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1. Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacion Discussão 0.5
ais Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
objectivos 1.0
Introdução
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
Conteúdo domínio do discurso
académico 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e
coesão textual)
discussão Revisão
bibliográfica
nacional e
internacional 2.0
relevante na área de
estudo
Exploração dos 2.0
dados
Conclusão Contributos teóricos 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos Formatação paragrafo, 1.0
gerais espaçamento entre
linhas
Normas APA Rigor e coerência
Referências 6ª edição em das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice…………………………………………………………………………………….iv
Introdução ...................................................................................................................... 5
1. Problema..................................................................................................................... 6
1.2. Objectivo ................................................................................................................. 7
Objectivo geral: .............................................................................................................. 7
Objectivos específicos: ................................................................................................... 7
1.3. Metodologia de trabalho ........................................................................................... 7
2. Fundamentação ........................................................................................................... 8
2.1. Sistema .................................................................................................................... 8
2.1.2. Componentes dos sistemas .................................................................................... 8
2.1.3. Propriedades dos sistemas ..................................................................................... 9
3. Origens da teoria sistémica........................................................................................ 10
3.1. Permissas fundamentais das TGS ........................................................................... 10
3.2. Propósitos da Teoria Geral dos Sistemas ................................................................ 11
3.3. Tipologias de sistemas ........................................................................................... 11
3.4. Características da estrutura dos sistemas ................................................................ 13
3.5. Hierarquia dos sistemas .......................................................................................... 13
3.6. Processos de operação de sistemas ......................................................................... 14
3.7. Críticas à Teoria Geral dos Sistemas ...................................................................... 14
Conclusão ..................................................................................................................... 16
Bibliografia................................................................................................................... 17
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Introdução
Desde a Antiguidade, pensadores como Aristóteles, Platão, Sócrates, abordavam
conteúdos ligados aos sistemas à medida que procuravam formas de compreender e explicar
os acontecimentos, fenómenos da natureza e o comportamento humano. O termo sistema se
origina da combinação de dois radicais gregos: syn, que corresponde ao cum latino e
significa “junto”, “associado”; e thesis, com significados de “composição”, “união”. Seu
sentido literal é um tanto redundante, dando ideia de uma construção solidária, unificada.
A Teoria geral de sistemas tem como objectivo analisar a natureza dos sistemas e a
inter-relação entre suas partes, assim como a inter-relação entre eles em diferentes espaços, e
ainda, as suas leis fundamentais dos sistemas.
O trabalho tem por objectivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre “Teoria
geral de sistemas, ”, abordando através das várias visões que alguns pensadores colocam
como novos desafios com vista consolidar os enfoque dinâmico, multidimensional e
multidisciplinar e que aborda as propriedades comuns em distintas entidades, bem como a
fiabilidade dos mecanismos de transparência sistémico.
O propósito da teoria dos sistemas é investigar pontos em comum entre os diferentes
campos de conhecimento e descobrir suas dinâmicas, problemas e princípios (propósito,
métodos, ferramentas, e outros), a fim de produzir resultados.
A teoria dos sistemas representa algumas mudanças de perspectivas sob alguns
aspectos:
Das partes para o todo. Através da teoria dos sistemas, o foco não é mais o objecto
de estudo de cada área, mas sim as relações entre essas diferentes áreas;
De medição para mapeamento dessas relações;
De análises quantitativas para análises qualitativas de dados;
De conhecimento objectivo para conhecimento epistemológico.
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1. Problema
A base da avaliação do presente trabalho é buscar esclarecer de forma exaustiva dos
princípios, básicos norteadores da Abordagem geral dos sistemas, sua principal teoria e sua
aplicabilidade junto das sociedades num mundo globalizado.
Para tanto, a delimitação da problematização deste tema é: O que teoria geral dos
sistemas e de qual forma ela é aplicada nas organizações para obter resultados positivos no
desenvolvimento das mesmas?
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1.2. Objectivo
Portanto, para que o trabalho tenha uma relevância também foi delimitado certos
objectivos que de forma óbvia deram raízes no trabalho em estudo:
Objectivo geral:
Analisar de forma clara e exaustiva sobre a teoria geral dos sistemas.
Objectivos específicos:
Identificar os elementos conceituais da teoria geral dos sistemas e sua evolução
histórica;
Mencionar a importância da teoria geral dos sistemas;
Descrever e apresentar bases sólidas sobre a teoria geral dos sistemas.
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2. Fundamentação
Serão apresentados os conceitos de sistema, componentes dos sistemas, propriedades
dos sistemas, origens da teoria sistémica, permissas fundamentais das TGS, propósitos da
Teoria Geral dos Sistemas, tipologias de sistemas, características da estrutura dos sistemas,
hierarquia dos sistemas, processos de operação de sistemas, críticas à Teoria Geral dos
Sistemas, conclusão, bibliografia.
2.1. Sistema
A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e interagentes
ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. Sistema é um
conjunto de coisas ou combinações de coisas ou partes, formando um todo complexo ou
unitário. (Chiavenato, 2000, p. 545)
Alvarez, (1990), conceitua Sistema,
como um conjunto de elementos interdependentes que interagem com objectivos
comuns formando um todo, e onde cada um dos elementos componentes comporta-
se, por sua vez, como um sistema cujo resultado é maior do que o resultado que as
unidades poderiam ter se funcionassem independentemente. Qualquer conjunto de
partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre
as partes e o comportamento do todo sejam o foco de atenção.
Segundo Morin (1977), um dos precursores desta abordagem, no século XX, Von
Bertalanffy (1975), conceitua o sistema como um conjunto de elementos inter-relacionados
e articulados entre si, com o ambiente em que existem e direccionados a um propósito
definido.
“devemos a Von Bertalanffy e à General Systems Theory, em geral, o fato de terem
dado pertinência e universalidade à noção de sistemas, terem considerado o sistema
como um todo não redutível às partes, terem abordado de fato certos problemas
organizacionais através das noções de hierarquia, terem formulado a noção de
sistema aberto”. Tais aspectos serão apontados, apropriadamente, neste estudo
(Morin, 1977, p. 120).
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(d) controlo e avaliação;
(e) retro alimentação ou feedback.
Para este autor, a definição clássica de sistema, dada por Von Bertalanffy, como “um
conjunto de unidades reciprocamente relacionadas” (Chiavenato, 1993, p. 482), leva a dois
pressupostos básicos para a sua compreensão:
(a) propósito ou objectivo: todo sistema tem um ou vários objectivos a alcançar;
(b) globalismo ou totalidade: todo estímulo, em qualquer unidade do sistema, irá
afectar às demais unidades, i.e., o sistema sempre reagirá globalmente e se ajustará
automaticamente às mudanças ocorridas.
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3. Origens da teoria sistémica
De acordo com Chiavenato (2000) a TGS surgiu com trabalhos de biólogo alemão
Ludwig Von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções
praticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade
empírica.
A Teoria Geral dos Sistemas é interdisciplinar, isto é, pode ser utilizada para
fenómenos investigados nos diversos ramos tradicionais da pesquisa científica. Ela é
trabalhada seguindo dois modelos de linha de raciocínio que segundo Daft (2002) retrata:
reducionismo ou elementarismo: fundamentalmente o termo dá ênfase a sistemas
de relacionamento e à unificação das partes e dos subsistemas em um todo
funcional. O reducionismo procura identificar nos sistemas suas partes
componentes, realçando que cada elemento tem uma função a desempenhar no
sistema mais amplo.
O outro é o holismo ou sistémico: é a concepção de que todos os sistemas se
compõem de subsistemas e seus elementos estão inter-relacionados. Isto significa
que o todo não é uma simples soma das partes, e que o próprio sistema só pode ser
explicado como uma globalidade. O holismo representa o oposto do reducionismo,
que considera o total como soma das partes individuais.
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sistemas. Isto é, um sistema possui um objectivo claro que se caracteriza como seu
papel nessa troca com outros sistemas e com o meio ambiente.
Os sistemas podem ser fechados ou abertos. Embora, como afirma Daft (2002), não
possam na verdade existir sistemas fechados, eles foram estudados como sistemas internos.
Os sistemas abertos “devem interagir com o ambiente para sobreviver; ele consome e
exporta recursos para o ambiente do qual é parte indissociável. Não pode se isolar” (DAFT,
2002, p.12). Um sistema aberto produz seus subsistemas.
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para sobreviver. Sua estrutura é óptima quando todos os elementos do sistema são
organiza, aproximando-se de uma operação adaptativa.
Chiavenato (1993), comenta que, funcionamento do sistema ocorre de modo sinergético, i.e.,
num esforço coordenado das partes para alcançar os objectivos do todo.
Os esforços devem ser, portanto, combinados, para atingir uma melhor utilização
das partes, visando sempre à obtenção de um resultado que será maior do que a
soma dos resultados parciais (Chiavenato, 1993, p. 492). Aliás, faz-se um adendo,
para dizer que a sinergia é exactamente o que faz com que “todo” e “total” sejam
conceitos qualitativamente diferentes dentro da abordagem sistémica.
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(a) físicos ou concretos, i.e., objectos reais (e.g. hardware) e;
(b) abstractos, i.e., planos, hipótese e ideias (e.g. software). Relativamente à
natureza, podem ser:
(a) fechados, i.e., não se relacionam com o ambiente, não influenciando nem
recebendo influência do meio externo e;
(b) abertos, i.e., se relacionam com o ambiente, através de entradas e saídas.
Os sistemas abertos, por uma questão de essência e propósito, não podem viver
isolados, mas antes, devem adaptar-se constantemente às condições do ambiente. A
adaptabilidade é um processo contínuo de aprendizagem e auto-organização do
sistema. Mesmo os sistemas ditos “fechados”, i.e., que têm um comportamento
totalmente programado, precisam operar com alguma interferência do ambiente.
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elevar-se-á no período seguinte; o nível de energia permanecerá constante; o nível de
energia diminuirá. Acresça-se que, conforme as propriedades individuais dos subsistemas,
uma mesma influência externa poderá ocasionar consequências diferentes. Nesse sentido, a
entropia, aqui entendida como equilíbrio, estabilidade de energia actuante em um sistema,
sofrerá consequentemente, alterações.
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Convolução - A estrutura das peças está correlacionada com o ambiente.
(Adequação do contexto). As partes do sistema irão evoluir em conjunto umas com
as outras para se adaptar ao ambiente do sistema, portanto a adequação deve ser
considerada na termos contextuais como um ajuste dinâmico e não como uma
função estática impostas.
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Conclusão
O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objectivo e efectuam
determinada função.
A Teoria geral de sistemas tem por objectivo uma análise da natureza dos sistemas e
da inter-relação entre eles em diferentes espaços, assim como a inter-relação de suas partes.
Ela ainda analisa as leis fundamentais dos sistemas.
A TGS se baseia em três princípios básicos:
a) Expansionismo;
b) Pensamento sintético;
c) Teleologia.
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Bibliografia
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