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Escola Estadual Nathália Uchôa

IMPÉRIO ROMANO
A MAIOR CIVILIZAÇÃO DA HISTÓRIA OCIDENTAL

Aluna: Mahaila Izel Bastos de Melo | 1º ano do Ensino Médio | Vespertino

MANAUS-AM
Império Romano
O Império Romano é considerado o maior civilização da história ocidental. Durou
cinco séculos: começou em 27 a.C. e terminou em 476 d.C.

Estendia-se do Rio Reno para o Egito, chegava à Grã-Bretanha e à Ásia Menor. Assim,
estabelecia uma conexão com a Europa, a Ásia e África.

RESUMO SOBRE O IMPÉRIO ROMANO


No sistema político de império, o poder político estava concentrado na figura do
imperador. O Império Romano começou com Otaviano Augusto e terminou com
Constantino XI. O Senado servia para apoiar o poder político do imperador.

O império sucedeu à República Romana. Com o novo sistema, Roma, que era uma
cidade-estado, passou a ser governada pelo imperador.

Foi em seu início que o império conquistou a maior parte do poder. Até 117 d.C., ao
menos 6 milhões de quilômetros quadrados estavam sob o domínio do império
romano.

Sob o domínio do Império Romano viviam entre 50 e 60 milhões de habitantes. Roma,


nessa fase, foi habitada por 1 milhão de habitantes.

Entre os pontos fundamentais para o sucesso do império estava o exército, que era
profissional e atuava como uma legião. Sob o comando de astutos generais, Roma
expandiu o poderio ao Mediterrâneo.

Características do império romano

 Essencialmente comercial;
 Escravizava os povos conquistados;
 O controle das províncias era feito por Roma;
 Politeísta;
 O governante tinha cargo vitalício;
 A extensão territorial era obtida por conquistas ou golpes militares.

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Imperadores romanos
Os imperadores que mais marcaram o Império Romano foram:

 Otaviano Augusto – primeiro imperador de Roma. Foi responsável por acrescentar


muitos territórios ao império.
 Cláudio – seu principal feito foi conquistar parte da Grã-Bretanha.
 Nero - considerado excêntrico e louco. Assassinou a mãe, a irmã e condenou um
grande número de cristãos à morte.
 Tito – ficou conhecido por ter destruído o templo do Rei Salomão.
 Trajano – era considerado um grande conquistador. Foi em seu governo que o
Império Romano atingiu a maior extensão.
 Adriano – ordenou a construção uma muralha com seu nome, a Muralha de Adriano,
ao norte da Grã-Bretanha. O objetivo era conter os bárbaros.
 Diocleciano – dividiu o império em duas partes: oriental e ocidental.
 Constantino – proibiu a perseguição aos cristãos. Uniu novamente o império e
escolheu Bizâncio como capital. Rebatizou a cidade de Constantinopla.
 Rômulo Augusto – último imperador de Roma.
 Constantino XI – foi o último imperador do Império Romano Oriental. Morreu
defendendo a cidade contra o ataque dos turcos.

Dinastias romanas

 Dinastia Júlio-Claudiana
 Dinastia dos Flávios
 Dinastia dos Antoninos
 Dinastia dos Severos

SURGIMENTO DO IMPÉRIO ROMANO

Uma das estórias sobre a fundação de Roma é a célebre lenda dos irmãos
gêmeos, Rômulo e Remo, que viveram em 753 a.C.

Segundo historiadores, Roma surgiu a partir de um grupamento de pastores que


viviam às margens do Rio Tigre. É essa a região geográfica que corresponde hoje à
Itália.

No decorrer do século VI a.C., Roma ficou sob a direção dos etruscos, de origens
gregas. A liberdade foi conquistada gradualmente, quando se transformou numa
cidade-estado onde a forma de poder exercida era a monarquia.

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Com as constantes desavenças entre os reis, os romanos experimentaram a república,
entre 509 a.C. e 30 a.C. Nesta época, Roma passou a exercer forte poder colonial,
político e militar.

Triunviratos
O governo de Roma ainda ficou fortalecido por uma estratégia de gestão que passou
à história como triunviratos.

O triunvirato é a gestão formada por três integrantes. A formação do primeiro deles


em Roma ocorreu em 59 a.C. e contava com Júlio César, Pompeu e Marco Crasso.

Em certo momento, os três entraram em guerra e César os venceu. Júlio César tornou-
se o primeiro governante individual de Roma.

O segundo triunvirato foi formado por Octávio, Lépido e Marco Antônio, também
terminou com uma guerra civil em 31 a.C. Otávio venceu e passou a governar Roma.

É nesse ponto que surge o Império Romano, em 27 a.C. e que vai até 476 d.C. Também
é considerada a fase de maior prosperidade e expansão do império, na chamada
dinastia Júlio-Claudiana.

DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO

O Império Romano foi dividido em 284 d.C. como forma de melhor administrar o
poder. A divisão consistiu em:

 Império Romano do Ocidente, tendo como capital Roma;


 Império Romano do Oriente, com Bizâncio como capital.

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IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE
O Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, perdurou até 1453, quando foi
tomado pelos turcos. Bizâncio, a capital, também era conhecida como Constantinopla.

No decorrer do século VI, o imperador Justiniano (527-565) tentou reordenar o


Império Romano e abriu frentes de batalhas conquistando o Norte da África, a
Península Itálica e a Península Ibérica.

Os muçulmanos, contudo, terminaram por ocupar o Norte da África, o Médio Oriente


e a Península Ibérica nos séculos VII e VIII.

QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO


As principais causas do declínio do Império Romano foram:

 Dificuldade de administração: o império era muito grande e havia complicações para


controle da gestão e da corrupção que o assolou;
 Invasões bárbaras: o exército precisou proteger o império das investidas de godos
(visigodos e ostrogodos), hunos e germânicos (como os francos, anglos, saxões,
vândalos, bretões e burgúndios);
 Elevados impostos: o estado tinha elevado custo para manter a construção de
pontes, aquedutos, estádios e banhos públicos. Esse fator elevou significativamente
os impostos cobrados da população;
 Religião: a expansão do cristianismo, que não admitia outros deuses, está entre as
justificativas para a crise no império;
 Escassez de escravos: a redução das batalhas por conquistas de novos territórios
prejudicou o sistema de renovação de escravos

SACRO IMPÉRIO ROMANO-GERMÂNICO


Uma vez que os "povos bárbaros" estavam instalados e cristianizados, a sociedade
medieval passa a sonhar com a restauração do antigo Império Romano Ocidental.

Esta ideia é empreendida pelos príncipes e nobres germânicos que conquistam um


grande território e se faziam sempre coroar ou ser consagrados pelo Papa.

Assim, tenta-se voltar ao esplendor da antiga Roma fundando o Sacro Império


Romano-Germânico.

O nome era "Sacro" por ser respaldado pelo pontífice, "Império" pela grande extensão
territorial. Já o "Romano" se devia ao fato de receberem o título de reis da Itália e
"Germânico", porque a maior parte do seu território era naquela região.

Oficialmente, o Sacro Império Romano-Germânico só terminará em 1806 com as


guerras napoleônicas.

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Roma Antiga
A cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e se tornou um dos maiores
impérios da Antiguidade.

Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, Roma era o centro da


vida política e econômica da região.

FUNDAÇÃO DE ROMA
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio,
em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para
a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.

Segundo a lenda, os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados


no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono.

Detalhe da pintura de Rubens que retrata Rômulo e Remo amamentados por uma loba

Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam
para destronar Amúlio.

Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após


desentendimentos, assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.

Na realidade, Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos


e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos
chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.

MONARQUIA ROMANA (753 A.C. A 509 A.C.)


Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por três classes sociais:

 os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;


 os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e
pequenos proprietários;
 os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram
prestadores de serviços.

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Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa.

Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias
do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar
leis, recursos jurídicos e ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia
Curiata deteve mais poder que o Senado.

O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis
apresentadas pelo monarca.

As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo


dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.

A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o


último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.

REPÚBLICA ROMANA (509 A.C. A 27 A.C.)


A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder
político entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas,
ocupadas pelos patrícios.

A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os
patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e
econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação.

Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias
conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com
essas medidas, as duas classes praticamente se igualaram.

A EXPANSÃO ROMANA

Durante a Guerra Púnica foram utilizados elefantes como animais de combate

A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a
Península Ibérica a partir do século IV a.C.

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A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras
Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais
de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.

Crise da República
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de
escravos ultrapassava os de homens livres. A violência contra os escravos causou
dezenas de revoltas.

Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À
frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.

Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos
ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.

Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por
Marco Antônio, Otávio Augusto e Lépido.

As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps


(primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.

IMPÉRIO ROMANO (27 A.C. A 476)

Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C.

O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou
a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.

Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores


estão:

 Tibério (14 a 37);


 Calígula (37 a 41);
 Nero (54 a 68);
 Tito (79 a 81);
 Trajano (98 a 117);

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 Adriano (117-138);
 Marco Aurélio (161 a 180).

DECADÊNCIA DO IMPÉRIO ROMANO


A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo
principal objetivo era combater as invasões.

Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar.
Num período de apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais
24 foram assassinados.

Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre
seus filhos Honório e Arcádio.

Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com
o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla.

Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador Rômulo


Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório
da Antiguidade para a Idade Média.

Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até
1453.

CURIOSIDADES

 Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a


representar 25% da população mundial.
 Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença
permaneceu até pouco tempo, quando as crianças eram obrigadas a escrever com
a mão direita.
 Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinham água
encanada em casa e os pobres possuíam fontes perto de suas residências.
Igualmente, iam regularmente aos banhos públicos.
 A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros
componentes: usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer moedas.

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REFERÊNCIAS

https://www.todamateria.com.br/imperio-
romano/#:~:text=O%20Imp%C3%A9rio%20Romano%20%C3%A9%20considerado,Eur
opa%2C%20a%20%C3%81sia%20e%20%C3%81frica.

https://www.todamateria.com.br/roma-antiga/

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