Você está na página 1de 3

Roma

Economia
A economia romana foi marcada por duas atividades principais: a agricultura e o comércio. No Império
Romano havia uma certa estabilidade econômica, e, portanto, conseguiam manter uma única moeda
corrente a moeda do Império Romano era conhecida como denário palavra que acabou variando
para “dinheiro”, em português. As moedas eram de bronze, prata e ouro.
As tarifas alfandegárias eram baixas e as estradas e os portos eram protegidos. Mas, para conquistar
essa estabilidade econômica os romanos passaram por processos de conquista e expansão,
especialmente ao longo do período republicano.
Durante muitos séculos a agricultura foi a principal atividade econômica romana. Foi durante a
República, após a vitória nas Guerras contra Cartago, que Roma passou a ser um importante centro
comercial da região. Isso levou os romanos a controlarem o Mediterrâneo e, portanto, o fluxo
de metais que transitavam pelo mar. Assim, a circulação comercial entre Roma e suas províncias passou
a ser intenso. As províncias enviavam trigo, madeira, cobre, estanho, prata, peles, objetos de luxo,
queijos e especiarias a baixo custo, e ainda pagavam impostos aos romanos.
Outro fenômeno evidente à época foi a ascensão e enriquecimento de alguns plebeus, que
conquistaram terras e poderes políticos. Assim, o tamanho das propriedades de terras foram
aumentando, transformando-se em grandes propriedades de plebeus enriquecidos, promovendo a
saída do campo de plebeus que continuavam pobres e que não conseguiram prosperar sem as terras.

A saída do campo e o empobrecimento de uma parcela significativa dos plebeus gerou uma crise social
no território romano. Para isso foi preciso criar uma política por parte do estado para subsidiar a
sobrevivência desta população. Foi então criada a política de pão e circo, que ofertava alimentos a baixo
custo e espetáculos sem custo para entretenimento.

Outro fator importante para a economia romana foi a conquista de escravos, que atuavam em
confecções e, principalmente, na produção agrícola. A produção de artesanato era muito grande na
economia da Roma Antiga.

Sociedade
A civilização romana, que começou a desenvolver-se na região do Lácio, na Península Itálica, por volta
de 750 a.C., organizava-se em dois grupos principais: os patrícios e os plebeus. Esses dois grupos
tornaram-se a base da sociedade romana.
Os patrícios formavam a elite da sociedade romana e descendiam dos antigos clãs fundadores da
cidade, daí derivou a expressão “patrício”, de patres-familias. A estrutura do governo romano foi
durante a maior parte de sua existência ocupada inteiramente ou majoritariamente pelos patrícios. Nos
cargos republicanos, sobretudo no Consulado e no Senado, encontravam-se os patrícios mais ilustres.
Além disso, os patrícios eram grandes detentores de terras cultiváveis, de onde tiravam sua principal
riqueza.
A plebe, ou os plebeus, compunha-se de pessoas que não descendiam dos patres-familias e que não
faziam parte da atividade política. Geralmente os membros da plebe eram pequenos proprietários,
comerciantes ou artesãos. A falta de representatividade política dos plebeus desencadeou,
posteriormente, uma série de tensões e crises na sociedade romana.
Além de patrícios e plebeus, pertenciam aos membros da sociedade romana os clientes, que eram
protegidos pelos patrícios em troca de serviços variados. A sociedade romana ainda tinha em seu corpo
a presença dos escravos, que eram considerados bens de posse de quem os comprava ou os capturava,
sendo desprovidos de quaisquer direitos em meio à sociedade romana. Os escravos geralmente eram
povos estrangeiros capturados em outras regiões como prisioneiros de guerra ou membros da
sociedade que contraíam dívidas e, por isso, tornavam-se escravos de quem estavam devendo.

Cultura  

 
A cultura romana é vasta e foi elaborada durante o Império. Suas instituições e infraestruturas eram
cobiçadas por várias civilizações que desejavam se beneficiar das vantagens que elas proporcionavam.
Os romanos, convictos da superioridade de seu sistema, o impõem ao povo conquistado, o que ficou
conhecido como romanização.
 
Uma peculiaridade dos romanos, no entanto, é que não rejeitavam a cultura dos povos conquistados.
Pelo contrário, acrescentavam elementos dela à sua própria. Essa característica da romanização tinha
como objetivo facilitar a adesão de novos povos ao modo de vida romano.
 
Os moradores das províncias conquistadas podiam participar das novas atividades trazidas pelos
romanos: negócios, cerimônias religiosas e vida pública. Para tanto, deveriam usar a língua dos
romanos, o latim, que se espalhou muito rapidamente por grande parte da Europa Ocidental.
 
Logo após a conquista de um novo território, os romanos construíam infraestruturas que
desempenhavam diferentes papeis. Algumas serviam para provar o poder de Roma, enquanto outras
visavam melhorar as condições de vida dos habitantes da região.
 
Entre as principais obras de infraestrutura romana, estão os aquedutos, que foram construídos em todo
lugar e têm a vantagem de levar água potável aos centros das cidades. Para contornar obstáculos
geográficos, são construídas pontes e até túneis para permitir que a água chegue.
 
Os romanos também construíram estradas que contribuíram para o aumento do comércio e ajudaram
seus exércitos a se mover rapidamente.

A religião e a arquitetura romanas são grandemente influenciadas pela cultura grega. Os deuses


presentes na religião grega são encontrados quase todos na religião romana com nomes diferentes. No
que diz respeito à arquitetura, mais uma vez, os romanos foram inspirados pela arquitetura grega
quando empreenderam a construção de seus edifícios.
 
Entre essas construções, estão os arcos do triunfo, monumentos erguidos em honra dos generais
romanos que retornavam a Roma como vencedores. Com o tempo, foram levantados em vários locais
do Império para comemorar eventos importantes.
 
Os romanos desenvolveram sua cultura a partir das artes plásticas, sendo herdeiros das artes gregas,
baseada nas pinturas e nas esculturas. Eles deixavam mosaicos nos territórios que conquistavam como
forma de marcar seu domínio. A arquitetura também pode ser entendida como um dos aspectos da arte
romana. Nos anfiteatros eram apresentadas peças com intenção de educar e entreter a população, além
dos jogos gladiadores.

Na escultura destacaram-se por representar as formas humanas com base nas figuras humanas reais,
salientando imperfeições. Nas pinturas, embora poucas tenham sobrevivido até os dias atuais,
destacaram-se os afrescos e os retratos. Outro traço marcante da cultura romana eram os mosaicos que
tinham por intenção representar um personagem ou uma cena com base na mitologia.

A literatura romana também se desenvolveu e é um aspecto interessante de sua cultura. Dentre os tipos
de literatura dos romanos destacam-se a poesia, a cômica, a épica, a dramática, a satírica, a lírica e a
didática e entre seus principais autores destaca-se Virgílio, com a obra Eneida, um poema épico que
conta as origens do povo romano, descendente dos troianos.

Politica
Após o fim da Monarquia em Roma, por volta do ano 507 a.C., os patrícios instalaram-se definitivamente
no poder, ganhando o Senado a função de principal instituição política da República.

A palavra República deriva da expressão latina res publica e significa “coisa pública”, ligada ao povo.
Havia, dessa forma, uma oposição à Monarquia, já que na República o poder não pertencia ao rei, mas
ao povo. Porém, não a todo o povo. Quem detinha o poder na República Romana eram os patrícios.
O Senado, formado por 300 patrícios, elegia um cônsul para governar a República por um tempo
determinado. Abaixo do Senado havia as magistraturas, através das quais os magistrados exerciam
diversas funções públicas. É pertinente destacar os Pretores, os Censores, os Questores e os Edis. Em
tempos de ameaça à ordem política da República, um ditador era indicado para governar os romanos.
Por fim, havia as assembleias ou comícios, que eram em número de três: a Curiata, a Tribucínia e a
Centuriata. A última era a mais importante por agregar os soldados, sendo um poder político dos
militares.
Com o passar do tempo, as lutas entre patrícios e plebeus iriam se intensificar e alterar a estrutura
política da República. A pressão dos plebeus por direitos políticos levou à constituição, em 493 a.C.,
dos Tribunos da Plebe, magistrados responsáveis por defender os interesses da plebe. Em 450 a.C., os
plebeus conseguiram que as leis romanas se tornassem escritas, dificultando a interpretação das leis a
favor dos patrícios.

Referencias

https://www.infoescola.com/historia/economia-da-roma-antiga/

https://www.grupoescolar.com/pesquisa/economia-da-roma-antiga.html

https://www.historiadomundo.com.br/romana/sociedade-romana.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/sociedade-romana.htm

https://www.infoescola.com/historia/cultura-na-roma-antiga/

https://www.suapesquisa.com/historia/cultura_romana.htm

https://escolakids.uol.com.br/historia/politica-na-republica-romana.htm

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-organizacao-politica-roma-republicana.htm

Você também pode gostar