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UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ


FACULDADE DE FÍSICA

FRANCISCO PINHEIRO DOS SANTOS

CONSTRUÇÃO DE UMA BOBINA DE TESLA EM


MINIATURA.

Marabá-Pará
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ
FACULDADE DE FÍSICA

CONSTRUÇÃO DE UMA BOBINA DE TESLA EM


MINIATURA.

Francisco Pinheiro dos Santos

Orientador : Prof. M.Sc. Jorge Everaldo de Oliveira

Marabá-Pará
2016
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Biblioteca II da UNIFESSPA. CAMAR, Marabá, PA

Santos, Francisco Pinheiro dos


Construção de uma Bobina de Tesla em / Francisco Pinheiro dos
Santos; orientador, Jorge Everaldo de Oliveira. — 2016.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade


Federal do Sul e Sudeste do Pará, Campus Universitário de Marabá,
Instituto de Ciências Exatas, Faculdade de Física, Curso de
Licenciatura em Física, Marabá, 2016.

1. Transformadores elétricos. 2. Bobina de Tesla. 3.Circuitos


elétricos. I. Oliveira, Jorge Everaldo, orient. II. Título.

CDD: 23. ed.: 537.5


FRANCISCO PINHEIRO DOS SANTOS

CONSTRUÇÃO DE UMA BOBINA DE TESLA EM


MINIATURA.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Fa-

culdade de Física da Universidade Federal do Sul

e Sudeste do Pará - Campus Universitário de Ma-

rabá, como parte dos requisitos necessários para

obtenção do título de graduado em Física.

Banca Examinadora

Prof. M.Sc. Jorge Everaldo de Oliveira (Orientador)

ª ª
Prof . Dr . Fernanda Carla Lima Ferreira

Prof. Fábio Barros de Sousa

Marabá-Pará
2016
Resumo
CONSTRUÇÃO DE UMA BOBINA DE TESLA EM
MINIATURA.

Francisco Pinheiro dos Santos

Orientador : Prof. M.Sc. Jorge Everaldo de Oliveira

Em 1891 Nicola Tesla 35 anos de idade patenteou a Bobina de Tesla um dispositivo

que objetivava a transmissão de energia elétrica sem o para toda a terra. A bobina de

tesla é basicamente um transformador capaz de produzir um grande campo elétrico que

pode até acender lâmpadas que estiverem próximas a ele. Este trabalho faz uma análise

de sua construção e princípio de funcionamento através da construção em miniatura da

bobina de tesla.

Palavras chaves: Bobina de Tesla, tranformadores, circuitos elétricos

Marabá-Pará
2016
Abstract
CONSTRUÇÃO DE UMA BOBINA DE TESLA EM
MINIATURA.

Francisco Pinheiro dos Santos

Orientador : Prof. M.Sc. Jorge Everaldo de Oliveira

In 1891 Nicola Tesla 35 years old patented the Tesla coil a device that aimed to power
wireless transmission to all the earth. The tesla coil is basically a transformer capable
of producing a large electric eld that can even light bulbs that are close to him. This
work is an analysis of its construction and principle of operation through the miniature
construction tesla coil.

Keywords: Tesla coil transformers, electrical circuits

Marabá-Pará
2016
À minha família, base da minha vida, que

tanto me apoia em todos os momentos e a

todos que zeram e fazem parte da minha

caminhada
"O futuro vai mostrar os resultados e julgar

cada um segundo as sua realizações"

(Nikola Tesla)
Agradecimentos
ˆ À Deus em primeiro lugar, pela perseverança que me deste nos momentos difíceis e

por colocar pessoas maravilhosas no meu caminho, para a judar nessa jornada;

ˆ A UNIFESSPA, todo seu corpo docente, pela excelência no ensino;

ˆ Ao Professor Jorge Everaldo, que me orientou com competência e seriedade.

ˆ A minha família pelo apoio incondicional em todos os momentos da minha vida,

em especial à minha mãe Maria das Graças, meu maior exemplo de vida, minha

heroína;

ˆ Aos meus colegas de classe, que muito contribuíram para que este momento fosse

possível.

A todos meu sincero obrigado.


vi

Sumário

1 Introdução. 1
2 A matéria 2
2.1 Condutores e isolantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2.2 Eletrodinâmica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 Circuitos e componentes eletrônicos 5


3.1 Grandezas elétricas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3.1.1 Tensão elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3.1.2 Corrente elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3.1.3 Resistência elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.2 Circuitos elétricos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.2.1 Componentes eletrônicos e seu simbolos. . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.2.2 Estudo circuito elétrico em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.2.3 Estudo circuito elétrico em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.3 Componentes eletrônicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3.3.1 Resistor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3.3.2 Capacitor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3.3.3 Indutor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3.4 Estudo do transformador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

3.5 Tipos de Transformadores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

3.5.1 Quanto a forma da disposição das bobinas no núcleo. . . . . . . . . 10

3.5.2 Observando a relação das tensões entre primario e secundário . . . 11

3.5.3 Quanto ao tipo de uido refrigerante. . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3.5.4 De acordo com o número de fases. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3.5.5 De acordo com a tensão em que operam. . . . . . . . . . . . . . . . 11

3.6 Bobina de Tesla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3.7 Estudo dos osciladores eletrônicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

3.8 Semicondutores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

3.8.1 Material tipo N. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.8.2 Material tipo P. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.8.3 Junção PN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Sumário vii

3.8.4 Junção PN e corrente elétrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3.8.5 Diodos semicondutores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3.8.6 Transistor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

3.8.7 Polarização e principio de funcionamento dos transistores. . . . . . 17

3.9 Tipos de transistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

4 Materiais e métodos. 20
4.1 Componentes utilizados para a construção da bobina de tesla em miniatura 20

4.2 Montagem da bobina de tesla em miniatura . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

5 Resultados e discursões. 22
6 Conclusão. 23
Referências Bibliográcas 24
viii

Lista de Figuras

2.1 Modelo atômico de Niels Borh. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2.2 Ilustração da ligação metálica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2.3 Vários materiais isolantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

3.1 Esquema elétrico de um circuito simples. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

3.2 Lista dos símbolos eletrônicos e seus componentes. . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.3 Circuito formado por resitores ligados em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.4 Circuito formado por resistores ligados em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . 7

3.5 Ilustração com vários tipos de resistores usados comercialmente. . . . . . . . . . 8

3.6 Código de cores dos resitores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

3.7 Capacitores de uso comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3.8 Vários tipos de indutores para as mais diversas aplicações. . . . . . . . . . . . . 9

3.9 Esquema genérico de um transformador. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

3.10 Esquema elétrico de um oscilador eletrônico Hartley . . . . . . . . . . . . . . . 12

3.11 Cristal de Silicio após a dopagem com Arsênio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3.12 Cristal de Silicio após a dopagem com Arsênio. . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3.13 Junção PN formando e a barreira de depleção . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3.14 Polarização direta do diodo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3.15 Polarização reversa do diodo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

3.16 Vários tipos de diodos, para as mais diversas aplicações em eletônica . . . . . . 16

3.17 Esquema estrutural dos transistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

3.18 Esquema básico de funcionamento dos transistores . . . . . . . . . . . . . . . . 18

3.19 Congurações básicas com transistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

3.20 Diferentes tipos de transistores usados na mais diversas aplicações . . . . . . . . 19

4.1 Materiais utilizados para construir a bobina de tesla. . . . . . . . . . . . . . . 20

4.2 Esquema elétrico da bobina de tesla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

4.3 Montagem nal da bobina de tesla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21


1

Capítulo 1
Introdução.

O desenvolvimento signicativo da eletricidade ocorreu por volta do século XVIII

quanto ela passou a ser alvo de investigação cientica. Nesse período grandes cientistas

procuravam entender os mistérios da eletricidade.

No início do século XIX as investigações a respeito da eletricidade tiveram um grande

salto com o invento da pilha pela Físico Italiano Alessandro volta, permitindo a produção

de corrente elétrica continua grandes avanços foram possíveis por exemplo a produção de

ondas eletromagnéticas, construção dos primeiros motores elétricos e sistemas de distri-

buição de energia.

Com a crescente demanda na distribuição de energia elétrica Nicola Tesla (1856-1943)

pensou em um sistema de distribuição de energia sem o para todo o mundo. Nikola Tesla

nasceu em uma aldeia do Império Austríaco, atual Croácia, em 10 de julho de 1856. Logo

se mostrou um menino de elevada inteligência, que fazia cálculos de cabeça, o que levava

seus professores a desconarem de possíveis colas. Tesla iniciou os estudos em eletricidade

em cursos na Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, e na Universidade de Praga,

na atual República Tcheca.

Sua paixão pela eletricidade o levou a tornar-se um engenheiro eletricista, e a receber

um convite para trabalhar com Thomas Edison, em Nova York. A parceria terminou com

divergências entre os dois sobre temas relacionados à corrente contínua, defendida por

Thomas Edison, e a corrente alternada, defendida por Tesla. Este se recusou a dividir

com o inventor da lâmpada o Prêmio Nobel de 1912, que foi então concedido a outro

pesquisador.

Depois de descobrir o campo magnético rotativo, Tesla inventou o modelo polifásico

alternado de distribuição de energia, até hoje existente. Mas as contribuições de Nikola

Tesla não param por aí, e incluem experimentos relacionados à robótica, à balística, à

ciência computacional e ao efeito de transmissão sem o de energia. No total, 700 patentes

foram registradas. O presente trabalho tráz uma proposta de construção de uma bobina

de tesla em miniatura para a vericação do seu princípio físico.


2

Capítulo 2
A matéria

A matéria é formada por partículas muito pequenas chamada de átomos. Os átomos

são constituídos por partículas subatômicas: elétron, próton e nêutron, sendo que o elétron

é a carga negativa (-) fundamental da eletricidade e estão girando ao redor do núcleo do

átomo em tra jetórias concêntricas denominadas de órbitas. O próton é a carga positiva

fundamental (+) da eletricidade e estão no núcleo do átomo. É o número de prótons no

núcleo que determina o número atômico daquele átomo. Também no núcleo é encontrado

o nêutron, que não possui carga elétrica como o próprio nome sugere.

No seu estado natural um átomo está sempre em equilíbrio, ou seja, contém o mesmo

número de prótons e elétrons. Como cargas contrárias se anulam, o elétron e próton

possuem o mesmo valor absoluto de carga elétrica, isto torna o átomo natural num átomo

neutro [1]. Na gura abaixo temos uma representação genérica do átomo e suas cargas

elétricas

Figura 2.1: Modelo atômico de Niels Borh.


Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/o-atomo-rutherford.html
2. A matéria 3

2.1 Condutores e isolantes.

Em certos sólidos, os elétrons das camadas mais externas não permanecem ligados

a seus respectivos átomos, por possuírem uma força de ligação entre si muito pequena.

Portanto, adquirem liberdade de se movimentar no interior do sólido. Estes elétrons são

denominados elétrons livres, e os sólidos que possuem estes elétrons são condutores de

eletricidade, pois permitem que a carga elétrica seja transportada através deles. Como

exemplo deste tipo de material podem ser citados os metais[2]. na gura mostra os elétrons

livres no interior dos metais.

Figura 2.2: Ilustração da ligação metálica.


Fonte: http://alunosonline.uol.com.br/quimica/ligacao-metalica.html

Ao contrário dos condutores, existem sólidos nos quais os elétrons estão rmemente

ligados aos respectivos átomos, isto é, estas substâncias não possuem (ou possuem poucos)

elétrons livres. Portanto, não será possível o deslocamento de carga elétrica através destes

corpos, que são denominados isolantes elétricos ou dielétricos. Por exemplo, a porcelana,

a borracha, vidro entre outros[2]. A gura mostra alguns materiais isolantes.

Figura 2.3: Vários materiais isolantes.

Fonte: http://conduavio.com.br/index.php/isolantes.html
2. A matéria 4

2.2 Eletrodinâmica.

A eletrodinâmica é a parte da física que estuda as cargas elétricas em movimento, para

fazer esse estudo é necessário construir um circuito elétrico que deve conter: um caminho

para as cargas elétricas passarem, caminho este que pode ser um pedação de o condutor

de metal geralmente de cobre, é preciso também que haja uma fonte de cargas elétricas

que pode ser uma pilha e nalmente um dispositivo consumidor de corrente elétrica, ou

seja que ofereça resistência a passagem de corrente elétrica e que seja capaz de converter

energia elétrica em outro tipo de energia, uma lâmpada por exemplo[3]


5

Capítulo 3
Circuitos e componentes eletrônicos

Este capítulo é dedicado à explicação dos circuitos elétricos e componentes eletrônicos

que os compõem, será também esclarecido como as grandezas elétricas se comportam em

cada tipo de circuito explicando ainda de que maneira os componentes eletrônicos tra-

balham e como resistores, capacitores e indutores manipulam as três grandezas elétricas:

tensão, resistência e corrente elétrica.

3.1 Grandezas elétricas.

As grandezas elétricas básicas da eletricidade são tensão elétrica, corrente elétrica e

resistência elétrica respectivamente.

3.1.1 Tensão elétrica.


Podemos denir a tensão elétrica em um circuito como sendo a diferença de potencial

entre dois polos distintos. Em todo circuito elétrico é necessário a existência de uma

fonte de tensão para fornecer energia ao circuito. No S.I (Sistema Internacional) a tensão

elétrica, cujo símbolo é a letra (V), é medido em volts Em homenagem ao físico italiano

Alessandro Volta[3].

3.1.2 Corrente elétrica


Podemos denir uma corrente elétrica como sendo o uxo ordenado de elétrons por

um meio condutor. De fato, ao submetermos um material condutor a uma diferença de

potencial, os elétrons uirão do ponto de maior concentração de elétrons para o ponto

de menor concentração com sentido ordenado. No S.I a corrente elétrica, cujo símbolo

é I, é medida em ampères ( A ), Em homenagem ao físico e matemático André-Marie

Ampère[3].
3. Circuitos e componentes eletrônicos 6

3.1.3 Resistência elétrica.


Podemos denir resistência elétrica como sendo um obstáculo à passagem da corrente

elétrica oferecido por um circuito. Em todo circuito elétrico existe uma resistência elétrica

qualquer que diculta a passagem da corrente. Até mesmo um condutor de cobre possui

sua resistência à corrente. A resistência elétrica, cujo símbolo é a letra R, é medida em

Ohm cujo símbolo é a letra grega ( Ω). O nome desta unidade é em homenagem ao físico

e matemático Georg Simon Ohm[3].

3.2 Circuitos elétricos.

Os componentes eletrônicos podem ser ligados uns aos ao formando circuitos elétricos,

em um circuito elétrico cada componente desempenha uma função especica de acordo

com as suas características, a gura abaixo mostra um circuito elétrico representado por

símbolos[4].

Figura 3.1: Esquema elétrico de um circuito simples.


Fonte: https://pequenoscientistassanjoanenses.wordpress.com/2011/01/04

3.2.1 Componentes eletrônicos e seu simbolos.


Os componentes eletrônicos costumam ser representados por símbolos, esta notação é

importante, pois facilita elaboração de esquemas elétricos, que funcionam como mapas de

circuitos, a gura a seguir traz uma tabela com os principais componentes eletrônicos[5].
3. Circuitos e componentes eletrônicos 7

Figura 3.2: Lista dos símbolos eletrônicos e seus componentes.


Fonte: http://eletronicacorrea.blogspot.com.br/2008/08/simbologia-eletrnica.html

3.2.2 Estudo circuito elétrico em série.


No circuito em série os componentes eletrônicos são ligados um após outro de tal ma-

neira que a corrente elétrica que circula no circuito tem a apenas caminho para percorrer.

Observe o esquema abaixo que ilustra alguns resistores nesta conguração[6].

Figura 3.3:Circuito formado por resitores ligados em série.


Fonte: http://www.sica.uaivip.com.br/revisoes/circuitos_eletricos

3.2.3 Estudo circuito elétrico em paralelo.


No circuito em paralelo os componentes são ligados de maneira paralela, ou seja, neste

tipo de circuito a corrente possui vários caminhos para percorrer entre os componentes[6].

A gura abaixo representa um circuito que possui vários resistores ligados em paralelo.

Figura 3.4:Circuito formado por resistores ligados em paralelo.


Fonte: http://www.sica.uaivip.com.br/revisoes/circuitos_eletricos
3. Circuitos e componentes eletrônicos 8

3.3 Componentes eletrônicos.

Os circuitos eletrônicos são formados por vários tipos de componentes eletrônicos, estes

componentes podem ser dos mais variados tipos e desempenham funções especicas de

acordo com as suas características elétricas.

3.3.1 Resistor.
O resistor é um dispositivo cujo valor de resistência, sobre condições normais, perma-

nece constante. Podem ser encontrados com diversas tecnologias de fabricação, aspectos

e características, como mostra a gura seguinte[7].

Figura 3.5: Ilustração com vários tipos de resistores usados comercialmente.

Fonte: http://www.dreaminc.com.br/sala_de_aula/7a-resistencia-eletrica/

Na gura acima é possível observar que alguns resistores trazem em seu corpo algumas

linhas, essas linhas correspondem aos valores de resistência, observando a tabela abaixo

é possível fazer a leitura dos valores de resistência estampado nos resistores através do

código de cores.

Figura 3.6:Código de cores dos resitores.


Fonte: http://www.pontociencia.org.br/galeria/?content%2FFisica%2FEletromagnetismo
3. Circuitos e componentes eletrônicos 9

3.3.2 Capacitor.
O capacitor é um dispositivo que está associado a campos elétricos. Estes campos

elétricos são produzidos por uma separação de cargas elétricas, ou seja, por uma tensão.

Quando uma tensão varia com o tempo, o campo elétrico produzido por essa tensão

também varia com o tempo. Um campo elétrico variável induz uma corrente (chamada

corrente de deslocamento) entre os dois condutores do campo. A corrente de deslocamento

está relacionada à tensão por um parâmetro chamado capacitância.

A capacitância, grandeza física associada aos capacitores, é simbolizada pela letra (C),

e medida em Faraday em homenagem ao físico e químico inglês Michael Faraday[7]. A

gura abaixo é mostrado alguns capacitores de uso comercial.

Figura 3.7: Capacitores de uso comercial


Fonte: http://www.eletronicadidatica.com.br/componentes/capacitor/capacitor.htm

3.3.3 Indutor.
Este componente tem seu comportamento baseado em fenômenos associados a campos

magnéticos. Estes campos magnéticos são produzidos por cargas elétricas em movimento,

ou seja, por correntes elétricas. Quando uma corrente elétrica varia com o tempo, o campo

magnético produzido por essa corrente também varia com o tempo. Um campo magnético

variável induz uma tensão em um condutor imerso no campo. A tensão induzida está

relacionada à corrente por um parâmetro chamado indutância.

A indutância, grandeza física associada aos indutores, é simbolizada pela letra L e

medida em Henry (H) em homenagem ao cientista norte-americano Joseph Henry[7]. A

gura abaixo contém alguns tipos de indutores usados na eletrônica em geral.

Figura 3.8: Vários tipos de indutores para as mais diversas aplicações.

Fonte: http://www.hardware.com.br/comunidade/v-t/1368108/
3. Circuitos e componentes eletrônicos 10

3.4 Estudo do transformador

Transformadores são dispositivos elétricos que têm a nalidade de isolar um circuito,

elevar ou diminuir uma tensão. Servem também para casar impedância entre diferentes

circuitos ou como parte de ltros em circuitos de rádio freqüência.

Existem transformadores de diversos tipos, cada um com uma nalidade, construção

e tamanho especícos. Teoricamente, um transformador deve ser capaz de transferir toda

a potência do primário (Entrado) para o secundário[8].

Um Transformador deve possuir basicamente dois enrolamentos, que na maioria dos

casos, são isolados eletricamente, entre si, mas sofrem a ação do campo eletromagnético,

que é mais intenso quanto esses transformadores que possuem um núcleo de material

ferromagnético. O enrolamento em que aplicamos a tensão que desejamos transformar

chama-se primário e o enrolamento onde obtemos a tensão desejada se chama secundário.

A tensão e a corrente do secundário depende basicamente de dois fatores.

Primeiro fator: relação de espiras entre o primário e o secundário que pode ser facil-

mente calculada pela equação: V1 /V2 = N1 /N2 = I2 /I1 .


Segundo fator: Valor da voltagem e corrente do primário[9]. Na gura abaixo temos

um esquema genérico do transformador.

Figura 3.9: Esquema genérico de um transformador.

Fonte: http://www.mspc.eng.br/elemag/transf0120.shtml

3.5 Tipos de Transformadores.

Os transformadores são classicados em relação aos seguintes fatores:

3.5.1 Quanto a forma da disposição das bobinas no núcleo.


Núcleo envolvido: Neste tipo de transformador, os enrolamentos são construídos

em forma cilíndrica e montados concentricamente em torno do núcleo

Núcleo envolvente: Neste transformador a construção dos enrolamentos são feitos

em forma de disco e montados numa conguração sanduche onde os enrolamentos de alta

e baixa se alternam em camadas[9].


3. Circuitos e componentes eletrônicos 11

3.5.2 Observando a relação das tensões entre primario e secun-


dário
Transformadores elevadores: Quando a tensão do secundário é maior que a do

primário.

Transformadores abaixadores: Quando a tensão do primário é maior que a do

secundário[9].

3.5.3 Quanto ao tipo de uido refrigerante.


A Seco: Quando possuir refrigeração natural ou forçada (ventoinhas)
A óleo: Refrigeração que faz uso de óleos isolantes[9]

3.5.4 De acordo com o número de fases.


Monofásicos: Possuem apenas um conjunto de bobinas de Alta e Baixa tensão

colocado sobre um núcleo.

Trifásicos: São transformadores que possuem três conjuntos de bobinas de Alta e

Baixa tensão colocadas sobre um núcleo[10].

3.5.5 De acordo com a tensão em que operam.


Baixa tensão: Transformadores que operam com tensões inferiores a 13,8 KV
Media Tensão: Transformadores que operam entre 13,8V e 35KV
Alta Tensão: Transformadores que operam com tensões maiores que 50KV[10].

3.6 Bobina de Tesla.

A Bobina de Tesla foi criada por Nikola Tesla (1856-1943), um grande cientista croata

erradicado nos Estados Unidos. Tesla foi um homem a frente de seu tempo que mostrou

ao mundo os grandes benefícios da utilização da corrente alternada.

Tesla foi um grande inventor detentor de mais de 700 patentes, dentre elas o motor

de indução e os alternadores. Em 1899, Tesla foi para Colorado Springs, onde montou

um grande laboratório com o intuito de experimentar algumas de suas ideias. Foi então

que construiu uma de suas invenções mais populares, que seria um transformador com

núcleo de ar, que trabalha com altas frequências e altas tensões em circuitos ressonantes,

conhecida como a bobina de Tesla[11].

A bobina de Tesla é capaz de criar elevadas tensões em altíssimas frequências que

podem romper o dielétrico do ar, formando descargas que variam de acordo com a con-

guração da bobina. Seu funcionamento baseia na elevação da tensão através de fenômeno

da ressonância de um circuito composto por indutores e capacitores. Possui uma bobina


3. Circuitos e componentes eletrônicos 12

primária de poucas espiras, na faixa de 2 a 35 e uma secundária podendo passar de alguns

milhares de espiras.

Então, uma bobina de Tesla clássica é composta basicamente por duas etapas de au-

mento de tensão. A primeira etapa se trata de um transformador de núcleo de ferro

convencional com impedância elevada que tem a função de intensicar a tensão de linha

disponível a uma tensão no intervalo de 5 a 50 kV, em 60 Hz. A segunda etapa funci-

ona como um circuito ressonante que se torna um 6 transformador de núcleo de ar que

trabalha com ressonância oriunda do acoplamento entre capacitores e indutores. Nesta

etapa a tensão é intensicada para valores entre 200 kV a 1 MV. Estes níveis elevados de

tensão rompem o dielétrico do ar fazendo com que se criem descargas espalhadas pelo ar,

tornando-o condutor de eletricidade.

3.7 Estudo dos osciladores eletrônicos.

Oscilador é todo circuito que possui a propriedade de fornecer um sinal alternado

(AC), a partir de uma tensão contínua (DC) de alimentação.

É importante observar que este tipo de circuito não converte tensão DC para AC, e

sim fornece um sinal alternado como resultado de certos fenômenos que serão estudados

a seguir. A tensão DC é necessária para a alimentação do circuito e polarização dos

componentes envolvidos.

Os circuitos osciladores podem gerar os mais diversos tipos de ondas sejam elas, se-

noidais, quadradas triangulares que podem ser usadas para as mais diversas aplicações

tais como: Telecomunicações, equipamentos de medidas, geradores de sinais, eletrônica

digital entre outros[12]. A gura abaixo mostra o esquema elétrico de um oscilador

Figura 3.10: Esquema elétrico de um oscilador eletrônico Hartley

Fonte: Fhttp://www.resumosetrabalhos.com.br/oscilador-hartley.html

3.8 Semicondutores.

São Materiais que possuem uma resistividade Intermediária, ou seja, uma resistividade

maior que a dos condutores e menor que a dos isolantes. Exemplos de semicondutores
3. Circuitos e componentes eletrônicos 13

o Carbono, o Silício, o Germânio. Estes materiais no estado puro possuem capacidade

bastante limitada de conduzir corrente elétrica, para melhorar esta habilidade é preciso

adicionar impurezas, um processo chamado de dopagem

A dopagem consiste em misturar ao material base seja ele Silico ou Germânio pequenas

quantidades de átomos diferentes, ou seja, átomos que possuam 3 ou 5 elétrons na camada

de valência. Esses átomos (impurezas) serão os responsáveis por fornecer os portadores

de cargas responsáveis pelo uxo de corrente[13].

3.8.1 Material tipo N.


Para construir o cristal tipo N é misturado ao cristal de Silício uma pequena quantidade

de átomos pentavalentes como, o Arsênio (As), estes átomos pentavalentes irão fazer as

quatro ligações com os átomos de Sílício cando então um elétron livre para conduzir a

corrente elétrica no cristal[13].

Figura 3.11: Cristal de Silicio após a dopagem com Arsênio.

Fonte: http://www.geocities.ws/afonsobejr/semicondutores.html

3.8.2 Material tipo P.


Para construir o material tipo P é misturado ao cristal de Silício uma pequena quan-
tidade de átomos trivalentes como o Indio (In), estes átomos trivalentes irão fazer as três

ligações com átomos de Silício vizinhos, faltando ainda mais um elétron para completar

os as 4 valências do Silicio, essa lacuna(valência incompleta do Silicio) é responsável pelo

uxo de carga dentro da estrutura do material tipo P[13]. Observe na gura abaixo
3. Circuitos e componentes eletrônicos 14

Figura 3.12:Cristal de Silicio após a dopagem com Arsênio.


Fonte: http://www.geocities.ws/afonsobejr/semicondutores.html

3.8.3 Junção PN
Um diodo semicondutor é formado pela união dos cristais N e P. Na região de contato

irá ocorrer uma combinação de elétrons do material tipo N com as lacunas do material

tipo P, essa causa o surgimento de uma barreira de pontêncial de 0,7 V (cristal de Silício)

ou 0,3 V (cristal de Silicio)[14]. Observe a gura abaixo.

Figura 3.13: Junção PN formando e a barreira de depleção


Fonte: Livro Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos- Boylestad

3.8.4 Junção PN e corrente elétrica.


A aplicação de uma corrente elétrica na junção PN tem efeito direto sobre a região de

depleção, controlando esse efeito é possível controlar a corrente que atravessa a junção,

de qual maneira que ela ora permita a condução ora não permita a condução de corrente

elétrica[14].

Polarização direta.
Ocorre quando o terminal positivo da fonte é ligado ao cristal P e o terminal negativo

é ligado ao cristal N, como mostra a gura.


3. Circuitos e componentes eletrônicos 15

Figura 3.14: Polarização direta do diodo.


Fonte: Livro Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos- Boylestad

A tensão positiva da fonte no cristal P forçará as lacunas em direção a região da

barreira de potencial, provocando a recombinação com os elétrons do cristal N. A tenção

negativa da fonte no cristal N forçara os elétrons em direção a barreira de potencial

favorecendo a passagem de elétrons entre os dois cristais.

Nessa situação a Junção PN permite a passagem de corrente elétrica[14].

Polarização reversa.
Ocorre quando o terminal positivo da fonte é ligado ao cristal N e o terminal negativo

é ligado ao cristal P, como mostra a gura.

Figura 3.15: Polarização reversa do diodo.

Fonte: Livro Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos- Boylestad

Nesta situação as tensões inversas agem atraindo os portadores de cargas (elétrons e

lacunas ) para os extremos dos seus respectivos cristais aumentando a barreira de potencial

e impossibilitando o uxo de corre na junção.

3.8.5 Diodos semicondutores.


São dispositivos criados fazendo uso de dois cristais conforme foi descrito anterior-

mente, possuem a capacidade de reticar corrente (converter CA em CC) além de pode-

rem ser usados para chaveamento. existem diversos tipos de diodos no mercado cada um

com características especicas de acordo com a aplicação. A gura abaixo mostra vários

tipos de transistores.
3. Circuitos e componentes eletrônicos 16

Figura 3.16: Vários tipos de diodos, para as mais diversas aplicações em eletônica
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAmhUAK/relatorio-diodos

3.8.6 Transistor.
O primeiro transistor utilizava germânio como semicondutor e os contatos eram efetu-

ados através de os de ouro, próximos um do outro. A experiência efetuada em dezembro

de 1947, nos laboratórios da Bell Telephones, John Bardeen e Walter Brattain vericaram

que a tensão de saída na ponta denominada coletor em relação à base de germânio era

maior do que a tensão de entrada (na ponta denominada emissor). Reconheceram o efeito

que estavam procurando, e assim nasceu o amplicador de estado sólido, anunciado em 30

de junho de 1948, sob a forma de transistor de contato pontual, esses tipos de transistores

se mostrara muito inecientes e dicil de operar devido a grande quantidade de ruido que

geravam no circuito.

Logo nasceu uma outra maneira de produzir transistores através das junções: em uma

junção os cristais são colocados em contato direto sem nenhum elemento intermediário

aumentando assim a qualidade e o desempenho dos transistores[15].

Os aspectos construtivos simplicados e os símbolos elétricos dos transistores são mos-

trados na gura abaixo. Combinando os cristais é possível chegar a duas congurações:

transistor PNP e Transistor NPN.

Figura 3.17: Esquema estrutural dos transistores.

Fonte: http://www.electronica-pt.com/componentes-eletronicos/

Os terminais do transistor recebem nomes especiais de acordo com a forma de cons-

trução e funções que desempenham no componente.


3. Circuitos e componentes eletrônicos 17

O Emissor é fortemente dopado, e tem como função emitir portadores de carga para
a base;

A base é fracamente dopada e é muito na cerca de 150 vezes menor que o demais

terminais. Esse tamanho e dopagem reduzidos garantem que os portadores de cargas

provenientes do emissor atravessem rapidamente por ela e cheguem ao coletor.

O Coletor tem nível de dopagem intermediário possuindo também a maior área em


relação ao demais, isso é preciso porque é no coletor que é dissipada a maior parte da

potêcia do transistor.

O transistor nos circuitos eletrônicos funciona basicamente através do controle da

tensão entre o coletor e o emissor, esse controle é feito com uma pequena corrente que

circula pelos terminais da base e emissor.

3.8.7 Polarização e principio de funcionamento dos transistores.


Para que o transistor seja capaz de operar nos circuitos elétricos e desempenhar sua

função corretamente é preciso polariza-lo de maneira correta, ou seja, fornecer ao tran-

sistor tensões e correntes que estejam dentro dos seus limites de operação. Isso é feito

polarizando o transistor com duas tensões, sendo a primeira tensão colocada entre os

terminais base e emissor polarizando esta junção diretamente. O valor dessa tensão deve

ser o mesmo valor da barreira de pontecial (0,7V) essa tensão é conseguida com o uso de

resistores.

A segunda tensão será colocada entre os terminais coletor e emissor do transistor

polarizando essa junção inversamente, o valor dessa tensão deve ser bem maior que a

primeira tenção.

Com ou pequeno acréscismo de tenção injetado na junção base emissor (sinal de con-

trole), a barreira de pontecial dessa junção será vencida causado um pequeno uxo de

corrente, como base é muito na e pouco dopada os elétricos que chegam á ela são ar-

rancados rapidadamente pelo coletor que possuem um tenção bem elevada em relação a

tenção base emissor.

Esse arraste súbito que o coletor faz com os elétrons que chegam a base é o responsável

pelo efeito de amplicação do transistor, ou seja, uma pequena variação da corrente na

junção base emissor provoca uma grande variação de corrente no coletor emissor esse efeito

também é chamado de ganho de corrente[15]. Na gura a seguir é mostrado o esquema

de polarização de transistores.
3. Circuitos e componentes eletrônicos 18

Figura 3.18:Esquema básico de funcionamento dos transistores


Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA49QAG/relatorio-eletronica-4

Os transistores podem ser utilizados em três congurações básicas: Base Comum (BC),

Emissor Comum (EC) e Coletor Comum (CC), a escolha da conguração vai depender

do tipo da aplicação que será feita com o transistor no circuito eletrônico. a gura abaixo

ilustra de maneira esquemática as três congurações possiveis [15]

Figura 3.19: Congurações básicas com transistores.

Fonte:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAV-oAB/transistor-bipolar-juncao
3. Circuitos e componentes eletrônicos 19

3.9 Tipos de transistores.

Os cristais dos transistores são selados em um encapsulamento plástico ou metálico

aumentando a sua durabilidade e permitindo a conexão correta e segura dos terminais, o

encapsulamento permite ainda a perfeita dissipação de potencia. A gura abaixo mostra

varios tipos de transistores com encapsulamento e tamanho diferentes de acordo com suas

aplicações.

Figura 3.20:Diferentes tipos de transistores usados na mais diversas aplicações


Fonte: http://www.educachip.com/tipos-de-transistor/
20

Capítulo 4
Materiais e métodos.

Neste capitulo serão detalhados o materiais e o procedimento necessários para cons-

trução da bobina de tesla em miniatura.

4.1 Componentes utilizados para a construção da bo-

bina de tesla em miniatura

Para a construção da bobina de tesla foram usados os seguintes componentes: Um

transistor NPN BC 337, o esmaltado para a construção do bobina secundária pedaço

de cano PVC, uma bateria de 9 volts, um resistor de 22 KΩ , um interruptor, os para as

ligações e uma lâmpada para teste da bobina. A gura abaixo mostra os componentes

usados para construir a mini bobina.

Figura 4.1: Materiais utilizados para construir a bobina de tesla.


Fonte: Imagem do autor.

4.2 Montagem da bobina de tesla em miniatura

A montagem da bobina de tesla foi feita de acordo com o esquema elétrico a seguir:
4. Materiais e métodos. 21

No circuito abaixo o transistor funciona como um oscilador, que gera uma tenção

variável de alta frequência na bobina primária que entra em ressonância com a bobina

secundária produzindo então a alta voltagem.

Figura 4.2: Esquema elétrico da bobina de tesla.


Fonte: Imagem do autor

O aspecto da montagem física da bobina é mostrado na gura a seguir.

Figura 4.3: Montagem nal da bobina de tesla.


Fonte: Imagem do autor
22

Capítulo 5
Resultados e discursões.

No circuito acima o transistor funciona como um oscilador, que gera uma tenção

variável de alta frequência na bobina primária que entra em ressonância com a bobina

secundária produzindo então a alta voltagem

A bobina de tesla construída no trabalho foi capaz de acender uma lâmpada orescente

colocada nas suas proximidades.

Os valores de voltagens aproximados produzidos na bobina secundária atingiram a

faixa dos 3 mil volts. que é uma voltagem alta considerando que foram necessários apenas

9 volts para produzi-los .

Esse resultado demonstra a grande eciencia da bobina de tesla na produção de gran-

des voltagens. Seria interessante a construção de uma bobina em escala maior para obter

tensões mais elevadas para então explorar a capacidade de distribuição de energia, no en-

tanto o objetivo do trabalho foi apenas estudar e averiguar os principios de funcionamento

do transformador bobina de tesla.


23

Capítulo 6
Conclusão.

A bobina de Tesla é basicamente um transformador elevador de tensão capaz de pro-

duzir campos elétricos de grande intensidade nas suas proximidades. Quando tesla o

construiu o objetivo era transmitir energia elétrica sem o a para a toda a terra.

Infelizmente tesla não obteve êxito com a transmissão de energia sem o por falta de

investimentos para construir uma bobina grande o suciente para realizar seu sonho.

Neste trabalho foi construído uma bobina de tesla em miniatura comprovando assim

seus princípios físicos.


24

Referências Bibliográcas

[1] ANDREY, João Michel. Eletrônica Básica: Teoria e pratica. São Paulo: Ridel, 1999.

440 p.

[2] BRAGA, Newton C.. Eletrônica Analógica. São Paulo: Ncb, 2012. 361 p.

[3] BRAGA, Newton C.. Eletrônica básica. São Paulo: Ncb, 2012. 233 p.

[4] NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A.. Circuitos elétrico. 8. ed. São Paulo: Pe-

arson Prentice Hall, 2009. 2008 p.

[5] BURIAN JUNIOR, Yaro; LYRA, Ana Cristina C.. Circuitos elétricos. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2006. 304 p.

[6] BOYLESTAD, Robert L.. Introdução a análise de Circuitos. 8. ed. Rio de Janeiro:

Pearson Prentice Hall, 1997. 794 p.

[7] SOUZA, Marco Antonio Marques de. Eletrônica: Todos os componentes. Paraná:

Hemus, 2003. 194 p.

[8] MARTIGNONI, Alfonso. Transformadores. São Paulo: Editora Globo, 1969. 301 p.

[9] OLIVEIRA, José Carlos de; COGO, João Roberto; ABREU, José Policarpo G. de.

Transformadores teoria e ensaios. São Paulo: Edgard Blucher, 1984. 174 p.

[10] KOSOW, Irving L.. Máquinas elétricas e transformadores. Porta Alegre: Globo, 1982.

625 p.

[12] F., José Pinto; ANTÔNIO, José. Osciladores. São Paulo: Erica, 1992. 176 p.

[11] BARRETO, Jéssica Rayane Alves. Uma nova proposta de recurso didático: a bobina

de tesla para uso em temas do eletromagnetismo. 2014. 25 f. TCC (Graduação) -

Curso de Física, Universidade de Brasília, Planaltina, 2014.

[13] MELLO, Hilton Andrade de; BIASI, Ronaldo Sérgio de. Introdução à física dos

Semicodutores. Brasilia: Edgard Blucher, 1995. 138 p.


Referências Bibliográcas 25

[15] MARQUES, Angelo Eduardo B.; CHOUERI JÚNIOR, Salomão; CRUZ, Eduardo

César Alves. Dispositivos semicondutores: Diodos e Transistores. 4. ed. São Paulo:

Erica, 1998. 205 p.

[14] BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de

circuitos. 6. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cienticos, 1999. 666 p.

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