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Índice

Objectivos: ...............................................................................................................................................3
Metodologia .............................................................................................................................................3
Tipo de avaliações, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem .....................................................4
Função da avaliação .................................................................................................................................5
Objecto da Avaliação ...............................................................................................................................5
Características Básicas do Controle e Avaliação .....................................................................................5
Tipos de avaliação ....................................................................................................................................6
Avaliação Diagnóstica..............................................................................................................................6
Avaliação Sumativa .................................................................................................................................7
Métodos e Técnicas de Ensino-Aprendizagem Conceito de Método de Ensino ......................................9
Classificação segundo as vias lógicas de obtenção de cohecimento: .....................................................10
Classificação segundo as fontes de obtenção dos conhecimentos: ........................................................10
Classificação dos Métodos, tendo em conta aspectos em relação as posições do professor, do aluno, da
disciplina e organização escolar: ............................................................................................................10
Métodos quanto a coordenação da Matéria ............................................................................................11
Método quanto a relação do Professor com aluno: ................................................................................11
Método quanto a actividade dos alunos: ................................................................................................12
Métodos quanto a abordagem do tema ...................................................................................................12
Método de ensino Expositivo .................................................................................................................13
Finalidades do uso dos meios de Ensino-aprendizagem. .......................................................................14
Classificação dos Meios de Ensino-aprendizagem ................................................................................15
CONCEITO E IMPORTÂCIA DA PLANIFICAÇÃO DO PEA ..........................................................17
Tipos de planificação .............................................................................................................................18
Níveis de Planificação do PEA ..............................................................................................................19
Planificação de nível central ..................................................................................................................20
Planificação Educacional .......................................................................................................................21
Planificação Curricular ...........................................................................................................................21
Planificação de Ensino ...........................................................................................................................22
Nível Central ..........................................................................................................................................22
Nível do Professor ..................................................................................................................................22
Etapas do processo de planificação ........................................................................................................23
Sondagem ...............................................................................................................................................23

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Elaboração ..............................................................................................................................................23
Execução ................................................................................................................................................24
Modelos de elaboração de planos...........................................................................................................24
Importância da planificação do PEA ......................................................................................................26
Referência Bibliográficas .......................................................................................................................27

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Objectivos:
 Conceituar a avaliação;
 Indicar os tipos e funções das avaliações;
 Caracterizar as avaliações diagnósticas, formativa, sumativa, indicando o momento em
que se realizam, os seus objetivos e funções
 Mencionar as formas através do qual se pode realizar avaliação, diagnóstica, formativa e
sumativa.
 Analisar a eficácia destes níveis de planificação do ensino na aprendizagem.
 Tem como objetivo o conhecimento dos níveis de planificação do ensino na
aprendizagem.
 Conhecer a função duma avaliação.
 Interpretar a estrutura da aula e sintetizar;
 Estabelecer relações das diferentes funções didácticas de domínio e consolidação e
controlo e avaliação no processo de ensino e aprendizagem, propondo soluções
 Elaborar um plano de aula e uma dosificaçāo.

Metodologia
A metodologia usada para a realização deste trabalho, e a revisão bibliográfica, isto porque,
ela busca obras já publicadas relevantes para conhecer e analisar o tema problema da pesquisa
a ser realizada.

Por tanto para a realização deste trabalho, o autor baseou-se nas referências bibliográficas,
leitura do módulo e vários compêndios pela internet. Escolheu a pesquisa bibliográfica porque
permite realizar a revisão de obras publicadas sobre a teoria que irá direcionar o trabalho
científico o que necessita uma dedicação, estudo e análise pelo pesquisador que irá executar o
trabalho científico e tem como objetivo reunir e analisar textos publicados, para apoiar o
trabalho.

Para Gil (2002, p. 44), a pesquisa bibliográfica “ [...] é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”.

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Tipo de avaliações, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem
Conceito
No âmbito da pedagogia, a avaliação escolar é um processo sistematizado de registro e
apreciação dos resultados obtidos em relação metas educativas estabelecidas previamente.

A avaliação de aprendizagem é mais frequente no caso dos alunos, e é feita através de provas
escritas, orais, testes, participação nas aulas, etc. Vários autores consideraram o método de
avaliação através de testes e provas subjetivo e artificial, que nem sempre consegue avaliar o
que a capacidade do aluno e o que ele realmente sabe. Por esse motivo, muitas escolas usam o
sistema de avaliação contínua, onde as sequências de aprendizagem são acompanhadas de
forma eficaz, possibilitando ao aluno constatar a sua evolução e controlar a sua aprendizagem.

INDE/MINED (2008), a avaliação “e um instrumento que permite visualizar o andamento do


processo de ensino- aprendizagem, permitindo adequar, ou melhorar estratégias de ensino
face aos objectivos propostos, sendo assim deve ser concebida no sentido dinâmico, contínua
e sistemática.

A principal missão é permitir uma imagem possível do desempenho dos alunos e a


retroalimentação do PEA (processo de ensino-aprendizagem). De acordo com o mesmo autor,
cumpre a avaliação:

Aos alunos

 Consciencializa-los sobre os pontos fortes e fracos da sua aprendizagem;


 Estimular o gosto pela aprendizagem de modo a superar as dificuldades encontradas
no PEA;
 Desenvolver atitude crítica e activa no PEA.

Aos professores

 Identificar o nível de desempenho dos alunos;


 Adequar os métodos e os meios de ensino-aprendizagem;
 Informar regularmente os pais sobre o progresso.
Aos pais e encarregados de educação

 Sugerir junto dos pais e professores formas de melhorar o processo de ensino-


aprendizagem.
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Função da avaliação
Avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o PEA. Através dela os resultados que vão sendo obtidos no
decorrer do trabalho conjunto dos professores e dos alunos são comparados com os objectivos
propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as correções
necessárias. Deste modo, podemos afirmar que a avaliação é uma reflexão sobre o nível de
qualidade do trabalho escolar tanto do professor, dos pais e encarregados de educação, como
dos alunos. Portanto, avaliar é:

 Aperceber-se do rendimento aproveitamento escolar dos alunos e traduzi-lo em dados


qualitativos e quantitativos.
 A perceber se da incorreção ou correção do trabalho desenvolvido pelo professor para ver
se é ou não necessário uma revisão do PEA.
Como pode ver, graças avaliação é possível saber se a aprendizagem está a efectuar se
conforme o previsto ou não. E em caso negativo, a realimentação pela avaliação permitirá
saber se de facto deve-se:

 A inadequação dos objectivos.


 As deficiências individuais que possam ou não ser superadas.
 As deficiências individuais relacionadas com pré- requisitos de aprendizagem.
 A inadequação da orientação do PEA por parte do professor devido aos métodso e meios
de ensino ou outros factores.

Objecto da Avaliação
Ao falarmos do objecto da avaliação pretendemos saber o que se avalia. E, nesse caso, é
evidente que a avaliação dirige-se essencialmente ao progresso nos resultados de
aprendizagem demonstrando ao longo e ao fim do ano lectivo.

Características Básicas do Controle e Avaliação


O controlo e avaliação da aprendizagem dos alunos caracteriza-se por ser simultaneamente
meio didáctico e meio pedagógico. E o que significa? Você concordará connosco ao afirmar
que a avaliação é um meio didáctico e pedagógico por causa das suas finalidades. Assim, a
avaliação é:

Meio didáctico, isto é, de condução do PEA pelo professor para:

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 Comparar o decorrer e os resultados da aprendizagem
com os objectivos pretendidos,
 Avaliar o nível de aprendizagem atingido,
 Analisar problemas e possibilidades de desenvolvimento,
 Descobrir sobre a continuação do processo.

Meio Pedagógico, isto é, de educação dos alunos para:

 Consolidar saber, saber fazer e saber ser/estar


 Desenvolver as capacidades de expressão linguistica
 Desenvolver a capacidade de auto-avaliação
 Desenvolver a auto-confiança
 Influenciar a auto-avaliação
 Desenvolver a capacidade de autocorecção.

Tipos de avaliação
Colaborando com autores como Cortesão e Torres (1990), Nérici (1989) Piletti (1990),
Libâneo (1992) e outros, podemos distinguir três tipos de avaliação no PEA,
nomeadamente:
 Avaliação Diagnóstica,
 Avaliação Formativa ou continua,
 Avaliação Sumativa.

Avaliação Diagnóstica
A avaliação Diagnóstica realiza-se no início do curso, do ano lectivos, do semestre, da
unidade ou dum novo tema. Avaliação diagnóstica tem como objectivo verificar o domínio de
pré- requisitos necessários para a aprendizagem posteriores (=nível dos alunos). Estes pré-
requisitos constituem o ponto de partida para estabelecer uma estratégia do PEA adequado
para os alunos, de forma que o professor possa ajudar todos os seus alunos a terem o domínio
do saber, saber fazer e saber ser/estar correspondentes a objectivos considerados
fundamentais. Deste modo é possível que se faça:

 Organização de aulas de recuperação


 Simplificação dos conteúdos programáticos que serão estudados, reduzindo-os ao
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essencial
 Acompanhamento contínuo dos alunos individualmente ou em grupo.
 Elaboração constante de trabalhos pelos alunos e sua correção regular pelo professor.
 Testagem regular dos progressos e resultados de aprendizagem.

Portanto a avaliação diagnóstica tem uma função formativa, pois tem como finalidade, através
de conhecimento do nível inicial dos alunos, elevar a aprendizagem para atingir os objectivos
educacionais propostos.

Avaliação Continua ou formativa

Este tipo de avaliação, como o nome já diz, realiza-se continuamente ao longo das aulas
Também tem uma função formativa, uma vez que dá a conhecer ao professor e ao aluno se os
objectivos estão a ser alcançados, identifica os obstáculos que estão a comprometer a
aprendizagem, estabelecendo estratégias que ajudem os alunos e os professores a ultrapassar
as dificuldades detectadas.

Esta actividade (avaliação contínua) vai revelar problemas de aprendizagem colectivos (da
turma) ou individuos. Por exemplo, o facto de uma noção não ter sido adequada por grande
número de alunos na turma pode significar que ela é difícil ou que o professor não actua de
forma adequada.

Consequentemente, há um diagnóstico do PEA, e em caso de os resultados serem negativos,


exige-se a replanificação que consiste em:

 Rever os objectivos traçados e os conteúdos por parte do professor


 Rever os métodos e os meios de ensino e aprendizagem utilizados na aula
 Alongar o tempo previsto inicialmente de modo a fazer compreender os conteúdos
eficazmente.
 Acompanhar de perto o trabalho dos alunos ou exigir mais esforço com vista a
compreensão da matéria.

Avaliação Sumativa
No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre, semestre, ano ou
curso) chegou o momento de se “medir a distância” a que o aluno ficou da meta pré-
estabelecida, ou seja, avaliar se os objectivos traçados foram ou não alcançados pelos alunos.

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Esta distância é quantificada, isto é, classificada. A função desta avaliação é, pois, emitir um
juízo de valor final.

Mas classificar pressupõe que haja um critério de como fazer uma comparação com o que está
a ser classificado num determinado quadro de referência, e nosso caso temos a escala de
valores, de notas, surgindo daí as classificações de Muito Bom, Bom, Suficiente, Medíocre e
Mau.

Contudo, a avaliação sumativa para além de função de classificação pode também assumir a
função formativa e orientadora do percurso de aprendizagem na medida em que será um
instrumento que permitirá ao professor:

 Decidir da possibilidade de passar ou não para uma nova unidade didática.


 Medir a posição de cada aluno, tendo em conta os objectivos estabelecidos na
planificação e toda a avaliação que o aluno foi evidenciado.
 Decidir da possibilidade de os alunos transmitirem para o ano seguinte, apoiando-se
também, como é óbvio, em todas as informações recebidas sobre aluno.
 Constatar se porventura houve folha no seu próprio trabalho, identificar as causas, a
fim de as ultrapassar posteriormente.

A avaliação acompanha todo o PEA; alias, juntamente com planificação e realização do PEA,
construem os ciclos docentes, ou seja, o ciclo de actividades fundamentais do professor:
planificar, realizar e avaliar o PEA. E não se trata de uma avaliação “fim” em sim mesmo,
mas de uma avaliação que inicia com o processo para o diagnóstico das particularidades
individuais dos alunos e da turma, para ajustar as actividades ao aluno e, depois, a medida que
se vai realizando o PEA o professor e o aluno requerem uma informação sobre como está a
decorrer a aprendizagem para reorientação da actividade do ensino tendo em conta o ritmo da
aula e da aprendizagem dos alunos.

E finalmente, após a conclusão de uma unidade, semestre ou curso, faz-se a avaliação


sumativa para classificação dos alunos.

O importante, em nosso entender, é que a avaliação, contrariamente ao que fazem muitos


professores, não deve servir apenas para “ dar notas “ aos alunos, classificá-los, mas sim
como um instrumento valioso para condução do PEA. Para o efeito, se impõe ao professor a

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realização, não apenas da avaliação sumativa, mas cada vez mais da avaliação diagnóstica e
formativa.

Métodos e Técnicas de Ensino-Aprendizagem Conceito de Método de Ensino


Antes de mais nada importa referir que, etimologicamente, método quer dizer “ caminho para
chegar a um fim “. Representa a maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar
um objectivo. É, também forma de disciplinar o pensamento e as acções para obter maior
eficiência no que se deseja realizar.

Integram a actividade do professor e dos alunos; alguns definem com uma via para alcançar
os objectivos de ensino, outros como um conjunto de procedimentos metodológicos. Assim os
métodos de ensino são um conjunto de acções, pessoais, condições externas e procedimentos
utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o professor de ensino em
função da aprendizagem dos alunos (Libânio, 1992).

A par das dificuldades de se encontrar unanimidade na definição dos métodos, o professor na


actividade docente tenta estabelecer uma diferenciação entre método e técnica de ensino. No
entanto, não é fácil estabelecer fronteiras bem definidas entre estas duas componentes
essenciais da formação. Na literatura sobre o assunto não encontramos unanimidade. Alguns
autores consideram como método que outros reduzem a simples técnicas, sendo o contrário
igualmente verdadeiro.

Assim, tendo em conta o carácter necessariamente “elástico” e “permeável” da actividade


pedagógica, talvez não seja muito conveniente estabelecer fronteiras rígidas; é necessário,
todavia, definir conceitos que consideramos essenciais e igualmente compreender a relação
entre métodos e técnica.

A técnica de ensino ou pedagogia é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o


professor/formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de formação
de que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc. Deste
modo, a utilização correcta de diferentes técnicas pedagógicas contribui para que o método
desempenhe, de facto, a sua função de gestão de situação de formação.

Exemplificando, se, ao fazer uma exposição de determinado assunto, o formador não é


conhecedor das técnicas de exposição ou não as emprega de forma correcta, é evidente que o

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método utilizado, Expositivo - não pode cumprir a sua função e deste modo a relação de
formação é claramente prejudicada.

Classificação segundo as vias lógicas de obtenção de cohecimento:


 Métodos Indutivos
 Métodos Dedutivos
 Métodos analítico-sintético

Classificação segundo as fontes de obtenção dos conhecimentos:


Métodos orais (os que se centram na palavra como fonte essencial de aquisição de
conhecimento. Ex: conversação, exposição, conto, narração, etc)

Método e percepção sensorial (os que centram nas fontes visuais. Ex: Ilustração,
demonstração, etc.)

Métodos práticos (os que fundamentam no uso de exercícios escritos e gráficos, nos trabalhos
em laboratórios, nos ateliers.etc)

Classificação dos Métodos, tendo em conta aspectos em relação as posições do professor,


do aluno, da disciplina e organização escolar:
Método quanto a forma de raciocínio:

Método Dedutivo: O professor procede do geral para o particular; O professor apresenta


conceitos ou princípios, definições ou afirmações, dos quais se extraem conclusões ou
consequências; Permite tirar consequências, prever o que pode acontecer, ver a riqueza de um
princípio ou de uma afirmação;

Método indutivo: O assunto é estudado por meio de casos particulares, sugerindo-se que se
descubra o princípio geral que os rege; Começa com a apresentação de elementos que
originam generalizações por parte dos alunos com ou sem ajuda do professor baseia-se na
experiência, na observação, nos factos.

Método analógico, comparativo ou transdutisco: Utiliza-se quando os dados particulares


apresentados permitem comparações que levam a concluir por semelhança. O pensamento
procede do particular para o particular. Por isso, este método pode conduzir o aluno a
analogias entre o reino vegetal e mesmo animal, com relação a vida humana.

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Existem várias definições sobre os métodos de ensino, alguns autores partem essencialmente
da actividade do professor, outros

Métodos quanto a coordenação da Matéria


Método Lógico: Os dados ou factos são apresentados em ordem de antecedência e
consequência; A estrutura da matéria, dos factos ou elementos é do menos para o mais
complexo, ou da origem a actualidade. Principalmente faz a ordenação partindo da (s) causa
(s) para o (s) efeito (s).

Método Psicológico: A ordem dos elementos segue-se mais segundo os interesses,


necessidade e experiências dos alunos; Segue mais a motivação do momento do que um
esquema rígido previamente estabelecido; Atende a idade evolutiva dos alunos ao invés de
determinações da lógica do adulto.

Método quanto a relação do Professor com aluno:


Método individual: Destina-se a educação de um só aluno/formando. Trata-se do caso em
que o professor está para um aluno; É recomendável em casos de recuperação para alunos
que, por qualquer motivo, tenham-se atrasado nos seus estudos. Também pode ser usado em
casos de alunos excepcionais, que requerem um tratamento individualizado, exigem maior
atenção e muito tempo por parte do professor.

Procura ajustar o ensino a realidade de cada aluno, o que é vantajoso no sentido de que: o
aluno passa a ser o centro de acção educativa; o ensino é adequado realmente as condições
pessoais doas alunos; possibilita a motivação, o que favorece o crescimento pessoal; propicia
o desenvolvimento da criatividade.

Entretanto: não favorece a sociabilização do aluno, quando a aluno trabalha sozinho; não
oferece situações de estudo compatíveis com a realidade; é mais caro.

Método de ensino colectivo: Dirigem-se ao mesmo tempo e sub mesmas condição para todos
os educandos; De modo geral, o professor actua com base no aluno médio, as tarefas a serem
desenvolvidas individualmente são as mesmas para todos os alunos;

Exemplo destes métodos: método expositivo, de Arguição, de leitura, etc.

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Método quanto a actividade dos alunos:
Método Passivo: Enfatiza a actividade do professor, ficando os alunos em atitude
passiva;

Suas formas de realização podem ser os ditados, a exposição oral, lições do livro, perguntas e
respostas, etc.

Métodos activos: A aula decorre com a participação dos alunos; Se desenvolve na base de
realização da aula por parte do aluno, em que o professor torna-se um orientador, um
incentivador e não um transmissor do saber, um ensinador

Métodos quanto a abordagem do tema


Método analítico: Implica análise, a separação de um todo em suas partes ou em seus
elementos constitutivos; Basea-se na concepção de que, para compreender um fenómeno, é
preciso conhecer-lhe as partes que o constituem.

Método Sintético: Implica a síntese, a união de elementos para formar um todo; Postula que
para compreender um objecto ou fenómeno, é preciso realizar um trabalho de associação das
partes até chegar-se ao objecto ou fenómeno.

Para além das classificações de métodos de ensino que acabamos de aprender na aula anterior,
existe o segundo o tipo de interações entre o professor e o aluno que é proposto por Klingberg
(1972), a qual considera existirem três variantes metódicas básicas a destacar;

 Método Expositivo
 Elaboração conjunta
 Trabalho Independente
Vendo esta classificação de Klingberg, lembremos a questão colocada sobre “porque a
classificação de métodos de ensino- aprendizagem tem sido a mais utilizada pelos professores
particularmente em Moçambique”. E em jeito de resposta, e analisando todas as outras
classificações anteriores, pode observar-se que esta classificação de Klingberg tem sido
largamente utilisada em virtude de nela poderem-se incluir o resto dos métodos e técnicas de
ensino indicadas pelos outros autores, mas também parece-nos ser de fácil uso no processo e
ensino – aprendizagem. Por outro lado, devemos notar que a utilização dos métodos de ensino
no PEA não ocorre nem deve ser de forma que se utiliza preferencial e exclusivamente um
determinado método de ensino; a combinação e a alternância dos métodos de ensino é uma

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das estratégias pedagógicas importantes na utilização dos métodos de ensino. Ela enriquece o
conjunto das relações entre o professor e o aluno/formando, para além de quebrar uma
possível sensação de monotonia.

Características das Variantes Metódicas do PEA (Método expositivo, Elaboração conjunta e


Trabalho Independente)

Método de ensino Expositivo


Características: Caracteriza-se por uma maior actividade visível do professor, e por uma
atitude de aprendizagem receptiva por parte dos alunos: o professor expõe a matéria e os
alunos “ recebem-na “. Isto acontece quando se sabe que as “exposições” do professor só são
“recebidas” pelos alunos se o professor conseguir estimular a actividade independente destes.

Quando se aplica

 Quando se deseja transmitir muita matéria de modo sistemático e em tempo


relativamente curto;
 As possibilidades de conduzir directamente os alunos aos factos e fenómenos que se
desejam transmitirem. Quer dizer, quando os conteúdos só podem ser mediados
indiretamente;
 Quando os conteúdos são complexos /abstractos
 Quando os alunos não têm bases suficientes em termos de pré-requisitos.
 Potencialidades
 Tem potencialidades educativo-emocionais, quer dizer, tem grande possibilidade de
poder tornar efectiva a força educativa da palavra do professor;
 Desenvolvimento nos alunos da capacidade de concentração e da actividade mental na
aprendizagem receptiva;
 Mediação racional e eficiente dos conteúdos;
 Permitir a transmissão da informação em pouco tempo.

Perigos/incoveniência

 Perda de atenção/concentração, resultando em baixa qualidade de aprendizagem;


 Sobrecarregamento da memória de curta duração;
 Demasiada informação;
 Passos de raciocínio demasiado grandes (obrigando a recorrência a de longa duração,
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perdendo-se deste modo o fio de exposição;
 Aprendizagem limitada ao nível reprodutivo.
 Comodismo do professor, ou seja, menos esforça na preparação das aulas, resultando
na acumulação de todos os factores negativos no PEA.

Algumas orientações gerais

 Dar indicações prévias, orientando a atenção para os pontos essenciais da exposição;


 Controlar continuamente a atenção e concentração dos alunos;
 Dosear bem a quantidade da informação;
 Conseguir a atenção involuntária inserindo elementos interessantes, emotivos,
motivadores;
 Fazer perguntas de controlo durante a exposição;
 Fazer repetir/resumir o essencial no fim da exposição.

Dissemos anteriormente que em qualquer situação de ensino- aprendizagem se usam meios ou


recursos didácticos. Trata-se de uma variada gama de dispositivos materiais e humanos,
naturais e artificiais que o professor utiliza para facilitar o seu trabalho didáctico. Quer dizer,
os meios de ensino são usados com determinados fins pedagógicos

Por outras palavras, os recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que
dão origem a estimulação para o aluno (Piletti, 2004). Esses componentes podem ser, o
professor, os livros, os mapas, os objectos físicos, as fotografias, as fitas gravadas, as
gravuras, os filmes, os recursos da comunidade, os recursos materiais e assim por diante. Para
Libâneo, (1994), meios de ensino são meios e recursos materiais utilizados pelo professor e
pelos alunos para a realização e condução metódica do processo de ensino-aprendizagem.

O material didactico é uma exigência daquilo que está sendo estudado por meio de palavras, a
fim de torná-lo concreto e intuitivo.

Finalidades do uso dos meios de Ensino-aprendizagem.


A partir dos conceitos de “meios de ensino- aprendizagem”, que vimos anteriormente,
facilmente podemos chegar a conclusão de que os meios de ensino-aprendizagem são usados
com vista a determinadas finalidades, dentre as quais:

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 Aproximar o aluno a realidade;
 Desenvolver a capacidade de observação;
 Desenvolver a experimentação concreta;
 Visualizar, Ou concretizar os conteúdos de aprendizagem;

Permitem a fixação da aprendizagem.” (Schmitz, 1993:47) Em resumo, pode dizer-se que, na


escola actual, o material didáctico mais do que ilustrar, tem por fim levar o aluno a trabalhar,
a investigar, a descobrir e a construir, pois é neste sentido que ele aprende. Assume assim,
aspecto funcional e dinâmico, proporcionando oportunidade de enriquecerá a experiência do
aluno, aproximando-o da realidade e oferendo-lhe oportunidade de actuação.

Entretanto, para que o material didáctico seja realmente auxiliar eficiente do ensino, deve
obedecer as seguintes condições:

 Ser adequado ao assunto da aula


 Ser de fácil apreensão e manejo
 Estar em perfeito estado de funcionamento quando, principalmente, se trata de
aparelhos.
E por outro lado, a utilização dos recursos de ensino de acordo com Piletti (2004:154) deve ter
em conta alguns critérios e princípios, nomeadamente:

”Seleccionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objectivos a serem alcançados.

 Nunca se deve utilizar um recurso de ensino so porque esta na moda.


 Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a
poder empregar correctamente.
 A eficácia dos recursos dependerá da interação entre eles e os alunos.
Por isso, devemos estimular nos alunos certos comportamentos que aumentam a sua
receptividade, tais como a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa, etc.

Classificação dos Meios de Ensino-aprendizagem


Existem muitas classificações de meios de ensino-aprendizagem e, de igual modo, constata-se
que cada disciplina exige também seu material específico, como ilustrações, gravuras, filmes,
mapas e globo terrestre, discos e fitas, livros, enciclopédias, dicionários, revistas, álbum
seriado, manuais e livros didácticos, etc, ao mesmo tempo que temos equipamentos ou meios
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de ensino gerais necessários para todas as disciplinas (exemplo, carteiras ou mesaz, quadro -
negro, projector de slides ou filmes, gravador, flanelógrafo etc.).

Piletti (2004), explica que tradicionalmente os meios de ensino são classificados em visuais
(projecções, cartazes, gravuras) auditivos (radio, gravação) e audiovisuais (cinema, televisão),
apesar de se reconhecer que, na paratica, as expressões verbais, sonoras e visuais se
complementam, fazendo com que os recursos/meios visuais, auditivos e audiovisuais muitas
vezes sejam funcionais quando se utilizam de forma complementar.

Uma outra classificação de meios de ensino considera existirem:

 Meios/recursos humanos
 Professores
 Alunos
 Pessoal escolar
 Comunidade
Para além da classificação acima, uma outra que podemos registar apresenta as eguintes
categorias de meios de ensino- aprendizagem:

Categoria/tipo Exemplos

Caderno, lápis, esferográfica, régua, escantilhão,


Meios simples de trabalho compasso, giz, apagador, etc.

Móveis e equipamento geral das salas de aula Carteiras e mesa do professor, armários/estantes, etc.

Objectos originais/naturais Partes de seres vivos ou na sua totalidade, vivos ou


mortos, exemplos minerologicos, matérias- primais, etc.

Reprodução ou imitações Modelos didácticos: modelo do sistema solar,


tridimensionais Máquinas simplificadas

Aparelhos e aparelhagens para experiências e Aparelhos de demonstração e mediação, máquinas e


produção ferramentas de produção, estojos de dissecação,
microscópios, aparelhos em vidro (tubos de ensaio,
pipetas, provetas, buretas, alambique, etc)

Meios visuais, auditivos e áudio- visuais Veja a classificação anterior

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CONCEITO E IMPORTÂCIA DA PLANIFICAÇÃO DO PEA
A Planificação é uma práctica corrente em todas as actividades humanas, especificamente as
que são realizadas intencionalmente. Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de
aula (ou seja, a planificação do PEA) é a previsão mais objectiva possível de todas as
actividades escolares para a efectivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o
aluno a alcançar os objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma
actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o
professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos
educacionais propostos.

A Planifiação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um
meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e
reflexão intimamente ligado a avaliação.

Se terá fácil definirmos a planificação do ensino, não parece tão simples falar da importância
da planificação do ensino, sobretudo com uma parte dos nossos professores que trabalham nas
nossas escolas a relativamente muito tempo; referimo-nos a aqueles (muito experientes) que
pensam ser dispensável o plano de aula, como acontece também com alguns recém-formados
ou contratados que não devolveram ainda nem hábito, nem suficiente capacidades para fazer a
planificação das aulas.

Sempre que se inicia um empreendimento complexo, tende em vista alcançar determinadas


metas, torna-se importante fazer uma previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa,
que funcione como um fio condutor susceptível de orientar a acção. Com efeito, na medida
em que a acção educativa põe em causa o presente e o futuro da criança, do adolescente e do
jovem, pondo consequentemente em causa a própria comunidade, não se pode permitir que
ela se desenrole ao sabor dos acasos da improvisação. Com a planificação da aula, o professor
determina objectivos a alcançar ao término do processo de ensino- aprendizagem, os
conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem realizadas pelo professor e aluno, a
distribuição do tempo, etc, ou seja, a planificação permite visualizar previamente a sequência
de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.

Assim a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem


no período de tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica de ensino e
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aprendizagem. Mas porquê é importante planificar as actividades de ensino-aprendizagem?
Para responder essa questão solicitamos a visão de Piletti (2004:75), para este autor a
planificação,

 Evita a rotina e o improviso;


 Contribui para a realização dos objectivos visados;
 Promove a eficiência do ensino;
 Garante maior segurança na direcção do ensino;
 Garante economia de tempo e energia.

A Planificação do PEA, por parte do professor afigura-se como uma etapa necessária se
admitirmos que se trata de prever o conjunto de actividades (do professor e dos alunos) que
estarão ao centro do PEA, incluindo conteúdo, meios, selecionados tendo em conta os
objectivos que se pretendem atingir e as condições em que se irá realizar o PEA.

Ao falarmos da planificação das aulas, sobretudo da a sua importância, compreendemos


porquê a aula não pode ser um improviso, cada aula enquadra-se dentro de um universo do
sistema de saberes que se pretendem sejam propriedade dos alunos mediante o PEA, os quais
estão interligados e respondem a interesses curriculares. Estamos, portanto cientes que cada
aula dada, significa aula planificada, não que isso signifique que o que vai acontecer na sala
de aulas é uma simples reprodução mecânica do plano. O plano de aula é um instrumento
flexível, aliás, o momento de aula é dinâmico por envolver uma relação dialéctica entre
alunos e destes para com o professor, o que suscita reacções, inter-relações, a ajustar
/equilibrar, isto mas que para que o PEA respeite o ritmo do que se passa efectivamente na
sala de aula: Dificuldade de aprendizagem dos alunos, perguntas e contribuições dos alunos,
recursos existentes na sala de aula antes não previstos mas que têm grande potencialidade
para a aprendizagem dos alunos, tempo (disponibilidade e escassez), etc.

Tipos de planificação
Segundo Libâneo (1997), a planificação apresenta três tipos: Plano da Escola, Plano de
Ensino e o Plano de Aula.

De acordo com Pilletti (2004): a planificação apresenta os seguintes tipos: Plano educacional,
Plano de currículo e o Plano de ensino.

18
Para Mattos (1971), os tipos de planificação são três: Plano do curso, Plano da unidade e o
Plano da aula.

Plano da escola: é um documento mais global, expressa orientações gerais que sintetizam, de
um lado as ligações da escola com o sistema escolar mais amplo, de outro lado as ligações do
projecto pedagógico da escola com os planos do ensino propriamente ditos. Plano de ensino: é
previsão dos objectivos e tu do trabalho docente para um ano ou semestre, é documento mais
elaborado por unidades sequenciais, no qual aparecem objectivos específicos, conteúdos e
desenvolvimento metodológico. Plano de aula: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo
para uma aula ou conjunto de aulas e tem um carácter bastante específico. Plano do currículo
é a relação de matérias ou disciplinas com o seu corpo de conhecimento estruturado numa
sequência lógica.

Plano de unidade: faz parte da planificação didáctica ou de ensino, é formada por assuntos
Inter -relacionados. Também incluem objectivos, conteúdos.

Níveis de Planificação do PEA


A planificação do processo e ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis fundamentais:
central e do professor, passando por um nível intermediário, o da planificação pela escola.

A nível central, a planificação curricular é feita para todos os níveis e graus de ensino e
aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do
nível/grau, curso, disciplina, ano, etc a partir do qual se faz:

 A definição dos objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do PEA;
 A elaboração dos programas detalhadas por disciplina;
 Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do
professor e outros meios de ensino-aprendizagem.

Segundo NIVAGARA (p.246), a planificação do processo de ensino e aprendizagem se realiza


em dois níveis fundamentais:

 Nível central;
 Nível do professor, passando por um nível intermediário, ou planificação pela escola.

19
A nível central, a planificação curricular, é feita para todos os níveis e graus de ensino e
aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso, procede-se a definição do perfil de saída do
nível/grau, curso, disciplina, ano, a partir do que se faz.

A definição dos objectivos, conteúdos e métodos gerais; a distribuição destes pelos anos
(semestres, trimestres) e pelas unidades do PEA, a elaboração dos programas detalhados por
disciplina; com base nos programas detalhados elabora-se o livro do aluno, manual do
professor e outros meios de ensino e aprendizagem.

Ao nível da planificação do professor, ele individualmente ou em grupo faz o plano de aula,


ou seja, a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas.

No entanto, LIBÂNEO define a planificação tendo em conta três níveis: Macro, Meso e
Micro planificação. Os dois autores estabelecem uma relação entre si na medida em que
Nivagara aglutina no nível central de planificação a longo e médio prazo, mantendo o nível do
professor a que Libâneo apelidou de planificação a curto prazo.

Segundo ZABALZA, a planificação pode ser feita em três níveis, nomeadamente:

Central, este nível que consiste em prever acções relacionadas com o processo de ensino e
aprendizagem, numa perspectiva Nacional e é da responsabilidade do Ministério de Educação
e Desenvolvimento Humano.

Provincial, conforme a designação, este nível consiste em programar actividades educacionais


a nível da província, tendo em conta as suas características e necessidades específicas. Esta
subordina-se a planificação central.

Local, para tornar cada vez mais especifica e adequada ao contexto da escola e aos alunos,
surge a necessidade de uma planificação local que contempla a previsão das actividades a
nível distrital e escolar, a luz dos níveis anteriores.

Alguns exemplos de tipos de plano, particularmente do nível central e local são os que
constam no esquema a seguir.

Planificação de nível central


A planificação na escola deve partir pelo conhecimento do plano curricular, programas de
ensino (planos temáticos) para além das políticas, planos estratégicos da educação e
legislação. A partir deste conhecimento a planificação na escola pressupõe a elaboração do
20
PPP (PDE) e o plano anual de actividades. Depois, cabe aos professores, de forma individual,
mas sobretudo, em equipa, preparem os planos analíticos e os planos de aulas das respectivas
disciplinas como parte da operacionalização dos planos precedentes, tendo em conta o
calendário escolar, diversos tipos de regulamentos e as orientações e tarefas escolares
obrigatórias (ZABALDA).

CHANG e RADI (2003:194-197), afirmam que uma vez definidas as metas e discutidas não
níveis políticos e administrativos, inicia-se o processo de conversão do plano de efectivo em
proposta do orçamento, a partir da escola passando ao distrito, a província, ate finalmente
chegar ao nível central.

Assim sendo, segundo PILLETTI (2004,p.60) encontramos:

 Planificação Educacional;
 Planificação Curricular;
 Planificação de Ensino.
 Plano Curricular e Planos temático (Programas de ensino)
 Planos de desenvolvimento da Escola
 Plano anual de actividades da Escola
 Plano analítico
 Planos de Aula
 Planificação de nível local (da Escola)

Planificação Educacional
Segundo PILLETTI (2004,p.60), diz que tem a ver na tomada de decisões sobre a elaboração
no conjunto de itens definidos tendo em conta os desafios que um determinado país vive e
enfrenta e olhando em consideração toda a conjuntura sociocultural e politico que requerem
estudos de diversos fenómenos que possam influenciar directo ou indirectamente o contexto
educativo pelo qual se planifica ou se estrutura os objectivos feitos através de estruturas
competentes através de um estudo profundo e sistemático.

Planificação Curricular
Definido como um processo de tomada de decisões sobre a dinâmica da acção escolar. É
previsão sistemática e ordenada de toda a vida escolar do aluno. Portanto, essa modalidade de
planear constrói um instrumento que orienta a acção educativa na escola, pois a preocupação é

21
com a proposta geral das experiencias de aprendizagem que a escola deve oferecer aos
estudantes, através dos diversos componentes curriculares. Esta consiste na formação de
objectivos educacionais a partir daqueles expressos nos guias curriculares oficiais. Neste
sentido, a escola não deve simplesmente executar o que é prescrito pelos órgãos oficiais
(PILLETTI).

Planificação de Ensino
É o processo de decisão sobre a actuação concreta dos professores no quotidiano no seu
trabalho pedagógico, envolvendo as acções coes e situações em constante interacções entre
professores e alunos e entre próprios alunos.

É importante esclarecer que do planeamento resultara um plano que é um documento utilizado


para o registo de decisões do tipo: o que se pensa em fazer, com fazer, quando fazer, com que
fazer, com quem fazer (PILLETTI).

Nível Central
Segundo NIVAGARA, neste nível faz-se a planificação curricular a nível da nação abrange a
todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem e, na base disso, procede-se a definição do
perfil de saída do nível, grau, curso, disciplina, ano, a partir do qual se faz:

 A definição dos objectivos gerais, conteúdos e métodos;


 A distribuição destes pelos anos, semestres e pelas unidades do PEA;
 Elaboração dos programas detalhados por disciplina.

Nível do Professor
Segundo NIVAGARA, a planificação do professor começa juntamente com outros colegas,
com a elaboração de um plano anual (Dosificarão), na qual o grupo de disciplina ou de classe
faz a distribuição das unidades de ensino, e alem de outras que merecem destaque na
planificação anual ou semestral. Em seguida o professor individualmente ou em grupo elabora
o seu plano de aula, ou seja a previsão do desenvolvimento dos conteúdos para uma aula ou
conjunto de aulas, tendo em conta um carácter bastante específicos em termo de temas
(conteúdos), métodos e técnicas de ensino, objectivos e meios; isto é, das condições concretas
que se realiza o ensino e aprendizagem. Ao iniciar um ano lectivo é importante perspectivar o
PEA a desenvolver ao longo do ano. Para isso, antes das aulas a primeira preocupação do

22
professor, deve consistir em delimitar globalmente a acção a ser aprendida do longo de todo
ano escolar, isto é, elaborar a planificação a longo prazo e a curto prazo.

Etapas do processo de planificação

Sondagem
Essa etapa é crucial, para começar qualquer tipo de planeamento, trata-se do conhecimento da
realidade, realidade em que esse plano vai ser realizado; sobre a pertinência desta etapa,
SCHMITZ (1993:105), observa que “conhecendo o aluno em seu ambiente, com seus
elementos integrantes, com suas aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades podese
planificar para ele. A falta de sondagem e diagnóstico, muitas vezes se propõe ou o que é
impossível alcançar, ou o que não interessa, ou até o que já foi alcançado”. A observação
deste autor é importante para a compreensão da necessidade de olhar sempre para o
destinatário desse processo de planificação, incluindo as condições ambientais e materiais,
bem como os métodos, os recursos didácticos necessários para o cumprimento das actividades
de aprendizagem planificadas.

Repare que voltamos a falar do diagnóstico como etapa fundamental para se começar a
actividade educativa e de aprendizagem em especial. Esse exercício, minimiza as imprecisões
e incumprimento das actividades, pois a planificação assenta-se numa realidade concreta.
Imagine um professor que vai ao Distrito, pensa em usar um recurso didáctico, o
retroprojector ou data show, o que exige a utilização de energia, ele não sabe se no Distrito
tem energia ou não. Será que esse vai cumprir com as actividades de aprendizagem
planificadas? Certamente que não, porque não observou as condições concretas do terreno,
faltou aqui a sondagem, o diagnóstico ou simplesmente o conhecimento da realidade, o plano
tem que ser realista, uma das suas características.

Elaboração
A planificação refere-se ao processo em que o professor ou os profissionais da educação,
senta para esse exercício em que prevê o que deverá acontecer na prática, no terreno pensando
nas condições físicas, sociais e mentais dos alunos, nas condições da sala de aula ou da escola,
condições da comunidade, no conteúdo que será trabalhado, nos objectivos a atingir, nos
procedimentos a empregar, na forma de avaliação, isso tudo faz parte da planificação. Essas
actividades serão colocadas a disposição sob forma de um documento escrito, a esse

23
documento é que se chama de plano. Quer dizer, um é processo (planificação) e o outro é
produto deste processo (plano). Penso que o nosso estudante, já compreendeu a diferença,
agora vamos explicar em que consiste a elaboração do plano.

A partir das informações obtidas na sondagem, agora estamos em condições de decidir se


levamos o retroprojector ou data show, ou ainda nada disso? Para não cairmos numa simples
repetição, repare nas actividades descritas quando explicamos a planificação no parágrafo
anterior, essas correspondem a esse processo de elaboração, olhar para os objectivos,
condições de realização, formas de avaliar e todas actividades descritas nesse parágrafo.

Execução
Essa etapa faz a transposição da teoria para a prática, isto é, das idealizações para a
concretização das acções previstas, é colocar em prática as ideias esboçadas nas etapas
anteriores. Aqui a semelhança da elaboração há sempre um elemento não previsto desde que
não coloque em causa os objectivos planificados daí que se refere que a planificação exige
flexibilidade, uma das características do plano. Ao longo deste processo é sempre importante
ter em conta a avaliação dessas actividades.

Modelos de elaboração de planos


Nessa perspectiva, em um modelo prático (mas, não único!), estruturalmente o Plano de Aula
é constituído por: Identificação, Objectivos, Conteúdos, Metodologias, Recursos e Avaliação.

A. Cabeçalho: e identificação Escola: Turma: Disciplina: Professor(a): Data: Horário:


Duração: Tema:

B. Objetivos: A elaboração de um plano de aula inicia-se com a formulação dos objectivos de


aprendizagem, ou seja, a definição clara e precisa do que se espera que o estudante seja capaz
de fazer após a conclusão da aula/disciplina (Gil, 2009). A elaboração de objectivos mais
adequados ao ensino pode ser facilitada pelo uso da Taxonomia de Bloom (auxilia a
identificação e a declaração dos objectivos). Uma estrutura de organização hierárquica de
objectivos educacionais. Essa taxonomia resultou do trabalho de uma comissão
multidisciplinar de especialistas de várias universidades dos Estados Unidos, liderada por
Benjamin S. Bloom, na década de 1950. A classificação divide as possibilidades de
aprendizagem em três grandes domínios:

24
 Cognitivo: abrangendo a aprendizagem intelectual (relacionado ao aprender, dominar
um conhecimento);
 Afectivo: abrangendo os aspectos de sensibilização e gradação de valores (relacionado
a sentimentos e posturas);
 Psicomotor: abrangendo as habilidades de execução de tarefas que envolvem o
organismo muscular (relacionado a habilidades físicas específicas).

Para melhor compreensão do assunto vamos rever os objectivos de nossa aula:

 Compreender os princípios norteadores da elaboração do plano de aula.


 Identificar os elementos que compõem o plano de aula.
 Elaborar o plano de aula.
 Refletir sobre a importância do planeamento na organização das ações de ensino.

Portanto, lembre-se da Taxonomia de Bloom ao definir os objetivos: conforme o domínio, os


objetivos são expressos por verbos que explicitam a ação esperada, de forma coerente.

Ex: considerando o domínio cognitivo, o verbo escolhido no objetivo deve expressar o que o
estudante deverá conhecer; no domínio psicomotor, o que o estudante deverá ser capaz de
fazer e no domínio afetivo que atitudes e comportamentos o estudante deverá adotar após a
aula.

Categoria

Verbo

Conhecimento

Definir, escrever, selecionar, sublinhar, selecionar, relembrar, declarar, listar, reconhecer,


reproduzir, nomear, rotular, medir Compreensão identificar, ilustrar, explicar, justificar,
representar, julgar, selecionar, nomear, constatar, indicar, formular classificar Aplicação
predizer, escolher, encontrar, construir, selecionar, mostrar, computar, avaliar, demonstrar,
usar, explicar, desempenhar Analise analisar, selecionar, justificar, identificar, separar,
resolver, concluir, comparar, separar, diferenciar, contrastar, criticar Síntese combinar, arguir,
selecionar, repetir, discutir, relacionar, sumarizar, organizar, generalizar, sintetizar, derivar,
concluir Avaliação julgar, suportar, identificar, avaliar, defender, evitar, determinar, atacar,
selecionar, reconhecer, criticar, escolher.

25
Importância da planificação do PEA
Segundo PILLETTI (2004:75), com a planificação o professor determina os objectivos a
alcançar ao término do PEA, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a serem
realizadas pelo professor e aluno e distribuição do tempo, ou seja:

 Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo


que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino
de qualidade e evite a improvisar a rotina;
 Permite visualizar previamente a sequencia de tudo o que vai ser desenvolvido em dia
lectivo;
 Promove a eficácia do ensino;
 Garante maior segurança na direcção do ensino;
 Evita a rotina e improviso;
 Contribui para a realização dos objectivos visados;
 Garante economia de tempo e energia;
 Permite a previsão dos objectivos, conteúdos e dos métodos a partir da consideração
das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das condições
socioculturais e individuais dos alunos;
 Contribui para a realização dos objectivos;
 Assegura a unidade e coerência do trabalho docente, ou seja, inter-relacionar os
elementos que compõem o processo de ensino: os objectivos (o que ensinar); os alunos
e sua possibilidade a quem ensinar; os métodos e as técnicas (como ensinar); e a
avaliação, o que permite verificar em que medidas as actividades inicialmente
propostas estão a ser bem-sucedidas ou não;
 Promove a eficiência dos objectivos;
 Facilita a preparação de aulas através do material didáctico em tempo útil; saber que
tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho perante novas
situações que aparecem no decorrer do PEA, em geral e das aulas em particular.

A Planificação do PEA, por parte do professor afigura-se como uma etapa necessária se
admitirmos que se trata de prever o conjunto de actividades (do professor e dos alunos) que
estarão ao centro do PEA, incluindo conteúdo, meios, seleccionados tendo em conta os
objectivos que se pretendem atingir e as condições em que se irá realizar o PEA.

26
Referência Bibliográficas

1. Publicado em ago., 2013. Pela equipe Editorial de Conceitos. Disponível em


https://conceitos.com/avaliacao/. São Paulo, Brasil.
2. Nivagara, D. D. (2000). Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à
distância, Universidade Pedagógica.
3. NIVAGARA, Daniel. (2004). Didáctica Geral - Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à
distância, Universidade Pedagógica
4. Libâneo, J. C. (2006). Didáctica. São Paulo, Cortez Editora.
5. Libâneo, J. C. (2008). Didáctica. São Paulo: Cortez-. (Colecção Magistério, Série Formação
do Professor).
6. Piletti, C. (1994). Didáctica Geral (8a ed.). Ática Editora, São Paulo.
7. Pilleti, C. (2004). Didáctica Geral (23ª ed.). São Paulo: Editora Ática.
8. SCHMITZ, Egídio Francisco. Fundamentos da Didáctica, São Leopold, RS: Ed.UNISINOS,
1993.

27
Estágio Pedagógico em Física
Plano de aula

Nome do Estagiário:
Nome da Escola: Escola Secundária Geral de Gurué
Disciplina: Física; Classe: 9ª Classe; Turma: K; Data: 26/10/2017; Duração: 45 Minutos
Tema da Aula: Imagens produzidas por espelhos planos e suas características.
Unidade Temática: Óptica Geométrica

Pré – requisitos:

No início da aula o aluno deve saber que:

 Se colocarmos um objecto em frente de um espelho, verificamos que o espelho reproduz a imagem do objecto.
1. Objectivos cognitivos:
No fim desta aula o aluno deve ser capaz de:
 Definir o conceito de espelhos planos;
2. Objectivo Psicomotor:
No fim desta aula o aluno deve ser capaz de:
 Construir, geometricamente, as imagens dadas por espelhos planos;
3. Competências a serem desenvolvidas:
No fim desta aula o aluno:

28
 Aplica as leis da reflexão da luz para determinar geometricamente as imagens produzidas pelos espelhos.
4.Objectivos afectivos:
Durante esta aula o aluno desenvolve a seguinte atitude:
 Desenvolver a capacidade de caracterizar as imagens produzidas nos espelhos planos.
5.Meios de ensino: Material básico (quadro, giz/canetas, régua, apagador, livro de Física em uso).
6. Forma de avaliação: Perguntas orais.

Actividades
Funções Formas de
Tem Didácticas
Conteúdos Socialização
Professor Aluno

Prof: Na aula passada aprendemos


Orientação acerca da reflexão da luz e enunciamos Apresenta os O aluno escuta
5’ dos as leis da reflexão. Hoje, vamos Frontal Objectivos da aula atentamente o professor.
Objectivos construir imagens produzidas pelos
espelhos planos e caracterizá - la.

Verificação
do Nível de Prof: Mas antes de mais vamos fazer Frontal
Partida alguma revisão do que já sabemos.
Coloca perguntas O aluno responde com dinamismo as
Questões de revisão:
10’ e direccionadas de revisão, dequestões do professor.
1. Que fenómeno ocorre quando
preferência para os alunos
e colocamos um objecto em frente de
Elaboração menos participativos.
um espelho plano?
Conjunta
R% ocorre o fenómeno da reflexão da
luz.

29
Motivação
Correcção do TPC
1. O que é reflexão da luz?
R% Reflexão de luz é um fenómeno
físico que ocorre com a mudança da
direcção de propagação da luz desde
que o ângulo de incidência não seja
de 90º.

2. O que é um espelho plano?


R% Espelho plano é toda superfície
plana, polida que reflecte a luz de
maneira regular.
Prof.: Imagem no espelho plano
Seja P um ponto luminoso ou
Analítico
iluminado colocado na frente de um Sintético
espelho plano. Considerando ainda dois
Trabalho na
raios luminosos que incidem no Presta atenção e anota no seu caderno os
Matéria e Faz o desenvolvimento da
20’ espelho e são reflectidos apontamentos
Nova aula e dita apontamentos
posteriormente, determinarão o ponto
Conclusão
P’ no prolongamento dos raios
Analógica
reflectidos que é a imagem do ponto
dado. As imagens dos objectos obtidas

30
pela reflexão da luz nos espelhos
podem ser reais ou virtuais.
São imagens reais aquelas que se
obtêm pelo cruzamento dos raios
luminosos reflectidos.
São imagens virtuais as determinadas
pelo cruzamento dos prolongamentos
dos raios luminosos reflectidos, e
apresentam as seguintes
características: uma imagem virtual,
direita e do mesmo tamanho que o
objecto real.
Exercício
1. Quais são as características das
imagens produzidas nos espelhos
planos?
Consolidação R% As imagens são virtuais, direitas e
Questiona os alunos
do mesmo tamanho que o objecto real. Trabalho
Responde as questões individualmente e
e TPC independente
anota o TPC
10’ 1. Sabendo que a altura dum objecto é
Marca TPC
Avaliação de 2cm e a distância que lhe separa
com um espelho plano é de 5cm. A
que distância se encontra a sua
imagem produzida pelo espelho

31
plano?

Quadro Mural

Um espelho plano é toda superfície plana, polida que reflecte a luz de maneira regular.

As imagens dos objectos obtidas pela reflexão da luz nos espelhos planos podem ser reais ou virtuais.

São imagens reais aquelas que se obtêm pelo cruzamento dos raios luminosos reflectidos.

São imagens virtuais as determinadas pelo cruzamento dos prolongamentos dos raios luminosos reflectidos.

Tipos de objectos e imagens em espelhos planos

Características das imagens produzidas em espelhos planos

 A imagem é virtual, direita e do mesmo tamanho que o objecto real;


 A imagem e o objecto são equidistantes do espelho plano;
 As imagens são sempre contrárias ao objecto.

32
Exercícios

1. Quais são as características das imagens produzidas nos espelhos planos?

R% As imagens são virtuais, direitas e do mesmo tamanho que o objecto real.

TPC
1. Sabendo que a altura dum objecto é de 2cm e a distância que lhe separa com um espelho plano é de 5cm. A que distância se encontra a sua imagem
produzida pelo espelho plano?
Fim

33
__________

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

GOVERNO DA CIDADE DE MAPUTO


DIRECÇÃO DE EDUCAÇÃO E DEAENVOLVIMENTO HUMANO DA CIDADE DE MAPUTO
Rua Fernão Veloso N° 54 – Tel. 21417014/6, E-Mail: NUIT

Plano Temático da Disciplina de Biologia, 9ª Classe III° trimestre 2016


Unidade Semana Objectivos Específicos Competência No de
Conteúdos Sugestão Metódica Material
temática Básica Aulas
Morfologia I Mencionar os -Estudo da flor -Função Utiliza chave O professor pode levar para a -Cartaz 2
e Fisiologia 29/08 constituintes da flor flor diatómica para sala de aulas uma flor ou um -Mapa
da planta a -Constituição da flor classificar a cartaz com o desenho da flor -Flor
02/09 Explicar as funções dos raiz, caule e
constituintes da flor folhas
Morfologia II Classificar as flores -Classificação das flores Utiliza a chave O professor orienta aos -Cartaz 2
e Fisiologia quanto a inflorescência; quanto a inflorescência e dicotómica para alunos para pesquisarem ou -Mapa
das plantas 05/09 Falar da importância quanto ao nº peças florais. classificar a conversarem em casa e na -Livro
a ecológica e económica -Importância da flor raiz, caule e comunidade da importância
09/09 da flor Económica folhas, flor da flor
Ecológica
Morfologia III Mencionar as funções do Estudo do fruto Explica as O professor pode orientar -Cartaz 2
e Fisiologia 12/09 fruto; -função do fruto funções do fruto aos alunos que tragam para -Mapa
da planta a Classificar o fruto quanto Classificação do fruto dentro da aula alguns frutos carnudos, -Livro
16/09 a consistência e quanto à: consistência do planta; secos, decentes e indecentes
deiscência Mesocarpo (Carnudo,
seco) decência e
indecência
Morfologia IV Falar da constituição do -Continuação do fruto Explica a O professor orienta que os -Mapa 2

34
e Fisiologia fruto -Importância do fruto constituição do mesmos descrevam as partes -Cartaz
da planta 19/09 Indicar a sua importância -Ecologia, Medicina fruto e a constituintes do frutos que - Giz
a respectiva trouxeram de casa
23/09 importância.
Morfologia V -Mencionar as funções -Estudo da semente Estuda a O professor pode -Cartaz 2
e Fisiologia 26/09 da semente; -Funções da semente semente recomendar aos alunos que -Livro
da planta a Classificar a semente -Classificação da semente Fala das suas tragam amendoim com -Mapa
30/09 quanto ao número de quanto ao nº de funções e casca, feijão e amendoim -Giz
cotilédones cotilédones classifica a
(Monocotiledóneas e quanto ao
Dicotiledóneas) numero de
cotilédones
Morfologia VI Realizar o teste; Realização do teste Resolução de Realiza o teste -Caneta 2
e Fisiologia 03/10 Avaliar a que nível os exercícios -Folha
da planta a alunos se encontram em -Giz
07/10 relação aos objectivos
traçados
Morfologia VII Falar da importância Importância da semente, Demonstrar que Orienta o aluno a conhecer Planta 2
e Fisiologia 10/10 medicinal e alimentar da Ecologia, todos vivos processos vitais -Mapa
da planta a semente; Medicinal, Alimentar passam por -Livro
14/10 Definir o metabolismo, - Metabolismo da planta processos vitais -Cartaz
assimilação e -Definição Metabolismo comuns -Giz
desassimilação. Assimilação e
desassimilação
Alimentação autotrófica e
Heterotrófica
Morfologia VIII Definir a fotossíntese; Fotossíntese: definição Demonstra que Orientar o aluno a definir a -Mapa 2
e Fisiologia 17/10 Descrever a estrutura dos Estrutura e função dos todos vivos fotossíntese e escrever a -Livro
da planta a cloroplastos; cloroplastos passam por equação -quadro
21/10 Indicar a equação -Equação química e sua processo vitais -Giz
química da fotossíntese interpretação na planta comuns
Morfologia IX Mencionar os factores -Factores que influencia o Divulga a regra Orientar o aluno a proteger -Mapa 2
e Fisiologia 24/10 que influenciam a processo da fotossíntese de protecção as plantas -Livro
da planta a fotossinte; -Importância da das plantas na -Quadro
35
28/10 Falar da importância da fotossíntese comunidade -Giz
fotossintese
Morfologia X Falar da respeiracao -Respiração aeróbica Orientar o aluno 2
e Fisiologia 31/10 aerobica; como principal fornecedor a distinguir o
da planta a Indicar a estrutura das de energia à célula processo da
04/11 mitocondrias; -Definição da respiração fotossíntese
Mencionar a funcao das aeróbica, respiração
miticondrias Estrutura e função da -Função da
mitocôndria semente
-Estrutura
XI Realização do 2º teste
07/11
a
11/11
XII Entrega e correção do Orienta o aluno -Caderno
14/11 teste a corrigir o teste -Giz
a -Mapa
18/11 -Quadro

36

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