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automóvel
www. marazzi.com.br
Carros de
brinquedo:
sonho de
crianças,
realização
O Gurgel Junior II e,
embaixo, as réplicas em
de adultos
escala do Bugatti Type 35 de 1926
E
odo mundo tem temente da idade, sem-
histórias para con- pre seremos crianças.
tar. E cá estou eu, Aproveito para convidar
mais uma vez, contando você, leitor da revista
as minhas. Se o assunto Cultura do Automóvel,
é brinquedos, as histó- a contar a sua história.
rias voltam lá atrás, no Se ela for boa mesmo,
tempo, porque acho que daquelas que fazem reu-
essas histórias marcam nir todos os amigos à
muito mais forte nas sua volta, publicaremos
crianças. E se os brin- aqui (com fotos, é claro).
quedos são automóveis, Envie para mim, e-mail
não importa o tamanho, gabriel@culturadoauto-
todos nós, independen- movel.com.br.
25
sumário
NESTA EDIÇÃO
No 25 - Julho 2021
04 Pelo Mundo
O que acontece no mundo das miniaturas
08 Pedal Car
Antes de acelerar, o homem deve aprender a pedalar, desde criança
12 Autorama
Brinquedo de criança, mas dominado pelos adultos
16 Mini Carros
Depois de pedalar, as crianças aprendem a acelerar seus carrinhos
22 Miniaturas
Uma boa coleção pode começar na infância, mas vai longe...
26 Lego
Esse incrível brinquedo é ainda mais incrível se virar um automóvel
30 Modelos
Miniaturas que revivem a grande história do automobilismo brasileiro
pelo mundo
miniatura
de papel
destaques
•Uma piloto feminina do dragster Top Fuel com macacão de competição da Dodge
•Um motorista do Challenger com roupas casuais da Dodge
•O Mopar Dodge//SRT mede 10 cm de altura, 35 cm de comprimento e 7 cm de largura
•O Dodge Challenger T/A mede 5 cm de altura, 16 cm de comprimento e 7 cm de largura
Cultura do Automóvel Julho 2021 5
pelo mundo
em um mundo menor
Há quem se empenhe em recriar a vida em menor escala. Veículos e tudo
que os rodeiam podem até parecer reais, dependendo do ponto de vista
Esta página é uma homenagem a todos os artistas que criam os modelos mais surpreendentes que podemos ver,
sejam eles perfeitos como os reais, realistas como os abandonados no tempo ou apenas feitos com latas de cerveja
Cultura do Automóvel Julho 2021 7
pedal car
força
nessas
pernas!
Os carrinhos de pedal já foram muito importantes em nossa infância, mas
tínhamos que ser bem pequenos, para cabermos nos minúsculos cockpits
V
amos brincar de carrinho?
Quantas vezes não falamos –
ou ouvimos – essa frase, geral-
mente para – ou de – aquele
amiguinho que morava na mesma rua?
Brincar de carrinho era coisa de meni-
nos, assim como brincar de boneca era
com as meninas. Existia,
no entanto, muitas formas
de brincar de carrinho,
podia ser empurrando no
chão, sempre rasgando as
calças na região dos joelhos,
jogando do alto do despe-
nhadeiro, para ver se o
“motorista” sobrevivia, ou
então, pedalando por aí.
Os carrinhos de pedal, hoje
chamados internacionalmente de
“pedal car”, já foram parte importante
da nossa infância,
especialmente
quando ainda éra-
mos muito peque-
nos, pois
precisávamos
“caber” nos minús-
culos habitáculos
que esses brinque-
dos tinham. Às
vezes passávamos
horas pedalando,
sonhando um dia
poder simplesmente “acelerar” para o
carrinho se mover, assim como faziam
nossos pais.
É claro que eu também já pilotei um
jipinho. Para crianças muito pequenas,
era esse o mais bacana dos carrinhos a
pedal, porque geralmente tinha buzina
e faróis, que funcionavam a pilha. Já
mais crescido, lembro que esses jipi-
nhos se transformaram em cadeiras de
barbeiro, para poder convencer os pir-
ralhos a sentar nele e sair de lá sem
suas madeixas. Eu não peguei essa fase,
mas cortava o cabelo sentado em uma
tábua apoiada nos braços das cadeiras
Ferrante, ouvindo o carrasco, digo, o
barbeiro, amolar sua navalha ali ao
lado, antes da sua “execução”.
Cultura do Automóvel Julho 2021 9
pedal car
Pouco me lembro do meu jipinho. Só
sei que ele foi abandonado depois que
eu ganhei um novo carrinho de pedal,
dessa vez a sensação de todos os mole-
ques dessa idade: o Sport-Kart da
Estrela. Dá pra vê-lo jogado em cima
do tanque na foto ao lado, onde eu
pedalo (leia-se “acelero”) meu novo
veículo no quintal de casa, apostando
corrida com as minhas irmãs.
Esse Sport-Kart era o máximo. Tinha
o motor pintado na parte traseira e
freio de mão, que nada mais era que
uma alavanca pressionando uma das
rodas. É claro que, em pouco tempo, o
respectivo pneu de borracha maciça O velho jipinho ficou abandonado em cima do tanque
estava completamente avariado e eu
rodava pela calçada aos trancos.
Há pouco tempo descobri uma foto-
grafia do nosso campeão Ayrton Senna
posando em um Sport-Kart idêntico ao
meu. Como teríamos praticamente a
mesma idade, concluo que nós pedalá-
vamos nossos bólidos na mesma época,
porém em bairros diferentes da capital
paulista. Mas eu acabaria cruzando com
ele no kartódromo de Interlagos, já que
por um curto período eu pilotei karts
de verdade lá, quando ele estava come-
çando a sua carreira.
Ainda tenho um Sport-Kart no meu
acervo. Mas não é o mesmo. Achei o Vendido no Mappin, tinha Sport-Kart também a corrente
atual, sem restauro, em uma venda de
garagem e comprei, para repor aquele
cujo fim não tive notícia. O Sport-Kart
da Estrela era vendido no Mappin por
49.900 dinheiros.
autorama:
o brinquedo dos pais
O presente, com segundas intenções, era o preferido dos adultos
O
que de mais bacana um garo-
to de quatro anos de idade
poderia lembrar por décadas?
Natal, é claro! Aqueles natais do
início dos anos 60 pareciam dife-
rentes do que são hoje, mas eram
mesmo. Éramos crianças! Melhor,
até, do que brincar com os brinque-
dos que ganhávamos na noite de 24
de dezembro, era esperar por eles.
E realmente não sabíamos o que
iríamos ganhar, era sempre uma
incógnita. Nos fazia sonhar.
Foi, então, naquele Natal de
1963, que tive a maior surpresa.
Uma grande caixa, pesada, nem dei
conta de abrir sozinho. Autorama!
O que é isso? Tem a ver com carros,
pois eles estão pintados na tampa da
caixa, enormes.
É, esse era um daqueles brinque-
dos que as crianças ganham, mas
quem brinca é o pai. Naquela noite
mesmo eu estava acelerando um
dos quatro carrinhos que vieram
naquela caixa, em uma pista monta-
da peça a peça. Claro, foi um adulto
que montou, e sempre tinha muitos
deles nas noites de Natal.
Era o primeiro Autorama que a
Estrela, então a maior fabricante de
brinquedos do Brasil, havia lança-
do. Em uma pista eletrificada, na
qual os carrinhos faziam contato e
eram movimentados por pequenos
motores elétricos, era possível,
então, brincar e fazer corridas.
12 Julho 2021 Cultura do Automóvel
modelismo
Os aceleradores cheios de recursos Há um tipo de motor para cada tipo de corrida de autorama
14 Julho 2021 Cultura do Automóvel
modelismo
Mini Carros
O sonho das crianças
dos anos 60
Um garoto de sorte
ganhou este Gurgel Junior II
na tampinha do refrigerante Cerejinha
N
a conversa dos garotos para outro, logo ao se conhe- nos. No mínimo, era a velo-
dos anos 60, entre as- cerem: “que carro tem pai tem?” cidade máxima desse veículo,
suntos corriqueiros co- Na impossibilidade de um que podia ser um pacato sedã
mo álbuns de figurinhas ou garoto de dez anos de idade ou um apimentado esportivo,
futebol de botão, um deles poder ter – ou pelo menos o parâmetro mais importante
era sempre polêmico e com escolher – o carro que mais em uma conversa sobre auto-
grandes possibilidades de gostasse, entre aqueles que móveis. Mas havia um desejo
discussões acaloradas: o carro via nas ruas ou nas páginas maior, comum a todos, que
do pai. Adultos dessa geração das revistas, era no carro que poderia transferir o objeto
devem lembrar da primeira seu pai dirigia que estavam das conversas para algo mais
pergunta, de um moleque todos os desejos dos peque- pessoal: um mini carro.
16 Julho 2021 Cultura do Automóvel
mini carros
Gurgel Junior no Salão do Automóvel Marco GTO, o mais desejado dos mini carros da A.V.L.
Expedito e o Gurgel Jr. II na pista da fábrica Toda linha de mini carros da A.V.L, a alegria da garotada
Comigo não foi diferente. Mas conhecia bem o carri- Logo veio a concorrência:
Passava minhas férias em nho: era um Gurgel Junior o empresário Nerces Gaspar
cima de uma bicicleta, empi- II, evolução do primeiro Alexandre me fez perder o
nando pipa ou montando mini carro do João Amaral sono por meses, criando os
modelos em escala, mas que- Gurgel, o Gurgel Jr. mini carros mais bonitos que
ria mesmo um mini carro. O Gurgel Junior foi uma já se tinha visto. O Marco
Nas vizinhanças da casa da das atrações do Salão do GTO, o Mini Mustang, o
minha avó, onde havia um Automóvel, mas era muito Mini Puma, o Mini Corcel e
enorme terreno e uma pisti- feio, não atraiu a criançada. muitos mais, incluindo um
nha própria para bicicletas, Já o segundo era uma bela maravilhoso mini fórmula.
um garoto da minha idade criação no formato de um A cartada final para minha
ficou famoso no bairro, só clássico dos anos 50, sucesso obssessão foi a abertura de
porque ganhou um mini imediato. Me apaixonei por uma loja A.V.L. – Alexandre
carro na tampinha do refri- ele quando meu pai foi expe- Veículos Ltda. – na esquina
gertante Cerejinha. Virou o rimentá-lo na pista de testes de casa. Eu não saía mais de
herói da meninada, ganhou o da fábrica. Ele parecia um lá, até que um dia, a consa-
apelido de Cerejinha e eu urso de circo enfiado no car- gração: saí de lá dirigindo
nunca soube o seu nome. rinho, mas eu gostei. um mini carro.
Cultura do Automóvel Julho 2021 17
mini carros
O primeiro Fapinha, de 1970 O buguinho A.V.L. era equipado com um motor Pasco 2T, da Lambretta 175
Apesar de sonhar com o eu achava que o kart era de rodar por horas. Às vezes
Marco GTO, o mais bonito uma categoria “superior”, o voltava só ao anoitecer.
dos mini carros da marca até bom piloto acabou fazendo Com o motor original até
aquele momento, ganhei um bela carreira em competi- que poderia dar, mas eu tro-
buguinho A.V.L., que era o ções, ganhou campeonatos quei o lerdo motor estacio-
mais barato de toda a linha. de mini carros, passou para nário Briggs&Stratton por
Depois vieram outros ainda as motocicletas – correu no um potente motor Pasco,
mais bacanas, como o Mini mundial (hoje MotoGP) – e dois tempos, com 175 cm3 de
Mustang, o Mini Karmann- chegou à Fórmula Indy. cilindrada, o mesmo que
Ghia, o Mini Puma e o Mini Trata-se do Marco Antônio equipava a Lambretta mais
Corcel. Bacana mesmo era o Greco, o Lagartixa. potente. Só não consegui
Fórmula A.V.L., mas este te- O buguinho era meu bom instalar o câmbio de três
ria a desvantagem de não companheiro. Eu chegava da marchas da motoneta, fiquei
poder levar um amigo ao escola e ia direto pra gara- com a precária transmissão
lado, nas brincadeiras. gem, às vezes engolindo o original A.V.L.
Um colega do primário almoço, e ia pra rua. Isso Outros fabricantes dividi-
ganhou um Fórmula A.V.L. apesar de eu ter assinado um ram o mercado com a A.V.L.,
e se aventurou nas pistas. documento dizendo que não sendo que o mais conhecido
Nos encontrávamos na esco- iria sair sem um adulto (guar- foi a Fapinha, dos irmãos
la (Liceu Coração de Jesus) e do esse papelzinho amassado Tognocchi, que continuou
no kartódromo de Interlagos, até hoje). E levava um galão com a produção e a comer-
ele pilotando um mini carro de gasolina, porque o tanque cialização de mini carros até
e eu um kart. Se nessa época era pequeno e não dava para os dias de hoje. l
18 Julho 2021 Cultura do Automóvel
mini carros
A Fapinha produz hoje o jipe Power Sport, o Mini Sport e o buggy Cross Dream
O Mercedes-Benz 300SL tem uma versão elétrica, com motor de 48 volts de 1,2 kW. O Ferrari Daytona tem motor a gasolina
A miniatura do Cobra 289 mostra o requinte dos detalhes dos carrinhos, que têm motor dianteiro de 110 cm3 e tração traseira
Cultura do Automóvel Julho 2021 21
miniaturas
Coleção em
Status
mesmo no
uma caixinha
bairro era ter
uma coleção
de Matchbox
O
nome é bastante suges- caixinhas, tinha todos os tinha uma diferente e, para
tivo: caixa de fósforos. catálogos e só comprava – ou caber nas caixinhas, os cami-
Matchbox era a marca ganhava – da marca nhões e veículos maiores
de “carrinhos de ferro” – era Matchbox, que era a mais tinha escalas muito mais
assim que nos referíamos às cara entre as populares. Ele reduzidas. Era difícil brincar
miniaturas na escala de cerca tinha também as pistas e os com um pouco de realismo
de 75:1, nos anos 60 – mais acessórios mais interessantes dessa forma.
popular naquela época, e que podíamos saber da exis- Alguns carrinhos tinham
também a mais desejada. tência, olhando no catálogo. escala de 50:1, outros de 70:1
Havia outras, como Husky Foi esse último amigo que e os caminhões chegavam a
ou Corgi, e atualmente sabe- me fez colecionar de forma 120:1. Para ser realista, os
mos que existem centenas bastante cuidadosa, apesar de veículos de grande porte
delas, mas naquele momento nunca ter chegado a núme- deveriam ser de outra série
era apenas Matchbox que ros expressivos. da própria Matchbox, cha-
interessava aos garotos. Todos os anos, a Matchbox mada King Size. Mas não era
Entre os amigos, existia lançava um novo catálogo. O para nosso bico, em termos
uma certa competição para de 1969 é um dos mais inte- de valor. Cheguei a comprar
ver quem tinha mais carri- ressantes, pois já mostrava os um, apenas, o belo Racing
nhos, que alguns exibiam carrinhos que teriam a “tec- Transporter (54:1), que car-
orgulhosos na hora de ajoe- nologia” Superfast, que esta- regava dois carrinhos cujas
lhar no chão e brincar com ria disponível apenas no fim caixinhas haviam se perdido.
eles, empurrando-os como se daquele ano. A miniatura que mais gosto
rodassem sozinhos. O som Superfast nada mais era que na colecão é uma Honda de
do motor com a boca e o rodinhas bem elaboradas corrida, com carreta e tudo.
ruido de derrapagem nas presas a eixos muito finos e Mas a escala de 41:1 inviabi-
curvas eram obigatórios. cromados. Só isso já fazia lizava qualquer simulação de
Eu era eclético quanto à com que os carrinhos desli- vida real nas brincadeiras.
marca dos carrinhos, uma zassem suavemente, atingin- Aqueles catálogos eram
vez que o catálogo Matchbox do grandes velocidades. Até nossa alegria e nossa tristeza.
era bem limitado. Escolhia então, rodinhas rústicas em O item que eu mais cobiçava
mais pela marca do carro, eixos grossos não deixavam era a maleta para 48 carri-
sobre os quais, de tamanho os carrinhos soltos. Além nhos, mais do que qualquer
natural, ouvia histórias con- disso, as rodinhas Superfast outro, e olha tinha pistas de
tadas por meu pai. Mas entre eram mais bonitas, pareciam gravidade, com looping, e
meus amigos da rua ou da as rodas de magnésio dos até uma espécie de autorama,
escola havia um que só que- carros de verdade, em com- usando os carrinhos do catá-
ria saber de quantidade – paração com as feiosas rodas logo. O catálogo do ano
inclusive ia para as de ferro originais. seguinte, 1970, já incluiu
brincadeiras com eles se O que sempre me intrigou praticamente todos os 75
ralando dentro de um saco – era a falta de compatibilidade carrinhos com as rodinhas
e outro que colecionava nas nas escalas. Cada carrinho Superfast.
22 Julho 2021 Cultura do Automóvel
miniaturas
Da Chrysler, PT Cruiser e Jeep Rescue. O Mustang pré-Superfast puxa a carreta da moto e tem “direção”
Miniaturas francesas Solido: Aston Martin, Cooper e Vanwall. E no transportador cabem dois veículos
Cultura do Automóvel Julho 2021 23
miniaturas
Catálogos dos anos 1969 e 1970. Os desejos eram criados neles, como esta maleta para 75 carrinhos
Os carrinhos na escala de cerca de 75:1 não combinavam com as outras miniaturas, de escalas bem diferentes
24 Julho 2021 Cultura do Automóvel
miniaturas
Lembrança dos lançamentos do Fiat Linea, no Brasil, e do elétrico da Ford de 20 anos atrás, em Detroit
Alguns modelos Audi, representados por pequenas miniaturas, contam sua história
ra todas as idades
Os bólidos: Corvette ZR-1, McLaren Senna GTR, Ferrari 488 GTE e Ford GT
O Lego LeMans é considerado o melhor conjunto Technic já feito. Com o mesmo kit é possível montar este outro veículo
Q
uando a paixão por mi- nos artesãos criarem modelos los das grandes marcas.
niaturas atinge um de- exclusivos, que contam uma Conheça aqui alguns exem-
terminado grau, tudo história. Alguns deles passam plares de carros que fizeram a
pode acontecer. Até o cole- de pequenos para grandes e história do automobilismo
cionador se tornar fabrican- suas criações geralmente são, brasileiro, em especial as cria-
te. É por esse motivo que além de exclusivas, mais fiéis ções do Antônio Apuzzo, da
vemos cada vez mais peque- e detalhadas do que os mode- Automodelli.
O Simca 62 de José “Tôco” Martins. Nas fotos menores, o Simca 26 de Jayme Silva e o Simca 44 de Ciro Cayres
Cultura do Automóvel Julho 2021 31
modelos
Caminhão FNM Opala com o qual Bird Clemente bateu o recorde de velocidade, em 1970
Um modelo ainda em fase inicial O inspetor Carlos, o Vigilante Rodoviário, seu cachorro Lobo e o Simca