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Alfa Romeo

Razão social Alfa Romeo Automobiles S.p.A.


Tipo Società per azioni
Slogan La meccanica delle emozioni
Atividade Automobilística
Fundação 24 de junho de 1910
Fundador(es) Alexandre Darracq
Ugo Stella
Sede Turim, Itália
Área(s) servida(s) Mundial
Proprietário(s) Fiat Chrysler Automobiles
Pessoas-chave John Elkann (presidente)
Harald J. Wester (CEO)
Produtos Automóveis
Empresa-mãe Fiat Chrysler Automobiles
Subsidiárias Fábrica Nacional de Motores S.A
Website oficial www.alfaromeo.com
História da Marca Alfa Romeo
Em 1907, Cavaliere Ugo Stella, um aristocrata de Milão e Alexandre Darracq, fabricante de carros francês fundaram a companhia
"Darracq Italiana", que começou a produzir automóveis Darracq em Nápoles. Com o fim da parceria, Stella, com o financiamento
de outros investidores italianos moveu a linha de produção para uma fábrica desativada em Portello, subúrbio de Milão,
mudando, na ocasião, o nome da empresa para ALFA - Anonima Lombarda Fabbrica Automobili. O primeiro carro produzido
inteiramente pela companhia foi o modelo 24 HP de 1910, desenhado por Giuseppe Merosi (tendo este nome devido à potência
gerada por seu motor). Posteriormente, Merosi participou do desenvolvimento de novos carros da ALFA, com motores mais
potentes, de 40 a 60 hp. A ALFA também se aventurou nas competições automobilísticas, com os pilotos Franchini e Ronzoni
participando da Targa Florio de 1911 pilotando modelos 24 HP. Entretanto, com o início da I Guerra Mundial, a produção ficou
paralisada por 3 anos.

Nicola Romeo assumiu a direção da empresa em 1916 e converteu a empresa numa fábrica bélica para atender as necessidades
da Itália e dos aliados durante a I Guerra Mundial. Munição, motores e peças para aviões, geradores e compressores baseados
nos motores de carros anteriormente produzidos e até locomotivas foram produzidas pela ALFA durante a guerra. Com o fim da
guerra, Nicola Romeo assumiu o controle total da empresa, e a fabricação de carros foi retomada em 1919. Em 1920 o nome da
empresa foi alterado para Alfa Romeo, e o Torpedo de 20 a 30 HP foi o primeiro carro fabricado sob a nova marca. Giuseppe
Merosi continuou como designer-chefe e a companhia continuou a produzir bons carros de rua e carros de corrida de sucesso
(dentre eles o 40-60 HP e o RL Targa Florio).

Em 1923, o então piloto da equipe Alfa Romeo, Enzo Ferrari, convenceu Vittorio Jano a abandonar a FIAT e substituir Giuseppe
Merosi na equipe de design da Alfa Romeo. O primeiro modelo concebido sob a supervisão de Jano foi o P2 Grand Prix, que deu à
Alfa Romeo o título mundial de 1925. Para carros de rua, Jano desenvolveu uma série de motores pequenos e médios de 4, 6 e 8
cilindros em linha baseados no motor do P2 que estabeleceram a arquitetura de motores clássica da Alfa Romeo: Construção em
liga-leve, câmaras de combustão hemisféricas, velas em posição central, duas válvulas em linha por cilindro e câmara de
combustão dupla. Tal arquitetura provou-se durável e potente.

Em 1928 Nicola Romeo abandonou a empresa, quando esta foi à falência. Em 1933 a Alfa Romeo sofreu uma intervenção do
Governo italiano, que passou a ter o controle da empresa. A Alfa Romeo passou a ser um instrumento da Itália de Mussolini, um
Emblema Nacional.
História da Marca Alfa Romeo
Durante a II Guerra Mundial a fábrica da Alfa Romeo foi bombardeada e com muito custo voltou a ser rentável após a guerra.
Parou de fabricar carros luxuosos, dedicando-se à produção em massa de carros populares.

Na década de 60 a Alfa Romeo tornou-se famosa por seus carros pequenos e modelos desenhados especialmente para a polícia
italiana - "Pantere" e Carabinieri; dentre eles o glorioso "Giulia Super" ou o 2600 Sprint GT que recebeu o apelido expressivo de
"Inseguimento" (por ter sido confundido com o carro utilizado pelo famoso agente de polícia, e inigualável motorista Armandino
Spadafora na perseguição a ladrões por uma escada em 1960. Na verdade o carro utilizado era uma Ferrari 250 GT/E preta). Esta
foto de uma Giulia, uma das dezenas sobre a lenda, foi tirada de um filme.

Alfa Romeo 6C.


Em 1967 o famoso filme A Primeira Noite de um Homem, protagonizado por Dustin Hoffman deu status de celebridade à Alfa
Romeo Spider (também conhecida por suas designações italianas "Duetto" ou "Osso di Seppia", ou ainda "round tail").

Na década de 70 a Alfa Romeo novamente entrou em crise financeira. O governo então privatizou a Alfa Romeo, passando o
controle para a FIAT em 1986. Foi então criado um novo grupo empresarial - Alfa Lancia Spa - que se dedicou desde então à
fabricação de carros Alfa Romeo e Lancia.

Antes de ser comprada pela FIAT, a Alfa Romeo sempre teve uma postura ousada no mercado, experimentando novas soluções
nas pistas e utilizando-as na produção em série, mesmo com o risco de perdas comerciais. A Alfa Romeo sempre se caracterizou
também pelo estilo controverso e pouco ortodoxo, que sempre levantaram discussões sobre estilo

Numa brochura em inglês:


The Alfa Romeo Giulia 1600 SS - For the man who has everything, here is the car to keep him company. ... The price is GBP
2394.1.3 including tax. Expensive? Naturally! What else would you expect a hand-built Alfa to be?

A Alfa Romeo representa o fabricante de carros que permite uma condução esportiva para o motorista comum, oferecendo à
apreciação o som característico de seus motores.
História da Marca Alfa Romeo
Em italiano, o dono de um Alfa Romeo é um "Alfista", e um grupo deles são "Alfisti". Alfa Romeo sempre tem em seus
proprietários grandes defensores e muitos de seus carros se tornaram símbolos culturais. Também existem centenas de clubes
de donos de Alfa Romeo ao redor do mundo.

Competição

Alfa Romeo 8C 2900 Mille Miglia de 1938 da coleção de Ralph Lauren.


A Alfa Romeo alcançou grande sucesso em diversas competições: Formula 1, Protótipos, Turismo e Super Turismo. Pilotos
independentes também participaram com sucesso de outras provas, incluindo ralis.

Em 1923 Vittorio Jano, que veio da FIAT, começou a projetar motores que deram à Alfa Romeo sucesso nas pistas até o fim da
década de 30. Quando o projeto começou a mostrar fraqueza, Jano foi demitido.

Na década de 30 Tazio Nuvolari venceu a Mille Miglia pilotando um 6C 1750, cruzando a linha de chegada após uma incrível
ultrapassagem sobre Achille Varzi sem os faróis, no meio da noite.

O modelo 8C 2300 venceu as 24 horas de Le Mans de 1931 a 1934. A Alfa Romeo abandonou as competições em 1933,
quando o Governo Italiano assumiu o controle da empresa. Surge então a Scuderia Ferrari, inicialmente como o braço de
competições da Alfa Romeo (Enzo Ferrari pilotou para a Alfa antes de assumir a chefia da equipe, e logo a seguir passa a
produzir seus próprios carros). Em 1935 uma Alfa Romeo pilotada por Nuvolari vence o Grande Prêmio da Alemanha. Em 1938
Biondetti vence a Mille Miglia pilotando um 8C 2900B Corto Spyder, desde então apelidado de modelo "Mille Miglia".

Em 1950 Nino Farina venceu o Campeonato Mundial de Formula 1 pilotando uma Alfa Romeo 158 com compressor; em 1951
Juan Manuel Fangio venceu pilotando uma Alfetta 159 (uma evolução do modelo 158, com um compressor de dois estágios).
Outros títulos foram vencidos em 1975 e 1977, enquanto a Alfa Romeo 33 dominava a categoria de Protótipos de 1967 a 1977.
História da Alfa Romeo no Brasil
FNM Alfa Romeo 2150 (1971).
A marca foi comercializada no Brasil em dois períodos: entre 1960 a 1986 e entre 1991 até 2006. Em sua primeira passagem,
forneceu tecnologia ao modelo FNM JK e produziu o modelo 2300. Com a queda das vendas, a marca cancelou suas operações
em 1986. Ao voltar em 1991, não obteve resultados satisfatórios, cancelando, novamente, suas operações em 2006[1].

FNM Alfa Romeo 2150 (1971). FNM Alfa Romeo 2300 1974
O projeto Alfa 2300 nasceu na Itália, batizado de projeto 102/12. O modelo ficou pronto em 1971, sendo enviado ao Brasil
para testes em 1972. Foi projetado inteiramente na Itália, especificamente para o mercado brasileiro, vendido sob o slogan "O
importado fabricado no Brasil", também sendo o único Alfa Romeo fabricado fora da Italia (África do Sul, Portugal e Paraguai
eram CKD). Na época estudava-se a adoção de motores 4 e 6 cilindros em linha e V6, tendo alguns modelos testados com
essas motorizações, mas devido a crise mundial do petróleo nos anos 70 e do governo militar brasileiro, as dificuldades de
importação forçaram a fábrica adotar o motor 4 cilindros, oriundo do Alfa 1900, retrabalhado para deslocar 2310cc, acoplado
a uma transmissão de cinco marchas vindo da série 105. Foram trazidos alguns equipamentos da fábrica de Portello,
desativada pouco tempo antes. A nova fábrica da recém nascida série 105, havia sido inaugurada em Arese, onde hoje
funciona o Museu da marca.
Automóvel lançado no Brasil em 25 de março de 1974,
fabricado pela FNM (Fábrica Nacional de Motores) sob
licença da Alfa Romeo Italiana. Ele seria o sucessor do
emblemático FNM JK 2150 que também foi fabricado
pela FNM sob licença da Alfa Romeo de 1960 à 1973. A
Alfa Romeo 2300 trazia em seu projeto iniciado em
1972 na Itália, muitas novidades tecnológica para a sua
época, tais como freios à disco nas 4 rodas, motor
quatro cilindros de 140cv com comando de árvore dupla
no cabeçote, sendo as válvulas de escape refrigeradas à
sódio, câmeras de combustão hemisféricas, câmbio de
cinco marchas, painel completo, ar condicionado
opcional, e diversos outros itens que mencionaremos à
seguir nesta apresentação. O projeto nascera da ideia
de um Alfa Romeo para competir no Brasil com os
carros de luxo tais como Ford Galaxie, Opala Comodoro
6cc e Dodge Dart. O seu design era bem diferente das
linhas do FNM JK 2150, que era baseado na Alfa Romeo
2000 Italiana da década de 50. A Alfa Romeo 2300 já
nascera sob uma perspectiva mais moderna e de linhas
retas da ALFETTA de 1972. Porém, como era um projeto
de carro “grande”, sua carroceria era 45 cm maior do
que o da ALFETTA Italiana na qual foi inspirada.
Abaixo, um comparativo entre os dois designers onde fica evidente a origem da nossa Alfa Romeo 2300
Brasileira. Ela foi considerada na época do seu lançamento, a maior Alfa Romeo do mundo em porte
(4715 mm de comprimento), e a única fabricada fora da Itália até hoje. Isso sem falar no seu enorme
porta malas de 600 litros (436 litros uteis descontando o estepe) e seu tanque de combustível de 100
litros para autonomia de até 900 quilômetros.
Aspecto do design da Alfa Romeo Alfetta Italiana de 1972:

Aspecto do design da Alfa Romeo 2300 Brasileira inspirada na Alfetta com carroceria 45 cm mais longa:
No canto superior esquerdo, os mecânicos da FNM que participaram dos testes da 2300 na Itália e abaixo o
carro sendo testado na pista de testes de Balocco, distante 67 km de Arese, cidade sede da Alfa Romeo.
No mapa abaixo, podemos ver que Arese, onde ficava a antiga planta da Alfa Romeo até 1986, dista 24
quilômetros ao noroeste de Milão. A pista do Centro Sperimentale Balocco, hoje pertencente a FCA, dista
91 Km de Milão ou 67 Km de Arese. Hoje em Arese, onde era a antiga planta da Alfa Romeo, foi
transformado no maior Shopping Center da Europa, sendo que o Museu Histórico da Alfa Romeo, foi
reconstruído bem alí perto da antiga fábrica, onde foram investidos 30 milhões de Euros. Sua
reinauguração ocorreu em junho de 2015.
Na reportagem abaixo podemos ver que a imprensa Italiana desmente que o carro testado seja um substituto
da Giulia 1600, como se pesava no início, quando foi flagrado sendo testado em Balocco. Polêmica... !
Na tradução abaixo, o desmentido da polêmica, colocando os pingos nos “is” e acabando com a
especulação criada pelo pessoal não especializado da imprensa Italiana que só queria criar notícias
sensacionalistas.

Segue a tradução do texto Italiano da reportagem anteriormente mostrada:


“Mau trabalho para fazer profecias, especialmente para jornalistas:
Se você acha que ninguém se lembra, mas se você não acertar, eles vão censurá-lo. Não nos
consideramos profetas sobre notícias automobilísticas, nos contentamos em informar, elogiar,
antecipar, sem pretender adivinhar: na verdade, dando aos leitores indiscrições sobre modelos que
virão meses depois (talvez anos), é difícil, muito difícil. Nós não gostamos de notícias
sensacionalistas e infundadas, dadas para impressionar os leitores e conseguir chamar atenção. No
entanto, o jornalista pode desenhar notícias onde e como ele quer, desde que seja consciencioso e
seguro quanto à sua precisão antes de publicá-las. Um exemplo. Recentemente, uma revista de
fotogravura publicou algumas fotos de um carro que deveria substituir a "Giulia" em vez do grande
carro que a Alfa Romeo está estudando para suas fábricas brasileiras. Um dano profissional que
poderia ter sido evitado: foi o suficiente para pensar que "aqueles" da Alfa são tão defensores de
seus segredos que eles nunca seriam tão "imprudentes" para “rodar“ de dia em sua pista em
Balocco com um carro não camuflado. Os testes das "novidades" acontecem à noite e com um
grande grupo de "sentinelas" ao longo do perímetro do campo de testes. Então a futuro "Giulia",
pelo menos por enquanto, é o que temos que imaginar. Lógico que lidar com carros de origens
comuns, alguma semelhança com a irmã brasileira haverá. Mas quando podemos compará-los,
vamos notar que as diferenças serão sensíveis. Ainda no que diz respeito aos planos futuros da
fábrica de Milão, podemos voltar a antecipar que em breve será acompanhado pela atual gama das
"1750" uma versão em torno de 2 litros. No entanto, mudanças na carroceria não são esperadas.”
Fotos do protótipo da primeira Alfa Romeo 2300 fabricada no Brasil em testes na fábrica de Arese em 1973
Em paralelo
ao trabalho
das Plantas
de Arese lá na
Itália e da
FNM aqui no
Brasil, a
imprensa
especulava
como seria o
novo modelo
da Alfa
Romeo que
substituiria o
FNM 2150...
1973 – Reportagem de Quatro Rodas à respeito dos testes camuflados da FNM para o novo Alfa Romeo...
1973 – Na reportagem de Quatro Rodas é
comentado que o disfarce feito não conseguiu
esconder as linhas da Alfa Romeo Brasileira...
1973 – Reportagem de Quatro Rodas à respeito dos testes da nossa Alfa que estavam sendo feitos na Itália.
Fotos das primeira publicação por ocasião do lançamento da Alfa Romeo 2300 em março de 1974.
Continuação das fotos das primeira publicação e características técnicas do Alfa Romeo 2300.
Continuação das características técnicas do Alfa Romeo 2300. Muito avançado para a sua época.
Foto do dia do lançamento na concessionária do Piloto Mario Olivetti em Petrópolis – R.J. – 25/03/1974
1974 - Fotos do evento de
lançamento da Alfa Romeo
2300 no Joquei Clube de São
Paulo com a presença do então
Governador do Estado de São
Paulo, Ilmo. Sr. Laudo Natel.
Laudo Natel governou o estado
de São Paulo por duas vezes,
sendo que na segunda vez, foi
entre 15 de março de 1971 e 15
de março de 1975

Laudo Natel - Nascimento: 14 de setembro de


1920 (idade 98 anos), São Manuel, São Paulo
(ainda está vivo...)
Nesta primeira reportagem completa de
lançamento da Alfa Romeo 2300, a revista
AUTO ESPORTE faz muitos elogios ao carro e
depositando muitas esperanças no seu futuro
sucesso pelos grandes potenciais constatados,
porém fazendo a ressalva da importância do
pós venda, da rede de concessionárias e a
reposição de peças. Um dos pontos altos da
reportagem foi a viagem de 2800 km de ida e
volta entre o Rio de Janeiro e Brasília, onde em
vários trechos foi possível médias de velocidade
acima dos 130km por hora. Na cidade o Alfa
Romeo 2300 se comportou muito bem
suportando tráfico pesado, sem sofrer super-
aquecimento em pleno Rio de Janeiro e
mantendo até médias suportáveis de consumo
de combustível para o tamanho do carro e a
potência do motor.
Primeiro teste de fogo da Alfa Romeo 2300 ao ser colocada em prova depois de 30.000 KM rodados (out/1975)
No teste dos 30.000 KM rodados e publicados na 4Rodas de out./1975, muitas críticas e muitos elogios...
Continuação dos teste dos 30.000 KM rodados e publicados na 4Rodas de out./1975...
Continuação do teste dos 30.000 KM rodados e publicados na 4Rodas de out./1975... Parte final e conclusiva:
Reportagem da Revista Auto Esporte sobre a Alfa Romeo 2300 – Janeiro 1976...
Reportagem da Revista Quatro Rodas sobre o que pensavam os proprietários de Alfa Romeo 2300 – 1976...
... reclamações da rede de concessionárias já era um erro da Alfa Romeo desde o seu lançamento...
Reportagem da Revista Quatro Rodas sobre o que pensavam os proprietários de Alfa Romeo 2300 – 1976...
... reclamações da rede de concessionárias já era um erro da Alfa Romeo desde o seu lançamento...
Reportagem da Revista Quatro Rodas sobre o que pensavam os proprietários de Alfa Romeo 2300 – 1976...
... A maioria dos clientes misturavam a gasolina azul com a amarela e apenas 34% colocavam gasolina azul...
Dez./1976 – Versão de entrada mod. 2300B com maçanetas embutidas e adaptado para gasolina comum com 141 cv.
Dez./1976 – Versão de entrada mod. 2300B com maçanetas embutidas e adaptado para gasolina comum com 141 cv.
Dez./1976 – Versão de entrada mod. 2300B com maçanetas embutidas e adaptado para gasolina comum com 141 cv.
Junho/1976 – Comparativo Alfa Romeo 2300 x demais sedans de luxo Brasileiros
Junho/1976 – Continuação comparativo Alfa Romeo 2300 x demais sedans de luxo Brasileiros... não devia nada.
Junho/1976 – Continuação comparativo Alfa Romeo 2300 – A mais econômica de todos por ser quatro cilindros.
Junho/1976 – Continuação comparativo Alfa Romeo 2300 – Diferença pequena de top speed com 57 cv menos.
Junho/1976 – Continuação comparativo Alfa Romeo 2300 – O custo benefício de sedan de luxo mais vantajoso.
JAN./1977 – Novo Teste da 2300B com 141cv: Mais estabilidade e desempenho e já adaptado para gasolina amarela.
JAN./1977 – Novo Teste da 2300B com 141cv: A aceleração e a velocidade máxima foram considerados satisfatórios.
JAN./1977 – Novo Teste da 2300B com 141cv: Os freios e a economia de combustível também foram elogiados.
Maio/1977 – Lançamento ALFA ROMEO 2300 TI: Com Carburação Dupla e 149cv desempenho e luxo de importado...
Maio/1977 – Lançamento ALFA ROMEO 2300 TI: Desempenho satisfatório e nível de acabamento muito melhorado...
Maio/1977 – Lançamento ALFA ROMEO 2300 TI: Desempenho satisfatório e nível de acabamento muito melhorado...
Julho/1977 – 1° Publicidade da Alfa Romeo 2300 TI na revista Quatro Rodas – 1° Importado feito no Brasil... Chamada
antes da matéria:
Julho/1977 – 1° Publicidade da Alfa Romeo 2300 TI na revista Quatro Rodas – 1° Importado feito no Brasil... matéria:
Julho/1977 – 1° Publicidade da Alfa Romeo 2300 TI – parte final da matéria com a cotação do mercado de carros...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para fazer o 1° Teste 4Rodas com dez carros nacionais ...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para fazer o 1° Teste 4Rodas com dez carros nacionais. Chevette se saiu bem...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. Belina destacou-se pelo seu porta malas.
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O Passat L foi considerado o melhor...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. A Brasília destacou-se pelo estilo...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O Dodginho se saiu bem sem destaques...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O Alfa fica em segundo atrás do Passat...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. A Caravan destaca-se pelo freio e espaço...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O GTB saiu-se bem em ruído e motor...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O Maverick criticado no freio e direção...
1977 – Emerson Fittipaldi é convidado para o 1° Teste 4Rodas c/ 10 carros nacionais. O Charger destaca-se pelo desempenho...
Ago/1977 – Comparativo da Alfa Romeo 2300 TI x Ford Landau: Equivalência em luxo e conforto mas a Alfa supera...
Ago/1977 – Comparativo da Alfa Romeo 2300 TI x Ford Landau: A única vantagem do Landau é ser mais silencioso...
Ago/1977 – Comparativo da Alfa Romeo 2300 TI x Ford Landau: A Alfa com 50cv a menos ganha em desempenho...
Fev./1978 – Teste da Alfa Romeo 2300 Rio: A versão que chegou a ser exportada 1000 unidades para a Europa...
Fev./1978 – Teste da Alfa Romeo 2300 Rio: O desempenho aumentou substancialmente com alta taxa de compressão.
Fev./1978 – Teste da Alfa Romeo 2300 Rio: Economia também foi melhorada pois foi feita para rodar c/ gasolina azul.
Fev./1978 – Teste da Alfa Romeo 2300 Rio: Economia também foi melhorada pois foi feita para rodar c/ gasolina azul.
A curiosidade interessante sobre a Alfa Romeo
Tipo Exportação, batizada de Alfa Romeo 2300
RIO, é que ela chegou a ser exportada em torno
de mil unidades para Alemanha, porém, por
problemas burocráticos e alfandegários, boa
parte delas acabaram se estragando no porto
Europeu por falta de liberação da mercadoria
para comercialização. Hoje em dia pouquíssimas
delas restaram rodando em perfeito estado no
velho continente. Uma delas encontra-se na
coleção particular do maior colecionador de Alfa
Romeo do mundo, o médico Suíço, Axel Marx,
morador da cidade de Lugano, no sul da Suíça.

Publicidade aqui no Brasil pegando carona


nas exportações que a Alfa Romeo havia
iniciado no ano de 1978.
Ago/1978 – Logo após o seu lançamento, a Alfa Rio começa a ser divulgada em revistas como nesta na Holanda...

Segue a tradução para o português à seguir...


Ago/1978 – Tradução para o Português da reportagem da revista Holandesa citada na reportagem anterior...

Novidade:

A Alfa Romeo importou do Brasil a "Rio" de 2,3 litros que está em produção nas antigas fábricas da FNM desde a primavera
de 1974. A Alfa adquiriu uma participação majoritária nesta empresa em 1968, mas foi transferida para a Fiat no ano
passado (1977). Depois que a empresa passou a se chamar Fiat Diesel Brasil, existe agora a situação de que a subsidiária na
Holanda da estatal italiana Alfa Romeo importa carros que são oficialmente fornecidos por uma fábrica da Fiat no Brasil.
De qualquer maneira, o Alfa Romeo 2300 Rio é um Alfa Romeo, porque isso não só é claramente reconhecível no frontal,
mas o carro também é vendido pela Alfa que também dá a Rio a garantia cheia como para toda a gama que se aplica a
marca. Isso significa dois anos de garantia de pintura e 100.000 km de garantia do motor (também 2 anos). Em suma, Alfa
dá na Europa na Alfa Romeo 2300 Rio - que também é vendida na Alemanha e na Suíça - uma garantia de que os brasileiros
nunca ouviram falar.
Tudo isso não significa que a Rio esteja longe de ser um verdadeiro Alfa Romeo. Em contraste com seus parentes da Itália, a
Rio para os conceitos da Alfa é um carro tecnicamente antiquado com características de condução muito comuns. Não é
para uma pilotagem esportiva com um manuseio ajustado e excelentes características de manejo, mas um carro grande e
confortável em que quatro a cinco adultos encontram bastante espaço.
A Rio também não combina com o Alfetta, com a qual ela se parece, e que possui uma caixa de câmbio montada na traseira
e um belo eixo traseiro De Dion. Na Rio, no caso é o contrário, o câmbio é simplesmente na frente e é montado em um eixo
rígido. Apenas os cinco compartimentos e o motor com duas árvores de cames no cabeçote são características típicas da
Alfa. Na estrada, a Rio acaba sendo um grande carro de direção pesada com um motor de som bastante áspero. Com forte
aceleração e o som do motor para um carro desta classe é claramente muito perceptível no seu interior. O acabamento do
carro não é bom para o que você pode esperar de um carro de pouco menos de 28 mil (moeda Holandesa antes do Euro).
Para resumir, pode-se dizer que quem está procurando um grande Alfa Romeo com a Rio não consegue o que está
procurando. Quem quer um carro grande de construção sólida ela está mais adequada para este produto sul-americano. Os
compradores têm que ter em mente que a Rio é uma oferta única de 200 peças, para que o carro permaneça uma
exclusividade, que por um lado tem uma certa vantagem, mas por outro lado ela traz consigo a chance de um valor de
troca relativamente baixo. No que diz respeito ao fornecimento de peças de reposição e serviços, a Alfa Romeo garante
totalmente a Rio. Afinal, existe a Alfa Romeo na retaguarda.
ALFA ROMEO 2300 FABRICADA PELA FNM E EXPORTADA PARA ALEMANA E HOLANDA EM 1978
Março/1978 – Teste da Alfa Romeo 2300 e mais 6 outros carros nacionais pelo piloto de F1 – SCHECKTER...
Março/1978 – Teste do Corcel II... Pelo critério de Scheckter o Corcel II é um dos melhores exceto pelo motor fraco.
Março/1978 – Teste do Chevete e do Alfa 2300. Para estes dois Scheckter afirma serem os dois mais estáveis...
Março/1978 – Teste do Fiat 147L e Variant II. Para estes dois Scheckter afirma serem apenas razoáveis...
Março/1978 – Teste do Dodge Polara e Brasília. Para estes dois Scheckter afirma possuírem um custo x benfício bom.
Julho/1978 – Comparativo Alfa Romeo 2300B x Galaxie 500. Empatam em luxo e desempenho. A Alfa ganha no geral.
Julho/1978 – Comparativo Alfa Romeo 2300B x Galaxie 500. A Alfa com 58cv a menos anda mais após os 60km/h...
Julho/1978 – Comparativo Alfa Romeo 2300B x Galaxie 500: O 2300B é 50% mais econômico do que o Galaxie 500...
Julho/1978 – Comparativo Alfa Romeo 2300B x Galaxie 500. Apesar da equivalência em luxo o Alfa é mais agradável...
PROTÓTIPO DO ALFA ROMEO 2300 EXECUTIVE NA FEIRA DO AUTOMÓVEL DE 1978 LUXO E SOFISTICAÇÃO MUITO
ACIMA DO QUE QUALQUER AUTOMÓVEL NACIONAL PUDESSE SONHAR INCLUINDO BANCOS TRASEIROS
RECLINÁVEIS ELÉTRICOS. UM ÚNICO EXEMPLAR FABRICADO E DEPOIS DESTRUÍDO AO TÉRMINO DA FEIRA.
Apresentamos aqui o protótipo da Alfa Romeo 2300 Executive, exposto no salão do Automóvel de novembro de 1978.

O carro tinha desing da empresa Pronello, com parachoques plásticos envolventes, novos piscas dianteiros embutidos no
parachoque, motor "Europa" (da Alfa Romeo 2300 Rio) com 165cv SAE e torque de 23kgm. Um dos responsáveis pelo
projeto foi o Engenheiro Giacarlo Annoni, atualmente morando na Itália. A Pronello por sua vez era uma empresa
Argentina de preparação e criação de protótipos de automóveis que foi contratada pela FIAT para adaptar um veículo para
esta versão executive. A Pronello era comanda pelo Engenheiro Heriberto Pronello que era um engenheiro aeronáutico e
um designer líder e construtor argentino que trabalhou no mundo automotivo, de defesa e robótica industrial. Ele foi um
dos criadores dos protótipos mais coloridos da categoria Estrada de Turismo da Argentina , nos anos 1960 e 1970. A
influencia de engenheiro aeronáutico dele no projeto fica claro com os bancos largos e confortáveis como se fossem de
uma classe executiva de avião de carreira.

No Salão do Automóvel de 1978 era apresentado o Alfa Romeo 2300 Executive, um estudo de como o Alfa poderia receber
o máximo de itens de conforto e utilidade. Se por fora era quase igual ao modelo em produção, ganhava apenas pára-
choques com cobertura plástica, que seriam adotados muitos anos depois, em 1985, por dentro impressionava pelo
requinte, principalmente levando-se em consideração pelo que existia disponível naquele ano nos carros de luxo.

As maiores alterações estavam no interior do habitáculo: vidros elétricos (só disponíveis na versão de produção normal
das 2300 à partir de 1983), banco dianteiro direito dobrável para apoio das pernas do passageiro do banco de trás deste
mesmo lado, porta-copos, porta-garrafa, geladeira com congelador, mesinhas nos apoios na parte posterior dos apoios de
cabeça dianteiros, porta-canecas, luz fluorescente, rádio-telefone, rádio faixa cidadão (PX), Televisor, ar condiconado
painel de controle fixado na lateral do apoio de cabela do bando do motorista e ao alcance dos passageiros do banco de
trás, bancos especiais mais largos com acabamento em couro creme e veludo marrom e com ajuste elétrico de reclinação
para os bancos traseiros (exclusividade mundial naquela ocasião), calculadora, relógio digital com sinal acústico, "ditafone“
e finalmente gravador de voz.

A única unidade construída como protótipo para estudo de possível lançamento no mercado Brasileiro para a super elite e
políticos, por falta de interesse devido ao altíssimo preço, foi abortada a missão de lançamento e o protótipo foi
submetido ao desmonte.
Out./1978 - Alfa Romeo 2300B: Depois da aquisição da FNM pela FIAT em 1978, ela passa a ser fabricada em Betim...
Out./1978 – Alfa Romeo 2300 TI: Feita na fábrica mais moderna, ela é mais silenciosa, econômica e equilibrada...
Out./1978 – Alfa Romeo 2300B: Como versão de
entrada em relação a 2300 TI, ela tem um carburador
de corpo duplo modelo H34SEIE, o que lhe confere
141cv ao invés dos 149cv da versão TI que utiliza dois
carburadores corpo duplo Solex 40. Na aceleração de
0 a 100 é mais lenta, mas diferença na velocidade
final não é tão grade em relação a versão TOP de
linha.
Março/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: Reportagem de AUTO ESPORTE falando muito mais bem do que a Quatro Rodas...
Março/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: Reportagem de AUTO ESPORTE falando muito mais bem do que a Quatro Rodas...
Maio/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: Também fabricada em Betim. A grande evolução foi no processo de pintura...
Maio/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: As mudanças no primeiro momento foram só na parte de processos de montagem.
Maio/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: A mudança da fábrica não conseguiu surtir os efeitos que se esperava em opcionais.
Maio/1979 – Alfa Romeo 2300 TI: Nesta versão TOP
de linha também produzida na fábrica da FIAT de
Betim os efeitos da mudança ainda não haviam
começado a surtir os efeitos esperados do ponto de
vista dos opcionais e equipamentos de segurança. A
única mudança significativa foram nos processos de
pintura, que substituia o utilizado na antiga e
obsoleta fábrica da FNM em Duque de Caxias – R.J.
em que o tratamento das chapas passam a receber
proteção contra ferrugem eficiente. Além disso, o
processo de montagem é mais moderno e produtivo.
Quanto aos aos opcionais, a matéria critica o fato de
ainda estarem ausentes o acionamento elétrico dos
vidros, vidro do parabrisa laminado, direção
hidráulica, entre outras modernidades que já se
fazem necessárias para fazer jus aos seus irmãos
fabricados na Itália. A adaptação para poder rodar
com a gasolina comum também prejudicou bastante
o desempenho tanto em aceleração como no top
speed do modelo. No entanto, de uma forma geral, o
Alfa Romeo 2300 TI continua sendo muito elogiado
pelo seu conforto, estabilidade, confiabilidade,
posição de dirigir e porta malas grande como sendo
os destaques positivos do modelo.
Ago./1979 – Comparativo Alfa Romeo 2300 TI com o Ford Landau e o Dodge Lebaron. Sedans de luxo...
Ago./1979 – Comparativo Alfa Romeo 2300 TI com o Ford Landau e o Dodge Lebaron. A ALFA 2300 ti deu SHOW...
O mais interessante desta matéria comparativa é
que o Alfa Romeo 2300 ti concorre com dois
grandes carros de luxo V8, sendo que o seu motor
é um 4 cilindros em linha com 50cv a menos de
potência. Mesmo assim, o Alfa Romeo 2300 ti
consegue superar seus dois concorrentes em
diversos quesitos comparativos importantes e em
desempenho consegue até superar o Landau.
Ago./1979 – Comparativo 2300 TI x Ford Landau x Dodge Lebaron. A ALFA 2300 ti ganha em quase todos os quesitos.
Junho/1980 –2300 TI passa a ser Ti4: A grande alteração mecânica foi a direção hidráulica que já veio progressiva...
Junho/1980 –2300 TI passa a ser Ti4: Com as atualizações efetuadas esta versão volta a ser a mais sofisticada do país.
Junho/1980 –2300 TI passa a ser Ti4: O desempenho se manteve, mas o nível de acabamento melhorou bastante.
1980 –Alfa Ti4: Publicidade em revista evidenciando que ele não devia nada para seus concorrentes Mercedes e BMW
1980 – Visita de Papa João Paulo II no Brasil em seu Papa Móvel sendo escoltado na frente por uma Alfa Romeo Ti-4
1981 –Alfa Ti4: Revista Auto Esporte – Normalmente as reportagens de Auto Esporte sempre elogiavam mais...
1981 –Alfa Ti4: Revista Auto Esporte – Normalmente as reportagens de Auto Esporte sempre elogiavam mais...
1981 –Alfa Ti4: Nesta reportagem de
Auto Esporte, o que mais chama a
atenção é o TOP SPEED na ficha
técnica em que a revista atribui a
velocidade de 186 km/h, marca que a
Quatro Rodas, por exemplo jamais
deu de crédito para o Alfa 2300,
mesmo quando o teste foi feito com a
Alfa Rio que tinha motor Europa de
163 CV e taxa de compressão de 9:1.
Esta marca, bate, por exemplo
qualquer V8 feito no Brasil e o torna
oficialmente o carro mais veloz do
Brasil fabricado em série até 1986.
Junho/1981 –Alfa Ti Álcool: O desempenho não ficou prejudicado mas o consumo aumentou bastante...
Junho/1981 – Alfa Ti Álcool: A adaptação para o combustível Álcool ficou bem acertada...
1981 – Alfa Ti Álcool x Landau Álcool: Assim como na revista Quatro Rodas que testou os dois modelos na versão à
gasolina, aqui na AUTO ESPORTE a Alfa Romeo Ti à Álcool também leva vantagem na média geral dos quesitos...
1981 –Alfa Ti4: Publicidade em revista passando a ideia de que mesmo movido à Álcool, ele continua sofisticado...
Março/1982 – A FIAT faz uma importante alteração mecânica na Alfa Romeo 1982 o que a torna muito mais agradável
Março/1982 – Com o diferencial DANA fabricado pela ALBARUS, o Alfa Romeo 2300 ti4 ficou muito mais silencioso...
Março/1982 – Pela reportagem o Alfa Romeo 2300 ti4 carece de modernidades tais como a ignição eletrônica...
Março/1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: A mais aperfeiçoada de todas as versões até então lançadas, desde 1974...
Março/1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: A mais aperfeiçoada de todas as versões até então lançadas, desde 1974...
Março/1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: A mais aperfeiçoada de todas as versões até então lançadas, desde 1974...
1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: Publicidade do ano de lançamento na revista 4Rodas com a socialite da época...
1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: Publicidade do ano de lançamento na revista 4Rodas Bardi, Diretor do MASP...
1983 – Alfa Romeo 2300 ti4 1983: Publicidade do ano de lançamento na revista 4Rodas – elogios de sobra...
Junho/1983 – Comparativo Alfa Romeo 2300 ti4 x Opala Diplomata 4cc: A ALFA 2300 TI4 só perde em preço...
Junho/1983 – Comparativo Alfa Romeo 2300 ti4 x Opala Diplomata 4cc: O empate entre os dois é só em porta malas...
Junho/1983 – Comparativo Alfa Romeo 2300 ti4 x Opala Diplomata 4cc: O Alfa tem desempenho muito superior...
março/1984 – Teste dos 12 carros nacionais por Ayrton Senna da Silva... Na opinião dele o Alfa 2300 ficou em 2°...
março/1984 – Teste dos 12 carros nacionais por Ayrton Senna da Silva... o critério foi de um piloto...
março/1984 – Teste dos 12 carros nacionais por Ayrton Senna da Silva...na média os carros foram bem para a época...
março/1984 – Teste dos 12 carros nacionais por Ayrton Senna da Silva...O Escort e a Alfa que se destacaram mais...
março/1984 – Teste dos 12 carros nacionais por Ayrton Senna da Silva... os critérios foram muito pessoais...
Maio/1984 – O Alfa Romeo 2300 ti a Álcool mantem o bom desempenho, mas o consumo aumentou muito...
Maio/1984 – O Alfa Romeo 2300 ti a Álcool mantem o bom desempenho, mas o consumo aumentou muito...
Nov./1984 – O Alfa Romeo 2300 ti4 1985: Só ficou devendo mais desempenho para justificar seu alto preço...
Nov./1984 – O Alfa Romeo 2300 ti4 1985: implantaram as melhorias que faltavam para corrigir velhos problemas...
A reportagem de 4Rodas desta edição tem
razão em comentar o exagerado preço do
Alfa Romeo 2300TI modelo 1985. Realmente
não só para os padrões da época, como
atualizando monetariamente o valor para os
dias atuais (no caso foi feito este cálculo em
2015, conforme acima), o Alfa Romeo 2300
ti4 custaria mais de R$ 220 mil reais.
No entanto, naquela época, a realidade de
mercado era completamente diferente de
hoje e as importações ainda eram proibidas.
Por mais exagerado que fosse o preço do Alfa
Romeo 2300 ti4, não existia automóvel à sua
altura com tanta sofisticação, conforto e
desempenho como ele. O preço inviável foi o
principal motivo do Alfa ter parado de ser
fabricado “oficialmente” em nov./1986.
Nov./1986 – O Alfa Romeo 2300 ti4 1986 chega ao fim. Menos de 250 unidades vendidas em 86, tournou-a inviável...
Nov./1986 – O Alfa Romeo 2300 ti4 1986 chega ao fim. Ele sai de produção para entrar para a história...
Ao lado, a página 108 do livro
Clássicos do Brasil ALFA ROMEO
que foi escrito pelos autores
Rogério de Simone e Rogério
Ferraresi com a grande
colaboração dos diversos Alfistas
daqui do nosso grupo.
É interessante que a produção
da Alfa Romeo 2300 de 1974
quando iniciou a produção até
1977 a produção só foi
aumentando e chegou ao pico
de 5213 em 1977 até em 1980
baixou para a casa dos 2 mil
carros ano e à partir de 1981
começa a cair para a faixa de 700 Produção de Alfa Romeo 2300 no Brasil pela

à 800 carros até 1983. De 1984 a FNM, FIAT Diesel e finalmente pela Fiat
Automóveis de 1974 a 1986:
TOTAL PRODUZIDO POR ANO
ANO TOTAL PRODUZIDO POR ANO 6000
1986, a produção despencou 1974 3600
1975 4670 5000
ainda mais de 394 em 1984 para 1976 4792
1977 5213 4000
307 em 1985 e finalmente no 1978 4017
1979 2290 3000
ano de desistência de 1980 1875
1981 807 2000
continuidade de fabricação, 1982 924
1983 709 1000
foram produzidas oficialmente 1984 401
1985 322 0
somente 215 unidades. 1986 215 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986
TOTAL 29835
CURIOSIDADES!
Como primeira informação, a existência do 2300 mais antigo em circulação, um 1974, que possui o motor nº 00001 e o
chassis nº 000015. Só não perguntem porque o motor nº 1 está no carro nº 15.........São coisas da Alfa Romeo.......este carro
foi vendido em Brasília e hoje pertence ao acervo do nosso inesquecível amigo José Roberto Nasser, que nos deixou há
pouco tempo. Abaixo a foto do ilustre Alfista (in memoriam):

Idealizador da placa preta


no Brasil, Roberto Nasser O Portal AutoClassic
morre aos 72 anos no dia parabeniza e agradece ao
09/11/2018 saudoso: José Roberto
Nasser, por tudo que fez o
pelo Antigomobilismo
Brasileiro… Parabéns
Nasser, descanse em paz
e receba os aplausos e a
admiração de toda
comunidade
antigomobilista do Brasil!
A famosa e mais antiga Alfa Romeo 2300 ano 1974 número de motor 00001 e chassi número 00015
Alfa Romeo 2300 Ti Picape
Esta picape Alfa “Romeu” é única no mundo, feita pela GPV Veículos e homologada pelo órgão de
trânsito de São Paulo, com capacidade para 1 tonelada de carga. Foi posteriormente restaurada pelo
Júnior Diz e vendida para o colecionador Axel Marx na Suíça onde se encontra até hoje bem preservada.
Alfa Romeo 2300 Ti Picape
Outros ângulos de fotos da mesma Alfa que
nitidamente percebe-se que foi feito na época um
inserto de parte traseira da Ford Pampa. Já a parte
interna da cabine, foi toda preservada do próprio
Alfa Romeo 2300 ti-4. Ao mesmo tempo que é uma
bizarrice, torna este exemplar, além de uma
curiosidade, uma exclusividade de quem o possui.
ALFA ROMEO 2300 TI-4 1985 “PROTÓTIPO 87/88”
Proprietário: Paulo Proença

O Alfa Romeo 2300 foi lançado no Brasil em 1974 e produzido em diversas versões, com diversas
atualizações, como a “B”, “SL”, “TI” e finalmente a TI-4, cuja produção foi encerrada em 1986.
Esta unidade, fabricada em 1985, diferencia-se das demais, por ter sido usada pela Fiat Automóveis, como
um “protótipo” do que viria a ser um modelo a ser lançado em 1987/1988, o que a torna um modelo único.

Dentre as modificações feitas temos:


Externas:
- Nova grelha, em fibra, junto aos limpadores de parabrisa;
- Novo desenho da tampa do porta malas, sem o friso de alumínio e com emblema Alfa Romeo no centro;
- Nova saída do ar interno, na coluna C, cujo aplique plástico passou a ter a grelha vazada.

Internas:
- Uso do painel de instrumentos completo e comando de seta do Alfa 6 italiano, com o ar condicionado
embutido no painel;
- Novo console central;
- Novo console de teto, englobando o relógio e computador de bordo;
- Novas maçanetas internas, incorporadas ao descansa braços, também com novo desenho;
- Novos pinos de trava das portas;
- Nova padronagem do estofamento de bancos e portas, em couro.

Como curiosidade, reproduzimos abaixo, o email enviado da Itália, pelo Sr. Giancarlo Annoni, engenheiro
da Fiat, aposentado e, à época, responsável pelos produtos Alfa Romeo na Fiat brasileira, respondendo as fotos
e perguntas sobre o carro, formuladas pelo amigo alfista e também engenheiro da Fiat, Robson Cotta:
“De: annoni.g@tcasrl.net [mailto:annoni.g@tcasrl.net]
Enviada em: terça-feira, 24 de maio de 2011 13:26
Para: COTTA Robson (FIASA)
Assunto: ALFA ROMEO 2300 TI 1985 PROTOTIPO

Carissimo Robson,
è incrivel como uma pessoa apaxonada do ALFA vai atras também dos carros sperimentais de restylig.
Robson, analizei as fotos em questao e posso te dizer o seguinte:
Este carro è un dos varios prototipos que, como voce sabe, quando tem que fazer un restyling realiza com varias soluçoes para
depois ser analizadas dos varios entes do lado stilystico, funcional, de investimento, preço de venda, retorno economico, ecc.
Nesta epoca se falava de colocar o motor 6 cilindros e jà estavamos vendo a viabilidade d'esta soluçao. Portanto furom feitas
algumas soluçoes também considerando isto.
O que fui aproveitado deste carro furom somente os parachoques.
As saidas de ar laterais era para amelhorar o ricirculo de ar que na soluçao original estava no limite.
Os paneis das portas se nao erro eram eguais ao do Alfa 33.
O volante è totalmente novo mas estilysticamente, a meu ver, era muito pesado.
A consol è totalmente nova.
A plancia completamente nova com um perfil em mogano com tomada de ar
externa nova.
A consol do teto totalmente nova com varios comandos.
Este è tudo o que me lembro d'este carro.
Fui feito também o estudo de colocaçao do motor 6 cilindros que con agumas modificaçoes acabava perfeitamente.
Fui feito um balanço economico apresentando esta iniciativa para Fiat mas, devido aos numeros limitados de venda, se apresentava
enviavel.
Nesta altura, considerando esta paixao Alfista de Coracao e Alma, veja se descobrem tambèm o prototipo que nos fizemos para o
Salao do automoveis do 1979 chamado EXECUTIVE (veja foto anexa) com TV,geladera, telefone e mais conforts funcionantes..
(assinada pelo annoni)”

Em breve será iniciado o processo de restauração.

Paulo Proença
Na parte frontal externa poucas modificações visíveis num primeiro olhar. Apenas a grade do respiro
de entrada de circulação de ar, junto ao parabrisa dianteiro em fibra de vidro...
Uma pena que neste protótipo não tenha dado tempo de instalarem o motor V6 da Alfa Romeo
como foi citado no e-mail resposta do Eng. Annoni...

Detalhe
da grade
Mais detalhes externos e internos da Alfa Romeo ti-4 do Paulo Proença, pretenço lançamento para 1987.
Além do novo painel da Alfa 6 Italiano, a principal modificação interna na ti-4 Protótipo, uma antiga
reenvidicação das publicações na 4Rodas, foi a colocação do ar condicionado embutido no painel...
Por fim, na parte traseira, como citado no texto, a principal modificação foi no tampo traseiro que
perdeu o friso de alumínio e ganhou um logotipo Alfa Romeo central como nas antigos modelos
antes de 1983.
Embora o Alfa ROMEO 2300 tenha parado de fabricar oficialmente em novembro de 1986, em dezembro daquele mesmo ano o
proprietário das sandalias Grandene do Rio Grande do Sul quis adquirir uma unidade quando ficou sabendo que não fabricavam mais o
modelo. Com era um empresário influente e possuía amigos na Fiat, conseguiu convencê-los da ainda produzir uma única unidade que foi
produzida em janeiro de 1987 e portanto, é a única Alfa Romeo TI-4 ano fabricação e ano modelo 1987 existente no Brasil.

Esta Alfa depois de muitos anos de adquirida, acabou sendo vendida para o motorista da família que a possui até hoje e mora em
Farroupinha – R.S. Vejam a reportagem abaixo na íntegra:

O último Alfa Romeo 2300 está em Farroupilha, RS


Apaixonado pela marca descobre última unidade com emblema da marca italiana a ser feita no Brasil

Fonte: WebMotors
Texto: José Rezende Mahar
Fotos: Renato Cunha em 05/04/2008
16 de Abril de 2008
Alfa Romeo 2300. Um nome clássico do passado agora retorna às manchetes do Webmotors por intermédio de nosso colaborador Renato
Cunha, fundador do Grupo Alfa Romeo BR (www.alfaromeobr.com.br), que descobriu em Farroupilha, RS, a última unidade fabricada.
Emplacada em 1987, ela foi a última de linha de uma longa dinastia que começou em 1960 com o JK.

“Foram quase dois anos. Um ano e nove meses, para ser exato, procurando localizar o último 2300 fabricado no Brasil. E no mundo. O
penúltimo, de chassi 1440014023, um 2300 preto 1986, já era conhecido. Encontra-se com o Mario, da Mcar, de Campinas. O chassi
1440014025 provavelmente nunca existiu... Portanto, o última 2300, chassi 1440014024, foi localizado na cidade de Farroupilha, RS,
distante 110 km de Porto Alegre”, disse Cunha.

“Confesso que a expectativa era enorme. Depois de tanto tempo e procura, de encontrar a antiga dona, o nome do dono atual, telefone,
contatos sem sucesso, até desisti por um tempo. Finalmente foi marcado o encontro para conhecer ‘a menina’: sábado, 17h, em um posto
de gasolina em frente à fábrica da Tramontina. Atrasado, saí de Porto Alegre às 16h para fazer os 110 km com trechos de serra. Meu Alfa
164 teve que andar bonito, pois o dono do 2300 não tem celular. Mas o ‘gringo’ falou que estando marcado, estava marcado. Fui na
confiança...”

“Chegando, na estrada mesmo já o vi, preto, estacionado. Encontro o sr. Ricardo e sua esposa, gente muito simpática, típicos descendentes
italianos da região. A conversa começou e se estendeu por mais de uma hora. Ele adorou o motor V6 do 164. Alfista... Sua esposa
perguntou se eu saía com ela quando chove, querendo alfinetar o marido. Quando disse que na chuva só de Polo, ele riu gostosamente e
disse: e eu na chuva
só de Fusca... e o Fusca dele é 1964!”

“Seu Ricardo contou o que sabe da história de seu Alfa, com 118.239 km originais: na época do encerramento da fabricação dos 2300, o sr.
Pedro Grendene fez um pedido à Fiat, que lhe entregou este exemplar. De comprovado, tem-se que desde 1992 pertenceu a um segundo
dono, funcionário da Grendene, e depois à esposa do sr. Ricardo, com quem continua até hoje. Ou seja: esse carro nunca saiu da região.
Será que a história da 2300 do Niemeyer é verdadeira? Despedi-me
de Seu Ricardo, de sua amável esposa, dei-lhes um adesivo do
“Grupo ARBR” e fui embora feliz da vida”, arrematou Cunha.
A história a que o Renato se refere de mais um “derradeiro Alfa
2300” foi contada pelo sobrinho de Oscar Niemeyer: O grande
arquiteto fez um trabalho para a Fiat italiana e não quis cobrar.
Nunca gostou de automóvel, que era um meio de transporte, mas
achava o Alfa confortável.
Depois de muita insistência a Fiat então teve uma resposta
desconcertante: “Quero um 2300 TI4 novo”, teria dito Niemeyer.
Isso em 1992, ao menos cinco anos depois de deixada a fabricação.
Movidos céus e terras, foi descoberto um monobloco zero em
Belém do Pará, a partir do qual foi montado no Departamento de
Protótipos da Fiat, em Betim, um carro novo, cuja plaqueta tem
escrito 1992. Como eles são os fabricantes, é lícito fazer isso. Esse
carro, um TI4, teria sido usado uns anos e vendido sem nenhuma
consideração por sua raridade. Aparentemente, a história é real,
mas, se você puder nos ajudar a confirmá-la e a localizar o "Alfa
Niemeyer", entre em contato pelo e-mail
editorial@webmotors.com.br. Consta que o carro apodrece em paz
em um subúrbio carioca. Triste fim..
Tempos depois descobriu-se a verdadeira história sobre a lendária Alfa Romeo TI-4 de Niemeyer, conforme relato abaixo:

A inviabilidade da história primeiramente contada é porque num processo industrial só o de fazer e o de montar ficam na linha de produção.
Encerrada, tudo o de fazer vai para fornecedores, estoque, exportação a mercados que ainda absorvem o modelo antigo, ou para a sucata.
Nada fica à mão. No rigor capitalista condutor da atividade de fazer automóveis, é impossível fazer carro descontinuado – exceto, claro, se
houver lista com milhares de encomendas capazes de justificar procura por partes, peças, ferramentas. Como um não ocorre, o outro também
não.
O caso A explicação para a dúvida sobre resgatar unidade tão especial vinha do fato, verdadeiro, apurei, de que o aclamado profissional
fizera projeto para a Fiat. Mas, como a proposta não foi implementada, o mítico Oscar não quis receber, mesmo com a insistência da
montadora. Dizia-se também, a horas tantas da conversa, que o arquiteto rememorou ter tido um Alfa 2300, do qual gostara muito, e tinha
saudades do seu uso.

Aí, a Fiat, para agradecer, diz a romântica lenda, teria mandado fazer uma nova unidade do 2300 para presenteá-lo.

Até aqui, meio claro, meio enevoado, exceto pelo fato de isso ter sido em 1992 ou 1993, quando é sabido que a produção se encerrara nos
primeiros dias de 1987.

Teorias infundadas normalmente se entrecruzam em ponto comum: se alguém quiser e se dispuser a pagar, ou se um diretor com amplos
poderes mandar, uma montadora é capaz de exumar um veículo descontinuado, parando a linha de montagem, reequipando-a, tomando
peças de estoque, fazendo a unidade encomendada, totalmente zero quilômetro e excepcional.

Conheço dois casos da especialidade, mas a excepcionalidade não se aplica. E sei por vivência profissional não ser possível tal bravata.
Entretanto, passei o rodo nas possibilidades: localizei o diretor industrial da Fiat à época. Ele riu da teoria; idem para o comercial, com
autoridade para tal; pedi à assessoria da presidência da marca que olhasse o registro de produção; não consegui resposta – creio que
acharam que a demanda não podia ser coisa séria; fui atrás das estatísticas internas. Mesmo resultado: nada.

Baixei a pesquisa para a realidade. A Fiat à época tinha suas exceções latinas, e um mecânico-chefe idem havia feito para mim por ordem
de um dos capo citados, um Prêmio, misturando peças e desenvolvendo outras, um pequeno canhão. Para a época, início do governo
Collor, caminhava, passava por cima do meu carro de diretor, um Diplomata 6 cilindros. Saía, retomava, ficava na frente. Em viagens curtas,
de exercício da mão de obra tentativamente polida, não tinha para o Diplomata. O Prêmio, mais que 100 cv, caixa do Uno 1.5R com as
marchas com relações próximas, molas, barras e amortecedores mais reativos, freios com discos com grande área de contato, não deixava
para ninguém. Por distante recordar, num trecho habitual meu tempo de viagem – e a adrenalina com o tal de Prêmio – baixou apenas
quando comprei um Mercedes 500, autor de médias elevadas com conforto.

Retomando o tema, imaginei a única teoria possível: a montadora havia recebido o velho Alfa do Niemeyer, e a oficina de protótipos
desmontara as latas, o interior, a mecânica, revisou tudo, buscou peças em estoque de antigos revendedores. Em suma, fez o que
colecionadores fazem, embora com maior galhardia. Mas nada. Ninguém sabia ou se lembrava. Deixei amornar.

Fiat Lux Há pouco tempo recebi e guiei visita no Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, do Franco Cirani, ex-diretor da Fiat e então
presidente da FPT – a fábrica de motores e transmissões da Fiat – e hoje diretor mundial de exportações dessa área.
No percurso, ao chegarmos ao grupamento dos 2300, onde reluz unidade 1974, primeira a ser vendida no país e tracionada pelo motor
00001, parou em frente ao 2300 '86, adquirido pelo alfista Paulo Proença, falou: " – um tí – não falou tê-í, como nós, mas um curioso “ti”.
Tive um em 1990 quando cheguei ao Brasil, um carro do estoque, guardado há uns três anos. Gostava muito. Mas, numa segunda-feira, no
fim da reunião de diretoria, alguém disse que precisavam do meu carro – e não iriam devolve-lo: iriam dá-lo ao Oscar Niemeyer. Não
reclamei, até porque trocaram por um novo 164".

Giuseppe “Pino” Marinelli, misto de piloto com professor Pardal, durante anos comandante da área de invencionices mecânicas na Fiat –
fez para mim, além do citado e impossível Prêmio, um Tempra com 150cv – ligou-me para assuntos outros e perguntado se lembrou do
carro do Niemeyer: " Veio uma ordem para fazer um Alfa 2300 zero para o arquiteto. Fazer dos usados um carro novo. Sem limites na
conta.

Peguei o do dottore Cirani, o melhor da frota de diretoria; mais uns dois. Dos três e com peças ainda em estoque, verificamos tudo.
Qualquer dúvida, pegava-se peça nova no estoque. Se não tivesse, a melhor que houvesse nos três 2300 era escolhida, inspecionada,
pintada e montada. Conseguimos fazer um 2300 quase zero quilômetro 2300 para o arquiteto Niemeyer.

Deve ter custado uns dois Alfa 164, mas ordem de capo da Fiat, você sabe, é para cumprir".

Enfim Acabou o mistério. Nada de mandar construir um carro depois de descontinuado. Tão somente pegar uma boa unidade, desmontá-
la e verificar peça por peça, substituir por novas ou usadas em melhor estado, numa ação sem restrições de orçamento.

PS.: explicação final. Vício de colecionador, fui atrás. O passaporte brasiliense me levou a uma atenciosa dona Vera, mulher do arquiteto e
sabe-tudo a seu respeito. Informou que, após algum uso, deram o carro para o motorista.

E, pós-final, David Cipriano, Rodrigo Roque e Junior, camaradas do grupo AlfaRomeoBR, descobriram: o 2300 permanecia em nome da
empresa do arquiteto, licenciado até um par de anos.

Dado histórico, informa o mesmo ativo grupo de alfistas, ter o último Alfa 2300 fabricado o chassi 144.001.4024 – 39 unidades sobre o
Alfa Niemeyeriano.

Da história, o gênio recentemente desaparecido não tinha paixão alfista – ou por outra marca –, mas certo é, nem uma empresa do porte
da Fiat no Brasil, mesmo com ordem de diretoria, é capaz de refabricar modelo descontinuado.
Nesta reportagem especial de Quatro
Rodas de 2011, explica a saga dos doze
anos de fabricação da Alfa Romeo 2300
desde a sua primeira série inciada em
março de 1974 e apelidada de “2300A”,
passando pela segunda opção desde
1976, a “2300B” que em seguida,
passou a existir em 1977 a versão
“2300TI”, que encerra a fabricação pela
FNM. Depois a geração fabricada pela
FIAT quando comprou a FNM, antiga
licenciada da Alfa Romeo que começa a
fabricar o modelo, desde o início de
1979, e finalmente os modelos de
evolução da B e TI que passaram a
serem denominadas entre 1980 e 1982,
de “2300Ti-4” e “2300SL”. A partir de
1983 a única versão passa a ser a TI-4.
A reportagem também aborda as modi-
ficações que foram surgindo de modelo
para modelo tanto em termos estéticos
como mecânicos.
Abril/2004 - Reportagem Revista Alfaclub sobre a 2300 Rio...
Tradução da matéria anterior da revista Alfaclub de abril/2004:
Oh Rio Mio Ao longo dos anos, tem aparecido muitas fotos sobre o brasileiro Alfa / FNM (carros e
caminhões) que já estaria completando o seu próprio livro. Só você tem que ter muito
Há muito tempo atrás esse título foi uma história de ressentimentos... tempo para isso. Uma vez casado, talvez ainda seja algo para alguns anos.
A família RIO 2.3 é nascida no Rio - Brasil. Nós até temos um com a gente em nossa
pequena cidade! Sim, nós também achamos um segundo sobrevivente, então tivemos 2 Outras questões, etc, podem ser vistas no site: hdn-alfamontreal@t-online.de
doadoras de peças, porque para um "bom" duas doadoras não eram suficientes. Mas Eu não sei, eu gosto, pergunte ao nosso amigo Michael detalhando mais tarde seu "amor"
para quem o mundo é um vilarejo, de Hann Münden para Siegburd não é tão longe, por Alfa:
havia uma lá disponível. Bem, "poderia" foi então também o fim do encanto, a coisa Os carros brasileiros da Alfa foram construídos de 1960 a 1986. O primeiro foi o "FNM 2000
entrou nos eixos, nós tínhamos solucionado o problema. Fim da história. Não, tão Model JK", lançado em 1960, e foi construído com poucas mudanças até 1968. Este carro
rápido assim não terminaria o nosso amor pela Rio. era uma construção licenciada da Alfa-Romeo, e era quase idêntico ao 2000 Berlina de
1958/1962. Em 1968 a Alfa Romeo assumiu o controle da Metalúrgica FNM (Fábrica
A RIO é um carro lindo, mesmo porque é uma loucura! Em escala é maior que um Nacional de Motores) e começou o desenvolvimento de seu próprio modelo sucessor,
Alfetta, portanto, pode-se falar no tamanho de uma classe S. O motor também não é o apenas o AR 2300 da FNM foi reestilizado, diferente do FNM-2150 que foi só um modelo de
mesmo de 4 cilindros que tem 2.3 litros e 132 hp. Um carro grande e bom de viagem. transição e que foi vendido entre 1969-1973, com tamanho ampliado, frente reta, etc.
Infelizmente para grandes distâncias... Para o bem, com a internet ficou ainda menor. O Meu primeiro Alfa foi um FNM-2150 de 1969 que eu dirigi por 3 anos. Ele tinha bancos em
antigo amor secreto pelo RIO resultou em uma amizade muito boa com um brasileiro couro separados e alavanca de mudanças no chão, era realmente um carro de luxo, tenho
nascido na Alemanha, que, claro, é de corpo e alma Alfista e piloto da RIO. Seu modelo é belas lembranças dele hoje... meu segundo foi um FNM-2150 vermelho de 1972, que o
uma das últimas, uma RIO2300 ti4 de cor azul meia-noite. possui novamente por 3 anos. O freios dianteiros já eram a disco, e outras melhorias mais. A
lua de mel para as Cataratas do Iguaçu também fizemos no novo FNM-2150. Meu filho
É o vírus Alfa Michael e o vírus Alfa, claro que, para o nosso amigo Michael é uma Leandro, agora Alfista fanático como eu, foi trazido para casa nele depois de seu nascimento
doença de família. Especialmente se você ainda pode contar com as raras, para nós, ...
FNM Alfas, tais como o JK 2000 ou o 2150 JK ou o belo e insano Onça ! Bem atrasado, veio no início de 1974, finalmente, o muito desejado novo Alfa Romeo 2300
no mercado ...
Quem olha agora, o Brasil está no mundo, onde acontecem as Alfa, de maneira certa, ou
errada! Alfas novas e antigas são cobiçadas, amadas e usadas ​como as nossas. Só que o Esta foi uma nova estreia da Alfa Romeo, muito semelhante ao Alfetta de 1972, mas com
caminho entre Arese e Alfahändler é um pouco mais sensato. No Brasil, os Alfas estão mecânica tradicional e maior cilindrada. Esse modelo foi construído apenas no Brasil, e a
sendo levados para as corridas tão apaixonadamente quanto na Europa. partir de 1978 sob a direção da Fiat, muito antes da fusão na Itália que ocorreu em 1986.

A RIO também teve aversões sérias na Alfa da Alemanha, como pode ser visto no artigo Com freios a disco nas todas as rodas, carroceria longa e interior muito espaçoso, o Alfa
(AMS 3/1981). A série da RIO começou em 1974 e decorreu no ano em que ela seria Romeo 2300 foi fabricado até 1986.
bem-vinda como um carro de família, se ao menos lhe dessem uma chance. Mas que Meu terceiro Alfa era um AR 2300 branco de 1975, que me serviu fielmente por 18 anos,
poderiam, poderiam ter dado essa chance que não foi dada.... com um desempenho e durabilidade de mais de 300.000 km ...
A Alfa Recusou-se a oferecer "algo" aos seus clientes europeus. O fato de eles não
quererem nós “dar suporte" - felizmente, é uma coisa do passado. Bem, essa Rio é Hoje em dia, Alfas bem conservados da série 2300 também são muito procurados aqui no
minha para sempre com as suas espaçosas dimensões interiores e o preço razoável Brasil, um total de pouco mais de 29.000 peças foram fabricadas nos 12 anos ".
deve ser daquele carro que continuará sendo um exótico desconhecido, o que é uma
pena. Quem uma vez tenha conseguido obter um, deve valorizá-lo e mantê-lo como um Então, espero muito que o Alfa aos poucos se diferencie em seus valores entre os brasileiros
troféu porque esses veículos são tão raros quem os possui rouba a cena com eles nas e desperte um pouco de interesse entre as gerações e possam recomendar a todos, além
exposições de Alfas. Infelizmente, temos de além disso que nos contentar com as fotos disso, no GOOGLE nas páginas relacionadas aos sinônimos com o termo de pesquisa "FNM"
de nosso amigo e, mas nossas Montreal Gassi (preste atenção, o ronco do V8 vai fazer ou "Alfa RIO" navegando nas páginas, é uma festa para os olhos, e tudo o que então
ele esquecer um pouco a RIO... ) oferecido - mesmo se você não fala português ou é se for fã de caminhões.
Reportagem Revista Duemilla Holandesa sobre a 2300 Rio...
Tradução da matéria anterior da revista Duemilla (Holandesa):
As colaborações na Alfa Romeo costumavam ter um loop negativo. As Suíça, Inglaterra, EUA, Espanha, Austrália, África, Canadá e Holanda. De
razões são diversas. Ela pode ser encontrada no verso Wen como na volta ao Brasil ... em julho de 1950, os governos da Itália e do Brasil
Arna, em que um coração cheio de caráter (Alfasud) foi colocado em uma assinaram um tratado de construção de licenças. A partir desse momento,
jaqueta japonesa sem isca; não funcionou. Por outro lado, muitas vezes a F NM construiu o caminhão Alfa Romeo T950 e mais tarde também os
era o caso de que os problemas socioeconômicos eram a causa de uma carros de passageiros Berlina 2000. Em seguida, falamos sobre números no
dessas empresas formarem um carro que também conhecemos na tamanho de: 1953 - 373 unid.; 1954 - 531 unid.; 1955 - 2426 unid.; 1956 -
Holanda: o Rio 2300. 2826 unid.; 1957 - 3600 unidades (planejado); Infelizmente, não temos
conhecimento de nenhum outro número. Em 1968, a FNM torna-se
O fato de que a Alfa também tinha um forte desejo de se tornar uma totalmente pertecencente a Alfa; a visão de 1969 da FNM poderia ter
empresa multinacional é principalmente aparente da forma como as servido como ponte para países fora da Europa. Para os anos após 1970,
pessoas se aproximavam do Brasil ... A Alfa trabalhou junto com a 30.000 caminhões foram planejados por ano, o que representou cerca de
Brasileira FNM (Fabrica Nacional de Motores) por um longo período de 75% de toda a produção Brasileira. O Sud também seria feito no Brasil para
tempo. A fábrica originalmente brasileira foi estabelecida quando a competir com o Volkswagen Fusca... Quando falamos de FNM, estamos
Europa estava sob o feitiço da Segunda Guerra Mundial. Na fábrica, que falando de uma superfície de fábrica de 164.000 m2; uma superfície de
ficava perto de Duque de Caxias. 3.300.000 m2 e 3.000 funcionários fazem o trabalho da mesma forma. Eles
Naqueles tempos, fabricavam os motores de aviões Wright para os eram transportados em grupos para o trabalho em 46 ônibus até a fábrica
Aliados. A fábrica foi, no entanto, apenas operacional no final da guerra. e da fábrica para casa.
Eles tentaram montar carros para as montadoras norte-americanas, mas
não conseguiram esse acordo. A FMN começou com a revisão de motores A FMN naturalmente produziu tudo com o que tinha, na época utilizava
de aeronaves e a montagem de refrigeradores ... Também não foi um cerca de 200 fornecedores. Às vezes acontecia que a produção estagnava
sucesso. A empresa Isotta Franchini construiu caminhões sob licença por por semanas porque uma peça não era entregue ou teve que ser devolvida
um curto período. No entanto, não deu certo. Isso significava que o devido à qualidade defeituosa! FNM foi a única fábrica brasileira em 1970
governo brasileiro iria intervir. Apesar do fato de que a FMN ainda não ser que fabricou um carro que foi construído por mais um país escolhido. A
uma empresa estatal, para os governos do Brasil e da Itália, a Alfa era Berlina 2000 esteve em produção de 1958 a 1963 na Itália. Seguiu-se o
uma empresa estatal e fez acordos para a cooperação internacional. 2600 Berlina. Em 1973, as ações vão para a Fiat e, em 1977, da FNM vão
ser totalmente de propriedade da Fiat: 'Fiat Diesel', então os Alfa’s passam
Colaboração internacional: a ser fabricados pela planta da Fiat na época... 2000 Berlina torna-se FNM
A Alfa produziu - ou teve o desejo de produzir ao mesmo tempo - em 2150. Qual foi o ganho que a colaboração da Alfa Romeo com FMN
muitos países 'estrangeiros’. No Brasil era somente caminhões e carros realmente significou? Entre outras coisas, a Alfa tinha um mercado de
maiores (o Berlina 2000 de 1958 e depois o 2300 Rio). Na Espanha, as vendas para seus caminhões. Além disso, foi possível usar o Berlina 2000
vans 'Romeo' e 'F12. Na África do Sul, a montagem e produção da Giulia lá. O carro foi ligeiramente modificado e ganhou um nome único ... o JK.
1300/1600 e da Sprint GT. Na Itália a família do sedan Giulia e em Essas foram as iniciais do ex-presidente Juscelino Kubitscheck. Em 1962 a
Portugal a família de vários automóveis. Em 1968, a Alfa Romeo acabou FMN produziu 438 e em 1963 cerca de 200 por um preço de venda de SFr.
por ser representada em onze países: França, Alemanha, Bélgica, 17.200.00.
Publicação na Revista Auto Itália em maio/junho 2005 comentando sobre a Alfa Rio 1978 feita no Brasil...
Uma reportagem bem completa e que chama a atenção para os colecionadores europeus...
TRADUÇÃO DA MATÉRIA ANTERIOR DA REVISTA AUTO ITÁLIA DE MAIO/JUNHO 2005:
Os brasileiros são apaixonados pela maioria das coisas, não menos por seus construídos à mão pela Caminhonauto. Os equipamentos mecânicos do FNM 2000,
heróis esportivos. Em 27 de janeiro de 1974, eles tinham muito do que se juntamente com a tradicional grade Alfa Romeo, também foram encontrados em
apaixonar. Emerson Fittipaldi estava ganhando o Grande Prêmio do Brasil pelo outra criação da FNM na metade dos anos 60, o Onça - batizada com o nome da
segundo ano consecutivo em seu caminho para uma segundo Campeonato mais temida pantera selvagem do Brasil. O corpo artesanal do Onça era o trabalho
Mundial. Talvez entre os torcedores brasileiros de Fittipaldi no circuito de de Rino Malzoni e era um presépio desavergonhado do Ford Mustang, mas menos
Interlagos, em São Paulo, naquele dia, houvesse um espectador olhando para a de 10 exemplares foram produzidos. O interesse da Alfa Romeo na operação do
frente com igual paixão na entrega em março de seu novo Alfa Romeo 2300 de FNM nunca cresceu durante a década de 1960 e em 1968 as ações da FNM foram
fabricação brasileira. vendidas à Alfa Romeo por US$ 36 milhões. Em alguns anos, a Alfa Romeo
A Alfa Romeo era uma marca altamente conceituada no Brasil e o Brasil abrigava começou a montar caminhões da Fiat na fábrica da FNM e pensou em produzir um
a fábrica Alfa Romeo de maior sucesso fora da Itália. A conexão começou em "novo" Alfa Romeo brasileiro. Ansiosamente aguardado pelo nosso espectador
1942, quando uma fábrica chamada Fábrica Nacional de Motores (FNM) foi imaginário do Grande Prêmio do Brasil, o novo modelo chegou em março de 1974
estabelecida em Belo Horizonte e inicialmente produzia uma gama diversificada como o 2300. Com um emblema da Alfa Romeo em vez de um FNM, o 2300
de produtos, incluindo motores de aeronaves, munições, bicicletas e ostentava um corpo que só pode ser descrito como uma versão esticada da Alfetta
refrigeradores. Berlina. A aparência era extraordinariamente parecida, mas nenhum projeto foi
Mas a FNM também criou uma rede de interesses financeiros que levou à compartilhado com sua prima menor italiana. Na verdade, o 2300 tinha 41 cm de
expansão da fábrica. comprimento e 7 cm de largura maior, com uma distância entre eixos aumentada
Ao mesmo tempo, a FNM estava forjando um link para a ALFA ROMEO através em cerca de 22 cm. O projeto era novo e único para o carro. Infelizmente, o motor
da estatal italiana que faliu em 1950, a Alfa Romeo - com sua extensa linha de ainda tinha a antiga unidade de bloco de ferro 1900, mas agora se tornava maior,
ônibus e carga - fez um substituto perfeito. Os caminhões brasileiros da Alfa com 2310cc e produzia cerca de 140bhp (SAE), que se aproxima dos 122bhp
Romeo, conhecidos localmente como Fenemês, foram produzidos em números usando a medição atual da DIN. Refletindo a qualidade indiferente da gasolina
substanciais pela FNM na década de 1950. No entanto, não foi útil em 1960 que brasileira, a compressão foi de 7,5: 1, mas mesmo assim a 2300 tinha uma
o primeiro carro Alfa Romeo fabricado sob licença da FNM entrasse em velocidade máxima de 106 mph. O restante da especificação era o tradicional Alfa
produção na forma do FNM-2000 JK, nomeado assim após o presidente Juscelino Romeo 1950-1960 com tração traseira, suspensão dianteira independente, eixo
Kubitscheck. A Berlina 2000 da Alfa Romeo, ou "Duemila", como era traseiro vivo e câmbio de cinco marchas. O slogan de lançamento, "o carro que
frequentemente chamada no Brasil, remonta a 1950. Mas quando o modelo foi conhece seu próprio valor", parece um pouco ambíguo hoje. O Salão do
substituído na Itália em 1961 pelo 2600 Berlina de seis cilindros, a FNM Automóvel de São Paulo, em novembro de 1976, viu a primeira cena do 2300B,
continuou a produzir o modelo antigo. Com um distintivo da FNM, no qual o que introduziu pequenas revisões de estilo, mas a modulação mais significativa foi
tradicional cruzamento da Alfa Romeo em Milão foi substituído pelo logotipo da a volta do motor para permitir que ele funcionasse com gasolina ou álcool. O Brasil
FNM, o modelo de 2000 seguiu em frente até a década de 1970. Houve algumas era fortemente dependente de gasolina importada, enquanto o álcool combustível
atualizações relativamente mornas ao longo do caminho, uma versão de maior poderia ser processado internamente a partir de culturas como a cana de açucar.
desempenho, o TIMB (Turismo Inernacional Modelo Brasileiro), surgiu em 1966 Econômica e ambientalmente, o álcool provou ser um combustível mais limpo,
e, após 7426 exemplares do 2000, o motor foi ampliado em 1968 para 2131cc, também foi fortemente encorajado no Brasil por impostos mais baixos, preços
permitindo que o carro para ser relançado como o "2150". Ainda em 1972, na mais baixos na bomba e maiores tempos de abertura das bombas. Continuar com
tentativa de manter o interesse no 2150, um cupê de aparência esquisita o fluxo de álcool era essencial para a presença contínua da Alfa Romeo no Brasil.
chamado Furia GT 2150 apareceu no Salão do Automóvel Brasileiro. Iniciado Uma versão com dois carburadores Solex 40 de corpo duplo "apenas gasolina", a
pela concessionária FNM em São Paulo, o cupê foi o trabalho do designer 2300TI, que produziu 130 cv (DIN) e desfrutou de um quinto a mais de
brasileiro Tony Bianco e, posteriormente, alguns exemplares dos ônibus foram equipamentos, também foi revelada no Salão do Automóvel de São Paulo.
TRADUÇÃO DA MATÉRIA ANTERIOR DA REVISTA AUTO ITÁLIA DE MAIO/JUNHO 2005, continuação...
A TI foi uma tentativa de trazer o modelo de luxo. Extremamente foi distinguido apresentado aqui, passou sua primeira infância no Brasil, onde seu pai
por uma nova grade de radiador, indicadores incorporados no pára-choque trabalhava para a ala brasileira do BAT. Em 1975, a empresa adquiriu dois 2300s
dianteiro, um pára-choque traseiro envolvente e um simbolo de trevo no pilar C. como carros da empresa. Um, um exemplar azul-escuro, acabou se tornando um
Lá dentro havia uma imitação de mogno no painel, um relógio de quartzo, carro de corrida - assim como vários outros; O pai de Ian pegou o azul-claro. Deu
apoios de cabeça dianteiros e traseiros e ar-condicionado. Duas outras variantes um serviço fidedigno e manteve-o até se aposentar em 1984. Ian recorda-se de
foram lançadas em 1980: o luxuoso SL, que superou o 2300B, e o TI-4, ambos estar sentado no banco central do banco de trás quando criança, despreocupado
com bancos de couro e direção hidráulica de acordo com a especificação. Dois com questões de segurança e, mais tarde, aprendendo a dirigi-lo. Cerca de cinco
anos mais tarde, uma versão do TI alimentada a álcool foi adicionada ao toque, anos atrás, Ian começou sua busca por um 2300. Ele finalmente encontrou um
as características superiores antidetonante do novo combustível permitindo um carro de 1974 na internet quando chegou ao Reino Unido e acabou sendo um
aumento na compressão de 10,6: 1. A reforma final veio em 1985, quando o projeto de restauração completo. Aquele carro ainda está na garagem dele e
carro recebeu uma frente e espelhos de porta que levou o carro mais perto na qualquer um que procura um Alfa raro para restauração pode fazer a Ian uma
aparência para o mercado europeu Alfa 6 Trevo de Ouro. Todas as variantes do oferta razoável. Por fim, Ian foi colocado em contato com um mecânico alemão
modelo foram extintas em 1986, altura em que 29.947 carros tinham saído da aposentado da Alfa, que havia adquirido um PRI em 1978, como parte do
linha. Com a Fiat assumindo o controle da Alfa Romeo em 1987, nenhum outro trabalho realizado. O carro estava em excelente condição original com apenas
Alfa Romeo foi planejado para produção no Brasil e na fábrica do FNM foi usado 3000 km e em seu nome. Ian acrescentou até agora mais 1700 km, mas o RIO
para a construção de vários Fiats. Vender o 2300 foi um problema constante ainda tem um "novo cheiro de carro". Com o corpo dos anos 70 e as máquinas
exacerbado pelas restrições ambientais e de combustível do Brasil, tanto que no mecânicas dos anos 60, a RIO é um berlina com um comportamento
final dos anos 70 houve um enorme estoque de 2300TIs a gasolina no Brasil. As particularmente próprio que deixará intrigado o mais bem informado Alfista
soluções oferecidas pela alta direção da Alfa Romeo na Itália foram oferecer à TI quanto às suas origens. Dirigir uma RIO expõe o cambio de relação curta (não é
à venda na Holanda e na Alemanha como a 2300 RIO. Cerca de 600 carros, preciso trocar de quinta marcha nas subidas) e o excesso de peso não deixa que
pintados em cinza metalizado, vermelho, branco e azul escuro, foram enviados sua aparência conservadora sugira um desempenho pesado. É esperta através
para a Holanda, mas apenas um punhado foi vendido. Os exemplares holandeses do bom uso do câmbio - o tempo de 0-62 mph (0 – 100km/h) chega-se em
não vendidos estavam estacionados perto da costa, onde o sal e o vento faziam menos de 12 segundos e um média de velocidade de cruzeiro de 80 mph
pouco para melhorar sua aparência sem brilho. Os carros alemães se saíram um (130km/h) está bem dentro de sua orientação. Além disso, você pode ignorar
pouco melhor em um campo perto de Frankfurt. Os importadores holandeses e quaisquer comentários depreciativos, lembrando ao ouvinte que o grande
britânicos tiveram um problema real em suas mãos. Para começar, não havia corredor de formula 1, Jody Scheckter, teve um encontro em favor da 2300,
suprimento de peças do Brasil, de modo que parte do estoque que resistiu foi quando ele testou o carro para uma revista de carros brasileira (Quatro Rodas*),
retirado para peças que, pelo menos, resolviam parte do problema. Pior ainda e ninguém menos que Niki Lauda tinha uma 2300 TI para seu uso pessoal.
foram as reclamações de garantia decorrentes da venda de carros que ficaram
por vender por até três anos e tinham direito a uma garantia de pintura, corpo e * Este teste consta deste material e pode ser lido na sua integra.
motor de dois anos no ponto de venda. Os problemas de garantia eram tão
graves que a Alfa Romeo acabou se oferecendo para devolver todos os 2300
RIOs de seus proprietários e substituí-los pelas últimas poucas, ainda não
vendidas e construídas na Itália, da série 105 Berlinas 2000. Por fim, em 1981, os
importadores acabaram vendendo a maior parte dos carros para o comércio,
onde, para a fúria dos compradores que já pagavam 27.990 Florins pelo seu RIO.
As RIOs restantes eram oferecidos por 10.000 Guilders. Ian Donald, dono da RIO
01/2010 - Reportagem Revista Alemã Klassik
sobre a 2300 Rio. Nosso amigo Dr. Axel Marx,
que mora em Lugano – Suíça e que é o
proprietário da maior coleção particular de
Alfa Romeo do mundo, estrela na capa da
revista e dentro dela, em destaque, mostrando
ele curtindo a sua Alfa Romeo 2300 Rio 1978
cinza prateado, uma das pouquíssimas
remanescentes das que foram exportadas para
a Europa naquele ano.
01/2010 - Reportagem Revista Alemã Klassik sobre a 2300 Rio com Axel Marx ao volante...
Tradução da matéria anterior da revista Klassik de 01/2010 :

Fãs de Alfa Romeo " Hoje, tripés e equipamentos bem transportados são troféus em suas prateleiras. Ele
tinha ido ao Brasil com grandes malas vazias. Hoje ele leva carros modelo Alfa com ele
Axel Marx com muita paixão chama Mies, que tem a ver com a Alfa Romeo. Ele é para trocar. Ah, os modelos - a última vez que ele comprou sua miniatura da Alfa já faz
um alfazioso, ele diz: um trocadilho itaiano que é mais ou menos chamado de "Alfa- uma década. Hoje são mais de 3000 na coleção.
Party". Ele até adora genuinamente modelos de Cinderela como Rio e Arna. Como começa essa vida, uma paixão assim? Marx diz que desde pequeno, aos cinco anos
de idade, viu um Giulietta Sprint Speciale na Itália. Que coisa legal, ele pensou. E foi mais
1950 Alfa Romeo confia na produção. Até aquela época, a Alfa Romeo era fácil acreditar: eu compro quando eu crescer. Ele permaneceu fiel ao seu primeiro amor.
conhecida por seu trabalho manual requintado: alguns carros caros e rápidos para Apesar de ter que procurar a sua Giulietta lá do inicio por mais de 25 anos antes que o
clientes ricos. 1950 vem o modelo 1900 Berlina. Com 80 hp é considerado sedan seu sonho se tornasse realidade, hoje ele não procura mais. "Os carros", diz ele, "me
extremamente potente, mas um genuíno quatro cilindros. O consolo: o 1900s tem encontram". A rara Alfa parece saber disso. Uma coleção para mim precisa de
também comando com duas árvores de cames no cabeçote. verdadeiros livros de obsessão. O dinheiro sozinho não as compra.
O batimento cardíaco da Alfa dura para Axel Marx. Ele está perto de Milão, e está bem
1950 Alfa Romeo vence o Campeonato Mundial ■ Não apenas o primeiro ligado nesta marca. O tempo traz o chefe da Fiat, Sergio Marchionne, para Weigglut.
Campeonato Mundial de 1925, mas também o primeiro campeonato de pilotos será Porque ele quer construir futuros modelos Alfa no chassi fora de linha da Chrysler.
decidido pela Alfa Romeo: Giuseppe "Nino" Farina "no rápido Alfetta venceu o Alternativamente, Marchionne até ameaça investir em todas alternativas. Axel Marx está
título. 1951 Juan Manuel Fangio foi mais um a conquistar o título. com raiva desta indefinição. Ele se doa totalmente para a Alfa: agora, quando não está
fazendo cirurgia ou dando palestras, está montando a história da Alfa no Brasil. Até um
Axel Marx e sua Alfa Rio: "Minha paixão pela 1ª Alfa foi mais forte do que eu“ livro que ele conhece não interessa ao mundo. "Mas no final", ele diz, "paixão e
estupidez são a mesma coisa".
Sua coleção Alfa é requintada, sua paixão sem limites. O cirurgião suíço Axel Marx é
considerado um dos melhores conhecedores da marca, o que já dura mais de 50 Thomas Wirth
anos.

Ele apenas diz assim: "Nós pousamos elas para as fotos? É importante para mim. ”A
garagem de Axel Marx contém muitos carros da Alfa Romeo, como o 6C 1750 GS da
Brianza, edição 1932: seis unidades, o 1900 como cupê da Pininfarina e Zagato,
além de prédios da Worblaufen e Ghia-Aigle SZ, TZ 2600 SZ, uma 8C Competizione
com o número 001. Uma GTA com 17000 quilômetros. Todas são tesouros
selecionados da Alfa. Claro, Axel Marx não permite que isso se aplique. "Em
princípio," he-Mart ", o Rio vem diretamente do Alfa Romeo 2000." A cura, o de
quatro cilindros, ainda está de volta aos abençoados anos 1900 de volta. Você não
pode encontrar uma Rio na próxima esquina. Seu exemplar ficou anos fora, muitas
vezes na Itália, e parecia patético. Marx pintou, consertou, procurando peças
faltantes. Porque ainda mais raro do que a Rio não é a letra do Rio. Finalmente
carinhoso com carro só existe na versão exclusivamente para exportação. Mas Axel
Marx encontrou o seu. O Brasil atrai as pessoas por causa das praias. Ou por causa
das mulheres, "diz ele“, quando vôa para o Brasil é para resgatar uma Alfa e não
deixa-la morrer.
Janeiro/2011 - Reportagem Revista Quatroruotte Classiche sobre a 2300 Rio...
Tradução da matéria anterior da revista Quatroruotte Classiche de janeiro/2011:
Um par de protótipos pantografados "Alfetta" ou "Alfa 6"? Se você olhar para a foto de O estofamento é em veludo cinza, com o mesmo carpete no chão. A posição de condução
abertura do nosso serviço, e você se fez esta pergunta, você está no caminho errado. Isto é ideal, como em todos os carros da Alfa, e os controles estão sempre à mão. A
é, ao invés disso, são dois sedans sob a marca Alfa Romeo produzido no Brasil entre 1974 instrumentação é completa (dois quadrantes principais mais quatro secundários além do
e 1986 pela FNM, a Fábrica Nacional de Motores no Rio de Janeiro, cujo controle acionário relógio). A faixa de madeira que atravessa o painel dá mais uma toque de classe, enquanto
foi transferido em outubro de 1968 para "Alfa Romeo. Este modelo já importado o imponente console central sugere a presença de ar-condicionado, que está embutido.
oficialmente na Itália (A Motors Achili tentou, mas com pouco sucesso) é, portanto, Também na estrada há a confirmação de dirigir um Alfa Romeo: freios, direção,
piutosto raro, porque foi produzido apenas em alguns milhares de espécimes (algo como embreagem, mudança de marchas e comportamento nas curvas lembram, conforme
14.000 entre 1974 e 1976, como consta nos dados . Graças à disponibilidade de equipe apropriado, o "Alfetta", o "6" e até o "1750" . Quando o motor de partida é acionado, a
Alfa Azzurra nos fomos capazes de reunir dois exemplares da "RIO 2300" (o nome do chave é girada e o som característico do Alfa Romeo o ruído é imediatamente sentido. As
modelo) de propriedade de um dos muitos membros da associação de Milão, Axel Marx e cinco marchas bastam, o que é um prazer. A direção é bastante pesada em manobra (não
Stefano Salvetti que se conhecem há muitos anos). Axel não pôde participar deste há "servo") mas está equipada com uma boa precisão. O torque é excelente, pena que sob
encontro porque, nos mesmo dias desta sessão de fotos, ele estava no Brasil para coletar um capô não há um seis cilindros como o do "Alfa 6", que teria dado outro som ao carro. A
informações sobre o FNM. potência, no entanto, indicada como: 149CV SAE combinado com a emoção permite que
você conduza com segurança em quarta, mesma à 40 por hora. Dadas as dimensões
Então Stefano nos conta sobre a vida desses carros: (largura 2,73 metros e comprimento 4,69 metros), o "RIO" não é particularmente
"Eles são ambos TI ano 1978, que é a mais poderosa versão de dois carburadores administrável, mas certamente foi adequado para as estradas intermináveis ​do Brasil.
apresentada em 1976. A cor prata metálica é do Axel e passou da América do Sul para a Certamente é mais confortável na estrada e rápida em circuito misto, com curvas amplas e
Alemanha, para ser importada para a Itália. Eu comprei junto com meu pai (Gippo Salvelli, altos e baixos suaves, onde pode demonstrar suas qualidades como um grande sedan,
presidente da Equipe Alfa Blue), há alguns anos, este é também um exemplar destinado à capaz de atravessar centenas quilômetros sem sobrecarregar motoristas e passageiros.
exportação, como pode ser visto a partir da etiqueta de identificação no capô que em Infelizmente, os brasileiros não a apreciaram adequadamente.
alemão, de fato, um comerciante trouxe mil exemplares em meados dos anos setenta,
contando com o fato de que o mercado local, muito favorável para a Alfa Romeo, os havia Os produtos da FNM (Fabrica Nacional de Motores), a empresa onde a brasileira Alfa
absorvido imediatamente, o que de fato é que minha "RIO" foi comprada por um general Romeo nasceu, datam de 1942, quando a produção era voltada para motores
da OTAN que a levou para Roma, onde ele foi “italianizado” em 1980. Nós o encontramos aeronáuticos. Em 1950 começou a construção de veículos industriais pesados ​sob licença
na Internet por acaso, vendedor não o inseriu no anúncio como Alfa Romeo ou FNM. Ele da Casa del Portello. O tamanho da fábrica, localizada perto do Rio de Janeiro, cresce nos
chamou simplesmente de "RIO" e, portanto, ficou sob o "R", junto com o Rolls Royce e o anos seguintes até atingir uma área de 3 milhões de metros quadrados com 3.000
Reanault. Ele estava em boas condições, exceto para o estofamento de veludo, que foi funcionários. Em 1960 a construção de carros começou. O primeiro modelo é o "2000",
refeito porque o original foi cozido pelo sol. "A" 2300", a vista de perto, é um sedan também chamado "JK" da inicial do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek, que deriva
tradicional, com uma linha não particularmente bem sucedida, mas ainda moderna para anonimamente do treinador da saída de Portello em 1957, da qual também mantém o
que o motor se derivasse do antigo Alfa Romeo "1900" de 1950, naturalmente bem motor. A partir dele é obtida uma versão coupé, chamada de "2150", que é um "2000",
melhorado: é uma pena que seja um quatro cilindros e não um seis, como seria lógico reestilizada e aumentado no deslocamento. Em 1968, a Casa de Arese adquiriu a maioria
esperar de um carro desta categoria. Robusto e eficiente o motor, embora a gasolina, das ações da FNM e, anos depois, entrou em cena a Fiat, que responde por 43% da
infelizmente pedia, para que o tanque tivesse uma capacidade de cem litros, uma participação da empresa. A produção de caminhões usinados da Alfa Romeo continua
necessidade devido ao fato de que no Brasil as distâncias para viajar sem encontrar um nesse meio tempo. Em 1974 foi a vez do "2300", um modelo completamente novo que, na
posto são bem superiores à nossa. A carroceria lembra, especialmente na frente, a da intenção, também quer ser destinado à exportação. Mas os carros que chegarão na
nossa "Alfetta", lançada em 1972, que foi dois anos antes. A traseira é mais semelhante ao Europa seriam de apenas mil unidades. Em 1976 é a vez de algumas das melhores
do "alfa 6", mas que só nasceria em 1979. Em suma, a linha sedan ítalo-brasileira é uma estéticas e um novo painel para o "2300": os modelos tornam-se dois, o "B" (um
mistura entre estes dois modelos: por menos que se goste, sem dúvida é um "Alfa Romeo carburador) e a "TI" (dois carburadores). Em 1980, a "TI4" chega também ao Álcool. A
cem por centro". O interior é muito espaçoso, especialmente na parte de trás, onde produção continua com fortes variantes até 1986 quando encerrou a sua produção com
também há um apoio de braço prático e você pode tranquilamente esticar as pernas. fabricação no Brasil.
Agradecimentos e créditos:

Os meus mais profundos agradecimentos a todos não só do nosso grupo de Alfistas, mas todos aqueles que de uma forma direta ou
indireta tenha colaborado com informações valiosas que enriqueceram esta coleção de conhecimentos, experiências e impressões à
respeito das Alfa Romeo 2300, já que não sei como classificar este trabalho apaixonado, que não é um livro, mas que reúne tudo o
que se possa ter ouvido falar sobre este ícone da Industria Automobilística Ítalo-Brasileira a que tenha conseguido ter acesso.

Meus especiais agradecimentos aos Alfistas Osvaldo do Carmo Diz Júnior e Paulo Calabrez, que viabilizaram a missão de restaurar
por completo a minha Alfa Romeo TI-4 1984/1985, ao Marcelo Paolillo por ter me incluído neste magnífcio grupo Confraria 2300 e
que propiciou-me conhecer os demais companheiros mais presentes nos encontros daqui de São Paulo pela proximidade, onde tive
experiências inesquecíveis, tais como o rali de regularidade Jan Balder que participei juntamente com o meu primo Marcelo
Benedito em 2018, onde conseguimos representar bem as nossas Alfas 2300 com um 4° lugar no campeonato interclubes Alfa
Romeo e um segundo lugar na quarta e última etapa da competição, sendo a única Alfa Romeo 2300 a subir no pódio na
competição, tirando um pouco aquele complexo de “patinho feio” que este modelo de Alfa costuma ter no meio Alfista, quando ela
é comparada com os demais modelos Italianos natos.
Quero também aqui neste trabalho, dar os devidos créditos as Revistas ALFACLUB, AUTO ITALIA, AUTO ESPORTE, DUEMILLA,
KLASSIK, QUATRO RODAS, QUATRORUOTTE CLASSICHE, e todas as publicações, fotos, encartes, propagandas, fotos avulsas, etc..
etc... e etc... Que me foram enviados de alguma maneira para ser incluso neste acervo pelos Alfistas e, em especial, agradeço aos
Alfistas Paulo Proença de Brasília e o Sr. Michel Sbodowa de São José dos Campos pelo rico material enviado.
Por último e não menos importante, gostaria de agradecer e dar os créditos à aqueles que eventualmente eu tenha me esquecido
de citar neste trabalho, e que de uma forma ou de outra tenha colaborado para que a nossa paixão por Alfa Romeo continue sendo
alimentada, e em especial, ao modelo 2300, o único modelo da marca que foi fabricado fora da Itália.
Um forte abraço a todos que receberão este material de forma 100% gratuita pois não tenho pretensões de achar que este trabalho
tenha um “dono” e sim participantes apaixonadados do modelo 2300 que agora terão uma fonte mais centralizada de consulta. A
única coisa que peço e que não se esqueçam do trabalho que tive para reunir, e principalmente editar, diagramar e tabular todos
estes dados em um único arquivo em ordem cronológica, para que este seja dado a continuidade em seu constante aprimoramento
e atualização para que fique como um legado para os nossos descendentes e as suas futuras gerações.

Mais uma vez obrigado a todos, e estarei sempre à disposição do grupo para sempre ajudar no que for possível.
Gilberto Cesar Padilha Donadio – Celular: 11 – 98272-7710 – e-mails: gilberto.sp@btrminas.com.br / gdonadio@terra.com.br
Links no Youtube de Cenas de novelas, filmes e peças publicitárias onde tenham aparecido a Alfa
Romeo 2300:
24-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 8: Alfa Romeo ti-4 1982 Prata:
1-) Novela “A gata comeu”: https://youtu.be/ro20demDTUs https://youtu.be/MlBgDhINs_U
2-) Novela “A gata comeu”: https://youtu.be/KwBBhdkzf58 25-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 14: Alfa Romeo ti-4 1984 Chumbo metálica:
3-) Filme Brasileiro “Os vagabundos Trapalhões” de 1981: https://youtu.be/l1Fmmjy-rek https://youtu.be/CgdQicRWH54
4-) Novela “Guerra dos Sexos”: https://youtu.be/GM5Qum2U7Tw 26-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 53: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
5-) Novela “Amor com Amor se paga”: https://youtu.be/Kk9y0aHwsuo https://youtu.be/YmJhjQuygVU
6-) Novela “Baila Comigo”: https://youtu.be/cl_G5XwizWM 27-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 60: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
7-) Novela “Baila Comigo” Capítulo 41: Alfa Romeo ti-4 : https://youtu.be/Qwi9fSPIcac https://youtu.be/y3D5yPRWkwM
8-) Novela “Baila Comigo” Capítulo 46: Alfa Romeo ti-4 Azul: https://youtu.be/cCevwAvhwV0 28-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 69: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
9-) Novela “Baila Comigo” Capítulo 52: Alfa Romeo ti-4 Prata: https://youtu.be/hln5hx0KrVE https://youtu.be/6YrP_W-75Ns
10-) Novela “Baila Comigo” Capítulo 48: Alfa Romeo ti-4 Prata e Azul metálica: 29-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 70: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/ZxPTpcJo_Ho https://youtu.be/tXGbh52R774
11-) Novela “Brilhante” Capítulo de 23/03/1982: Alfa Romeo 2300B Prata: 30-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 71: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/KtbD6H7c87A https://youtu.be/bXuSp5UzXpU
12-) Novela “Roda de Fogo” Capítulo 39: Alfa Romeo ti-4 1983 Prata: 31-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 72: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/DfkLd_Qry_Q https://youtu.be/O5UnaIzHh5w
13-) Novela “Amor com Amor se paga” Capítulo 154: Alfa Romeo ti-4 Chumbo Met.: 32-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 73: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/ap6jeBijVcw https://youtu.be/DI_TOG5njmo
14-) Novela “Guerra dos Sexos” Capítulo 170: Alfa Romeo ti-4 1983 Marrom Met.: 33-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 75: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/NglRVIVmbDE https://youtu.be/fy4DzY5TH-E
15-) Novela “Guerra dos Sexos” Perseguição – Alfa Romeo ti-4 1983 Marrom Met.: 34-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 78: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/ibM0_AimXhU https://youtu.be/sGaaJ9J6z34
16-) Novela “Guerra dos Sexos” Cont. da perseguição – Alfa Romeo ti-4 1983: 35-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 95: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/Q3ZPJV5CNtE https://youtu.be/Uw7YN4iOwGg
17-) Novela “Guerra dos Sexos” Sena Ana Lú e Nando – Alfa Romeo ti-4 1983: 36-) Novela “Vereda Tropical” Capítulo 98: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/CeCKpmWTRc0 https://youtu.be/ycVOz3UuTkA
18-) Novela “Guerra dos Sexos” Capítulo 169: Alfa Romeo ti-4 1983: 37-) Novela “Vereda Tropical” Cena do ataque ao Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/YMTTSJ255nQ https://youtu.be/rQko4X-uB2c
19-) Novela “Guerra dos Sexos” Capítulo 04 – Alfa Romeo ti-4 1983 Marrom Met.: 38-) Novela “Vereda Tropical” Cena da velhinha: Alfa Romeo ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/qu4JYT0GEYk https://youtu.be/0n8UlqameDI
20-) Novela “Guerra dos Sexos” Shopping Eldorado – Alfa ti-4 1983 Marrom Met.: 39-) Novela “Vereda Tropical” Cena da chegada na empresa: Alfa ti-4 Prata 1982:
https://youtu.be/UZiml78Shy0 https://youtu.be/RLylmeJd-l4
21-) Novela “Guerra dos Sexos” Shopping Eldorado – Alfa ti-4 1983 Marrom Met.: 40-) Filme Bonitinha Mas Ordinária de 1981 - Alfa Romeo 2300 entre 1974 e 1977:
https://youtu.be/ndSwOzMTB6I https://www.youtube.com/watch?v=sPfDZxNegLo
22-) Novela “Sassaricando” Estacionamento com Alfa ti-4 41-) Novela “Pai Herói” de 1979 – Cena da Carina pulando do Alfa 2300 1976 Roxa:
https://www.youtube.com/watch?v=V5xwSaK9HIc https://youtu.be/UDRM6OQP72k
23-) Novela “Ti Ti Ti” Capítulo 10: Alfa ti-4 1984 Azul Met.: 42-) Novela “Pecado Mortal” – Capítulo 01 – 02 cenas c/ Alfa ti-4 1985 Cinza Argento:
https://www.youtube.com/watch?v=hp4P4GI75KE https://youtu.be/L6_dZW2fITs

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