PRINCÍPIOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

Apesar de vários educadores apresentarem classificações diferentes, de um modo geral,

podemos estruturá-las da seguinte maneira:

Sistematização: a supervisão escolar não deve acontecer de uma forma improvisada, deve
ser planeada e organizada, estabelecendo planos e agir de forma coerente em várias situações.

Democratização: este princípio nasce da ideia de que todos os indivíduos devem contribuir
para o bem comum. Neste sentido a supervisão só será democrática quando existir harmonia,
cooperação e respeito à individualidade e quando as exigências das obrigações respeitarem os
desejos dos diferentes membros da comunidade supervisionada.

Objectividade:

Sendo a supervisão escolar democrática, não implica que haja dispersão. Todavia, a
supervisão escolar deve ter fins que pretenda alcançar feitos através de um processo
adequado e coerente. A supervisão deve ser estruturada e também feita de maneira objectiva
para todos os membros: professores, direcção da escola, pais, alunos, instituições
cooperadoras da escola e instituições sociais em geral.

Supervisão será motivada

A supervisão escolar deve também ser motivada. Toda supervisão proporcional deve procurar
trabalhar com situações reiais e antes de decidir quaisquer métodos a empregar-se deve
investigar as diferentes possibilidades para o seu alcance.

Respeito às diferenças individuais

os membros de uma escola são diferentes, neste sentido o tratamento será diferencial. Todos
precisam de ajuda especial e o melhor a ser feito será investigar as diferenças de acordo com
as diferenças individuais para o alcance do objectivo do supervisor escolar.

Participação e liderança

Sendo a função principal da supervisão esclarecer, orientar e guiar, este subprincípio traduz-
se como o aspecto dinâmico que o supervisor deverá empregar. A supervisão terá de ser
levada a cabo com base nas atitudes do que por palavras. E papel dos supervisores nortear as
práticas e ajudando na sua realização.

Reconhecimento de méritos e defeitos

A busca dos efeitos que merecem ser consertados não deve preocupar uma supervisão
consciente; para que as realizações do supervisor sejam justas, este deve reconhecer os
esforços e qualidades de cada membro escolar. Pois sem que isto ocorra teremos
profissionais desiludidos ao observar que os seus esforços não são notados.

Supervisão será contínua e progressiva

O agir do supervisor não pode ocorrer de maneira eventual ou casual. Não deve ocorrer
apenas em situações extremas, porem deve ser um processo continuo, constante e progressivo
sendo visto como parte do processo da educação.

Supervisão será individual e coletiva

Alguns aspectos devem ser vistos pelo supervisor e entendidos de maneira individual pois há
problema que só se relacionam com uma certa pessoa e não com os demais. Nestas situações
o uso de entrevistas individuais ou outras maneiras dedicadas a uma pessoa somente. Porem
existem problemas que afectam a colectividade, estes podem ser debatidos colectivamente,
poupando tempo e esforços e proporcionando a cooperação de todos.

FUNÇÕES DA SUPERVISÃO ESCOLAR

Estes autores apresentam as funções da supervisão escolar de acordo com a evolução dos
mesmos, portanto em primeiro plano a supervisão escolar tinha uma função correctiva, que
consistia em fiscalizar, detectar a existência do erros, independente, ordenando e corrigindo
as atividades e aos professores. Ao encontrar estes despreparados maior era a pressão
exercida pela supervisão.

Função preventiva

Novos conceitos surgem, trazendo características que revestiram a supervisão escolar, tendo
ação inteiramente contraria a função corretiva, aliando se ao "paternalismo, benevolência".a
atitude da supervisão passou a ser criadora do professor , o impedindo de tomar as suas
próprias decisões . os autores ainda avançam que o foco principal desta função era evitar
existência de erros de difícil correção, passando a apresentar tudo que o professor devia fazer.

Função orientadora
Da função preventiva, a supervisão passa a uma nova fase que diz respeito a função
orientadora, em que da se valor cooperação, conselho, estímulo e orientação.

Funções atuantes

Para alem do histórico acima descrito sobre a evolução daa função da supervisão, os autores
apresentam as funções actuantes, divididas em:

Organizar o ensino: que consiste em estabelecimento de padrões, distribuição das funções,

coordenação e comunicação eficaz do processo de ensino.

Desenvolver o currículo: esta função diz respeito a projeção das experiências que
devem ser proporcionais aos alunos, colaborando para o desenvolvimento de unidades
ou cursos.

Selecionar e treinar o pessoal

Considerada pelos autores como a função de assessoria, em que consiste na busca dos
membros apropriados ao estafe, inclusive o recrutamento, seleção, testes e
manutenção de eficiência pessoal

Providenciar condições de trabalho

esta função actua na preparação dos meios para uso efectivo de ensino incluído
também os planos de construção escolar e especificação do equipamento.

Prover material e recursos didáticos

Preparando material, identificando, avaliando, selecionando e assegurando a

utilização de material que torne o ensino mais eficiente e efetivo

Orientar o professor

Organizando reciclagens e atividades que promoverão o desenvolvimento dos

membros, para torná-los mais eficientes. Orientar novos membros do estafe: maior
número de oportunidades de sucesso inicial, com um mínimo de dificuldades.
Estabelecer relacionamento adequado entre os elementos envolvidos na situação
Programas de serviços especiais, relacionados com os objetivos principais da escola.
Desenvolvimento de relações públicas - esclarecimentos do público em relação a
assunto educacional.

Acompanhar o processo ensino/aprendizagem

Observando; corrigindo possíveis erros ou distorções; regularizando; verificando

Avaliar resultados, pessoas, programas, processos

Planejando; organizando; implementando atividades para avaliação de todas as

facetas do processo educacional, diretamente relacionadas ao ensino.