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Besouro

Veja como
cuidar de seu
“precioso”!

Comparamos o O novvo UP
novo fusca com ou Fusca??
o Beetle 2.0!
Sumário

O Fusca 4
O Fusca Série Ouro 7
New Beetle 2.0 8
O novo Fusca X New Beetle 9
Volkswagen UP! 11
Cuidados com o Fusca 12
O Estilo Hood Ride 13
Etapa de Fusca Cross 14

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O Fusca No início da década de 1930, no Ganz - este modelo inclusive
ano de 1931 a Alemanha era as- era relativamente barato, cerca
O Volkswagen Sedan (Fus- solada por uma dura recessão, e de 1500 marcos.
ca) (português brasileiro) ou tinha um dos piores índices de Até mesmo fora da Alema-
Volkswagen Carocha (portu- motorização da Europa. nha a ideia ganhava forma, com
guês europeu) foi o primeiro A maioria de suas fábricas os aerodinâmicos Tatras ga-
modelo de automóvel fabri- era especializada em carros de nhando as ruas da então Tche-
cado pela companhia alemã luxo, montados à mão, e ainda coslováquia - carros estes que o
Volkswagen. Foi o carro mais muito caros. Por isso, e mais próprio Hitler conhecia e admi-
vendido no mundo, ultrapas- uma série de fatores, a ideia de rava. Aerodinâmicos, resisten-
sando em 1972 o recorde que um carro pequeno, econômico tes e bonitos, possuíam motor
pertencia até então ao Ford Mo- e fácil de produzir começou traseiro refrigerado a ar, chassis
delo T. a ganhar popularidade. Era o com tubo central e eram obra
A história do Fusca é uma conceito do “Volks Auto” - ou do engenheiro austríaco ‘Hanz
das mais complexas e longas da “Volks Wagen”, expressões Ledwinka, um conterrâneo e
história do automóvel. Diferen- alemãs que traduzem a ideia do amigo do futuro projetista do
te da maioria dos outros carros, “carro popular”. Fusca.
o projeto do Fusca envolveu Desde 1925 um conceito
várias empresas e até mesmo o básico muito semelhante ao
governo de seu país, e levaria à que viria ser o Fusca já exis-
fundação de uma fábrica intei- tia, obra do engenheiro Béla
ra de automóveis no processo. Barényi (famoso projetista,
Alguns pontos são obscuros responsável por várias melho-
ou mal documentados, já que rias de segurança passiva). Nos
o projeto inicialmente não teria anos seguintes vários protóti-
tal importância histórica, e cer- pos e modelos surgiam, como
tos detalhes perderam-se com o Superior, da firma Standard,
a devastação causada pela Se- projetado pelo húngaro Joseph
gunda Guerra Mundial.
4 EXPEDIENTE
Revista Experimental desenvolvida pelos alunos: Raphael Wons e Rafael Marchioro, do 2 período do curso de Design da Unibrasil. Disciplina de Informática para o Design. Revista de caráter didático.
Sem fins lucrativos. Todo conteúdo possui direitos reservados pelos autores dos mesmos. Novembro de 2014.
Nesta época Hitler havia as- Decidido a financiar uma em- assuntos automotivos de Hitler.
cendido ao poder na Alema- presa estatal para produzir os Em meados de 1933, Werlin,
nha, estando comprometido automóveis que trafegariam por que conhecia Porsche dos tem-
com a modernização do país suas recém-inauguradas Auto- pos da Daimler-Benz, inter-
e a recuperação da economia, bahns, Hitler deu sinal verde mediou o encontro de Porsche
principalmente do emprego. para o projeto. Três opções lhe com Hitler. Neste encontro, Hi-
Entusiasta por carros desde a foram oferecidas pelos enge- tler mostrou-se bem informado
juventude, Hitler via com bons nheiros Josef Ganz, Edmund sobre os projetos de Porsche na
olhos a ideia do carro do povo Rumpler e Ferdinand Porsche. NSU e com opinião formada
desde os tempos em que esteve Os primeiros dois eram ju- sobre o “carro do povo”. Hitler
preso, quando leu sobre Henry deus, e obviamente não agra- tinha pronto uma lista de exi-
Ford. Para ele a ideia de um daram a Hitler. Já Porsche era gências a serem cumpridas por
“carro do povo”, feito por tra- famoso pelo seu trabalho na Porsche, caso o contrato fosse
balhadores alemães e viajando Daimler, carros dos quais Hi- efetivamente firmado:
por todo o país, era a exata re- tler gostava, e, talvez mais im- • O carro deveria carregar dois
alização da plataforma política portante, era amigo de Jacob adultos e três crianças (uma tí-
de seu partido. Werlin, amigo e assessor para pica família alemã da época,
e Hitler não queria separar as
crianças de seus pais).
Deveria alcançar e manter a ve-
locidade média de 100 km/h.
• O consumo de combustível,
mesmo com a exigência acima,
não deveria passar de 13 km/
litro (devido à pouca disponibi-
lidade de combustível).
• O motor que executasse es-
sas tarefas deveria ser refrige-
rado a ar, pois muitos alemães
não possuíam garagens com
aquecimento, e se possível a
diesel e na dianteira.

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• O carro deveria ser capaz
de carregar três soldados e uma
metralhadora.
• O preço deveria ser menor
do que mil marcos imperiais (o
preço de uma boa motocicleta
na época).
Adolf Hitler solicitou que
Porsche condensasse suas
ideias no papel, o que ele fez
em 17 de janeiro de 1934. Ele
encaminhou uma cópia a Hitler
e publicou o seu estudo chama-
do “Estudo Sobre o Desenho e
Construção do Carro Popular
Alemão”. Ali Porsche discorreu
sobre a situação do mercado, as
necessidades do povo alemão,
sua convicção na viabilidade de
um motor a gasolina e trasei-
ro (ao contrário do que Hitler
queria) e, principalmente, fez Após alguns discursos sobre ver o projeto.
um estudo comparativo com o projeto, Hitler finalmente co- Assim, em 22 de junho de
outros carros alemães frente ao locaria a Associação de Fabri- 1934 o contrato foi assinado, e
seu projeto, onde concluía pela cantes de Automóveis Alemães os equipamentos foram instala-
inviabilidade de vender o carro (RDA, na sigla em alemão) dos na casa de Porsche em Stut-
por menos de 1.500 RM. Hitler encarregada da execução do tgart. A equipe de Porsche era
leu o estudo, mas manteve-se projeto. Apesar dos temores de liderada por Karl Rabe, e con-
irredutível quanto à questão do Porsche, Werlin o convenceu tava com o designer Erwin Ko-
preço, o que preocupou Pors- a aceitar a verba de vinte mil menda (responsável pelo dese-
che. marcos por mês para desenvol- nho da carroceria), Franz Xaver
Reimspiess (que desenvolveria
o motor final e o logotipo VW),
Joseph Kales, Karl Fröhlich,
Josef Mickl, Josef Zahradnik, e
o filho de Porsche, Ferry.

Em 1933, Hitler abordou Pors-


che, que conhecia desde 1924,
sobre a realização de um car-
ro popular e pediu-lhe a apre-
sentação de projetos. Porsche,
entre outros, apresentou um
trabalho com base numa plata-
forma com suspensão dianteira
e traseira com barras de torção,
com um motor de 4 cilindros,
refrigerado a ar.

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O Fusca Série Ouro

Antes de falar sobre o Fus-


ca Série Ouro, gostaria de fazer
um breve comentário sobre as
séries especiais que o Fusca
teve no Brasil.
Uns dos mais conservadores
quando a mudanças, o Fusca
teve poucas séries especiais,
sendo as mais relevantes: Fus-
ca Série Prata, Fusca GL, Série
Especial (Love) e Fusca Última
Série.
É comum a grande confusão
que os proprietários de Fusca
fazem quanto à Série Prata.
Se o carro tem cor prata, muitos
chamam de Série Prata. Gran- esta série especial de 1500 uni- do GOL, estofamento igual ao
de engano. Apenas o modelo dades não numeradas. Pointer GTI, laterais das por-
1980, com volante do Passat, Com acabamento, cores e tas com a mesma padronagem,
cor prata, acabamento interno acessórios diferenciados, este para-sol e teto em revestimen-
diferenciado e adesivo na tam- foi um dos melhores fuscas já to diferenciado, instrumentos
pa traseira fabricados quanto ao acaba- do painel com fundo branco,
identificando a série, é um legí- mento. Externamente vinha desembaçador vidro traseiro,
timo Série Prata. Até o manual sem o característico adesivo la- vidros traseiros basculantes e
do proprietário da Série Prata é teral preto/amarelo da Série Ita- vidros verdes. O manual do
exclusivo do modelo e único! mar que foram substituídos por proprietário é o mesmo da série
O Fusca Itamar é muito confun- um adesivo dourado na tampa Itamar, mas possui comentários
dido com o Fusca Série Prata, do motor e ambas as laterais relativo aos acessórios extras
Fusca Série Ouro e na grande dianteira identificando a Série. como os faroletes.
maioria Faróis de milha e lanternas tra-
das vezes não é nem Série Ouro seiras fume completam as dife-
e jamais um Fusca Série Prata. renciações desta série.
O Fusca Série Ouro encerrou Internamente um verdadei-
a produção do Fusca Itamar no ro primor no acabamento no
Brasil em junho de 1996 com que se refere a fusca: volante

7
New Beetle 2.0: herdeiro do Fusca é um grande carro
O New Beetle tem do velho
Fusca apenas a designação do
besouro. É tudo diferente. Para
melhor, claro, a começar pelo
tamanho e o espaço interno.
O motor é dianteiro, abrin-
do um espaço bem razoável
no porta-malas lá atrás. Se a
Volkswagen idealizou o antigo
e mais famoso modelo do mun-
do como um carro do povo, do-
tou o seu sucessor com a me-
lhor tecnologia atual.
Montado na mesma platafor-
ma do Golf, o New Beetle tem
potência adequada ao seu tama-
nho e ao peso. O carro da VW
tem um motor 2.0 de 116 cava-
los. gurança, em primeiro momen- Apesar de já estar há 11 anos
O modelo testado tinha o to, e conforto, para completar. na estrada, o novo besouro da
câmbio automático com opção Aliás, o moderno modelo da VW continua chamando muito
para trocas sequenciais. Como VW dá muito prazer ao moto- a atenção. E é bom estar dentro,
sugestão, ande com a transmis- rista e mais três passageiros, com conforto, bancos reves-
são automática, um dos pontos com requintado acabamento tidos em couro e uma posição
mais fortes do veículo, com óti- interno, em couro. No entanto, baixa de dirigir. Pela própria
ma relação de marchas e sem pelo estilo do design externo, concepção, pelo correto ajus-
solavanco nas trocas. o banco traseiro é meio aperta- te de suspensão e pelos pneus
O som do propulsor é outra do. Os pontos cegos, nas colu- especiais, o New Beetle passa
marca do carro, com um ronco nas traseiras, ficam ainda mais com sobras em termos de esta-
grave e agradável. complicados, como já se verifi- bilidade.
cava no Fusca. Mas não estacione em vaga
Do antigo modelo, o New Be- apertada, pois as duas portas
etle herdou também o carisma. são bem grandes.

Outro ponto colocado no sen-


tido completamente oposto ao
velho Fusca é o latifúndio entre
o volante e a profundidade do
para-brisa. Enquanto no velho
besourinho o motorista ficava
praticamente com a cara cola-
da no vidro dianteiro, no New
Beetle tem um espaço imenso.
Isso passa uma sensação de se-
8
Colocamos o novo Fusca e o New Beetle lado a lado

De cara, dá para notar que A única semelhança entre os bem visíveis, quando falamos
o Fusca ganhou uma pegada modelos é o símbolo da Volks de interior e de motor, cria-se
mais esportiva - ou invocada - estampado no centro da tampa um verdadeiro abismo entre as
como alguns chamam. Isso fez do porta-malas com a luz de duas gerações.
com que o compacto premium freio (brake light) acima. No Enquanto no Beetle o acaba-
da Volks caísse nas graças do mais, tudo é novo no Fusca. As mento é simples (porém bem
público masculino, algo que o lanternas, antes redondas, fo- resolvido), no Fusca nota-se o
Beetle não conseguiu fazer com ram alongadas e recortadas pela mesmo padrão dos modelos da
tanta eficiência. tampa do porta-malas. Audi (marca premium do Gru-
Não que o Fusca desagrade às Essa, ainda ganhou um belo po Volkswagen).
mulheres. O pequeno alemão aerofólio (mais um ponto para A estamparia é impecável nos
produzido no México continua esportividade) e o charmoso bancos em couro, nas postas e
sendo um xodó para elas - mais nome “Fusca” logo abaixo do até no volante.
um motivo para os marmanjos VW. Bonitas também são as O sistema de som da Fender
gostarem do carro. saídas de escapamento (dupla) presente (opcional) no Fuscão é
A esportividade está estampa- cromadas e em lados opostos. um show à parte.
da em todos os lados do Fusca. Se por fora as diferenças são
Na dianteira, um discreto friso
cromado na grade inferior do
para-choque e o filete de led nos
faróis são puro charme. Uma
das grandes diferenças para o
Beetle está no teto. Enquanto
no modelo antigo o arco era
bastante acentuado, parecendo
um capacete, no Fusca ele ficou
menos curvo, mas ainda com
forte inclinação na traseira. De-
talhe também para o “telhado”
pintado em preto, que somado
ao teto solar, aumenta a joviali-
dade do modelo.
Na traseira, fica ainda mais fá-
cil notar as diferenças dos dois
carros.

9
São muitos detalhes que a
Volks corrigiu na mudança de
geração e que foram rapida-
mente notados pelo proprietário
do Beetle de nosso comparati-
vo, o engenheiro Aluísio Aze-
vedo Neto. Ele apontou que o
sistema para puxar o banco e
permitir o acesso aos assentos
traseiros é mais eficiente e fácil
de usar.
Os pinos das travas das por-
tas, antes expostos, foram eli-
minados. Outro detalhe interes-
sante é que, ao abrir as portas
do Fusca, você nota que não há
moldura para o vidro. É como locidades para se ter um over- (câmbio) fazem muita diferen-
abrir a porta de um carro con- drive (uma marcha extra para ça na pista. Nossa intenção não
versível. velocidade de cruzeiro). Quan- era de fazer uma corrida entre
Na mecânica entre os dois do você exige do pedal direito, o os modelos, mas é bem verdade
modelos também existe uma motor corresponde, entretanto, que eu, pilotando o New Bee-
enorme diferença. Enquanto a rotação fica muito alta, o que tle, tentava de todos os modos
o New Beetle é puxado pelo eleva bastante o consumo do alcançar o Fuscão. Ao final de
bloco 2.0 do Golf com 116 cv carro.Apesar da certa agilidade nosso percurso, precisava pedir
de potência, o Fusca vem com do besouro, fica fácil entender as impressões de nosso colabo-
o motor que Volkswagen com- porque a Volks preferiu fazer rador à direção do Fusca. Mas
partilha com vários modelos da o upgrade no motor do Fusca. quando ele saiu do carro com
Audi. As letrinhas TSI (motor) e DSG um sorriso de “orelha a orelha”
não precisava dizer que tinha
amado a experiência.
O motor de 116 cv pode pa-
recer pouco, mas casado com o
câmbio manual de cinco velo-
cidades consegue proporcionar
bons momentos de diversão.
O novo Fusca parte dos R$
77.890. A versão completa com
todos os opcionais disponíveis
além do câmbio automático.
Isso faz o preço saltar para R$
103 mil.
O 2.0 TSI turbinado de 200
cv de potência justifica todos os
adereços esportivos que o carro
tem. Com o propulsor, o Fuscão
vira um foguete sobre rodas. O
cambio automatizado DSG de
seis velocidades casa muito
bem com o motor.
Apesar de que, na estrada, é
possível notar que o Fusca fi-
caria ainda melhor com uma
transmissão de sete ou oito ve-
10
Volkswagen up!: desafio de substituir o Fusca
O carrinho será decisivo na estratégia da empresa de até 2018 ser a primeira fabricante do mundo

Substituir um ícone mundial, Embora a montadora admita Opções para todas as ne-
um dos carros mais vendidos que a produção também pode- cessidades
em toda a história da indústria rá ocorrer com a ampliação de
automotiva do planeta, e que no uma das suas atuais plantas – Além do hatch duas portas,
Brasil se identificou com a pró- São Bernardo do Campo e Tau- apresentado em Frankfurt, a
pria motorização do país, será o baté, em São Paulo, e São José Volkswagen mostrou seis con-
desafio da New Small Family. dos Pinhais, no Paraná –, tudo ceituais: o buggy up! e o azzur-
O primeiro modelo o up! foi indica que o up! terá uma uni- ra up! (sem portas e teto), cria-
apresentado pela Volkswagen dade exclusiva. dos para o uso em especial nas
no Salão de Frankfurt, ao lado O carro será o menor dos praias, o aventureiro urbano
de seis conceituais que mostram VW, no segmento hoje do Gol. up! cross, com quatro portas e
a potencialidade de desenvolvi- Seis Estados disputam a nova suspensão elevada, o esportivo
mento no futuro de uma nova fábrica, entre os quais, o Rio GT, com motor mais de poten-
gama de veículos no segmento Grande do Sul. O quadro de te, de 100 cv, e o eco up!, movi-
de entrada do mercado. A ale- instrumentos traz o velocímetro do a gás natural e com recursos
mã, na fase inicial, quer vender no centro. No painel, acima do eletrônicos que reduzem o con-
300 mil unidades/ano do up!. console, ficam os comandos da sumo de combustível e o nível
O desejo da VW é fazer do climatização e do som. de emissões.
up! o Fusca do Século 21. E
ocupar o espaço que o carismá-
tico modelo deixou na Alema-
nha e em países como os EUA
e o Brasil, entre outros. Com
investimentos em torno de R$ 1
bilhão, a versão brasileira deve-
rá ser produzida em uma nova
fábrica que será construída para
a montagem do compacto a
partir de 2014.

11
Cuidados com o Fusca!

Dizem por aí que um carro an- em estrada de terra, cogite tro- bateria pois o dínamo começa a
tigo conservado vale mil carros car o óleo antecipadamente; carregar apenas na alta rotação;
novos. Então por que não cui- • Verifique o filtro de ar, e tro- a ventoinha do motor não gera-
dar bem do nosso Fusquinha? que-o se necessário; rá fluxo suficiente para o arre-
Pensando nisso, veja algumas • Esteja atento à correia da po- fecimento; maior desgaste dos
dicas de cuidado que são essen- lia do dínamo: se estiver com freios, em caso de frenagem;
ciais: folga ou desgastada, troque-a; • Evite acelerações bruscas,
pois além de desgastar peças,
Lavagem Direção e freio gasta mais gasolina;
• Não hesite em reduzir a mar-
• Prefira o sabão neutro na • Verifique constantemen- cha quando necessário;
hora de lavar; o detergente ge- te o nível do fluído de freio: Respeite a sinalização de trân-
ralmente ataca as borrachas; você não quer ficar sem freio a sito;
•É recomendável encerar o 80km/h, certo ? • O que gasta gasolina não é
possante usualmente, para pro- • Qualquer barulho diferente velocidade, mas sim o modo de
teger a pintura; na hora da frenagem significa dirigir;
•Use sempre esponjas ou pa- problema no sistema, considere
nos macios para lavar o carro; uma revisão;
•Evite o uso de “pretinho de • É recomendável o freio de
pneu” à base de groselha: por mão atuar no terceiro estalo,
ser melado e doce, atrairá poei- regule-o se necessário;
ra e formigas; • Se a folga no volante estiver
Economize água! muito grande, considere ajustá-
-la;
Motor
Modo de dirigir
• Troque sempre o óleo do mo-
tor na quilometragem certa, ou • Nunca ande na “banguela”,
a cada 6 meses; principalmente se o Fusca pos-
• Se o Fusca anda usualmente suir dínamo: não carregará a
12
Estilo de vida Hood Ride, o que é?

HoodRide é um carro antigo tempo. desgastada, nada que uma lixa


que foi rebaixado e tem sua pin- A idéia e manter o carro com ou um removedor de tinta não
tura original desbotada ou re- o aspecto de que nunca passou resolva. Mesmo em alguns ca-
movida. No melhor dos casos, por uma reforma ou restaura- sos parecendo que os carros fo-
o carro ainda deve ter ferrugem. ção. ram abandonados, toda a parte
Latarias trocadas, amassados
e partes faltantes melhoram
o “look” porque trazem mais
personalidade e originalidade.
Dirigir um HoodRide é fazer
uso de um carro que ninguém
gostaria de ter, porque é feio
ou totalmente sem manuten-
ção (aparente) e mesmo assim
adorar ele. É curtir o seu carro
porque você fez ele exatamen-
te da maneira que gostaria e
não como os outros gostariam
que ele fosse. Um HoodRide é
em 90% dos casos um modelo E caracterizando com aces- funcional de veiculo se encon-
Volkswagen antigo (não neces- sórios da época, ou então per- tra em perfeito estado, parte de
sariamente Fusca). sonalizando o seu carro você freio, sistema elétrico do vei-
Nada mais é que um novo esti- mesmo, usando sua criativi- culo e motor, mas o destaque
lo de Volkswagen com motores dade, bom gosto e bom senso maior fica por conta da suspen-
boxer (refrigerados a AR), onde claro. Nada mais prazeroso do são, onde são feitos os maiores
se diferencia pela má conserva- que você mesmo trabalhando trabalhos e investimentos, fa-
ção da pintura trazendo sempre em algo no seu carro sendo na zendo com que o carro ande o
muitos queimados do sol, ferru- parte de tapeçaria, na parte me- mais próximo do chão possível,
gem ate mesmo alguns podres, cânica ou então contribuindo em alguns casos chegando a to-
todos os desgastes pela ação do para a pintura aparentar mais car no chão.
13
Corumbiara recebe etapa estadual da corrida de Fusca Cross

A cidade de Corumbiara (RO) rejeiras (RO). A fase final do


recebe neste domingo (21) a Fusca Cross rondoniense será
etapa estadual do Fusca Cross. em Cabixi (RO) no mês de no-
A competição vai acontecer em vembro.
um conjunto habitacional do Tiago Takagi se manteve na
município. Segundo os organi- briga da ponta todo domingo
zadores do evento, a corrida vai e com os problemas de Daniel
reunir 18 atletas de Rondônia. Oliveira levou a vitoria geral
- Teremos competidores confir- dos Fuscas. Foto Bernardo Ber-
mados de Vilhena, Cerejeiras e cht.
Cabixi, por exemplo. Não tere-
mos pessoal do estado vizinho
nesta etapa – afirma Djavan
Santos.
Jair Régio fez um pouco de
A etapa de Corumbiara terá
rallycross, mas conseguiu che-
entrada franca, de acordo com
gar ao pódio na classe B. Foto
Djavan. Os primeiros trabalhos
Bernardo Bercht.
na pista começam já no sábado
(20) com o reconhecimento da
pista. No domingo de manhã os
competidores farão uma toma-
da de tempo.
A disputa com baterias come- Daniel Oliveira venceu com
ça a partir das 14h do domingo. autoridade bateria I, mas rodou
De acordo com a organização, na segunda prova. Foto Rita
em outubro vai acontecer a pe- Garrido.
núltima etapa na cidade de Ce-
14

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