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Alta Idade Média (476 d.C. – 1000 d.C.

)
Contextualização

Com a queda da Roma Ocidental e a ascensão do cristianismo como a


religião universal, uma série de países surgiram com o intuito de se tornar algo
único e diferente dos outros, embora que todos seguissem um âmbito similar
de culturas e crenças. Dentre esses povos, que anteriormente eram
conhecidos como bárbaros, destacam-se os;

 Anglos Saxões (Ingleses)


 Visigodos (Espanha)
 Lombardos (Itália)
 Francos (França + Alemanha)

Entretanto, a potência mundial da época ainda era a Roma Oriental (que


se denominava de Império Bizantino), localizada na Constantinopla. É só no
século VII d.C que surgirá uma nova potência, o Islamismo, com a fuga de
Hégira o profeta Maomé receberá 5 mil versos dos anjos e espalhará sua
religião. Nesse contexto, ocorrerá uma grande expansão muçulmana para as
seguintes localidades;

 Península Arábica
 Norte da África
 Sul da Europa
 Península Ibérica

Esse expansionismo islã irá, portanto, resultar em um conflito religioso


com os países que seguiam o catolicismo. A guerra será conhecida como a
“Batalha de Tours” e uma outra grande figura histórica receberá um grande
destaque; Carlos Martel, o mordomo do palácio e quem de fato governava na
Dinastia Merovíngia, foi o líder que parou grande parte do avanço muçulmano
na Europa.
Dinastia Merovíngia (481 – 751 d.C)

O primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de Meroveu). Clovis conseguiu


promover a unificação dos francos, ampliou seus terras e converteu-se ao
cristianismo. Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino
franco, enfraquecendo-o politicamente. Somente com o rei Dagoberto (629-
639) houve uma nova reunificação dos francos. Entretanto, após sua morte
surgiram novas lutas internas que aceleraram o enfraquecimento do poder dos
reis merovíngios.

Marcos importantes;

 Avanço Muçulmano; impedido por Carlos Martel


 Clóvis ampliou as fronteiras do reino; Nêustria, Aquitânia e
Borgonha
 Ligação da igreja ao rei fortaleceu sua influência

Pepino, o Breve (751-768)

Posteriormente, Carlos Martel teve um filho, Pepino, que assumiu o reino


após a morte do Rei Dagoberto. Pepino assume o reino através da nomeação
que o papa lhe deu, pois ele o via como digno de reconhecimento para ser o
próximo na linha.

O reinado de Pepino foi curto, mas ele conseguiu realizar alguns feitos
com o apoio do clero. Dentre eles, os de maior importância são;

 Ampliação da relação clero-nobreza


 O elemento mais forte dessa ampliação foi a luta movida por Pepino contra os
lombardos, que ameaçavam Roma. Pepino é nomeado rei pelo Papa Estevão
2°, que havia sido forçado a se exilar na França. Como resultado do conflito, os
lombardos cedem os territórios de Ravena e Pentápolis
Carlos Magno e Império Carolíngio (768-813 d.C)

Filho de Pepino, Carlos Magno governará o Reino Franco por mais de


40 anos, focando em ampliar o território dos francos da melhor forma possível.
A igreja católica se apoia nele para conseguir um meio de expandir o
cristianismo para novos horizontes.

Vale dizer também que, muitas terras do reino foram concebias a


diversos nobres locais, com a condição de que eles demonstrariam fidelidade a
ele, iniciando a formação do sistema feudal. Dentre seus feitos destacam-se
os;

 Renascimento Carolíngio; surgimento da reforma ortográfica,


multiplicação de textos, alfabetização da nobreza e valorização do
Clero
 Legitimidade da Igreja
 Reformas administrativas; sistema feudal e distribuição de terras
à nobreza, conhecidas como “as Marcas”
 Expansão militar
 Constante movimento
 Nomeado como o primeiro Imperador dos Romanos há séculos
 Teve um filho; Luís, o Piedoso
 Império móvel; devido a vasta extensão territorial, tornou-se
necessário a fundação de diversas capitais administrativas.

Colapso do Império Carolíngio (840 c.C)

 Morte de Carlos Magno


 Luís não fez absolutamente nada, marcando uma administração
completamente estagnada, enquanto o resto do mundo se movia.
 As zonas conquistadas por Carlos Magno se rebelaram,
clamando pelo separatismo. Luís não se moveu
 Divisão do Império; Formação do Reino da França e do Sacro
Império Romano-Germânico.
 Legados do Império Carolíngio; Manutenção do Cristianismo,
defesa contra os muçulmanos, renascimento cultural e
fortalecimento do Papa.

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