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/ UNIAN
A tournée do desespero
A mais recente visita do ditador de Kiev aos principais areópagos da «democracia
europeia» foi uma ópera bufa onde ressoou a cacofonia dos desencontros mútuos
na perseguição cada vez mais desesperada de um objectivo que balança
perigosamente entre o fracasso e o elevadíssimo risco de um extermínio humano
nunca visto no planeta. Entre os uivos de perseguição contra quem ainda resiste à
zombificação da opinião única lançados pela autocrata Von der Leyen, o
Parlamento Europeu serviu de palco ao puxão de orelhas a toda a União Europeia
que Zelensky não se coibiu de dar no papel de «defensor da democracia» e de «toda
a Europa». A marioneta dos nazis que governam a Ucrânia fala e esbraceja sem
limites, satura as comunicações por Zoom e outras plataformas do género para
arengar as falas de um guião escrito por mentirosos profissionais em parlamentos e
onde quer que se juntem mais de dois chefes de Estado e de governo de qualquer
continente; e, em boa verdade, os sociopatas de Bruxelas e das capitais dos 27
começam a não saber muito bem o que fazer com ele, soterrados, além disso, sob o
diktat de Washington.
O batalhão Azov, apoiado pela NATO e pelas lideranças da UE e dos EUA, e tratado pelos
"mainstream media" ocidentais como «nacionalistas ucranianos» ou «admiradores de Stepan
Bandera», usa o símbolo nazi "Wolfsangel" na sua bandeira e uma das tropas de choque preferidas
do governo de Kiev, no Leste como no resto do país.
Terror em acção
De facto, torna-se quase impossível negociar e fazer valer acordos com esta gente,
sempre de mentira e má-fé em riste.
Sendo Zelensky judeu nada o impede, como está à vista de todos, de encabeçar um
regime de inspiração nazi-banderista. Não faltam na História os casos de
colaboração de judeus com o Reich e com ideologias nazi-fascistas. O depois
primeiro-ministro israelita Menahem Begin não teve pejo em recorrer a formadores
hitlerianos para tornar operacional o seu grupo terrorista Irgun, um dos pilares em
que assentou posteriormente o actual exército de Israel. Zelensky tem obrigação,
apesar do diletantismo mais ou menos alienado de grande parte da sua vida, de
conhecer o caso de Zeev Jabotinsky, destacadíssima figura sionista de origem
ucraniana, também ele um dos fundadores do Irgun, que se colocou ao lado dos
nazis alemães por ocasião da invasão da União Soviética; chegou, apesar disso, a
administrador Congresso Mundial Judaico e os seus restos mortais foram acolhidos
com todas as honras em Israel, terra de apartheid, tal como a Ucrânia de hoje. O
secretário pessoal de Jabotinsky foi o pai de Benjamin Netanyahu, o conhecido e
eterno primeiro-ministro de Israel, por sinal o maior amigo de Volodymir Zelensky
na clique governante do sionismo.
Bastou a primeira deslocação presidencial para Leste depois das eleições, com
destino a Zolote, na chamada zona cinzenta de separação entre os dois lados em
conflito, para as dúvidas se dissiparem.
Foi isso que aconteceu a partir do momento em que Zelensky ficou refém da teia
nazi envolvendo o Estado ou então se converteu definitivamente à «ordem
nacional» herdada de Dontsov, Bandera e outros nacionalistas integrais homens de
mão do expansionismo do III Reich.
1. A utilização em operações secretas contra a União Soviética, pelos serviços secretos ocidentais, dos antigos associados
ucranianos do nazismo teve consequências inesperadas a nível doméstico, nos EUA. Os lobbies fascistas de emigrados de
Leste tiveram um papel importante na derrota dos Democratas e na ascensão dos Republicanos nos anos 80, nomeadamente
na eleição de Reagan e de George H. W. Bush.O caso foi denunciado por um investigador do Holocausto, Christopher
Simpson, em Blowback: America's Recruitment of Nazis and Its Effects on the Cold War
[https://archive.org/details/ChristopherSimpsonBlowbackAmericasRecruitmen... e pelo jornalista Russ Bellant
[https://en.wikipedia.org/wiki/Russ_Bellant] em Old Nazis, the New Right, and the Republican Party: Domestic fascist
networks and their effect on U.S. cold war politics [https://pt.scribd.com/document/271696850/Old-Nazis-New-Right-
Republican-.... Em 2014, após o golpe de Maidan, o Foreign Policy in Focus entrevistou o autor.
2. Uma investigação sobre Olena Semeniaka, conduzida entre 2019 e 2021 pelo FOIA Research, expôs a ideologia e a prática
fascista da responsável pelas relações internacionais do Batalhão Azov, incluindo o relacionamento com fascistas
portugueses, comprovado pela sua participação , em 2019, numa conferência realizada em Portugal pelo grupo neonazi
Escudo Identitário. Entre a audiência pode ver-se o neonazi João Martins, que participou no assassinato de Alcindo Monteiro
em 1995 e foi por isso condenado a nove anos e quatro meses de prisão.
3. A cumplicidade aberta dos EUA e do Canadá com o Batalhão Azov foi denunciada pelo Steigan.no (Noruega), em artigo que se
seguiu à escandalosa atribuição, a Olena Semeniaka, de uma bolsa, patrocinada por um fundo privado, para o Instituto para as
Ciências Humanas, em Viena. O instituto austríaco, ao tomar conhecimento das «acções e declarações de Semeniaka»,
cancelou a bolsa, condenando-as e distanciando-se das mesmas. O que recusou a Áustria aceitou a Polónia, como denunciou
o site Kresy.pl, expondo outras ligações entre o Batalhão Azov e os nacionalistas polacos.
https://kresy.pl/wydarzenia/polska/polska-przygarnela-
ukrainska-szowinistke-bilecki/
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