6) para criar forma de
extracção.
3. Simultaneamente aumente a pressão com a bomba hidráulica e
aperte os quadro parafusos uniformemente. A máxima pressão está
indicada no diagrama de desmontagem do impulsor na secção 8.
4. Com a pressão hidráulica e os parafusos apertados o impulsor vai
agora deslizar do eixo cónico.
5. Quando o impulsor tiver saído aperte a porca central para premir as
superfícies cónicas entre si e manter o impulsor na posição.
6. Remova o tubo de óleo e a placa de cobertura com os seu quatro
parafusos.
7. Instale o eixo de montagem longo e os 4 tirantes roscados.
Lubrifique o eixo com óleo de montagem.
8. Use 4 tirantes roscados para empurrar o impulsor para longe da
armação pelo aperto das quatro porcas na posição 3.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 115

Levante o impulsor e pouse-o numa placa de madeira virado para baixo.

TOPO

Desmonte as ferramentas.

PERIGO! Assegure-se que não existe o risco de materiais potencialmente


explosivos e/ou venenosos ou gases da aplicação ou imediações durante o
período de manutenção.
Pressão ou vácuo em formação no sistema ou numa das suas partes.
Não suba para cima da unidade se as plataformas de trabalho ou andaimes
não estiverem de acordo com as regulamentações, OSHA, requeridas por
outras autoridades e legislação. As plataformas de trabalho e andaimes não
estão incluídos na entrega da Fläkt Woods.

ANTES DE DESMONTAR A PROTECÇÃO, A CORRENTE ELÉCTRICA DEVE


SER DESLIGADA USANDO UM INTERRUPTOR DE SEGURANÇA. A
ALIMENTAÇÃO DE EMERGIA DE EQUIPAMENTO AUXILIAR DEVEM TAMBÉM
SER CORTADA E AS LIGAÇÕES EXTERNAS FECHADAS- electricidade,
pressão, água, vapor e ligações de gás.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 116

4.3.13 Instalação do impulsor EXVEL com um eixo com ranhura

1. Placa do cubo 4. Parafuso 7. Chave


hexagonal
2. Vedantes 5. Chapéu 8. Cubo
3. Vedante 6. Veio 9. Rosca do
extractor

Descrição
O cubo do impulsor é fixo à pressão na aba do eixo por uma chave paralela
(7). O cubo é premido contra a aba do eixo com um parafuso hexagonal
(4).

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 117

Preparação
1. O componente protector deve ser removido, usando um
dissolvente (por exemplo, diluente), do cubo e do eixo.
2. Verifique se não existem danos, causados por transporte, no cubo
e eixo.
3. Previna a rotação do eixo. A fixação do eixo pode ser feita
colocando blocos de madeira por baixo do acoplamento ou com
um ferro de fixação ao acoplamento.
Montagem do impulsor EXVEL no eixo:

12 13 14

15

4. Instale a chave (7) na ranhura do eixo.


5. A parte do eixo que vai para dentro do cubo e superfície interior do
cubo devem ser lubrificadas, por exemplo, com Moly Paste ou
outra substância para prevenção da gripagem.
6. Enrosque o tirante roscado (12) no furo na extremidade do eixo.
7. Monte o cilindro hidráulico oco (14) contra a extremidade do cubo,
suporte o mesmo com a placa traseira (15) e segure-o com a porca
hexagonal.
8. Usando o cilindro hidráulico, prima o cubo conta o a aba do eixo.
9. Monte a placa do cubo na extremidade do mesmo, adicione
anilhas frenantes Nordlock, enrosque o parafuso hexagonal e
aperte.
10. Instale e chapéu (1), vedantes, parafuso hexagonal (4) e chapéu
(5).
Incidência normal é importante na instalação. Se o cubo e a direcção da
força não estiverem na perpendicular, a chave facilmente vai lascar o cubo,

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O impulsor pode ter que ser equilibrado.


- PERIGO! No caso de atmosferas potencialmente explosivas, todos os
pesos de equilíbrio devem ser soldados permanentemente. Objectos soltos
podem produzir faíscas.

- PERIGO! Siga as instruções da secção de instalação de forma a que


preencha os requisitos de alinhamento e aperto de parafusos. As folgas
entre o impulsor e entrada devem ser verificadas. Folgas incorrectas ou o
não seguimento dos procedimentos próprios pode resultar na criação de
faíscas e danos no equipamento.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 119

4.3.14 Remover o impulsor EXVEL do eixo com ranhura


O impulsor pode ter de ser removido, por exemplo, quando da substituição
dos rolamentos da ventoinha com armação de peça única.
Quando da limpeza do impulsor, este raramente necessita de ser removido.

Preparação
Ventoinha com armação de peça única.
Para remover o impulsor, a parte de entrada da armação deve primeiro
ser retirada. O impulsor pode então ser removido pela abertura de entrada
da armação sem a remoção do eixo ou dos rolamentos da fundação.
Ventoinha com armação dividida
Para remover o impulsor, a parte superior armação deve primeiro ser
retirada. Depois, a caixa de rolamentos é removida da fundação e o
impulsor com os rolamentos do eixo é levantado na bancada de trabalho.

Remoção do impulsor
11. Remova o parafuso hexagonal.
12. Enrosque a ferramenta com as suas barras roscadas (3), nas
roscas de extracção do cubo (6).
13. Fixe a placa traseira (2) nas extremidades das barras e segure com
porcas hexagonais (1).
14. Monte o cilindro hidráulico (4) e o eixo de remoção (5), com um
diâmetro ligeiramente inferior ao do eixo em si, entre o eixo e a
placa traseira. Se o cubo for longo, será necessário um espaçador
(7) entre o cilindro e o eixo na fase final da remoção.

PERIGO! Assegure-se que não existe o risco de materiais potencialmente


explosivos e/ou venenosos ou gases da aplicação ou imediações durante o
período de manutenção.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 120

Pressão ou vácuo em formação no sistema ou numa das suas partes.


Não suba para cima da unidade se as plataformas de trabalho ou andaimes
não estiverem de acordo com as regulamentações, OSHA, requeridas por
outras autoridades e legislação. As plataformas de trabalho e andaimes não
estão incluídas na entrega da Fläkt Woods.

ANTES DE DESMONTAR A PROTECÇÃO, A CORRENTE ELÉCTRICA DEVE


SER DESLIGADA USANDO UM INTERRUPTOR DE SEGURANÇA. A
ALIMENTAÇÃO DE EMERGIA DE EQUIPAMENTO AUXILIAR DEVE TAMBÉM
SER CORTADA E AS LIGAÇÕES EXTERNAS FECHADAS- electricidade,
pressão, água, vapor e ligações de gás.

4.3.15 Instalação do impulsor HAC

1 Parafuso hexagonal 4 Chave 7 Vedante


2 Anilha 5 Rosca extractor
3 Cubo 6 Vedante

Descrição
O impulsor é fixo no eixo com um encaixe de compressão e uma chave de

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 121

segurança. O cubo é premido contra a aba do eixo com um parafuso


hexagonal (1).
Preparação
1. O componente protector deve ser removido, usando um dissolvente (por
exemplo, diluente), do cubo e do eixo.1
2. Verifique se não existem danos, causados por transporte, no cubo e
eixo.
3. Previna a rotação do eixo. A fixação do eixo pode ser feita colocando
blocos de madeira por baixo do acoplamento ou com um ferro de fixação
ao acoplamento.[OM123]

Montagem do impulsor no eixo

14
13
12

4. Instale a chave (4) na ranhura do eixo.


5. A parte do eixo que vai para dentro do cubo e superfície interior do cubo
devem ser lubrificadas, por exemplo, com Moly Paste ou outra substância para
prevenção da gripagem.
6. Enrosque o tirante roscado (12) no furo na extremidade do eixo.
7. Monte o cilindro hidráulico oco (14) contra a extremidade do cubo e segure o
mesmo com a porca hexagonal (13).
8. Usando o cilindro hidráulico, prima o cubo conta o a aba do eixo.
9. Monte a anilha (2) da extremidade do cubo, enrosque o parafuso hexagonal
(1) e aperte.
- PERIGO! Siga as instruções da secção de instalação de forma a que
preencha os requisitos de alinhamento e aperto de parafusos. As folgas
entre o impulsor e entrada devem ser verificadas. Folgas incorrectas ou o
não seguimento dos procedimentos próprios pode resultar na criação de
faíscas, e danos no equipamento.

NOTA! Incidência normal é importante na instalação. Se o cubo e a direcção

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 122

da força não estiverem na perpendicular, a chave facilmente vai lascar o cubo,

NOTA! O impulsor pode ter que ser equilibrado.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 123

4.3.16 Remoção do impulsor HAC


O impulsor pode ter que ser removido, por exemplo, quando da substituição
dos rolamentos da ventoinha com armação um peça única.
Quando da limpeza do impulsor, este raramente necessita de ser removido.

2 3
1 4

Preparação
Ventoinha com armação de peça única.
Para remover o impulsor, a parte de entrada da armação deve primeiro
ser retirada. O impulsor pode então ser removido pela abertura de entrada
da armação sem a remoção do eixo ou dos rolamentos da fundação.
Ventoinha com armação dividida
Para remover o impulsor, a parte superior armação deve primeiro ser
retirada. Depois, a caixa de rolamentos é removida da fundação e o
impulsor com os rolamentos do eixo é levantado na bancada de trabalho.

Remoção do impulsor

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 124

• Remova o parafuso hexagonal.


• Enrosque a ferramenta com as barras roscadas (3), nas roscas de
extracção do cubo.
• Fixe a placa traseira (2) nas extremidades das barras e segure com
porcas hexagonais (1).
• Monte o cilindro hidráulico (4) e o eixo de remoção, com um diâmetro
ligeiramente inferior ao do eixo em si, entre o eixo o a placa traseira. Se
o cubo é longo, será necessário um espaçador entre o cilindro e o eixo
na fase final da remoção.

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5 Lista de sobresselentes
recomendados

5.1 Lista de sobresselentes


Para minimizar o tempo de paragem, recomendamos que os seguintes
sobresselentes sejam mantidos em stock.
Conjunto completo de partes dinâmicas:
TEMPO DE
Parte : ENTREGA NORMAL
(SEMANAS)
Impulsor 20
Conjunto eixo 20
Conjunto vedantes 2
ou pelo menos:
TEMPO DE
Parte : ENTREGA NORMAL
(SEMANAS)
Veio 10
Conjunto rolamentos 20
Conjunto vedante 2
e se a ventoinha estiver equipada com as seguintes partes:
TEMPO DE
Parte : SOBRESSELENTE: ENTREGA NORMAL
(SEMANAS)
Acoplamento Acoplamento ou pelo menos 10
as partes flexíveis do
acoplamento. 10
Correias Correias 2
Juntas flexíveis Juntas flexíveis sem os 10
componentes de aço
Vedante de anel de Anéis de carbono (2 5
carbono conjuntos) 10
Casquilho eixo (1)
Rolamentos Vedantes em labirinto para 5
lubrificados a óleo os rolamentos

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 126

Unidade circulação de Filtros de óleo (3 conjuntos) 2


lubrificação Bomba óleo + motor 5
Para saber quais as peças que equipam a ventoinha, veja a secção 8.
Para mais informação contacte Fläkt Woods Oy Industrial Fans.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 127

6 Tabelas de resolução de
problemas

6.1 Problemas que podem ocorrer durante a


colocação em serviço
A tabela um consiste de problemas que podem ocorrer especialmente
durante a operação pela primeira vez. No entanto, uma operação correcta
assegura que a ventoinha preenche os requisitos estabelecidos para a
mesma. Muitos problemas são de fácil resolução e pode ser encontrada
ajuda nas secções “Manuseamento e instalação” e “Serviço e Manutenção”.
Alguns problemas podem ser causados por danos na estrutura da
ventoinha ou desgaste normal, sujidade, etc. Estes são tratados no próximo
capitulo na tabela 2. Em situações que não estejam claras o fornecedor da
ventoinha deve ser contactado,

Tabela 1. Problemas e causa.


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL E SOLUÇÃO
1. Volume de fluxo muito 1.1 O impulsor está a rodar na direcção oposta.
baixo. • Verifique as ligações criticas do motor.
Conforme o volume do fluxo
diminui a pressão total
normalmente aumenta mas o
consumo de energia diminui.

1.2 A velocidade de rotação é baixa.


• A relação de transmissão é incorrecta. A polias de
correias do lado do motor foram instaladas no lado
do rolamento e vice-versa.
• As correias estão a escorregar. As correias podem
estar soltas ou mal tensionadas .

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1.3 A resistência total da instalação é superior ao


estimado.
• As perdas de fluxo na entrada da aplicação de
tiragem forçada não foram tidas em consideração.
As perdas podem ser reduzidas com uma peça
cónica de entrada que é ligada à flange da peça de
entrada.
• Uma A dobra ou uma expansão está demasiado
próximo da entrada.
.

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Tabela 1. Problemas e causas, continuação...


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL E SOLUÇÃO
1.4 O funcionamento normal da unidade foi
evitado.
• O fluxo na entrada é unilateral. Isto pode ser
causado por uma dobra situada demasiado próxima
da entrada.
• O fluxo na entrada roda na mesma direcção que o
impulsor. Isto pode dever-se a duas dobras, em
níveis diferentes, demasiado próximas da entrada.
• Uma união flexível suavizada e comprimida pode
estar a perturbar o fluxo de entrada.
• Um vedante que se tenha movido dentro da
ventoinha está a causar turbulência.
• A união da conduta na entrada é excêntrica.
• A conduta está bloqueada
• Foi instalada uma ventoinha de ar forçado
demasiado próxima de uma parede ou outro
objecto.
• Os parâmetros num conversor de frequência
variável estão incorrectos
• A posição do regulador da palheta guia de entrada
está incorrecta
• Existe uma camada líquida dentro da armação da
ventoinha que diminui a área de fluxo.
1.5 As condutas têm fuga entre o ponto de
medição do fluxo de volume e o ventilador.
2 O fluxo de volume é 2.1 A velocidade de rotação é demasiado
demasiado grande. elevada.
Uma vez que o fluxo de • A relação de transmissão é incorrecta. As polias de
volume sobe, o consumo correias do lado do motor foram instalada no lado
energético também sobe. do rolamento e vice-versa.
• Os parâmetros num conversor de frequência
variável estão incorrectos
2.2 A resistência total da instalação é inferior à
estimada.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 130

2.3 As fugas das condutas antes do ponto de


medição no lado da entrada ou após o ponto
de medição no lado da saída.
• A fuga é nas condutas ou uniões flexíveis.
• A porta de inspecção não está correctamente
fechada.
• A válvula de corrediça da conduta de bypass ou
ramificação da conduta pode não estar
devidamente fechada ou tem fuga mesmo quando
fechada.
3 O consumo energético 3.1 O fluxo de volume é demasiado grande.
é demasiado grande. Veja a parte 2.
3.2 O impulsor está a rodar na direcção errada.
• Verifique as ligações eléctricas do motor.
3.3 A densidade do fluido é superior ao
designado.
4 As características de 4.1 O processo tem rápidas flutuações de
desempenho variam. resistência.
4.2 O ponto de operação está num local instável
na curva de pressão.
• O ponto de operação está localizado à esquerda do
zénite da curva de pressão.
• O problema ocorre durante o bombeamento.
4.4 Um objecto ou união com falha antes da
entrada causa um fluxo instável.

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Tabela 1. Problemas e causas, continuação...


PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL E SOLUÇÃO
5 Há vibração e ruído 5.1 As características de desempenho variam.
irrelevantes. Veja a parte 4.
• Habitualmente, todas as causas mencionadas na
parte 4 causam vibração e ruído extra.
5.2 A unidade foi escolhida de forma errada.
• O tamanho da unidade é errado. A unidade não
opera no seu ponto ideal.
• O "Crescimento" foi tido em conta ao seleccionar a
máquina. A unidade é demasiado grande o que
origina perda de eficiência, maior ruído e um
funcionamento instável.
5.3 Uma parte da construção está a vibrar.
• Quando a velocidade de rotação é a mesma que a
frequência natural de parte da construção,
habitualmente ocorre ressonância o que causa
vibração e ruído.
5.4 O alinhamento inadequado do trem do eixo
e/ou outros componente.
5.5 Desequilíbrio do impulsor.
5.6 Contacto entre um componente rotativo e um
estático
5.7 Objecto estranho dentro da armação ou
conduta.
6 A unidade arranca mal. 6.1 O consumo energético é demasiado grande.
Veja a parte 3.
6.2 A diferença entre a temperatura inicial e a
temperatura de funcionamento é demasiado
grande.
6.3 O lubrificante é demasiado viscoso, por
exemplo, ao arrancar a máquina no exterior
com temperaturas abaixo de 0 °C (32ºF).
6.4 A voltagem é demasiado baixa.
6.5 Os fusíveis são do tipo errado para um
arranque desse tipo.
6.6 A armação acumulou líquido, o que causa
resistência no arranque.

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6.2 Problemas que podem ocorrer durante a


utilização
A Tabela 2 consiste dos funcionamentos anormais que, por vezes, ocorrem.
São habitualmente o resultado de desgaste, sujidade, etc., e são causados
pela aplicação e envolventes. Muitas das funções podem ser corrigidas
pelos procedimentos normais de manutenção da ventoinha, que se
encontram na secção "Assistência e manutenção". A tabela também
consiste de alguns problemas sobre equipamento actuante e auxiliar. Pode
encontrar-se ajuda para lidar com estas questões nas instruções do
fornecedor (ver secção 9). Se os procedimentos de assistência normais não
forem suficientes, o fornecedor do ventilador deve ser contactado.
Especialmente quando há danos na construção do impulsor ou superfície, o
fornecedor deve ser contactado.
Tabela 2. Funções anormais e respectivas causas.
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL E SOLUÇÃO
1 O nível de vibração dos 1.1 Existe sujidade no impulsor.
rolamentos aumentou • Em processos que contenham materiais sólidos,
sujidade ou os materiais transportados podem
aderir ao impulsor e fazer com que este fique
desequilibrado.
1.2 O nível de vibração era 1.2 Sujidade ou material transportado secou
normal antes da ventoinha no impulsor e levou a que o mesmo ficasse
ter parado, mas depois de desequilibrado.
ter recomeçado a vibração
aumentou.
1.3 O nível de vibração 1.3 O impulsor não foi limpo uniformemente.
aumentou depois da • É importante que o impulsor seja totalmente
limpeza do impulsor. limpo de forma a que não seja desequilibrado por
sujidade residual ou material concentrado.
1.4 O impulsor está gasto ou danificado, por
exemplo:
• As lâminas estão gastas não uniformemente ou
foram dobradas.
• O revestimento está gasto, estalou, etc.
IMPORTANTE: Se o impulsor for reparado, deve
ser equilibrado. Portanto, o fornecedor deve ser
contactado.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1 133

1.5 Geralmente a temperatura 1.5 Os rolamentos em si estão gastos ou


dos rolamentos aumentou e o danificados.
som alterou-se. A forma mais • Um tempo de vida mais curto que o normal pode
simples de ouvir o som é ser causado por lubrificação insuficiente ou em
colocar uma chave de fendas excesso, temperaturas demasiado altas para o
no ouvido e encostar a rolamento, uma tensão na correia demasiado alta
mesma contra a caixa do nas ventoinhas com correias.
rolamento. Um som sibilante
indica pouca lubrificação e
um som irregular e com
estalidos indica que existem
impurezas ou o rolamento
está danificado.
PROBLEMA CAUSA POSSÍVEL E SOLUÇÃO
2 As temperaturas dos 2.1 O funcionamento normal do sistema de
rolamentos subiram. lubrificação de óleo está afectado.
Dependendo da aplicação as razões pode ser as
seguintes:
• O volume de fluxo da água de arrefecimento é
demasiado baixo.
• O temperatura de entrada da água de
arrefecimento é demasiado alta.
• O volume de fluxo do óleo de lubrificação é
demasiado baixo.
• Os bicos de pulverização do óleo de lubrificação
estão entupidos direccionados incorrectamente.
• Os parâmetros das válvulas estão incorrectos,
causando alterações no fluxo do volume e
temperatura.
2.2 Foi usada demasiada massa de lubrificação
para rolamentos lubrificados com massa.
• O "excesso de lubrificação" dos rolamentos não
aumenta o seu tempo de vida útil. Pelo contrário,
causa o aquecimento e dano dos mesmos.
2.3 Houve alterações nas áreas envolventes.
• Por exemplo, o nível de temperatura ambiente
aumentou, assim os requerimentos de
arrefecimento dos rolamentos alteraram-se.
2.4 Os rolamentos em si estão gastos ou
danificados.
Veja a parte 1.5.
2.5 Os parâmetros de operação foram
alterados.
• Aumento da pressão sobre o ventilador cria uma
maior carga axial nos rolamentos piloto.

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7 Informação de contacto
Produção e serviço:

Fläkt Woods Oy
Industrial Processes and Water Treatment
P.O.Box 5, FIN-02621 ESPOO
Karapellontie 12
FIN-02610 ESPOO
Tel. +358 20 442 3000
Fax. +358 20 442 3308

Flakt Woods
Industrial Processes and Water Treatment
1110 Main Place Tower
Buffalo
NY 14202
Tel. 716-845-0900
Fax. 716-845-5055

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8 Diagramas e dados
relacionados com encomendas
Veja os anexos na secção 8

CONTEÚDO:

A Especificações Técnicas
B Diagrama de dimensões
C Diagrama base
D Diagrama do conjunto gerais
E Diagrama conjunto rolamento
F Lógica de controlo
G Lista de utilidades
H Lista de consumíveis
I Cargas eléctricas
J Lista de instrumentação para Unidade Principal
K Lista de instrumentação para Unidade Principal Lubrificação
L Lista de instrumentação para Caixa de Velocidades
M Diagramas das ligações da Caixa de Terminais
N Curvas de Desempenho
O Curvas de torque
P Declaração EC e certificados

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A Especificações Técnicas
Veja os anexos na secção 8A.

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B Diagrama de dimensões
Veja os anexos na secção 8B.

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C Diagrama base
Veja os anexos na secção 8C.

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D Diagrama do conjunto geral


Veja os anexos na secção 8D.

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E Diagrama conjunto rolamentos


Veja os apêndices na secção 8E.

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F Lógica de controlo
Veja os anexos na secção 8F.

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G Lista de utilidades
Veja os anexos na secção 8G.

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H Lista de consumíveis
Veja os apêndices na secção 8H.

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I Cargas eléctricas
Veja os anexos na secção 8I.

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J Lista de instrumentação para Unidade


Principal
Veja os anexos na secção 8J.

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K Lista de instrumentação para Unidade


Principal Lubrificação
Veja os anexos na secção 8K.

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L Lista de instrumentação para Caixa de


Velocidades
Veja os anexos na secção 8L.

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M Diagramas das ligações da Caixa de


Terminais
Veja os anexos na secção 8M.

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N Curva de desempenho
Veja os anexos na secção 8N.

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O Curvas de torque
Veja os anexos na secção 8.O

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P Declaração CE e certificados
Ver anexos na secção 8.P

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9 Documentos de equipamento de
actuação e auxiliar
……..ver secção 8.A para componentes válidos
CONTEÚDO:

A Motor
B Frequência variável
C Monitorização de vibração
D Sistema principal de lubrificação circulante do ventilador
E Vedante do eixo e sistema tampão
F Uniões
G Isoladores de vibração
H União de expansão
I Caixa de velocidades
J Palheta guia de entrada e actuador
K Rolamentos
L Correia
M Termómetros e interruptor de nível do ventilador
N Ferramentas para a montagem/desmontagem do impulsor
O Sensor de velocidade
P Componentes vários

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A Motor
Veja os anexos na secção 9A.

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B Frequência variável
Veja os anexos na secção 9B.

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C Monitorização de vibração
Veja o anexo na secção 9C.

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D Sistema principal de lubrificação circulante


do ventilador
Veja os anexos na secção 9D.

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E Vedante do eixo e sistema tampão


Veja os anexos na secção 9E.

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F Uniões
Veja o anexo na secção 9F.

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G Isoladores de vibração
Veja o anexo na secção 9G.

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H Uniões de expansão
Veja os anexos na secção 9H.

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I Caixa de velocidades
Veja os anexos na secção 9 I

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J Palheta guia de entrada e actuador


Veja os anexos na secção 9J.

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K Rolamentos
Veja o anexo na secção 9K.

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L Correia
Veja o anexo na secção 9L.

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M Termómetros e interruptor de nível do


ventilador
Veja os anexos na secção 9M.

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Manual de Instruções Produtos Exvel / Versão 3.1

N Ferramentas para a
montagem/desmontagem do impulsor
Veja os anexos na secção 9N.

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O Sensor de velocidade
Veja os anexos na secção 9O.

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P Componentes vários

Veja os anexos na secção 9P.

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10 Documentos de inspecção
Conteúdo padrão

10.1 Execução de teste mecânico


10.2 Procedimento de inspecção
10.3 Relatório de equilíbrio
10.4 Relatório de alinhamento
10.5 Certificados de material

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10.1 Execução de teste mecânico

Veja os apêndices na secção 10.1

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10.2 Procedimento de inspecção

Veja os apêndices na secção 10.2

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10.3 Relatório de equilíbrio

Veja os apêndices na secção 10.3

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10.4 Relatório de alinhamento

Veja os anexos na secção 10.4

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10.5 Certificados de material

Veja os anexos na secção 10.5

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