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Hildegarde Schlupp
Diretora do SENAI/SC - Unidade Joinville
Revisão Gramatical
Simone Rejane Martins
Confederação Nacional das Indústrias - CNI
Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Santa Catarina – SENAI/DR
Unidade SENAI/SC Joinville
Joinville
2007
© 2007. SENAI1 - Departamento Regional de Santa Catarina
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SENAI/SC
DR – Direção Regional
D812c
Duarte, Ronaldo Scoz
Curso complementar da NR10 : segurança no sistema elétrico de potência
(SEP) e em suas proximidades : curso na modalidade à distância / [organizado
por]Ronaldo Scoz Duarte. Joinville: SENAI/SC, 2007.
286 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
CDU 331.456
no desenvolvimento do material.
Módu
lo
Apresentação
1
Bons estudos!
Plano de estudo
40 horas de atividades:
Ementa
Objetivos do curso
Geral
Específicos
Módulos de Estudo
Apresentação do Curso
Módulo 8. Responsabilidades.
1º Passo
2º Passo
3º Passo
4º Passo
Quadro-guia de estudo
Observe o quadro guia de estudo, ele pode lhe auxiliar com sucesso
durante o curso.
Se você tem dúvida sobre algum item da NR-10, anote as suas dúvidas
a seguir e depois discuta com os seus colegas durante os fóruns e com o
tutor por meio do“tira dúvidas”, no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
17
NR 10 – Curso Complementar
Antes de iniciar a Lição 1, reflita sobre os riscos que você encontra nas
estruturas e nos sistemas com os quais trabalha diariamente. Será que
você e seus colegas implementam todas as medidas de controle neces-
sárias para a segurança? Durante a leitura da lição, descreva algumas
atividades em que você percebe que todo trabalhador está seguro e
outras nas quais é possível estabelecer procedimentos mais rigorosos.
Anote as suas conclusões a seguir:
18
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
LIÇÃO 1
19
NR 10 – Curso Complementar
20
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
21
NR 10 – Curso Complementar
Tabela A
22
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
NOR
MA 2.1 – Usina (elétrica) – é a instalação elétrica destinada a
gerar energia elétrica em escala industrial, por conversão
de outra forma de energia.
2.2 – Usina hidrelétrica – é a usina elétrica na qual a energia
elétrica é obtida por conversão da energia potencial gravitacional da
água.
Podemos encontrar usinas hidrelétricas do tipo:
2.2.1 – Usina (hidrelétrica) a fio d´água – usina hidrelétrica que utiliza
diretamente a vazão do rio, tal como se apresenta no local;
2.2.2 – Usina (hidrelétrica) com acumulação – usina hidrelétrica que
dispõe do seu próprio reservatório de regularização.
23
NR 10 – Curso Complementar
24
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
1.3 Transmissão
25
NR 10 – Curso Complementar
26
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
NOR
MA 3.1 – Subtransmissão – transmissão de energia elétrica
entre uma subestação abaixadora de um sistema de trans-
missão e uma ou mais subestações de distribuição.
3.2 – Subestação – parte de um sistema de potência concentra-
da em um dado local, compreendendo, primordialmente, as extremi-
dades de linhas de transmissão e/ou de distribuição, com os respec-
tivos dispositivos de manobra, controle e proteção, incluindo obras
civis e estruturas de montagem, podendo incluir também transforma-
27
NR 10 – Curso Complementar
Distribuição
No próximo item você
Em resumo, sob o ponto de vista funcional e operacional, pode-se
estudará com mais pro- dizer que a estrutura de um sistema elétrico pode ser dividida em
fundidade o processo de
distribuição de energia várias subestruturas baseadas nos seus diversos níveis de tensão:
elétrica.
geração, transmissão, subtransmissão e distribuição (primária e
secundária).
28
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
1.4 Distribuição
29
NR 10 – Curso Complementar
redes primárias;
redes secundárias;
ramais de serviço;
medidores;
transformadores de distribuição;
30
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
31
NR 10 – Curso Complementar
32
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
O controle da tensão pode ser feito remotamente nas usinas, por meio
dos reguladores automáticos de tensão, podendo também ser efetuado
em nível de transmissão, de subtransmissão e de distribuição. De um
modo geral, o controle junto à carga é bem mais efetivo, uma vez que
o controle remoto pode não ser suficiente. O controle é feito auto-
maticamente por meio de transformadores com controle de tap, por
compensadores síncronos ou compensadores de reativos estáticos e, Glossário
Derivação existente nas
manualmente, por meio de conexão ou desconexão de bancos de ca-
bobinas de transforma-
pacitores e/ou reatores em derivação. dores utilizados para o
controle da magnitude
Além dos aspectos ligados ao controle de tensão e da carga/freqüência, de tensão.
33
NR 10 – Curso Complementar
34
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
LIÇÃO 2
2. indução;
3. descarga atmosférica;
4. eletricidade estática;
35
NR 10 – Curso Complementar
Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circui-
tos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão,
deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos.
36
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
37
NR 10 – Curso Complementar
38
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção
de técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de
todos dispositivos de segurança.
39
NR 10 – Curso Complementar
Trabalho em proximidade
2. Indução eletromagnética
40
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
3. Descargas atmosféricas
41
NR 10 – Curso Complementar
4. Eletricidade estática
42
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
Campo magnético
43
NR 10 – Curso Complementar
44
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
45
NR 10 – Curso Complementar
46
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
Regras gerais
47
NR 10 – Curso Complementar
Não improvisar.
48
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
Desenergização.
Equipotencialização.
Extra baixa–tensão.
Barreiras e invólucros.
Bloqueios e impedimentos.
Obstáculos e anteparos.
Separação elétrica.
49
NR 10 – Curso Complementar
50
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
LIÇÃO 3
3.1 Objetivo
51
NR 10 – Curso Complementar
52
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
Você sabe quais são os principais passos para a avaliação dos riscos?
Verifique a seguir os três passos principais:
analisar o risco;
53
NR 10 – Curso Complementar
Parte baixa dos equipamentos e cons- Pancada na cabeça com lesões leves - Utilizar capacete.
truções apresentando baixa altura. ou graves - Caminhar pelas trilhas definidas.
Aberturas expostas devido à retirada Queda com possibilidade de lesões
- Observar a condição do piso.
de tampas/grades. leves ou graves.
- Utilizar capacete.
- Olhar para cima com o fim de ob-
servar se existem componentes sus-
Desprendimento de materiais ou de Pancada na cabeça com lesões leves
pensos ou em fase de montagem.
objetos. ou graves.
- Não permanecer e, mesmo, evitar
passar debaixo de pontes rolantes
com material em suspensão.
54
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
SUBESTAÇÃO
Desconforto, mal–estar,
sobressalto, correria e
queda devido ao gran-
de estampido quando os
Disjuntores e chaves
disjuntores são manobra- - Manter a calma.
seccionadoras.
dos, assim como na ocor-
rência de arco elétrico,
quando da manobra de
chaves seccionadoras.
55
NR 10 – Curso Complementar
SUBESTAÇÃO
Manobras indevidas de
Desligamentos e proble-
equipamentos, dispositi- - Não acionar qualquer comando.
mas operacionais.
vos elétricos e válvulas.
Barramentos e cone-
xões de equipamentos Induções elevadas e arco - Manter distância de segurança; não levantar os braços, esca-
apresentando baixa al- elétrico. das e nem qualquer outro objeto.
tura.
Falha de equipamentos
Lesões leves ou graves. - Manter distância dos equipamentos em manobra.
em manobra.
56
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
SUBESTAÇÃO
Bases sem equipamen- - Observar a base, mantendo distância dos chumbadores exis-
Lesões leves ou graves.
tos. tentes e eventual sobra de material.
Tampas de canaletas
Queda com possibilidade - Não andar sobre as tampas das canaletas devido à possibili-
quebradas ou enfraque-
de lesões leves ou graves. dade de quebra.
cidas.
LINHAS
Perigos Efeitos Medidas Preventivas
– Não tocar nas estruturas e nem fa-
zer o seu escalamento.
Choque elétrico com queimaduras,
Pontos/partes energizadas. contração muscular/fibrilação ventri- – Não levantar peças metálicas de
cular. grande dimensão debaixo de linhas.
– Usar bota.
– Não se aproximar das estruturas
Lesões leves ou graves quando da
Mais de três isoladores quebrados com a cadeia danificada, principal-
ocorrência de descarga para a estru-
numa cadeia. mente sob chuva, ou mesmo quando
tura.
o tempo estiver nublado.
– Usar botas de cano médio.
Animais peçonhentos. Envenenamento. – Permanecer alerta para o perigo na
existência de vegetação.
Desnível acentuado da estrada de Queda com possibilidade de lesões – Observar a existência de grandes
acesso. leves ou graves. buracos no acesso.
Ferimentos com lesões leves ou gra- – Manter entendimento com o dono
Entrada em propriedades privadas
ves. da propriedade.
57
NR 10 – Curso Complementar
LINHAS
– Não ficar debaixo de árvores e nem
nas suas proximidades.
Descarga atmosférica. Lesões graves.
- Permanecer debaixo da linha ou
deitado no solo.
- Não tocar nas cercas.
Indução nas cercas. Choque elétrico.
- Verificar o aterramento.
Poda de árvores com tombamento Lesões leves ou graves quando da - Solicitar instrução a profissional es-
no sentido das linhas. ocorrência de arcos elétricos. pecializado.
Escavação nas proximidades das es- Lesões leves ou graves em decorrên-
- Solicitar instrução a profissional es-
truturas com danos ao fio contrape- cia da possibilidade de choque elétri-
pecializado.
so. co.
Pancada na cabeça com lesões leves - Utilizar capacete nos trabalhos na
Parte inferior das estruturas.
ou graves. região das estruturas.
Arcos elétricos com desligamento da - Não fazer fogueira na faixa e nem
Queimadas.
linha fumar na presença de vegetação seca.
- Manter uma distância de segurança
Choque elétrico podendo provocar na utilização de máquinas e de cami-
Aproximação de cabos energizados.
lesões leves ou graves nhões (caçambas/munks) e na cons-
trução de empancaduras.
- Utilizar óculos com proteção UV.
Raio ultravioleta (UV). Catarata, câncer de pele.
- Utilizar protetor solar.
58
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
DISTRIBUIÇÃO
Perigos Efeitos Medidas Preventivas
Pontos / partes energizadas Choque elétrico com queimaduras, - Não tocar nas estruturas e nem fa-
contração muscular / fibrilação ven- zer o seu escalamento
tricular.
- Não levantar peças metálicas de
grande dimensão debaixo de linhas.
- Usar bota.
Acidente de trânsito Lesões leves ou graves - Direção defensiva;
- Sinalização da área de localização de
muncks e outros veículos;
- Sinalização adequada da área de tra-
balho.
Animais peçonhentos Envenenamento - Usar botas de cano médio
- Permanecer alerta para o perigo na
existência de vegetação.
Desnível acentuado da estrada de Queda com possibilidade de lesões - Observar a existência de grandes
acesso. leves ou graves buracos no acesso.
Descarga atmosférica Lesões graves - Não ficar debaixo de árvores e nem
nas suas proximidades
- Permanecer debaixo da linha ou
deitado no solo.
Poda de árvores com tombamento Lesões leves ou graves quando da - Solicitar instrução à profissional es-
no sentido das linhas de distribuição ocorrência de arcos elétricos. pecializado.
Parte inferior das estruturas. Pancada na cabeça com lesões leves - Utilizar capacete nos trabalhos na
ou graves região das estruturas.
Aproximação de cabos energizados. Choque elétrico podendo provocar - Manter a distância de segurança na
lesões leves ou graves utilização de máquinas, caminhões
(caçambas / munks) e const. de em-
pancaduras.
59
NR 10 – Curso Complementar
LIÇÃO 4
60
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
61
NR 10 – Curso Complementar
É importante que você saiba que outros aspectos também devem ser
considerados. Veja a seguir.
Condições ambientais
São elas:
Condições pessoais
a. seccionamento;
b. impedimento de reenergização;
62
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
63
NR 10 – Curso Complementar
64
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
65
NR 10 – Curso Complementar
LIÇÃO 5
66
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
67
NR 10 – Curso Complementar
68
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
No gerenciamento de processos
1 – Objetivo
69
NR 10 – Curso Complementar
2.4 – Transporte/comunicação
70
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
3 – Providências preliminares
as distâncias envolvidas;
71
NR 10 – Curso Complementar
72
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
4 – Descrição da técnica
73
NR 10 – Curso Complementar
desprezível;
moderado; ou
crítico.
74
Módulo 1 – O SEP e seus riscos
mínima;
marginal; ou
crítica.
média.
75
NR 10 – Curso Complementar
76
Módu
lo
Sistemas de controle
2
Se você tem dúvida sobre algum item da NR-10, anote a seguir e de-
pois discuta com os seus colegas durante os fóruns e com o tutor pelo
“tira dúvidas” no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
LIÇÃO 1
77
NR 10 - Curso Complementar
NOR
MA NR-10
10.4.3 – Nos locais de trabalho só podem ser utilizados
equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compa-
tíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabri-
cante e as influências externas.
10.4.3.1 – Os equipamentos, os dispositivos e as ferramentas que
possuam isolamento elétrico devem estar adequados às tensões en-
volvidas e serem inspecionados e testados de acordo com as regula-
mentações existentes ou as recomendações dos fabricantes.
10.7.8 – Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes
ou equipados com materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta-
tensão, devem ser submetidos a testes elétricos ou a ensaios de labo-
ratório periódicos, obedecendo-se as especificações do fabricante, os
procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente.
78
Módulo 2 – Sistemas de controle
Cuidados especiais
79
NR 10 - Curso Complementar
maleta de lona;
farolete manual;
binóculo;
80
Módulo 2 – Sistemas de controle
81
NR 10 - Curso Complementar
Escada
1 Inspeção da escada
82
Módulo 2 – Sistemas de controle
a. sempre que necessário deve ser feita limpeza com água e sa-
bão neutro a fim de retirar a graxa, o óleo, a terra e outros
resíduos. Após a limpeza, aplicar uma fina camada de óleo de
linhaça nas escadas de madeira e verniz nas de fibra;
3 Transporte escada
83
NR 10 - Curso Complementar
84
Módulo 2 – Sistemas de controle
85
NR 10 - Curso Complementar
Controle de riscos
86
Módulo 2 – Sistemas de controle
capacete Classe B;
protetor solar;
87
NR 10 - Curso Complementar
luva de vaqueta/raspa;
detector de tensão;
88
Módulo 2 – Sistemas de controle
a. Detector de tensão
89
NR 10 - Curso Complementar
Somente deve ser utilizado para as condições de carga definidas pelo fa-
bricante e operado por funcionário devidamente treinado, manuseado em
conformidade com os procedimentos operativos adotados pela empresa.
d. Ohmímetro
e. Fasímetro
90
Módulo 2 – Sistemas de controle
Caso você trabalhe com rádio, saiba que os rádios VHF existentes nos
veículos operacionais devem ser utilizados estritamente para os servi-
ços de operação e manutenção das RD’s, LT’s, SE’s e UHE’s, evitando-
se tanto quanto possível a ocorrência de congestionamentos durante
as manobras.
91
NR 10 - Curso Complementar
g. Seqüencímetro
h.Volt-amperímetro
92
Módulo 2 – Sistemas de controle
LIÇÃO 2
93
NR 10 - Curso Complementar
Bandeira de sinalização
94
Módulo 2 – Sistemas de controle
Cone de sinalização
Fita de sinalização
A fita deve ser encaixada na extremidade dos cones, podendo ser fixa-
da também em grades portáteis, em cavaletes, em torno de postes, nas
escadas e em outros equipamentos, delimitando a área de trabalho.
A fita deve ser limpa com água e sabão neutro, sua guarda deve ser
feita em local arejado e seco.
Placa de sinalização
95
NR 10 - Curso Complementar
Protetor isolante
96
Módulo 2 – Sistemas de controle
97
NR 10 - Curso Complementar
98
Módulo 2 – Sistemas de controle
99
NR 10 - Curso Complementar
100
Módulo 2 – Sistemas de controle
101
NR 10 - Curso Complementar
Figura 26 – Identificação de
circuitos elétricos
Figura 27 – Travamentos e
bloqueios de dispositivos e
sistemas de manobra e co-
mandos
102
Módulo 2 – Sistemas de controle
Figura 29 – Delimitações de
áreas Figura 31– Identificação de
equipamento ou circuito
impedido
Figura 30 – Sinalização de
impedimento de energização
103
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 3
NOR
MA 10.2.8.1 Em todos os serviços executados em instalações
elétricas devem ser previstas e adotadas, prioritariamente,
medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante procedi-
mentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir
a segurança e a saúde dos trabalhadores.
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritaria-
mente, a desenergização elétrica conforme estabelece esta NR e, na
sua impossibilidade, o emprego de tensão de segurança.
104
Módulo 2 – Sistemas de controle
Aterramento
Definições/fundamentos técnicos
b. Segurança pessoal
105
NR 10 - Curso Complementar
106
Módulo 2 – Sistemas de controle
1 Cabo condutor
ser extraflexível;
2 Grampos de aterramento
107
NR 10 - Curso Complementar
3 Varas de manobra/bastão
108
Módulo 2 – Sistemas de controle
3.5 Procedimentos
109
NR 10 - Curso Complementar
sinalizar a área;
aterrar o disjuntor.
110
Módulo 2 – Sistemas de controle
a. Em linhas de transmissão
111
NR 10 - Curso Complementar
112
Módulo 2 – Sistemas de controle
Teste de ruído
O teste de ruído é aplicável para tensões iguais ou maiores que 69 kV,
utilizar detector de tensão eletrônico devidamente testado. O teste de
ruído é indicador da ausência de tensão em desligamentos. Recomen-
da-se realizar imediatamente antes de efetuar o terramento temporá-
rio da instalação.
Para verificar se a parte da instalação a ser trabalhada está desener-
gizada, deve-se aproximar uma ferramenta universal (garfo ajustador
de concha ou suporte de concha) conectada a um bastão universal do
cabo condutor da instalação até tocá-lo. Caso esteja energizada, haverá
um ruído audível característico. O procedimento descrito deverá ser
repetido o número de vezes suficiente até não haver dúvidas quanto a
inexistência de tensão.
b. Em subestações
113
NR 10 - Curso Complementar
114
Módulo 2 – Sistemas de controle
d. Em usinas
115
NR 10 - Curso Complementar
116
Módulo 2 – Sistemas de controle
3.7 Treinamento
117
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 4
118
Módulo 2 – Sistemas de controle
Cabe às empresas:
119
NR 10 - Curso Complementar
a. Cinto de segurança
120
Módulo 2 – Sistemas de controle
d. Talabartes
121
NR 10 - Curso Complementar
Talabarte de posicionamento
Higienização
Conservação
f. Trava-quedas retrátil
122
Módulo 2 – Sistemas de controle
123
NR 10 - Curso Complementar
h. Mosquetões
i. Malhas rápidas
A
As malhas rápidas são utilizadas para a união dos ganchos de anco-
ragem com o talabarte de segurança. Essas malhas deverão ser ros-
queadas com auxilio de chaves
para o torque necessário para
impedir a abertura involuntá-
ria desse equipamento.
124
Módulo 2 – Sistemas de controle
2 Aventais
a. Avental de couro
b. Avental de plástico
125
NR 10 - Curso Complementar
4 Luvas
126
Módulo 2 – Sistemas de controle
Higienização
Conservação
b. Luvas de cobertura
A luva não deve ser usada ao avesso com a intenção de seu apro-
veitamento na formação de um novo par.
127
NR 10 - Curso Complementar
Finalidade
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
128
Módulo 2 – Sistemas de controle
Conservação
Secar à sombra.
Finalidade
Higienização
Conservação
Secar à sombra.
5 Manga de borracha
129
NR 10 - Curso Complementar
Finalidade
Higienização
Conservação
6 Proteção da cabeça
Finalidade
130
Módulo 2 – Sistemas de controle
Higienização
O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não pro-
voque atrito, evitando assim a retirada da proteção isolante de sili-
cone (brilho), fator que prejudica a rigidez dielétrica do mesmo.
Secar à sombra.
Conservação
Finalidade
Higienização
O casco deve ser limpo com pano ou outro material que não
provoque atrito evitando, assim, a retirada da proteção isolan-
te de silicone (brilho), o que prejudicaria a rigidez dielétrica do
mesmo.
Secar à sombra.
O protetor facial deve ser lavado com água e sabão neutro e seco com
papel absorvente.
131
NR 10 - Curso Complementar
Conservação
Finalidade
Higienização
Secar à sombra.
Conservação
7 Óculos de proteção
132
Módulo 2 – Sistemas de controle
Antes de sua utilização, os óculos devem ser lavados com água e sabão
neutro e, em seguida, deve-se aplicar líquido antiembaçante às suas
lentes.
Finalidade
Higienização
Conservação
8 Proteção auditiva
Finalidade
133
NR 10 - Curso Complementar
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
Conservação
9 Proteção respiratória
Finalidade
134
Módulo 2 – Sistemas de controle
Finalidade
Conservação e higienização
Finalidade
135
NR 10 - Curso Complementar
Conservação e higienização
Finalidade
Conservação e higienização
Finalidade
Higienização
136
Módulo 2 – Sistemas de controle
Finalidade
Conservação e higienização
Finalidade
Conservação e higienização
Finalidade
Conservação
137
NR 10 - Curso Complementar
OBS.: uso conforme prescrição médica, ainda não considerado EPI por
não possuir CA.
12.Vestuários de trabalho
138
Módulo 2 – Sistemas de controle
não colocar as pernas das calças por dentro do cano das botas;
12.2Vestimentas de segurança
1 Roupa anti-chama
139
NR 10 - Curso Complementar
Uso:
Capuz
Uso:
Capa
140
Módulo 2 – Sistemas de controle
Uso:
Armazenagem
Finalidade
Higienização
Conservação
141
NR 10 - Curso Complementar
a) Camisa e calça
Finalidade
Finalidade
Higienização
Conservação
Finalidade
Higienização
142
Módulo 2 – Sistemas de controle
Conservação
Finalidade
Higienização
Conservação
143
NR 10 - Curso Complementar
144
Módu
lo
Trabalho sob tensão
3
145
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 1
146
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
147
NR 10 - Curso Complementar
Nos locais de difícil acesso, como alto de morro ou local onde não se
chega com a cesta aérea, aplica-se esse método de trabalho com muita
eficiência para atendimento desse tipo de serviço. Também se mostra
muito útil nas estruturas das subestações para se executar manuten-
ção, limpeza de isoladores, pára-raios, etc.
148
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
149
NR 10 - Curso Complementar
Distância de trabalho
Igualdade de potencial
150
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
LIÇÃO 2
151
NR 10 - Curso Complementar
Importante:
152
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
LIÇÃO 3
153
NR 10 - Curso Complementar
b. Escada
154
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
d. Sapatas de borracha
155
NR 10 - Curso Complementar
e. Cestas aéreas
f. Plataformas e gaiolas
156
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
h. Gancho de escalada
i. Andaime
j. Dispositivos de manobra
poda de árvores;
limpeza de rede;
troca de isoladores;
troca de espaçadores.
157
NR 10 - Curso Complementar
k.Varas de manobra
l) Bastões
158
Módulo 3 – Trabalho sob tensão
Você venceu mais uma etapa deste curso. Reflita sobre todas
as lições apresentadas neste Módulo. É muito importante
que você não tenha dúvidas, revise quantas vezes precisar
cada lição. No próximo Módulo você estudará a organização do
trabalho: modos de execução, informações prévias sobre a instalação,
planejamento e permissões. Então vamos lá!
159
Módu
Organização como lo
fator de segurança 4
LIÇÃO 1
Métodos de trabalho
161
NR 10 - Curso Complementar
a. Método ao contato
b. Método ao potencial
c. Método a distância
162
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
LIÇÃO 2
163
NR 10 - Curso Complementar
estabelecimentos;
164
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
165
NR 10 - Curso Complementar
Observe que não é qualquer trabalhador na sua área que elabora esses
relatórios e laudos, mas sim um profissional legalmente habilitado
(item 10.2.7 da NR 10) e devem atestar as condições técnicas das ins-
talações elétricas segundo as Normas Técnicas oficiais (item 10.1.2).
Os laudos devem incluir em seu relato as não-conformidades en-
contradas, as recomendações e o cronograma de adequações.
Outro item importante nesta lição é que as empresas que realizam tra-
balhos em proximidade do Sistema Elétrico de Potência (telefonia e TV
a cabo) devem constituir prontuário contemplando as alíneas "a", "c",
"d" e "e" do item 10.2.4 e as alíneas "a" e "b" do item 10.2.5 da NR.
166
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
167
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 3
ou controles exagerados.
No modo mais barato de fazer a tarefa.
Observe que esses itens não podem ser pensados separadamente, to-
dos devem ser pensados juntos para que no final haja equilíbrio entre
eles, de modo que um não prejudique o outro. Além disso, é preciso
168
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
Metas de atividades:
169
NR 10 - Curso Complementar
170
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
LIÇÃO 4
manutenção;
melhoria;
expansão;
reparos;
reformas;
outros.
171
NR 10 - Curso Complementar
a. Definição de desenergização
b. Desenergização de circuitos
172
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
173
NR 10 - Curso Complementar
c. Reenergização de circuitos
174
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
175
NR 10 - Curso Complementar
d. Situações específicas
176
Módulo 4 – Organização como fator de segurança
177
Módu
lo
Você e o trabalho em equipe
5
LIÇÃO 1
Aspectos comportamentais
1.1 Indivíduo
179
NR 10 - Curso Complementar
caráter;
personalidade;
paciência;
dignidade;
saber ouvir;
compreensão;
humildade;
respeito;
Sabemos que somos uma única pessoa, tanto em casa como no traba-
lho. Existe a tendência de falarmos: “temos que separar o pessoal do
180
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
(Autor desconhecido)
181
NR 10 - Curso Complementar
Como trabalhador do SEP, você deve estar atento aos riscos e aos peri-
gos de sua atividade, valorizar os controles dos riscos e as opiniões de
seus companheiros de trabalho. Ao elaborar uma tarefa, é importante
que se tenha uma atenção especial na elaboração da análise preven-
cionista de risco e na metodologia aplicada, entre outros.
182
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
Todos nós somos seres sociais logo, também na sua área, e para uma
convivência com todos do seu trabalho, algumas dicas são sugeridas.
Dizer bom dia, obrigado e volte sempre não custa nada, não seja
um mau humorado, descubra primeiro os seus erros, invista em
seus talentos naturais.
a. Percepção
183
NR 10 - Curso Complementar
184
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
b. Reações emocionais
185
NR 10 - Curso Complementar
Veja algumas das situações que podem fazer surgir ou agravar os esta-
dos de tensão emocional no trabalhador.
sedentarismo;
excesso de trabalho;
sono irregular.
186
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
187
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 2
Comunicação
188
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
189
NR 10 - Curso Complementar
190
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
191
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 3
Relacionamento interpessoal
192
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
193
NR 10 - Curso Complementar
194
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
195
NR 10 - Curso Complementar
Concluímos que a liderança tem mais a ver com a forma de lidar com
as pessoas - ouvir, motivar, compartilhar, orientar e delegar – do que
quantos funcionários você tem na sua equipe.
196
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
197
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 4
Posturas
198
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
199
NR 10 - Curso Complementar
A postura em pé
200
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
A posição sentada
201
NR 10 - Curso Complementar
O ritmo de trabalho
202
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
Se, no entanto, ele estiver operando uma máquina que exige que ele
faça o movimento e, portanto, não lhe cabe variar a cadência, pode
considerar sua carga com mais dificuldade. Acrescente-se a isso, se a
cada levantamento do braço ele permanece com o braço levantado,
por um longo tempo, suportando uma carga. A carga se torna maior
então. O mesmo vale para o caso em que essa cadência for imposta
Glossário
por uma fila de clientes. Logo, medidas quantitativas, sem indicações Norma Regulamen-
do contexto em que elas ocorrem, não contribuem para a avaliação da tadora de Ergonomia
– define os espaços
situação. e as posturas para o
trabalhador realizar as
suas atividades de forma
4.2 Limites de uma norma mais confortável pos-
sível para não adquirir
A NR-17, como todas as normas, não aponta soluções para todas as doenças do trabalho.
203
NR 10 - Curso Complementar
4.3 Critérios
4.4 Conclusões
O levantamento de cargas é um dos fatores mais importantes nas cau-
sas de lombalgia e outras patologias musculoesqueléticas freqüentes.
Uma tarefa tem exigências variadas, por isso não se pode, previamen-
te, afirmar qual é a melhor postura baseando-se apenas em critérios
biomecânicos. Por exemplo, um caixa de supermercado prefere ficar
sentado quando manipula mercadorias leves, quando faz um troco
ou quando confere cheques. Mas prefere se levantar quando lida com
mercadoria pesada ou frágil.
204
Módulo 5 – Você e o trabalho em equipe
205
Módu
lo
Treinamentos e práticas
6
LIÇÃO 1
207
NR 10 - Curso Complementar
Este material tem como objetivo secundário, iniciar amplo debate en-
tre você e seus companheiros de trabalho, eletricistas, técnicos e enge-
nheiros, objetivando alertá-lo da “falsa” idéia de que podemos salvar
ou sermos salvos, rapidamente, em caso de acidente junto às redes, às
linhas e aos equipamentos. Outro fator que pode minimizar os riscos
na execução das tarefas de manutenção, inspeção ou na elaboração
de projetos, está relacionado aos aspectos do planejamento antes da
execução das tarefas.
208
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
Fonte: NR-10 Comentada, João José Barrico de Souza e Joaquim Gomes Pereira
209
NR 10 - Curso Complementar
incêndio/explosão de queimadores;
incêndio/explosão em transfor-
madores e disjuntores;
210
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
Para que o resgate seja feito de forma adequada é necessário que todos
os equipamentos passem por inspeções frequente e obedeçam os pa-
drôes exigidos pelas normas.
NOR
MA 10.12.3 A empresa deve possuir métodos de resgate pa-
dronizados e adequados às suas atividades, tornando dispo-
níveis os meios para a sua aplicação.
10.12.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a
manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndio
existentes nas instalações elétricas.
211
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 2
212
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
a. Cuidados preliminares
Glossário
Todos os membros da turma de trabalho devem estar familiariza-
Automóvel com apa-
dos com a operação, os sinais convencionais e as precauções de relho para suspender
grandes cargas.
segurança relativos ao guindauto.
213
NR 10 - Curso Complementar
c. Operação do veículo
214
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
215
NR 10 - Curso Complementar
216
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
e. Manutenção
217
NR 10 - Curso Complementar
218
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
Para realizar com segurança suas tarefas, o homem precisa estar equi-
librado nos aspectos:
psíquico;
físico; e
social.
alteração de sono;
219
NR 10 - Curso Complementar
220
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
Conhecimento
Previsão
Decisão
Sempre que for necessário tomar uma decisão, numa situação de pe-
rigo, ela dependerá do conhecimento que o motorista tem sobre as
alternativas possíveis de serem adotadas, do conhecimento sobre as
221
NR 10 - Curso Complementar
Habilidade
b. Condições adversas
222
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
c. Prevenção de Acidentes
223
NR 10 - Curso Complementar
d. Cinto de segurança
224
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
225
NR 10 - Curso Complementar
226
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
Atenção especial aos tópicos abaixo, pois eles são importantes para sua
segurança.
227
NR 10 - Curso Complementar
Dicas de segurança
228
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
a. Broca guincho
229
NR 10 - Curso Complementar
b. Cesta aérea
230
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
c. Guindauto/Munck
231
NR 10 - Curso Complementar
d. Embarcações
232
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
233
NR 10 - Curso Complementar
a. Inspeção
pneus e rodas:
estepe.
chave de roda;
Inspeção Automotiva
macaco;
Conjunto de verificações que o condutor deve execu-
tar diariamente antes de assumir o veículo, durante o extintor de incêndio;
cintos de segurança.
Do sistema elétrico:
luzes de freio;
faróis;
234
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
lanternas;
piscas;
buzina;
bateria;
limpadores de pára-brisas;
Da carroceria:
retrovisores;
avarias.
posicionamento da embreagem;
b. Manutenção
235
NR 10 - Curso Complementar
Manutenção de veículos
c. Atribuições/responsabilidades do condutor
Estepe.
Extintor de incêndio.
Triângulo.
Cinto de segurança.
Iluminação.
Limpadores de pára-brisas.
Buzina.
236
Módulo 6 – Treinamentos e práticas
237
Módu
lo
Aplicando a NR-10
7
LIÇÃO 1
239
NR 10 - Curso Complementar
c. Acidente
240
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
e. Causa imediata
f. Causa básica
241
NR 10 - Curso Complementar
Se você trabalha com o controle, saiba que é uma das quatro funções
essenciais da gestão: planejar, organizar, gerir (liderar/dirigir) e con-
trolar. Essas funções se relacionam com as atividades de
gestão (gerenciamento), independente de nível hierár-
quico.
sistema inadequado;
padrões inadequados;
Segurança do Trabalho
Saúde ocupacional
242
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
médicos do trabalho;
enfermeiros do trabalho;
Método analítico que permite ordenar os fatos que contribuíram di- Glossário
Você aprofundará este
retamente para a concretização do dano ou da situação com poten- tema mais adiante.
Verifique também o
cial significativo de causar danos, estabelecendo uma seqüência lógica Anexo II que apresenta
para identificar as causas básicas e imediatas do evento e auxiliar na um exemplo de árvore
das causas.
definição das ações de controle e/ou de eliminação dos riscos.
243
NR 10 - Curso Complementar
f. Responsáveis
244
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
245
NR 10 - Curso Complementar
246
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
247
NR 10 - Curso Complementar
O fato depende
QUALIFICAÇÃO O fato depende O fato depende
O fato pode ser de falhas do ma-
de uma única fa- de diversas falhas
admitido como terial ou falhas
lha, inclusive hu- simultâneas, inclu-
certo. específicas do sis-
mana. sive humana.
tema.
BAIXA
Sistema opera sem restrição, e
ou danos materiais desprezí-
veis, e ou sem lesão pessoal.
GRAVIDADE: “Conseqüência do evento”
CRÍTICA
Sistema opera com restrição
e comprometimento, e/ou da-
nos materiais não desprezíveis
mas contornáveis, e/ou lesão
pessoal com comprometimen-
to temporário.
248
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
249
NR 10 - Curso Complementar
250
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
Causas prováveis do acidente: energização indevida, houve falha na manobra que pode-
ria ser detectada pelo uso do teste de ausência de tensão.
251
NR 10 - Curso Complementar
Acidente 1
Descrição sucinta de acidente: Após o rompimento de uma chave em RDR, uma equi-
pe vistoriou o local e desenergizou a rede porém, como era noite, a manutenção ficou
Glossário para o dia seguinte. No outro dia um eletricista foi designado com um auxiliar em trei-
RDR – Rede de Distri- namento, para correr a rede que estava desenergizada e encontrar o defeito. Quando
buição Rural; LD – Linha chegou no local, percebeu que duas redes derivavam da mesma estrutura, uma estava
Desenergizada; RD – energizada e a outra desenergizada. O eletricista afirmou, convicto, que a rede defeitu-
Rede de Distribuição. osa era a da direita e iniciou a caminhada. Após percorrerem 800 m, identificou o cabo
da rede com a fiação de alumínio rompida e iniciou os procedimentos de reparo. Ele
havia percorrido a rede energizada e não realizou nenhum procedimento de detecção
de tensão, pois estava convicto que a rede estava desenergizada. Quando tocou o cabo
da rede, recebeu a descarga elétrica.
Acidente 2
252
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
Acidente 3
Data do Acidente: 23/01/2004 Hora do Acidente: 07:30:00
Função: Serviços junto a consumidores
Data do último treinamento para a função: 22/07/2003
Descrição sucinta de acidente: ao atender emergência de falta de fase o empregado
observou que a chave fusível da fase B estava aberta, fez a troca e ao bater houve novo
rompimento. Abriu as outras duas chaves o foi verificar os pára-raios encostando a
mão sem o uso de EPI. Tocou nos pára-raios da fase A e C sem alteração, mas quando
foi tocar na fase B sofreu descarga elétrica de 13.8 kV.
Acidente 4
Data do Acidente: 11/512004 Hora do Acidente: 08:30:00
Função: Manutenção equipamentos de distribuição
Data do último treinamento para a função: 05/10/2001
Descrição sucinta de acidente: aproveitando que a equipe de manutenção efetuava
troca de um transformador, o empregado junto com um colega foi à Subestação veri-
ficar e conferir ligações do TC e TP de alta tensão e confirmar a ligação do medidor.
Acreditando que a SE estava desenergizada o empregado entrou na cabine de medição
para realização do serviço, quando veio a sofrer descarga elétrica.
253
NR 10 - Curso Complementar
Acidente 5
Data do Acidente: 26/11/2004 Hora do Acidente: 14:00:00
Função: manutenção equipamentos de distribuição
Data do último treinamento para a função: 1/1/2002
Acidente 6
Data do Acidente: 26/05/2004 Hora do Acidente: 13:40:00
Função: Serviços isolados de LD e RD
Data do último treinamento para a função: 10/6/2003
Descrição sucinta de acidente: dirigia-se à zona rural, com o objetivo de fazer leituras.
Com base nas condições do veículo e do local, o empregado, após deixar o perímetro
urbano, percorridos aproximadamente 300 m, assim que fez uma conversão acentuada
à direita, com velocidade de 42 km/h, foi surpreendido por uma carreta transitando em
sentido contrário, na contramão de direção, imprimindo velocidade incompatível com
o local, na tentativa de desviar-se de buracos na pista. O motorista da carreta tentou
desviar-se da motocicleta da Companhia, porém, a velocidade e o posicionamento da
carreta na pista, não permitiram evitar a colisão. Com o impacto da motocicleta na
lateral traseira esquerda da carreta, o empregado faleceu instantaneamente.
Aspectos de caráter comportamental: proceder a divulgação do acidente em todas
as áreas da empresa que utilizam motocicletas, enfatizando a necessidade de atenção
redobrada na condução de motos devido aos riscos impostos por terceiros.
Acidente 7
Data do Acidente: 26/06/2004 Hora do Acidente: 05:30:00
Função: Turmas LD e RD desenergizada
Data do último treinamento para a função: 28/11/2003
Descrição sucinta de acidente: subiu numa escada para realizar serviço de manuten-
ção em linha elétrica (substituição de um conector de AT), sem fazer uso de teste de
tensão, quando aproximou-se de outra linha energizada, sofrendo descarga elétrica,
caindo ao solo.
Aspectos de caráter comportamental: atenção ao realizar suas atividades e conscienti-
zação para não usar de autoconfiança.
254
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
Acidente 8
Data do Acidente: 30/05/2004 Hora do Acidente: 07:20:00
Função: Operação de subestação
Data do último treinamento para a função: 18/05/2004
Descrição sucinta do acidente: durante obra para entrada em operação de uma nova
configuração dos alimentadores de uma subestação, o funcionário escalou uma torre
para a retirada/corte de cabos e não realizou testes de segurança (ausência de tensão
e aterramento). Ao se aproximar dos condutores, um destes estava energizado, houve
a formação de um arco elétrico que atingiu o funcionário.
Acidente 9
Data do Acidente: 31/12/004 Hora do Acidente: 09:42:00
Função: Manutenção equipamentos de distribuição
Data do último treinamento para a função: 8/11/2003
Descrição sucinta de acidente: ao tentar realizar abertura de chave lado fonte do re-
ligador, provavelmente utilizando as mãos protegidas por luvas de couro. Sem testar
ausência de tensão, veio a sofrer descarga elétrica de 22 kV, devido a energização inde-
vida do alimentador por parte de outra concessionária.
Acidente em Usina
255
NR 10 - Curso Complementar
256
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
257
NR 10 - Curso Complementar
a) GERAÇÃO
1º CASO
Descrição do acidente
Falta de supervisão.
2º CASO
Descrição do acidente
258
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
b) LINHAS DE TRANSMISSÃO
1º CASO
Descrição do acidente
259
NR 10 - Curso Complementar
2º CASO
Descrição do incidente
260
Módulo 7 – Aplicando a NR-10
3º CASO
Descrição do acidente
261
Módu
lo
Responsabilidades
8
263
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 1
Introdução a Responsabilidade
264
Módulo 8 – Responsabilidades
MA
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, Decreto-Lei nº
NOR
5.452/1943):
Art. 157 da Cabe às empresas:
I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina
do trabalho;
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão re-
gional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
265
NR 10 - Curso Complementar
266
Módulo 8 – Responsabilidades
LIÇÃO 2
O que é Responsabilidade?
MA
A obrigação de comportar-se conforme a lei (entendida em
NOR
267
NR 10 - Curso Complementar
Diz-se que agiu de forma dolosa aquela pessoa que concorreu inten-
cionalmente para a ocorrência de determinado dano (dolo direto),
querendo-o. Ou, no mínimo, aceitou – com seu mau comportamento
- a ocorrência do dano, pouco ou nada se importando com seu adven-
to (dolo eventual).
268
Módulo 8 – Responsabilidades
269
NR 10 - Curso Complementar
NOR
MA Art. 935 do Código Civil: A responsabilidade civil é indepen-
dente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando
estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
LIÇÃO 3
Responsabilidade Civil
Existem diversos dispositivos no Código Civil que tratam do tema, ten-
do inclusive o novel diploma (CC/02) dedicado o Título IX do Livro I
(do Direito das Obrigações) da Parte Especial inteiramente a ele.
NOR
MA Existem, porém, dois artigos que merecem transcrição, face
sua importância como normas balizadoras:
Art. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, ne-
gligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927 - Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
270
Módulo 8 – Responsabilidades
NOR
MA Art. 933 - As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo
antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, respon-
derão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
NOR
MA Art. 932 - São também responsáveis pela reparação civil:
...
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, ser-
viçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir,
ou em razão dele.
271
NR 10 - Curso Complementar
§ 6º, da CR/88:
Art. 934 - Aquele que ressarcir o dano causado por outrem
pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo
se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamen-
te incapaz.
272
Módulo 8 – Responsabilidades
NOR
MA O empregado também poderá, no que couber, evidencian-
do-se a ocorrência de ato culposo ou doloso, responder
nos termos do art. 482 da CLT, acarretando assim sua dis-
pensa imotivada:
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de tra-
balho pelo empregador:
a. ato de improbidade;
b. incontinência de conduta ou mau procedimento;
c. negociação habitual por conta própria ou alheia sem permis-
são do empregador, e quando constituir ato de concorrência
à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial
ao serviço;
273
NR 10 - Curso Complementar
Pode-se ainda falar em culpa concorrente, que não seria uma causa
excludente, pois sua atuação é parcial, sendo uma causa de atenuação
da responsabilidade, fazendo com que autor e vítima concorram para
reparação do prejuízo na medida da culpabilidade de cada um (aqui
entendida como a contribuição individual ao evento danoso).
274
Módulo 8 – Responsabilidades
275
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 4
276
Módulo 8 – Responsabilidades
onde este não era prestado, ou era de forma inadequada; foi uma fase
de transição), chegando à responsabilidade objetiva na modalida-
de risco integral (o inverso da primeira, onde não era possível ao Es-
tado escapar ao dever de reparação comprovando alguma espécie de
excludente; praticamente abandonada), chegando ao que hoje predo-
mina na maioria dos Estados – inclusive no seu -, qual seja, a respon-
sabilidade objetiva na modalidade risco administrativo (onde o
Estado responde pelos danos causados a terceiros por seus prepostos,
atuando nessa condição, independente de dolo ou culpa, podendo,
porém, comprovando a presença de alguma excludente de responsabi-
lidade civil, vê-se livre do dever reparatório). Esses conceitos são uma
suma do que é verificado na obra de civilistas e administrativistas de
grande peso, dentre eles Sérgio Cavalieri Filho e Hely Lopes Meirelles.
277
NR 10 - Curso Complementar
LIÇÃO 5
Responsabilidade Criminal
NOR
MA O dispositivo adiante trata do nexo de causalidade:
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência
do crime, somente é imputável a quem lhe deu
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem
a qual o resultado não teria ocorrido.
278
Módulo 8 – Responsabilidades
NOR
MA O CP, ao tratar de crime, liga-o diretamente ao elemento
subjetivo.Vejamos a lei:
Art. 18 - Diz-se o crime:
I – doloso, quando o agente quis o resultado ou
assumiu o risco de produzi-lo;
II - culposo, quando o agente deu causa ao resulta-
do por imprudência, negligência ou imperícia.
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei,
ninguém pode ser punido por fato previsto como
crime, senão quando o pratica dolosamente.
279
NR 10 - Curso Complementar
a. Homicídio:
NOR
MA Art. 121 do CP:
Matar alguém:
...
§ 3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de
1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservân-
cia de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou
se o agente deixa de prestar imediato socorro à
vítima, não procura diminuir as conseqüências do
seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante.
Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada
de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra
pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60
(sessenta) anos.
280
Módulo 8 – Responsabilidades
b. Lesão corporal:
NOR
MA Art. 129 do CP:
Ofender a integridade corporal ou a saúde de ou-
trem:
...
§ 6° Se a lesão é culposa:
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
MA
Art. 132 do CP:
NOR
281
NR 10 - Curso Complementar
282
Módulo 8 – Responsabilidades
283
NR 10 - Curso Complementar
284
Módu
lo
Referências
1
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NR 10 - Curso Complementar
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