Você está na página 1de 20

Introdução

O presente relatório tem como tema Avaliação dos recursos e o aproveitamentos das
potencialidades locais, primeiramente o leitor irá encontrar os objectivos gerais e os
específicos, em seguida a metodologia que foi usada para a produção do relatório, esse que
se baseou em obras físicas, e algumas digitais, em seguida irá compreender mais a fundo
sobre a avaliação quais os tipos de avaliação que existem de acordo com os programas a
avaliação deve ser orientada fundamentalmente para a regulação continua e, tanto quanto
possível individualizada da aprendizagem dos alunos, devendo por isso ser uma avaliação
formativa e formadora feita nas escolas.

Também irá compreender melhor acerca das competências do graduado do ensino primário
que comunica claramente em Língua Portuguesa, tanto na oralidade como na escrita,
também comunica, através da arte, de forma criativa, demonstra o gosto pela leitura entre
outras competências uma vez que o trabalho de campo foi feito em uma escola primaria foi
imperioso constar essa informação que foi recolhia no primeiro ciclo, fez-se uma análise da
realidade moçambicana com o trabalho de campo que foi feita na escola primaria completa
Lhanguene Piloto com o auxílio dos professores daquela escola e ajuda de alguns alunos
sobre os recursos e o aproveitamento das potencialidades locais, tirou-se fotos como
demonstração dos recursos de ensino que tem naquela escola.
Objectivos

Gerais

 Compreender a avaliação os recursos e o aproveitamento das potencialidades locais.

Específicos

 Diferenciar a avalição formativa e sumativa;

 Analisar os recursos de ensino e as potencialidades locais;

 Identificar como são aproveitados os recursos de ensino;


Metodologia

Para a criação deste relatório, recorremos a análise bibliográfica que consistiu na consulta
de obras que tem haver com o tema abordado.

Foi feita a análise bibliográfica dos livros físicos que foram disponibilizados na biblioteca
casa dos Professores, e na biblioteca da UP, também recorremos a análise bibliográfica de
artigos da internet.

No trabalho de campo usamos o método a observação e a entrevista, na qual tivemos


respostas satisfatórias da professora e dos alunos.
Fundamentação Teórica

Avaliação

A avalição visa não só informar-nos sobre o seu desempenho nas lições, mas também
estimula-lo a rever alguns aspectos e a seguir em frente.

Durante o estudo deste modulo o estudante será avaliado com base na realização de
atividades e tarefas de auto avaliação previstas em casa unidade.

O modulo didática geral terá dois testes e um exame final, os quais deverão ser feitos no
centro de recursos mais próximos, ou em local a ser indicado pela administração do curso.
O calendário das avaliações será também apresentado oportunamente.

Avaliação em contexto de supervisão

Existem várias razões formas de avaliação do desempenho dos estudantes,


maioritariamente, durante uma ação de formação ou curso, o professor faz comentários
sobre o progresso dos estudantes de forma que estes tenham oportunidade para melhorar o
seu próprio desempenho. No fim, o estudante recebe uma classificação que indica o nível
que atingiu, neste manual apresentamos algumas alternativas de avaliação formativa: o
portfólio, as rubricas, a entrevista e a folha de observação com classificação. Estes
exemplos tem em comum que o facto de o foco estar no desenvolvimento profissional e não
em dar notas. Nestes exemplos o professor discute com o estudante o QUE este fez e
COMO poderá fazer melhor. Assim, usa-se diferentes instrumentos: relatórios de reflexão
(portfolio), perfis do professor (rubricas), auto-avaliacao com o apoio de critérios definidos
(entrevista) e folhas de pontuação com classificação.

A avaliação dos alunos é um elemento integrante da prática educativa que permite a recolha
sistemática de informação e a formulação de juízos para a tomada de decisões adequadas as
necessidades dos alunos e do sistema educativo (Desp. Normativo 338/93)

Dissemos que a avaliação deve ser praticada de forma integrada, continua e numa
perspectiva de regulação do ensino-aprendizagem.

Nos programas em vigor a tônica é posta na avaliação formativa apesar de o professor em


determinados momentos, ter que tomar decisões de seriação e seleção dos alunos colocando
em paralelo o sistema de avaliação dos ensino básico e secundário e apesar do grau de
ensino as diferenças não são significativas

É nossa intensão tratar apenas a avaliação de tipo formativo e sumativa, uma vez que
entendemos que qualquer modalidade de avaliação, dependendo do momento e do
objectivo, pode ter diversas funções, uma das quais poderá ser a de diagnosticar.

De acordo com os programas a avaliação deve ser orientada fundamentalmente para a


regulação continua e, tanto quanto possível individualizada da aprendizagem dos alunos,
devendo por isso ser uma avaliação formativa e formadora.

Cabe então fazer aqui a distinção entre avaliação formativa e avaliação formadora.

Segundo Scriven, a primeira dirige-se mais ao professor porque o leva a actualizar os seus
conhecimentos didáticos, a procurar coerência entre os seus critérios e as escolhas
didáticas, a relativizar o peso da sua pessoa no comportamento de avaliador.

Por outras palavras a avaliação formativa assegura que os processos se vão adequando as
características dos alunos permitindo a adaptação do ensino as diferenças individuais.

Nunziati refere que a avaliação formadora constitui um percurso de avaliação conduzido


por aquele que aprende que e um instrumento de construção dos conhecimentos que o aluno
precisa adquirir.

Avaliação Formativa

Uma avaliação formativa se resultar numa forma ou outra de regulação da ação pedagógica
ou das aprendizagens. No caso mais elementar, teremos, pelo menos uma modificação do
ritmo, do nível global ou do médio de ensino para o conjunto da turma.

O professor constata que uma noção não foi entendida, que as suas instruções não são
compreendidas ou que as atitudes e os métodos de trabalho propostos não resultam,
retomará o problema desde o início, renunciará a determinados objectivos de
desenvolvimento para se debruçar sobre os fundamentos, modificará a sua planificação
didática, etc.
No entanto uma avaliação formativa no verdadeiro sentido da palavra não resulta sem uma
regulação individualizada das aprendizagens. O que significa que a mudança das práticas
de avaliação deve ser acompanhada por uma transformação de ensino, da gestão da turma,
de uma atenção especial aos alunos com dificuldades. Entre momentos de apoio interno ou
externo e verdadeiras pedagogias de maestria existem vários tipos de organizações mais ou
menos ambiciosas.

Não é assim necessário, para se seguir uma avaliação formativa, alterar completamente a
organização do trabalho pelo contrário, quando parece impossível romper, pelo menos
parcialmente, com uma pedagogia expositiva, de que serviria encarar a possibilidade de
uma transformação das práticas de avaliação no sentido mais formativa? (...) uma avaliação
formativa coloca à disposição do professor informações mais precisas, mais qualitativas
sobre os processos de aprendizagem as atitudes e tudo o que os alunos adquirirão.
(PERRENOUD)

A dificuldade de avaliar advém sobretudo do facto de que, ao fazê-lo, estamos a emitir


juízos de valor, a privilegiar saberes, maneiras de ser e de estar. Por muito objetiva que se
queira a avalição, ela dependera sempre dos intervenientes, dos momentos e das situações
concretas. Por outro lado, a que ter encontra a grande distância entre as intenções e as
práticas.

Os professores sabem que as notas não sao fiáveis, que não dariam a mesma nota ao mesmo
trabalho se lhe entregassem algumas semanas mais tarde e que os seus colegas dariam notas
diferentes a esse trabalho. Sabem que sao incapazes de precisar, mesmo só para eles os seus
objetivos de avaliação.

Sabem que não sabem em que consiste o nível que permite ao aluno passarem. Sabem que
escapar a média e absurdo. Conhecem os efeitos de estereótipo e de fama. Sabem mas não
querem saber que sabem. Sabem inconscientemente. E é por isso que podem de boa de
alegar a sua consciência profissional. Ela e, de facto inocente: trata-se sim do inconsciente
mais por que? O que e que eles defendem com esta resistência? Defendem uma prazer.

Um prazer de má qualidade mais seguro, garantindo, quotidiano. Um prazer que se tem de


disfarçar para ser vivido sem culpabilidade. (...)
Esse prazer, e o prazer do Poder com P maiúsculo. O professor e o mestre absoluto das suas
notas. Ninguém, nem o seu diretor, nem o seu inspetor nem mesmo o seu ministro podem
fazer nada quanto as notas que ele deu. Pois foi de acordo com o seu caráter e a sua
consciência que ele as deu.

Com o seu diploma, foi lhe reconhecida a competência de avaliar (o que não deixa de ter
graça!). A sua consciência profissional e inatacável, na sua tarefa de avaliador, ele e
omnipotente, e esse domínio significa poder sobre os alunos.

A omnipotência de avaliar: um prazer que vem dos infernos e que não podemos olhar de
frente... (Ranjard)

Voltemos a função reguladora, e importante não esquecer que a avaliação não e um fim de
si, daí que seja essencial discutir e negociar os critérios de avalição para encontrar soluções
e tomar decisões.

Tanto o professor como o aluno devem saber as regras do jogo e perceber se jogam ou não
o mesmo jogo. Só desta forma será possível orientar (irem orientar) a ação do professor e a
aprendizagem do aluno.

Conhecer apenas os critérios da avaliação a pôr em pratica não chega. A que discuti-los,
explica-los, os objetivos e os critérios deverão ser claros e bem entendidos pelos
intervenientes.

O fundamental, qualquer que seja a modalidade de avalição que se tenha em vista


(formativa/formadora, sumativa...), e que os critérios, as normas ou modelos segundo os
quais as aprendizagens vão ser apreciadas sejam explicitados.

Segundo Nunziati, os critérios sao basicamente de dois tipos: critérios de realização e


critérios de sucesso. Os primeiros indicam concretamente o que se espera dos alunos, visam
a regulação da aprendizagem e permitem a sua reorientação.

Quando se encara a avalição como componente da aprendizagem, sao de especial


importância estes critérios, orientado não só os alunos, mas também o professor, os critérios
de sucesso referem-se aos produtos da aprendizagem, são critérios de incidência sumativa,
pois incidem mais sobre os produtos que sobre os processos, a explicitação de critérios será
tanto mais completa e útil quanto melhor conseguir indicar com clareza o que os alunos
devem fazer em situação de aprendizagem e também as características que o produto final
deve apresentar, uma vez que falamos em critérios será talvez o momento de fazer a
distinção entre avalição normativa e avaliação criterial, do ponto de vista da primeira a
finalidade e selecionar os melhores, toma-se como referência o grupo em comparação com
o seu desempenho médio que se mede o desempenho do aluno, mais uma questão se põe,
que critérios são considerados quando se hierarquizam os alunos quando se selecionam.

Do ponto de vista crierial, o mais importante é discutir e definir critérios com os alunos
para que eles saibam que caminho devem percorrer, o desempenho do aluno e analisado por
referência a critérios, sendo apreciadas as aprendizagens efetivamente realizadas pelo aluno
em relação as finalidades consideradas e aos objetivos orientadores. Mais também aqui se
põe uma questão no final de um processo de aprendizagem, os alunos não são claramente
hierarquizados por referência a uma norma?

(Scriven) define critérios como indicadores de sucesso ou de mérito e norma como o


desempenho comparativo dos alunos num grupo-turma na realização da mesma tarefa,
recordemos uma vez mas que, por muito que se queira objetiva, a avaliação acaba por ter
alguma (as vezes muita) subjetividades.

Vejamos..., não há uma norma, mas várias, pois elas variam em função dos grupos que as
definem e das interpretações pessoais que delas se fazem, os critérios impõem a construção
de um referencial com o qual se comparam os resultados obtidos pelos alunos.

Parecem-nos que estas duas perspectivas avaliativas a normativa e a criterial não se


excluem, interpenetram-se, completando-se por vezes, elas cruzam-se na pratica e sao as
concepções pedagógicas do professor que o levam a privilegiar uma ou outra, negociando
critérios, caracterizando as situações e aprendizagem, tornando claros os parâmetros que
orientam a avaliação, tornam-se mais fáceis para todos os intervenientes do processo a
observação e análise das situações e mais eficazes e adequadas as decisões a tomar.

Resumindo, podemos dizer que a competição com os outros e uma das implicações da
avaliação normativa, a competição consigo mesmo e própria da avaliação criterial.
Avaliação Sumativa

Antes de mais queremos esclarecer que preferimos vocábulos sumativa (Súmula) a


somativa (soma), embora saibamos que ambos os termos tem vindo a ser empregados como
sinônimo.

De acordo com (L.C.Ribeiro), a avalição sumativa pretende ajuizar do progresso realizado


pelo aluno no final de uma unidade de aprendizagem, no sentido de aferir resultados já
recolhidos por avalições do tipo formativo e obter indicadores que permitam aperfeiçoar o
processo de ensino.

A avaliação sumativa distingue-se sobre tudo, da avalição diagnostica e da formativa, pela


intenção, pelos objetivos a avaliação sumativa constitui sempre um balanço final, um
balanço de resultados no final de um segmento de ensino-aprendizagem, acrescentando
novos dados aos recolhidos pela avalição formativa e contribuindo para uma apreciação
mais equilibrada do trabalho realizado, o que se trata de um balanço final só tem sentido
efetuar-se quando a extensão do caminho percorrido já e grande e há material suficiente
para justificar uma apreciação desde tipo (...) a função e a utilidade da avalição sumativa no
ensino nem sempre tem sido bem entendida, afirma-se por vezes, que pelo facto de ter lugar
no final de um processo de ensino-aprendizagem já nada remedeia e para nada serve, de
facto, não ha ensino, este tipo de avaliação complementa os restantes, desempenha uma
função distinta das cometidas a outros tipos de avalição, resolve problemas de ensino ainda
que uma dimensão diferente e serve finalidades não acessíveis através da avaliação
diagnostica e formativa. (L.C.Ribeiro)

Assim, podemos dizer que a avalição sumativa complementa um ciclo de avalição em que
já foram utilizadas a avaliação diagnóstica e a formativa.

No entanto, no decurso do processo de ensino-aprendizagem ela tem uma função formativa,


na vez que permite adequar o ensino as necessidades de aprendizagem dos alunos, a
avaliação deve exprimir uma interpretação, tão rigorosa quanto possível, dos dados
colhidos durante o processo de ensino-aprendizagem, que a recolha de informação quer a
sua interpretação devem fazer-se, pensamos, numa perspectiva criterial, fazer uma
avaliação, criterial- recordamos- significa que o aluno e confrontado com a sua própria
progressão na aprendizagem, a interpretação normativa, ainda que útil quando se trata de
seriar os alunos, citando cada um relativamente aos outros da mesma turma, por exemplo,
não informa com rigor sobre as aprendizagens realizadas, aos professores compete avaliar
as aprendizagens dos alunos, que deverão ter parte activa na avaliação do seu percurso,
dizemos que a avaliação sumativa se realiza sempre que seja necessário fazer um balanço
das aprendizagens desenvolvidas, ainda assim, esse balanço tem essencialmente uma
função formativa, excepto no final de cada ciclo em que a função sumativa e realmente
predominante

De um modo geral podemos dizer que os três tipos de avaliação aparecem associados pela
complementaridade das suas funções e pode, por isso teoricamente, ser todos utilizados em
qualquer altura do ano lectivo, podemos dizer que a avaliação sumativa permite ajustar
resultados recolhidos através da avaliação formativa, indicando-se determinados objetivos
foram ou não atingidos; permitem reajustar o processo de ensino proporcionando um
feedback que se refletirá nas aprendizagens seguintes: permite, como avaliação de produtos
finais classificar dos resultados.

Competências do graduado do Ensino Primário

O graduado do Ensino Primário:

 Comunica claramente em Língua Portuguesa, tanto na oralidade como na escrita;

 Comunica, através da arte, de forma criativa;

 Demonstra o gosto pela leitura;

 Resolve problemas elementares de matemática, em diferentes situações da vida


real;

 Age de forma crítica e autónoma em diversas situações da vida;

 Valoriza a sua cultura através da língua, tradições e padrões de comportamento;

 Manifesta atitudes de amor e orgulho pela pátria moçambicana e unidade nacional;


 Reconhece os direitos e deveres da criança, respeitando as diferenças individuais;

 Interpreta os fenómenos naturais, usando conhecimentos científicos para o bem-


estar pessoal e colectivo.

As estratégias de ensino devem basear-se numa metodologia que torne o processo de


ensino-aprendizagem agradável, divertido e útil, dando uma grande relevância à interacção
professor/aluno, aluno/aluno, aluno/comunidade. Esta forma de abordagem proporciona aos
alunos a possibilidade de ouvir, falar, ler e escrever, tendo em conta que só se aprende a
ouvir, ouvindo; a falar, falando; a ler, lendo e a escrever, escrevendo.

O Programa prioriza os seguintes aspectos:

 O desenvolvimento da oralidade, em função das necessidades comunicativas dos


alunos;

 O ensino de todas as letras do alfabeto, maiúsculas e minúsculas, na 1ª classe;

 A perspectiva de ensino da leitura e escrita iniciais com base no método analítico-


sintético, com ênfase no ensino da letra, em vez do som. Assim, deve-se dar um
maior enfoque ao percurso da síntese, exercitando a combinação de letras para a
formação de novas sílabas e palavras.

 Introdução (no plano temático) de dois domínios resultantes das 4 habilidades


linguísticas: ouvir e falar; ler e escrever;

Recursos de Ensino

Na perspectiva Pilettiana os meios de ensino são componentes do ambiente de


aprendizagem que dão origem à estimulação para o aluno.

Não há uma classificação de recursos universalmente aceita. Algumas dessas classificações


sao bastante incompletas.

Tradicionalmente os recursos de ensino sao classificados da seguinte maneira:


Recursos visuais

-Projeções

-Cartazes

-Gravuras

Recursos Auditivos

-Radio

-Gravações

Recursos audiovisuais

-Cinema

-Televisão

Denominam-se recursos audiovisuais aqueles que estimulam a visão e ou a audição. Esses


recursos colaboram para aproximar a aprendizagem de situações reais da vida.

Hoje, muitas crianças vivem num ambiente repleto de informações. O desenvolvimento


tecnológico foi tão acelerado nesses últimos cinquenta anos, que provocou mudanças
sensíveis nos tipos de comunicação usados.

Graças aos meios de comunicação somos informados sobre os acontecimentos do mundo


quase no mesmo instante em que eles ocorrem. Com relação a esse aspecto e importante
fazer uma ressalva: nem todos os alunos vivem num ambiente repleto de informações.
Muitas crianças, principalmente as que vivem nas regiões menos desenvolvidas do pais ou
na periferia das grandes metrópoles não tem quase aceso as informações veiculadas pelos
meios eletrônicos. Por isso, cada professor deve considerar até que ponto seus alunos sao
ou não produtos de um mundo dominado pela comunicação.

Feita essa ressalva apresentamos as seguintes questões:

 Até que ponto os avanços tecnológicos contribuem para a elevação do nível


educacional?

 De que forma utilizar os meios de comunicação para melhorar o nível do ensino?

 Quais os efeitos desses meios de comunicação nos alunos?

Com relação ás questões apresentadas, sem pretender responde-las, podemos considerar o


seguinte: se em muitos momentos os meios de comunicação se constituem entraves para a
formação dos alunos, por outro lado representam poderosos meios de divulgação de
informações, que podem ser canalizadas para dentro da sala de aulas.

Como podemos perceber essa classificação e bastante arbitraria.

Sabemos que na pratica as expressões verbais, sonoras e visuais se complementam.

Recursos humanos

Professor

Alunos

Pessoal escolar

Comunidade

Recursos materiais dividem-se em dois tipos:

Ambiente

Natural (agua folha, pedra etc.)

Escolar (quadro, giz, cartazes etc.)

Comunidade

(Bibliotecas, industrias, lojas, repartições públicas, etc.)

Descrição de alguns Recursos


Cartaz é uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou mais ilustrações e uma
mensagem. Os Cartazes podem ser de diversos tamanhos e formatos que servem para:

Comunicar sugestões, recomendações e informações.

Despertar o interesse por determinado assunto.

Dar destaque a comemorações, acontecimentos, datas cívicas, etc.

Vantagens do uso dos cartazes

Despertam a atenção do aluno;

São facilmente confeccionados;

Apresentam custo baixo;

Podem ser confeccionados pelos alunos, servindo assim como um factor de


desenvolvimento de criatividade;

Estimulam um trabalho de equipa.

Gravuras – são ilustrações retiradas de revistas jornais ou livros. É um material simples e


Acessível.

As gravuras servem para:

Motivar o estudante.

Desenvolver a observação.

Complementar ou enriquecer a explanação.

Vantagens do uso das gravuras:

São pouco dispensáveis, pois os jornais e as revistas estão cada vez mais ricos em gravuras.
Os próprios alunos podem colaborar na obtenção desse material.

Desperta a atenção do aluno e mantém seu interesse por mais tempo.

Possibilitam um contato visual do aluno com a realidade


Quando usamos de maneira adequada, os recursos de ensino colaboram para:

Motivar e despertar o interesse dos alunos;

Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação;

Aproximar o aluno da realidade

Visualizar ou concretizar os conteúdos da aprendizagem;

Oferecer informações e dados

Permitir a fixação de dados;

Ilustrar noções mais abstratas;

Desenvolver a experimentação concreta.

Para que os recursos de ensino realmente colaborem no sentido de melhorara


aprendizagem, na sua utilização devem ser observados alguns critérios e princípios.
Vejamos os principais:

 Ao selecionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem


alcançados. Nunca se deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda.

 Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente, de


forma a poder emprega-lo corretamente.

 A eficácia dos recursos dependera da interação entre eles e os alunos. Por isso,
devemos estimular os alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse a sua participação ativa,
etc.

 A eficácia depende também das características dos próprios recursos com relação as
funções que podem exercer no processo da aprendizagem. A função de uma cartaz,
por exemplo, e diferente da do álbum seriado.

 Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada.


Algumas matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que outras.
Ciências, por exemplo, exige mais audiovisuais do que matemática.

 As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização de


certos recursos. A inexistência de tomadas de energia elétrica, por exemplo, exclui a
possibilidade de utilização de retroprojetor, de slides ou de filmes.

 O tempo disponível e outro elemento importante que deve ser considerado. A


preparação e utilização de recursos exige determinado tempo e, muitas vezes, o
professor não dispõe desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais
como: utilizar recursos que exigem menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para
preparar os recursos, solicitar a ajuda de outros profissionais, etc.

Critérios e Princípios da Utilização dos Recursos de Ensino

De acordo com SCHMITZ (1984, p. 13) A utilização dos recursos de ensino deve ter em
conta alguns critérios e princípios, nomeadamente:

Ao selecionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem alcançados;

Nunca deve-se utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a
poder empregá-lo corretamente;

Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada;

As condições ambientais podem facilitar ou dificultar a utilização de certos recursos. O


tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado. A preparação e
utilização dos recursos exigem um determinado tempo e, muitas vezes, o professor não
dispõe desse tempo. Então deverá buscar outras alternativas, tais como: utilizar recursos
que exigem menos tempo, solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos, solicitar a
ajuda de outros profissionais

Visitamos a escola primaria completa Lhanguene Piloto, a mesma dispõe de jardim, com
arvores para a boa circulação do ar, vários cartazes, gravuras.
Nas salas de aulas contém alguns materiais didáticos como o giz, o quadro, as carteiras,
assistimos a aula de matemática onde pudemos fazer uma observância da realidade
moçambicana falta de livros, eles fazem trocas com outras turmas e esse foi um cenários
bastante triste como especialistas em educação.

Importância dos Recursos de Ensino

De acordo com PILETTI (2004, p. 154), a boa seleção e utilização dos meios de ensino
contribuem para:

Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula,

Favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação.

Aproximar o aluno da realidade,

Visualizar ou contextualizar os conteúdos da aprendizagem,

Oferecer informações e dados,

Permitir a fixação da aprendizagem,

Ilustrar noções mais abstratas,

Desenvolver a experimentação concreta,

Facilitar a percepção e compreensão dos factos ou conceitos


Considerações Finais

A avaliação é ampla para o alcance dos objectivos de uma escola, que é formar ou instruir
alunos capazes de expressar-se bem, escrever corretamente deve-se ter em conta que existe
mentalidades diferentes e a forma como o professor avalia deve ser uma forma que possa
ajudar a todos os alunos, também sobre os recurso de ensino pudemos perceber que os
recursos de ensino sao bastante importante no ambiente escolar, ajudando o aluno favorecer
o desenvolvimento da capacidade de observação, aproximar o aluno da realidade entre
outros aspectos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NIVAGARA, D. Daniel, Didática Geral: Aprender a ensinar, Ensino a distância, UP-


Maputo s/d.

PAIS, A.e MONTEIRO, M., Avaliação-uma Pratica Diária, Editorial Presença, Lisboa,
1996.

MINED-INDE. Programa do Ensino Básico I Ciclo, Maputo, 2008

PILETTI, Claudino. Didática Geral. 23ͣ ed. Cap. 10, Avaliação. Sao Paulo. Editora Ática,
2004

Você também pode gostar