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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Oportunizem aos alunos muitos momentos para que estes possam expressar suas
ideias, retomar dificuldades referentes aos conteúdos trabalhados no início e
desenvolvidos aolongo do semestre;
Garantam a realização de muitas tarefas em grupos, a fim de que os alunos, entre
si, seauxiliem nas dificuldades, sem com isso, o professor deixar de acompanhar,
individualmente, o aluno, a partir de tarefas avaliativas individuais em todas as
etapas do processo;
Em lugar de simplesmente marcar “certo” e “errado”, o docente possa fazer
anotaçõessignificativas para si e para o aluno, apontando-lhe soluções equivocadas e
possibilitandoaprimoramento em suas resoluções;
Proporcionem atividades em espiral, ou seja, tarefas relacionadas às anteriores, em
um processo de complexidade e gradação coerentes às descobertas feitas pelos
alunos, às dificuldades feitas por eles, ao desenvolvimento do conteúdo;
Convertam a tradicional rotina de atribuir conceitos classificatórios às tarefas,
calculando médias de desempenho final, em tomada de decisão do professor com
base nos registros feitos sobre a evolução dos alunos nas diferentes etapas do
processo, tornando o aluno comprometido com tal processo.
cada verificação parcial e no exame final”. Vale ressaltar que o docente tem a
liberdade de escolher a melhor forma de avaliação para a disciplina variando
entre os instrumentos supracitados e a quantidade de avaliações parciais de
aproveitamento no semestre. Nas avaliações de aproveitamento parciais, ainda
conforme a Resolução CCEPE nº 04/94, aqueles que obtiverem média igual ou
superior a 7,0 (sete) serão considerados aprovados por média e dispensados de
exame final. Aqueles que obtiverem média parcial igual ou superior a 3,0 (três) e
inferior a 7,0 (sete) estarão aptos a prestar o exame final. Aqueles que sejam
avaliados por meio de exame final serão considerados aprovados quando
obtiverem média final igual ou superior a 5,0 (cinco). Em qualquer outro caso,
estarão reprovados. Por fim, todas as frequências e notas junto com os planos
de ensino e diários de classe de todas as disciplinas são estruturados e
registrados no sistema de gestão acadêmica adotado pela UFPE.
Alguns dos instrumentos avaliativos supracitados poderão ser aplicados
no contexto de um grupo, uma vez que consideramos que o trabalho em grupo,
na sala de aula, constitui- se como uma oportunidade para o exercício do diálogo
e a troca de ideias e informações. De acordo com Haydt (1997, p.137), na
dinâmica do trabalho em grupo, “o aluno fala, ouve os companheiros, analisa,
sintetiza e expões ideias e opiniões, questiona, justifica, avalia”.
Além disso, essa estratégia de avaliação pode contribuir para o
desenvolvimento, no aluno, de conteúdos atitudinais, como cooperar e unir
esforços para que se atinja o objetivo pretendido; planejar, coletivamente, as
etapas de um trabalho; dividir tarefas, de modo que todos possam participar;
saber aceitar e fazer críticas, bem como ouvir com atenção para também ser
ouvido, expor ideias de modo objetivo e compreensivamente, assim como acatar
a decisão da maioria, ainda que o indivíduo, participante do grupo, não faça parte
dessa maioria.
Além das citadas, outra prática avaliativa, da qual o docente pode servir-
se, no trabalho diário em sala de aula, é a observação, um dispositivo bastante
relevante para conhecer o comportamento dos seus alunos, “identificando
dificuldades e avaliando seu desempenho nas várias atividades realizadas e seu
progresso na aprendizagem” (HAYDT, 1997, p.122).
Adicionalmente, outro dispositivo de avaliação, importante para o
professor considerar nas relações de ensino-aprendizagem, vivenciadas no
processo educativo, diz respeito à autoavaliação, caracterizada pela apreciação
que o aluno faz, sobre os resultados