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SUMÁRIO
Introdução..............................................................................................3
SUMÁRIO
História...................................................................................................4
As Versões Americanas.................................................................... 11
As Versões no Brasil.......................................................................... 16
Um Ícone no Cinema.......................................................................... 31
Clube de Colecionadores.................................................................. 34
Bibliografia.......................................................................................... 41
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INTRODUÇÃO
Impossível não perceber a presença de um Maverick quando ele
passa.
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HISTÓRIA
ESTADOS UNIDOS - 1969 - 1977
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Em 1971, o Maverick é apresentado com o novo motor V8 302
polegadas cúbicas, que se torna um ícone da marca. O modelo
trouxe novidades que caíram no gosto dos consumidores: opcio-
nais como freios dianteiros a disco, ar-condicionado e direção
assistida.
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e partiu para Turim, onde desenhou o Innocenti 950 e o Karmann
Ghia.
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Maverick
A ORIGEM DO NOME
Uma outra versão diz que o nome foi uma homenagem ao mes-
mo Samuel Augustus Maverick, mas ele seria herói da guerra
de independência do Texas . Samuel teria recebido uma boiada
como pagamento de uma dívida e se negou a marcar o gado. O
episódio teria dado um novo significado ao nome Maverick, que
passou a referir-se a pessoas de atitude, com personalidade for-
te e independentes.
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O MODELO FASTBACK
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FICHA TÉCNICA
HA TÉCN
Motor:
Dimensões:
Largura: 1,79m
Altura: 1,37m
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AS VERSÕES
AMERICANAS
MAVERICK SPRINT
MAVERICK LDO
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nham encosto reclinável, os tapetes eram em tecido, um painel
com revestimento imitando madeira, pneus radiais, calotas na
cor do carro e teto revestido em vinil. Uma opção de Maverick
para quem queria mais luxo, sem abrir mão da esportividade.
NO BRASIL - 1973-79
Para definir qual seria a melhor escolha para entrar neste mer-
cado bastante competitivo, a fábrica decidiu fazer uma pesqui-
sa com 1.300 consumidores. No evento, os organizadores apre-
sentaram diferentes veículos sem qualquer identificação como
distintivos e logomarcas, todos na cor branca. Entre os modelos
apresentados estavam o Opala, o Taunus - da Ford alemã, o Cor-
cel e o Maverick.
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inauguração marcada para 1975. O projeto também seria muito
mais caro.
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LOGO SEM CHIFRE
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O MAVERICK QUADRIJET
Em 1978, a Ford lança o Corcel II, com motor 1.6 litros e câmbio de
cinco marchas. Logo o Corcel II caiu nas graças do consumidor e de-
cretou o fim do Maverick no Brasil.
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AS VERSÕES NO
BRASIL
MAVERICK SUPER e SUPER LUXO
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Ficha técnica - Maverick Super Luxo (1973)
Motor: 6 cilindros
Câmbio : Manual
Marchas: 4
Freios: A tambor
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MAVERICK GT (Gran Turismo)
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Ficha técnica - Maverick GT V8 (1975)
Motor: 8 cilindros em V
Câmbio: Manual
Marchas: 04
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MAVERICK LDO
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AS POLÊMICAS
E PRINCIPAIS
CRÍTICAS
Desde o anúncio da produção no Brasil, o Maverick enfrentou
muitas críticas.
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e o superaquecimento do motor, devido ao sistema de arrefe-
cimento superdimensionado para o clima brasileiro. A Ford ra-
pidamente resolveu os problemas de aquecimento e as vendas
subiram. Ainda assim, havia a reclamação sobre a performance
do motor de 6 cilindros adaptado do Jeep Willys no Maverick. A
aceleração de 0 a 100 km/h em 20 segundos ficou muito aquém
do que o motorista esperava de um carro esportivo. Na época,
o consumidor dizia que “o desempenho do motor era de quatro
cilindros com um consumo de V8”, e o Maverick passou a ter a
fama de beberrão. E pra piorar, isso acontecia em plena crise do
petróleo, com o preço da gasolina quadruplicando nas bombas.
Além de todos esses problemas internos, não era uma tarefa fá-
cil concorrer com o Chevrolet Opala naquela época, mesmo com
alterações no motor e a substituição do 6 cilindros pelo potente
V8 302 importado dos EUA.
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pistas de competições…
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A PERUA MAVERICK
A parte traseira mais avantajada era feita pela empresa Sul Ame-
ricana, especializada em carrocerias de ônibus, ambulâncias e
viaturas policiais.
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Divisão 3, o Maverick se destacou e reinou absoluto nas pistas.
Nestas provas, a Ford era representada pela Greco Competições,
liderada por Luiz Antonio Greco (1935 - 1992).
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sário passava a ser muito mais rápido que o Maverick.
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poucas unidades de rua foram produzidas com o kit Quadrijet e
no final, o modelo teve que se aposentar das pistas.
O MOTOR V8
Quando lançado nos EUA, ele vinha com o conhecido motor Thrift
Power Six herdado do Falcon, com seis cilindros em linha, co-
mando de válvulas no bloco, válvulas no cabeçote e duas opções
de cilindrada: 2,8 litros, com potência de 82 cv e torque de 17,8
m.kgf, e 3,3 litros, para 91 cv e 21,3 m.kgf. Em 1970, o modelo
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chegava na versão de 4,1 litros, 98 cv e 25,3 m.kgf.
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SOM POTENTE E INCONFUNDÍVEL
OBJETO DE COLECIONADOR
Outro fator que torna esses carros tão especiais é que res-
tam poucos exemplares em circulação. Nos 6 anos de pro-
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dução no Brasil, foram produzidas mais de 108 mil unidades do
Maverick, e segundo o levantamento do Departamento de Trân-
sito de São Paulo feito em 2018, havia apenas 7.384 Mavericks
registrados no estado, sendo 486 com a placa preta de veículos
de coleção.
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UM ÍCONE
NO CINEMA 31
Todo carrão tem sempre um lugar de destaque no cinema. E com
o Maverick não foi diferente. Dono de um estilo único e símbolo
de velocidade, ele brilhou no cinema e na tv em várias produções.
Separamos algumas participações aqui:
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prir 12 anos de prisão por um roubo.
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mentos musicais dentro. Ele então decide juntar os amigos e
roubar uma transportadora. Claro, que tudo dá errado no golpe,
mas de alguma maneira os personagens terminam o filme muito
bem.
CLUBES DE
COLECIONADORES
MAVERICK CLUBE DO BRASIL
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o Maverick Clube de Curitiba foi fundado em dezembro de 1999.
Mas com o passar dos anos, o clube foi crescendo cada vez
mais e o compromisso com o Maverick aumentando, mecânicos
e restauradores apareceram, a identificação de cores, as espe-
cificações originais e outras informações começaram a chegar
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e o valor do Maverick só aumentou, assim como a dimensão dos
eventos do clube.
Como se pode ver, o clube não faz feio quando o assunto é orga-
nizar eventos. São feitos com frequência: passeios, encontros
e carreatas.
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RELATOS DE APAIXONADOS POR MAVERICK
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de sorte, pois foram mais de nove donos.
E assim o carro rodou numa época em que o uso diário não era
tão raro como hoje. Eu cheguei a usá-lo como carro de trabalho,
mesmo em viagens ou dentro da cidade. Gostava muito de ir
com ele à Florianópolis e a São Paulo, por exemplo. Na época em
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que meu falecido pai tinha um sítio em Garuva-SC, foram vários
finais de semana em que o Maverick encarou estrada de chão,
buracos, lama e até cruzava por riachos; até que veio uma chuva
de granizo que tratou de marcar o teto de vinil para sempre.
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na traseira (tão grandes que mudaram o visual do carro) e um
novo escapamento.
Agora na minha nova etapa com o carro, tenho uns poucos de-
talhes para arrumar e conservar, mas é um hobby muito praze-
roso. Além de conservar a mesma antena elétrica da época, eu
já reinstalei o Toca Fitas Roadstar com amplificador da época
também e no mais eu fiz a manutenção normal de qualquer car-
ro. O volante original voltou restaurado e com revestimento em
couro, assim como a alavanca de câmbio, idêntica à original.
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cionando muito bem sem ter sido restaurado. Algumas poucas
marcas do tempo: o teto de vinil desgastado com as marcas de
granizo e alguns frisos amassados, pintura já com alguns riscos.
Para mim, são estes detalhes que valorizam ainda mais o carro!
Este Maverick ainda tem fôlego e estrutura para continuar ro-
dando por muitos anos. Quem sabe no futuro, estará nas mãos
de um dos meus filhos ou netos. Quem sabe?
BIBLIOGRAFIA
ESTADOS UNIDOS - 1969 - 1977
A ORIGEM DO NOME
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O MODELO FASTBACK
AS VERSÕES AMERICANAS
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AS VERSÕES NO BRASIL
A PERUA MAVERICK
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MOTOR V8
OBEJTO DE COLECIONADOR
UM ÍCONE NO CINEMA
CLUBE DE COLECIONADORES
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