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O presente relatório tem como tema Avaliação dos recursos e o aproveitamentos das
potencialidades locais, primeiramente o leitor irá encontrar os objectivos gerais e os
específicos, em seguida a metodologia que foi usada para a produção do relatório, esse que
se baseou em obras físicas, e algumas digitais, em seguida irá compreender mais a fundo
sobre a avaliação quais os tipos de avaliação que existem de acordo com os programas a
avaliação deve ser orientada fundamentalmente para a regulação continua e, tanto quanto
possível individualizada da aprendizagem dos alunos, devendo por isso ser uma avaliação
formativa e formadora feita nas escolas.
Também irá compreender melhor acerca das competências do graduado do ensino primário
que comunica claramente em Língua Portuguesa, tanto na oralidade como na escrita,
também comunica, através da arte, de forma criativa, demonstra o gosto pela leitura entre
outras competências uma vez que o trabalho de campo foi feito em uma escola primaria foi
imperioso constar essa informação que foi recolhia no primeiro ciclo, fez-se uma análise da
realidade moçambicana com o trabalho de campo que foi feita na escola primaria completa
Lhanguene Piloto com o auxílio dos professores daquela escola e ajuda de alguns alunos
sobre os recursos e o aproveitamento das potencialidades locais, tirou-se fotos como
demonstração dos recursos de ensino que tem naquela escola.
Objectivos
Gerais
Específicos
Para a criação deste relatório, recorremos a análise bibliográfica que consistiu na consulta
de obras que tem haver com o tema abordado.
Foi feita a análise bibliográfica dos livros físicos que foram disponibilizados na biblioteca
casa dos Professores, e na biblioteca da UP, também recorremos a análise bibliográfica de
artigos da internet.
Avaliação
A avalição visa não só informar-nos sobre o seu desempenho nas lições, mas também
estimula-lo a rever alguns aspectos e a seguir em frente.
Durante o estudo deste modulo o estudante será avaliado com base na realização de
atividades e tarefas de auto avaliação previstas em casa unidade.
O modulo didática geral terá dois testes e um exame final, os quais deverão ser feitos no
centro de recursos mais próximos, ou em local a ser indicado pela administração do curso.
O calendário das avaliações será também apresentado oportunamente.
A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa que permite a recolha
sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões adequadas as
necessidades dos alunos e do sistema educativo (Desp. Normativo 338/93)
Dissemos que a avaliação deve ser praticada de forma integrada, continua e numa
perspectiva de regulação do ensino-aprendizagem.
É nossa intensão tratar apenas a avaliação de tipo formativo e sumativa, uma vez que
entendemos que qualquer modalidade de avaliação, dependendo do momento e do
objectivo, pode ter diversas funções, uma das quais poderá ser a de diagnosticar.
Cabe então fazer aqui a distinção entre avaliação formativa e avaliação formadora.
Segundo Scriven, a primeira dirige-se mais ao professor porque o leva a actualizar os seus
conhecimentos didáticos, a procurar coerência entre os seus critérios e as escolhas
didáticas, a relativizar o peso da sua pessoa no comportamento de avaliador.
Por outras palavras a avaliação formativa assegura que os processos se vão adequando as
características dos alunos permitindo a adaptação do ensino as diferenças individuais.
Avaliação Formativa
Uma avaliação formativa se resultar numa forma ou outra de regulação da ação pedagógica
ou das aprendizagens. No caso mais elementar, teremos, pelo menos uma modificação do
ritmo, do nível global ou do médio de ensino para o conjunto da turma.
O professor constata que uma noção não foi entendida, que as suas instruções não são
compreendidas ou que as atitudes e os métodos de trabalho propostos não resultam,
retomará o problema desde o início, renunciará a determinados objectivos de
desenvolvimento para se debruçar sobre os fundamentos, modificará a sua planificação
didática, etc.
No entanto uma avaliação formativa no verdadeiro sentido da palavra não resulta sem uma
regulação individualizada das aprendizagens. O que significa que a mudança das práticas
de avaliação deve ser acompanhada por uma transformação de ensino, da gestão da turma,
de uma atenção especial aos alunos com dificuldades. Entre momentos de apoio interno ou
externo e verdadeiras pedagogias de maestria existem vários tipos de organizações mais ou
menos ambiciosas.
Não é assim necessário, para se seguir uma avaliação formativa, alterar completamente a
organização do trabalho pelo contrário, quando parece impossível romper, pelo menos
parcialmente, com uma pedagogia expositiva, de que serviria encarar a possibilidade de
uma transformação das práticas de avaliação no sentido mais formativa? (...) uma avaliação
formativa coloca à disposição do professor informações mais precisas, mais qualitativas
sobre os processos de aprendizagem as atitudes e tudo o que os alunos adquirirão.
(PERRENOUD)
Os professores sabem que as notas não sao fiáveis, que não dariam a mesma nota ao mesmo
trabalho se lhe entregassem algumas semanas mais tarde e que os seus colegas dariam notas
diferentes a esse trabalho. Sabem que sao incapazes de precisar, mesmo só para eles os seus
objetivos de avaliação.
Sabem que não sabem em que consiste o nível que permite ao aluno passarem. Sabem que
escapar a média e absurdo. Conhecem os efeitos de estereótipo e de fama. Sabem mas não
querem saber que sabem. Sabem inconscientemente. E é por isso que podem de boa de
alegar a sua consciência profissional. Ela e, de facto inocente: trata-se sim do inconsciente
mais por que? O que e que eles defendem com esta resistência? Defendem uma prazer.
Com o seu diploma, foi lhe reconhecida a competência de avaliar (o que não deixa de ter
graça!). A sua consciência profissional e inatacável, na sua tarefa de avaliador, ele e
omnipotente, e esse domínio significa poder sobre os alunos.
A omnipotência de avaliar: um prazer que vem dos infernos e que não podemos olhar de
frente... (Ranjard)
Voltemos a função reguladora, e importante não esquecer que a avaliação não e um fim de
si, daí que seja essencial discutir e negociar os critérios de avalição para encontrar soluções
e tomar decisões.
Tanto o professor como o aluno devem saber as regras do jogo e perceber se jogam ou não
o mesmo jogo. Só desta forma será possível orientar (irem orientar) a ação do professor e a
aprendizagem do aluno.
Conhecer apenas os critérios da avaliação a pôr em pratica não chega. A que discuti-los,
explica-los, os objetivos e os critérios deverão ser claros e bem entendidos pelos
intervenientes.
Do ponto de vista crierial, o mais importante é discutir e definir critérios com os alunos
para que eles saibam que caminho devem percorrer, o desempenho do aluno e analisado por
referência a critérios, sendo apreciadas as aprendizagens efetivamente realizadas pelo aluno
em relação as finalidades consideradas e aos objetivos orientadores. Mais também aqui se
põe uma questão no final de um processo de aprendizagem, os alunos não são claramente
hierarquizados por referência a uma norma?
Vejamos..., não há uma norma, mas várias, pois elas variam em função dos grupos que as
definem e das interpretações pessoais que delas se fazem, os critérios impõem a construção
de um referencial com o qual se comparam os resultados obtidos pelos alunos.
Resumindo, podemos dizer que a competição com os outros e uma das implicações da
avaliação normativa, a competição consigo mesmo e própria da avaliação criterial.
Avaliação Sumativa
Assim, podemos dizer que a avalição sumativa complementa um ciclo de avalição em que
já foram utilizadas a avaliação diagnóstica e a formativa.
De um modo geral podemos dizer que os três tipos de avaliação aparecem associados pela
complementaridade das suas funções e pode, por isso teoricamente, ser todos utilizados em
qualquer altura do ano lectivo, podemos dizer que a avaliação sumativa permite ajustar
resultados recolhidos através da avaliação formativa, indicando-se determinados objetivos
foram ou não atingidos; permitem reajustar o processo de ensino proporcionando um
feedback que se refletirá nas aprendizagens seguintes: permite, como avaliação de produtos
finais classificar dos resultados.
Recursos de Ensino
-Projeções
-Cartazes
-Gravuras
Recursos Auditivos
-Radio
-Gravações
Recursos audiovisuais
-Cinema
-Televisão
Recursos humanos
Professor
Alunos
Pessoal escolar
Comunidade
Ambiente
Comunidade
Motivar o estudante.
Desenvolver a observação.
São pouco dispensáveis, pois os jornais e as revistas estão cada vez mais ricos em gravuras.
Os próprios alunos podem colaborar na obtenção desse material.
A eficácia dos recursos dependera da interação entre eles e os alunos. Por isso,
devemos estimular os alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse a sua participação ativa,
etc.
A eficácia depende também das características dos próprios recursos com relação as
funções que podem exercer no processo da aprendizagem. A função de uma cartaz,
por exemplo, e diferente da do álbum seriado.
De acordo com SCHMITZ (1984, p. 13) A utilização dos recursos de ensino deve ter em
conta alguns critérios e princípios, nomeadamente:
Nunca deve-se utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a
poder empregá-lo corretamente;
Visitamos a escola primaria completa Lhanguene Piloto, a mesma dispõe de jardim, com
arvores para a boa circulação do ar, vários cartazes, gravuras.
Nas salas de aulas contém alguns materiais didáticos como o giz, o quadro, as carteiras,
assistimos a aula de matemática onde pudemos fazer uma observância da realidade
moçambicana falta de livros, eles fazem trocas com outras turmas e esse foi um cenários
bastante triste como especialistas em educação.
De acordo com PILETTI (2004, p. 154), a boa seleção e utilização dos meios de ensino
contribuem para:
A avaliação é ampla para o alcance dos objectivos de uma escola, que é formar ou instruir
alunos capazes de expressar-se bem, escrever corretamente deve-se ter em conta que existe
mentalidades diferentes e a forma como o professor avalia deve ser uma forma que possa
ajudar a todos os alunos, também sobre os recurso de ensino pudemos perceber que os
recursos de ensino sao bastante importante no ambiente escolar, ajudando o aluno favorecer
o desenvolvimento da capacidade de observação, aproximar o aluno da realidade entre
outros aspectos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAIS, A.e MONTEIRO, M., Avaliação-uma Pratica Diária, Editorial Presença, Lisboa,
1996.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23ͣ ed. Cap. 10, Avaliação. Sao Paulo. Editora Ática,
2004