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1

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................. 3

MAVERICK: O V8 BRASILEIRO................................. 10

OS CARROS COM MOTOR V8................................. 18

OS DUELOS DE GIGANTES.....................................34

A VOLTA DO CLÁSSICO: MAVERICK 2022............43

BIBLIOGRAFIA............................................................51

CONHEÇA O INSTITUTO RETORNAR.................... 52

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Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

INTRODUÇÃO
Não há como negar, o motor é uma das partes mais
importantes de um carro. É dele que dependem as-
pectos fundamentais do veículo, como potência e
velocidade. Ele é bastante considerado, sobretudo
por aqueles que, como nós, amamos carros.

O motor V8 chegou ao mercado como uma aposta


revolucionária!

Trazer um motor V8 em sua composição dá a qual-


quer carro uma nota de potência e sofisticação.
Esse tipo de motor, por suas características espe-
ciais, tornou-se um símbolo de força, velocidade e
alto desempenho nas ruas, estradas ou pistas.

Ter um carro com um V8 se tornou o sonho de mui-


tas pessoas amantes de velocidade e adrenalina.
Não é raro ouvirmos os amantes desse motor re-
latarem a emoção que sentem ao ouvir o barulho
dele ao acelerarem seus possantes. Esse som in-
confundível é uma marca registrada do V8.

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A Ford foi uma das primeiras a aceitar esse desafio
e o colocou em seus carros no ano de 1932, o que
culminaria no sucesso de nosso querido Maverick.

O primeiro carro da montadora com o Motor V8 foi


o Modelo 18 e ele realmente surpreendeu: alcan-
çava 120km/h, algo bastante revolucionário para
a década de 30.

O Motor V8 trazia uma proposta inovadora para


a época, pois unia os 8 cilindros numa única peça,
em configuração diagonal e em formato de “V”.

Até então, o mais comum eram os motores em li-


nha. Nesta peça, os cilindros eram distribuídos lado
a lado e em posição vertical.

A nova configuração em V possibilitou aos carros


atingirem velocidades muito superiores e níveis de
potência bem maiores.

Com isso, se tornou a preferência dos apaixonados


por potência e velocidade.

No entanto, havia uma particularidade: por seu


formato, o motor V8 só poderia ser usado em veí-
culos com frente ampla. Mas, isso não foi um pro-
blema para o Maverick.

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Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br
Quando Surgiu o Motor em V?
A história do motor em V é antiga e data do final
do ano de 1890, quando o alemão Gottlieb Daimler
criou a ideia para o primeiro modelo.

Este exemplar inicial era bem diferente dos que es-


tamos acostumados atualmente: tinha apenas 3
cilindros e 3,5 CV de potência.

Olhando para esses números, fica difícil de imagi-


nar que este motor atingiria os incríveis 770 CV de
potência e teria modelos com até 32 cilindros!

Estas características tão impressionantes foram


resultados do trabalho do engenheiro francês Léon
Levasseur, que no início da década de 90 fez algu-
mas alterações mecânicas no motor de Daimler e
lançou um modelo com a mecânica muito parecida
com os que temos hoje. E mais, Lavasseur ainda
lançou os modelos com 12 e 32 cilindros, denomi-
nados V12 e V32.

O trabalho de Lavasseur foi realmente notório. Em


decorrência das grandes transformações propor-
cionadas por seus estudos, o francês é considera-
do o “pai do Motor V8”.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

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Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

Como Funciona o Motor V8?


O bom funcionamento do motor V8 e sua alta po-
tência são resultados do bom funcionamento de
sete componentes essenciais: cilindros, válvulas,
pistões, virabrequim, bielas, mancal e cárter.

Abaixo, falaremos um pouco sobre cada um deles.

Cilindros
Como mencionamos acima, a disposição dos cilin-
dros é o primeiro grande diferencial do Motor V8.
Aliás, as demais partes do motor são construídas
em volta deles. Isso faz com que os cilindros do V8
sejam a grande fonte movimentadora do motor.

Os cilindros estão diretamente relacionados com a


potência do motor. Assim, quanto maiores forem,
maior será também sua potência.

Dentro deles estão os pistões, cuja movimentação


para cima e para baixo promove a queima dos ga-
ses que fazem o motor funcionar.

Imagine então o calor gerado no interior dos cilin-


dros! As altas temperaturas podem chegar a 300
graus celsius e por isso, eles precisam ser feitos de
um metal especial, que resista ao calor intenso.

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Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

Válvulas
As válvulas, através de seu movimento de abrir e
fechar, regulam a passagem de fluidos e gases no
interior do motor. São elas que fazem o motor ligar.

Seu trabalho está diretamente vinculado aos ci-


lindros e, para cada um deles, há pelo menos dois
tipos de válvulas: uma de admissão, responsável
pela entrada de ar e combustível, e outra de esca-
pe, que proporciona a saída dos gases.

Os motores V8 devem ter, no mínimo, 16 válvulas.


Mas há modelos que podem contar com até 32.

Pistões
Como vimos mais acima, o pistão é uma pequena
peça de metal localizada no interior dos cilindros.

Os pistões são os grandes responsáveis por fazer


o veículo se locomover. Isso é possível, pois através
do movimento para cima e para baixo, eles conver-
tem a energia gerada pela queima de combustível
em trabalho mecânico para o virabrequim.

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Virabrequim
O virabrequim também é um importante compo-
nente no processo de movimento do carro, pois é
responsável por transferir a energia gerada no mo-
tor para as rodas do automóvel.

Ele é popularmente conhecido por “girabrequim”,


um nome curioso e que caiu no gosto popular pelo
seu movimento de rotação. Ele também pode ser
chamado de árvore de manivelas.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

Bielas
A biela tem a importante função de conectar o pis-
tão ao virabrequim. É através desta pequena peça
que a força recebida pelo pistão é transferida para
o virabrequim.

Vale ressaltar que é pela biela que a força gera-


da de maneira retilínea pelo pistão transforma-se
num movimento rotativo, permitindo o funciona-
mento adequando do virabrequim.

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Mancal
O Mancal tem por principal objetivo reduzir o atrito
entre a biela e o virabrequim.

Ela é colocada nos eixos do virabrequim.

Cárter
O cárter é o depósito de óleo lubrificante do motor.

Todo o motor tem uma bomba, que pode ser hi-


dráulica ou elétrica. Esta peça é responsável por
distribuir os fluidos entre os componentes do mo-
tor. Quando ele desliga, o óleo lubrificante escorre
para o cárter e fica lá até que o veículo seja ligado
novamente.

No Motor V8, o cárter fica localizado na parte infe-


rior, encaixado a base do bloco.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

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MAVERICK: O
V8 BRASI-
LEIRO
O Maverick foi lançado nos Estados Unidos em 1969,
no entanto, a primeira vez que foi visto em terras
brasileiras foi em 1972, no Salão do Automóvel de
São Paulo.

No mercado norte-americano, a ideia era que o


Maverick se posicionasse como um carro popular,
como seu antecessor, o Ford Falcon.

Entretanto, aqui no Brasil, a proposta era diferente


e o Maverick foi escolhido para ser o oponente di-
reto do Chevrolet Opala.

Crédito Editorial: Tomas Martinez | Unsplash.com

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Crédito Editorial: phcsantos | Pixabay.com

Nessa disputa, o Maverick não começou se posi-


cionando muito bem: com um motor de 6 cilindros
e 112 cv de potência, ele atingia a velocidade de 100
km/h em quase 21 segundos e não ultrapassava os
150 km/h.

Esse cenário foi alterado quando o Motor V8 foi


implantado em alguns modelos.

Essa pequena, mas significativa alteração, pro-


porcionou ao Maverick atingir a velocidade de 100
km/h em incríveis 11,6 segundos!

O Motor V8 foi colocado inicialmente nas versões


Luxo, Super Luxo e GT.

O Maverick estava preparado para concorrer em


paridade com seu oponente, o Chevrolet Opala. E
logo na primeira disputa, realizada no Autódromo
de Interlagos em 1973, o Maverick venceu o Opala
nas pistas.

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A revanche aconteceu no ano seguinte e o Opala
venceu o Maverick com um motor de 250S.

Mas claro que a Ford não deixou essa derrota ba-


rata e, com a liderança de Luiz Antonio Greco, de-
senvolveu o Maverick Quadrijet.

Falaremos mais sobre essa grande disputa entre o


Maverick e o Opala nos próximos capítulos.

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Crédito Editorial: Inndyblues | Pixabay.com
Crédito Editorial: Thiago Natanael Pinto Marracini | Unsplash.com

O Maverick Luxo e Super Luxo


Como o próprio nome indica, os modelos Luxo e
Super Luxo tinham por objetivo atingir às classes
sociais mais altas no Brasil.

Para tanto, foram necessárias algumas adequa-


ções no modelo original vendido nos Estados Uni-
dos, que tinham uma “pegada” mais esportiva.

No Brasil, os tanto o Maverick Luxo quanto o Super


Luxo saíam de fábrica com o motor de 6 cilindros
em linha e 112 CV de potência. Para estes modelos,
o motor V8 era opcional.

Como nosso foco aqui são os carros com motor V8,


falaremos especificamente sobre as caraterísticas
dos automóveis que tinham esse motor.

O Motor V8 dava ao Maverick Luxo e Super Luxo


muita potência, o que o permitia alcançar altas ve-
locidades, ambos tinham câmbio automático com 3
velocidades, assim, estes modelos eram realmente
agradáveis de dirigir. Aliás, o conforto era uma das
grandes características das versões luxo do Mave-
rick.

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Ele tinha ar condicionado, ar quente e tanto os as-
soalhos quanto o porta malas eram acarpetados.
Os bancos de couro ainda traziam um ar de ele-
gância e sofisticação ao Maverick.

Como vimos anteriormente, os motores V8 pos-


suem 8 cilindros e as versões luxo tinham 2 válvu-
las em cada um, totalizando 15 válvulas.

Com tração traseira, tinha 197 CV de potência,


atingia a velocidade de 100 km/h em apenas 12,4
segundos e alcançava até 168 km/h.

Tanto o Maverick Luxo quanto o Super Luxo con-


quistaram rapidamente o público. Ele tinha a “cara
dos carros europeus” e a potência dos carros de
corrida. Foi a união perfeita!

Crédito Editorial: Otávio Franco | Unsplash.com

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O Maverick GT
O Maverick GT foi a aposta esportiva da Ford para
o modelo. Apesar de terem seus lançamentos bem
próximos um ao outro, o GT tinha características
bastante diferentes das versões luxo, sendo uma
das mais significativas o próprio motor V8 que era
padrão para ele, diferentemente dos outros dois
que o tinham como opcional.

Crédito editorial: Gaschwald / Shutterstock.com

Logo em seu lançamento, o Maverick GT foi con-


siderado um gigante: ele atingia os 100 km/h em
apenas 11,6 segundos e chegava a 178 km/h. Es-
ses eram números impressionantes para a época,
e são até hoje, afinal muita gente considera acele-
rar o GT como uma das experiências mais incríveis
da vida!

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Outra característica bem particular do GT era a
alavanca do câmbio posicionada bem próxima ao
motorista, o que facilitava a troca de marchas e
possibilitava alcançar altas velocidades.

Uma curiosidade sobre o Maverick GT é que ele


era uma presença indispensável nos “rachas” que
aconteciam nas noites paulistanas.

Todas essas características fizeram com que ele se


tornasse um oponente direto do Opala, que man-
tinha uma liderança invicta até então.

Crédito editorial: Gaschwald / Shutterstock.com

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Crédito editorial: Ken Morris / Shutterstock.com

O Maverick Quadrijet
O Maverick Quadrijet não foi desenvolvido só para
concorrer com o Opala nas pistas, mas também se
tornou o sonho de consumo de um público bastan-
te promissor: os jovens.

Desenvolvido no final da década de 70, o Quadri-


jet trazia uma ficha técnica impressionante e tinha
257 CV de potência. Com isso, ele conseguia ace-
lerar de 0 a 100 km/hora em apenas 7,8 e atingia
a inimaginável velocidade de 200 km/hora. Ele foi
um carro desenvolvido para ser campeão nas pis-
tas.

No entanto, o mesmo sucesso que o Quadrijet teve


nas pistas não foi observado no mercado, sobretu-
do após a crise do petróleo de 1973. Já não basta-
va o carro ser potente, rápido e bonito, era preciso
ser econômico. Essa, infelizmente, não era uma das
vantagens do Maverick Quadrijet.

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OS CARROS
COM MOTOR
V8
Como já mencionamos, quando chegou ao mer-
cado, o Motor V8 impressionou por sua potência e
alta velocidade que possibilitava aos automóveis.

Com isso, muitas montadoras começaram a utili-


zá-los em seus modelos, garantindo sofisticação e
muito poder a seus carros.

Claro que nem todas as empresas, sobretudo no


Brasil, “entraram na onda” dos motores em V, mas
as que o fizeram, certamente ganharam um desta-
que significativo.

Abaixo, listamos alguns dos principais modelos V8


fabricados e/ou vendidos no Brasil.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

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Os Modelos V8 da Simca
A Simca foi uma das primeiras montadoras a esta-
belecer suas atividades no Brasil. De origem fran-
cesa, ele esteve em atividade no país entre os anos
de 1958 e 1970, quando o comando da empresa foi
assumido pela Chrysler.

Desde seu primeiro modelo, o Chambord, a Simca


revolucionou o mercado brasileiro, sobretudo atra-
vés do entendimento de um ponto muito impor-
tante sobre o perfil do cliente que comprava carros
no Brasil, naquele tempo: os compradores queriam
se sentir na Europa.

E por que o entendimento dessa estratégia foi in-


teressante? Porque a partir daí, a Simca começou
a desenvolver modelos que rapidamente caiam no
gosto das pessoas e conquistavam seu interesse.

Exatamente por isso, a Simca foi uma das primei-


ras a seguirem os passos da Ford e lançar seus au-
tomóveis com o motor V8.

Abaixo, conheceremos um pouco dos principais


carros da Simca produzidos com o Motor V8.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

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Simca Chambord
O Simca Chambord é um carro muito mais antigo
do que a estrela desse e-book, afinal ele já roda-
va pelas ruas do Brasil no início da década de 60.
Apesar de também ter um motor V8, ele não con-
corria diretamente com o Maverick.

Este carro tem uma característica bastante mar-


cante e que sempre o destacou frente aos demais:
a traseira em estilo rabo de peixe transmitia um ar
de muita sofisticação e elegância.

O Chambord é um carro francês lançado em 1959.


Ele era totalmente produzido na Europa, sendo
apenas montado no Brasil.

Apesar do motor V8, o primeiro Simca Chambord


tinha um desempenho bastante inferior do que vi-
mos até agora: apenas 84 CV de potência, menos
da metade do Maverick. Com o passar dos anos,
ele foi ficou mais potente e atingiu o cume em 1966,
com 130 CV.

Crédito Editorial: Romain Bascoul | Pexels.com

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Sua velocidade máxima era de 135 km/h e ele ace-
lerava de 0 a 100 km/h em 26,7 segundos.

Há um fato bastante curioso sobre o Chambord:


ele não obteve o sucesso esperado pela Simca em
seu país de origem e teve a produção encerrada
na França em 1961, apenas 3 anos após seu lança-
mento.

No Brasil, o modelo foi produzido até o ano de 1967.

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Tufão
Em 1964, o Chambord passou por uma grande re-
formulação na mecânica e estética, dando origem
ao Tufão.

Este foi um carro totalmente globalizado: o projeto


era francês, o desenho norte-americano e a pro-
dução brasileira. Aliás, o Tufão foi o primeiro carro
de luxo produzido em solo nacional.

O Chambord Tufão era muito mais potente que os


anteriores: 112 CV e aceleração de 0 a 100km/h
em 16 segundos e velocidade máxima de 140 km/
hora.

Crédito Editorial: freepik | Freepik.com

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Crédito Editorial: Adrien Bruneau | Unsplash.com

Jangada
O Simca Jangada foi outro carro inspirado nos mo-
delos norte-americanos. Ele era um bem grande,
podia transportar até 7 pessoas e tinha um baga-
geiro gigantesco!

Lançado em 1962, o Jangada atingiu 140 CV de po-


tência, alcançava 100 km/h em apenas 16 segun-
dos e atingia a velocidade máxima de 160 km/h.
Ele também foi um modelo pensando para o mer-
cado de luxo.

Além dos veículos descritos acima, podemos des-


tacar dois outros modelos que também utilizaram
a potência do motor V8: o Rallye e Présidence

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Os Modelos V8 da Ford
A Ford foi a pioneira na utilização do Motor V8 em
seus carros, o que deu a ela uma certa vantagem
sobre seus concorrentes.

Além do Maverick, a montadora ainda usou o mo-


tor V8 em vários outros de seus automóveis, ga-
rantindo índices de potência bem acima do espe-
rado para cada um deles.

Crédito Editorial: Eddie Jones | Unsplash.com

Ford Galaxie
O Ford Galaxie foi o primeiro carro de passeio da
Ford produzido no Brasil. Além disso, ainda hoje é
tido como o maior carro já fabricado em solo na-
cional: mais de 5,3 metros de comprimento e 2 me-
tros de largura.

No Galaxie, o motor V8 chegou a atingir 300 CV


de potência em algumas unidades. Aliás, o motor
V8 do Galaxie era muito especial: um 4.5 da linha
Y-Block, até então usado apena na linha de cami-
nhões e nas pick-ups da montadora.

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Crédito Editorial: Anton H | Pexels.com

Ford F-100
A Ford F-100 foi a primeira aposta da Ford e utili-
zar o motor V8 em suas pick-ups.

Lançada em 1957, a F-100 é considerada até hoje


como uma das mais memoráveis pick-ups já ven-
didas no Brasil.

A primeira geração, tinha um motor V8 4.5 e 167


CV de potência. A segunda geração, lançada em
1962, era ainda mais poderosa e tinha 168 CV de
potência.

A pick-up mais querida da Ford foi evoluindo até


atingir 190 CV de potência na terceira geração. Esta
última, conseguia atingir 100 km/h em 22 segun-
dos e a velocidade máxima era de 140 km/hora.

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Landau
O Ford Landau é tido como um dos carros V8 mais
famosos do Brasil. Além disso, ele também é con-
siderado um dos mais luxuosos já produzidos em
solo nacional. Não por acaso ele foi o escolhido
para transportar Presidentes da República e altos
executivos.

Crédito Editorial: Enric Cruz López | Pexels.com

A história do Landau no Brasil foi curta: de 1979 a


1983, porém foi suficiente para que ele fizesse uma
brilhante história.

O motor V8 do Landau tinha 199 CV de potência,


ia de 0 a 100 km/hora em 15,3 segundos e atingia
a velocidade de 161 km/hora.

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Corcel GT
O Corcel GT foi o primeiro esportivo da Ford lança-
do com uma proposta curiosa: ser um carro espor-
tivo e, simultaneamente, familiar.

Ele foi lançado em 1968 com Motor de 80 CV de


potência e velocidade máxima de 160 km/h.

Crédito Editorial: Vinícius Henrique Photography | Unsplash.com

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Os Modelos V8 da Dodge
A Dodge é uma divisão da Chrysler e se estabelece
no Brasil no final da década de 60.

Seus carros sempre foram marcados pela potência


e força, sobretudo quando a empresa começou a
produzir os motores V8 para colocar em seus ca-
minhões e em seguida, no restante de sua frota.

Aliás, o motor V8 de 5,2 litros da Dodge é o maior


já produzido no Brasil.

Não é por acaso que a Dodge é tão querida pelas


fãs e, com razão, muito lembrada quando o assun-
to são motores V8.

Crédito Editorial:@felipepelaquim | Pexels.com

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Dodge Dart
O Dodge Dart, foi o carro a utilizar o maior V8 já
produzido no Brasil. Lançado em 1969, o carro era
equipado com o mesmo motor usado nos cami-
nhões Dodge, o que já nos dá uma ideia da potên-
cia desde veículo.

O Dodge Dart era, sem dúvidas, o carro mais rá-


pido da época: ia de 0 a 100 km/h em apenas 12
segundos e atingia a velocidade surpreendente de
173 km/hora.

O Dart realmente impressionava – e incomodava!


Tanto, que grandes montadoras como a Ford e a
Chrysler se sentiram incomodadas com o sucesso
carro e desenvolveram estratégias para reverter a
situação.

Crédito Editorial: Shukhrat Umarov | Pexels.com

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Dodge D100
O Dodge 100 foi um modelo de pick-up que come-
çou a ser produzido no Brasil em meados de 1968.

Era um carro grande e potente, pensado para ser


usado para o trabalho.

O motor V8 do carro tinha 5,2 litros e 198 CV de


potência.

Uma curiosidade sobre o Dodge 100 é que, meca-


nicamente, o modelo produzido no Brasil era supe-
rior à versão comercializada nos Estados Unidos.

Isso era algo realmente difícil de acontecer e um


comportamento bem diferente do de suas concor-
rentes no Brasil.

O Dodge 100 era realmente uma pick-up incrível


que concorria diretamente com o Ford 100.

No entanto, toda super potência do Dodge 100


não era acompanhada pela força de seu sistema
de frenagem.

Apesar de ser um carro inicialmente desenvolvido


para ser usado no trabalho, no ano de 1970 o Do-
dge 100 ganhou uma versão luxo, afinal, era um
mercado que estava em constante crescimento na
época.

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Crédito editorial: Gestalt Imagery / Shutterstock.com
Dodge Dakota
O Dodge Dakota marcou a volta do motor V8 após
quase 20 anos.

Ele foi desenvolvido tendo por modelo dois outros


gigantes: a Ford Ranger e o Chevrolet S10. No en-
tanto, ele era o único carro da categoria a utilizar o
motor V8, que lhe proporcionava um imenso dife-
rencial competitivo.

O super motor do Dakota tinha 232 CV de potên-


cia, câmbio automático e conseguia acelerar de 0
a 100 km/hora em apenas 11,2 segundos.

A caçamba do Dodge Dakota era algo impressio-


nante: 2,99 m² e capacidade para 1.327 litros.

Apesar desses números espetaculares, o Dodge


Dakota não alcançava velocidades muito altas, li-
mitando-se a 171 km/hora. Isso acontecia porque
ele não tinha controles de tração e estabilidade.

O Dakota marcou o fim dos motores V8 no Brasil,


além de ter sido também o último carro produzido
pela Dodge no país.

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Crédito Editorial: 705847 | Pixabay.com
Crédito editorial: Pixabay.com

Charger R/T
O Dodge Charger chegou ao Brasil em 1971 e teve
a produção continuada por cerca de uma década.

Ele já era um sucesso absoluto nos Estados Unidos


e com seu motor V8, se tornou uma das grandes
paixões dos norte-americanos, acumulando 7 ge-
rações em sua história.

No Brasil não foi diferente. O Charger se tornou um


dos carros mais desejados do país, entrando com
facilidade, para a lista dos carrões vendidos em solo
nacional.

O motor V8 do Charger tinha 215 CV de potência,


acelerava de 0 a 100 km/hora em incríveis 9,5 se-
gundos, o que o tornava um dos carros mais rápi-
dos da categoria.

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Magnum
O Dodge Magnum foi outro V8 que competia pelo
mercado de luxo brasileiro.

Ele era bonito e muito elegante, além de ser equi-


pado com um motor V8 de 208 CV de potência e
acelerar de 0 a 100 km/hora em 13 segundos. A
velocidade máxima atingida pelo Magnum era de
167 km/hora.

O luxuoso carro da Dodge tinha apenas dois pon-


tos que podemos considerar como negativos: não
era nada econômico, pois fazia apenas 5 km com 1
litro de gasolina e tinha a manutenção cara.

Para o mercado de alta classe que ele atingia, estes


certamente não eram pontos que o desabonavam.

Le Baron
O Le Baron foi outro V8 bastante cobiçado na épo-
ca. Atendendo ao mercado de luxo, este carro era
sinônimo de sofisticação e conforto.

Aliás, conforto era a palavra que melhor caracteri-


zava o Le Baron.

Ele era grande, com 4 portas e 5 lugares. Media 5,14


metros de comprimento e 1,83 metros de largura.

Seu motor V8 tinha 201 CV de potência, acelerava


de 0 a 100 km/hora em 15,9 segundos e atingia a
velocidade de 153 km/hora.

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OS DUELOS
DE GIGANTES
A década de 70 foi marcada por grandes clássicos
automotivos e dentre eles, claramente está o Ford
Maverick, concorrendo em duas categorias princi-
pais: luxo e esportivo.

Em ambas o Maverick enfrentou grandes rivais,


tendo que se atualizar constantemente para que
pudesse se manter competitivo no mercado.

Desde o início, o principal concorrente do Maveri-


ck foi Chevrolet Opala. Mas, esta não foi a única
preocupação da Ford, pois havia ainda outros gi-
gantes concorrendo com ele, sendo os principais o
Charger R/T, da Dodge, e o Corcel GT, também da
Ford.

Crédito editorial: Retornar | Retornar.com.br

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Maverick x Opala: o Grande Duelo
Conforme dito anteriormente, o Maverick e o Opa-
la são modelos realmente parecidos.

Um se tornou o concorrente direto do outro, o que


fez com que este duelo se tornasse um clássico.
Mais que isso, a disputa era por potência e veloci-
dade.

Mas o Opala tinha o motor V8?

A Chevrolet foi uma das poucas empresas da épo-


ca a não adotarem o motor V8 como um padrão
em seus automóveis.

A Ford e a Dodge adotaram rapidamente o motor


V8 em seus carros, o que conferia a eles uma po-
tência absurdamente impressionante.

Crédito Editorial: Nathan Costa | Unsplash.com

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Já a Chevrolet resolveu seguir por outro caminho,
mantendo em seus automóveis o motor em linha,
de 6 cilindros.

Com isso, percebemos que o duelo entre Maverick


e Opala era ainda mais emocionante, pois não se
tratava apenas de uma disputa pela preferência do
cliente ou pelo pódio nas pistas.

Vencer esse duelo significava provar a efetivida-


de da estratégia escolhida pela Ford e Chevrolet
quanto ao melhor motor a ser utilizado.

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Uma História Emocionante
O Maverick e o Opala são dois carros incríveis e que
marcaram não apenas uma, mas várias gerações.
Será que realmente é possível definir um campeão
para esta disputa?

É exatamente isso que analisaremos mais adiante.

Mas, primeiro, entendamos como essa disputa


aconteceu ao longo dos anos, afinal não são ape-
nas os fãs de ambos os carros que disputam o tí-
tulo de campeão.

As próprias montadoras Ford e GM aceitaram o de-


safio e fizeram desse duelo algo impressionante de
se ver.

A cada nova alteração em um deles, rapidamente


algo de inovador era trazido pelo outro carro, para
a loucura dos fãs e consequentemente, o cresci-
mento e evolução do mercado.

Já mencionamos que essa disputa ficou mais acir-


rada quando o Maverick venceu o Opala nas pistas
em Interlagos, no ano de 1973.

Crédito Editorial: Daniel De lima | Unsplash.com

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Crédito Editorial: Thiago Natanael Pinto Marracini | Unsplash.com

A derrota, certamente, não foi bem aceita pela GM,


que no ano seguinte equipou o Opala com um mo-
tor 250-S, vencendo o Maverick nas pistas.

Diante desse novo cenário, a Ford lançou o Mave-


rick Quadrijet que se tornou uma verdadeira lenda.

O motor V8 foi equipado com um Carburador Hol-


ley e vários outros componentes. Com isso, sua po-
tência chegou a 257 CV, resultando numa acelera-
ção de 0 a 100 km/hora em incríveis 7,8 segundos.
E não apenas isso, o Quadrijet conseguia alcançar
200 km/hora.

Pronto! O Maverick dominou as pistas de corrida!

Mas a batalha do século estava longe de terminar,


pois não foi apenas nas pistas que o Maverick e o
Opala competiram.

38
Qual o Mais Potente?
Quando o assunto é potência, há duas formas di-
ferentes de avaliar a eficácia dos carros: a quan-
tidade de cavalos e a comparação com o peso do
veículo.

Se avaliarmos sob a primeira perspectiva, o Ma-


verick ganha a disputa: são 197 CV de potência do
Maverick contra 171 CV do Opala. Lembrando que
estes valores são para os veículos domésticos.

Agora, quando avaliamos peso e potência, os re-


sultados se invertem. O Maverick é quase 160 kg
mais pesado que o Opala. Assim, ele acaba per-
dendo um pouco de força, abrindo uma vantagem
para o Opala, com 11,4 kg/cv contra 12,8 kg/cv do
Maverick.

39
Qual o Mais Rápido?
Os dois carros são bastante rápidos, mas quando
o assunto é velocidade máxima nas ruas, infeliz-
mente, nosso querido Maverick perde para o Opa-
la.

O carro da GM alcança a velocidade máxima de


160,3 km/hora contra 153 km/hora do Maverick.

No teste de aceleração, o Opala conseguiu atingir


100 km/hora em 14,9 segundos, enquanto o Mave-
rick atingia a mesma velocidade em 17,4 segundos.

No entanto, há um aspecto bastante interessan-


te quando o assunto é velocidade neste duelo de
titãs: apesar de ser um pouco menos rápido que o
Opala, o Maverick obteve melhores resultados nos
testes de velocidade constante, considerando 80
km/h, 100 km/h e 120 km/h.

Qual o Mais Econômico?


Sabemos que economia não é o ponto forte dos
automóveis esportivos como o Opala e o Maveri-
ck, no entanto, este foi um aspecto que começou a
ser bastante considerado, sobretudo após a Crise
do Petróleo de 1973.

O Opala fazia 9,54 quilômetros com 1 litro de ga-


solina, enquanto o Maverick percorria 9,39 quilô-
metros com a mesma quantidade de combustível.

Sejamos justos: no quesito economia, o Maverick e


o Opala estão tecnicamente empatados

Vale ressaltar que ambos eram considerados eco-


nômicos para a época.

40
Qual o Mais Seguro?
Com o passar dos anos, cada vez mais as pesso-
as começaram a se preocupar com o quão seguros
são seus veículos.

A segurança é realmente um ponto fundamental,


ainda mais se considerarmos as altas velocidades
que o Maverick e o Opala alcançam. No entanto,
neste quesito, podemos concluir que nenhum dos
dois conquistou a vitória.

O primeiro motivo pelo qual estes dois carros não


podem ser considerados seguros é o próprio cinto
de segurança. Ambos tinham um cinto pélvico, da-
queles que são presos apenas na cintura. Ou seja,
muito menos eficazes em um possível acidente e
bem mais perigosos, pois além de não proteger to-
talmente o motorista, ainda podem causar sérios
ferimentos.

Os dois carros também possuem suas buzinas no


centro do volante. Assim, o motorista precisa tirar
uma das mãos doele caso deseje acioná-la.

Há também algumas particularidades inseguras


em cada um deles: o Opala tem um volante grande
e duro, o que dificulta que manobras rápidas se-
jam realizadas. Já o Maverick tem curso de câmbio
bastante grande, o que faz com que o engate da
marcha ré seja bem semelhante ao engate da pri-
meira marcha.

41
Qual o Mais Confortável
para Dirigir?
A resposta para essa pergunta se dá por um único
e detalhe: os pneus radiais.

Apenas o Maverick fazia o uso deles, o que possi-


bilitava, além de uma direção mais confortável, um
maior desempenho em curvas.

Qual o que Teve a História


mais Duradoura?
A Ford encerrou a produção do Maverick em abril
de 1979, finalizando uma história de 7 anos.

O Opala teve uma trajetória maior, totalizando 24


anos: de 1968 a 1992.

42
Maverick x Charger R/T
A batalha Maverick x Charger foi bem menor que
com o Opala e, por isso, também faremos um com-
parativo entre eles.

Em primeiro lugar, vale destacar que o Charger R/T


era o maior e mais caro dos carros em sua catego-
ria. Isso, obviamente, não era um problema, mas
numa disputa o deixava menos estável que o Ma-
verick.

No entanto, quando nos referimos ao desempenho


geral do carro, podemos concluir que ambos são
bastante semelhantes.

Agora, quando o assunto é velocidade, o Charger


R/T se apresenta bem mais rápido que o Maverick,
atingindo a velocidade máxima de 180,9km/h.

O Charger R/T também vence a disputa quando o


assunto é potência/peso: 6,9 kg/cv.

Entretanto, a alta performance do Charger R/T ti-


nha um preço: ele era o menos econômico da cate-
goria e percorria apenas 6,9 quilômetros com 1 litro
de gasolina.

Crédito Editorial: Jacob Moore | Pexels.com

43
Crédito Editorial: Nordic Overdrive | Pexels.com

Maverick x Corcel GT
O Corcel GT era o mais barato dos carros em sua
categoria. Além disso, seu desempenho também
era inferior, não apenas em comparação ao Mave-
rick, mas com os outros carros da categoria.

O Corcel GT não é um carro da Ford? Como ele pode


duelar com outro carro da mesma empresa?

O Maverick e o Corcel tinham algumas diferenças


significativas e não eram concorrentes diretos.

No entanto, como pertenciam a uma mesma cate-


goria de automóveis, eles acabavam, ainda que in-
diretamente, disputando a preferência do cliente.

O motor do Corcel GT também era menos potente,


o que fazia com que o carro atingisse a velocidade
máxima de 144 km/h.

No entanto, o Corcel ganha com folga quando o


assunto é economia. Aliás, ele era considerado o
carro mais econômico da categoria, conseguindo
percorrer quase 13 quilômetros com 1 litro de gaso-
lina.

44
Crédito editorial: Jonathan Weiss / Shutterstock.com

A VOLTA DO
CLÁSSICO:
MAVERICK
2022
Em 2021, uma notícia surpreendeu os fãs do Ma-
verick ao redor do mundo: no México, começaria a
ser produzida uma nova versão do Ford Maverick,
no estilo de uma caminhonete e concorrendo com
grandes carros que já estão consolidados no mer-
cado.

Mal a volta do Maverick foi anunciada, a Ford já


recebeu mais de 100 mil pedidos de compra ape-
nas nos Estados Unidos.

No Brasil, a caminhonete Maverick chegou em 2022


e está sendo vendida ao preço médio de 246 mil
reais.

Claro que esta nova Maverick é bastante diferen-


te do modelo comercializado até o final da década
de 70 e há quem diga que ela em pouco lembra o
clássico de potente motor V8. Assim, para tirarmos
nossas próprias conclusões, vamos conhecê-la um
pouco mais.

45
Sobre o motor
A nova Maverick já não traz o tradicional Motor V8
utilizando nos modelos antigos da linha. Em vez
disso, é equipada com um motor de 4 cilindros em
linha.

Sua disposição é transversal e ele possui 4 válvu-


las por cilindro, totalizando, 16 cilindros no motor.

O motor 4 em linha da Nova Maverick tem 253 CV


de potência e um desempenho surpreendente: ace-
lera de 0 a 100 km/hora em 7,2 segundos e atinge
a velocidade máxima de 175 km/hora!

Mesmo não considerado pelos fãs como o mesmo


carro, uma coisa é certa: ele continua sendo um
carro super potente!

Crédito editorial: Jonathan Weiss / Shutterstock.com

Sobre o Tamanho
A Nova Maverick é uma gigante de peso! Tem 5,073
metros de comprimento e 1,844 metros de largura.

Seu peso total chega a quase 2 toneladas e ela é


capaz de transportar mais de 600 quilos.

46
Sobre o Consumo
Atualmente as pessoas estão cada vez mais preo-
cupadas com o consumo de seus carros.

Isso não acontece apenas no Brasil, é uma tendên-


cia mundial. Desse modo, as empresas tornam-se
cada vez mais preocupadas com essa questão ao
desenvolverem seus carros.

A Nova Maverick é um carro razoavelmente eco-


nômico. É capaz de percorrer quase 9 quilômetros
com 1 litro de combustível em perímetro urbano.
Na estrada, esse número é ainda mais eficiente: 11,1
quilômetros com 1 litro de combustível.

47
Sobre a Segurança
Não é apenas no Brasil que as leis exigem algumas
especificações de segurança para que os veículos
saiam da fábrica.

Os modelos antigos do Maverick não eram consi-


derados seguros por várias razões, conforme men-
cionamos anteriormente.

No entanto, as particularidades que o tornavam in-


seguro, foram totalmente corrigidas na Nova Ma-
verick.

Ela possui freios ABS, airbags frontais, laterais e de


cortina, além de um sistema de alarme antifurto.
Ademais, conta com controle de estabilidade, con-
trole de tração e controle automático de descida.

Ela tem tração integral e ainda conta com um mo-


derno sistema de frenagem automática de emer-
gência, reduzindo significativamente o índice de
acidentes.

A Nova Maverick ainda é equipada com um alerta


de colisão e um indicador de fadiga.

Crédito editorial: Jonathan Weiss / Shutterstock.com

48
Sobre o Conforto
O Maverick já era um carro confortável para se di-
rigir e a nova versão elevou este ponto, sobretudo
com a utilização dos atuais recursos disponíveis no
mercado.

Obviamente, ela conta com os itens mais comuns


nos automóveis, como o ar condicionado, nas op-
ções quente e frio. No entanto, além do básico, ela
ainda é equipada com câmbio automático, direção
assistida e rodas de liga leve.

Não apenas isso, a Nova Maverick tem ajuste do


volante em profundidade, controle automático de
velocidade, luz de teto traseira, acionamento re-
moto do motor e muito, muito mais!

Ainda sobre o conforto, podemos destacar os itens


de tecnologia que tornam a experiência de dirigir
ainda mais agradável, como a conexão Bluetooth,
USB e GPS e o espelhamento da tela do celular.

Vale destacar que todos os itens indicados acima


são de série.

Crédito editorial: Jonathan Weiss / Shutterstock.com

49
Os Concorrentes da Nova Maverick
A Nova Maverick está entrando em um mercado já
bastante consolidado e bem diferente daquele que
atuava o modelo da década de 70.

Alguns dos carros com os quais ela competirá pos-


suem anos de história, portanto, a Ford tem um
grande desafio à frente.

Dentre os principais concorrentes da Nova Mave-


rick, podemos destacar o Fiat Toro , que hoje de-
tém a liderança do mercado, a Nova Renault Dus-
ter Oroch , o Hyundai Santa Cruz, a VW Tarok e a
Nova picape da Chevrolet.

Crédito Editorial: Hyundai Motor Group | Pexels.com

50
BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:

Crédito Editorial
Retornar | Retornar.com.br (Foto de Capa)
Retornar | Retornar.com.br (Foto do Sumário)

O MOTOR V8
A HISTÓRIA do Motor V8. Disponível em: https://www.maverick73.com.br/historias/a-historia-do-motor-v8/https://www.
maverick73.com.br/historias/a-historia-do-motor-v8/. Acesso em: 18 out. 2022.

MOTOR V8: o que é, como funciona, e quais as suas características. o que é, como funciona, e quais as suas características.
Disponível em: https://www.tecfil.com.br/motor-v8-o-que-e-como-funciona-e-quais-as-suas-caracteristicas/. Acesso em:
21 out. 2022.

O QUE é um Cilindro de motor? Disponível em: https://www.neonseguros.com.br/mecanica/o-que-e-um-cilindro-de-mo-


tor/5117/. Acesso em: 19 out. 2022.

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BEREZOVSKY, Sérgio. Ford Maverick GT trouxe a mística dos motores V8 americanos para o Brasil. Disponível em: https://
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OS CARROS COM MOTOR V8


A HISTÓRIA da Simca do Brasil. Disponível em: https://historiadeempresas.wordpress.com/2012/07/01/a-historia-da-sim-
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Este e-book, caracterizado como uma obra literá-


ria, produzido pela Retornar e de sua integral titu-
laridade, contém citação de marcas de terceiros em
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