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Escola Superior Pedagógica do Bengo
DEPARTAMENTO DE ENSINO, INVESTIGAÇÃO EM LETRAS MODERNAS
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO
Caxito / 2022
Escola Superior Pedagógica do Bengo
DEPARTAMENTO DE ENSINO, INVESTIGAÇÃO EM LETRAS MODERNAS
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO
INTEGRANTES DO GRUPO
Grupo nº 04
Trabalho apresentado à disciplina de
Sala nº 08 Desenvolvimento Curricular no curso de Ensino da
Língua Portuguesa, orientado pelo Docente Walter
Período: Pós-Laboral
Kalunga.
Ano Académico 3º
Caxito / 2022
ÍNDICE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1- AVALIAÇÃO DO CURRICULO................................................................................5
5 - FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO....................................................................................9
6 - MODALIDADES DA AVALIAÇÃO.......................................................................11
6. A avaliação sumativa...................................................................................................13
7 - MODELO DE AVALIAÇÃO....................................................................................14
CONCLUSÃO.................................................................................................................16
REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS...............................................................................17
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INTRODUÇÃO
De facto, várias são as razões que fazem do debate sobre a avaliação um debate
central, pois a avaliação interfere em todas as dimensões do acto educativo e a avaliação
ocupa uma posição única como o processo de regulação do sistema educativo.
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1- AVALIAÇÃO DO CURRICULO
Nas primeiras três décadas do século XX1 avaliar significava medir. Tudo era
considerado susceptível de ser medido: o rendimento dos alunos, as capacidades
humanas, a qualidade dos programas, eficiência dos professores. Este conceito de
avaliação como medida supõe uma separação entre dois momentos: o de
ensinar/aprender e depois o de avaliar, concretizado na administração aos alunos de
provas ou testes destinados a apurar que parte do que foi ensinado terá sido aprendido.
(Valejjo, 1979) citado por (Diogo, 2014) faz uma critica nesta perspectiva,
afirmando que “Medir não é avaliar. A mera obtenção de dados mediante uma prova
objectiva ou qualquer outro método não é avaliação. A avaliação é um juízo de valor
sobre dados previamente obtidos (medição)”. O mesmo autor, ainda exemplifica que:
“Cem quilos pode ser muito peso ou pode ser pouco; depende do que estamos
pesando e para quê. Mas não poderemos saber antes se é pouco ou muito sem
saber antes: 1) o que estamos pesando (objectivos), e 2) que o peso é
exatamente cem quilos (medição). Por isso é necessário preparar bem as
provas de rendimento escolar para que se ajustem aos objectivos propostos,
contenham uma amostragem escolar para que se ajustem aos objectivos e
posam corrigir-se com objectividade. Os dados obtidos permitirão fazer então
uma avaliação correcta”.
a avaliação é um processo;
1
Período designado por idade da Eficiência e dos Testes
5
avaliar não é apenas medir ou recolher informação, mas também valorar (isto é,
atribuir um valor) a informação recolhida;
os objectivos são critérios de referência para avaliar.
(Stuffbeam e Shinkfield, 1987) citado por (Diogo, 2014), apresentam nos uma
definição de avaliação bastante próxima do conceito de avaliação actualmente mais
aceite:
“o processo de identificar, obter e proporcionar informação útil e descritiva
acerca do valor e do mérito das metas, da planificação e da realização de um
objectivo determinado, com o fim de servir de guia para a tomada de
decisões, solucionar os problemas de responsabilidade e promover a
compreensão dos fenómenos implicados.
Na mesma linha (Diogo, 2014) cita (Tenbrick, 1984), que afirma a avaliação
como sendo “o processo de obter informação e usá-la para formular juízos que, por sua
vez, serão utilizados na tomada de decisão”.
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dá origem à tomada de decisões orientadas para melhorar as práticas
curriculares.
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informação recolhida e a terceira e a última, a emissão de um juízo de valor, expresso de
forma qualitativa ou quantitativa, isso dependendo da função e das finalidades da
avaliação, que conduz, consequentemente, à tomada de decisões diferentes.
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Uma nota muito importante que (Diogo, 2014) nos alerta, sobre os objectivos,
o mesmo deve ser formulado de forma avaliável.
5 - FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO
Falar de funções, é falar das tradicionais funções pedagógicas que lhe são
assinaladas (função informativa, função motivadora, função diagnóstica, função
formativa e função sumativa) ou de outras funções que, segundo (Sacristán, 1993)
citado por (Diogo, 2014) “são a razão mais determinantes da sua existência”, são elas:
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sua própria ação. Os estudantes, por sua vez, obtêm informações sobre, por
exemplo, a sua aprendizagem, o seu percurso formativo, o seu sucesso (ou
possível insucesso) escolar e a adequação dos seus métodos de estudo.
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avaliação tem uma relação muito próxima com as expectativas da sociedade em
relação às escolas.
6 - MODALIDADES DA AVALIAÇÃO
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aprendizagem. Note-se que se deve distinguir a avaliação formativa da avaliação
contínua, embora a regulação eficaz da aprendizagem exija a regularidade avaliativa. A
avaliação contínua no sentido de permanente, existe, muitas vezes, de forma implícita,
com um carácter informal e não de forma instituída, isto é, não organizada de forma
deliberada e sem critérios explícitos, pelo que a avaliação formativa regular,
formalmente organizada, é um modo decisivo de recolha de informação para a
regulação do processo de ensino-aprendizagem.
Uma vez que a avaliação formativa está ligada a preocupação com a regulação
do processo de ensino-aprendizagem, faz sentido debruçarmo-nos um pouco sobre este
conceito. Com origem na cibernética, o termo regulação foi utilizado, pela primeira vez,
por (Cronbach, 1963) citado por (Diogo, 2014), para designar as operações de correção
durante o processo de desenvolvimento de um programa. A regulação é definida por
Santos (2002) como sendo “todo acto intencional que, agindo sobre os mecanismos de
aprendizagem, contribui para a progressão e/ou redireccionamento dessa
aprendizagem”.
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desencadeado pelo professor (regulação externa) ou pelo aluno,
(autorregulação) ou ainda pelos dois em interação”.
6. A avaliação sumativa
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resultam medidas de certificação, de promoção ou de repetição, de selecção, pelo que
também é designada de avaliação certificada.
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7 - MODELO DE AVALIAÇÃO
(Diogo, 2014) cita Pérez Gómez que apresenta os pressupostos que norteiam o
modelo tecnológico e, segundo Pérez Gómez, norteiam nas seguintes ideias:
Ainda sobre este paradigma, (Rivilla & Matta, 2002) apud (Diogo, 2014), são
de opinião que “ se centram na avaliação do êxito dos objectivos, com base numa
concepção um pouco empobrecida de avaliação, que apenas está interessada no
rendimento académico, tendo em muito pouca conta no processo”. (Diogo, 2014)
acrescenta que integram, neste paradigma, o modelo de avaliação por objectivos
comportamentais2 e o modelo de avaliação para a tomada de decisões3.
Neste modelo, segundo Pérez Gómez citado por (Diogo, 2014), apresenta os
seguintes pressupostos:
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O mais usado e o mais criticado, consiste em comprovar até que ponto os comportamentos actuais do
aluno correspondem aos objectivos comportamentais previamente estabelecidos na avaliação.
3
Norteia no pressuposto de que o mais importante é proporcionar aos decisores e professores
conhecimentos, informações e juízos de valor que os ajudem a tomar decisões mais acertadas acerca de
como educar melhor.
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a posição do avaliador não é neutral, livre de juízos de valor;
a avaliação deve, não só referir o grau em que o aluno aprende um conjunto de
habilidades ou um tipo de conhecimento, mas, também responder a questões de
justificação, assim como efeitos de aprendizagem não mencionados.
o objectivo não se limita aos comportamentos, manifestos, aos resultados a curto
prazo. Os efeitos secundários e a longo prazo são tanto ou mais significativos
que os imediatos e planificados.
os resultados de aprendizagem são processos de pensamentos, análise e
interpretação, capacidades complexas de investigação, compreensão e solução
dos problemas.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS
Gimeno Sacristán, J. (2000). O Corriculo: Uma reflexão sobre a pratica . Porto Alegre:
ArtMed.
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