Você está na página 1de 11

1

Belarmino Bento Iassul

Tipos de Avaliação

(Licenciatura em Educação visual, 3º Ano)

Universidade Rovuma

Nampula

2022
2

Belarmino Bento Iassul

Tipos de Avaliação

(Licenciatura em Educação Visual, 3º Ano)

Trabalho de caracter avaliativo da cadeira


de Desenho e Geometria Descritiva, 3º
ano a ser apresentado no departamento de
FECT, orientado pelo docente:
Prof. Doutor: José M. Creagh

Universidade Rovuma

Nampula

2022
3

Índice

Introdução..........................................................................................................................4
Objectivos gerais............................................................................................................4
Objectivos específicos...................................................................................................4
Metodologia e estruturação............................................................................................4
Tipos de Avaliação............................................................................................................5
Avaliação Diagnóstica...................................................................................................5
Avaliação Formativa......................................................................................................5
Avaliação Somativa.......................................................................................................7
Avaliacao Comparativa..................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................10
Referência Bibliográfica..................................................................................................11
4

Introdução

No presente trabalho a ser apresentado na cadeira de Desenho e Geometria Descritiva,


vai abordar sobre Tipos de Avaliação.
Este trabalho tem como tema abordar os diferentes tipos de avaliações, com: Avaliação
Diagnóstica; Avaliação Formativa; Avaliação Sumativa e Comparativa. Essas
avaliações tem o objetivo de identificar o desenvolvimento dos alunos, detidamente na
área de exatas. Certifica-se a importância de o tema pois avaliar é um processo muito
importante na relação ensino/aprendizagem, podendo até mesmo determinar o futuro
mais adequado para cada estudante ao término de cada curso.

Objectivos gerais
 Conhecer os Tipos de Avaliação.

Objectivos específicos
 Descrever os diferentes tipos de Avaliação;
 Descrever a Avaliação Diagnóstica;
 Descrever a Avaliação Formativa;
 Descrever a Avaliação Sumativa e;
 Descrever a Avaliação Comparativa.

Metodologia e estruturação
a elaboração deste trabalho foi baseada na leitura e analise de vários documentos pelas
paginas da internet, cuja a referencias bibliográfica encontra-se na devida pagina
reservada. Portanto, o presente trabalho esta estruturado na seguinte forma:

 Capa;
 Contracapa;
 Índice;
 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Conclusão; e
 Referencias bibliográficas.
5

Tipos de Avaliação

Avaliação Diagnóstica

Faz parte do tipo de avaliação conhecido como diagnóstica identificar a realidade de


conhecimento de cada aluno e verificar suas habilidades ou dificuldades de
aprendizagem. Normalmente essa modalidade é aplicada nos momentos iniciais e finais
de uma fase da educação. O objetivo dessa avaliação é conhecer melhor os estudantes,
identificando e compreendendo suas necessidades.

Sem caráter classificatório, as informações das avaliações diagnósticas indicam os


avanços e as dificuldades da turma. As informações obtidas por meio desse tipo de
avaliação evidenciam os pontos fortes e fracos do processo educativo. Isso permite que
as instituições de ensino repensem as atividades que irão favorecer o aprendizado dos
alunos ao avaliarem possíveis mudanças nas práticas escolares por meio das
intervenções pedagógicas.

As avaliações diagnósticas podem ser realizadas por meio de:

 provas ou testes escritos;


 provas ou testes orais;
 simulados;
 avaliações on-line;
 perguntas e questionários.

Avaliação Formativa

Além da função diagnóstica, apresentada no item anterior, as avaliações de ensino-


aprendizagem também podem ser formativas. Isso se dá quando elas têm o objetivo de
verificar o progresso e as dificuldades de aprendizagem dos alunos, tornando mais
produtiva a relação de ensinar e aprender.

Essa modalidade de avaliação busca medir o desempenho escolar dos estudantes ao


longo do processo de ensino-aprendizagem. Fugindo à maneira tradicional de avaliações
diretamente vinculadas à atribuição de notas, esse modelo pretende acompanhar a
evolução da aquisição de conhecimento do aluno. Utilizadas ao longo de todo período
6

educacional como ferramenta para avaliar a performance dos alunos, elas permitem que
a prática docente seja ajustada às necessidades dos estudantes.

Ao em vez de concepção classificatória dá lugar à coleta de evidências a respeito da


eficiência das práticas de ensino e aprendizagem. Seu foco é a formação, ou seja, o
acompanhamento efetivo do aluno no que se refere à assimilação dos conteúdos
programados e das competências e habilidades pretendidas.

Dentre os principais instrumentos desse tipo de avaliação, podemos destacar:

 Produções orais;
 Questionários;
 Listas de exercícios;
 Seminários;
 Autoavaliação;
 Observação de desempenho;
 Estudos de caso;
 Produções audiovisuais;
 Avaliações online;
 Produções coletivas e individuais de trabalhos e pesquisas.

A vantagem desta avaliação se consiste em formar o aluno ao longo do curso, quando a


cada novo conteúdo, o aluno é colocado em um ritmo de aprendizagem diferente, sendo
desafiado por novas questões que logo em seguida são analisadas pelo docente e as
dificuldades encontradas são tardadas e sanadas. Por esta razão, pode-se entender que
esta avaliação tenha grande destaque na educação nacional, como cita Monteiro (2015,
p.9) “tendo esta, grande relevância na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN, de 20 de dezembro de 1996.” Tais questões refletem em outro fator
importante, vejamos.

Monteiro (2015) a descreve explicando como docentes e gestores podem mudar suas
visões de aprendizagem:

Sua finalidade é avaliar durante o processo de aprendizagem se os conteúdos e


ensinamentos transmitidos foram ou não bem assimilados pelos discentes, se favorecem
ou não o desenvolvimento de habilidades e competência a que se propõe. Ou seja, a
avaliação formativa é tratada como uma ferramenta avaliativa, utilizada cotidianamente
7

em sala de aula e consistiria no olhar atento do corpo docente em relação aos discentes,
de modo rotineiro, viabilizando um reengenharia educativa. Pode-se dizer que a
avaliação formativa reorienta as próprias práticas de ensino utilizadas pelos docentes e
gestores educacionais, que deverão ter seus olhos voltados, não para o produto final
gerado pela aprendizagem, e sim para o que ainda pode e está sendo construído. (pag. 9)

À vista disto, por intermédio dos resultados obtidos por esta avaliação, o docente poderá
também examinar periodicamente sua própria prática pedagógica, através de uma
autoavaliação, procurando sempre otimizar sua proposta de ensino ao que pode ser
ainda construído sobre a capacidade de seus discentes.

Avaliação Somativa

Essa é, possivelmente, a modalidade avaliativa mais comum dentro das escolas.


Utilizadas no final de um processo educacional – que pode ser definido como ano,
semestre, trimestre, bimestre ou ciclo, por exemplo -, as avaliações somativas
determinam o grau de domínio dos conteúdos pré-estabelecidos.

Em essência, sua principal característica no processo de ensino-aprendizagem é


demonstrar o sucesso de assimilação (ou não) dos conteúdos pelos alunos, por meio da
associação de notas ou conceitos como forma de classificação.

Dentre os instrumentos mais comuns para quantificar e categorizar os resultados da


avaliação somativa, estão:

 Exames avaliativos escritos ao final de um período escolar;


 Junção de uma ou mais atividades trabalhadas pelo professor;
 Atividade de múltipla escolha;
 Atividade de resposta construída.

A vantagem dessa avaliação é também esta própria análise de classificação, pode


parecer contraditório, mas é inteligente usá-la ao término do curso, quando o professor
já trabalhou em toda sua prática pedagógica, todos os métodos para que o aluno pudesse
então aprender o conteúdo ensinado e a última avaliação irá além de constar a
aprovação ou não do aluno, mas principalmente o êxito professor em ter cumprido seu
8

objetivo na sala de aula. Monteiro (2015) explica mais sobre o melhor momento de usar
a avaliação somativa:

Por fim, a avaliação somativa é utilizada de tempos em tempos, periodicamente, com o


intuito de conhecer os resultados obtidos, pelos discentes, através dos instrumentos
avaliativos utilizados e, desse modo, permitir que os atores sejam classificados,
rotulados. A avaliação somativa prioriza os resultados, e não o processo de
aprendizagem em si, sendo utilizada para certificar e comprovar se o método de ensino
é ou não funcional.

Se utilizado da maneira correta, essa avaliação se torna uma ferramenta de avaliação


muito produtiva. Para Brasileiro e Souto (2018, p. 4) “significa [...] usar os resultados
somativos na busca de identificar os conhecimentos a serem construídos, não
abandonando a prova no momento da identificação da nota”, ou seja, a prova é um
documento que não pode ser esquecida após o término da disciplina, do período ou do
curso.

Portanto, torna-se referência da turma para o professor que dará seguimento ao processo
de ensino ao qual deverá identificar a presença de dificuldades prevalentes e assim
planejar de maneira mais apropriada suas aulas.

Avaliacao Comparativa

A modalidade de avaliação comparativa se propõe a mensurar e averiguar o


aproveitamento e o nível de conhecimento e as habilidades dos alunos. Tem como
objetivo qualificar o ensino, possibilitando a reflexão sobre o que foi aprendido e o que
ainda precisa ser ensinado.

Aplicada durante ou depois de uma aula, ela pode acontecer por meio de:

 testes rápidos e/ou trabalhos simples durante ou ao final das aulas;


 resumos dos conteúdos trabalhados;
 observação de desempenho;
 relatórios;
 atividades para casa;
 Autoavaliação;
9

 avaliações entre pares.

É importante reforçar que as avaliações escolares devem acontecer de maneira contínua


e fazer parte de um ciclo avaliativo. Seus resultados são essenciais para fundamentar
decisões e possibilitar uma atuação estratégica dos educadores. Por meio dos dados
levantados, a escola pode identificar o valor de estar alinhada às tendências do futuro da
educação por meio da escola digital, ou ainda experimentar novos recursos para
transmitir o conteúdo aos estudantes, a partir de metodologias ativas de aprendizagem.
10

Conclusão

Por meio desta pesquisa conclui-se que a avaliação no processo ensino- aprendizagem,
as modalidades de avaliação vigentes e as funções que elas desenvolvem no processo
educacional. Assim a avaliação é uma ferramenta que não deve ser usada como meio à
classificação de educandos, pelo contrário, esta deve auxiliar o docente ao longo do
percurso escolar diante a escolha de suas metodologias, visto as necessidades de seus
alunos, identificadas por meio desta. Salienta-se que a avaliação é uma ferramenta de
suma importância para o processo de ensino-aprendizagem, mas há ainda muito a se
pensar e discutir sobre este instrumento, e seu real papel neste processo. É preciso,
acima de tudo, compreender a avaliação como uma prática constante e não como um
objeto estático de verificação, medição do conhecimento e do aproveitamento do aluno.
Compreender o caráter múltiplo e dinâmico da prática avaliativa fará do ensino um
processo mais justo, dinâmico, eficaz, democrático e essencialmente, de transformação
da prática educativa. Enfim, propõe-se uma autoavaliação do professor quanto suas
práticas, percebendo este processo como fundamental no exercício da docência.
11

Referência Bibliográfica

CRUZ, K. C. M. Funções da Avaliação Escolar. Disponível em: <


https://www.pedagogia.com.br/artigos/funcoes_avaliacao/?pagina=0 > Acesso em: 12
de ago. de 2019.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1998.

GARCIA, J. Avaliação e aprendizagem na educação superior. 13f. Estudos em


Avaliação Educacional. 2009.

MONTEIRO, M. de O. Crítica às Práticas de Avaliação nas Redes Públicas de Ensino.


13f. Revista Transformar. 2015.

Você também pode gostar