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resumo ilustrado
Roma
A aldeia que virou Império
Geografia e Povoamento
A civilização
romana se localizou na
parte continental pela
península Itálica e na parte
insular pelas ilhas de
Córsega, Sardenha e Sicília
banhada pelos mares
Mediterrâneo, Tirreno,
Adriático e Jônico.
O povoamento
se deu pelos indo europeus,
por volta de 2000 a.C., na
mesma época que se deu o
povoamento da Grécia. Os
principais povos foram:
a) Italiotas ou Itálicos
b) Cartagineses
c) Gregos
d) Etruscos
A fundação de Roma
Origem Mitológica
Origem Histórica
Segundo os historiadores
Roma se originou de algumas aldeias
de pastores que se uniram[1] para se
proteger da invasão de outros povos,
a principal atividade econômica era a
criação de ovelhas[2].
Estrutura social
Estrutura Política
Estrutura Política:
Os cargos públicos deviam ser
assumidos pelos representantes do povo,
porém, quem participava das eleições em
Roma era apenas os patrícios, logo, a
República romana era aristocrática.
O regime republicano era
comandado pelo Senado composto por 300
membros, este por sua vez elegiam dois
cônsules que chefiavam a administração
romana e eram eleitos anualmente, em caso
de guerra ou perigo, o Senado elegia um dos
cônsules para ser o ditador, este tinha poder
total durante no máximo um ano, com isso, o
Senado perdia suas funções.
Os plebeus, ficavam de fora,
todos os cargos eram ocupados por patrícios,
porém, a partir do séc. V a.C., os plebeus
conseguiram o direito de eleger um patrício
para representá-los, chamado Tribuno da
Plebe, além disto a plebe conseguiu que as
leis se tornassem escritas e também que
houvesse casamento entre plebeus e
patrícios.
Expansão Territorial
Evolução Econômica
Da agricultura e pecuária, Roma com o passar do tempo se tornou um
grande pólo comercial , os cereais antes vindos da própria península, agora vem das
províncias bem mais baratos, com o monopólio do Mediterrâneo o comércio tornou-
se o principal negócio romano.
Evolução Social
Com a expansão territorial, milhares de prisioneiros de guerra tornaram-
se escravos e todo o trabalho era feito por eles, logo, uma sociedade escravista a os
plebeus por sua vez ficaram sem atividade e começaram a inchar a capital do
Império, com o agravamento da crise social devido à essas centenas de milhares de
pessoas, o governo romano promoveu a política do pão e circo, dava trigo e
espetáculos circenses de graça para evitar revoltas populares. Essa estrutura social
não era tão determinada assim, alguns plebeus conseguiram se enriquecer e se tornar
cavaleiros do exército, mas eram exceções, a regra era: patrícios ricos e plebeus
pobres.
Roma Imperial ( 27 aC – 476 dC )
Mudanças Políticas
O sistema republicano começou a entrar em colapso com a crescente
mendicância plebéia, estes começaram a vender seus votos para poder sobreviver,
acarretando um processo de corrupção, assim sendo, os patrícios concentraram cada
vez mais seus poderes e se apropriavam das terras do estado. Roma tinha na esfera
militar sua principal estratégia par manter as províncias, sendo assim, cada vez mais
o exército obtinha poderes; e muitas vezes passando por cima da esfera legal.
Diante desta situação política, o Senado ficou divido, um grupo de senadores
elegeu o general Júlio César como senador vitalício dando a ele poderes supremos,
até ser morto no próprio Senado em 44 a.C.
Após a morte de Júlio César, Roma foi governada por três cônsules
(Triunvirato). Toda essa crise política desencadeou no período imperial romano e em
31 a.C. Otávio, o Augusto (divino) tornou-se o primeiro imperador romano, com
plenos poderes, dedicou-se mais a administração romana, parando com as
conquistas, para isso delegou poderes aos magistrados, claro, sobre sua tutela. Em
sua administração Roma passou por um período de paz (Pax Romana), com um
rigoroso controle social, político e econômico.
A crise do Império
A queda do gigante
Durante o séc. III, deu-se o começo ao processo de decadência de Roma,
com a extinção das conquistas, extinguiu-se também a mão de obra escrava
responsável pela manutenção da economia e pela ordem social do trabalho, além
disso, inúmeras revoltas escravas aconteceram, com isso a produção diminui
drasticamente. A crise social na cidade de Roma acentuou-se, promovendo um
processo de êxodo urbano, ou seja, a população pobre migrara para a zona rural
para poder sobreviver, formando os colonatos, o Império do Ocidente se fragilizou, a
administração central não conseguia mais arrecadar dinheiro para manter sua
estrutura e o exército, ou seja, Roma provou do seu próprio veneno, a vasta área
conquistada era o grande responsável por sua queda.
Com suas bases militares enfraquecidas, facilitou-se a invasão dos povos
bárbaros (não romanos), acabando de vez com a estrutura política e administrativa
do Império, com isso, o gigante romano foi dividido em duas partes O Império do
Ocidente e o Império do Oriente, este posteriormente veio a ser o Império Bizantino.
Cristianismo
De ilegal a oficial
O cristianismo nasceu
durante o reinado de Augusto,
primeiramente foi a população pobre
que cultuava essa religião monoteísta,
reuniam-se em catacumbas, e eram
perseguidos. Com o passar do tempo o
cristianismo, ganhou liberdade religiosa
(Edito de Milão – 313), e se tornou a
religião oficial do Estado (391),
transformando-se em um dos aparatos
de controle social.
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