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ELETIVA TÍTULO CÓDIGO


CIÊNCIAS HUMANAS CULTURA DAS REGIÕES BRASILEIRAS CHS010
COMPONENTE CURRICULAR EIXO ESTRUTURANTE - BNCC DURAÇÃO

GEOGRAFIA, HISTÓRIA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA 40H/A


40H

OBJETIVOS DA ELETIVA
OBJETIVO GERAL

Analisar a cultura das regiões brasileiras oportunizando aos estudantes reconhecer suas raízes históricas e a
constituição da identidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender as semelhanças e diferenças da cultura das regiões brasileiras.


Construir junto aos estudantes um reconhecimento identitário para com a riqueza cultural brasileira, e como
consequente a sua valorização. Romper estereótipos e estabelecer diálogos entre as distintas culturas discutindo
seus principais aspectos.

JUSTIFICATIVA
Considerando as dimensões continentais do país, o estudo das regiões é fundamental para oferecer aos
estudantes um espaço em que as questões relativas aos diferentes grupos sociais brasileiros e suas expressões
nativas possam ser aprofundadas. Há uma inegável urgência em nossos educandos em reconhecer suas raízes e
se reconhecerem inseridos dentro de uma narrativa histórica, o que perpassa a valorização regional.

OBJETOS DO CONHECIMENTO
▪ - Região Norte
▪ - Região Sudeste
▪ - Região Centro Oeste
▪ - Região Nordeste
▪ - Região Sul
▪ - Tradição e Cultura
▪ - Conflitos Sociais
▪ - Aspectos históricos, geográficos, econômicos, políticos, sociais e culturais de cada região.

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM
COMPETÊNCIA:

▪ Reconhecer as regiões por suas especificidades culturais.

HABILIDADES:

▪ Entender os problemas sociais que desafiam em comum as cinco macro regiões.


▪ Construir uma identidade cultural que ofereça os fundamentos de um vínculo entre indivíduo e terra,
tradição, história e povo.

(EM13CHS101) Identificar, analisar e comparar diferentes fontes e narrativas expressas em diversas linguagens,
com vistas à compreensão de ideias filosóficas e de processos e eventos históricos, geográficos, políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais.
(EM13CHS102) Identificar, analisar e discutir as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas,
sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais (etnocentrismo, racismo, evolução, modernidade,
cooperativismo/desenvolvimento etc.), avaliando criticamente seu significado histórico e comparando-as a
narrativas que contemplem outros agentes e discursos.

(EM13CHS103) Elaborar hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos relativos a processos políticos,
econômicos, sociais, ambientais, culturais e epistemológicos, com base na sistematização de dados e informações
de diversas naturezas (expressões artísticas, textos filosóficos e sociológicos, documentos históricos e geográficos,
gráficos, mapas, tabelas, tradições orais, entre outros).

(EM13CHS104) Analisar objetos e vestígios da cultura material e imaterial de modo a identificar conhecimentos,
valores, crenças e práticas que caracterizam a identidade e a diversidade cultural de diferentes sociedades
inseridas no tempo e no espaço.

(EM13CHS105) Identificar, contextualizar e criticar tipologias evolutivas (populações nômades e sedentárias, entre
outras) e oposições dicotômicas (cidade/campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros, razão/emoção,
material/virtual etc.), explicitando suas ambiguidades.

(EM13CHS106) Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica, diferentes gêneros textuais e tecnologias
digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais,
incluindo as escolares, para se comunicar, acessar e difundir informações, produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

(EM13CHS201) Analisar e caracterizar as dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital nos diversos
continentes, com destaque para a mobilidade e a fixação de pessoas, grupos humanos e povos, em função de
eventos naturais, políticos, econômicos, sociais, religiosos e culturais, de modo a compreender e posicionar-se
criticamente em relação a esses processos e às possíveis relações entre eles.

(EM13CHS202) Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos, povos
e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais, financeiros, de mercadorias, de informações, de valores
éticos e culturais etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais, ambientais, econômicas e
culturais.

(EM13CHS203) Comparar os significados de território, fronteiras e vazio (espacial, temporal e cultural) em


diferentes sociedades, contextualizando e relativizando visões dualistas (civilização/barbárie,
nomadismo/sedentarismo, esclarecimento/obscurantismo, cidade/campo, entre outras).

(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos de ocupação do espaço e a formação de territórios,


territorialidades e fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais e culturais, impérios,
Estados Nacionais e organismos internacionais) e considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a
diversidade étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas.

(EM13CHS205) Analisar a produção de diferentes territorialidades em suas dimensões culturais, econômicas,


ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.

(EM13CHS206) Analisar a ocupação humana e a produção do espaço em diferentes tempos, aplicando os


princípios de localização, distribuição, ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros que
contribuem para o raciocínio geográfico.

(EM13CHS301) Problematizar hábitos e práticas individuais e coletivos de produção, reaproveitamento e descarte


de resíduos em metrópoles, áreas urbanas e rurais, e comunidades com diferentes características
socioeconômicas, e elaborar e/ou selecionar propostas de ação que promovam a sustentabilidade socioambiental,
o combate à poluição sistêmica e o consumo responsável.

(EM13CHS302) Analisar e avaliar criticamente os impactos econômicos e socioambientais de cadeias produtivas


ligadas à exploração de recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e escalas de
análise, considerando o modo de vida das populações locais – entre elas as indígenas, quilombolas e demais
comunidades tradicionais –, suas práticas agroextrativistas e o compromisso com a sustentabilidade.
(EM13CHS303) Debater e avaliar o papel da indústria cultural e das culturas de massa no estímulo ao consumismo,
seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à percepção crítica das necessidades criadas pelo
consumo e à adoção de hábitos sustentáveis.

(EM13CHS304) Analisar os impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições governamentais, de


empresas e de indivíduos, discutindo as origens dessas práticas, selecionando, incorporando e promovendo
aquelas que favoreçam a consciência e a ética socioambiental e o consumo responsável.

(EM13CHS305) Analisar e discutir o papel e as competências legais dos organismos nacionais e internacionais de
regulação, controle e fiscalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e a garantia de práticas
ambientais sustentáveis.

(EM13CHS306) Contextualizar, comparar e avaliar os impactos de diferentes modelos socioeconômicos no uso


dos recursos naturais e na promoção da sustentabilidade econômica e socioambiental do planeta (como a adoção
dos sistemas da agrobiodiversidade e agroflorestal por diferentes comunidades, entre outros).

(EM13CHS401) Identificar e analisar as relações entre sujeitos, grupos, classes sociais e sociedades com culturas
distintas diante das transformações técnicas, tecnológicas e informacionais e das novas formas de trabalho ao
longo do tempo, em diferentes espaços (urbanos e rurais) e contextos.

(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e
tempos, associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica.

(EM13CHS403) Caracterizar e analisar os impactos das transformações tecnológicas nas relações sociais e de
trabalho próprias da contemporaneidade, promovendo ações voltadas à superação das desigualdades sociais, da
opressão e da violação dos Direitos Humanos.

(EM13CHS404) Identificar e discutir os múltiplos aspectos do trabalho em diferentes circunstâncias e contextos


históricos e/ou geográficos e seus efeitos sobre as gerações, em especial, os jovens, levando em consideração,
na atualidade, as transformações técnicas, tecnológicas e informacionais.

(EM13CHS501) Analisar os fundamentos da ética em diferentes culturas, tempos e espaços, identificando


processos que contribuem para a formação de sujeitos éticos que valorizem a liberdade, a cooperação, a
autonomia, o empreendedorismo, a convivência democrática e a solidariedade.

(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e discriminação, e identificar ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais.

(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas principais vítimas,
suas causas sociais, psicológicas e afetivas, seus significados e usos políticos, sociais e culturais, discutindo e
avaliando mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.

(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais,
históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus desdobramentos nas atitudes e nos valores
de indivíduos, grupos sociais, sociedades e culturas.

(EM13CHS601) Identificar e analisar as demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos
indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo as quilombolas) no Brasil contemporâneo considerando
a história das Américas e o contexto de exclusão e inclusão precária desses grupos na ordem social e econômica
atual, promovendo ações para a redução das desigualdades étnico-raciais no país.

(EM13CHS602) Identificar e caracterizar a presença do paternalismo, do autoritarismo e do populismo na política,


na sociedade e nas culturas brasileira e latino-americana, em períodos ditatoriais e democráticos, relacionando-os
com as formas de organização e de articulação das sociedades em defesa da autonomia, da liberdade, do diálogo
e da promoção da democracia, da cidadania e dos direitos humanos na sociedade atual.

(EM13CHS603) Analisar a formação de diferentes países, povos e nações e de suas experiências políticas e de
exercício da cidadania, aplicando conceitos políticos básicos (Estado, poder, formas, sistemas e regimes de
governo, soberania etc.).
(EM13CHS604) Discutir o papel dos organismos internacionais no contexto mundial, com vistas à elaboração de
uma visão crítica sobre seus limites e suas formas de atuação nos países, considerando os aspectos positivos e
negativos dessa atuação para as populações locais.

(EM13CHS605) Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça,
igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas
sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos
em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo.

(EM13CHS606) Analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira – com base na análise de


documentos (dados, tabelas, mapas etc.) de diferentes fontes – e propor medidas para enfrentar os problemas
identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa e inclusiva, que valorize o protagonismo de seus
cidadãos e promova o autoconhecimento, a autoestima, a autoconfiança e a empatia.

RECURSOS DIDÁTICOS
▪ Textos
▪ Vídeos
▪ Músicas
▪ Infográficos
▪ Documentários

AVALIAÇÃO
▪ Atividade de pesquisa e produção de texto critico em torno dos temas trabalhados.

SUGESTÃO DE PRODUTO FINAL – CULMINÂNCIA


▪ Fanzine virtual reunindo as produções dos estudantes, divididos conforme as regiões e apresentando a
tradição e cultura dessas, em diferentes gêneros textuais (que contemplem as múltiplas inteligências dos
educandos).

OBSERVAÇÕES:
ROTEIRO COM ELETIVAS DE HISTÓRIA
ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
HISTÓRIA
2 AnO
O

Competências e Habilidades

1 Situar as diversas prOduções da cultura – as linguagens, as artes, a filOsOfia, a religião e


as manifestações culturais cOmO representações sOciais que emergem nO cOtidianO da vida
sOcial e se sOlidificam nas diversas Organizações e instituições da sOciedade.

2 Analisar as diversas cOncepções de EstadO nO passadO, cOmparandO as permanências e


mudanças na cOntempOraneidade.

3 DesenvOlver O cOnceitO de ideolOgia enquantO instrumentO de dOminação e resistência dOs


diferentes grupOs humanOs.

4 COmpreender Os cOnceitOs de CapitalismO, SOcialismO e DemOcracia, fundamentandO-se na


histOriografia cOntempOrânea.
ROTEIRO COM ELETIVAS DE HISTÓRIA
História - 2 Ano
O

Conteúdo Detalhamento do conteúdo


1º Bimestre
• RenascimentO e humanismO • RenascimentO cultural e científic O. O AntrOpOcentrismO e sua
-COmpetências (5, 6 e 8) cOnstituição relacionada cOm as bases filOsóficas Oriental e africana.

• FOrmação dOs EstadOs • A fOrmação dO EstadO MOdernO. MercantilismO. As teses absO-


Nacio- nais e AbsOlutismO lutistas. O prOcessO de ocupação e dOminação dOs cOntinentes
-COmpetências (5, 6 e 8) americanO e africanO.

• RefOrmas e COntrarefOrma • SurgimentO de religiões prOtestantes (LuteranismO, Anglicanis-


Religiosa mO e CalvinismO). O COncílio de TrentO. A Inquisição.
-COmpetências (5, 6 e 8)
• As rOtas marítimas. As Ocupações territOriais e o cOlOnialismO.
O fOrtalecimentO dO capitalismO cOmercial. As relações culturais
• Expansão marítima e cOmercial.
e o prOcessO de dOminação e aculturação dOs diversOs pOvOs
-COmpetências (5, 6 e 8)
africanOs e americanOs, a instituição da escravidão e o cOmércio
de humanOs. A diáspOra africana.

2º Bimestre
• COlOnização americana • COlOnização espanhola. COlOnizações francesa e inglesa.
-COmpetências (5 e 8) COlO- nização pOrtuguesa. DOminação e resistência (Nativa).

• Brasil COlônia • A Administração cOlOnial. Os ciclOs ecOnômicOs. O escravismO


-COmpetências (5 e 8) nO Brasil: dOminação e resistência;
• A cultura afrO-brasileira. A escravidão negra. O precOnceitO e a dis-
criminação aos afrO-descendentes.As ações afirmativas vOltadas
aos afrO-descendentes. A fOrmação dO pOvO brasileirO. MOvimentOs
na- tivistas e separatistas. A cOntribuição das culturas negras e
indígena.

• O períOdO cOlOnial • Ocupação e expansão dO território. As relações: índio x


-COmpetências (5 e 8) cOlOnizadOr. A participação e cOntribuição das culturas negra e
indígena na fOrmação sOcial.
3º Bimestre
• O IluminismO • O pensamentO iluminista e liberal.
-COmpetências (5, 6, 7 e 8)
• A Era das RevOluções • RevOlução Industrial. Rev Olução Francesa. A Era NapOleônica.
-COmpetências (5, 6, 7 e 8) RevOlução Inglesa. O prOcessO de emancipação pOlítica dOs EUA,
da América Latina e dO Brasil.
4º Bimestre
• A fOrmação dO EstadO brasi- • PrimeirO ReinadO. PeríOdO Regencial. SegundO ReinadO. A PrOcla-
leirO – Império mação da República. Independência sem abOlição e cidadania para
-COmpetências (5, 6 e 7) as classes desfavOrecidas. Lei da Terra e a manutenção dO latifúndio.
RevOltas Regenciais, a RevOlta dOs Malês. MOvimentO abOlicionista.
PLANEJAMENTO DE AULAS – BNCC 2023 / HISTÓRIA / 1° ANO MÉDIO
Professor(a): Escola:
Turma: Turno: Códigos:
COMP HABILIDADE/OBJETIVOS OBJETOS DO CONHECIMENTO OBJETOS ESPECÍFICOS
EM13CHSA101 Identificar, analisar e Apresentação dos discursos interpretativos da História,
comparar diferentes fontes e narrativas discutindo os pressupostos teórico-metodológicos utilizados
expressas em diversas linguagens, com vistas Métodos, narrativas e ferramentas de pesquisa na análise e interpretação dos processos históricos e
1 à compreensão de ideias filosóficas e de na História. situando-os no tempo e no espaço;
processos e eventos históricos, geográficos, - Compreensão da História crítica, que ultrapassa a questão
políticos, econômicos, sociais, ambientais e de datas e fatos, problematizando a ideia de verdade na
culturais. História e construindo os conceitos essenciais para o
conhecimento histórico, como: fontes históricas, tempo
histórico, fato histórico, sujeitos históricos, dentre outros.
(EM13CHSA103) Elaborar hipóteses, Compreensão do conhecimento histórico enquanto produção
selecionar evidências e compor argumentos O conceito de História e a importância do seu do saber socialmente construído, apresentando as
1
relativos a processos políticos, econômicos, estudo. ferramentas próprias para a realização da operação
sociais, ambientais, culturais e historiográfica.
epistemológicos, com base na sistematização
de dados e informações de diversas naturezas
(expressões artísticas, textos filosóficos e
sociológicos, documentos históricos e
geográficos, gráficos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre outros).
(EM13CHSA103) Elaborar hipóteses, A escrita da História nas suas Entendimento sobre as diversas concepções de tempo e
1 selecionar evidências e compor argumentos diversas temporalidades e a a construção formas de periodização, reconhecendo os regimes de
relativos a processos políticos, econômicos, através da historiografia. historicidade como construções culturais e históricas.
sociais, ambientais, culturais e
epistemológicos, com base na sistematização
de dados e informações de diversas naturezas
(expressões artísticas, textos filosóficos e
sociológicos, documentos históricos e
geográficos, gráficos, mapas, tabelas,
tradições orais, entre outros).
HISTÓRIA
A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do século xx. Revolução bolchevique,
revolução chinesa e revolução cubana

REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE
Até a segunda metade do século XIX, a sociedade
russa era essencialmente
agrária.
O país era governado por um regime
autocrático, centralizado na figura
do Czar. Mais de 80% da população eram
formados por camponeses pobres, queestavam
sujeitos à fome, à pobreza e ao analfabetismo.
Com o desenvolvimento industrial, muitos camponeses foram atraídospara as cidades, formando uma camada de
operários mal remunerados. Enquanto isso, a burguesia industrial enriquecia, tornando mais evidentes as
desigualdades so-ciais na Rússia czarista.
O contraste entre ricos e pobres propiciaram a difusão
de ideologias como o socia- lismo, inspirado nas ideias
de Marx. Assim, no início do século XX surgiram par-
tidos de oposição à autocracia do czar Nicolau II. Entre
esses partidos, o principal era o partido Operário Social
Democrata Russo (POSDR). Em 1903, por causa de
divergências ideológicas, os membros desse partido se
dividiram entre bolcheviques (maioria) e mencheviques
(minoria) (PELLEGRINI et al, 2010, p.64).

No início do século XX, surgiram revoltas populares e greves, as quais fo-ram duramente reprimidas pelas tropas
imperiais.
Esse quadro de dificuldades vai se agravando com a entrada da Rússia na Primeira Guerra Mundial. A situação de
pobreza aumenta, uma vez que toda aeconomia estava voltada para despesas da Guerra. No inverno de 1917, uma
ondade fome assolou a Rússia. A população, então, organizou várias greves, saqueou lo- jas e depredou tribunais e
delegacias. Nem mesmo os soldados reagiram contra apopulação.

GOVERNO PROVISÓRIO
O regime czarista deu lugar a um governo provisório. O governo provisó- rio realizou importantes reformas. No entanto,
durante esse período, a Rússia conti- nuou engajada na Primeira Guerra Mundial, o que contribuiu para manter a situação
de miséria social pela qual passava a maioria da população.
GOVERNO BOLCHEVIQUE

Nesse contexto, o Partido Bolchevique organizou a oposição contra o go- verno provisório.
Contando com tropas de trabalhadores armados, além das unidades mili- tares que guarneciam Petrogrado, os
revolucionários, liderados por Lênin e Trotsky, não tiveram dificuldades em derrubar o governo provisório.

A CONTRARREVOLUÇÃO E A
GUERRA CIVIL
Depois que a Rússia se retirou da Primeira
Guerra, houve uma coali- são de grupos
anticomunistas para derrubar o regime socialista,
implantado pelosbolcheviques.
Durante a Guerra Civil, período que durou de 1918
a 1920, instaurou-se o chamado comunismo de
guerra, que consistia na estatização da economia e
numa severa disciplina no Exército e nas fábricas.
Com o fim da Guerra Civil, o Partido Comunista adotou a Nova PolíticaEconômica (NEP), para reconstruir o país.
A política da NEP consistia na adoção de medidas da iniciativa privada, num processo de transição, que Lênin
chamaria de recuo estratégico.

A MORTE DE LÊNIN E ASCENSÃO DE STALIN


Após a morte de Lênin, sobe ao poder Stalin, defensor do fortalecimento do socialismo na Rússia, que logo entra em
atrito com Trotsky. Stalin torna-se senhorabsoluto do poder, na Rússia, instituindo assim a ditadura stalinista, marcada
pelototal controle e repressão das oposições.

REVOLUÇÃO CHINESA
Segundo Daniel Aarão Reis Filho (1999), “a Revolução chinesa, vitoriosa em outubro de 1949, foi, antes e acima de tudo,
uma guerra camponesa, uma revo- lução agrária, por meio da qual se concretizou um sonho ancestral: o da distribuição
igualitária da terra. Ao mesmo tempo, adquiriu caráter essencialmente nacional, con-tra o invasor japonês.” (p.58-59).

DO IMPERIALISMO AO SOCIALISMO
A partir de 1927, vai ter início uma longa disputa pelo poder, entre
na- cionalistas e comunistas.Vitoriosos, os comunistas,
liderados por Mao Tse Tung,implantaram o socialismo na
China. Após a Revolução Chinesa de 1949, Mao Tse
Tung, o grande Timoneiro da condução do país,
instaurou um regime totalitário controlado pelo partido
comunista chinês. A princípio, adotou o modelo
soviéticode economia planificada.

REVOLUÇÃO CULTURAL (1966-1976)


A Revolução Cultural perseguiu pessoas, impôs os pensamentos de Mao, os quais estavam expressos no Livro
Vermelho, e colocou o país no isolamento em escala internacional.
ECONOMIA SOCIALISTA DE MERCADO
Após a morte de Mao, iniciou-se um processo de abertura econômica naChina. Em 1978, visando a contornar os
problemas econômicos do país, Deng Xiao Ping decidiu introduzir mudanças na economia, adotando elementos da
iniciativa privada. As reformas foram realizadas em quatro setores da economia: indústria, agri- cultura, defesa e
tecnologia.

A REVOLUÇÃO CUBANA
A situação de Cuba, antes da Revolução, era marcada pela presença de empresários
norte-americanos, que exploravam as principais atividades econômicas do país.
Empresários norte-americanos se tornaram grandes produtores de açúcar, investiam em
hotéis e cassinos, locais de lazer de ricos cidadãos norte-americanos, onde a droga e a
prostituição eram uma constante.
Os camponeses e trabalhadores viviam em condições miseráveis, submeti-dos ao poder de
ditadores apoiados pelos EUA.
Diante desse quadro, Fidel Castro, após o fracasso do ataque ao QuartelDe Moncada, planejou outro ataque para
derrubar do poder o ditador Fulgêncio Batista. O plano fracassou, porém, os poucos sobreviventes dirigiram-se para a
Ilha de Sierra Maestra, a fim de reagrupar forças. Lá, eles conseguiram apoio de muitos camponeses. O argentino
Ernesto “Che” Guevara, que fazia parte do grupo, editava um pequeno jornal que fazia campanha contra Batista e
pregava a revolução.

O movimento guerrilheiro foi avançando sempre em direção à capital. No dia 1° de janeiro de 1959, Fulgêncio Batista
fugiu para os Estados Unidos. Os guer- rilheiros chegam a Havana e assumem o poder.
As primeiras medidas tomadas pelo governo revolucionário foram a refor-ma agrária e a nacionalização de algumas
empresas estrangeiras.
Diante da ferrenha oposição norte-americana, o governo de Fidel alinhou-
-se com à União Soviética.
Com o embargo comercial imposto a Cuba, a produção do açúcar passoua ser comprada pelos países socialistas. Em
troca do açúcar, Cuba recebia produtos industrializados dos países alinhados com a URSS.
A Revolução Cubana trouxe grandes avanços no campo social. Investiu maciçamente nos setores de educação e saúde,
o que levou à erradicação do analfa- betismo, à redução da mortalidade infantil e ao aumento da expectativa de vida, no
país.
Os reflexos dessa mudança foram sensíveis em toda a América Latina. Tentativas de invasão à Ilha, patrocinadas
pelos EUA, fracassaram, contudo, as hos- tilidades ao governo da Ilha permanecem.
Após o fim da Guerra Fria, Cuba se vê confrontada a uma nova realidade. Sem poder contar com o apoio da URSS,
extinta em 1991, Cuba inicia um processo de abertura da sua economia.
seu irmão Caio, durante o período da Republica romana (VI
HISTÓRIA a.C. – I a.C.) podemos afirmar que

a.reafirmou o poder da aristocracia romana, confirmando o direito a


Antiguidade Clássica - Roma terras e indenização em caso de expropriação nos períodos de
guerra.
01 - O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade
cotidiana, um lugar no qual reafimavam seus valores e sua b.os irmãos Graco reconheciam que a distribuição de terras seria a
concepção do "normal". Nos anfiteatros eram expostos, para solução para atender às necessidades de uma plebe
serem supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam marginalizada.
insurgido contra a ordem romana. Nos anfiteatros se supliciavam,
também, bandidos e marginais, como por vezes os cristãos, que c.defendiam uma maior participação política da classe de
eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de comerciantes para promover o desenvolvimento e expansão da
seus algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da economia romana.
sociedade.
d.incitavam o povo a apoiar as ditaduras militares, sendo os
(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In generais do exército, os únicos capazes de assumir o governo em
http:// www2.uoI.com.br/historiaviva/artigos/ época de crise.
a.normaIidade.da.violencia.em.roma. html)
e.os irmãos Graco, com o apoio do Senado e da aristocracia
Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto romana, puderam promover uma reforma social que aplacou o
afirmar que clima de tensão vivido na época.

a.a violência durante a República Romana vitimou os cristãos


porque estes aceitaram a presença dos povos bárbaros dentro 03 - O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de
das fronteiras romanas. circulação romanas e dele resultou a formação do Império
b.a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante
primórdios dessa religião, e as ocorrências violentas podem ser conquista para a civilização romana, assinale a alternativa correta.
consideradas exceções. a.A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de
c.o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano permitir que Roma passasse a dominar o comércio mediterrâneo,
pela sua recusa em aceitar a divinização dos imperadores. possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista,
que necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.
d.a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência
contra a nova religião restringiu-se aos seus principais líderes. b.Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e
cartagineses ocuparam o estreito de Gibraltar, a única saída para
e.a intensa violência praticada contra os seguidores do dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar
cristianismo ocorreu por um curto período, apenas durante os Mediterrâneo.
primeiros anos da Monarquia Romana.
c.A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe
urbana exigiram medidas expansionistas por parte do governo,
para que se estabelecessem colônias romanas fora da península
02 - “Os generais os enganam quando os exortam a combater
itálica a fim de minimizar as tensões sociais.
pelos templos de seus deuses, pelas sepulturas de seus pais. Isto
porque de um grande número de romanos não há um só que d.A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do
tenha o seu altar doméstico, o seu jazigo familiar. Eles combatem século IV, tornou-se a religião oficial do império romano, implicou
e morrem para alimentar a opulência e o luxo de outros. Dizem na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos
que são senhores do universo, mas eles não são donos sequer bárbaros.
de um pedaço de terra".
e.A crescente produção de cereais, durante o império romano,
(Apud Plutarco. Vidas paralelas. Barcelona: Ibéria, 1951. v4, p.150) especialmente, o trigo, levou à expansão de suas fronteiras, uma
vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais
Segundo Plutarco, essas foram palavras proferidas por Tibério
províncias romanas.
Graco, político romano, em um discurso público. A respeito da
iniciativa promovida tanto por ele, como por
04 - Pois quem seria tão inútil ou indolente a ponto de não desejar 06 - A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou
saber como e sob que espécie de constituição os romanos por escrito um velho direito costumeiro. No relativo às dívidas não
conseguiram em menos de cinquenta e três anos submeter quase pagas, o código permitia, em última análise, matar o devedor; ou
todo o mundo habitado ao seu governo exclusivo - fato nunca vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” – isto é, fora do
antes ocorrido? Ou, em outras palavras, quem seria tão território de Roma.
apaixonadamente devotado a outros espetáculos ou estudos a
ponto de considerar qualquer outro objetivo mais importante que a A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga,
aquisição desse conhecimento? pois possibilitou que os plebeus

A experiência a que se refere o historiador Políbio, nessetexto a.modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
escrito no século II a.C., é a b.exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
a.ampliação do contingente de camponeses livres. c.conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
b.consolidação do poder das falanges hoplitas. d.ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
c.a concretização do desígnio imperialista. e.reivindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento
d.adoção do monoteísmo cristão. e.libertação das leis.

do domínio etrusco. 07 – Analise a imagem abaixo

05 - César não saíra de sua provincia para fazer mal algum, mas
para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em
seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela
ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao
povo romano oprimido pela facção minoritária.

O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de

a.implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia


seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas
oligárquicas e populares.

b.transição da República ao Império, período de reformulações


provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da
insatisfação da plebe.

c.consolidação da República, marcado pela participação politica


de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo
programa de reforma agraria.

d.passagem da Monarquia à República, período de consolidação A figura apresentada é de um mosaico, produzido por volta do ano
oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência 300 d.C., encontrado na cidade de Lod, atual Estado de Israel.
política dos militares. Nela, encontram-se elementos que representam uma
característica política dos romanos no período, indicada em:
e.decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e
à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela a.Cruzadismo — conquista da terra santa. b.Patriotismo —
ação dos bárbaros.
exaltação da cultura local. c.Helenismo — apropriação da
estética grega. d.Imperialismo — selvageria dos povos
dominados.
e.Expansionismo — diversidade dos territórios
conquistados.
definição O nazismo possuía princípios como o
foi um movimento político e social marcado por antibolchevismo, antiliberalismo,
ideais nacionalistas e extremistas que surgiu na antissemitismo, militarismo, exaltação da
Alemanha logo após a Primeira Guerra Mundial e guerra, entre outros.
alcançou grande notoriedade nesse país.
Os nazistas assumiram o poder em
1933, quando Hitler foi nomeado
Nazismo primeiro-ministro da Alemanha. A
partir desse momento, Hitler impôs
uma série de mudanças no país,
recuperando a economia e
implantando uma ditadura totalitária
Assumiu o poder em 1933, quando Adolf Hitler
que perseguia seus opositores.
tornou-se chanceler da Alemanha. Foi
classificado pelos historiadores como um
movimento da extrema-direita.
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