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Soviética
O primeiro Estado policial bolchevique se entregou às orgias de
estuprar, torturar e matar
Por Leo Timm, Epoch Times em Cultura - História - Filosofia - O Fim do Comunismo
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Detalhe de um cartaz de propaganda anti-bolchevique do início da década de 1920. O cartaz retrata o sacrifício
da Rússia a uma Internacional Marxista (Domínio público)
Em agosto de 1918, uma mulher atirou e quase matou o então líder soviético,
Vladimir Lênin, enquanto ele visitava uma fábrica em Moscou. O assassino era
Fanya Kaplan, uma socialista descontente cujo partido político havia sido banido
no início desse ano pelos comunistas bolchevistas de Lênin.
Antes de sua execução, vários dias depois do ataque a Lênin, Kaplan disse que agia
sozinha, porém haviam muitos que compartilhavam suas queixas. Um ano antes, os
bolcheviques rapidamente estabeleceram a ditadura do proletariado com
a Revolução de outubro de 1917. Eles cederam vastos territórios à Alemanha em
troca da paz e dissolveram o primeiro experimento democrático que sucedeu a
queda do Império russo e a abdicação do imperador Nicolau II.
E o terror chegaria, não apenas sob o domínio de Lênin, mas décadas depois de sua
morte na União Soviética, Europa Oriental, China, Coréia do Norte, Vietnã,
Camboja, Cuba e a todos os países onde se estabeleceu o controle por um partido
comunista.
Quando Felix criou o Cheka, ele próprio era um bolchevique novo, pois acabará de
desertar de outra facção vermelha, entretanto sua criação se tornaria uma arma
permanente e infalível do regime soviético até seu colapso em 1991.
O Terror Vermelho
Melgunov observa: “Em Kiev, era prática fazer os condenados prostarem-se sobre o
sangue coagulado no chão antes de serem atingidos na parte de trás da cabeça ou
cérebro”.
As mulheres prisioneiras atraentes aos olhos dos policiais secretos eram estupradas
antes de serem mortas, as mulheres dos homens condenados tentavam resgatá-los
através da servidão sexual. Normalmente, os prisioneiros eram mortos de qualquer
maneira.
Em algumas áreas do sul da Rússia, oficiais locais do Cheka mantinham orgias com
as presas, usando eufemismos como “comunização das mulheres” ou “dias de amor
livre“.
Mas para o regime comunista, matar tornou-se uma ferramenta valiosa para
manter a população na linha. Depois que Lênin morreu em 1924, o Cheka foi
renomeado várias vezes, mas servindo a mesma função. Joseph Stalin, que
substituiu Lênin e continuou a ditadura comunista, saudou Felix como “um
cavaleiro devoto do proletariado” com a morte deste último em 1926.
A repressão política na União Soviética alcançaria seu auge sob Stalin e a série de
purgas conhecida como o “Grande Terror”. Centenas de milhares de vítimas seriam
os compatriotas poloneses de Felix.
Em 1919, Lênin teria feito uma visita secreta a Ivan Pavlov, um psicólogo famoso
por seus experimentos com treinamento de estímulos condicionados em cães.
Segundo o historiador britânico Orlando Figes, o líder soviético disse: “Quero que
as massas da Rússia sigam um padrão comunista de pensar e reagir”.
“Quer dizer que você gostaria de padronizar a população da Rússia? Fazendo com
que todos se comportem do mesmo jeito?”, perguntou Pavlov surpreso.
“Exatamente”, disse Lenin. “O homem pode ser corrigido. O homem pode se tornar
o que queremos que ele seja”.
Estima-se que o comunismo tenha matado mais de 100 milhões de pessoas, mas
seus crimes não foram totalmente compilados e sua ideologia ainda persiste. O
Epoch Times procura expor a história e as crenças desse movimento, que tem sido
uma fonte de tirania e destruição desde que surgiu. Leia toda a série em inglês
no ept.ms/DeadEndCom